Mensagem publicada em 31 de agosto, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
PRIMEIRA PARTE:
Áudio da Mensagem em Português
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(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO)
Meu nome é IRMÃO K.
Eu saúdo, em vocês, sua Graça e sua
Presença.
Eu venho entre vocês para exprimir
elementos que, eu espero, serão simples e evidentes.
Vamos falar de dois conceitos, que eu
nomeei: estratégia e Abandono.
Tudo isso para substituir, em um
quadro específico que eu nomearia: o que acontece sobre a Terra, nesse momento.
As estratégias fazem parte de um
processo natural de adaptação.
Esse processo natural de adaptação
existe em todos os setores da vida humana encarnada.
Ele corresponde ao que eu nomeei, em
parte: organização.
Mas, aí, eu não abordarei o princípio
de organização social, mas, bem mais, as estratégias estabelecidas no interior
da consciência do ser humano, que lhe permitem adaptar-se, além mesmo da
organização, ao que é suscetível viver, ao que é suscetível esperar na vida e
em todos os setores da vida encarnada.
Essas estratégias serão, sempre,
referenciadas em relação a certo número de elementos que estão presentes na
consciência.
Quer esses elementos façam parte da
experiência passada, quer façam parte de uma razão (ou seja, de uma suposição
de certo número de variáveis), quer essas estratégias sejam ligadas a um fim ou
um objetivo, tudo isso decorre, é claro, de consequências de sua vivência e,
também, de consequências do que a vida representa e manifesta nesta Terra,
atualmente.
Toda vida, toda consciência, na
personalidade, não poderia imaginar ou entrever, no interior de si mesma, não
construir estratégia para responder a projetos de vida, a acordos, a objetivos
(e, isso, em qualquer setor que seja).
O princípio do Abandono do Si é tudo,
exceto uma estratégia.
Isso poderia corresponder ao que
teria podido pronunciar o CRISTO: «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha».
Abandonar as estratégias, sair das
estratégias é, efetivamente, entregar-se à Divina Providência, à ação da Graça
e deixar fluir a Vida sem querer nela interferir.
É claro, a personalidade vai, sempre,
encarar isso como uma demissão, como uma falta de inteligência, uma falta de
previdência.
A personalidade terá, sempre, todas
as razões para continuar a construir estratégias, ainda que apenas porque as
leis sociais e do ambiente (no sentido o mais amplo), através, justamente, das
organizações, vão obrigá-los, de algum modo, enquanto a personalidade domina, a
construir essas famosas estratégias.
Isso concerne tanto ao que trata de
datas, ao que trata de organizações de seu calendário, mas, também, ao conjunto
de crenças, quaisquer que sejam.
A estratégia é, portanto, uma
adaptação.
Essa adaptação apenas realiza-se
apenas em um determinado ambiente, conhecido e percebido.
De que valem essas estratégias,
quando há um processo, que eu chamaria uma ruptura de continuidade, no qual o
equilíbrio, tal como era considerado em um determinado sistema, não poderá
mais, jamais, ser manifestado, porque o sistema que se instala é tudo, exceto
sistema?
As estratégias, mesmo que visem
liberar o que quer que seja na pessoa, são oriundas, em definitivo, apenas de
uma sequência lógica de ações e de reações, visíveis ou não, mas que sustenta
toda ação e permite, mesmo, sua manifestação ou sua concretização.
Ao nível da estratégia existe, de
maneira formal, uma ligação ao que nós chamamos, na encarnação, o tempo e seu
desenrolar linear.
Existem, portanto, estratégias que
são adaptadas aos diferentes quadros (tanto interiores como exteriores), tais
como podem ser percebidos, que levam, de algum modo, a facilitar a vida da
pessoa, qualquer que seja o setor ou quaisquer que sejam as funções.
A estratégia é, de algum modo, o
oposto, diametralmente, do Abandono, porque a estratégia faz, sempre, referência
– e vocês compreenderam – ao que é conhecido, ao que é sabido: referenciar a um
passado, à experiência de cada um, antecipar sobre um futuro (tal como ele pode
ser suposto, imaginado, sonhado ou temido).
O Abandono foi-lhes mais amplamente,
não explicado, mas, em todo caso, demonstrado em seus mecanismos, que devem
conduzir ao que é nomeado o Absoluto.
O fato de ser conduzido não é uma
passagem, como vocês sabem, mas, efetivamente, uma ruptura, total, de sistemas
organizacionais, em si e, também, é claro, a ruptura de todas as estratégias.
Vocês não podem, de fato, estar
sujeitos às suas próprias estratégias ou às estratégias do mundo e sair delas.
Sair dessas estratégias não é
denunciar as estratégias (quer sejam as suas ou aquelas de qualquer sistema
organizacional), mas, efetivamente, vê-las pelo que elas são.
O Absoluto não conhece o tempo
linear, mesmo se a ele esteja submetido, através desse corpo.
O Absoluto não pode elaborar qualquer
estratégia.
Ele pode, é claro, tentar antecipar
algo, mas essa antecipação põe fim, de maneira temporária, ao Absoluto, e
reinstala a consciência no Si ou na personalidade.
Vamos, portanto, substituir essas
estratégias e esse Abandono no quadro do que acontece sobre a Terra,
atualmente.
Em minha última encarnação eu
explicitei que era impossível sentir-se em harmonia em um mundo profundamente
desarmonioso.
Mesmo se nós, os Anciões, como as
Estrelas tenhamos conseguido, de algum modo, Liberar-nos, a nós mesmos, de
todas as estratégias e de todas as organizações, alguns de nós.
O que acontece sobre a Terra não é
mais um processo individual, mas um processo coletivo.
Vocês não estão sem ignorar que todos
os dados da história, que foram submetidos à sua educação, com formatação,
foram profundamente alterados.
Quem, ainda hoje, pode crer que a
criação do mundo pôde ocorrer, de algum modo, há quatro ou cinco mil anos?
Quem, hoje, pode crer que a vida
limita-se a uma forma humana ou a uma forma animal?
Existem muito numerosas provas,
cuidadosamente escondidas, cuidadosamente dissimuladas, de processos de
transformação radical que ocorreram em diferentes reprises sobre esta Terra.
Tudo é feito, nessa sociedade de
consumo, para que, jamais, vocês tenham que colocar-se a questão e a
interrogação de sua origem e de sua evolução, independentemente de estratégias
construídas entre o nascimento e a morte.
O resto, exceto experiência pessoal,
é-lhes totalmente ocultado, e é-lhes, estritamente, desconhecido.
É claro, algumas estratégias
espirituais – chamadas iniciações – vão permitir-lhes ver, compreender e viver
que vocês viveram, eventualmente, outras vidas.
Mas essas estratégias respondem
apenas à lei de ação e reação.
Elas lhes dão o sentido de uma
história, a trama de uma história, o desenrolar de sua história presente, mas
não lhes dão, de modo algum, acesso, de maneira alguma, ao que está além do que
vocês podem perceber, do que podem sentir e do que podem experimentar.
Assim, portanto, considerar que vocês
são o resultado de um passado (dessa vida como de outras vidas), considerar que
vocês percorrem um caminho – que vai levá-los de um ponto a outro – faz parte de
estratégias.
Elas, ao mesmo tempo, do que foi
nomeado o sistema de controle do mental humano (através da organização
Arcôntica), até o que eu nomearia os ensinamentos espirituais visam saciar a
sede de conhecimento, mas jamais poderá Liberá-los: há uma impressão de
Liberação, há uma impressão de progresso – que responde aos objetivos
estratégicos de evolução de uma alma – para um plus, para um melhor, para a Luz.
Tudo isso sendo justificado pelo
carma e por uma noção de queda, de algum modo, na história da humanidade, na
história da alma.
É claro, vocês não têm qualquer meio
de verificar, pela experiência e pela vivência, esse gênero de afirmação e de
asserção.
Vocês podem apenas aceitar
submeter-se, de algum modo, a algo que os seduz e que lhes dá prazer ou não, e
que vai permitir-lhes justificar, de maneira ininterrupta e sem fim, sua
presença sobre esta Terra, nesse limite chamado o nascimento e a morte (mesmo
se vocês tenham acesso a outros nascimentos e a outras mortes, por mecanismos
memoriais).
Há muito tempo, inúmeros místicos e, há
menos tempo, nós, Anciões, e as Estrelas e os Arcanjos temos explicitado e
feito viver – se tal era sua evolução – certo número de Vibrações, certo número
de transformações da consciência.
O que acontece sobre a Terra, hoje,
nada mais tem a ver com o que é concebível, imaginável ou apreensível.
Esse mundo viveu inumeráveis
conflagrações, inumeráveis fins e inumeráveis recomeços.
Todas essas provas estão inscritas na
terra desta Terra, tanto em lugares privilegiados como ao nível de algumas
regras astrofísicas e regras geofísicas.
Existe, portanto, efetivamente, um
mecanismo profundo, que se produz em toda vida encarnada e dividida – ou
separada – que é um processo que vem, de algum modo, apagar o disco rígido,
para permitir-lhe recomeçar novamente, de acordo com as mesmas bases.
A finalidade da Vida não é a morte.
Assim como não é, tampouco, o
nascimento.
Assim como a Vida não pode ser
confinada em um quadro, qualquer que seja.
Será que a Luz pode ser confinada?
Será que a Liberdade pode continuar a
Liberdade, a partir do instante em que ela é amputada de uma de suas partes?
É impossível.
Nós temos falado e, em especial, o
Ancião Comandante, há numerosos anos, de sinais no Céu, de sinais na Terra e de
sinais, sobretudo, no Interior de vocês (ndr: ver as intervenções de ORIONIS, na
rubrica «mensagens a ler»).
Todos esses sinais desenrolaram-se,
para aqueles que estão Despertados ou Liberados, no Interior desse corpo e de
sua consciência.
Aqueles que vivem – no Interior, em
sua consciência e além da consciência – as manifestações da Luz Vibral,
percebem, claramente, um processo de mudança.
Esse processo de mudança, que deve
conduzi-los da lagarta à borboleta, à sua Ressurreição deve estar, de algum
modo, em sincronia ou, em todo caso, em ressonância com o que acontece sobre a
Terra, devido à ausência de diferença entre interior e exterior, para aquele
que está Despertado ou Liberado.
O que acontece sobre a Terra nada
menos é do que o desaparecimento total do que lhes é conhecido como quadro,
como referência, como modo de vida, que os chama a algo que lhes é,
estritamente, Desconhecido.
O que é estritamente Desconhecido,
por definição, não pode ser conhecido, porque esse Desconhecido não corresponde
a qualquer estratégia, a qualquer plano, a qualquer organização, porque a Luz
é, ela mesma, o suporte de vida e a Inteligência de Vida.
O que acontece sobre a Terra, neste
momento, corresponde ao que eu poderia nomear: a manutenção, custe o que
custar, do sonho e da Ilusão.
Através da satisfação de desejos
(ligados ao corpo), através da própria organização da sociedade (na qual é
necessário, como vocês dizem, ganhar sua vida), vocês são mantidos, há muito
tempo, em um sistema dominado, como eu disse há um ano, pela imagem, pela
Atração e a Visão (ndr: suas intervenções de 6 e 7 de julho de 2011), que os
afastam, é claro, do próprio sentido de quem vocês São, além da aparência da
vida e além de toda personalidade e de todos os jogos que vocês podem jogar nos
diferentes setores de sua vida.
O que acontece sobre a Terra é o
desaparecimento total de todas as estratégias e de todas as construções
ilusórias, seja em vocês como no exterior de vocês.
É claro, isso representa, e como o
bem amado João havia explicado, um Choque considerável (ndr: ver a intervenção
de SRI AUROBINDO, de 17 de outubro de 2010), que se traduz pela ruptura de um
equilíbrio falacioso, que deve conduzir ao que nós temos chamado a Liberdade, o
Absoluto ou a Liberação.
O que acontece, no interior de vocês,
acontece, é claro, sobre a Terra: não há diferença.
E, em vocês, acontecem, exatamente,
os mesmos processos.
Não através de uma autoridade
exterior que visaria esconder-lhes o que quer que fosse, mas, bem mais, como a
autoridade Interior da personalidade, que faz com que vocês não possam ver o
que ela não quer ver, o que quer dizer que a personalidade vai, permanentemente
(e o Si, em certa medida, também), afastá-los de algo que vem pôr fim ao
equilíbrio obtido.
Tudo é feito, nas estratégias, para
que não existam a percepção, a compreensão e a vivência do que representa essa
nova fase, que não é, eu repito, de modo algum, sobreponível ao que quer que
seja que lhes tenha sido conhecido, por sua experiência ou pelos conhecimentos
desta Terra.
O que acontece em vocês é, aí também,
a estratégia ou o Abandono.
A luta e a resistência ou o Abandono.
De sua vida, tal como vocês a
observam hoje (sem se preocupar, eventualmente, com o que acontece sobre a
Terra), vocês veem, claramente, em sua cena de teatro, o que acontece em vocês:
o que se situa ao nível de suas resistências, o que se situa ao nível de suas
estratégias.
Lembrem-se de que nenhuma estratégia
e nenhuma adaptação pode fornecer um modelo válido para o que acontece sobre a
Terra e em vocês, neste momento.
A estratégia deve, portanto, deixar lugar
para o Abandono.
Esse Abandono não é uma demissão, nem
um desvio do que quer que seja, mas, bem mais, um modo de ver, de maneira
lúcida, o que acontece em vocês, como sendo a morte do efêmero e do ilusório,
substituído pela Eternidade.
Não existe qualquer solução de
continuidade entre o ilusório e o efêmero e a Eternidade.
Nenhum ilusório e nenhum efêmero pode
tornar-se Eterno: quer seja esse corpo, quer sejam seus pensamentos, quer seja
sua própria vida, em sua aceitação e sua vivência, que lhes pertence.
É claro, e como vocês sabem, o
Abandono apenas pode ser realizado por si mesmos até o momento em que o que
acontece sobre a Terra realizar, em seu lugar, o Abandono.
Esse Abandono não é o abandono de sua
Ressurreição, mas o mecanismo de retorno à Integridade da Luz, que não está
mais submisso à Atração e à Visão, ou ao Eixo ATRAÇÃO-VISÃO, que os restitui ao
Alfa e ao Ômega, ou seja, o momento em que vocês vivem fora do tempo linear,
fora de todo caminho, e fora de toda iniciação ou de toda suposta progressão ou
evolução.
A personalidade é assim construída, e
o mundo é assim construído para fazê-los renegar – permanentemente, e até o
extremo limite, sobretudo no Ocidente – a noção de mortalidade.
Há, de fato, ao nível do ser humano
como desse Sistema Solar e, em especial ao nível da Terra, uma instauração de
uma continuidade ilusória, inscrita através da memória e inscrita através da
reencarnação.
Enquanto vocês estão submissos a
isso, é claro, vocês não estão Livres, porque vocês estão submissos às suas
próprias estratégias, aos seus próprios comportamentos, que vão afastá-los da
Verdade a mais nua, a fim de não encontrar-se confrontados ao que poderia ser
chamada a extinção da personalidade ou a extinção do mundo, em sua totalidade.
A solução vai aparecer-lhes, de
maneira cada vez mais evidente: ou vocês mantêm estratégias, ou vocês se
Abandonam.
Isso foi dito em outros termos: será
ou o Medo, ou o Amor.
O medo implica estratégia e
organização.
O Amor implica Liberdade, Alegria
Absoluta, ausência de organização e ausência de estratégia.
Fluidez da Unidade, Abandono à Luz.
Ou resistência à Luz e resistência à
Fluidez.
Isso acontece tanto nesse corpo
ilusório como nos diferentes setores de sua vida, como para o conjunto da humanidade,
no período que ela atravessa, doravante.
Sua capacidade – ou não – para Ver,
claramente, com precisão, sem evasivas, sem hipocrisias, o que se desenrola em
vocês, como o que se desenrola ao nível do mundo vai, cada vez mais, colocá-los
em face disso.
De fato, o medo resulta apenas de uma
necessidade de proteger, apenas de uma necessidade de antecipar ou de evitar o
sofrimento.
O Amor resulta do Abandono.
O Amor não pode, em caso algum, ser
uma estratégia, nem uma conduta ditada por qualquer vantagem, qualquer que seja
(entre duas pessoas ou entre uma pessoa e um grupo, ou entre um grupo e uma
pessoa).
De tudo isso vocês vão
conscientizar-se, se posso dizê-lo, cada vez mais frequentemente, cada vez mais
intensamente, progressivamente e à medida que a desagregação final desse mundo
vai aparecer-lhes como evidente e flagrante.
Lembrem-se de que, neste período, a
evolução de cada país e a afetação específica dos Elementos – nomeados
Cavaleiros – em uma região do mundo não são as mesmas do que em outra região do
mundo.
Tudo o que lhes é escondido corresponde,
em realidade, ao que é chamado um processo de extinção total, não da vida, mas
dessa forma de vida.
É claro, aquele que apenas encara a
vida como o espaço compreendido entre o nascimento e a morte, chamará a isso a
morte.
Aquele que espera e, além da
esperança, viveu o Si, continuará no Si, o tempo de mudar, eu diria, de
ambiente (se se pode dizê-lo).
Aqueles que são Absolutos não têm
qualquer dúvida, através do que vivem, através desse Absoluto, de que a vida
não é o que é vivido aqui, mas que, é claro, renegar essa vida, estritamente,
para nada serviria, uma vez que vocês estão aqui, inscritos em regras, as
regras desse corpo.
Vocês são inscritos em regras
sociais.
Vocês são inscritos em suas próprias
estratégias que vêm, por vezes, chocar-se às estratégias do grupo ou do mundo.
O conjunto dessas estratégias visa
apenas evitar, de uma maneira como de outra, o fim do efêmero.
É claro, é uma ilusão, uma vez que o
efêmero tomará, sempre, fim.
O que se desenrola e o que acontece
sobre a Terra, neste momento, vai colocá-los, de maneira cada vez mais
flagrante, cada vez mais falante, em face do que vocês são, do que vocês
projetam, do que vocês realizam: estratégia ou Abandono.
Um não pode ir com o outro, e o outro
não pode ir com o um.
Como para o medo e o Amor, trata-se,
exatamente, da mesma coisa.
Trata-se, também, da mesma coisa
entre vocês, como consciência individualizada e o mundo, como consciência
global de um sonho ou de uma ilusão.
Abandonar as estratégias é,
efetivamente, entregar-se à Divina Providência e à ação da Luz.
Sempre, aquele que elabora as
estratégias – ou seja, o mental ou o sistema de controle do mental humano, na
escala global – vai, sempre, fazê-los crer e fazê-los aderir ao fato de que
isso não é possível; que, se não é visível nem perceptível, não pode existir.
Continua, portanto, apenas uma
atração.
Assim vai o mundo e assim vai a
personalidade, submissa ao controle de seu mental ou do mental humano, em sua totalidade.
Sair de estratégias não quer dizer
abandonar o que quer que seja, é, simplesmente, deixar desenrolar-se o que deve
desenrolar-se, o que deve organizar-se, o que deve fazer-se.
Mas vocês não São o que faz, o que
deve fazer-se.
Isso corresponde ao que BIDI chama a
mudança de olhar ou de ponto de vista.
É o que eu chamei, em minha última
encarnação, Liberar-se, inteiramente, do conhecido, para penetrar a Essência
das coisas e para penetrar a Eternidade.
SEGUNDA PARTE:
(GRAVAÇÃO REALIZADA A PARTIR DO TEXTO FRANCÊS, SUJEITA, PORTANTO, A CORREÇÕES QUANDO DA TRANSCRIÇÃO).
Vocês vão aperceber-se, muito
rapidamente, de que não pode existir, tanto sobre esse mundo como em vocês,
qualquer solução de continuidade entre a limitação e o Ilimitado.
Do mesmo modo que não existe, em
vocês, qualquer solução de continuidade entre a Presença e o Absoluto, não
existe, para esse mundo, qualquer possibilidade de continuidade de um ao outro,
ou seja, da estratégia ao Abandono.
As circunstâncias que acontecem sobre
esta Terra vão conduzir esta Terra a viver a destruição de todas as estratégias,
porque o que chega, obviamente, é-lhes estritamente Desconhecido, quanto às
suas consequências.
Além da consequência imediata (que eu
nomeei processo de extinção), esse processo de extinção é a Ressurreição e é a
Liberdade.
Mas, enquanto vocês o concebem como
um fim, enquanto vocês o concebem como um drama, vocês não podem extrair-se de
suas próprias estratégias.
E o que vai dar-lhes a viver a Vida,
o que vai dar-lhes a viver o que acontece sobre a Terra será, exatamente, a
mesma coisa que vai acontecer em vocês: o Abandono ou as estratégias.
A facilidade ou as resistências.
Não existe qualquer obrigação moral,
social ou, mesmo, induzida pelo sistema do controle do mental humano que os
impeça – ou que os impediria – de Ver Claramente entre esse princípio de ilusão
ligado às estratégias e esse princípio de Abandono ligado à Luz.
Isso vai aparecer-lhes, eu diria,
mesmo, de modo cada vez mais gritante.
Isso não é um apelo para julgar-se ou
condenar-se, de maneira alguma, mas, simplesmente, para olhar-se de mais perto,
no que os motiva, no que os faz agir, no que os faz reagir.
Ou no que lhes permite permanecer
Tranquilos.
Não haverá alternativa, porque toda
oposição ao que vem não poderá provocar outra coisa que não resistências e
sofrimentos.
A aceitação – que pode sobrevir após
o Choque, a negação e a negociação – vai conduzi-los, cada vez mais facilmente,
a viver a Paz Suprema, que contrasta, aliás, com o desenrolar do que acontecerá
sobre a Terra.
O que acontece fora acontece dentro,
mas a finalidade imediata não é a mesma para o indivíduo como para o coletivo,
porque isso depende, para cada indivíduo, do que eu chamaria: sua consciência,
ou sua não consciência, ou sua inconsciência (em um primeiro tempo).
A compreensão de mecanismos globais –
qualquer que seja a vontade de esconder-lhes, de diferentes maneiras – será tal
que ela não poderá escapar do próprio sentido, mesmo, profundo, do que
acontece.
Mas, daí de onde vocês se situam (as
estratégias ou o Abandono), vocês constatarão uma fase de não sobreposição
total, entre o que se desenrola e acontece sobre a Terra e o que se desenrola e
acontece em vocês, a título pessoal.
Dessa defasagem aparecerão
dissonâncias, porque nenhuma estratégia, eu repito, qualquer que seja, poderá,
em definitivo e na finalidade, impedir esse processo.
O que vocês são levados a colocar e,
em particular, durante a intervenção MICAÉLICA e até sua próxima intervenção
formal, é o que acontece neste momento mesmo (ndr: MIGUEL e MARIA deram
encontro para 22 de setembro de 2012 – ver, para mais detalhes, o lembrete
inserido no final do texto).
Muitos de vocês, aliás, percebem, no
Canal Mariano, uma espécie de calor, bem diferente da energia de MARIA: trata-se,
efetivamente, do Arcanjo MIGUEL, ou Princípio CRISTO-MIGUEL, Logos Solar ou, se
preferem, o Duplo KI-RIS-TI.
É a mesma Consciência, atribuída a
uma Vibração e uma forma sensivelmente diferentes, mas que, em definitivo,
participa da mesma Essência.
Essa Presença, como a Presença de
MARIA, tem por finalidade mostrar-lhes que não existe, em relação ao que vem,
qualquer estratégia que possa ter-se, porque o que vem é-lhes, estritamente,
Desconhecido.
Mesmo se eu nomeei isso processo de
extinção, esse processo de extinção é um mau termo, que significa,
simplesmente, o fim do efêmero e o retorno à Eternidade.
Progressivamente e à medida que isso se
manifestar, conscientizar-se em sua consciência, como no que acontece sobre a
Terra, progressivamente ser-lhes-á dado a observar – de maneira cada vez mais
viva, se posso dizer – a diferença entre os momentos em que vocês estão na
estratégia e os momentos nos quais vocês estão no Abandono.
Porque, obviamente, os sinais
corporais, os sinais, mesmo, de sua vida, os próprios sinais de suas
interações, de suas relações, de suas comunicações, de suas Comunhões serão
profundamente diferentes, de acordo com sua capacidade, num dado instante, para
Abandonar-se ou para elaborar estratégias.
As consequências e as implicações
aparecerão a vocês como profundamente diferentes, ainda que apenas sobre sua
Paz Interior, como em sua Alegria Interior ou, ainda, no próprio desenrolar do
que vai acontecer, para vocês, ao nível dos Elementos, tanto no interior como
no exterior de vocês.
Cada coisa e cada um estarão,
estritamente, de algum modo, no bom lugar e no bom tempo para viver essa
extinção, essa Passagem da lagarta à borboleta.
Durante um lapso de tempo que,
felizmente, será cada vez mais limitado, quanto mais os dias avancem haverá,
portanto, várias observações possíveis.
Ou há uma aceitação da Luz, em um Abandono
à Luz, em um Abandono do Si, em uma Divina Providência que os fará,
instantaneamente, bascular – se se pode dizê-lo, além de qualquer báscula – no estado
de Ser, além de todo ser, nomeado Absoluto.
Ou estratégias continuarão a
elaborar-se, de algum modo, independentemente de seu acordo, através da
atividade mental ou emocional que, como vocês poderão ver, por vezes, com distância,
leva-os a edificar, a elaborar, a construir cenários, a imaginar datas, a
imaginar mecanismos que podem ser desmontados e demolidos no instante seguinte.
É claro, o Amor dá o Amor.
É claro, o medo mantém o medo.
O Abandono coloca-os, cada vez mais,
nessa quietude e nessa Paz, da qual nada pode aproximar-se, quando vocês estão
elaborando estratégias.
Os momentos em que vocês estão no Si,
ou na Infinita Presença ou, ainda, Absoluto, e os momentos nos quais vocês
voltam a descer à personalidade, aparecerão a vocês, tanto em um caso como no
outro, de maneira cada vez mais evidente que pode, aliás, aumentar o sentimento
de mal-estar, de maneira temporária, devido a uma projeção do mental, que os
faz dizer que vocês não chegarão ali, jamais, que é muito difícil, e que é uma
ilusão.
É claro, vocês verão, claramente, e
cada vez mais claramente, que esses pensamentos não são vocês.
E, se continuam a elaborar
estratégias, ao mesmo tempo distanciando-se desses pensamentos, vocês não
conseguirão fazê-los calar, de maneira permanente.
Só o Abandono permite isso.
E o Abandono, como vocês sabem, não
pode ser um objetivo e, ainda menos, uma busca ou, ainda menos, algo que deva
ser desejado porque, a partir do instante em que há uma busca, um desejo ou uma
aspiração, vocês põem, de imediato, uma distância entre o que vocês São – em Verdade
– e o que vocês creem ser (na ilusão).
Eu atraio sua atenção que, a um dado
momento, extremamente próximo em termos lineares, isso vai aparecer-lhes de
maneira cada vez mais convincente, e que será necessário, naquele momento (e
isso lhes será fácil, se vocês já viveram momentos ligados à experiência do
Si), distanciar-se, cada vez mais, do que é emitido por seu próprio mental.
Isso não se coloca para aquele que é
Absoluto, uma vez que o mental não pode ditar, nem impor o que quer que seja
àquele que é Absoluto com uma forma.
O que não é o caso, é claro, para
aquele que está no Si (quer esse Si seja uma experiência temporária, ou que se
estenda, cada vez mais, no tempo e na intensidade, até a Infinita Presença).
O que acontece, e o que acontecerá, a
um dado momento, é o Choque da Humanidade, que é a compreensão instantânea do
processo de extinção.
Não como um pensamento, não como a
consequência do que é visto, mas, bem mais, como uma vivência iminente.
Do mesmo modo que um animal foge de
um fogo antes que ele chegue, ou de um barco que vai afundar, antes que ele
afunde, do mesmo modo, o ser humano apreenderá, de maneira extremamente brutal,
o que acontece.
É naquele momento que seu papel de
Liberador tornar-se-á o mais importante.
Não por qualquer vontade deliberada
de Liberar quem quer que seja, mas, bem mais, de não deixar tomada para as
estratégias.
Mas, bem mais, portanto, instalar-se,
de maneira cada vez mais intensa, no Absoluto ou na Infinita Presença, ou seja,
no Abandono.
Aqueles de vocês que percebem, no
Canal Mariano ou quando de nossa vinda (e que estão habituados a essa
percepção, já há numerosas semanas, numerosos meses ou numerosos anos),
claramente, a intensificação de nossa Presença, a intensificação de sua
Presença, de nossas Irradiações comuns, dessa alquimia chamada Comunhão: isso
não pode, se se produziu para vocês, deixá-los, de algum modo, indiferente.
Porque, obviamente, o conjunto dessa
preparação – que é concluído, agora – visa, em definitivo, apenas permitir-lhes
Abandonar todas as estratégias, para viver o Abandono.
E viver o Si, a Infinita Presença ou
o Absoluto.
A conjunção da Revelação, à humanidade,
pelos eventos do Céu e da Terra, na consciência humana, diretamente, qualquer
que seja o que poderia ser, ainda, empreendido pelas manobras daqueles que
controlam o sistema de controle do mental humano não poderão permitir, em caso
algum, mudar, nem modificar, por qualquer estratégia, o retorno da Luz.
É claro, enquanto vocês não São Absolutos,
enquanto não tenham experimentado ou não estejam instalados na Infinita
Presença, tudo isso continuará apenas imputações, suposições e, talvez,
estratégias de evasão, que os faz recusar ver o que será visível, aos olhos de
todos.
Uma vez passado o primeiro Choque, e
de maneira simples, vocês se posicionarão, a si mesmos, em um cenário ou em
outro cenário, porque a identificação da atividade de seu mental, como do
sistema de controle de mental humano, aparecerá a vocês com tal clareza e tal
evidência, que ninguém poderá ignorar o que se desenrola, tanto na consciência
como sobre a Terra.
O que acontece, portanto, nesse
momento, e o que vai acontecer, cada vez mais em vocês, como na Terra é,
obviamente, seu posicionamento, o desenrolar de seu posicionamento, na
atmosfera coletiva desse processo de extinção.
Lembrem-se, nesses momentos, que
vocês não São nem seus pensamentos, nem suas emoções, que vocês São,
simplesmente, uma testemunha e um observador.
Lembrem-se, também, simplesmente, de
que vocês soltam, se vocês se Abandonam, inteiramente, ao que se desenrola, vocês
não viverão, de modo algum, a mínima interrogação, o mínimo medo, mas instalar-se-ão,
cada vez mais facilmente, na Verdade e na Paz.
Naquele momento, vocês terão
transcendido, a título individual, sua própria ilusão, enquanto a ilusão do
mundo dissolver-se-á.
Eu os convido, portanto, a olhar-se,
não para julgar-se, não para culpar-se, mas, efetivamente, para observar o que
se desenrola, em vocês, quanto ao seu Abandono, quanto às suas estratégias.
Eu não falo, é claro, da organização
habitual da vida, que, esta, deve prosseguir.
Mas eu falo, efetivamente, de seu
Coração, de seu Espírito, e não de aspectos superficiais da vida, que permitem
manter, de algum modo, a Ilusão na vida.
Virá um momento em que a ilusão da
vida destruir-se-á, inteiramente.
Virá um momento no qual haverá
extinção da lagarta, e quando a borboleta apenas poderá ser manifestada.
Eu os convido, portanto, a olhar,
claramente, sem julgamento e sem culpa, tudo o que se desenrola em vocês, nesse
momento, precisamente, desde as últimas intervenções de MARIA e de MIGUEL (ndr:
de 21 e 18 de agosto de 2012, respectivamente), até essa data que foi dada (ndr:
22 de setembro de 2012).
Durante esse período, também,
colocar-se a questão de: qual é seu objetivo?
E ver, realmente, se seu objetivo é
efêmero, inscrito no efêmero, ou se ele releva do Absoluto (que não é um
objetivo, mas uma Tensão para esse Abandono).
Ver isso, cada vez mais claramente,
não deve ser um desconforto, mas, bem mais, uma oportunidade a mais para
acolher o que vem em vocês, como o que vem sobre a Terra.
Pode-se dizer, de algum modo, que a
Porta da Imortalidade, a Porta da Eternidade está aberta, totalmente, tanto em
vocês como sobre a Terra.
E que essa abertura durará o tempo
que lhes foi atribuído por MIGUEL.
E, em um segundo tempo, pelo tempo
que se atribui a própria Terra.
Vocês não terão qualquer peso aí, a não
ser o aspecto Liberador da Terra, e de ser seu próprio Liberador.
O Manto Azul da Graça e a Onda de
Vida são os elementos que podem aparecer-lhes como os mais superficiais de sua
vivência Vibratória, mesmo se sejam os mais intensos, porque não se desenrolam em
centros de consciência nomeados chacras, mas que se desenrolam em espaços que
são, tradicionalmente, desconhecidos do maior número.
O fato de sentir essa Onda de Vida
subir, ou de sentir depositar-se, sobre seus ombros, o Manto da Graça, ao mesmo
tempo que uma Presença quente à sua esquerda é, é caro, totalmente não
habitual, para a maior parte de vocês.
Mas é, justamente, do reforço dessa
Presença à sua esquerda, do reforço de seus Sons percebidos nos ouvidos, é
nessas circunstâncias que vai desenrolar-se o Choque da Humanidade.
Ele é mais do que iminente e, eu
diria, mesmo, que em alguns lugares do mundo, ele já chegou.
Mas ele concerne a setores do mundo: ele
não concerne ao mundo em sua totalidade, de momento.
Esse momento ser-lhes-á observável,
em todos, porque, quanto mais sobrevém deslocado no tempo que lhes resta, mais
ele estará próximo do Anúncio de MARIA, ao nível coletivo.
Haverá uma espécie de sincronia, de
sobreposição do que deve desenrolar-se, em vocês, como fora, no plano
Vibratório, como no plano das emoções e do mental, como no plano de tudo o que
pode ser percebido.
Sua localização, naquele momento,
será, por sua vez, condicionante, e vai guiá-los, não ao que há a realizar como
trabalho (porque não há qualquer trabalho nessas circunstâncias), mas o que há,
simplesmente, a levar a efeito para o estabelecimento desse «nada fazer» e de «ter-se
Tranquilo».
Lembrem-se, também, de que as
circunstâncias qualificadas de penosas, do ponto de vista da lagarta,
qualificadas, por vezes, de drama, são apenas uma vertente da mesma peça.
Do outro lado, isso é tudo, exceto um
drama.
Do modo pelo qual vocês reagirem, do
modo pelo qual vocês mostrarem sua capacidade para ficarem Tranquilos decorrerá
sua adequação, ou não, ao retorno da Luz, na totalidade.
Apreendam, efetivamente, e olhem,
efetivamente, quais são suas estratégias.
E vejam, claramente, em que essas
estratégias são, em definitivo, apenas recusas inconscientes do Absoluto.
Sem voltar ao medo e ao Amor, esses
elementos vão aparecer-lhes – eu diria – cruamente, a um dado momento.
Esse dado momento será observável: vocês
não têm que procurá-lo, porque ele é inscrito no Céu, como em vocês.
Ele é, de algum modo, a primícia, as primícias
da extinção.
Extinção, seguida da Ressurreição.
Olhem, portanto, claramente, em
vocês, olhem, portanto, claramente, o mundo, não em seus detalhes, mas no que
será dado, ao coletivo humano, a ver, a ouvir e a viver.
Seu ajuste a essa perturbação, na
qual não há continuidade, demonstrará onde vocês Estão.
Não para posicionar-se em uma escala,
mas, bem mais, para olhar o que pode fazer distância com o Abandono.
Isso representa, de algum modo, não
uma última chance, mas uma última confrontação consigo mesmo, como com o mundo.
Não no sentido de uma oposição, mas,
efetivamente, no sentido de uma adequação ou de um acordo ou de uma recusa.
Estar informado, hoje –
contrariamente há ainda dez ou vinte anos – desse processo não deve (exceto no
momento do Choque, passado) provocar, para a maior parte dos humanos, qualquer
sofrimento.
Porque haverá tal apreensão da
consciência, uma condição tal de sentimento de sobrevida, que a alma não terá
outra possibilidade que não a de voltar-se para a Imortalidade.
Mas o tempo entre o fato de apreender
o processo de extinção e o momento o qual a alma volta-se para a Imortalidade
será vivido, obviamente, de modo extremamente diferente, para cada Irmão e cada
Irmã.
É aí que seu papel de Liberador, que
se instala na Infinita Presença ou no Absoluto, será preponderante.
Não como uma vontade de servir, não
como, simplesmente, uma vontade de ação, no plano da matéria, mesmo se ela
esteja presente, mas, bem mais, um estado de Ser, além de toda vontade de ação,
que se traduz por uma irradiação da Luz, devido à sua Transparência e seu
estado que se tem Tranquilo.
O desenrolar desse acesso ao Final
far-se-á, portanto, vocês compreenderam, em um tempo curto.
E ele será tanto mais curto quanto o
tempo avance.
Contudo, a intensidade será a mesma.
Simplesmente, a duração de um suposto
sofrimento será, de fato, muito menos longa.
O que a vida propõe-lhes a viver, em
sua vida, doravante, não deve chamá-los a julgar-se, mas, efetivamente, a
observar – e eu terminarei nessas palavras – seu estado de Abandono ou, então,
seu estado de fazer, nas estratégias.
Eu repito, isso acontece não nos atos
ou nas ações da vida comum (social, afetiva ou profissional), mas acontece,
verdadeiramente, na intimidade do Coração.
E vocês verão isso, claramente.
Isso não poderá ser, em definitivo,
nem uma questão, nem uma interrogação, mas bem mais, uma resposta direta de
quem vocês São.
Eu não abro – porque o tempo passou –
espaço de questionamentos.
Eu lhes transmito, simplesmente,
aproveitando desse tempo de Alinhamento, as Bênçãos do conjunto do Conclave dos
Anciões e das Estrelas.
Eu lhes digo até alguns dias, para
outra intervenção.
IRMÃO K Ama-os.
Até breve.
_____________
NDR: lembrete do encontro, dado por
MARIA e MIGUEL, para o equinócio de outono (para mais precisões, nós os
convidamos a consultar suas intervenções, na rubrica «mensagens a ler», de nosso
site):
MIGUEL, em sua intervenção de 18 de agosto
de 2012: «... e eu lhes dou, portanto, encontro formal, a fim de que vivamos
uma Comunhão, onde quer que vocês estejam sobre esta Terra, em 22 de setembro,
às 22 horas [hora francesa].
Esse momento será silencioso, ele não
requererá qualquer comentário, nem qualquer palavra de minha parte.
Será um momento privilegiado de
Comunhão comum para a humanidade, assim como para cada um de vocês, com minha
Presença... »
MARIA, em sua intervenção de 21 de agosto
de 2012: « ... eu voltarei no mesmo dia que o Arcanjo MIGUEL, e eu os convido a
reunirem-se a mim, onde quer que estejam sobre esta Terra (ndr: em 22 de
setembro).
E, também, se isso lhes é possível,
reunir-se entre vocês, porque Cristo havia dito: «quando vocês estiverem
reunidos, dois ou três, em meu nome, eu estarei entre vocês».
E esse dia da vinda do Arcanjo MIGUEL
é, também, o dia em que, todos juntos, no Manto Azul da Graça e no instante
presente, nós nos acolheremos, uns aos outros.
Isso poderá ser, de acordo com seu
emprego do tempo e suas ocupações, no momento em que julgarem oportuno em seu
dia, mas antes do Arcanjo MIGUEL.
Eu não lhes dou, tampouco, horário
preciso, mais horário preciso, mas terei a oportunidade de exprimir-me, também,
durante aquele dia...».
_______________
Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado
por fazer do mesmo modo. Se você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade
do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
gracias hermana!
ResponderExcluirMarcia
valeu maninha!
ResponderExcluirbjsss
Escopo básico da MSG: "De um lado, a Estratégia, Consciência Pessoal... Do outro lado, o Abandono, a Absoluta Aconsciência <> Numa margem, a Ilusão... Na outra margem, a Verdade. Houve também um quê de confirmações claras sobre a iminência e inexorabilidade do Advento Ascensional Planetário, nas suas etapas finais.
ResponderExcluirAlém desse conteúdo maravilhoso, onde sobretudo foram realçadas diferenças de lados e margens, do tipo: "uma coisa está mais para irmão metralha e outra coisa está mais para Irmão K, também foi nítida a diferença entre o que seria um estúdio de gravação meio que artificial, e o que seria um estúdio de gravação meio que natural.
Meus especiais cumprimentos pelo diferencial dos Áudios, em tudo por tudo.
Célia, agradeço todos os esforços que tem feito por todos. Já há muito tempo, que sigo o blog.Pra mim, sempre foi melhor a leitura, pois dessa forma sinto a Presença do interveniente ao meu lado, além de poder escutar uma música new age básica....rsrsr, o que no áudio não posso, e também a vibração é maior quando estou em silêncio, muitas vezes leio também as mensagens em silêncio. Escutando só o canto dos pássaros (moro num lugar lindo).
ResponderExcluirSE você precisar que eu transcreva algum audio pra vc, pode delegar se quiser.
Afinal, somos todos Um, e é interesse de todos na comunidade, que os textos cheguem o quanto antes às nossas Consciências.
bjo na sua linda Alma
Leni
1 - O Absoluto não pode elaborar qualquer estratégia. Ele pode, é claro, tentar antecipar algo, mas essa antecipação põe fim, de maneira temporária, ao Absoluto, e reinstala a consciência no Si ou na personalidade. 2 - O que acontece sobre a Terra nada menos é do que o desaparecimento total do que lhes é conhecido como quadro, como referência, como modo de vida, que os chama a algo que lhes é, estritamente, Desconhecido. 3 - O que acontece sobre a Terra é o desaparecimento total de todas as estratégias e de todas as construções ilusórias, seja em vocês como no exterior de vocês. 4 - Lembrem-se de que nenhuma estratégia e nenhuma adaptação pode fornecer um modelo válido para o que acontece sobre a Terra e em vocês, neste momento. 5 - O que acontece, e o que acontecerá, a um dado momento, é o Choque da Humanidade, que é a compreensão instantânea do processo de extinção. 6 - O conjunto dessa preparação – que é concluído, agora – visa, em definitivo, apenas permitir-lhes Abandonar todas as estratégias, para viver o Abandono.
ResponderExcluir"O princípio do Abandono do Si é tudo, exceto uma estratégia. Isso poderia corresponder ao que teria podido pronunciar o CRISTO: <>.
ResponderExcluirAbandonar as estratégias, sair das estratégias é, efetivamente, entregar-se à Divina Providência, à ação da Graça e deixar fluir a Vida sem querer nela interferir.
"O Abandono foi-lhes mais amplamente, não explicado, mas, em todo caso, demonstrado em seus mecanismos, que devem conduzir ao que é nomeado o Absoluto. O fato de ser conduzido não é uma passagem, como vocês sabem, mas, efetivamente, uma ruptura, total, de sistemas organizacionais, em si e, também, é claro, a ruptura de todas as estratégias.
"Lembrem-se de que nenhuma estratégia e nenhuma adaptação pode fornecer um modelo válido para o que acontece sobre a Terra e em vocês, neste momento.
A estratégia deve, portanto, deixar lugar para o Abandono.
Esse Abandono não é uma demissão, nem um desvio do que quer que seja, mas bem mais, um modo de ver, de maneira lúcida, o que acontece em vocês, como sendo a morte do efêmero e do ilusório, substituído pela Eternidade.
"Abandonar as estratégias é, efetivamente, entregar-se à Divina Providência e a Ação da Luz."