Mensagem
publicada em 2 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Áudio da Mensagem em Português
Link para download: clique aqui
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO ORIGINAL FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
É claro, como quando de qualquer encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa.
Meu nome é IRMÃO K.
Instalemo-nos, se quiserem, na Paz.
Eu venho prosseguir, de algum modo,
minhas duas precedentes intervenções concernentes às estratégias, às
organizações.
E vamos, se quiserem, aplicar isso a
essa questão, fundamental, nestes tempos: «quem São vocês?», ou, se preferem: «quem
Sou eu?».
Elementos de resposta que vocês
poderão aportar a essa interrogação que lhes concerne vocês poderão, com
objetividade, daí deduzir o que pode restar a descobrir no que vocês São ou no
que vocês creem Ser.
Eu não voltarei, é claro, ao conjunto
de princípios da refutação e da investigação, mas, bem mais, nesse instante
presente que vocês vivem olhar, de maneira a mais clara possível, o que existe,
em vocês, quanto ao conteúdo dessa questão e respostas concernentes a quem
vocês São.
A época atual e, particularmente,
aquela que se revela agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um
Reencontro entre o que é de natureza efêmera e mortal e o que é de natureza
duradoura, e, eu diria, Eterna e Infinita porque é, efetivamente, em
definitivo, disso que se trata: de um Reencontro entre o efêmero e o Infinito.
Esse Reencontro passa, é claro, por
uma espécie de interface com a consciência, quer a consciência seja aquela de
um indivíduo separado como aquela de um indivíduo Unificado presente em um
corpo perecível.
Ser levado a colocar-se essa questão
é, precisamente, levar a definir-se além de todo finito, além de todo definido,
para chegar, em definitivo, ainda que apenas mentalmente, a descobrir-se no
Infinito.
Como eu tive a ocasião de exprimir há
alguns meses, aquele que não conhece a outra Margem, daí de onde ele está, não
pode pretender falar da outra Margem.
Efetivamente, apenas a experiência da
outra Margem é que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata.
Enquanto vocês permanecem na mesma
Margem e definem-se em relação ao conteúdo da Margem em que vocês estão, de
maneira alguma vocês podem viver, nem conhecer, nem apreender, nem mesmo
definir o que é a outra Margem.
Eu estou falando, efetivamente, do
Reencontro da Margem em que vocês estão e da outra Margem.
É claro, como quando de qualquer encontro, existe um elemento, mais ou menos importante, de surpresa.
Observem, aí, que eu não chamo a isso
nem uma boa surpresa, nem uma má surpresa, mas, efetivamente, uma surpresa.
Ou seja, algo que vem apreendê-los,
em um determinado espaço – definido por sua posição em um corpo, em um país, em
uma nação, em uma família ou em um papel, qualquer que seja – e que vem, de
algum modo, fazer irrupção, que os leva a reconsiderar, de maneira quase
imediata e instantânea, o lugar onde vocês se situam, a fim de redefinir-se, de
algum modo, ou permanecendo em um finito, ou inserindo-se em um infinito que –
qualquer que seja o aspecto perceptível, em um primeiro tempo, ao nível dos
sentidos como ao nível da consciência – pode parecer, e vocês teriam razão de
chamá-lo assim, como intrusivo.
Mas, além dessa intrusão há, é claro,
uma modificação de equilíbrio, uma nova adaptação a realizar.
E o problema dessa adaptação é que
ela não pode satisfazer-se com qualquer marcador e qualquer quadro, tal como
lhes é conhecido desse lado, dessa Margem.
Vocês me responderão, então, que é,
aparentemente, impossível ter a presciência – a não ser no momento em que isso
se desenrola – dessa intrusão.
Eu lhes responderia – como foi dito,
em toda tradição e desde extremamente muito tempo – que o reino dos Céus está
dentro de vocês, e que é ele que era preciso, de algum modo, procurar e
encontrar primeiro.
Se ele está dentro de vocês, ele não
pode, portanto, ser manifestado aí, onde vocês estão, no exterior de si.
Eu fui, também, levado a precisar
certo número de elementos concernentes ao exterior e ao Interior, em
conformidade ao que era dito por outros Anciões.
Do mesmo modo, toda a problemática
vem dessa limitação entre Interior e exterior.
É claro, quando nós estamos
encarnados – e enquanto a consciência, de algum modo, não abandonou essa ideia,
essa manifestação de ser um corpo separado, fechado em algo que é separado de
qualquer outra consciência – não pode haver esse mecanismo no qual essa
distância e essa separação vão desaparecer, como por um golpe de varinha
mágica.
Eu tive a ocasião, há numerosos
meses, de explicar-lhes, também, por meu próprio caminho encarnado, que o
sentimento de perda e a própria perda, qualquer que seja, representam, além do
choque inicial, a ocasião, inesperada, de render-se à evidência e superar os
limites impostos por esse corpo e por esse mundo ou, em todo caso, por esse
lado da Margem.
Nós temos, também, dito que era
desejável que inúmeros de vocês realizassem, de algum modo, essa Liberação de
si mesmos, a fim de participar, ativamente, da Liberação da Terra.
Não como a expressão de uma vontade,
mas, mais, como a expressão de um Abandono total, justamente, ao que é a outra
Margem.
Eu chego, aí, onde quero chegar: é,
portanto, colocando-se essa questão a si mesmos – «quem Sou eu?» – e, de acordo
com as respostas que vocês serão capazes ou incapazes de ali aportar, que vocês
vão melhor definir sua localização em relação ao que vem.
Observem, claramente, em vocês –
antes, mesmo, de refutar isso – quais são os elementos que surgem na
consciência.
Existe, também, outro elemento, que
vai permitir-lhes apreciar, eu diria, a intensidade de seu Abandono, quer seja
à Luz e, como vocês sabem, em seguida, do Si: se lhes acontecem momentos – quer
eles sejam ligados às suas meditações, aos seus Alinhamentos ou qualquer outra
atividade – nos quais lhes parece desaparecer, ou seja, se lhes torna
impossível, a um dado momento, definir-se como pessoa, definir-se em um espaço,
definir-se em uma atividade (quer isso se produza quando de um despertar, pela
manhã, quer produza-se, de algum modo, nitidamente, no desenrolar de seus
dias), eu lhes diria, portanto, que o que se produz é, justamente, para vocês,
e de maneira ligeiramente antecipada, a irrupção do exterior em seu Interior,
ou o que era chamado como tal.
Essa confrontação desenrola-se,
portanto, já, em vocês.
É claro, essa própria confrontação
pode pôr na Luz as últimas resistências, os últimos medos, que os conduz, por
vezes, a comportamentos não habituais, mesmo em suas definições como
personalidade ou consciência separada.
Tudo isso não deve chamar, de sua
parte, qualquer inquietação, mas, bem mais, uma compreensão e uma colocação na
Luz do que se desenrola.
De sua aptidão para extrair-se de um
quadro definido (não como fuga, mas, efetivamente, nos momentos em que a Luz
decidiu, ou nos momentos em que vocês mesmos decidiram), de sua capacidade para
aniquilar-se, totalmente, de toda existência ou de toda presença a si mesmos no
«eu sou», traduzir-se-á sua capacidade para viver a confrontação e para fazer
de forma a que ela não encontre, de algum modo, uma distância importante entre
o que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade.
O que vocês São, em Verdade, nós
temos enunciado, eu diria, nós temos repetido suficientemente vezes, mas o
enunciado não basta: não basta saber uma coisa para considerar que ela é adquirida.
Nós não estamos em um sistema de
conhecimento intelectual, no qual aquele que tem a mestria é aquele que,
justamente, controla os elementos de uma matéria, de uma profissão, de uma
relação.
Eu diria, mesmo, que é, muito exatamente,
o inverso: é, justamente, a ausência de mestria que facilita, de algum modo, esse
Reencontro e essa confrontação.
Como foi dito por BIDI, o
conhecimento, finalmente, é apenas uma ignorância.
Porque o conhecimento apenas pode
dirigir-se ao que lhes é conhecido, apenas ao que pode ser conhecido e que
pertence, portanto, em definitivo, apenas a essa Margem, portanto, apenas a
esse mundo e a essa pessoa.
Esse gênero de conhecimento,
obviamente, desaparece, instantaneamente, no momento do instante preciso no
qual vocês desaparecem desse mundo.
Ele não pode ser, em caso algum, um
apoio para qualquer futuro, que não se situe em qualquer lugar na mesma Margem,
mas, é claro, na outra Margem.
Existe, portanto, nesse nível, uma
forma de distância importante.
Nós esperamos – tanto as Estrelas
como nós, e como os Arcanjos – ter permitido à sua consciência ampliar-se,
expandir-se a poder considerar ou viver o que é a outra Margem.
É claro, como vocês não podem
apoiar-se em qualquer conhecimento de si mesmos, como vocês não podem apoiar-se
em qualquer antecedente, nem em qualquer experiência, não podem, portanto,
definir-se em relação a tudo o que vem de seu passado, a tudo o que vem de suas
experiências e, eu diria mesmo, a tudo o que vem de suas Vibrações e de suas
Consciências Unificadas.
Então, como resolver a equação, como
fazer de forma a que a confrontação e o Reencontro aconteçam nas condições as
mais propícias?
O primeiro dos modos é, efetivamente,
verificar se existem, em vocês, momentos ou instantes nos quais vocês
desaparecem, completamente, do tempo e do espaço, de sua identidade, de suas
ocupações, isso se traduzindo, de modo importante, e sendo o marcador seguro de
que existem, em sua consciência, manifestações que nada mais têm a ver com o
comum da consciência (quer ela seja separada ou Unificada).
Colocando-se essa questão, e
observando e olhando o que pode desenrolar-se, manifestar-se, vocês poderão, de
algum modo, ver o que lhes resta, não a percorrer, mas, bem mais, a Abandonar,
para realizar esse aspecto específico, que nós nomeamos: ter-se tranquilo.
De fato, de sua capacidade para ter-se
tranquilo – ou seja, de extrair-se de sua ação/reação, como da ação/reação do
mundo – decorrerá a facilidade ou a dificuldade com a qual vocês poderão
efetuar essa última Passagem.
Outro elemento importante que nada
mais tem a ver com essa observação, mas, efetivamente, olhar-se viver em sua
vida comum, não tanto para ver se vocês são morais, não tanto para ver se são
sociais ou se são humildes, mas, efetivamente, para observar-se em seus
comportamentos e suas atitudes.
Se vocês conseguem, de algum modo,
tomar o instante presente e levar sua vida da maneira a mais serena, quaisquer
que sejam os eventos que se desenrolem, vocês podem, muito amplamente, estimar
que estão, efetivamente, prontos para viver esse Reencontro.
De sua capacidade para não ser
implicado, emocional ou mentalmente, mesmo em relação a uma problemática que
recorra ao seu mental para resolvê-la: sua não implicação e sua tomada de
distância em relação à ação – ou seja, estar, realmente, desapegado do fruto de
suas ações – mostram-lhes, aí também, um sinal muito concernente de sua
preparação ao Reencontro.
Vocês devem, efetivamente, aproveitar
das circunstâncias que lhes são oferecidas, por seu quadro de vida individual,
onde quer que vocês estejam nesse mundo.
Se vocês têm a chance de poder ler o
que eu digo é evidente, que vocês estão instalados, confortavelmente, em uma
poltrona, em uma casa e, portanto, que seu quadro de vida – quaisquer que sejam
seus meios – está, amplamente, preservado.
Eu não vou, é claro, dar-lhes a lição
em relação a uma criança que morreria de fome e que, obviamente, não teria a
possibilidade de aceder ao que quer que fosse que, para vocês, parece-lhes
totalmente habitual e usual.
Nós não estamos aí para isso.
Mas é interessante, nessas
circunstâncias as mais perfeitas, nas quais, portanto, vocês têm um teto, vocês
têm o alimento, colocar-se a questão do que poderia acontecer se tudo isso
desaparecesse, para vocês, de um dia para o outro, não por qualquer
catastrofismo, mas, efetivamente, para ver, ao nível da reação de sua consciência,
onde vocês se situam, ainda uma vez.
De sua capacidade para cumprir o que
a vida pede-lhes para realizar (qualquer que seja essa tarefa ou qualquer que
seja esse repouso), obviamente, cada um de vocês encontra-se confrontado a
situações que lhes são, estritamente, pessoais e que são, em definitivo, apenas
a realização de certa forma de preparação, mais frequentemente inconsciente do
que consciente.
O que quer que seja, essa questão do «quem
eu Sou?» vai levá-los, efetivamente, a redefinir-se, a reposicionar-se, e é,
justamente, através dessa re-disposição de si mesmos, eu diria (no interior de
si mesmos e em seus ambientes), que vocês poderão medir, se posso dizer, o que
resta a soltar, o que resta a Abandonar.
Tudo o que se manifesta, de maneira
violenta, à sua consciência, seja um medo, seja uma ruptura de equilíbrio,
qualquer que seja, como uma surpresa, o fato de sentir-se surpreendido por
alguém que chegaria atrás de vocês, o fato de ter medo – pela projeção ou pela
vivência – de um elemento da natureza, de um animal, do que quer que seja
mostra-lhes, aí também, de maneira evidente, o que lhes resta, para vocês,
individualmente, a soltar.
Não é questão de pedir-lhes, com isso,
para empreender um trabalho – no sentido psicológico ou energético – sobre o
que resta a soltar, o que seria, nestes tempos específicos, um erro importante
e uma perda de tempo.
O importante é, bem mais, ver – com uma
iluminação que se distancia – o que está presente nesse corpo ou o que está
presente em sua cabeça e que pode representar uma forma de obstáculo à sua
Liberação.
Obviamente, trabalhar sua liberação
não é trabalhar nos obstáculos para a Liberação, mas, efetivamente,
concentrar-se, de algum modo, portar sua Atenção e sua Intenção, unicamente, no
que é a Liberação, não como questão, mas como princípio: retornar em si essa
Liberação, não considerar ou projetar o que pode ser a outra Margem, mas deixar
a outra Margem vir a vocês porque, como nós repetimos, a outra Margem já chegou
ao bom porto.
Assim, portanto, não há esforço a
fornecer, não há que trabalhar no que resiste: há apenas que observar o que
resiste.
Isso não é, verdadeiramente, a mesma
coisa.
Em um segundo tempo, resta-lhes
observar o que as circunstâncias de sua vida vêm significar-lhes, vêm dar-lhes
a viver porque – durante este período, ainda mais do que anteriormente – o que
lhes é dado a viver, e qualquer que seja esse evento, feliz ou infeliz, de
acordo com o sentido de sua pessoa, está aí, apenas, em definitivo, para
facilitar a Passagem à outra Margem.
Essa questão é essencial, não como
uma interrogação sem fim, mental, que giraria, permanentemente, em sua cabeça,
mas, efetivamente, para permitir-lhes tomar uma forma de distância em relação
ao que é esse efêmero, ao que vocês creem ser e o que vocês São, em Verdade.
Mesmo se vocês não o vivam, supõe-se
que saibam.
Daí decorre toda a sequência que lhes
permitirá, no momento vindo e no instante vindo, não entrar em oposição, não
manifestar seus medos e suas resistências e passar, com a maior facilidade, ao
seu Veículo Ascensional que – quaisquer que sejam os nomes que tenham sido
dados – hoje, chegou ao seu destino, o que nos permite, aliás, como vocês
constataram, aproximarmo-nos, de maneira cada vez mais íntima, de seu Canal
Mariano e aproximar-se vocês, uns ou os outros, como Duplo.
Isso traduz a iminência da última
transformação.
Não há, portanto, como vocês sabem,
nada a temer, mesmo se o mental e suas experiências mentais passadas vão tudo
fazer, assim como a sociedade, para induzi-los a um modo de resistência, a um
modo de reações, a um modo de pânico e de medos.
É aí que sua lucidez tornar-se-á
essencial: simplesmente, observar o que se desenrola, não participar, de uma
maneira ou de outra, escutar o que lhes pede esse corpo nos momentos em que ele
lhes propõe uma estase, qualquer que seja a duração dessa estase.
Escutem o que lhes diz o som
percebido ao nível do Canal Mariano.
Alguns de vocês já foram Chamados.
Isso deve ser, para vocês, uma
certeza interior, que deve desembocar numa pacificação cada vez maior de sua
vida, assim como de suas interações em todos os níveis e em qualquer nível que
seja.
Obviamente, o ser humano em
encarnação – e nós todos o fomos – somos tentados a reagir a algo, é o mesmo
princípio único de funcionamento desse mundo.
Mas, eu repito, o funcionamento desse
mundo nada tem a ver com o funcionamento da outra Margem.
As leis são, eu diria, antinômicas e ilógicas.
Vocês não podem, portanto, esperar
apoiar-se no que quer que seja de conhecido para viver o Desconhecido.
De sua faculdade para viver certo
número de processos Vibratórios vocês podem, agora e já, situar onde vocês
estão em relação a esse Reencontro a vir.
Sua capacidade para estabelecer-se na
Infinita Presença, devido à sua própria ação ou pela ação da Luz no momento em
que ela os apreende mostra-lhes, aí também, e dá-lhes um elemento importante
que lhes permite situar-se em relação a esse próximo Reencontro.
O conjunto desses elementos,
colocados ponto a ponto, vai dar-lhes, de algum modo, um panorama, um mapa de
onde vocês estão.
Lembrem-se de que «aí onde vocês
estão», não tem que ser julgado, nem condenado, nem exasperado porque, tanto um
como o outro, se há isso, induzi-los-á, é claro, a uma reação em relação ao seu
próprio estado.
Quer essa reação seja da ordem de um
medo ainda maior ou de uma satisfação pessoal, isso apenas continuaria
elementos egoicos e pertencentes apenas ao ego.
O mais importante será , portanto, olhar,
de maneira objetiva, o que está aí, em vocês, o que acontece, em vocês, como o
que acontece em seu ambiente.
Lembrem-se de que não há que reagir,
mas, bem mais, que observar.
Daí decorre uma diferença fundamental
porque, aquele que reage mantém, eu diria, esse círculo vicioso e, em momento
algum, solta e Abandona o que, justamente, deve ser solto ou Abandonado.
Só aquele que observa, de maneira
lúcida e em consciência, o que se desenrola em si vê, em si, uma chance de
desacoplar-se – de algum modo, de desapegar-se – do que, justamente, podia
afetá-lo até o presente.
Aí está a Inteligência da Luz.
E aí está a Inteligência da
consciência que se dirige para sua Última Presença.
Se vocês respeitam isso e se observam
isso, constatarão, muito rapidamente, os efeitos, seja ao nível dos medos, seja
ao nível dos apegos, quer eles sejam ligados ao seu passado ou às suas próprias
construções mentais ou às suas próprias projeções no futuro.
É claro, estar, o mais
frequentemente, no Aqui e Agora é, certamente, um elemento essencial que
recentra, instantaneamente, a consciência, e a faz sair de seu quadro egoico
para entrar na Presença, no Si ou na Infinita Presença.
Não há outro modo de proceder.
Toda ação que quisesse ser
empreendida, hoje, concernente à eliminação de um medo por vias mais
consensuais, eu diria, está fadada ao fracasso, porque vocês não têm mais o
tempo para realizar isso, e o tempo não é mais para realizar esse gênero de
operações, esse gênero de trabalho que são apenas futilidades que os faz perder
um tempo, importante e essencial, que visa, eu os lembro, prepará-los para esse
Reencontro.
Do modo pelo qual vocês viverem esse
Reencontro, quanto à sua duração, decorrerá, de algum modo, sua capacidade,
maior ou menor, para estar na aceitação e, portanto, para dizer «sim» ao que se
desenrola.
Lembrem-se de que o Si, assim como a
Última Presença são, de algum modo, as garantias de sua Liberação nessas
condições, eu diria, fáceis, mas, mesmo nessa facilidade, podem existir
elementos de medos e de resistências que estão inscritos, ainda (qualquer que
seja a experiência do Si ou da Última Presença que vocês tenham feito).
Só o Absoluto com forma evitará, de
maneira total e formal, qualquer risco de Choque, qualquer aparecimento de
medos e qualquer aparecimento de interrogações, no momento vindo.
As intervenções a vir dos Princípios
MICAÉLICOS, assim como do próprio MIGUEL, assim como de algumas Estrelas – que se
desenrolam neste período e que vão até a data que foi anunciada, de 22 de
setembro – fornecem-lhes, de maneira importante, as ajudas necessárias para
colocar-se essa questão: «quem Sou eu?».
E, sobretudo, para observar as
respostas.
Lembrem-se de que não é, em caso
algum, uma introspecção ou uma confissão, mas, efetivamente, um olhar lúcido
que é portado no que pode restar, na consciência limitada pertencente a esse
corpo e a esse mental, que pode manifestar-se de improviso quando de seu
Reencontro.
Esse trabalho é, portanto, um
trabalho de caça.
Não é um trabalho que vai trabalhar
no que incomoda, mas, bem mais, no que facilita.
Observem o que se desenrola, em todos
os níveis.
Olhem se, em sua vida, há momentos em
que vocês desaparecem, totalmente, quer isso dure um décimo de segundo ou uma
hora, a consequência é a mesma: isso traduz, de maneira formal, sua capacidade,
no momento vindo, se já hão foi feito, para ser Absoluto.
Muitos sonhos podem, também,
manifestar-se ou, em todo caso, visões específicas, que ocorrem,
preferencialmente, à noite, e elas são chamadas a generalizar-se, porque lhes desvendam,
de maneira espontânea, suas linhagens estelares.
Não atribuam a isso mais importância.
Ter um sonho ou acordar em plena
noite vendo tal animal confirma-lhes sua filiação estelar.
Mas não façam disso nem uma busca,
nem um presente: simplesmente, vivam, porque ela se revela.
Isso é ligado à ação dos Cavaleiros
do Apocalipse em vocês que, eu os lembro, são ligados, eles mesmos, aos Hayoth Ha Kodesh, aos elementos: vocês
têm, cada um, quatro linhagens estelares e cada linhagem estelar revela-se,
nesse momento.
E o que é observado, naquele momento,
nesse sonho muito forte ou sendo acordado à noite, dá-lhes os elementos de
estabilidade do elemento concernido.
Isso se traduz, aliás, frequentemente
– se vocês são observadores – por percepções fortes ao nível de algumas
Estrelas, reagrupadas por triângulo, ao nível da cabeça, seja o triângulo da
Água, da Terra, do Fogo ou do Ar (ndr: ver a rubrica «protocolos / as Doze
Estrelas de Maria»).
Vocês observarão, se estão atentos,
que nos momentos em que se produzem essas visões ou essas aparições ou esses
sonhos, um dos triângulos de sua cabeça trabalha de maneira mais intensa.
Não atribuam mais importância, mas eu
lhes dou isso como elemento de observação porque, se uma de suas linhagens é
revelada – ou as quatro – isso é, também, um trunfo para o momento de seu
Reencontro.
Eu rendo graças por sua Presença e,
portanto, por sua compreensão, por sua aceitação.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes
apresento todas as minhas homenagens e todo o Amor.
Eu lhes digo até uma próxima vez.
Que a Graça e o Amor sejam sua
Morada, de nós todos.
Até mais tarde.
_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Como é bom ouvir sobre este advento ou reencontro vindo! E como esta Mensagem do Irmão K foi tão expressiva e intensa nisso que tanto nos toca e que representa o maior antes e depois de todos os tempos! Como os preparativos são tão finais!
ResponderExcluir1 - Aquele que não conhece a outra Margem, daí de onde ele está, não pode pretender falar da outra Margem. 2 - Efetivamente, apenas a experiência da outra Margem é que lhes dá a presciência e o conhecimento do que se trata. 3 - Se reino dos Céus está dentro de vocês, ele não pode, portanto, ser manifestado aí, onde vocês estão, no exterior de si.
ResponderExcluir"A época atual e, particularmente, aquela que se revela agora, chama-os a reconsiderar o que poderia ser um Reencontro entre o que é de natureza efêmera e mortal e o que é de natureza duradoura, e, eu diria, Eterna e Infinita porque é, efetivamente, em definitivo, disso que se trata: de um Reencontro entre o efêmero e o Infinito.
ResponderExcluir"Essa confrontação desenrola-se, portanto, já, em vocês. É claro, essa própria confrontação pode pôr na Luz as últimas resistências, os últimos medos.
"Tudo isso não deve chamar, de sua parte, qualquer inquietação, mas, bem mais, uma compreensão e uma colocação na Luz do que se desenrola.
"Daí decorre toda a sequência que lhes permitirá, no momento vindo e no instante vindo, não entrar em oposição, não manifestar seus medos e suas resistências e passar com a maior facilidade, ao seu Veículo Ascensional.
"Lembrem-se de que não há que reagir, mas, bem mais, que observar.
"Só aquele que observa, de maneira lúcida e em consciência, o que se desenrola em si vê, em si, uma chance de desacoplar-se - de algum modo desapegar-se - do que, justamente, podia afetá-lo até o presente.
Aí está a Inteligência da Luz.
E aí está a Inteligência da consciência que se dirige para sua Última Presença."