Mensagem publicada em 18 de agosto, pelo site
AUTRES DIMENSIONS.
Áudio da Mensagem em Francês
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Eu sou TERESA DE LISIEUX.
Irmãs e Irmãos encarnados, eu lhes
apresento minhas homenagens e meus respeitos.
Eu venho exprimir-me, hoje, a pedido
das Estrelas e, de algum modo, prosseguir o que eu já tive a oportunidade de
exprimir, concernente ao Pequeno Caminho ou o Caminho da Infância.
Eu venho falar-lhes de apagar-se do
efêmero para viver na Luz.
Isso se junta, é claro, ao Caminho da
Infância, à Humildade e à Simplicidade, o que eu havia nomeado, em minha
encarnação: «O Pequeno Caminho».
É, de fato, o Caminho, talvez, ao
mesmo tempo o mais fácil, mas, também, o mais difícil, de acordo com o lugar,
de algum modo, no qual vocês se situam.
Apagar-se do efêmero não quer dizer
fazer desaparecer esse corpo ou fazer desaparecer sua vida.
Não é, tampouco, abandonar sua vida,
mas é, efetivamente, desaparecer de sua vontade, desaparecer, também, do
efêmero dessa história.
É considerar-se como nada menos do que
um grão de poeira, em uma Humildade Verdadeira, na capacidade de fazer-se muito
pequeno, para deixar todo o lugar para a Luz e Viver na Luz.
É claro, conforme o lugar em que
vocês se situam, isso pode representar algo que é uma abnegação difícil.
Para isso, é preciso aceitar que
vocês nada podem conhecer da Verdade, da Luz.
Vocês podem apenas exprimir uma sede,
uma sede de Luz, uma sede de Absoluto, uma sede de Verdade, mas vocês não podem
tocá-la com o dedo, nem com o olhar.
Apenas o Coração pode.
Então, apagar-se do efêmero é
reconhecer que vocês nada são, é reconhecer que aquilo em que creem, para o que
vivem, ao que aspiram é, de fato, apenas algo de muito limitado, em relação à
imensidade da Luz.
Foi dito que a Luz não é desse mundo,
porque a Luz que sustenta os Mundos, que sustenta a vida não pode ser exprimida
ou vista aqui mesmo.
Então, é claro, existem numerosos
Caminhos: seja a devoção, seja a oração.
Mas, hoje, mais do que nunca, com a
aproximação dos prazos que, talvez, vocês percebam e sintam, ligados à
Liberação da Terra, é, talvez, mais fácil, porque a Luz está, efetivamente,
muito mais próxima, muito mais presente, se posso dizer, em seus efeitos, em
suas manifestações através desse corpo e através de sua consciência.
Apagar-se do efêmero é, já, aceitar
que nada do que vocês conhecem, do que vivem pode durar e existir, uma vez que
vocês tenham cruzado as portas que se chamava a morte, mas que vocês podem
chamar seu Re-nascimento.
Como foi dito, de numerosos modos,
vocês não podem manter uma lagarta e tornar-se uma borboleta.
Aí também, apagar-se do efêmero é
apagar-se da lagarta.
Não é pôr fim à lagarta, porque isso
seria contrário à Luz, mas é, simplesmente, deixar sua vida viver-se, deixar a
Luz agir.
Viver na Luz é não mais interferir,
justamente, por si mesmo, com a Luz.
É deixar para a Luz todo o lugar, a
fim de que a Inteligência dela aja em sua vida.
É não mais querer agir por si mesmo,
mas deixar a Luz agir.
É não mais desejar por si mesmo, mas
deixar o desejo da Luz trabalhar através de vocês.
Esse apagamento é que vai estabelecer
– através da Humildade, da Simplicidade – essa famosa Transparência, que vai
fazer com que nada do que é efêmero (e, em especial, sua própria história,
qualquer que seja sua idade), nada do que pertence ao que é seu hábito, seu
conhecido, possa frear ou retardar a ação da Luz.
Viver na Luz é, efetivamente – e,
sobretudo hoje, nesse mundo dito moderno – não mais demonstrar uma vontade
pessoal, mas, efetivamente, deixar exprimir-se a vontade da Luz.
Ora, quem pode dizer que conhece a
vontade da Luz, enquanto ela não é vivida, inteiramente?
Voltar a tornar-se uma Criança é
voltar a tornar-se essa espontaneidade, é reconhecer que o que vocês vivem, em
sua vida comum, não pode, de modo algum, dar-lhes acesso à Luz.
Mas é, contudo, não demitir-se de
tudo o que vocês têm a fazer.
É fazê-lo, de algum modo, como diriam
nossos Irmãos e Irmãs orientais, e não estar implicado na Ilusão.
Mas é, também, a cada minuto de sua
vida, ser preenchido desse pensamento da Luz.
Ser preenchido dessa Luz e Viver na
Luz é não ter mais do que isso em si.
É bem além de um simples objetivo.
Isso se aproxima mais dessa famosa
tensão para o Abandono à Luz.
É não mais deixar exprimir-se, em si,
o mínimo rancor, o mínimo julgamento.
É deixar, verdadeiramente, agir essa
Inteligência total da Luz, porque a Inteligência da Luz agirá, sempre, para
vocês, muito melhor do que vocês mesmos.
É bem além da confiança e da Fé,
porque vocês podem verificar e podem ter a prova dessa ação da Luz nos tempos
que vocês vivem.
E, para isso, é preciso apagar-se,
apagar toda vontade pessoal, apagar todo desejo, não para desaparecer, de algum
modo, de seus próprios desejos, mas, simplesmente, para deixá-los trabalhar não
pela própria vontade, mas a própria Luz agirá em seu lugar.
Quando isso se produz, seja por
momentos ou de maneira mais duradoura, vocês o sabem, instantaneamente.
E vocês o sabem por uma razão que é
muito simples: porque, naquele momento, a Luz vai preencher tudo o que vocês
acreditavam ser anteriormente.
E, aí, vai manifestar-se esse estado
de contentamento, esse estado que é chamado a Morada de Paz Suprema, que é além
do Êxtase, que é, simplesmente, uma satisfação total, não uma satisfação do ego
que concluiu um trabalho, mas, efetiva e realmente, o contentamento propiciado
pela Luz.
E esse contentamento é a ele mesmo –
e em si mesmo – o motor o mais eficaz para apagar-se do efêmero, ao mesmo tempo
deixando o efêmero fazer-se, sem querer pôr fim ao que quer que seja, voltando
a dizer, de algum modo, e a perguntar-lhes: quem dirige o que vocês São?
O que vocês são?
O que vocês viveram?
O que querem viver?
Ou, então, o que é a Vida da Luz, em
vocês, que vive em vocês e por vocês?
Naquele momento, vocês são
Transparentes à Luz, e cada minuto de sua vida é preenchido por essa Luz, cada
minuto de sua vida faz com que o que é o mais importante, para vocês, é a Luz,
até isso tornar-se, não uma obsessão, mas algo que se torna cada vez mais amplo
e que vai tomar, de algum modo, a retransmissão, em relação às suas dúvidas, às
suas apreensões, ao que vocês eram capazes de fazer por si mesmos.
Assim, por exemplo, cozinhar pode
fazer-se por um conhecimento de uma receita ou outra, mas vocês podem, também,
deixar a Luz agir, através de vocês, em sua Transparência, e ali colocar todo o
Amor do mundo, sem nada conhecer de uma receita e, naquele momento, vocês
perceberão o que a Luz realiza em vocês, ou seja, uma forma de perfeição que
não depende de vocês.
É bem além da intuição ou da
espontaneidade.
Isso funciona tanto para uma receita
como para todos os eventos de sua vida.
Aceitar isso é bem além de ter a Fé
na Luz.
É Viver, realmente, na Luz.
É viver, realmente, a ação da
Inteligência da Luz, bem além de simples coisas agradáveis, bem além da simples
sincronia ou facilidade que possa ser conferida pela Luz.
É ver, a cada minuto de sua vida, a
ação da Luz, e isso os preenche de Alegria, isso os preenche de Contentamento
e, sobretudo, como dizia MARIA, isso os preenche de Paz.
O que quer que se manifeste a vocês,
a Paz continua.
Nenhum elemento pode contrariá-los,
porque vocês apagaram, realmente, o efêmero.
De algum modo, vocês Transcenderam a
Ilusão, como diriam nossos Irmãos e Irmãs orientais, mas, antes de tudo, vocês
vivem, realmente, a Luz.
Então, viver a Luz não é fazer obras
extraordinárias.
Viver a Luz não é falar da Luz.
Viver a Luz não é ter uma vida
diferente e do comum de nossos Irmãos e Irmãs que não a vivem, mas é,
simplesmente, viver as mesmas coisas, em outra qualidade, em outra quantidade.
É o instante no qual mais nenhuma
dúvida pode manifestar-se em vocês.
É o instante no qual vocês não
procuram mais o que quer que seja mais que não o que é vivido na Luz.
De fato, quando vocês deixam a Luz
agir, através de sua Transparência, de sua Simplicidade, quanto mais Luz
fecunda-os, quanto mais a Luz está aí, mais vocês têm consciência disso e mais
as dúvidas não podem mais manifestar-se.
Os pensamentos não podem mais ser
outra coisa que não pensamentos de Luz.
Além disso, é claro, preceitos de não
julgar, de não condenar.
O que vocês vivem é a Graça, o que
vocês vivem é o fato de ser preenchido, não pela satisfação de um desejo, mas
preenchido, realmente, pela Luz.
Estando preenchidos pela Luz, então,
naquele momento, tudo o que é proposto em sua vida não pode alterar o fato de
estarem preenchidos, mesmo se vocês venham a ser privados do que quer que seja
ou faltar o que quer que seja.
De fato, vocês permanecem e continuam
preenchidos pela Luz.
Nenhuma circunstância, mesmo
desagradável, pode fazê-los desviar-se dessa Luz que está em vocês e que vive
em vocês.
Qualquer que seja a tarefa, qualquer
que seja a ocupação, qualquer que seja o prazer ou qualquer que seja o
desprazer do que a vida lhes ofereça, vocês sabem que não são vocês que agem,
que não são vocês que reagem, porque o elemento o mais importante não é o
evento agradável ou desagradável que chega à sua vida, mas, efetivamente, a Luz
que está ali, durante o que chega.
Então, chamar a isso «mudar de olhar»
é uma coisa importante, mas não é um objetivo nem um ideal, porque isso não
pode ser portado a um tempo futuro.
Isso depende, unicamente, de sua
capacidade e de sua vontade para não mais fazer uso da vontade.
O Caminho da Infância.
O Pequeno Caminho.
Apagar-se do efêmero é aceitar que
tudo o que é dado a viver, a perceber, a sentir e a experimentar, mesmo em sua
vida, é apenas uma passagem, tanto alegria como dor.
E nós todos sabemos que uma alegria
ou uma dor não é, jamais, eterna.
Nós ficamos contentes quando obtemos
algo, ficamos infelizes quando algo deixa-nos, seja um objeto, uma pessoa, uma
relação.
Mas nós sabemos, todos que, tanto
nossos pais, como nossos filhos, como nós mesmos somos mortais e efêmeros.
Então, nada do que é mortal e efêmero
pode satisfazer, verdadeiramente.
Isso permanece apenas limitado em um
tempo, ele também, efêmero.
Isso resta apenas algo que toca e que
não pode, jamais, durar.
Só a Luz dura.
Só o apagamento desse efêmero, sem
renegá-lo e sem rejeitá-lo, permite essa vivência da Luz, que é a única fonte
de contentamento, que não se apaga, jamais.
Se vocês aceitam isso – e, sobretudo,
neste momento – constatarão, muito rapidamente, essa ação da Luz pela Paz, pelo
contentamento e pela felicidade, quer vocês estejam fazendo algo que lhes dá
prazer ou quer sejam obrigados a fazer algo que não lhes dá prazer, isso,
estritamente, nada mudará na Paz da Luz.
Enquanto vocês são dependentes de uma
circunstância, nomeada exterior, para estar na Paz, isso não pode ser a Paz,
isso apenas pode ser temporário.
Quer isso seja uma certeza material,
uma certeza afetiva ou qualquer outra forma de certeza, ela está submissa,
obviamente, à presença dessa certeza exterior, o que não é o caso na Vida na
Luz.
Na Vida da Luz é a Luz que os
satisfaz, não são as circunstâncias de sua vida, os agrados ou desagrados do
que vocês têm a viver.
Esses agrados ou esses desagrados
nada mudam, estritamente nada, tanto em seu humor, em sua consciência como na
Alegria que está em vocês.
Vocês não dependem mais do que quer
que seja do efêmero.
Vocês sabem que são efêmeros e, no
entanto, transcenderam esse efêmero.
E, no entanto, mesmo se um evento
nefasto ou funesto chegasse, vocês não podem ser, de modo algum, alterados por
esse evento.
Aí está a potência e a força da Luz.
Aí está a Verdade da Vontade da Luz.
Mas não pode coexistir, em vocês, uma
vontade pessoal e a Vontade da Luz.
Será, sempre, uma ou a outra, que
estará à frente.
Será, sempre, uma ou a outra que é
manifestada.
Pela potência da Luz, atualmente,
tornar-se-á – e esse já e o caso – cada vez mais fácil a vocês constatar o que
se exprime de vocês, porque, é claro, se vocês flutuam de um estado de humor a
outro, estejam certos de que não é a Luz.
Se a Luz está aí, se vocês vivem na
Luz e se estão apagados do efêmero, vocês serão preenchidos, a cada minuto, o
que quer que lhes aconteça, o que quer que aconteça à sua vida, o que quer que
aconteça aos seus próximos.
A única verdadeira força está aqui
porque, justamente, essa força não depende de qualquer circunstância exterior,
de qualquer afeição, de qualquer relação.
Ela se autogera por si mesma, e é a
Luz que faz isso.
Vocês não podem fazê-lo, não podem
realizá-lo ou, se o realizam, isso continua efêmero e submisso, justamente, às
condições exteriores.
Enquanto quando vocês vivem na Luz, nenhuma
circunstância exterior pode afetar o Interior.
E, como foi dito ontem, naquele
momento, mesmo os limites entre o Interior e o exterior desaparecem.
O que isso quer dizer?
Isso quer dizer que, qualquer que
seja o olhar que vocês portem, independentemente do que lhes seja dado a viver,
a mesma Graça está presente.
Mesmo se isso possa, a priori, chocar, vocês sabem que é a
Luz que está no trabalho.
Vocês não têm mais qualquer dúvida
sobre o que vivem.
Vocês não têm mais qualquer dúvida
sobre a Luz, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida.
E, aliás, elas se conformarão, muito
rapidamente, à vontade da Luz, e sua consciência não poderá mais, jamais,
manifestar qualquer alteração.
Essa é, verdadeiramente, a estrita
Verdade do Caminho da Infância, na condição, é claro, de apagar-se do efêmero.
A Luz está além da potência, mesmo se
ela é toda potente.
Ela é o vetor e o motor do Amor, do
Absoluto.
Ela é o que preenche tudo.
E seu olhar não poderá mais, jamais,
ser o mesmo, ele não poderá mais, jamais, julgar nem condenar, mesmo se há, por
vezes, que viver elementos que possam parecer-lhes, em um primeiro tempo,
totalmente ao oposto da Luz.
Vocês sabem, em sua fortaleza
interior, em seu Contentamento e em sua Paz, que isso não é verdade.
E isso não é verdadeiro.
É o que lhes propõe a Luz, hoje, e
ela vai propor-lhes de maneira cada vez mais intensa, de maneira cada vez mais
importante.
É aí que será necessário demonstrar
sua capacidade para não resistir, para não querer dirigir, para não querer
controlar, mas, efetivamente, deixar fazer, em vocês, a Luz.
Então, nos primeiros tempos, para
aqueles que não estão instalados nessa Vida na Luz, isso pode parecer, por
vezes, incompreensível ou difícil, mas, a partir dos primeiros passos que foram
efetuados, vocês ali ganham, porque vocês ganham, em qual nível?
Bem, é claro, na Paz.
Vocês ali ganham em Verdade.
Vocês ganham na Tranquilidade.
Vocês ganham no próprio desenrolar de
sua vida, porque tudo o que podia ser chamado, anteriormente, um obstáculo, vai
desaparecer, realmente, como por encantamento.
Vocês não são mais preocupados por
outra coisa que não a Luz.
Viver a Luz é isso.
É, a cada minuto, Ser na Luz.
É, a cada minuto, pôr a Luz à frente
e não atrás.
Não encontrar pretexto que justifique
a implementação de sua personalidade ou reação, qualquer que seja.
É manifestar essa confiança total na
Luz, porque a Luz é, realmente, a única coisa que é digna de confiança,
inteiramente, e que, quaisquer que sejam as aparências, não poderá, jamais,
fazer-lhes mal.
Mesmo se haja resistências, mesmo se
haja o que, à primeira vista, possa parecer-lhes como detestável.
Se vocês prosseguem, constatarão,
muito rapidamente, que a Luz sabe, muito melhor do que vocês mesmos, o que ela
tem a fazer, através de vocês, bem mais facilmente do que todas as suas
reflexões, bem mais facilmente do que todas as suas ações que vocês poderão
efetuar.
Viver na Luz é aceitá-la, totalmente.
Viver na Luz é não colocar condição
ou suposição à Presença dela.
E, aí, empregado com outras palavras (quer
vocês nomeiem isso Absoluto ou que não o nomeiem), isso não tem mais qualquer
importância, porque vocês são apagados do efêmero.
O efêmero, é claro, continua a ser
vivido, mas vocês não são mais isso.
Vocês se tornaram a Luz.
Não como uma busca do que quer que
seja, mas porque, à força de desaparecer de si mesmos, à força de apagar-se de
si mesmos, vocês se tornaram essa Eternidade e essa Felicidade.
Apenas a Luz é que aporta um
contentamento permanente.
Apenas a Luz é que aporta essa
Felicidade permanente.
Nenhuma relação, nenhuma satisfação,
nenhum prazer pode rivalizar com a Luz, porque tudo o que é satisfação é
efêmero.
A única coisa que não é, jamais,
efêmera, é a Luz, que é independente, mesmo, de sua presença sobre esse mundo.
Mas Acolher e Viver a Luz, nesse
corpo, que teve a chance de estar encarnado durante este período, é um
privilégio enorme, porque esse privilégio dá a vocês a oportunidade – como foi
dito – de transmutar esse corpo, de transmutar essa matéria, de fazer
Ascensionar o que era sombra, pela transcendência da Luz.
O contentamento da Luz não cessa,
jamais, porque é permanente.
É o que nós lhes propomos, em nossas
Comunhões, em nossos contatos.
É isso que é capaz de superar
sofrimentos, resistências, hesitações, tergiversações.
Deixar trabalhar a Luz em vocês,
apagar-se de si mesmos é Viver na Luz.
E Viver na Luz permite-lhes, sem
renunciar a essa situação ou a essa condição humana, transcendê-la, muito
amplamente.
Isso dá um sopro novo.
Isso dá uma Alegria, bem além de qualquer
alegria usual.
Isso dá, efetivamente, uma
permanência e o sentimento que, nessa permanência, existe algo de
indestrutível, que não é dependente nem de sua idade, nem do que quer que seja
de exterior, nem mesmo de interior, ao nível de seu estado.
É para o quê, cada vez mais, a Luz
vai chamá-los.
É para o quê, cada vez mais, vocês
vão estar submissos ou insubmissos.
Essa submissão não é a perda do que
quer que seja, mas, bem ao contrário, a redescoberta do que vocês São, para
além desse efêmero.
Então, é claro, se vocês preferem
permanecer no efêmero, é sua Liberdade, porque a Luz não pode convencê-los.
Ela está, simplesmente, aí, e é a
vocês que cabe reconhecê-la.
É a vocês que cabe aceitar que o
efêmero é efêmero e que a Luz é Eterna.
Eu já exprimi esse Caminho da
Infância, através da Humildade e da Simplicidade.
Mais do que nunca, hoje, isso é cada
vez mais verdadeiro.
Não, unicamente, cada vez mais
verdadeiro, mas cada vez mais evidente.
Se vocês aceitam não mais ver,
simplesmente, seu interesse pessoal, mesmo se esse interesse pessoal seja
aquele do que vocês chamam o espiritual, mas, efetivamente, entregando-se,
completamente, à Graça.
Se vocês fazem isso, constatarão que
os medos, que podem estar, ainda, presentes, afastam-se de vocês, com extrema
rapidez.
Vocês constatarão, também, que não
têm que compreendê-los, nem que lutar contra, mas que eles se afastam de vocês,
como todas as sombras afastam-se de vocês, pela própria ação da Luz.
A Vida na Luz põe fim às sombras.
A Vida na Luz põe fim às faltas, às
interrogações.
A Vida na Luz põe fim ao efêmero, ao
mesmo tempo permanecendo nesse efêmero, de momento.
Cabe a vocês decidir.
Como nós o repetimos – uma e outras,
assim como os Anciões – ninguém pode cruzar essa Porta em seu lugar.
Lembrem-se, também, de que, nesse
momento, trata-se de uma Porta coletiva, para o conjunto da Humanidade que está
encarnada, que se aproxima de vocês, a grandes passos.
Então, é claro, para o conjunto de
nossos Irmãos e de nossas Irmãs que está encarnado e que não está, eu diria,
nas mesmas disposições, ver isso é, por vezes – se será, para muitos – uma
renúncia impossível, porque eles estão tão seguros de dever conduzir as
próprias rédeas, conduzir a própria vida, dirigir a própria vida, pagar os
frutos das próprias ações passadas ou a vir, enquanto não é nada disso.
Tudo isso representa apenas crenças e
ilusões.
Cabe a vocês extirpar-se disso e a
vocês, também (através do que vocês São, sendo Transparentes à Luz e vivendo na
Luz), mostrar que essa é a Verdade, o Caminho e a Vida e que, de modo algum, e
jamais, a vontade da pessoa poderá igualar-se, nem mesmo aproximar-se da
Verdade da Luz.
Ser Humilde, para reconhecer isso, é
pôr fim ao pesadelo, é pôr fim ao sofrimento, é pôr fim a todas as ilusões.
Não por qualquer vontade pessoal,
mas, efetivamente, pela ação direta da Graça na Luz.
Então, é claro, como vocês sabem,
existem resistências.
Essas resistências que nem sempre são
de responsabilidade de sua vivência, de suas experiências, mas que são
inscritas, mesmo, devido à sua presença no efêmero dessa vida.
Mas vocês sabem que esse efêmero não
dura, uma vez que é efêmero.
Então, por que não voltarem-se, de
imediato, para a Luz, e deixá-la trabalhar em vocês?
Lembrem-se de que vocês não podem
apropriar-se da Luz.
Lembrem-se de que vocês se tornam
Luz, deixando-a, simplesmente, atravessá-los, ou seja, vivendo na Luz e não
acreditando dominar, controlar ou dirigir a mínima Luz.
Porque, enquanto fazem isso, vocês se
afastam da Liberdade, vocês se afastam da autonomia e afastam-se, sobretudo, da
Humildade.
A Humildade é Transparência.
Deixar trabalhar a Luz e Viver em Luz
é, certamente, a maior prova de inteligência, quando se está encarnado.
Mas, é claro, os medos são elementos
que podem, por vezes, impedir de ver isso.
Mas isso será cada vez menos
verdadeiro, porque é muito simples, em definitivo: ou vocês se tornam Luz e
vivem em Luz, ou vocês resistem à Luz.
E os marcadores disso são muito
evidentes: porque, se vocês resistem à Luz, vocês não estão em Paz.
Se vocês vivem em Luz, vocês estão em
Paz.
Não há alternativa.
E é muito simples saber se se está em
Paz ou não.
Não há que se colocar questão, que se
interrogar.
Não há necessidade de tomar sua
temperatura ou de olhar-se em um espelho.
A Paz está aí ou ela não está aí.
E, se a Paz está aí, vocês vivem em
Luz.
E, se a Paz não está aí, então, vocês
resistem.
Isso vai tornar-se tão fácil a ver,
cada vez mais evidente, tanto para vocês como para todos os Irmãos e Irmãs com
quem vocês cruzarão nesse mundo.
As circunstâncias exteriores – da
Dissolução final desse mundo – não poderão, jamais, afetá-los.
Os elementos, quando trabalham
através dos Cavaleiros, como foi nomeado, não poderão tocar em qualquer de seus
cabelos.
Vocês podem estar ao lado de um
relâmpago, podem estar ao lado de um vulcão e não serão afetados, de modo
algum.
Aí está a Paz e o Poder da Luz, que
necessita do desaparecimento de todo poder da pessoa.
E, de fato, em definitivo, apagar-se
do efêmero e viver em Luz é renunciar ao seu poder.
A Verdadeira Mestria está aí.
Ela não está na expressão de um poder
sobre vocês ou sobre o outro.
Vocês estão, efetivamente, no que foi
chamado o Abandono do Si.
Então, o que podia, talvez,
parecer-lhes difícil a apreender ou a viver, durante esses alguns meses que
acabam de escoar-se, vai apresentar-se a vocês com tal evidência e tal clareza
que, em breve, nunca mais vocês poderão dizer que não sabiam e, isso, bem antes
do Anúncio de MARIA.
Isso se desenrola nesse momento.
A ação dos Cavaleiros é esta: ela
permite, justamente, ver-se, ver-se claramente e, de algum modo, medir-se, sem
julgar.
E essa medida é ligada à qualidade e
à quantidade de Paz que vocês têm, que vocês são (ou que não têm ou que não
são).
De fato, isso é extremamente simples,
mas extremamente complicado para aquele que permanece confinado nas próprias
crenças, confinado na própria personalidade, confinado nos próprios medos.
Os Anciões – e, em especial, em sua
filosofia Oriental – disseram-lhes que vocês não eram esses medos, que nada do
que pode manifestar-se à sua consciência, concernente ao medo, um sofrimento ou
uma doença concerne a vocês.
Isso concerne apenas ao efêmero, o
efêmero desse corpo, o efêmero de sua história.
Mas nem sua história nem seu corpo
são Eternos.
Então, viver em Luz é não mais ser
afetado, de maneira alguma, pela vontade pessoal, pelos sofrimentos pessoais,
pelos sofrimentos do ambiente.
Viver isso é ser Liberado.
Viver isso tem por testemunho a Paz.
É a vocês que cabe fazer a Paz, em
si, mas é, também, a vocês, que cabe deixar a Paz instalar-se e manifestar-se.
Vocês não podem controlar a Paz.
Vocês não podem controlar, do mesmo
modo, algumas de suas funções desse corpo.
Se vocês aceitam e compreendem isso,
então, tudo se tornará cada vez mais fácil.
Assim é o Caminho da Humildade, o
Caminho da Simplicidade.
Então, vocês ousarão Ser o que vocês
São?
Então, vocês ousarão renunciar a todo
poder, renunciar a toda vontade?
Então, é claro, o ego vai dizer-lhes
que é impossível.
É claro, o que é comum e efêmero vai
dizer-lhes que vocês têm que fazer isso ou aquilo, que vocês têm obrigações,
que vocês têm a necessidade de controlar tal coisa ou tal pessoa e vocês vão
prender-se a essas noções.
Mas a Verdadeira Vida não está aí.
Isso não os impedirá, depois,
efetivamente, de exercer o que a Luz diz a vocês.
É, simplesmente, como lhes disse
BIDI, uma questão de olhar e de ponto de vista, mas não o ponto de vista
superficial: ou o ponto de vista da pessoa, ou o ponto de vista da Luz.
E a Luz será, sempre, muito mais
Inteligente do que o mais inteligente de nossos Irmãos e de nossas Irmãs.
Apagar-se para viver na Luz é
renunciar ao efêmero.
Essa renúncia, eu repito, não é a
morte de sua vida ou do que quer que seja.
É, simplesmente, ter a Lucidez de
aceitar a ação da Luz.
Então, como vocês sabem, essa Luz
veio do alto, do Céu, ela veio da Terra, veio da ação da Graça, ela veio,
também, do que vocês São, justamente, para além desse efêmero e do que muitos
perdemos a consciência.
Restava apenas a esperança de um
futuro melhor ou de um caminho que ia restituir-nos à nossa Verdade.
E isso está aí, agora, isso está,
totalmente, aí.
Basta-lhes desviar-se de si mesmos,
desviar-se de suas dúvidas, do que vocês chamam seus medos, suas crenças, seus
pertencimentos ao que quer que seja ou a quem quer que seja.
Aí está a Autonomia e a Liberdade,
como dizia o Ancião IRMÃO K.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês decidir.
Cabe a vocês colocar-se na Luz ou no
efêmero.
A consequência não é a mesma.
Vocês estão em Paz?
Se vocês estão na Luz, podem apenas
estar em Paz.
Quaisquer que sejam as
circunstâncias, quaisquer que sejam os eventos, quaisquer que sejam as dores,
quaisquer que sejam os sofrimentos, eles não lhes concernem mais.
Há, na Luz e na vida em Luz, bem mais
do que uma esperança: há uma plenitude.
Essa plenitude não pode ser comparada
ao que quer que seja de humano e, no entanto, ela é bem real.
Então, cabe a vocês ver.
Mas o Apelo da Luz, o Apelo de MARIA
vai tornar-se cada vez mais premente e, também, cada vez mais evidente.
E, aí também, são vocês que cruzam a
Porta, são vocês que permanecem na resistência, no medo e no sofrimento, ou são
vocês que se colocam, diretamente, na vida, na Luz.
Para isso, vocês devem renunciar a si
mesmos, à sua história, a toda posse.
Vocês são capazes?
Sim, vocês o são, todos.
E isso vai tornar-se cada vez mais
evidente.
Então, quando é cada vez mais
evidente, isso deveria tornar-se, para vocês, cada vez mais fácil, em todos os
níveis.
Se isso se torna cada vez mais
difícil, então, olhem-se, olhem o que está na obra, em vocês, sem julgamento,
mas sem complacência, sem condenar.
Simplesmente, estar lúcido do que
acontece, em vocês, nesse efêmero: a manutenção do efêmero, a resistência, o
medo e o sofrimento ou, então, a Paz, a Plenitude e a Alegria da Luz.
Vocês estão apegados a si mesmos?
Vocês estão apegados ao que quer que
seja?
Ou, então, vocês aceitam ser
desapegados, pela vontade da Luz, de tudo?
Não haverá meia-medida.
Será, cada vez mais, um ou o outro.
Como foi dito pelos Anciões, por
outras Estrelas: vocês não podem permanecer lagarta e borboleta, e isso vai
tornar-se cada vez mais evidente, cada vez mais percuciente, porque o Amor quer
vocês inteiros.
O Amor os quer inteiros, porque é o
que nós todos somos.
Mas esse Amor não é o amor tal como
vocês o têm vivido.
Esse Amor não é o que vocês pensam do
amor.
Esse Amor não está em semitom.
Ele não é um apego.
Ele não é, mesmo, uma relação.
Ele é Doação total, do Si.
Vocês estão prontos a renunciar a
tudo?
Vocês estão prontos a responder ao
CRISTO, quando Ele dizia: «deixe os mortos enterrarem os mortos, venha e
siga-me»?
Não há alternativa.
Vocês não poderão (e cada vez mais),
vocês não poderão mais tergiversar, temporizar, vocês não poderão mais
negociar, não podem mais e não poderão mais remeter para mais tarde, porque a
Luz é cada vez mais premente.
Ela os quer, inteiramente, ela os
quer não no sentido de uma posse, mas para restituí-los ao que vocês São.
E, para isso, é preciso ser Humilde,
para isso, é preciso apagar-se do efêmero.
É preciso aceitar desaparecer.
Aí está a grandeza.
Aí está a mestria.
Ela não está no que quer que seja
mais, e isso vocês vão ver, verdadeiramente, no face a face.
Vocês não poderão mais ignorá-lo.
Vocês serão obrigados a enfrentar,
mesmo se o recusem.
Aí está o que se poderia nomear, no
antigo tempo e em meu tempo, o julgamento final.
Mas não há qualquer julgamento.
É, ou vocês vivem na Luz, ou vocês
resistem.
Ou a Paz está aí, ou o medo está aí.
E isso será cada vez mais assentado: é
um ou outro, mas será, cada vez menos, os dois ou a alternância dos dois.
Cabe, portanto, a vocês,
posicionar-se.
Cabe, portanto, a vocês, decidir.
Ninguém, como nós o dissemos, pode
fazê-lo em seu lugar.
Estar na Luz é aceitar tudo perder do
que pertence ao efêmero, não no sentido de um luto, mas é, sobretudo, a perda
de todas as ilusões.
Pela vivência direta de que tudo o
que vocês vivem – seja suas atividades, seus pais, seus filhos, seus próximos,
o mundo – é apenas efêmero, enquanto o que nós somos, todos, nada tem de
efêmero.
Um dia, um dos Anciões disse-lhes: «Não
são vocês que desaparecem, mas o mundo».
Vocês devem desaparecer para si
mesmos, nessa parte limitada que é concernida pelo mundo e por suas interações.
Vocês vão ver tudo isso, cada vez
mais claramente, e lembrem-se de que para além dos Sons em seus ouvidos, nas
diferentes comunicações, que além do que são chamadas suas Vibrações, nas
diferentes partes de seu corpo, o testemunho essencial nada mais é do que a Paz
ou a não Paz.
Esse será seu guia, para ver se vocês
estão instalados na Luz ou se não estão ali, ainda.
Desse ponto de vista, não se julguem,
não se condenem.
Aceitem, simplesmente, que as coisas
são assim, no momento preciso no qual vocês tomam consciência disso e,
simplesmente, adaptem o que deve sê-lo.
Apagar-se do efêmero.
Manter o efêmero.
Viver na Luz ou viver sem Luz.
Isso faz parte desses tempos de
Dissolução Final.
Lembrem-se do que lhes disse MARIA: quanto
mais esse tempo dura, mais vocês devem agradecer.
Não tenham pressa porque, quanto mais
esse tempo dura, mais vocês têm a oportunidade, tanto vocês como o conjunto de
Irmãos e Irmãs que está encarnado, de realizar a Luz.
Então, rendam graças por esse tempo
que se estende.
Rendam graças para o lugar no qual
vocês estão, ai, onde vocês estão, nesse mundo.
Rendam graças para o que se desenrola
em sua vida, mesmo se isso lhes pareça terrível.
Isso é apenas o olhar do instante,
mas não da Eternidade.
Porque o que pode aparecer como
terrível, no instante, concorre, de maneira total, para sua Liberdade.
Mesmo se isso não lhes apareça assim,
em um primeiro tempo.
Lembrem-se de que vocês não podem ver
tudo no efêmero.
Que vocês são afetados pelo efêmero,
pelos medos, pelas perdas, pelos apegos e pelos desapegos.
Mas, como nós dissemos, o que vem é,
verdadeiramente, a Luz.
O que vem não é um julgamento, ainda
menos, um castigo, mas, efetivamente, o retorno total da Vida, na Luz.
Se vocês aceitam esse princípio (não
como uma crença, mas começando a Vivê-lo), tudo se tornará cada vez mais
simples, cada vez mais fácil e vocês constatarão, por si mesmos, que apenas o
medo cria uma resistência, que apenas o medo pode arrastá-los, novamente, ao
efêmero.
Lembrem-se: o medo ou a Paz.
Todo o resto é fútil, todo o resto é
sem importância.
Sua vida, seu pensamento, o
desenrolar de sua vida está na Luz?
Não de acordo com o que vocês
pensariam que deve ser a Luz, mas será que sua consciência está repleta de Luz?
Seus pensamentos estão repletos de
Luz?
Se sim, então, a Paz está aí.
Se a Paz não está aí, é que o medo
está aí, mesmo se vocês não queiram admiti-lo ou reconhecê-lo.
É preciso admitir, é preciso
reconhecer, sem julgar porque, assim que vocês aceitam ver, é, já, uma
colocação na Luz.
Assim que vocês aceitam reconhecer, a
Luz está aí.
Aí estão os alguns elementos que eu
tinha a transmitir-lhes.
Permitam-me oferecer-lhes minha
Presença, ao seu lado, nesse ato de Comunhão e de Abandono à Luz.
Façamos isso agora, se quiserem, e eu
lhes digo até outro dia.
... Partilhar da Doação da Graça...
Eu sou TERESA e eu os abraço.
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1 - Nenhuma relação, nenhuma satisfação, nenhum prazer pode rivalizar com a Luz, porque tudo o que é satisfação é efêmero. 2 - A única coisa que não é, jamais, efêmera, é a Luz, que é independente, mesmo, de sua presença sobre esse mundo. 3 - Mas Acolher e Viver a Luz, nesse corpo, que teve a chance de estar encarnado durante este período, é um privilégio enorme, porque esse privilégio dá a vocês a oportunidade – como foi dito – de transmutar esse corpo, de transmutar essa matéria, de fazer Ascensionar o que era sombra, pela transcendência da Luz. 4 - Deixar trabalhar a Luz em vocês, apagar-se de si mesmos é Viver na Luz. 5 - É, simplesmente, como lhes disse BIDI, uma questão de olhar e de ponto de vista, mas não o ponto de vista superficial: ou o ponto de vista da pessoa, ou o ponto de vista da Luz.
ResponderExcluirTeresa de Lisieux, um lembrete amoroso, de como viver na Luz:
ResponderExcluir"Eu venho falar-lhes de apagar-se do efêmero para viver na Luz.
Não é, tampouco, abandonar sua vida, mas é, efetivamente, desaparecer de sua vontade, desaparecer, também, do efêmero dessa história.
...em uma Humildade Verdadeira, na capacidade de fazer-se muito pequeno, para deixar todo o lugar para a Luz e Viver na Luz.
... apagar-se do efêmero é reconhecer que vocês nada são...
...deixar sua vida viver-se, deixar a Luz agir.
É deixar para a Luz todo o lugar, a fim de que a Inteligência dela aja em sua vida.
É não mais querer agir por si mesmo, mas deixar a Luz agir.
É não mais desejar por si mesmo, mas deixar o desejo da Luz trabalhar através de vocês.
...não mais demonstrar uma vontade pessoal, mas, efetivamente, deixar exprimir-se a vontade da Luz.
Viver a Luz não é ter uma vida diferente... mas é, simplesmente, viver as mesmas coisas, em outra qualidade, em outra quantidade.
...de sua capacidade e de sua vontade para não mais fazer uso da vontade.
...quando vocês vivem na Luz, nenhuma circunstância exterior pode afetar o Interior.
...ser chamado, anteriormente, um obstáculo, vai desaparecer, realmente, como por encantamento.
Se vocês vivem em Luz, vocês estão em Paz."
Simplesmente, maravilhoso sentir que a cada dia, vamos permitindo a Luz, agir. "Vivo, mas morro todos os dias, mas não sou eu, quem vive, mas o Cristo, que está em mim."Apóstolo Paulo.
Noemia