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15 de ago. de 2012

BIDI – 15 de agosto de 2012



Mensagem publicada em 17 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


PRIMEIRA PARTE
Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui

SEGUNDA PARTE

Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui




Bem, BIDI está com vocês.
E eu os saúdo.

Eu havia dito, não haverá mais respostas muito longas às suas questões preparadas porque, agora, vamos desconstruir o que pode restar em sua cabeça, que traduz sua impressão de controlar, de compreender o que quer que seja.

Assim, nossas trocas têm por objeto facilitar, além da desconstrução, a superação de seu conhecido e, também, de suas interrogações, que lhes permite, se o desejam, pôr fim, em si, ao que é efêmero, ilusório e que pode, ainda, entravar o que vocês São, o que nós somos.

Então, eu os convido a colocar-me todas as questões que se apresentam em sua cabeça, que superam, amplamente, o âmbito de sua pessoa, mas que se instalam em um âmbito muito mais amplo do que é a Vida, a Consciência, o Absoluto, tudo o que pode parecer-lhes ser um problema, atualmente, aí, onde vocês estão.

Questão: as cidades Intraterrestres estão na multidimensionalidade ou na ilusão?

Você deve apreender que, assim que há atribuição de uma forma, há experiência da consciência, quer ela seja limitada ou multidimensional.
Ainda, é preciso saber se essas formas de vida estão em uma forma mutável ou fixa.

Como você talvez saiba (após ter-me lido ou ouvido), o Absoluto pode ser com forma ou sem forma.
Existem, sobre esse mundo, chamado a Terra, múltiplos estados interpenetrados da Consciência.
Nós, humanos, estamos em um saco de alimento, em um saco mental, com grandes dificuldades de soltar essa percepção, essa consciência e essa experiência.
Em contrapartida, existem formas de consciência que habitam formas menos rígidas do que o humano e que podem, à vontade, extrair-se da referida forma para penetrar outra forma.

A palavra forma é, já, uma indicação de um limite, uma vez que existe o que está nessa forma e o que não está nessa forma, tudo estando em saber se a consciência vai além do observador, além do testemunho e, portanto, de algum modo, tem acesso ao Absoluto ou não.
Toda a diferença está nesse nível.
O que quer dizer que um humano, um Irmão ou uma Irmã, é perfeitamente capaz, como eu demonstrei, de penetrar o Absoluto, a fim de ser, ele mesmo, penetrado em sua ilusão.

Apreendam, efetivamente, que a Ilusão está contida no Absoluto.
Aí também, é uma questão de ponto de vista, de olhar, de consciência, mas, antes de tudo, é ligado à possibilidade de não depender de uma forma, mas ser, de algum modo, capaz de experimentar qualquer forma, como a ausência de forma.

A pessoa humana, como a pessoa intraterrestre, pode ser Absoluta como não Absoluta.
Existem, também, formas de vida que nada têm a ver com o humano, que interpenetram a Ilusão e a realidade na qual vocês ainda estão.
O tudo é viver o fato de que é uma Ilusão, não como crença, mas, diretamente, como uma verificação do estado além de todo estado, nomeado Absoluto ou Final.

O confinamento Dimensional sobre esta Terra é próprio do humano, porque o programa – se posso exprimir-me assim – de vida foi amputado.
Existem outras formas cujo programa de vida não foi amputado, nas quais a própria consciência – se posso exprimir-me assim – da Fonte, como do Brahman, como do Para Brahman é inscrita nessa forma, mas não é limitada a essa forma.

Eu tomei o exemplo – há algum tempo – da cebola, com suas diferentes camadas.
Uma camada está em um lugar, ela pode ter consciência de outros lugares, ou seja, das outras camadas, mas ela pode, também, extrair-se de todas as camadas e constatar que a cebola não existe.
A única diferença faz-se pela possibilidade ou não de transportar-se de uma forma a outra, até o sem forma.
A única diferença é, portanto, aí também, o ponto de vista.

Assim, no que você nomeia os povos Intraterrestres, existem, neles, diversas variedades, que não estão, todas, conscientes umas das outras.
Aí também, o único modo de apreender isso é o ponto de vista ou a localização do olhar.
Olhar, é claro, que nada tem a ver com os olhos, nada tem a ver com uma percepção, mas que é o mecanismo o mais íntimo da consciência, projetada em tal ou tal camada da cebola.

Questão: quando uma questão emerge, tenho uma espécie de soltar, sobre a inquietação ou a curiosidade, como se, no fundo, isso não tivesse mais qualquer importância, apesar das resistências.

O que é que você chama resistências?

Resposta: resistências da personalidade.

Como você pode ter resistências se você mesmo determina que as resistências vêm da personalidade?
Elas lhe pertencem?

Resposta: Não.

Então, efetivamente, isso não tem qualquer importância.
Nós estamos bem além do soltar, porque o soltar é, ainda, uma ação, no fazer e no parecer.

Enquanto você crê que pode soltar, isso corresponde apenas à pessoa e ao jogo da pessoa.
A partir do instante em que, como você diz, em face de uma questão, aparece o «por que se preocupar», você deu, já, um grande passo.
Mesmo se jogamos o jogo de questões e de respostas, sabemos, pertinentemente, que essas questões e essas respostas podem ser sem fim.
Elas são apenas um apoio, que visa desconstruir as ilusões, as crenças e, como você disse, as resistências.

Uma vez que esse jogo começa a ser visto, deslocando o olhar, então, efetivamente, você se apercebe e diz que isso para nada serve, porque nenhuma questão, como nenhuma resposta pode livrá-lo – em definitivo – da ilusão, inteiramente.
É apenas nessa forma de tomada de consciência, nomeada «por que se preocupar», que se situa a Verdade.

Como eu disse, deixe esse saco de alimento viver a vida dele, deixe esse saco mental viver a vida dele.
Contente-se, em um primeiro tempo, em ser o observador, o testemunho e, nesse processo de desidentificação, você constatará, por si mesmo, que o «por que se preocupar» vai desaparecer, deixando lugar para o que você É, para além do Eu Sou.

Como eu disse: isso não é um jogo, é o movimento da vida.
Aí está o essencial.

Questão: o estado que cada um de nós vai atingir está, já, determinado, agora?

Há um estado a atingir?
Absolutamente, não.

Há, certamente, o que vocês nomeiam destinos, mas que são apenas o reflexo do estado de sua consciência.
Sua consciência está na experiência?
Sua consciência está no testemunho?
Sua consciência está na observação?
Sua consciência está na mudança de olhar?
Tudo isso corresponde a processos de exteriorização, limitados ou não.

A verdadeira questão é, antes: «eu mantenho uma forma ou não tenho mais necessidade dessa aparência?», porque toda forma é um limite e uma delimitação na qual a consciência está contida, contida em todos os sentidos.

Quando a consciência solta-se, há o processo de desconstrução, no qual nada mais pode ser mantido.
É esse nosso estado natural, de todos.
Eu posso empregar essa imagem, sem retomar, contudo, a noção do teatro: um dia, você saiu de seu estado natural, que é Absoluto ou Para Brahman.
De algum modo, você criou a consciência, por um processo de identificação.
Isso foi cada vez mais longe, mas, também, cada vez mais limitado.
A consciência assumiu o jogo dessa limitação, mas você não é nem a limitação, nem a consciência, nem o observador, nem a testemunha.

Enquanto você considera que há, efetivamente, um destino para você, ou um estado a obter ou a manifestar, considera que isso é apenas uma extensão do que você É, chamado consciência.
Essa consciência pode retornar ao Absoluto ou decidir prosseguir o limite, mas com a consciência de ter vindo de algum lugar, que não é a consciência, mas a Essência.
Isso é profundamente diferente.

Assim, a determinação depende, aí também, apenas de seu próprio ponto de vista.
Não há qualquer determinismo, não há qualquer livre arbítrio no Absoluto.
Cabe a você saber onde se situa sua Liberdade, onde se situa sua sede de experiência, em suma, onde você considera estar em seu caminho e sobre seu caminho.
Até o momento em que seu ponto de vista o fizer dizer que não há caminho e que sua Essência sempre esteve aí.
Simplesmente, você não a reconheceu.

Enquanto há sede de consciência, qualquer que seja essa consciência, é a liberdade a mais Absoluta.
Mas essa liberdade não é ser Livre ou Liberado ou Absoluto, uma vez que, assim que há consciência, assim que há forma, há limite.
Mas é diferente ser limitado e em ressonância ou em confiança com Absoluto do que ser limitado sem ressonância e sem confiança com Absoluto.
Daí nasce o conjunto de ilusões, de experiências e de Dimensões.

O Absoluto contém tudo isso, mas ele não pode ser limitado a uma dessas partes.
Sem jogo de palavras, eu posso dizer-lhe que apenas o Absoluto é Absoluto, mesmo se ele contenha todas as partes e todas as ilusões.
Se você prefere, o Absoluto é o que sustenta toda manifestação, toda forma, toda Dimensão, todo estado e todo não estado.

Então, chame-o Amor, como agente de apoio e vetor de todas as experiências, como da não experiência.

Questão: onde eu estou, quando vivo momentos como de inconsciência?

Você está, justamente, sem mais qualquer forma, sem mais qualquer localização.
Como para o sono, isso é Absoluto.
Justamente, é nesses momentos que a personalidade desaparece.
Você não tem mais o sentido de uma identidade, você não tem mais o sentido de uma ação ou de um fazer.
Toda consciência, como você diz, desaparece.

Quem quer saber onde está, se não é a pessoa que tem necessidade de localizar-se no tempo, no espaço, na experiência ou na forma?
A partir do instante em que a consciência da forma, a consciência de uma identidade, qualquer que seja, desaparece, o que você chama ausência, eu chamo a Última Presença, porque meu olhar não é seu olhar.

Lembre-se do que dizia o Comandante (ndr: Omraam Mikaël AÏVANHOV): «lagarta ou borboleta»?
A borboleta conhece a lagarta?
A lagarta conhece a borboleta?

O que é nomeado a estase, o que você vive como ausência, é essa Última Presença, que é a passagem de um estado para um não estado.
Esses momentos são chamados a amplificar-se, na duração e na intensidade porque, a partir do instante em que você não pode mais localizar-se, em uma pessoa, nesse tempo linear desse mundo ou dessa forma ou desses pensamentos, você toca o indizível.

Só a personalidade tem necessidade de um testemunho.
A alma tem necessidade de um observador.
Mas, quando não há mais testemunha, nem observador, nem identidade, nem identificação possível, então, você ali está.
Mas, a partir do instante em que você tenta redefinir-se, através de uma explicação, de uma localização, de uma experiência, você sai do que era e do que É, uma vez que a consciência volta a manifestar-se.

Você pode, contudo, julgar – se se pode dizê-lo – do ponto de vista da pessoa, do que foi aproximado, tocado ou transcendido, através dos efeitos diretos em sua vida.
Porque, a partir do instante em que aparece o «por que se preocupar», a partir do instante em que aparece, em você, o sentimento da futilidade, da inutilidade de definir o que é vivido, ou o que não é conscientizado, então, você se aproxima de seu estado natural.

A redução da consciência é um jogo.
Esse jogo é, por vezes, patético e terrível, porque há identidade a uma forma e uma forma – por definição, limitada – desemboca, inevitavelmente, no sofrimento de seu próprio fim como forma ou saco de alimento.
Em suma, o que é experiência e experimentação, com outro olhar, torna-se absurdo.

Quando você desemboca nessa absurdidade, nesse «por que se preocupar» (sem renegar, mas refutando isso como ilusório, então), essa estase leva-o a ser o que você É, ou seja, Absoluto.

Apreenda, efetivamente, que é, sempre, a consciência e a experiência que querem definir uma localização, um sujeito, um objeto, uma cena de teatro, mas, para além da consciência, não há nem cena de teatro, nem espectador, nem ator, nem mesmo teatro.
Se você aceita isso, no momento em que lhe é apresentado, pouco a pouco, você vai dar-se conta do que eu lhe disse.

Questão: seu canal disse que, quando se fosse Absoluto, tinha-se uma forma de consciência aguda desse estado.
Ora, você evoca o Absoluto como uma forma de a-consciência.

A a-consciência – que não é a não consciência – permite-lhes apreender o que vocês São.
Mas, já, definindo ou apreendendo o que vocês São, o que exprime isso será, sempre, a consciência.
É uma acuidade, é além de uma percepção.
É, obviamente, além de uma concepção ou de um pensamento, uma vez que é o estado natural Absoluto.

Simplesmente, quando isso é encontrado, ou reencontrado, há, efetivamente, uma conscientização, ou seja, o Absoluto desvenda-se à consciência, porque o Absoluto sempre esteve aí, portanto, pode-se falar de consciência, mas, de fato, não é mais a consciência.

Mas, como eu já disse, absolutamente nada pode ser dito disso pelas palavras.
Quando o Absoluto com forma está aí, não pode existir a mínima interrogação, a mínima dúvida, a mínima questão.
É uma evidência.
Reencontrar ou encontrar essa evidência é a Liberação total, mesmo se o saco de alimento, o saco mental estejam, sempre, aí.

Mas a consciência, ou a-consciência não é mais limitada nem confinada nem estruturada em uma forma, mesmo se ela permaneça.
Há uma diferença essencial entre proclamar e declamar que esse mundo é uma ilusão e vivê-lo.
Enquanto há identidade, há sofrimento.
Enquanto há identidade, há distância.
O Absoluto não conhece nem sofrimento nem distância, o que quer que aconteça a esse saco mental ou de alimento.
Isso é bem além da consciência, mas, a partir do instante em que uma palavra é formulada, a forma aparece, mesmo se a consciência desapareça.

Questão: deve haver compreensão para chegar à evidência?

A evidência é tudo, exceto uma compreensão.
Enquanto há vontade de compreensão ou compreensão, você se afasta.
A evidência é evidência: ela não é compreensão.
Tudo o que é compreensão – quer passe pela razão, quer passe pela experiência – é apenas um afastamento do que você É.

Nenhuma compreensão pode conduzi-lo ao que você É, porque essa busca é um embuste: você pode prossegui-la, indefinidamente, você ali não chegará, jamais.
A evidência sempre esteve aí, esperando apenas uma coisa: que você cesse a experiência, que você pare a compreensão e que deixe Ser o que você É.

Mas você não é aquele que experimenta, você não é aquele que compreende, você não é a pessoa, não é os papéis que você desempenha.
Você nada é de tudo isso.
Enquanto você é absorvido pelo que você desempenha ou o que olha ou o que compreende, você permanece no teatro e, portanto, é prisioneiro de uma cena, de um cenário, de experiências.
O que você É não pode ser compreendido porque, justamente, é uma evidência.
Enquanto isso não lhe aparece assim é que, de algum modo, há, ainda, prosseguimento de uma experiência: a experiência que consiste em fazê-lo dizer e fazê-lo crer que você vai ali chegar.
Ora, você não pode ali chegar, uma vez que jamais partiu.
Você jamais existiu: você faz apenas projetar um tempo, um espaço, uma forma, em uma linearidade que não existe.

O que você É escapa de toda descrição, de toda compreensão, de todo olhar, enquanto você permanece em seu teatro.
A exteriorização em uma forma (tanto a sua como de qualquer outro), confinada ou não confinada, prende-o, por si mesma, pela existência dessa forma, uma vez que há identidade, identificação ao que você criou.
Mas essa criação não existe.

Enquanto seu olhar é oriundo dessa forma e, portanto, desse confinamento, você está limitado pela própria forma.
Mas não creia que é renegando essa forma que você vai dela sair.
O princípio da refutação não é isso.

Assim, portanto, a partir do instante em que você aceitar que não pode compreender, que não pode experimentar o Absoluto, você aceitará que você O É, de toda a eternidade, de toda forma, de toda Dimensão, de todo tempo e de todo espaço.
Isso lhe aparecerá, naquele momento, tão evidente, que você poderá rir de si e de todas essas formas e de todas essas ilusões, mas não antes.

Questão: a refutação, a renúncia parecem ser tanto trabalho que, por vezes, gostaria mais de voltar como antes, sem nada saber, e viver a ilusão.
Mas como não se pode dar marcha-ré, como fazer?

Quem lhe disse que você avançou?
Quem lhe disse que você se deslocou, se não é o mental e o ego?
O que você chama a inocência disso, não é uma.
Você quer dizer, simplesmente, que, a um dado momento, esse saco de alimento não se colocaria questões e que, hoje, ele se colocou demasiadas questões e gostaria de não mais colocar-se questões.
E, portanto, você fala de marcha-ré ou de voltar-se para um estado anterior.

Mas você não é um estado, nem anterior, nem aquele de hoje.
Enquanto você considera que está em um caminho e que percorre esse caminho, quer você tenha vontade de dar meia-volta ou de ali chegar, nada muda, uma vez que o que você É jamais se moveu, jamais se deslocou.
Você é, simplesmente, a locatária de uma forma, que veio da terra e que voltará à terra, servindo, por sua vez, de alimento para outra coisa.

Como eu disse, a refutação não é um exercício mental, ainda menos, um trabalho.
Enquanto você considera que é um trabalho, você se cansará e, aliás, você se cansou, uma vez que fala de dar meia volta ou marcha-ré.
Aceite, portanto, que nada, jamais, mudou, e veja-o, claramente.

Você não é aquela que anda em um caminho, você não é aquela que quer dar meia-volta.
Isso, são apenas as gesticulações do efêmero, do ilusório.
Você É o que jamais se moveu, você É o meio da roda, o centro do centro, em todos os pontos.
Aceite o que você É e não terá necessidade nem de avançar, nem de recuar, nem de dar meia-volta, porque você jamais se moveu.

O que se move é o que gesticula.
O que é que gesticula?
O saco de alimento ou o saco mental, nada mais.
Você É o que jamais se moveu, nem jamais se deslocou, jamais experimentou, jamais sofreu.
Você está além de tudo isso e, no entanto, você contém tudo isso.

É preciso, efetivamente, superar a noção de jogo ou a noção de trabalho.
Não é nem um, nem o outro.
Coloque-se a questão do que você É.
E, quando eu digo «o que você É», não é «quem é você», porque, aí, você pode responder-me: «eu sou tal pessoa», «eu tenho tal idade».
Mas você nada é de tudo isso, porque você É o que jamais se moveu, que jamais se deslocou, que jamais nada percorreu, que não tem necessidade de avançar, nem de dar meia-volta.

Questão: pode-se dizer que os minerais, os vegetais, os animais vivem o Absoluto?

Eles são o Absoluto.
Você não pode viver o Absoluto, você o É.
Eles não podem viver o Absoluto, eles o são.

O átomo, um sol, um planeta, um ser humano, uma forma demoníaca, uma forma de luz, isso não faz qualquer diferença.
Só o olhar dividido, fragmentado vê uma diferença e vive essa diferença.
Se você para tudo o que é vivido, se para de ver formas diferentes, estruturas diferentes, programas diferentes, então, você se aproxima do que você É.
Apreenda, efetivamente, que todas as experimentações, todas as experiências são apenas o reflexo do que você É.

O dia em que esse saco de alimento, esse saco mental desaparece, definitivamente, o que é que resta?
O que você É.
E, no que você É, há a consciência de uma formiga, de um ser demoníaco ou de um ser de luz?
Não, nada mais há, o que quer dizer que há tudo.

Compreenda que toda experiência é apenas uma projeção em torno do centro que você É.
Só a consciência separa e limita e reunifica, também.
Mas reunificar não é ser Absoluto.
Lembre-se do que eu disse, há duas questões: quando o Absoluto É, nenhuma dúvida pode existir, porque você vive além dessa forma, além de qualquer saco, além desse mundo, além de qualquer mundo, além de qualquer Dimensão, no que algumas Estrelas chamaram «Shantinylaya» (a Morada de Paz Suprema).
Quando você é isso, apreende que o resto são apenas projeções a partir do centro que você É: a formiga, como o Sol, como o planeta, como um ser dito demoníaco ou como um ser dito de luz.

Aí também, e eu apenas posso repetir-me, tudo é questão de olhar e de ponto de vista.
Onde você se coloca?
Onde você se situa?
Você é esse saco?
Você é essa consciência?
Você é essa experiência?
Coloque-se a boa questão.

Questão: o universo é, também, apenas uma projeção do centro de nós mesmos?

Exatamente.

Questão: por que é que o canal deve gritar tão alto para servi-lo?

Eu o remeto, para isso, ao que disse há duas conversas.
Não é gritar que é importante, é o impacto ao nível do que vocês nomeiam seus ouvidos.
A vibração obtida satura seus sentidos, porque os sentidos, quaisquer que sejam, pertencem à experiência.
Trata-se de uma empreitada de desconstrução.
Empreender isso permite, justamente, para você, aproximar-se do que você É.
O impacto em sua consciência, como em seu estado nomeado Vibratório é profundamente diferente, conforme você me ouve, mesmo sem nada entender, sem nada compreender do que pode ser lido em seguida.
Faça a experiência disso, e você apreenderá, por si mesmo.

A vibração do que você nomeia grito inscreve-se na lógica que você nomeia Vibratório, do estado multidimensional.
Como eu disse, quanto menos você compreende ou mais se sente atingido, melhor é.
Lembre-se de que o objetivo de nossas diversas conversas tem por objeto ou por função, de algum modo, aproximá-lo do que você É.
A saturação desse sentido, entre os cinco sentidos, é um elemento importante que permite apreender isso.

O limite de sua forma, de cada forma humana é inscrito no que é nomeado um corpo ilusório, que se chama o corpo causal.
Esse corpo causal, ou último corpo de ilusão, é sensível ao som.
Aí está porquê.

Questão: pode haver sons, na vida quotidiana, que fazem o efeito inverso, ou seja, que volta a unir-nos, de algum modo, à nossa personalidade?

Assim que você fala, exprime-se a personalidade, quer você a exprima sob forma de palavras eruditas ou quaisquer que sejam as palavras empregadas.
Há algum tempo, um dos Anciões falou de imagens.
É o mesmo para todos os sentidos, porque os sentidos permitem apropriar-se da experiência, através da consciência.

É por isso que muitos seres no caminho, ou que creem estar nele, falaram-lhes de meditação, para que os sentidos estivessem em repouso, para encontrar o «eu sou».
Meu objetivo não é esse: é o de superar o «eu sou» e, portanto, o de não fazer calar os sentidos, mas, efetivamente, saturar os sentidos.

O corpo causal é ligado aos sons.
A tomada de forma, o saco de alimento é ligado a um programa.
Esse programa, antes de estar na célula, está na organização de uma forma.
Essa organização de forma depende do som.
O silêncio dos sentidos – e, portanto, o silêncio dos sons – coloca-os na posição da testemunha ou do observador.
É uma etapa.

O Absoluto não é uma etapa: é o próprio desaparecimento do observador e da testemunha, tanto do sujeito como do objeto.
É o fim da ilusão.

Questão: alguém poderia emitir sons que tenham o mesmo efeito de saturação?

Você pode fazê-lo, tanto quanto eu, porque (a partir do instante em que você se satura, a si mesmo), tente: se você se ouve falar, como eu o faço, o que é que acontece?
Você constatará, por si mesmo, que os pensamentos não podem mais nascer.
O som – não todos os sons, mas esse som – é desestruturador, e permite a desconstrução do mental, e o faz, de algum modo, sair da cena, o faz tomar consciência de que você não é aquele que atua na cena, mas que você é o espectador ou a testemunha ou, ainda, o observador.

Quando sua atenção assiste ou atua em uma cena de teatro, o que acontece?
Naquele momento, você se esquece de quê?
De suas preocupações, de sua pessoa.
Você está, como se diz, imerso em um espetáculo.

A um dado momento, o espetáculo perturba-o.
O que é que você faz, naquele momento?
Você deixa o teatro.
É o mesmo para a testemunha, para o observador, para o sujeito, para o objeto, para o teatro, inteiramente.

O que pode parecer detestável, que pode aborrecer, basta colocar-se a questão: o que é detestável, o que é que é aborrecido, se não é a própria pessoa?
Mas vá além da pessoa.

A Consciência é Vibração, isso lhes foi dito.
Mas a Consciência é, também, um som.
Há sons que tornam a consciência pesada, há sons que fazem desaparecer a consciência, para além do agradável ou para além do desagradável.

Questão: qual é a diferença entre Luz e Absoluto?

A Luz é uma emanação.
A Luz é Fonte.
O Absoluto é o vetor e o suporte da Luz e da Fonte.
O Absoluto não pode ser limitado a uma Luz.
O Absoluto não pode ser limitado à Fonte porque, quem diz Fonte, diz origem e, portanto, propagação da Luz, como do som.
Mas essa propagação apenas pode fazer-se pelo Absoluto.

O Absoluto contém a Luz.
Pode-se dizer que ele a apoia, que ele a transmite e que, mesmo a Inteligência da Luz apenas pode estar presente porque ela é apoiada, portada, transportada pelo Absoluto.

O Absoluto está além de qualquer definição, além de qualquer Luz, como de qualquer Sombra, de qualquer limite como do Ilimitado, do finito como do infinito.
Tudo o que se pode dizer é que o Absoluto é indefinido.
A Luz é um qualificativo, seja a luz visível aos olhos desse saco, como a Luz que lhes é invisível: Luz Vibral que, aos seus olhos, aparece-lhes como não luz, como buraco negro, devido, mesmo, à inversão, devido, mesmo, à experiência.
Porque toda projeção em uma forma necessita de uma iluminação.
Se não houvesse iluminação, você não veria qualquer forma.

Eu tomei o exemplo, há algum tempo, de alguém que entrava em uma sala escura, não iluminada, e que tomava uma corda por uma serpente.
Quando a Luz chega, a confusão cessa.
Essa é a ação da Luz Vibral.
A iluminação da corda mostra que não era uma serpente.

Portanto, sem Luz, não há experiência.
O Amor porta a Luz.
Não pode existir consciência, experiência, sem o jogo da Sombra e da Luz.
O Absoluto contém a Luz, como a Sombra, como o escuro, qualquer que seja o qualificativo dessa Luz.

Questão: em relação a essa imagem da serpente e da corda, pode-se dizer que a compreensão seria a serpente que se ilumina com a Luz?

Nem um, nem o outro.
De fato, não há nem corda nem serpente, nem Luz nem observador.
Isso é, ainda, um jogo de projeção da consciência, mas a etapa de colocação na luz pode, efetivamente, ser uma preliminar para esse Final.
Mas eu repito que compreender que a corda não era uma serpente suprime a emoção, mas não suprime a ilusão.

Parece-me que, a vocês, no Ocidente, o CRISTO havia dito que você podia ter todas as explicações, o conhecimento de todos os mistérios, manifestar todos os carismas, produzir todos os milagres, se lhe faltasse o Amor, isso para nada servia.
Mas não o amor no sentido em que o humano entenderia e quereria, mas o Amor no sentido Absoluto, o que porta, suporta e transporta a Luz, tanto Vibral como física.

Enquanto você crê que compreender vai levá-lo ao Absoluto, você nada compreendeu.

Questão: o som de um gongo ou de uma taça de cristal pode levar à saturação de que você falava?

Você já observou muitos seres humanos que ouviram aquilo de que você fala e são Absolutos?
Não.

O Som é Vibração, o Som pode ser abertura, mas a saturação do Som, tal como eu o faço, é, necessariamente, portada pela voz (nem pelo canto nem por um instrumento).
Não existe qualquer máquina, qualquer instrumento, qualquer técnica para Ser o que você É.

Lembre-se de que é, sempre, a pessoa que elabora estratégias, estratagemas, simulacros para crer-se ter chegado a algo.
Mas vocês não podem chegar a lugar algum.
Quando tudo o que é conhecido desaparece, então, vocês são o que vocês São.
O problema é que vocês creem, ainda, que devem fazer a experiência, que devem caminhar, que devem percorrer, que devem compreender, que devem trabalhar para ser o que vocês São.
É, justamente, a parada de tudo isso que os faz, realmente, ser o que vocês São, não como um conceito, não como uma ideia, não como uma compreensão, mas, efetivamente, como a única verdade possível.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então eu tenho questões.
Se temos seu tempo e o tempo para isso.

Então, aquele que quer responder às minhas questões, faça-o.

Questão de BIDI: o que é o Absoluto?
Resposta de um participante: o que contém tudo.

Questão de BIDI: e o que é esse «que» que contém tudo?
Resposta de um participante: é eu.

Questão de BIDI: quem é você?
Resposta de um participante: Absoluto.
Resposta de BIDI: lembre-se, o Absoluto não pode ser definido, ele está além de todo estado, de toda experiência, o que está ao centro do centro.
Portanto, você não pode definir, de maneira alguma, o Absoluto.
Você pode, efetivamente, apenas sê-lo e, sendo-o, você tem dele não uma certeza, não uma demonstração, não uma compreensão, mas você se instala, realmente, no que nós somos, todos.
E isso não pode estar sujeito à mínima interrogação, à mínima dúvida, ao mínimo questionamento.
Não é, portanto, uma experiência, não é, portanto, um estado, não é, portanto, uma definição, é algo que está além da consciência, além da experiência, além do prazer, além do sofrimento.
É, realmente, Ser, ao mesmo tempo estando em uma forma, Ser no sem forma.

Questão de BIDI: qual é o melhor modo de viver Absoluto? A melhor aproximação, se preferem? Quem quer responder?
Resposta de um participante: pela refutação de tudo o que é conhecido.
Resposta de um participante: dormir.
Resposta de BIDI: pode-se dizê-lo.
Assim que o mundo desaparece, assim que o sentido de uma identidade – em uma pessoa, em um papel, em ideias – não existe mais, então, você é Absoluto.
Não há diferença sensível, perceptível, entre ser Absoluto e dormir.
A diferença sobrevém depois, e você pode, aliás, imaginar que, a partir dos primeiros instantes em que você sai do sono, você se pergunta onde está, quem é você.
Aí, você é Absoluto.
Mas, a partir do instante em que você está acordado, você endossa a vestimenta, a forma, a ideia e a identidade.
E, aí, não há mais Absoluto.
O instante preciso da passagem do sono ao acordar, antes que apareça o sentido do que você É nesse mundo é, muito exatamente, o estado além de todo estado, no qual está aquele que é Absoluto em uma forma, e isso, permanentemente.
Ele não está mais preso pelos sentidos, pela identidade ou pelo que quer que seja desse mundo sem, no entanto, é claro, rejeitar esse mundo.
Não é a indiferença, é bem mais do que o desapego, é o Absoluto.

Questão de BIDI: quem pode dizer-me o que é o «Eu Sou»?
Eu esclareço, contudo, antes de suas respostas, que o «Eu Sou» é válido, unicamente, se vocês não acrescentam atrás: «Eu Sou isso ou Eu Sou aquilo».
Porque, assim que vocês dizem: «Eu Sou isso ou Eu Sou aquilo», vocês estão no Eu, na pessoa, vocês não estão mais no «Eu Sou».
O que é o «Eu Sou»?
Resposta de um participante: é o Si.
Resposta de um participante: é o que observa.
Resposta de BIDI: é o observador.
Quando vocês fazem calar os pensamentos, quando o saco de alimento não tem mais necessidade de vocês, sem, contudo, desaparecer, quando não existe mais percepção desse saco de alimento, do mental, de pensamentos, de ideias, então, o Si está aí.
Mas o Si não é o Absoluto, do mesmo modo que o «Eu Sou» não é o Absoluto.
Eles são aproximações dele.
Se vocês dizem: «Eu sou nem isso nem aquilo», então, vocês são Absoluto.
É um princípio, como a refutação, que se aparenta a uma desidentificação de tudo o que é efêmero.

Questão de BIDI: como pode ser qualificado o que se aproxima o mais possível da consciência do Absoluto?
Resposta de um participante: a Infinita Presença.
Resposta de BIDI: esse é o estágio Final antes, mas o Absoluto pode ser qualificado de a-consciência, que é diferente da inconsciência.

Questão de BIDI: o que é o conhecimento?
Resposta de um participante: a ignorância.

Questão de BIDI: o que é a ignorância?
Resposta de um participante: procurar.
Resposta de BIDI: a ignorância É Absoluto.
«Felizes os simples de espírito», Ele havia dito (ndr: Cristo).

Questão de BIDI: vocês têm outras questões?

Questão: o «Eu Sou Um» é o Si ou o Absoluto?

O «Eu Sou Um» pode aparentar-se à Última Presença, que precede o Absoluto , de algum modo.

Questão: como viver o «Eu Sou Um» sem pronunciá-lo?

Esquecendo-se de si mesmo.

Questão: o que é que pode fazer bascular os momentos em que se vive esse apagamento, com os momentos em que se vive essa identificação?

O desaparecimento do Si.
Algumas Estrelas testemunharam o que elas chamaram a Humildade e a Simplicidade.
Vocês têm todos os elementos no que elas disseram.
Enquanto existe uma vontade pessoal, isso traduz a existência do Eu e, portanto, do ego.
O ego quer brincar de procurar a Luz, o ego quer brincar de percorrer um caminho.
Lembrem-se de que o Absoluto jamais se moveu.

Questão: se o Absoluto jamais se moveu, isso significa que ele jamais criou lei?

O Absoluto não pode criar qualquer lei.
A Fonte criou uma única lei: a Lei de Graça ou de Ação de Graça, que não depende de qualquer reação.
Mas o Absoluto não pode ser uma lei, nem mesmo criar a mínima lei.

Questão: o que é que faz passar da a-consciência à consciência?

Não é uma passagem.
Não há solução de continuidade.
A-consciência e consciência: pode-se, simplesmente, dizer que a-consciência revela-se por si, assim que a consciência não existe mais.
É, portanto, a desconstrução, a refutação de tudo o que é efêmero.
A consciência, se prefere, nasceu da a-consciência.
Mas consciência não pode conduzir à a-consciência: não há passagem.

Para isso, a consciência deve desaparecer.
É o Abandono à Luz, o Abandono da personalidade, a renúncia, a refutação, a mudança de olhar que permite isso, se se pode dizer.
Em contrapartida, é claro, existiu uma passagem de a-consciência para a consciência, uma vez que foi assim que nasceu o observador, a testemunha, o sujeito e o objeto.

O desaparecimento do objeto, do sujeito, da testemunha, do observador põe fim à consciência e, naquele momento, a a-consciência aparece, não antes.
É o exemplo do meio da roda e da roda que gira ao redor de um ponto fixo.

Questão: se a refutação não é um ato mental, quem refuta ou o que refuta?

A personalidade.
Não é uma ação mental.
Não é um jogo.
É um processo de liberação que visa fazer desaparecer a lógica da personalidade.

Vocês não podem opor-se ao efêmero, ele está aí.
Vocês não podem resolver, de algum modo, a equação do Absoluto pela própria pessoa que vocês creem ser.
A refutação serve-se da personalidade.
Não é um jogo mental porque, justamente, faz desaparecer o mental.
Porque o mental pode apenas apoiar-se em suposições falsas.
Se vocês põem fim a essas suposições falsas, o mental não pode mais apoiar-se em nada.
Aí está o princípio da refutação.

Então, é claro, enquanto seu olhar não mudou, vocês vão chamar a isso tralhas mentais, um pouco como vocês diriam tralhas religiosas.
Mas é apenas um ponto de vista.
Virá um momento – que, talvez, já veio – no qual o Absoluto resplandece, porque a personalidade não pode mais controlar, de qualquer modo, esse Absoluto.
A refutação é o meio para isso.

É claro que, no início, isso pode parecer-lhes um trabalho, pode parecer-lhes cansativo, mas é, efetivamente, a personalidade que diz isso.
Porque, efetivamente, para ela, é cansativo, mas é o objetivo.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então, BIDI agradece-lhes, também.
Eu esclareço que teria Alegria e prazer de estar em vocês, para o que vocês nomeiam Alinhamento e, portanto, vocês estarão em mim.
Eu lhes digo, portanto, até alguns instantes de seu tempo.
BIDI saúda-os.
Até breve.
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Um comentário:

  1. 1 - Um dia, você saiu de seu estado natural, que é Absoluto ou Para Brahman. De algum modo, você criou a consciência, por um processo de identificação. Isso foi cada vez mais longe, mas, também, cada vez mais limitado. A consciência assumiu o jogo dessa limitação, mas você não é nem a limitação, nem a consciência, nem o observador, nem a testemunha. 2 - Você não é aquela que anda em um caminho, você não é aquela que quer dar meia-volta. Isso, são apenas as gesticulações do efêmero, do ilusório. Você É o que jamais se moveu, você É o meio da roda, o centro do centro, em todos os pontos. 3 - O problema é que vocês creem, ainda, que devem fazer a experiência, que devem caminhar, que devem percorrer, que devem compreender, que devem trabalhar para ser o que vocês São. É, justamente, a parada de tudo isso que os faz, realmente, ser o que vocês São, não como um conceito, não como uma ideia, não como uma compreensão, mas, efetivamente, como a única verdade possível. 4 - Se vocês dizem: «Eu sou nem isso nem aquilo», então, vocês são Absoluto. É um princípio, como a refutação, que se aparenta a uma desidentificação de tudo o que é efêmero. 5 - O Absoluto pode ser qualificado de a-consciência, que é diferente da inconsciência. 6 - O desaparecimento do objeto, do sujeito, da testemunha, do observador põe fim à consciência e, naquele momento, a a-consciência aparece, não antes.

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