DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los esta noite, para exprimir certo número de coisas
que estão em relação com sua evolução e, sobretudo, gostaria, como dissemos na
última vez, de tentar informá-los de coisas que estão em relação com a natureza
humana, os corpos humanos e, sobretudo, o que é ligado à revolução dessa
humanidade e desse corpo humano nas mudanças que são chamados a viver e que
vocês já vivem, há alguns anos.
Então, primeiramente, há noções
espirituais a compreender, que fizeram figurar, eu diria, no nascimento, no
corpo no qual vocês habitam.
É preciso, efetivamente, compreender
que tudo é oriundo do que vocês poderiam chamar uma emanação, a emanação quer
dizer que há um ponto de Luz central – do qual partiu uma difração, no sentido
físico do termo – que é, vibratoriamente, pesado, eu diria, que desceu de plano
em plano vibratório para chegar à forma que vocês veem.
Então, é preciso compreender que essa
constituição e essa descida vibratória não se fazem, não importa como, ao acaso
de peregrinações biológicas.
É evidente que essa forma obedece ao
que se chamaria de arquétipos e que há, em cada órgão, em cada parte que
constitui esse corpo humano, arquétipos múltiplos que foram emprestados,
justamente, a essas formas arquetípicas que são ligadas a grandes funções que,
antes de ser corporais, são funções de natureza espiritual.
Assim, e como inúmeras tradições
disseram anteriormente, quando se fala de um órgão fala-se, obviamente, de sua
função em um plano espiritual, psicológico, energético, antes de falar de sua
constituição material ou de suas funções orgânicas.
Então, é extremamente importante
compreender isso, ou seja, que os corpos humanos não nascem de uma montagem ou
de uma amálgama heterogênea, como vocês dizem, ou em relação com leis ao acaso.
Há, necessariamente, um agenciamento
que, em si mesmo, corresponde a uma vontade, eu diria, espiritual, para não
dizer divina, ou seja, que há, em cada órgão, em cada célula, em cada átomo que
constitui o corpo humano, uma relação a um arquétipo.
Esse é o primeiro estágio importante
a compreender, no que concerne à vida biológica do corpo humano.
Então, esses arquétipos puseram um
tempo importante, eu diria, para descer à manifestação da terceira e à
corporeidade que vocês vivem, atualmente, há certo número de milênios.
É preciso, efetivamente, compreender
isso, porque é a preliminar.
A justificação de uma função não se
encontra em uma necessidade biológica, mas em uma necessidade que vocês chamam
arquetípica ou mesmo ontologia, ou seja, a uma filosofia espiritual
extremamente precisa.
Então, através disso, é preciso
compreender que todo órgão é apenas a manifestação, nos planos densos
orgânicos, do que acontece em níveis que vão bem além das forças etéreas e das
forças astrais ou mentais, mas encontram sua justificação além do que vocês
chamam o corpo causal, ou seja, nos mundos espirituais.
A matriz de criação dos órgãos, das
células e de tudo o que faz a vida humana vem de um arquétipo, prefiguração, eu
diria, vibratória, dessa precipitação na matéria.
Há uma ordem precisa de precipitação,
assim como há uma ordem precisa no agenciamento dos órgãos, das células ao
nível do corpo, que permite que a vida seja coerente.
E a vida não é suportada pelo
biológico, o biológico é apenas a resultante visível sob os seus olhos de algo
que está situado bem além da aparência.
Então, mesmo as descobertas da
biologia moderna, há cinquenta anos, seja o DNA, por exemplo, bem, isso é
apenas a prefiguração de algo que se situa em planos vibratórios muito mais
altos, que são ligados, diretamente, ao que se chamam as rodas de fogo, as
emanações com princípios de natureza divina.
Então, todas as manifestações que
vocês observam, por ressonância analógica e uma analogia verdadeira, podem
voltar a subir até a fonte primeira, esse é o primeiro princípio de base, mas
que corresponde, creiam-me, à realidade, ou seja, que todo sistema que visaria
observar o que chamaria um mundo causal ao nível biológico observaria apenas a
consequência de uma verdadeira causa que está situada bem além de simples
aparências biológicas.
Esse é um ponto fundamental, assim
como o nascimento de um átomo – com seu núcleo, com os elétrons que giram ao redor
– é apenas a prefiguração do que existe ao nível de sistemas solares, de
sistemas planetários, mas, também, de contrapartidas físicas ao nível material.
Mas existe, também, uma contrapartida
nos planos os mais espirituais, que prefigura essa configuração que vocês
chamam material.
A configuração material que vocês
chamam big-bang (que significa início
do universo, início da criação de algo de material) não é parte de nada,
contrariamente ao que lhes ensinam, faz parte de uma realidade espiritual bem
real, ela também, mas invisível aos seus olhos, que serviu de plano para a
manifestação, tanto do átomo como, mesmo, de sistemas solares, como de todas as
formas biológicas existentes pelo mundo.
Essa é uma preliminar extremamente
importante, antes de entrar na constituição precisa do corpo humano e de sua
evolução, quando de mudanças vibratórias.
Então, em relação a essa noção de
arquétipo e essa noção de preliminar espiritual, primeiramente, vocês têm
questões que poderiam responder, unicamente, sobre essa parte?
Questão: poderia definir o que são,
para vocês, os arquétipos?
Bem, o arquétipo é quando vocês veem, por exemplo, a forma de uma árvore (uma árvore vai criar um tronco, ramos), a forma dos ramos parece-lhes guiada pelo que vocês chamam, aqui, ou algoritmos ou fórmulas matemáticas, ou leis que foram descobertas não há muito tempo, que explicam com os fratais a constituição de uma árvore.
Mas isso vai bem além.
No simples plano etéreo, antes que a
folha apareça, o broto já está criado e o plano da folha já existe ao nível
etéreo.
Mas isso vai bem além, ainda.
A forma de um ramo é determinada não
pelos fratais ou os algoritmos, mas é determinada, diretamente, pelas forças
ambientais etéreas, elétricas e magnéticas que estão no trabalho que permite ao
ramo possuir uma forma que lhe é própria e que se define em relação a linhas de
forças.
Isso é um primeiro nível que vocês
não veem e que, no entanto, é real, é o nível etéreo.
Mas, além disso, mesmo quando
inúmeros iniciados disseram que, no grão há a árvore, obviamente, há a árvore,
mas a árvore não poderia existir sem uma matriz prévia.
A matriz é definida como arquetípica,
ou seja, que é um modelo de repetição ao infinito, assim como, em suas usinas,
há um molde que vai permitir reproduzir uma peça ao infinito, do mesmo modo, há
lados espirituais, arquétipos espirituais que são figuras primordiais,
poder-se-ia dizer.
Essas figuras primordiais estão sob a
influência de algumas formas vibratórias extremamente precisas.
Não me cabe entrar nos detalhes, mas
saibam, simplesmente, que, por exemplo, cada órgão do corpo humano possui uma
correspondência não no plano etéreo (isso é evidente, como a árvore), não no
plano emocional (isso, o sistema de medicina tradicional também, obviamente,
compreendeu), mas há, além dessas manifestações que vocês podem perceber
através da visão, através dos sentidos, simplesmente, há um arquétipo que é
profundamente invisível, que é a vibração primeira do órgão.
O arquétipo é, portanto, uma
vibração.
Por exemplo, para cada órgão, há o
que se chama um gênio criador, que é uma vibração.
A vibração vai permitir a criação da
forma, porque a vibração é forma arquetípica.
Aí está o que se chama um arquétipo
de um órgão; é a mesma coisa que a criação de um sistema solar ou que o big-bang.
A criação corresponde à frase «eu sou»,
«que a Luz seja» e a Luz é.
Isso corresponde ao mesmo princípio
da afirmação vibratória sonora, obviamente, não em francês, mas em uma língua
que está além da divisão das línguas, ou seja, em uma língua sagrada, que
corresponde – de maneira similar, não é perfeitamente exato – a uma língua
sagrada, que é a língua arameenia (é uma língua muito mais anterior ao hebreu).
A vibração da pronuncia, ou seja, o
som está, portanto, na origem, através do fato de nomear, ou seja, de desenhar
uma forma.
Pela vibração, o nome é ligado a ele
mesmo, não ao órgão, em um primeiro tempo, mas ao gênio criador, ou seja, à
vibração inicial da criação.
Questão: você falou há pouco de
funções espirituais, poderia desenvolver?
Isso é, em grande parte, ligado à
grande perspicácia do povo chinês, mas que não recebeu isso como o Santo
Espírito.
Ele recebeu esse ensinamento da
medicina chinesa através dos sacerdotes que se refugiaram da medicina chinesa,
através dos sacerdotes que se refugiaram quando da destruição de Atlântida na
China, e que transmitiram o saber dos arquétipos do corpo.
Vamos tomar, agora, se querem,
exemplos ao nível do corpo, mas esses exemplos não são simbólicos, eles são
reais.
A própria topografia dos órgãos ilustra,
perfeitamente, essa geração descendente.
Se vocês tomam o exemplo dos órgãos
que estão situados no tronco, vão aperceber-se de que os órgãos os mais altos
são os pulmões, que são ligados à ordem interior, dizem os chineses, mas, além
disso, os pulmões são ligados a certa forma de desenvolvimento da vida,
inspira, respira.
A posição deles, no alto do tronco,
abaixo da cabeça, é a primeira manifestação após o impulso vital.
Do mesmo modo, a criança que nasce,
que aparece após a gravidez, empurra seu primeiro sopro e esvazia seus pulmões,
que se preenchem de ar.
Isso está longe de ser, unicamente,
simbólico, como eu disse, mas isso acontece desde os planos os mais altos até
os planos vibratórios os mais baixos.
Então existe, como vocês
compreenderam, um nome preciso do órgão pulmão, que corresponde ao gênio do
pulmão, que é a roda de fogo, que é a mais próxima do divino, que foi chamada
de querubim, ou seja, que corresponde a um querubim extremamente preciso, que é
responsável pela forma de todos os órgãos aéricos pelos mundos.
Ele é responsável pela vibração que corresponde
aos pulmões.
Então, há um Noé preciso para cada
órgão, não é de minha alçada, nem de minha autorização dar-lhes os nomes que
correspondem a cada um dos órgãos, por exemplo, para o pulmão é ligado à ordem,
mas há uma vibração de pronúncia que chama à manifestação desse querubim que
gera o pulmão.
Então, os pulmões, por exemplo,
chamam-se belkabalel.
Belkabalel é o nome preciso que
corresponde, se querem, a esse gênio querubim que é ligado a todos os órgãos
pulmões da criação.
Vocês estão, aqui, na metafísica, na
metacriação, ao nível da Luz primordial, da Luz do Pai e da descida vibratória.
A primeira descida vibratória é
ligada à pronunciação e ao verbo.
Assim, cada órgão do corpo humano –
mas, também, dos animais, em um grau menor, mas na mesma vibração – é portador
do arquétipo.
Isso é extremamente importante.
Então, toda anomalia que se produzir,
a um dado momento, em um dos órgãos ou em funções dos órgãos do corpo humano,
reflete um desequilíbrio no arquétipo, obviamente.
Questão: isso significa que, se se
tem um problema em um órgão tem-se, portanto, uma dificuldade de relação com
esse arquétipo?
Não necessariamente; pode ser um
problema de relação e não causal, diretamente, no órgão.
Aí está a dificuldade.
Por exemplo, vocês sabem que o fígado
é um órgão extremamente importante, em todas as tradições, ele é ligado ao mito
de Prometeu junto aos gregos, ele é ligado, junto aos chineses, ao ministro da
guerra, como dizem os chineses, mas não é porque haja algo no fígado que seja,
necessariamente, essa função energética, psicológica ou orgânica que é tocada,
porque existem relações hierárquicas, relações vibratórias entre esses
diferentes arquétipos.
Mas não confundir a manifestação em
um órgão como um simbólico da função direta na função arquetípica que seria
tocada.
Por exemplo, uma pessoa pode ter um
câncer do fígado sem que haja um ataque ligado a um fenômeno de anomalia no
fenômeno de previsão do plano ou do mito de Prometeu, ou seja, do símbolo do
renascimento.
Por exemplo, inúmeros iniciados
morrem de um câncer do fígado (por exemplo, Krishnamurti).
Há outras pessoas que foram grandes
espiritualistas que morreram de um câncer do fígado; isso não quer dizer que
eles tivessem um problema no renascimento, isso não quer dizer que tivessem um
problema fundamental hepático, mas que havia processos de relação que eram
levados a efeito.
Então, a dificuldade está aí, seria
querer assimilar uma patologia em um órgão ou em uma função de um órgão ou em
uma zona do corpo em relação à explicação direta psicológica, energética, ou
mesmo espiritual.
Vocês não têm todos os elementos de
compreensão, o simbólico do corpo humano é extremamente importante, agora, não
é porque vocês têm um ataque em um órgão que as funções psicológicas do órgão
sejam tocadas, talvez, é a relação que é tocada, a relação a outro órgão ou a
outra função.
Então, a menos que se conheçam todas
as relações existentes, o que seria extremamente complexo, é muito difícil
afirmar que uma doença seja ligada ao arquétipo, mesmo se todo mundo admita
isso como uma regra comum, o que é totalmente falso.
Questão: esse princípio de «relações»
corresponde à roda de elementos utilizada pelos chineses?
Não unicamente, é muito mais complexo do que isso, não há, unicamente, uma ligação de órgãos, como os chineses disseram.
Pelos elementos, pelos movimentos ou
pelos meridianos há ligações de órgão a órgão, de proximidade, por exemplo, que
vocês conhecem bem na medicina corrente: quando o coração é tocado, o pulmão
será tocado.
Quando há uma patologia que sobrevém
no ovário, talvez, se isso é grave, vai tocar o colo do útero, por extensão, de
próximo em próximo.
Essas relações são, também,
importantes.
Então, é preciso reter – coisa importante,
antes de entrar nos detalhes, talvez, do corpo humano – que as explicações que
vou fornecer-lhes não devem ser a justificação de uma implementação desse
conhecimento para aceder à nova dimensão.
É feito, unicamente, para iluminá-los
sobre as modificações que podem sobrevir no interior dos corpos em mutação, mas
não procurem desencadear uma mutação através de um trabalho, mesmo energético,
em um dos órgãos dos quais vamos falar, isso seria uma heresia, porque o
trabalho o mais importante, quando da mudança vibratória é, justamente, não
mais interessar-se por seus órgãos, mas interessar-se pela nova dimensão, que
fará o trabalho para a própria consciência.
É ilusório crer que, se se fala, por
exemplo, de novas raízes, de trabalhar nessas novas raízes vai ativá-las ou vai
permitir aceder à nova dimensão, é o trabalho na consciência pura que permite
isso, no amor, no desapego, no acesso vibratório, mas não um trabalho na
descrição do que existe.
Muitos seres fazem, hoje, esse erro.
Não é porque vocês vão trabalhar na
abertura do sexto chacra que vão desencadear um fenômeno místico.
Vocês desencadearão, talvez, visões,
desencadearão, talvez, uma abertura, mas a abertura não é a transformação.
Entretanto, é importante saber,
quando vocês têm sintomas precisos que lhes chegam, compreender para que eles
vêm, mas não fazer disso a causa primeira do que vocês têm a fazer, isso é
muito importante.
Então, é muito importante compreender
que não é porque se tem a explicação do porquê, do como uma patologia aparece
em um órgão, encontrar a causa do ataque do órgão que vai tratar o órgão.
O espírito humano é assim feito:
quando um problema manifesta-se ao nível orgânico, o ser humano tem tendência,
ao nível material, a dizer «eu tenho uma dor no fígado», vão fazer exames, vão
tentar encontrar, por ecografia, por tomada de sangue, por radio-escaner e
outros exames porque eu tenho dor no fígado.
Isso é completamente louvável, mas a
experiência prova, e vocês deveriam sabê-lo, desde a emergência da nova
medicina dita Ocidental, tecnológica, que isso não resolve as doenças.
Isso ajuda, isso alivia, mas é uma
heresia crer, já, ao nível material, que o fato de resolver um problema
material vá resolver a materialidade.
Isso é uma ilusão.
Por exemplo, você tem um câncer e
diz que se vai destruir o câncer, vai-se operar, vai-se dar produtos, fazer raios,
é uma solução temporária, e não definitiva.
Do mesmo modo, querer procurar a raiz
emocional, energética ou, mesmo, eu diria, ambiental de uma doença, porque o
humano não quer sofrer, é tão ilusório, porque o ser humano vai agarrar-se a
esse fator causal e vai dele fazer, eu diria, uma motivação, ou seja, ele vai –
é a natureza humana – querer, a todo custo, aproximar algo a algo de outro.
Então, o ser humano vai crer que ele
é inteligente, porque vai encontrar porque, por decodificação biológica, uma
patologia em tal lugar.
Talvez, mesmo que haja os que vão
dizer que isso foi transmitido de geração em geração pela tataravó, por que
não?
Essa é a realidade, talvez, mas não é
a causa.
A causa das doenças não é dada ao homem
para evoluir dessa maneira, isso é uma heresia e uma distorção que é ligada ao
fato de querer, sempre, tudo compreender e sempre tudo explicar por uma equação.
Isso é a natureza do mental humano de
terceira dimensão.
Então, há uma pseudoespiritualidade
que vai satisfazer-se em compreender porque há, efetivamente, uma relação.
Uma mulher que faz um câncer em tal
lugar: há, necessariamente, uma relação com um desequilíbrio preciso ao nível
emocional, ao nível mental, mas o corpo, que manifesta essa anomalia, não quer
dizer-lhe que é preciso encontrar de onde isso vem (porque vocês vão encontrar
de onde isso vem, ou seja, o caminho que tomou certo tempo para descer ao
corpo, vocês vão fazer o caminho ao inverso e vão crer que isso vai curá-lo).
Mostrem-me uma única pessoa que tenha
sido curada nesta Terra por essa técnica, isso não existe.
Então, é uma satisfação do ego, é uma
satisfação do mental encontrar a raiz.
O Pai não os fez à sua imagem para
que vocês encontrassem a doença, a doença é inerente à vida na terceira
dimensão.
Então, há seres que partem aos vinte
anos, outros, que devem morrer mais cedo ou mais tarde, e que vão,
necessariamente, partir.
Nem todo mundo pode morrer parando de
respirar de um dia para o outro, nem todo mundo pode morrer recebendo uma
árvore sobre a cabeça.
As circunstâncias de vida, de morte
são profundamente diferentes.
Então, a grande interrogação do
humano é encontrar justificação, encontrar sentido para a doença, para o
desequilíbrio.
Então, pode-se, sempre, encontrar
causas.
Por exemplo, vocês vão dizer-se, é
simples, isso cai sob os sentidos: você tem uma alergia a tal produto, então, vai
parar o produto para sentir-se melhor, é, já, um primeiro passo, mas você não
tem a explicação de porque tem a alergia.
Talvez, em uma vida passada, você já
teve um problema, talvez, seu tatataravô tenha-lhe transmitido isso pelo DNA,
pelos terrenos transgeracionais.
Então, tudo isso não são os
arquétipos, são erros de juventude.
Então, há os que quiseram – já, em
minha vida, isso começou – encontrar a explicação de uma doença na memória de
vidas passadas.
Depois, falou-se de fazer a
decodificação ao nível do corpo.
Depois, falou-se da decodificação de
emoções, mas tudo isso são perdas de tempo.
O importante, e a única coisa, é o
que lhes disseram, hoje, todos os mestres: «busquem o reino dos Céus, e todo o
resto ser-lhes-á dado em acréscimo», mesmo a saúde.
E a saúde, às vezes, é morrer.
E a saúde, por vezes, é encontrar
outra coisa, mas, em caso algum, vocês poderão encontrar um estado de
bem-estar, no sentido em que vocês o definem hoje, através da compreensão de
doenças.
Mas se essa compreensão dirige-se
para algo que é muito mais satisfatório do que a compreensão material, o
importante não é saber porque você tem tal problema, mesmo se seja sedutor para
o intelecto, mesmo se seja muito simpático para o ego, o importante é o ser
humano que acha que é importante compreender porque ele tem tal problema.
A cada vez que acontece algo na vida,
vocês têm necessidade de compreender, têm necessidade de procurar a explicação,
isso é próprio da vida humana e estava-se, sempre, assim, em nossa vida.
Mesmo eu, a certo momento, quando
estive na prisão: «por que me colocaram na prisão? O que eu fiz para ir à
prisão?».
Não se tem, jamais, a explicação
sobre o momento.
Olhem Cristo, na cruz, quando ele
disse «Pai, por que me abandonastes?».
Ora, ele não estava abandonado, isso
fazia parte do caminho.
É preciso aceitar que a vontade do
Pai, da Luz, faça-se.
Aí está a solução da boa saúde e não
alhures.
Isso quer dizer, simplesmente,
encontrar o coração, encontrar o coração de sua vida, o coração de sua essência
e, isso, é um lugar no qual não há questão e, portanto, resposta.
Questão: como você explica, então,
que algumas pessoas dizem que foram curadas por esse gênero de abordagem que
você acaba de descrever como não sendo «eficaz»?
Há, simplesmente, um desvio do problema.
É como à época, quando vocês falavam
de psicologias, quando falavam de psicanálises ou psicossínteses ou psicointegrações.
Vocês vão fazer um trabalho de
compreensão, de porque têm tais sintomas, não se fala, mesmo, mais, de doença
e, como por acaso, vocês compreendem o sintoma, integram o sintoma e o sintoma
desaparece.
Mas eu lhes garanto que, da visão
espiritual, não é, de modo algum, o que acontece.
Aí, vocês têm uma visão que se chama
linear, vocês fazem desaparecer um problema, mas o que vocês sabem do que vai
acontecer quinze ou vinte anos depois?
Como vocês têm os meios de fazer a
ligação do que vocês procuraram, do que resolveram e outra coisa que aparece x
anos depois?
Eu lhes garanto que é sempre assim.
Mesmo quando um curador põe a mão
dele para tratar uma hérnia de disco, ele cura a hérnia de disco, mas, talvez,
a hérnia de disco estava ali para proteger a pessoa de outra coisa.
Isso, vocês não têm qualquer meio de
saber.
A única coisa que é exata em relação
ao corpo humano é encontrar o centro.
O centro é a Luz, é a ausência de
questão e a ausência de resposta.
Enquanto vocês procurarem uma
resposta para uma doença, enquanto procurarem uma resposta para sua existência
através de uma justificação material, vocês estarão fora da vida e enquanto
estiverem fora da vida serão confrontados à doença, que é próprio da terceira
dimensão.
Não há boa saúde possível na terceira
dimensão, há apenas translações de desequilíbrios para outro desequilíbrio.
A única cura possível é
transformação, transformação quer dizer parar de raciocinar em um modo linear.
Questão: qual seria, então, a atitude
a mais correta, se se é confrontado a uma doença?
Encontrar o centro quer dizer, simplesmente, encontrar o coração do ser, encontrar a indizível verdade de sua unidade.
A indizível verdade de sua unidade
não se importa com a doença, não se importa com o sofrimento, não se importa
com a divisão.
Quando a doença está aí, isso quer
dizer que vocês têm, atrás de si, eu falo ao nível orgânico, um trajeto
extremamente longo de afastamento da Fonte, ligado à sua própria vida na
terceira dimensão, porque vocês estão encarnados, e a encarnação é uma doença,
já.
Há os que lhe dirão, efetivamente,
que é uma experiência, mas essa experiência acompanha-se da doença, não pode
haver bem-estar na terceira dimensão, pode apenas haver equilíbrio precário
entre dois estados instáveis, porque a estabilidade não se encontra nessa
terceira dimensão.
Então, a atitude correta – mas Deus
sabe que pouca gente é capaz de fazer isso – é entregar-se à vontade do Pai,
entregar-se ao Cristo interior, entregar-se à Luz interior.
Mas vocês não dirão, jamais «a Luz
interior curou-me», mas, pelo menos, nesse caso, a verdade da cura é real.
Então, vocês estão em uma área de
transição, vocês se preparam – já, há alguns anos e, para os anos que vêm –
para passar a outro estado vibratório.
Ora, o problema está nesse nível.
Não é por acaso que, hoje, vocês
tenham muitas novas ditas terapias que saem e que emergem com a impressão de
que, a cada vez, isso será melhor do que com as outras.
Isso é próprio da ilusão e da
armadilha.
A medicina chinesa, a medicina
tradicional existe desde sempre, mas elas são consideradas como tradicionais,
portadoras e veiculadas por um passado e uma tradição.
O sistema que vocês criam, hoje, são
sistemas que querem arrastá-los para mais divisão, para mais compreensão e não
para mais integração e mais espiritualização.
Ora, o problema que se coloca, hoje,
é que vocês não podem aceder à quinta dimensão ocupando-se do corpo, vocês podem
aceder à nova vida, unicamente, fazendo sua a vontade do Pai, ou seja, deixar
agir em vocês a Luz e a transformação.
Enquanto vocês querem explicar,
psicologicamente, biologicamente, carmicamente, transgeracionalmente uma
patologia, vocês se prendem, inconscientemente, a essa terceira dimensão e, aí,
está o problema maior da humanidade hoje e, sobretudo, no que vocês chamam os
mundos conectados espiritualmente.
Questão: a atitude a mais correta
seria aceitar a doença como uma doação do Pai?
Essa proposição é um pouco limite.
Há, também, pessoas que morrem
dizendo «eu não tenho câncer, estou curado» e, no entanto, elas morrem, a
doença continua aí.
Isso não é uma afirmação, não é
porque, mentalmente, decide-se ignorar algo, que isso vai desaparecer, isso se
chama fazer como o avestruz.
Isso quer dizer que, uma vez que a
doença esteja aí, convém olhar essa doença, sentir a doença, não encontrar uma
explicação cognitiva, cármica, emocional, etérea ou biológica, mas
transcender-se, naquele momento, ou seja, procurar o Reino dos Céus, procurar
subir na vibração porque, infelizmente, quando a doença está aí, exceto por
milagre, ela continuará aí.
Porque, se ela desaparece do lugar no
qual estava, ela aparecerá alhures, mais cedo ou mais tarde.
Isso faz parte de sua história de
vida.
Olhem, por exemplo, uma criança que
nasce com um eczema e, depois, ela chega à adolescência e o eczema desaparece e
é substituído por uma asma e, depois, ainda mais tarde, na idade adulta, ela
vai ter outras manifestações alérgicas e, depois, um dia, ela encontra um
médico e é similar, seja com medicamento, seja com magnetismo ou, mesmo, com
decodificação biológica, ela vai achar que exprime suas doenças porque seu tataravô
tinha a mesma coisa, ela porta o peso do DNA de seu tataravô, e o milagre: a
compreensão ou o remédio homeopático ou alopático faz desaparecer a asma e a
pessoa fica contente, porque ela se diz que a doença foi tratada, qualquer que
seja o caminho.
Mas nada prova, vocês não têm meio
algum de saber que o câncer da próstata que aparecerá, dez anos depois, não
seja ligado a isso.
Vocês têm os meios de demonstrar que
não há ligação porque não veem os mundos causais.
Mesmo os médiuns veem no plano
astral, os magnetizadores veem no plano etéreo, algumas máquinas conseguem ver
até o plano astral, mas, quando vocês modificam algo no interior do corpo, não
têm os meios de saber o que vocês induzem.
As modificações vão durar toda a
vida, seja com um medicamento alopático, seja com a homeopatia, seja com a mão
do curador, seja, mesmo, por um milagre.
Qualquer modificação de um
desequilíbrio provoca outro desequilíbrio, uma vez que vocês estão na terceira
dimensão.
Então, não se deve ignorar a doença,
obviamente, é preciso tratá-la, mas ao nível do tratamento, para nada serve
querer procurar explicação, quer essa explicação seja biológica, em um exame de
sangue, radiológica, psicológica, energética ou, mesmo, espiritual.
É preciso transcender, transcender.
A doença é uma ocasião de
crescimento, de parar e de avaliar.
É uma ocasião para recentrar-se, é
uma ocasião para procurar o Reino dos Céus.
Aí está a causa da fonte da doença: obrigá-los
a olhar ao centro de seu ser e não olhá-la nas causas, o que é, efetivamente,
algo de muito sedutor.
Porque, quando alguém lhes diz a
causa, seja uma técnica, seja um radio que lhes diz «sim, olha você tem um
tumor», vocês compreendem porque têm dor, ficam contentes e, depois, dizem «é
preciso retirar o tumor».
Obviamente, se vocês não acreditam na
cirurgia, vão ver o curador que vai retirar o tumor e, depois, o tumor é
retirado e ficam contentes e estão curados.
É o que vocês acreditam, mas não há
cura, há apenas translações de doença.
A cura sobrevém apenas quando vocês
acedem a estados de consciência que nada mais têm a ver com a limitação da
terceira dimensão.
Então, na conduta corrente da vida, a
doença deve ser considerada como uma ferramenta de superação, não através da
compreensão (mesmo se, efetivamente, em algumas técnicas, isso possa ser
sedutor e dizer à pessoa, porque ela tem isso e é porque isso vem daquilo), mas
a cura não está aí, mesmo se haja terapia emocional, terapia vibratória ou
terapia química.
Isso, absolutamente, nada tem a ver.
A cura está além, ela está na
integração da separação que existe, do sofrimento que existe na terceira
dimensão.
Aí está o papel redentor, mal
compreendido, do que se chamou o sofrimento ou a doença.
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Nosso Amado Aïvanhov, não deixa pedra sobre pedra... Nossas estruturas internas, compreensões e valores, são demolidos, até vivenciarmos: "Primeiro o Reino do Céu,..." E qualquer blábláblá, perde o sentindo.
ResponderExcluirEsta é o que se pode chamar de conversa de alto nível, em biologia, saindo do convencional (do contrário, não leria, é claro). Eis alguns trechos, de belos e oportunos esclarecimentos, já inseridos na introdução da MSG (depois, é só arraso do nosso Aïva): "1 - Assim, e como inúmeras tradições disseram anteriormente, quando se fala de um órgão fala-se, obviamente, de sua função em um plano espiritual, psicológico, energético, antes de falar de sua constituição material ou de suas funções orgânicas. Então, é extremamente importante compreender isso, ou seja, que os corpos humanos não nascem de uma montagem ou de uma amálgama heterogênea, como vocês dizem, ou em relação com leis ao acaso. 2 - Há uma ordem precisa de precipitação, assim como há uma ordem precisa no agenciamento dos órgãos, das células ao nível do corpo, que permite que a vida seja coerente. E a vida não é suportada pelo biológico, o biológico é apenas a resultante visível sob os seus olhos de algo que está situado bem além da aparência. 3 - Então, mesmo as descobertas da biologia moderna, há cinquenta anos, seja o DNA, por exemplo, bem, isso é apenas a prefiguração de algo que se situa em planos vibratórios muito mais altos, que são ligados, diretamente, ao que se chamam as rodas de fogo, as emanações com princípios de natureza divina. 4 - A configuração material que vocês chamam big-bang (que significa início do universo, início da criação de algo de material) não é parte de nada, contrariamente ao que lhes ensinam, faz parte de uma realidade espiritual bem real, ela também, mas invisível aos seus olhos, que serviu de plano para a manifestação, tanto do átomo como, mesmo, de sistemas solares, como de todas as formas biológicas existentes pelo mundo".
ResponderExcluirCinco brindes, imperdíveis: "1º > É uma heresia crer, já, ao nível material, que o fato de resolver um problema material vá resolver a materialidade. Isso é uma ilusão". 2º > E a saúde, às vezes, é morrer. E a saúde, por vezes, é encontrar outra coisa, mas, em caso algum, vocês poderão encontrar um estado de bem-estar, no sentido em que vocês o definem hoje, através da compreensão de doenças. 3º - Isso quer dizer, simplesmente, encontrar o coração, encontrar o coração de sua vida, o coração de sua essência e, isso, é um lugar no qual não há questão e, portanto, resposta. 4º > Não há boa saúde possível na terceira dimensão, há apenas translações de desequilíbrios para outro desequilíbrio. A única cura possível é transformação, transformação quer dizer parar de raciocinar em um modo linear. 5º > A doença é uma ocasião de crescimento, de parar e de avaliar. É uma ocasião para recentrar-se, é uma ocasião para procurar o Reino dos Céus".
Como não lavar a alma, diante de tanta maravilha de dizeres (principalmente se vividos)!!!