Mensagem publicada em 17 de abril, pelo site AUTRES
DIMENSIONS.
Eu sou SRI AUROBINDO.
Irmãos e Irmãs na humanidade, no Amor
e na Graça, é-me solicitado vir exprimir certo número de elementos, que visam fazê-los
aproximar-se do que pode representar a vivência do Absoluto, quanto ao interior
e ao exterior.
Falar, de fato, do interior e do
exterior é, obviamente, possível, devido, mesmo, à constituição da vida sobre
esta Terra.
Há o que está dentro, há o que está fora,
há o que é observável e perceptível, no exterior, e há o que é vivido, de algum
modo, no interior.
A vivência do Absoluto, como da
Infinita Presença, vai transformar isso.
De fato, falar de interior e de
exterior vislumbra, é claro, uma noção de limite, de delimitação e de separação
entre o que está no interior e o que, por definição, está no exterior.
Os estados de Presença e de Eu Sou –
realizados, por exemplo, pelas Coroas Radiantes do Coração e da cabeça, ou pelo
Despertar do kundalini – conduzem a
experimentar estados de não separação, estados nos quais a compartimentação
tende a apagar-se, que permitem viver, de algum modo, o que é nomeado o Si (ou
o Eu Sou).
Mas, mesmo no Si (ou no Eu Sou),
existe, sempre, um limite, uma separação entre o que está dentro e o que está
fora.
Cada consciência, cada Irmão e cada
Irmã, presente na superfície deste planeta tem, portanto, um interior e um
exterior.
A comunicação passa pelo exterior,
tanto de um como do outro, para poder ressoar e implicar certo número de
percepções, ao nível do interior de cada um.
O que advém no momento da vivência do
Absoluto é, completamente, de outra natureza.
É que, progressivamente e à medida
que esse Absoluto é vivido, por nossos Irmãos e Irmãs que o vivem, ele se
traduz pelo desaparecimento, puro e simples, dessa noção de interior e de
exterior: o limite, a delimitação parece desaparecer, e desaparece, realmente.
O que vou exprimir dá sequência ao
que havia sido exprimido, há pouco tempo, pela Estrela NO EYES (ndr: sua
intervenção de 20 de julho de 2012), concernente ao que é Visto com o Coração,
e o que pode ser visto com os olhos, com a visão Etérea.
De fato, o Absoluto é caracterizado
por essa noção de Transparência, Interior, na qual nada mais faz obstáculo à
Luz.
Quem diz Transparência, como pelo
efeito de um vidro, dá a Ver do mesmo modo, sem qualquer alteração, o que está
dentro como o que está fora.
Aquele que é Absoluto em uma forma
vai desenvolver, de maneira rápida, sem procurar, uma percepção nova, que não é
mais nem uma comunicação, nem uma Comunhão, nem uma Fusão, nem uma Dissolução,
nem mesmo uma Deslocalização da Consciência ou uma Multilocalização da
Consciência, mas, efetivamente, algo de novo, difícil de exprimir em conceitos
e palavras, mas que é a estrita realidade da vivência.
O que é percebido no exterior é
percebido, do mesmo modo, no interior.
O que é visto no céu é visto no Si.
O que é ouvido no exterior é ouvido
no interior.
A delimitação entre o interior e o
exterior não existe mais.
Há, portanto, uma Transmutação que se
produz, naquele momento, que realiza, para o Ser que a vive, uma ausência de
limite, uma ausência de barreira, e o acesso a esse Absoluto, do qual nada pode
ser dito, mas do qual pode ser dado testemunho.
O estado Absoluto acompanha-se do
desaparecimento, pela Transparência, a Humildade e a Simplicidade, de toda
noção de interior e de exterior.
Não existe mais delimitação,
barreira, entre o que está dentro e o que está fora.
Aliás, mesmo a expressão de «dentro»
e de «fora» nada mais quer dizer: na medida em que o Absoluto com forma é
tocado (se eu posso empregar essa palavra), é realizado, essa noção de
delimitação desaparece por si.
É o próprio princípio, aliás, da
Transparência, que está no trabalho, naquele momento, e que permite, aos seus
Irmãos e às suas Irmãs que a vivem, manifestar o conjunto, não de poderes,
mesmo espirituais, mas, bem mais, de capacidades, simplesmente, para
instalarem-se na não localização, e no que foi nomeado o não ser.
Não há mais pertencimento, não há
mais apropriação, a um corpo, a uma ideia, a uma função, a um interior ou a um
exterior.
Não há mais, de algum modo,
fronteiras.
Esse estado, que está além do Samadhi, corresponde ao que foi nomeado
esse Absoluto Final (ndr: ver, notadamente, sobre esse tema, a intervenção de
ANAEL, de 9 de abril de 2012) ou, se preferem, o que se aproxima dessa Morada
de Paz Suprema.
A consciência é um mecanismo de
exteriorização e de projeção, qualquer que seja essa consciência, quer ela seja
limitada pela pessoa, quer seja limitada pelos sentidos ou seja expandida ao
mais amplo que seja possível (através do Corpo de Existência, da Presença e do
Eu Sou, até o Infinito ou Última Presença).
As experiências, que se pode
qualificar de místicas, vividas naquele momento, evocam um sentimento de
Dissolução, de Plenitude, um sentimento no qual mais nenhuma barreira parece
existir, tanto na consciência como na percepção.
Os Arcanjos e nós mesmos temos,
frequentemente, afirmado que estávamos no Interior de vocês, do mesmo modo que
o Sol, os Planetas, os Universos e o conjunto dos Mundos, Criados e Incriados,
está no Interior de vocês.
No Absoluto, que não tem mais
localização em uma individualidade, em uma personalidade, em uma consciência
limitada ou ilimitada, a instalação nessa Consciência, para além de toda
consciência, vai fazer, de algum modo, desaparecer toda distinção possível
entre o interior e o exterior.
Do mesmo modo que o Absoluto não é
esse corpo, que aquele que vive no Absoluto não é esse mental, nem essa pessoa,
nem esse indivíduo, do mesmo modo, a Deslocalização Final da Consciência
traduz-se, para aquele que a vive, como um sentimento indizível – bem além de
qualquer sentimento humano – de não mais estar separado do que quer que seja,
de não mais estar confinado no que quer que seja, não estando mais localizado
em uma forma, em algo que é chamado efêmero.
A instalação e a vivência do Absoluto
vão, portanto, fazer desaparecer toda barreira e toda distância, o que dá, de
algum modo, acesso à possibilidade de passar de um estado a outro, sem qualquer
dificuldade, de maneira evidente, como se, enfim, o Ser que o vive
reencontrasse o que ele sempre havia Sido, antes da separação, antes da
encarnação e antes, mesmo, da Existência, antes, mesmo, do que é nomeada a
Origem Estelar.
Isso é dificilmente apreensível por
palavras e, ainda mais, assimilável através de conceitos.
A experiência do Samadhi e seus diferentes estágios, na consciência Turiya, podem representar, de algum
modo, uma aproximação dessa Dissolução do interior e do exterior.
Vem um momento, quando do
estabelecimento, para além de todo estado temporário, do Absoluto, no qual se
manifesta algo de novo, no qual não pode mais existir a mínima distância entre
um ponto e outro.
Exprimido tal como lhes exprimiu BIDI,
isso dá: o Centro, presente em todo ponto (ndr: ver a intervenção de BIDI-2, de
13 de julho de 2012).
Não há mais apego real a uma forma, a
um conceito, a uma ideia, a um Mundo ou a uma Dimensão.
Isso apenas pode ser realizado
através, como eu disse, da Transparência, cujas ferramentas as mais importantes
são a Humildade, a Simplicidade e a Integridade.
Essa Integridade de que falo nada tem
a ver com regras morais ou sociais, manifestadas por qualquer personalidade,
mas é, efetivamente, a Integridade para além da Unidade, que conduz e permite
ao Absoluto Ser, a cada instante.
Esse desaparecimento de limite ou de
fronteira, entre o interior e o exterior, faz, justamente, parte dessa
Dissolução Final, que leva a consciência a não mais ser tributária, justamente,
de qualquer atributo, de qualquer função ou de qualquer circunstância, tanto
interior como exterior.
Não há, portanto, propriamente
falando, desaparecimento do interior, do mesmo modo que não há, propriamente
falando, desaparecimento do mundo (em todo caso, enquanto a consciência ali
esteja presente).
Há, simplesmente, a possibilidade de
ser, ao mesmo tempo, o conjunto do Criado como do Incriado.
Essa ausência de barreira ou de
limite criado, portanto, a verdadeira Liberdade, assim como lhes havia
exprimido IRMÃO K, como sendo a Autonomia e a Liberdade.
Não pode existir Autonomia real
enquanto persista a mínima distância, a mínima separação entre o que é
percebido e vivido como interior e entre o que é percebido e vivido como
exterior.
Não pode existir nem oposição, nem
assimilação ou comparação entre o interior e o exterior, uma vez que eles fazem
parte, naquele momento, da mesma realidade, da mesma vivência.
NO EYES havia exprimido isso, em
relação á Visão do Coração, ou Visão Real, que se faz sem os olhos.
Do mesmo modo, o desaparecimento de
uma consciência identificada e localizada vai conduzir a fazer desaparecer toda
noção de interior e de exterior.
É claro, o funcionamento fisiológico
desse corpo está no interior desse corpo, mas a Consciência não pode mais ser
atribuída a esse corpo, ou não importa a qual outro corpo, uma vez que essa
Consciência tem a particularidade de não mais ser tributária de qualquer forma,
de qualquer limite, de qualquer confinamento ou de qualquer barreira.
É, justamente, nesse estado que a
realidade é vivida, do que nós havíamos dito, ou seja, que nós estávamos no
Interior de vocês, surge, realmente.
Naquele momento, vocês vivem que o
conjunto de manifestações da Vida e das Dimensões situa-se por toda a parte e,
tanto no Interior de vocês como no interior de todas as coisas, uma vez que,
justamente, essa noção de interior não existe mais.
Assim, portanto, a vivência do
Absoluto vai, no que concerne a essas noções de limite e de delimitação, fazer
desaparecer qualquer separação.
Assim, aquele que está estabelecido
no Absoluto não é mais nem esse corpo, nem qualquer outro corpo.
Ele não pode mais ser afetado por um
tempo e um espaço determinados.
Não existe, portanto, mais
localização real para a Consciência, como para a vivência, o que dá, então, a
possibilidade, para aquele que é Absoluto nesse mundo, de viver além de
qualquer limite e de qualquer contingência ligada ao corpo, ligada ao ambiente.
Não se coloque mais, então, o
problema do que é chamada a comunicação.
Não se coloque mais, então, o
problema do que é chamada a persuasão, a necessidade de demonstrar, de
convencer, de seduzir, de atrair ou de repelir.
Isso é diretamente ligado ao que
havia sido exprimido sobre as noções de Transparência, há algum tempo (ndr: ver,
em especial, sobre esse tema, a intervenção de IRMÃO K, de 7 de junho de 2012).
Há pouco mais de dois meses, eu lhes
havia explicado o que podia resultar de contatos com as outras Dimensões (ndr:
sua intervenção de 21 de maio de 2012).
Inúmeros de vocês puderam
experimentar a aproximação, no Canal Mariano, de uma Estrela, de um Ancião ou
de um Arcanjo, ou mesmo de vários.
Isso conduziu, para inúmeros de
vocês, a serem chamados, pelo Canal Mariano, por MARIA ou por outra Estrela,
por seu nome.
Essas experiências não visam viver
algo, simplesmente, de experiencial, mas visam, realmente, estabelecer, em
vocês, a Transparência, ou seja, o próprio desaparecimento de toda comunicação,
a vivência direta da Vibração, da não separação entre vocês e MARIA, entre
vocês e um Arcanjo, entre vocês e um Ancião.
Os marcadores de que eu lhes havia
falado e, em especial, as tonalidades precisas que se modificam nos ouvidos
foram, de algum modo, para vocês, um guard-rail
de suas experiências.
Através dessas experiências (para
aqueles que as viveram), vocês puderam constatar, a um dado momento, o
desaparecimento total de todo sentido de identidade, de todo sentido de
identificação ao que quer que seja.
Para muitos de vocês, isso se
traduziu por um sentimento de desaparecimento total da consciência, seja na
meditação, seja no Alinhamento.
Isso faz, efetivamente, parte do
processo que deve levá-los à Liberação total, ou seja, à não posse de um corpo,
de um mental ou do que quer que seja pertencente a qualquer Dimensão que seja.
A preparação que está em curso visa,
portanto, fazê-los viver esses estados específicos, nos quais não existe mais
nem consciência, nem mental, nem corpo.
Quer essas experiências que vocês
vivem durem um minuto como várias horas, não tem qualquer espécie de
importância.
O importante, como vocês constatam, é
a repetição dessas experiências, porque a repetição dessas experiências
conduzi-los-á, em um momento preciso, a estabelecer-se além das experiências,
nesse estado de Transparência Total, no qual nada existe no interior, sem
existir, do mesmo modo, no exterior, e reciprocamente.
Aqui se situa a Morada de Paz
Suprema.
Aqui se situa a ausência de distinção
entre o sujeito e o objeto.
Aqui se situa a percepção, a um dado
momento, Clara e Consciente, de que existe algo que existe além da existência,
a presença de algo que está aí, além do sentido de uma identidade, além do sentido
de uma localização no tempo e no espaço.
O que pode parecer, em um primeiro
tempo, desconcertante, porque a consciência não pode conhecer isso nela mesma,
e que pode, portanto, fazê-los interrogar-se sobre o sentido dessas ausências,
que são, realmente, a verdadeira Presença, são os meios que vão permitir-lhes –
através da Fusão dos Éteres, realizada em vocês, pelo Manto Azul da Graça –
aproximar-se sempre mais, e de pô-los, de algum modo, em sintonia com o que se
supõe desenrolar-se em seus céus, sobre a Terra e em vocês.
A um dado momento, uma vez passado o
primeiro Choque da Humanidade que será, para aqueles de vocês que vivem tudo
isso, extremamente limitado no tempo, vocês poderão, então, instalar-se no que
nomeiam, de momento, ausência ou estase que é, de fato, apenas o despertar de
sua Consciência dita Ilimitada ou, ainda, do Absoluto, para além de toda forma,
que é – eu os lembro – nossa Essência comum.
Uma vez as primeiras experiências
vividas (através das Comunhões, das Fusões e das Dissoluções, vividas com as
outras Dimensões), vocês se aperceberão de que essas Presenças não estão,
unicamente, no Canal Mariano, mas são, também, muito exatamente, as mesmas, no
interior de vocês.
Esse interior que não pode ser
definido como o coração ou outro lugar, mas corresponde, realmente, ao que
vocês poderiam chamar sua intimidade.
Além de sua intimidade, ou seja, o
que não pode ser visto pelo exterior, e que lhes pertence, propriamente,
desenrolar-se-á um processo chamado o não pertencimento, que os levará a viver,
por intermédio da não localização, esse Absoluto (o que vocês podem nomear, de
momento, estase ou ausência) como seu estado natural, como o que vocês perderam
ou, aparentemente, perderam, até o presente.
Mesmo se vocês não o identificaram,
nem experimentaram, o conjunto de todas as buscas, de todos os Irmãos e Irmãs
encarnados – qualquer que seja a manifestação e a expressão deles – é apenas o
reflexo dessa busca final.
Essa busca final, nos momentos de
Comunhão, nos momentos de Fusão/Dissolução, nos momentos de ausência ou de
estase, vai levá-los a perceber – para além das percepções habituais – o
desaparecimento desse corpo, o desaparecimento desse mental, o desaparecimento
de sua identidade.
E vocês vão, naquele momento,
constatar que há algo que sempre esteve aí.
Há, portanto, um Observador,
invisível, além do testemunho.
Tocando esse estado, vocês serão
Liberados, Livres e Autônomos, inteiramente.
Nenhuma ilusão, nenhum corpo, nenhum
sofrimento, nenhum limite imposto por esse mundo poderá tocá-los ou afetá-los.
Aqui se situa a Liberação Final.
Assim, portanto, durante este período
que se desenrola, como lhes foi especificado, em sua aceleração, pela própria
MARIA (ndr: Sua intervenção de 15 de agosto de 2012), o que vocês são chamados
a viver não deve nem fazê-los procurar um sentido, nem fazê-los procurar uma
interpretação, mas, simplesmente, estar imerso no que lhes propõe essa ausência
ou essa estase.
O importante não é o significado, o
importante não é o sentido ou a explicação do que é vivido, mas, efetivamente, desobstruir
e fluir no que vocês São, em Verdade, no Absoluto, para além de qualquer forma,
para além de qualquer localização, em todo tempo, em toda Dimensão e em todo
Espaço.
Os mecanismos vividos, atualmente, para
muitos de vocês, conduzem, muito exatamente, a isso.
A aproximação da Presença, a
aproximação do Eu Sou, realizadas através de mecanismos Vibratórios (uma vez
que a Consciência é Vibração), tinha apenas um único objetivo: fazê-los aceitar
a eventualidade do Absoluto.
Hoje, cada vez mais de vocês
aproximam-se disso.
Através da Última Presença – ou
Infinita Presença – realizam-se, em vocês, momentos experienciais que vão, a um
dado momento, estabelecê-los para além do Choque da Humanidade, para além de toda
interrogação, de todo questionamento, de todo sentido, de todo significado,
estabelecê-los no que vocês São, antes que essa ilusão, nesse mundo,
aparecesse.
Tal é a ação, ao mesmo tempo, do
Supramental, da Onda de Vida, da Fusão dos Éteres, do Manto Azul da Graça, que
trabalharam nas Portas KI-RIS-TI e OD, que lhes permitem, hoje, não mais
interrogar-se, se isso é possível, sobre o que é vivido.
Obviamente, quando das primeiras
experiências, o mental vai procurar compreender, seja no próprio momento da
experiência, seja, o mais frequentemente, após, para dar um sentido, para dar
uma explicação.
Mas, muito rapidamente, se vocês
aceitam não parar nesse sentido ou nessa explicação, vocês vão aperceber-se de
que esses momentos de ausência, esses momentos de estase, esses momentos de
desaparecimento da consciência vão traduzir-se, na sua volta, por uma maior
percepção de si mesmos, uma maior Transparência e, sobretudo, uma modificação
total de seus ritmos fisiológicos, quaisquer que sejam.
Ser-lhes-á, naquele momento,
extremamente fácil dar-se conta dos efeitos obtidos por esse estado de estase,
ou de Absoluto (que vocês poderiam, ainda hoje, chamar de ausência).
Em todos os setores de seu corpo, em
todos os setores de sua vida, vocês constatarão que as coisas não são mais,
jamais, como antes.
Haverá uma espécie de tomada de
distância, que não é uma indiferença ou um abandono do que quer que seja, mas,
naquele momento, vocês estarão plenamente Presentes, se posso dizer, tanto
dentro como fora.
A busca de sentido e de significado
não terá mais, para vocês, qualquer sentido.
Vocês estarão estabelecidos, e vocês
serão, naquele momento, de maneira definitiva e formal, no Absoluto.
Assim, portanto, as experiências
propostas, sejam aquelas de que eu lhes falei, há quase dois meses (ndr: sua
intervenção de 21 de maio de 2012), sejam aquelas que eu lhes anuncio hoje, têm
apenas um único objetivo: sua Liberdade, sua Autonomia, sua Transparência, e
estabelecê-los no Absoluto que vocês São, de toda a Eternidade.
Realizando isso, vocês apreenderão,
naquele momento, para além de qualquer noção mental e intelectual, o que é o
Absoluto, porque vocês terão se tornado Ele.
Vocês não poderão estar, de maneira
alguma, sujeitos a um questionamento em relação a isso, porque eu os lembro de
que essa é sua natureza, nossa natureza, de todos, sem qualquer exceção.
O conjunto do que deve desenrolar-se,
naquele momento, tanto no interior desse corpo como no exterior, no sentido o
mais amplo (ou seja, seu ambiente, tanto pessoal como seu ambiente geofísico),
não poderá mais, de maneira alguma, afetar, no que quer que seja, a
estabilidade: esse Centro, que está presente em todo centro, e que jamais se
moveu, terá, então, se tornado, para vocês, sua Realidade.
Naquele momento, ser-lhes-á
extremamente fácil apreender o sentido, as explicações, os prós e os contras do
que vocês vivem, naquele momento.
O desaparecimento do limite entre o
interior e o exterior tornar-se-á, para vocês, sua verdadeira natureza.
A perda, mesmo, de todo sentido de
identificação a uma pessoa, aparecer-lhes-á como uma evidência, que eu
qualificaria de suprema.
Naquele momento, a Morada de Paz
Suprema será estabelecida, de maneira definitiva, no que vocês São.
Assim, portanto, o conjunto do que
foi conduzido por vocês, pelos Arcanjos, pelos Anciões e pelas Estrelas
(reunidos em Conclave, doravante, e já há vários meses), teve por objeto
facilitar seus Reencontros consigo mesmos, para além de todo efêmero.
Assim, portanto, os momentos de
ausência ou de estase, nos quais lhes parece não mais participar de sua própria
vida, não devem ser nem temidos nem rejeitados, porque eles são – assim como os
contatos com as Estrelas ou os Anciões ou os Arcanjos – um meio de aproximá-los
de sua Absoluta Essência.
É nessa Transparência, aceitando a
Humildade e a Simplicidade de não ter que explicar, de não ter que compreender,
de não ter que intelectualizar que se estabelecerá, para vocês, o melhor
possível, o que eu nomeei, há quase dois anos, o Choque da Humanidade (ndr: em
sua intervenção de 17 de outubro de 2010).
Vocês não serão, de modo algum,
concernidos pelo Choque da Humanidade, a partir do instante em que apreenderem
que não há nem exterior, nem interior.
E é apenas a partir do instante em
que as projeções da consciência, como do mental – através de uma busca de
sentido, através de uma busca de explicação, através de uma busca de correlação
– tiverem desaparecido, que vocês serão capazes de penetrar sua Morada de
Eternidade.
Esse é um mecanismo natural.
As únicas resistências, e as únicas
forças que visam opô-los, vêm, unicamente, do que vocês não São, no Absoluto, e
do que vocês são, no efêmero.
Certo número de elementos foi-lhes
dado, concernente aos medos e aos apegos, quaisquer que sejam, concernente à descrição
deles, mas, também, a possibilidade de trabalhar neles, não a partir da
personalidade, mas, efetivamente, a partir da Vibração, para além de qualquer
mental, para além de qualquer intelecto e de qualquer conceituação (ndr: ver,
em especial, na rubrica «Protocolos a Praticar» de nosso site, os protocolos «Apego
arquetípico da personalidade a ela mesma» e «Liberação dos Apegos Coletivos»).
Para muitos de vocês, isso vai
tornar-se cada vez mais fácil, não para compreender, mas, efetivamente, para
viver.
A partir do instante em que vocês
aceitam, da mesma maneira que aceitaram as Presenças em seu Canal Mariano, no
qual vocês terão aceitado, do mesmo modo, suas ausências (o que vocês nomeiam,
também, essas Dissoluções, nas quais não há mais sentido de corpo, não há mais
sentido de uma identidade, não há mais mental), essas experiências ganharão em
intensidade, em duração, para os meses que lhes restam aqui.
De sua capacidade para viver esses
estados, de suas capacidades para permanecer instalados na Humildade e na
Simplicidade decorrerá, muito naturalmente, sua Emancipação [Autonomia], sua Liberação e o Absoluto.
Nada há a procurar, como dizia BIDI.
Há apenas que mudar de olhar, e o
melhor modo de mudar de olhar é aceitar esses processos, que se situam nem
dentro, nem fora, mas que agem, diretamente, na Fonte da Consciência, ou seja,
no que vocês São.
Os resultados e as transformações que
decorrem disso, em sua vida, serão tais, que nenhuma dúvida poderá tocar sua
consciência ou tocar seu espírito.
A Transparência tornar-se-á, então,
para vocês, sua natureza.
É naquele momento que vocês serão
instalados, totalmente, na denominação que lhes foi dada, de Liberador.
O Liberador não é aquele que vem com
armas na mão.
O Liberador é aquele que depõe as
armas, cujo único objetivo é deixar, o que ele crê Ser, ser atravessado pela
Luz, inteiramente, sem resistência, sem oposição, sem medo, sem apego.
Isso decorrerá e implicará, para
vocês, uma maior facilidade para instalar-se em sua natureza verdadeira.
A influência de alguns tipos de
Irradiações, bem além do que havia sido chamado o Supramental, bem além da
Liberação do Núcleo Cristalino da Terra (chamada Onda do Éter, ou Onda de
Vida), além, mesmo, de qualquer localização em uma das Coroas Radiantes ou de
qualquer ponto desse corpo permitirá a vocês, de maneira extremamente simples,
viver isso e estabelecer-se nisso.
Existe certo número de elementos,
através do que vocês podem utilizar, e eu falo, em especial, desse corpo, que é
um ressoador: eu deixarei UM AMIGO exprimir-se, amanhã, sobre a utilidade dos
diferentes yogas que ele lhes comunicou, para ajudá-los, durante este período,
a realizar esse Absoluto, essa Infinita Presença, essa Última Presença, para
reencontrar o que jamais foi perdido, o que jamais desapareceu e que sempre
esteve aí.
O Abandono da personalidade, o
Abandono à Luz, o Abandono de toda identidade não é uma fuga, mas,
efetivamente, a instalação, na Infinita Presença, tanto da consciência como da
não consciência.
É isso que se desenrola através de
diferentes tipos de Irradiações, que já lhes havia sido enunciado por nosso
Comandante Ancião, retomado em seus domínios de eleição, nomeado ORIONIS.
Assim como lhes havia enunciado
MARIA, ontem, foi-lhes dado, há alguns anos, certo número de elementos que, à
época, não podiam aparecer-lhes como claros ou evidentes.
Mas, se vocês os relessem, hoje,
constatariam que é, muito exatamente, o que vocês estão vivendo (ndr: ver as
intervenções de ORIONIS, de setembro de 2005 a agosto de 2009 – rubrica «mensagens
a ler», de nosso site).
A Liberação do Céu, do Sol e da Terra
permite, efetivamente, a qualidades Vibratórias específicas de Irradiações –
que vêm do Sol Central da Galáxia, Alcyone, e que vêm, também, do que é nomeado
Hercobulus – vir até vocês, finalizar o que eu lhes exprimi hoje.
O que aparecerá, em vocês, aparecerá
em seus céus.
O que acontecerá, em vocês, acontecerá em
seus céus.
Porque é a mesma coisa: não está no
céu, no exterior, não está dentro de vocês, em suas Vibrações, mas é,
exatamente, o mesmo processo.
Não há diferença, não há distância,
não há tempo.
Essas afirmações tornar-se-ão, para
vocês, a Verdade de sua vivência, que supera e transcende esse Choque da
Humanidade.
Não me estenderei mais.
Alguns Anciões exprimirão certo
número de elementos, que visam, sempre, de algum modo, favorecer isso.
A ausência de limite, o
desaparecimento de qualquer delimitação é o Absoluto.
Ela os faz passar de uma visão
exterior ou Etérea para a verdadeira Visão do Coração, que não depende de
qualquer órgão e, sobretudo, de qualquer sentido, nem de qualquer
exteriorização ou projeção da consciência.
É passar de diferentes Samadhi ao Absoluto.
É passar do último limite para a
ausência de limite.
É tudo isso que se desenrola, em
vocês, e que vai desenrolar-se, em vocês, nos Tempos que estão, doravante,
presentes.
Eu sou SRI AUROBINDO.
Eu lhes proponho viver alguns
instantes curtos de Comunhão, em minha Luz Azul, em sua Presença.
Eu lhes digo até muito em breve.
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1 - De fato, falar de interior e de exterior vislumbra, é claro, uma noção de limite, de delimitação e de separação entre o que está no interior e o que, por definição, está no exterior. 2 - O que advém no momento da vivência do Absoluto é, completamente, de outra natureza. É que, progressivamente e à medida que esse Absoluto é vivido, por nossos Irmãos e Irmãs que o vivem, ele se traduz pelo desaparecimento, puro e simples, dessa noção de interior e de exterior: o limite, a delimitação parece desaparecer, e desaparece, realmente. 3 - Há, portanto, uma Transmutação que se produz, naquele momento, que realiza, para o Ser que a vive, uma ausência de limite, uma ausência de barreira, e o acesso a esse Absoluto, do qual nada pode ser dito, mas do qual pode ser dado testemunho. 4 - Não há mais pertencimento, não há mais apropriação, a um corpo, a uma ideia, a uma função, a um interior ou a um exterior. Não há mais, de algum modo, fronteiras. 5 - Vem um momento, quando do estabelecimento, para além de todo estado temporário, do Absoluto, no qual se manifesta algo de novo, no qual não pode mais existir a mínima distância entre um ponto e outro. Exprimido tal como lhes exprimiu BIDI, isso dá: o Centro, presente em todo ponto. 6 - Aqui se situa a ausência de distinção entre o sujeito e o objeto. Aqui se situa a percepção, a um dado momento, Clara e Consciente, de que existe algo que existe além da existência, a presença de algo que está aí, além do sentido de uma identidade, além do sentido de uma localização no tempo e no espaço. 7 - A perda, mesmo, de todo sentido de identificação a uma pessoa, aparecer-lhes-á como uma evidência, que eu qualificaria de suprema. 8 - A partir do instante em que vocês aceitam, da mesma maneira que aceitaram as Presenças em seu Canal Mariano, no qual vocês terão aceitado, do mesmo modo, suas ausências (o que vocês nomeiam, também, essas Dissoluções, nas quais não há mais sentido de corpo, não há mais sentido de uma identidade, não há mais mental), essas experiências ganharão em intensidade, em duração, para os meses que lhes restam aqui. 9 - A Liberação do Céu, do Sol e da Terra permite, efetivamente, a qualidades Vibratórias específicas de Irradiações – que vêm do Sol Central da Galáxia, Alcyone, e que vêm, também, do que é nomeado Hercobulus – vir até vocês, finalizar o que eu lhes exprimi hoje.
ResponderExcluirRendo Graças ao Amado Sri Aurobindo em Luz e Amor...A preparação que está em curso visa, portanto, fazê-los viver esses estados específicos, nos quais não existe mais nem consciência, nem mental, nem corpo.Quer essas experiências que vocês vivem durem um minuto como várias horas, não tem qualquer espécie de importância.O importante, como vocês constatam, é a repetição dessas experiências, porque a repetição dessas experiências conduzi-los-á, em um momento preciso, a estabelecer-se além das experiências, nesse estado de Transparência Total, no qual nada existe no interior, sem existir, do mesmo modo, no exterior, e reciprocamente.Aqui se situa a Morada da Paz Suprema=Shantinilaya...Gracias por esta msg Vibrante e Amorosa.Rendo Graças a Vc Célia e a Todos Irmãos e Irmãs.Abração, Rosângela
ResponderExcluirHaverá uma espécie de tomada de distância, que não é uma indiferença ou um abandono do que quer que seja, mas, naquele momento, vocês estarão plenamente Presentes, se posso dizer, tanto dentro como fora.
ResponderExcluirA busca de sentido e de significado não terá mais, para vocês, qualquer sentido.
Vocês estarão estabelecidos, e vocês serão, naquele momento, de maneira definitiva e formal, no Absoluto.
Olá a todos, lemos recentemente as mensagens de ORIONIS,ele fala da importância da ausência de emoções, mas se vc está diante de uma pessoa em fúria, e vc não expressa emoções, vc não reage, não entra no jogo, ela acaba te rotulando de "demônio", isso é provável acontecer conosco durante o choque da humanidade. Ainda bem que o ódio, a fúria é um estado passageiro, e nosso estado de transparência e de Paz, é nosso porto seguro, digamos assim. Abraços! Luiz Antonio