Mensagem publicada em 23 de agosto, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou Sri Aurobindo.
Irmãos e Irmãs, estabeleçamo-nos na
Comunhão e na Paz.
... Partilhar da Doação da Graça...
Vou prosseguir, hoje, o que lhes disse
quando de minhas três últimas intervenções (ndr: intervenções de 16 de agosto,
15 de julho e 21 de maio de 2012).
Vou tentar informá-los dos mecanismos
que se desenrolam.
Não nos processos do Despertar,
porque isso foi feito por inumeráveis pessoas.
Eu não venho, tampouco, informá-los
dos mecanismos que serão dados a ver, nos tempos em curso.
Mas vou tentar, mais, dar-lhes pontos
de referência e marcadores.
Momentos específicos que lhes são
possíveis viver e que traduzem, de algum modo, as primícias, bem reais, e a
vivência de sua Ascensão.
Vou colocar-me do ponto de vista dos
mecanismos que se desenrolam, diretamente, na consciência, e que decorrem da
Ação da Luz e do Fogo Celeste em vocês.
Se vocês foram Chamados – por Maria,
pela Luz ou por uma das Estrelas – vão constatar, em velocidades que são
diferentes para cada um, que vai produzir-se algo em vocês.
Esse algo que vai produzir-se em
vocês tem uma única finalidade: é, se vocês aceitam, viver a Liberdade Total.
Quando o Fogo da Luz toca-os e quando
há, é claro, aceitação, a consciência vai viver mecanismos inéditos.
Esses mecanismos vêm completar tudo o
que lhes foi exposto, há um ano, nas possibilidades de Comunhão, de Fusão, de
Dissolução, de Deslocalização da Consciência.
Mas em todos esses processos de
Comunhão, de Fusão, de Dissolução ou de Deslocalização da Consciência, persiste
o sentido de uma identidade e de uma identificação, mesmo se essa identificação
seja diferente da identificação ao que vocês são nesse mundo.
Existe, contudo, uma sobreimpressão,
uma sobreposição desses mecanismos vividos e da persistência de uma identidade.
Além dessas diferentes experiências e
desses diferentes estados que vocês, talvez, viveram, o Fogo do Céu, em suas
aproximações individuais, será notável, por certo número de elementos.
Esses elementos notáveis estão além
dos diferentes Samadhis.
Eles se traduzem, como vocês sabem,
pela Paz Suprema e pela possibilidade de ser Absoluto com forma.
Mas esse Absoluto com forma passa por
instantes e movimentos nos quais há a viver estados que eu qualificaria de
intermediários.
O primeiro desses estados
intermediários, vocês são extremamente numerosos a tê-los vivido, uma vez que
se trata, simplesmente, do que vocês podem nomear o adormecimento ou o
desaparecimento, seja nos Alinhamentos, em suas meditações ou escutando-nos ou
lendo-nos.
Esse desaparecimento ou, antes, essa
ocultação da consciência comum, é um primeiro passo para a Liberação.
Vêm, em seguida, experiências nas
quais, através, justamente, das Comunhões, das Fusões, das Dissoluções ou das
Deslocalizações, torna-se possível viver e, sobretudo, apreender que a vida não
é nem limitada ao que vocês percebem, e, ainda menos, a esse corpo ou a essa
forma.
Existe, portanto, o aparecimento de
múltiplos mecanismos Vibratórios que lhes foram descritos, já, desde muito
numerosos anos.
Mas eles tomam, durante este período,
uma acuidade específica.
E depois, para alguns de vocês, além
da acuidade específica dessas experiências que lhes são conhecidas e além do
adormecimento, começam a produzir-se mecanismos nos quais há, de algum modo, a
perda total de todo ponto de referência habitual, quer esses marcadores
correspondam à identidade de uma pessoa ou, mesmo, a uma identificação de
Vibração Luz.
A um dado momento, o mecanismo do
adormecimento – que é, também, como lhes dizia BIDI, o Absoluto – vai, e eu não
tenho outra palavra, como que conscientizar-se ou reconscientizar-se.
Nesses instantes, nesses patamares –
mas não vejam, aí, uma sucessão formal e lógica – vai desenrolar-se um estado
que não é nem o sono, nem o sonho, nem o Despertar, nem mesmo Turiya.
A vigilância torna-se profundamente
diferente de todas as experiências que vocês puderam viver.
O que sobrevém, naquele momento, não
pode acompanhar-se de qualquer medo, de qualquer interrogação.
Do mesmo modo que, se essa
experiência desenrola-se, as próprias percepções do Supramental, desde as
Vibrações do corpo, passando pelos sons do Nada,
passando pela percepção das Coroas Radiantes vão desaparecer.
Do mesmo modo que há o
desaparecimento de toda imagem possível, de toda coloração possível, de toda
forma possível.
Os mecanismos dos elementos põem-se,
então, na obra, ao nível desse corpo, e podem, efetivamente, antes que as
percepções do corpo desapareçam, dar alguns sinais que lhes foram descritos por
SNOW (ndr: intervenção de 19 de agosto de 2012).
A ação da Luz e dos Quatro Vivos em
vocês vai fazer desaparecer, portanto, o corpo.
Vai fazer desaparecer os pensamentos.
Vai fazer desaparecer toda emoção,
assim como toda interrogação.
A consciência não está, no entanto,
na Existência, ela não está, tampouco, deslocalizada.
Nós poderíamos chamar a isso – se é
preciso nomeá-la – Absoluta Presença ou Infinita Presença.
Há, naquele momento, claramente, um
Reconhecimento.
Esse Reconhecimento é, em sua própria
desidentificação, a identificação à Luz, que é esse Fogo.
Mas, mesmo esse Fogo não parece mais
tocar o corpo, mas dar como uma apreensão de Contentamento na qual se aniquila
todo sentido de qualquer vontade, de qualquer vida e de qualquer mundo.
Não há mais percepção alguma.
Eventualmente, há, simplesmente, o
sentido e a percepção de ser a Luz.
Não há, portanto, visão de Luz.
Não há forma.
Não há mais qualquer história.
Não há mais qualquer pensamento.
Vocês não existem mais como pessoa.
É durante essas etapas que se produz
um mecanismo nomeado a estase, na qual vocês vivem o fato de estarem vivos, eu
diria, como jamais.
A ausência de sinais do corpo, a
ausência de sinais Vibratórios (mental ou emocional) instala-os em uma espécie
de instante presente, que eu qualificaria de hiperpresença.
Quando essas etapas produzirem-se,
vocês observarão que não dormem mais, que não são mais percorridos pelo que
quer que seja e que é, justamente, naquele momento, que vocês estão totalmente
Vivos.
É, contudo, nessas etapas, quando
elas se concretizam, totalmente (pondo fim ao momento no qual vocês desaparecem
no adormecimento ou Absoluto), que pode ressurgir, de muito longe, algo de sua
identidade que permaneceu em uma forma, que é o medo.
Mas esse medo é, simplesmente, uma
interrogação sobre o sentido do que vive a consciência, mesmo se há
Reconhecimento.
E, aí, vai parecer desenrolar-se, em
vocês, outra etapa que é, de fato, de algum modo, oscilações entre a
consciência no sentido de uma identidade e a Consciência no sentido da Última
Presença.
É nesse momento que, se vocês se
lembram que é preciso ter-se tranquilos, que a interrogação de uma identidade
não poderá alterar essa forma de basculamento que se produzirá, na qual,
efetivamente, vocês nada mais poderão definir, nem alto, nem baixo, nem
identidade nem não identidade, que permite instalar, na Última Presença, a
Morada de Paz Suprema.
É aí que se realiza – e que se
realizará para, nós esperamos, cada vez mais numerosos Irmãos e Irmãs – o
Absoluto.
O Apelo da Luz, o Apelo de Maria, o
Apelo por seu nome, além, mesmo, da percepção de toda Vibração dos elementos em
vocês vai levá-los ao limiar, que não é um, desse instante de hiperpresença,
que se acompanha, efetivamente, de um contentamento a nenhum outro similar, que
deixa bem distante toda noção de alegria, toda noção de prazer ou de satisfação
tal como a consciência pude vivê-la.
A perda de identidade e a perda de
identificação coloca-os, então, no Absoluto.
Essa experiência de Absoluto, que não
é uma, vive-se fora de qualquer forma.
As funções fisiológicas, aliás, estão
quase paradas.
Não tendo mais o sentido da
identidade corporal, a parada da respiração ou mesmo dos batimentos cardíacos
não se traduz por qualquer problema, qualquer pensamento.
O Absoluto, do qual nada pode ser
dito, descobre-se, nesse instante.
E é nesse instante que nada mais pode
ser como antes e que tudo é, radicalmente, diferente.
Mesmo voltando à forma e mesmo
voltando à personalidade, ser-lhes-á extremamente fácil ver que o desenrolar de
sua vida comum não será, jamais, similar.
Não existe mais possibilidade de
voltar a manifestar-se ou voltar a descer em qualquer personalidade, em
qualquer luta, uma vez que o Absoluto com forma realiza uma supressão de
elementos que estavam presentes na personalidade e que eram inscritos em seu
histórico ou em sua história.
O contentamento é total.
Não pode mais existir qualquer falta,
qualquer questão, qualquer interrogação nem, tampouco, qualquer dúvida.
Daí decorre a Liberdade a mais total.
Vocês não estão mais, de modo algum,
submissos a qualquer circunstância desse mundo, ao mesmo tempo ali estando
plenamente presentes.
Eis a ação do Fogo Celeste, a título
individual que é, em geral, manifestada após o Apelo de MARIA e, por vezes,
mesmo antes.
Vocês percebem, naquele momento,
concretamente, que o que vocês haviam, sempre, procurado estava, efetivamente,
já, aí, e que apenas a localização da consciência não era a boa.
Vivendo esse Fogo Celeste o Amor
torna-se, realmente, a Natureza do que vocês São.
Não existe mais qualquer necessidade
de projetar um ideal de Amor, nem mesmo uma consciência de amor, nem mesmo uma
Vibração, porque que é, naquele momento, a realização de Sua Natureza, para
além de todo Véu.
Esse Despertar não é, simplesmente,
vocês sabem, um acordar, mas, verdadeiramente, a Liberação que faz de vocês um
Liberado Vivo.
É claro, as modificações que
sobrevêm, tanto no corpo como na consciência como na Vida não dependem mais de
vocês, nem de suas ações e, ainda menos, de suas reações.
Isso foi chamado a Graça e é uma
Graça.
Vocês são plenamente implicados na
Graça, na Vida e no Amor.
E essa é a mais bela das implicações,
porque não depende da ação da personalidade ou, mesmo, da alma.
Esses momentos, essas etapas, esse
Absoluto são chamados a tornar-se cada vez mais frequentes entre os Irmãos e as
Irmãs encarnados.
Nós já especificamos, o Absoluto põe
fim, de maneira pessoal, ao Choque da Humanidade.
Não haverá, portanto, Choque da
Humanidade para aqueles de nossos irmãos e Irmãs encarnados que viverão isso
antes do Apelo coletivo de MARIA.
A Alegria, que é Interior, é claro,
não depende de qualquer circunstância e, eu diria, mesmo, que nenhuma
circunstância, qualquer que seja, pode alterar essa Alegria.
E é a característica essencial dela.
O Fogo Celeste é a Liberdade, é a
Liberação de todo confinamento e de toda ilusão.
Lembrem-se, também, que, entre vocês –
como foi dito por outros Anciões – há a possibilidade, sem qualquer julgamento,
de perceber, claramente, sem mesmo perguntá-lo, o que está por trás de toda
aparência.
É-lhes dado a ver o que eu poderia
chamar a alma dos Seres, a alma dos Irmãos e das Irmãs encarnados.
Isso é bem além da Visão Etérea ou da
Visão do Coração: é um conhecimento imediato, que não passa por qualquer
percepção, nem mesmo por qualquer interrogação.
A Sabedoria, naquele momento, será
seu atributo, porque o que quer que vocês percebam de um Irmão ou de uma Irmã,
vocês sabem, de maneira indiscutível, que ele apenas faz parte do mesmo sonho
que vocês vivem e que partilham.
O Fogo Celeste vai, portanto,
radicalmente, transformar, já a título individual, o que vocês nomeiam a vida,
quando estão desse lado do Véu que existe, ainda, é claro.
Os Pilares e os meios de ali chegar
foram-lhes dados há muito numerosos meses.
Eu não voltarei a isso.
Mas vocês não podem enganar-se a si
mesmos, a partir do instante em que não pode mais existir, em vocês, a mínima
questão sobre o que quer que seja.
E isso é natural, não é uma vontade.
Vocês ficarão, mesmo, por vezes,
atônitos, por não haver interrogação, nem colocarem-se questão sobre o sentido
do que há a viver e do que vocês vivem.
Cada vez mais vocês manifestarão, de
modo espontâneo, sem procurá-lo, sem procurar meditar ou Alinhar-se, esse
estado de Graça.
E ele os preencherá, a cada vez um
pouco mais.
Vocês serão preenchidos, total e
inteiramente.
O que podia afetá-los, seja nesse
corpo que vocês habitam ou em suas relações, quaisquer que sejam, desaparecerá,
simplesmente.
Vocês terão, então, efetiva e
concretamente, tornado-se Transparência a mais total.
E saberão, também que, qualquer que
seja o olhar portado sobre vocês, por um Irmão ou uma Irmã que não está no
mesmo estado, na mesma Consciência, vocês apenas poderão Amá-lo.
O que quer que ele lhes diga, o que
quer que lhes façam, vocês terão, definitivamente, superado a interação da
personalidade, em qualquer setor que seja de suas vidas.
Se, contudo, uma emoção venha a
sobrevir, se, contudo, uma interrogação, uma preocupação venha a sobrevir,
vocês constatarão, por si mesmos que, reinstalando-se, com uma facilidade cada
vez mais desconcertante, na Luz que vocês São, tudo isso desaparece, não como
uma fuga, mas, efetivamente, como uma resolução.
Porque, na Transparência, nenhuma
Sombra, de qualquer natureza que fosse – uma de suas Sombras antigas ou as
Sombras projetadas pelas almas que ainda não viveram isso – pode, de maneira
alguma, restabelecer o antigo.
Mesmo se vocês quisessem, não o
poderiam, o que demonstra, assim, que o que acontece não depende mais de
qualquer ação/reação, de qualquer retribuição ou de qualquer punição.
Isso quer dizer que, mesmo se vocês
se forcem a agir segundo uma personalidade que conheceram, que era a sua antes
de viver isso, vocês não poderão, simplesmente, fazê-lo.
Isso será impensável e impossível a
implementar, o que lhes aporta, então, uma prova a mais, que não tem
necessidade de ser aportada, aliás, de que o que acontece é uma ruptura total
da linearidade da personalidade.
Naquele momento, vocês não terão,
mesmo, mais necessidade de viver qualquer deslocalização da consciência,
qualquer viagem fora do corpo, seja na Existência ou, mesmo, no Astral, porque
absolutamente tudo será dado no hiperpresente e na Última Presença: todas as
fontes de Alegria, de Plenitude, de Paz Suprema ali estão.
Tudo isso se desenrola agora e, eu
repito, cada um em seu ritmo.
Vocês apreenderão, também, que não há
que procurar esse estado, porque ele está aí, à vontade.
Vocês terão, enfim, posto fim à
ilusão de uma busca qualquer.
A Paz não será mais um objetivo,
porque vocês serão a Paz.
Assim é o Apelo do Fogo do Céu, assim
é o Apelo da Luz, em sua forma a mais completa.
É claro, vocês sabem que, vivendo
isso, seu papel é essencial, não como vontade pessoal ou a expressão de
qualquer ação, mas que seu estado e sua Transparência agem nesse mundo, um
pouco à maneira da qual a Estrela SNOW falou-lhes, há muito pouco tempo (ndr:
intervenção de 19 de agosto de 2012).
O que vocês terão no Coração, naquele
momento é, justamente, desaparecer de toda personalidade, de toda reação.
E isso não lhes colocará qualquer
problema, mesmo se coloque, é claro, às almas de Irmãos e Irmãs que ainda não
são isso.
E lembrem-se, sobretudo, como dizia
UM AMIGO, de que nada há a fazer, sobretudo nada fazer (ndr: intervenção de 18 de
agosto de 2012).
É claro, vocês podem sentir, cada vez
mais frequentemente, Presenças, sem mesmo pedi-las, como eu havia explicado, à
sua esquerda.
Essas Presenças tornar-se-ão
habituais e quotidianas.
Para vocês, a separação Dimensional
terá tomado fim, e vocês se surpreenderão, em pouco tempo, se já não foi feito,
em poder interagir, como vocês interagem com um Irmão e uma Irmã encarnados.
Isso ultrapassa as palavras e não
passa pelas palavras, mas é um contato direto, que não é, tampouco,
simplesmente, a telepatia, mas, efetivamente, uma Comunhão direta que se
exprime, aqui mesmo, no espaço, no tempo e no corpo no qual vocês estão, uma
vez que vocês não dependem mais desse tempo, desse espaço e desse corpo.
O que, para alguns de vocês, pode
parecer distante ou impossível, vocês se aperceberão de que o viverão sem
qualquer dificuldade.
Nada há a procurar, porque isso é
natural, aí também.
Assim é a ação do Fogo Celeste, que
vem queimar os últimos Véus da ignorância, coletiva e individualmente.
A vida tornar-se-á Graça para vocês e
preenchê-los-á de Graças, não segundo as necessidades da personalidade, mas
segundo a Verdade do Espírito.
O Samadhi
não terá mesmo mais que ser vivido na interioridade ou em interiorização.
Ele será cada vez mais permanente, o
que quer que vocês façam.
Mesmo se haja momentos de reajuste,
com ocultação da consciência ou incapacidade para levar a efeito, quando do
apelo da Luz, uma atividade específica, tudo será, muito rapidamente, superado,
o que lhes permite encontrar o mesmo Contentamento, olhando a Natureza, olhando
o Sol e olhando, mesmo, um Irmão ou uma Irmã que se oporia a vocês, mesmo
violentamente.
Vocês não são mais concernidos por
isso.
Vocês não são indiferentes.
Vocês não estão na indiferença total
ou na ignorância.
Mas o estado dessa Infinita Presença
e desse Contentamento é a resposta, e a única resposta possível.
E essa resposta não será, em caso
algum, uma reação que se situe em outro nível que não esse Contentamento.
Isso se tornará, portanto, cada vez
mais familiar, cada vez mais quotidiano.
Vocês constatarão, também, que não
poderá mais existir a mínima flutuação do humor, a mínima flutuação da energia
vital, de sua vitalidade.
Vocês estarão instalados em todos os
níveis, em uma permanência do Contentamento.
Aí está a Liberação e é para o que o
Apelo de MARIA ou o Apelo da Luz vai conduzi-los, inexoravelmente.
Dessa imparcialidade e, sobretudo,
desse Contentamento decorrerá a facilidade da Ascensão, a facilidade de
Serviço, para além de qualquer vontade.
A Irradiação dessa Hiperpresença ou
dessa Infinita Presença permitirá a vocês senti-la, não mais, unicamente, como
uma aura, mas como um vasto campo de energia que pode, concreta e efetivamente,
recobrir toda a Terra, sem qualquer vontade.
A expansão dessa Consciência, para
além da aura, para além de todo corpo sutil surpreendê-los-á, mas vocês a isso
se habituarão, muito rapidamente.
Assim é a ação do Fogo Celeste, assim
é a ação da Infinita Presença e do Absoluto.
Vocês não podem nem enganar-se, nem
pôr em dúvida, nem mesmo duvidar do que se vive, para vocês.
Tudo isso não é nem um sonho, nem uma
projeção, mas, efetivamente, a ação do Fogo Celeste que os restitui a si
mesmos.
Eu repito: esse estado é natural,
mesmo se haja patamares, mesmo se haja etapas.
O momento em que ele é inteiramente
vivido, ele se torna sua verdadeira Natureza, bem longe de qualquer identidade
anterior e bem longe de qualquer preocupação anterior.
A Graça proverá, real e
concretamente, para dar-lhes e fazê-los viver o que é necessário.
Vocês não podem mais, e cada vez
menos, ser, de maneira alguma, desestabilizados pelo que quer que seja.
Aí está a Liberdade.
Estando instalados nessa Última
Presença, vocês terão, definitivamente, saído do tempo, ao mesmo tempo
realizando o que a vida pede-lhes para realizar, com cada vez mais facilidade e
cada vez mais evidência.
Aí está para o que meus Irmãos e
minhas Irmãs convidaram-nos.
E isso não é, certamente, uma
dificuldade, certamente não algo de distante, uma vez que já está aí.
Como diria BIDI: mudem de olhar,
simplesmente.
Não como uma visão intelectual, mas,
realmente, transladando sua consciência.
Não por um esforço, mas,
efetivamente, por um Abandono.
Assim é o Fogo Celeste.
Vocês não estarão mais, portanto, de
maneira alguma, sujeitos ao Choque da Humanidade.
Aí está o sentido do Apelo de MARIA e
do Apelo da Luz, a título individual.
Nós não duvidamos, porque o vemos a
cada dia, que vocês são cada vez mais numerosos a Despertar, totalmente.
Assim é a ação do Fogo Celeste, que
os faz descobrir a Luz Azul do Éter, a Liberdade da Luz e do Amor.
Bem Amados Irmãos e Irmãs, eu rendo
Graças por sua escuta e por sua Presença.
E eu lhes digo até muito em breve.
Até logo.
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do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Fantástica esta panorâmica do Sri Aurobindo, sobre o completo Despertar, colimando sobretudo com a ausência de todas as identificações e identidades. A perda da própria história, da vinculação tempo-espaço, da guiança mental, e das vontades e quereres, são outros aspectos inseridos de igual relevância. Enfim, tudo isso, desembocando no viver pelo Dom da Graça, como desfecho deste processo de mutações sucessivas, onde o eu é substituído pelo todo. Um trecho da MSG que valeria como brinde: "Estando instalados nessa Última Presença, vocês terão, definitivamente, saído do tempo, ao mesmo tempo realizando o que a vida pede-lhes para realizar, com cada vez mais facilidade e cada vez mais evidência".
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