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4 de fev. de 2007

O.M. AÏVANHOV (1) – 4 de fevereiro de 2007


DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los esta noite, para exprimir certo número de coisas que estão em relação com sua evolução e, sobretudo, gostaria, como dissemos na última vez, de tentar informá-los de coisas que estão em relação com a natureza humana, os corpos humanos e, sobretudo, o que é ligado à revolução dessa humanidade e desse corpo humano nas mudanças que são chamados a viver e que vocês já vivem, há alguns anos.

Então, primeiramente, há noções espirituais a compreender, que fizeram figurar, eu diria, no nascimento, no corpo no qual vocês habitam.
É preciso, efetivamente, compreender que tudo é oriundo do que vocês poderiam chamar uma emanação, a emanação quer dizer que há um ponto de Luz central – do qual partiu uma difração, no sentido físico do termo – que é, vibratoriamente, pesado, eu diria, que desceu de plano em plano vibratório para chegar à forma que vocês veem.

Então, é preciso compreender que essa constituição e essa descida vibratória não se fazem, não importa como, ao acaso de peregrinações biológicas.
É evidente que essa forma obedece ao que se chamaria de arquétipos e que há, em cada órgão, em cada parte que constitui esse corpo humano, arquétipos múltiplos que foram emprestados, justamente, a essas formas arquetípicas que são ligadas a grandes funções que, antes de ser corporais, são funções de natureza espiritual.

Assim, e como inúmeras tradições disseram anteriormente, quando se fala de um órgão fala-se, obviamente, de sua função em um plano espiritual, psicológico, energético, antes de falar de sua constituição material ou de suas funções orgânicas.
Então, é extremamente importante compreender isso, ou seja, que os corpos humanos não nascem de uma montagem ou de uma amálgama heterogênea, como vocês dizem, ou em relação com leis ao acaso.
Há, necessariamente, um agenciamento que, em si mesmo, corresponde a uma vontade, eu diria, espiritual, para não dizer divina, ou seja, que há, em cada órgão, em cada célula, em cada átomo que constitui o corpo humano, uma relação a um arquétipo.
Esse é o primeiro estágio importante a compreender, no que concerne à vida biológica do corpo humano.

Então, esses arquétipos puseram um tempo importante, eu diria, para descer à manifestação da terceira e à corporeidade que vocês vivem, atualmente, há certo número de milênios.
É preciso, efetivamente, compreender isso, porque é a preliminar.
A justificação de uma função não se encontra em uma necessidade biológica, mas em uma necessidade que vocês chamam arquetípica ou mesmo ontologia, ou seja, a uma filosofia espiritual extremamente precisa.

Então, através disso, é preciso compreender que todo órgão é apenas a manifestação, nos planos densos orgânicos, do que acontece em níveis que vão bem além das forças etéreas e das forças astrais ou mentais, mas encontram sua justificação além do que vocês chamam o corpo causal, ou seja, nos mundos espirituais.
A matriz de criação dos órgãos, das células e de tudo o que faz a vida humana vem de um arquétipo, prefiguração, eu diria, vibratória, dessa precipitação na matéria.
Há uma ordem precisa de precipitação, assim como há uma ordem precisa no agenciamento dos órgãos, das células ao nível do corpo, que permite que a vida seja coerente.
E a vida não é suportada pelo biológico, o biológico é apenas a resultante visível sob os seus olhos de algo que está situado bem além da aparência.

Então, mesmo as descobertas da biologia moderna, há cinquenta anos, seja o DNA, por exemplo, bem, isso é apenas a prefiguração de algo que se situa em planos vibratórios muito mais altos, que são ligados, diretamente, ao que se chamam as rodas de fogo, as emanações com princípios de natureza divina.
Então, todas as manifestações que vocês observam, por ressonância analógica e uma analogia verdadeira, podem voltar a subir até a fonte primeira, esse é o primeiro princípio de base, mas que corresponde, creiam-me, à realidade, ou seja, que todo sistema que visaria observar o que chamaria um mundo causal ao nível biológico observaria apenas a consequência de uma verdadeira causa que está situada bem além de simples aparências biológicas.

Esse é um ponto fundamental, assim como o nascimento de um átomo – com seu núcleo, com os elétrons que giram ao redor – é apenas a prefiguração do que existe ao nível de sistemas solares, de sistemas planetários, mas, também, de contrapartidas físicas ao nível material.
Mas existe, também, uma contrapartida nos planos os mais espirituais, que prefigura essa configuração que vocês chamam material.

A configuração material que vocês chamam big-bang (que significa início do universo, início da criação de algo de material) não é parte de nada, contrariamente ao que lhes ensinam, faz parte de uma realidade espiritual bem real, ela também, mas invisível aos seus olhos, que serviu de plano para a manifestação, tanto do átomo como, mesmo, de sistemas solares, como de todas as formas biológicas existentes pelo mundo.
Essa é uma preliminar extremamente importante, antes de entrar na constituição precisa do corpo humano e de sua evolução, quando de mudanças vibratórias.

Então, em relação a essa noção de arquétipo e essa noção de preliminar espiritual, primeiramente, vocês têm questões que poderiam responder, unicamente, sobre essa parte?

Questão: poderia definir o que são, para vocês, os arquétipos?

Bem, o arquétipo é quando vocês veem, por exemplo, a forma de uma árvore (uma árvore vai criar um tronco, ramos), a forma dos ramos parece-lhes guiada pelo que vocês chamam, aqui, ou algoritmos ou fórmulas matemáticas, ou leis que foram descobertas não há muito tempo, que explicam com os fratais a constituição de uma árvore.
Mas isso vai bem além.
No simples plano etéreo, antes que a folha apareça, o broto já está criado e o plano da folha já existe ao nível etéreo.

Mas isso vai bem além, ainda.
A forma de um ramo é determinada não pelos fratais ou os algoritmos, mas é determinada, diretamente, pelas forças ambientais etéreas, elétricas e magnéticas que estão no trabalho que permite ao ramo possuir uma forma que lhe é própria e que se define em relação a linhas de forças.
Isso é um primeiro nível que vocês não veem e que, no entanto, é real, é o nível etéreo.

Mas, além disso, mesmo quando inúmeros iniciados disseram que, no grão há a árvore, obviamente, há a árvore, mas a árvore não poderia existir sem uma matriz prévia.
A matriz é definida como arquetípica, ou seja, que é um modelo de repetição ao infinito, assim como, em suas usinas, há um molde que vai permitir reproduzir uma peça ao infinito, do mesmo modo, há lados espirituais, arquétipos espirituais que são figuras primordiais, poder-se-ia dizer.
Essas figuras primordiais estão sob a influência de algumas formas vibratórias extremamente precisas.

Não me cabe entrar nos detalhes, mas saibam, simplesmente, que, por exemplo, cada órgão do corpo humano possui uma correspondência não no plano etéreo (isso é evidente, como a árvore), não no plano emocional (isso, o sistema de medicina tradicional também, obviamente, compreendeu), mas há, além dessas manifestações que vocês podem perceber através da visão, através dos sentidos, simplesmente, há um arquétipo que é profundamente invisível, que é a vibração primeira do órgão.

O arquétipo é, portanto, uma vibração.
Por exemplo, para cada órgão, há o que se chama um gênio criador, que é uma vibração.
A vibração vai permitir a criação da forma, porque a vibração é forma arquetípica.

Aí está o que se chama um arquétipo de um órgão; é a mesma coisa que a criação de um sistema solar ou que o big-bang.
A criação corresponde à frase «eu sou», «que a Luz seja» e a Luz é.
Isso corresponde ao mesmo princípio da afirmação vibratória sonora, obviamente, não em francês, mas em uma língua que está além da divisão das línguas, ou seja, em uma língua sagrada, que corresponde – de maneira similar, não é perfeitamente exato – a uma língua sagrada, que é a língua arameenia (é uma língua muito mais anterior ao hebreu).
A vibração da pronuncia, ou seja, o som está, portanto, na origem, através do fato de nomear, ou seja, de desenhar uma forma.

Pela vibração, o nome é ligado a ele mesmo, não ao órgão, em um primeiro tempo, mas ao gênio criador, ou seja, à vibração inicial da criação.

Questão: você falou há pouco de funções espirituais, poderia desenvolver?

Isso é, em grande parte, ligado à grande perspicácia do povo chinês, mas que não recebeu isso como o Santo Espírito.
Ele recebeu esse ensinamento da medicina chinesa através dos sacerdotes que se refugiaram da medicina chinesa, através dos sacerdotes que se refugiaram quando da destruição de Atlântida na China, e que transmitiram o saber dos arquétipos do corpo.

Vamos tomar, agora, se querem, exemplos ao nível do corpo, mas esses exemplos não são simbólicos, eles são reais.
A própria topografia dos órgãos ilustra, perfeitamente, essa geração descendente.
Se vocês tomam o exemplo dos órgãos que estão situados no tronco, vão aperceber-se de que os órgãos os mais altos são os pulmões, que são ligados à ordem interior, dizem os chineses, mas, além disso, os pulmões são ligados a certa forma de desenvolvimento da vida, inspira, respira.

A posição deles, no alto do tronco, abaixo da cabeça, é a primeira manifestação após o impulso vital.
Do mesmo modo, a criança que nasce, que aparece após a gravidez, empurra seu primeiro sopro e esvazia seus pulmões, que se preenchem de ar.
Isso está longe de ser, unicamente, simbólico, como eu disse, mas isso acontece desde os planos os mais altos até os planos vibratórios os mais baixos.

Então existe, como vocês compreenderam, um nome preciso do órgão pulmão, que corresponde ao gênio do pulmão, que é a roda de fogo, que é a mais próxima do divino, que foi chamada de querubim, ou seja, que corresponde a um querubim extremamente preciso, que é responsável pela forma de todos os órgãos aéricos pelos mundos.
Ele é responsável pela vibração que corresponde aos pulmões.

Então, há um Noé preciso para cada órgão, não é de minha alçada, nem de minha autorização dar-lhes os nomes que correspondem a cada um dos órgãos, por exemplo, para o pulmão é ligado à ordem, mas há uma vibração de pronúncia que chama à manifestação desse querubim que gera o pulmão.

Então, os pulmões, por exemplo, chamam-se belkabalel.
Belkabalel é o nome preciso que corresponde, se querem, a esse gênio querubim que é ligado a todos os órgãos pulmões da criação.
Vocês estão, aqui, na metafísica, na metacriação, ao nível da Luz primordial, da Luz do Pai e da descida vibratória.

A primeira descida vibratória é ligada à pronunciação e ao verbo.
Assim, cada órgão do corpo humano – mas, também, dos animais, em um grau menor, mas na mesma vibração – é portador do arquétipo.
Isso é extremamente importante.

Então, toda anomalia que se produzir, a um dado momento, em um dos órgãos ou em funções dos órgãos do corpo humano, reflete um desequilíbrio no arquétipo, obviamente.

Questão: isso significa que, se se tem um problema em um órgão tem-se, portanto, uma dificuldade de relação com esse arquétipo?

Não necessariamente; pode ser um problema de relação e não causal, diretamente, no órgão.
Aí está a dificuldade.

Por exemplo, vocês sabem que o fígado é um órgão extremamente importante, em todas as tradições, ele é ligado ao mito de Prometeu junto aos gregos, ele é ligado, junto aos chineses, ao ministro da guerra, como dizem os chineses, mas não é porque haja algo no fígado que seja, necessariamente, essa função energética, psicológica ou orgânica que é tocada, porque existem relações hierárquicas, relações vibratórias entre esses diferentes arquétipos.
Mas não confundir a manifestação em um órgão como um simbólico da função direta na função arquetípica que seria tocada.

Por exemplo, uma pessoa pode ter um câncer do fígado sem que haja um ataque ligado a um fenômeno de anomalia no fenômeno de previsão do plano ou do mito de Prometeu, ou seja, do símbolo do renascimento.
Por exemplo, inúmeros iniciados morrem de um câncer do fígado (por exemplo, Krishnamurti).
Há outras pessoas que foram grandes espiritualistas que morreram de um câncer do fígado; isso não quer dizer que eles tivessem um problema no renascimento, isso não quer dizer que tivessem um problema fundamental hepático, mas que havia processos de relação que eram levados a efeito.

Então, a dificuldade está aí, seria querer assimilar uma patologia em um órgão ou em uma função de um órgão ou em uma zona do corpo em relação à explicação direta psicológica, energética, ou mesmo espiritual.
Vocês não têm todos os elementos de compreensão, o simbólico do corpo humano é extremamente importante, agora, não é porque vocês têm um ataque em um órgão que as funções psicológicas do órgão sejam tocadas, talvez, é a relação que é tocada, a relação a outro órgão ou a outra função.

Então, a menos que se conheçam todas as relações existentes, o que seria extremamente complexo, é muito difícil afirmar que uma doença seja ligada ao arquétipo, mesmo se todo mundo admita isso como uma regra comum, o que é totalmente falso.

Questão: esse princípio de «relações» corresponde à roda de elementos utilizada pelos chineses?

Não unicamente, é muito mais complexo do que isso, não há, unicamente, uma ligação de órgãos, como os chineses disseram.
Pelos elementos, pelos movimentos ou pelos meridianos há ligações de órgão a órgão, de proximidade, por exemplo, que vocês conhecem bem na medicina corrente: quando o coração é tocado, o pulmão será tocado.
Quando há uma patologia que sobrevém no ovário, talvez, se isso é grave, vai tocar o colo do útero, por extensão, de próximo em próximo.

Essas relações são, também, importantes.
Então, é preciso reter – coisa importante, antes de entrar nos detalhes, talvez, do corpo humano – que as explicações que vou fornecer-lhes não devem ser a justificação de uma implementação desse conhecimento para aceder à nova dimensão.
É feito, unicamente, para iluminá-los sobre as modificações que podem sobrevir no interior dos corpos em mutação, mas não procurem desencadear uma mutação através de um trabalho, mesmo energético, em um dos órgãos dos quais vamos falar, isso seria uma heresia, porque o trabalho o mais importante, quando da mudança vibratória é, justamente, não mais interessar-se por seus órgãos, mas interessar-se pela nova dimensão, que fará o trabalho para a própria consciência.

É ilusório crer que, se se fala, por exemplo, de novas raízes, de trabalhar nessas novas raízes vai ativá-las ou vai permitir aceder à nova dimensão, é o trabalho na consciência pura que permite isso, no amor, no desapego, no acesso vibratório, mas não um trabalho na descrição do que existe.
Muitos seres fazem, hoje, esse erro.
Não é porque vocês vão trabalhar na abertura do sexto chacra que vão desencadear um fenômeno místico.
Vocês desencadearão, talvez, visões, desencadearão, talvez, uma abertura, mas a abertura não é a transformação.

Entretanto, é importante saber, quando vocês têm sintomas precisos que lhes chegam, compreender para que eles vêm, mas não fazer disso a causa primeira do que vocês têm a fazer, isso é muito importante.

Então, é muito importante compreender que não é porque se tem a explicação do porquê, do como uma patologia aparece em um órgão, encontrar a causa do ataque do órgão que vai tratar o órgão.
O espírito humano é assim feito: quando um problema manifesta-se ao nível orgânico, o ser humano tem tendência, ao nível material, a dizer «eu tenho uma dor no fígado», vão fazer exames, vão tentar encontrar, por ecografia, por tomada de sangue, por radio-escaner e outros exames porque eu tenho dor no fígado.
Isso é completamente louvável, mas a experiência prova, e vocês deveriam sabê-lo, desde a emergência da nova medicina dita Ocidental, tecnológica, que isso não resolve as doenças.
Isso ajuda, isso alivia, mas é uma heresia crer, já, ao nível material, que o fato de resolver um problema material vá resolver a materialidade.
Isso é uma ilusão.

Por exemplo, você tem um câncer e diz que se vai destruir o câncer, vai-se operar, vai-se dar produtos, fazer raios, é uma solução temporária, e não definitiva.
Do mesmo modo, querer procurar a raiz emocional, energética ou, mesmo, eu diria, ambiental de uma doença, porque o humano não quer sofrer, é tão ilusório, porque o ser humano vai agarrar-se a esse fator causal e vai dele fazer, eu diria, uma motivação, ou seja, ele vai – é a natureza humana – querer, a todo custo, aproximar algo a algo de outro.

Então, o ser humano vai crer que ele é inteligente, porque vai encontrar porque, por decodificação biológica, uma patologia em tal lugar.
Talvez, mesmo que haja os que vão dizer que isso foi transmitido de geração em geração pela tataravó, por que não?
Essa é a realidade, talvez, mas não é a causa.
A causa das doenças não é dada ao homem para evoluir dessa maneira, isso é uma heresia e uma distorção que é ligada ao fato de querer, sempre, tudo compreender e sempre tudo explicar por uma equação.
Isso é a natureza do mental humano de terceira dimensão.

Então, há uma pseudoespiritualidade que vai satisfazer-se em compreender porque há, efetivamente, uma relação.
Uma mulher que faz um câncer em tal lugar: há, necessariamente, uma relação com um desequilíbrio preciso ao nível emocional, ao nível mental, mas o corpo, que manifesta essa anomalia, não quer dizer-lhe que é preciso encontrar de onde isso vem (porque vocês vão encontrar de onde isso vem, ou seja, o caminho que tomou certo tempo para descer ao corpo, vocês vão fazer o caminho ao inverso e vão crer que isso vai curá-lo).

Mostrem-me uma única pessoa que tenha sido curada nesta Terra por essa técnica, isso não existe.
Então, é uma satisfação do ego, é uma satisfação do mental encontrar a raiz.
O Pai não os fez à sua imagem para que vocês encontrassem a doença, a doença é inerente à vida na terceira dimensão.
Então, há seres que partem aos vinte anos, outros, que devem morrer mais cedo ou mais tarde, e que vão, necessariamente, partir.
Nem todo mundo pode morrer parando de respirar de um dia para o outro, nem todo mundo pode morrer recebendo uma árvore sobre a cabeça.

As circunstâncias de vida, de morte são profundamente diferentes.
Então, a grande interrogação do humano é encontrar justificação, encontrar sentido para a doença, para o desequilíbrio.
Então, pode-se, sempre, encontrar causas.
Por exemplo, vocês vão dizer-se, é simples, isso cai sob os sentidos: você tem uma alergia a tal produto, então, vai parar o produto para sentir-se melhor, é, já, um primeiro passo, mas você não tem a explicação de porque tem a alergia.
Talvez, em uma vida passada, você já teve um problema, talvez, seu tatataravô tenha-lhe transmitido isso pelo DNA, pelos terrenos transgeracionais.
Então, tudo isso não são os arquétipos, são erros de juventude.

Então, há os que quiseram – já, em minha vida, isso começou – encontrar a explicação de uma doença na memória de vidas passadas.
Depois, falou-se de fazer a decodificação ao nível do corpo.
Depois, falou-se da decodificação de emoções, mas tudo isso são perdas de tempo.
O importante, e a única coisa, é o que lhes disseram, hoje, todos os mestres: «busquem o reino dos Céus, e todo o resto ser-lhes-á dado em acréscimo», mesmo a saúde.
E a saúde, às vezes, é morrer.
E a saúde, por vezes, é encontrar outra coisa, mas, em caso algum, vocês poderão encontrar um estado de bem-estar, no sentido em que vocês o definem hoje, através da compreensão de doenças.

Mas se essa compreensão dirige-se para algo que é muito mais satisfatório do que a compreensão material, o importante não é saber porque você tem tal problema, mesmo se seja sedutor para o intelecto, mesmo se seja muito simpático para o ego, o importante é o ser humano que acha que é importante compreender porque ele tem tal problema.
A cada vez que acontece algo na vida, vocês têm necessidade de compreender, têm necessidade de procurar a explicação, isso é próprio da vida humana e estava-se, sempre, assim, em nossa vida.
Mesmo eu, a certo momento, quando estive na prisão: «por que me colocaram na prisão? O que eu fiz para ir à prisão?».

Não se tem, jamais, a explicação sobre o momento.
Olhem Cristo, na cruz, quando ele disse «Pai, por que me abandonastes?».
Ora, ele não estava abandonado, isso fazia parte do caminho.
É preciso aceitar que a vontade do Pai, da Luz, faça-se.
Aí está a solução da boa saúde e não alhures.
Isso quer dizer, simplesmente, encontrar o coração, encontrar o coração de sua vida, o coração de sua essência e, isso, é um lugar no qual não há questão e, portanto, resposta.

Questão: como você explica, então, que algumas pessoas dizem que foram curadas por esse gênero de abordagem que você acaba de descrever como não sendo «eficaz»?

Há, simplesmente, um desvio do problema.
É como à época, quando vocês falavam de psicologias, quando falavam de psicanálises ou psicossínteses ou psicointegrações.
Vocês vão fazer um trabalho de compreensão, de porque têm tais sintomas, não se fala, mesmo, mais, de doença e, como por acaso, vocês compreendem o sintoma, integram o sintoma e o sintoma desaparece.
Mas eu lhes garanto que, da visão espiritual, não é, de modo algum, o que acontece.
Aí, vocês têm uma visão que se chama linear, vocês fazem desaparecer um problema, mas o que vocês sabem do que vai acontecer quinze ou vinte anos depois?
Como vocês têm os meios de fazer a ligação do que vocês procuraram, do que resolveram e outra coisa que aparece x anos depois?
Eu lhes garanto que é sempre assim.

Mesmo quando um curador põe a mão dele para tratar uma hérnia de disco, ele cura a hérnia de disco, mas, talvez, a hérnia de disco estava ali para proteger a pessoa de outra coisa.
Isso, vocês não têm qualquer meio de saber.

A única coisa que é exata em relação ao corpo humano é encontrar o centro.
O centro é a Luz, é a ausência de questão e a ausência de resposta.
Enquanto vocês procurarem uma resposta para uma doença, enquanto procurarem uma resposta para sua existência através de uma justificação material, vocês estarão fora da vida e enquanto estiverem fora da vida serão confrontados à doença, que é próprio da terceira dimensão.
Não há boa saúde possível na terceira dimensão, há apenas translações de desequilíbrios para outro desequilíbrio.
A única cura possível é transformação, transformação quer dizer parar de raciocinar em um modo linear.

Questão: qual seria, então, a atitude a mais correta, se se é confrontado a uma doença?

Encontrar o centro quer dizer, simplesmente, encontrar o coração do ser, encontrar a indizível verdade de sua unidade.
A indizível verdade de sua unidade não se importa com a doença, não se importa com o sofrimento, não se importa com a divisão.

Quando a doença está aí, isso quer dizer que vocês têm, atrás de si, eu falo ao nível orgânico, um trajeto extremamente longo de afastamento da Fonte, ligado à sua própria vida na terceira dimensão, porque vocês estão encarnados, e a encarnação é uma doença, já.
Há os que lhe dirão, efetivamente, que é uma experiência, mas essa experiência acompanha-se da doença, não pode haver bem-estar na terceira dimensão, pode apenas haver equilíbrio precário entre dois estados instáveis, porque a estabilidade não se encontra nessa terceira dimensão.

Então, a atitude correta – mas Deus sabe que pouca gente é capaz de fazer isso – é entregar-se à vontade do Pai, entregar-se ao Cristo interior, entregar-se à Luz interior.
Mas vocês não dirão, jamais «a Luz interior curou-me», mas, pelo menos, nesse caso, a verdade da cura é real.

Então, vocês estão em uma área de transição, vocês se preparam – já, há alguns anos e, para os anos que vêm – para passar a outro estado vibratório.
Ora, o problema está nesse nível.
Não é por acaso que, hoje, vocês tenham muitas novas ditas terapias que saem e que emergem com a impressão de que, a cada vez, isso será melhor do que com as outras.
Isso é próprio da ilusão e da armadilha.

A medicina chinesa, a medicina tradicional existe desde sempre, mas elas são consideradas como tradicionais, portadoras e veiculadas por um passado e uma tradição.
O sistema que vocês criam, hoje, são sistemas que querem arrastá-los para mais divisão, para mais compreensão e não para mais integração e mais espiritualização.

Ora, o problema que se coloca, hoje, é que vocês não podem aceder à quinta dimensão ocupando-se do corpo, vocês podem aceder à nova vida, unicamente, fazendo sua a vontade do Pai, ou seja, deixar agir em vocês a Luz e a transformação.
Enquanto vocês querem explicar, psicologicamente, biologicamente, carmicamente, transgeracionalmente uma patologia, vocês se prendem, inconscientemente, a essa terceira dimensão e, aí, está o problema maior da humanidade hoje e, sobretudo, no que vocês chamam os mundos conectados espiritualmente.

Questão: a atitude a mais correta seria aceitar a doença como uma doação do Pai?

Essa proposição é um pouco limite.
Há, também, pessoas que morrem dizendo «eu não tenho câncer, estou curado» e, no entanto, elas morrem, a doença continua aí.
Isso não é uma afirmação, não é porque, mentalmente, decide-se ignorar algo, que isso vai desaparecer, isso se chama fazer como o avestruz.
Isso quer dizer que, uma vez que a doença esteja aí, convém olhar essa doença, sentir a doença, não encontrar uma explicação cognitiva, cármica, emocional, etérea ou biológica, mas transcender-se, naquele momento, ou seja, procurar o Reino dos Céus, procurar subir na vibração porque, infelizmente, quando a doença está aí, exceto por milagre, ela continuará aí.
Porque, se ela desaparece do lugar no qual estava, ela aparecerá alhures, mais cedo ou mais tarde.
Isso faz parte de sua história de vida.

Olhem, por exemplo, uma criança que nasce com um eczema e, depois, ela chega à adolescência e o eczema desaparece e é substituído por uma asma e, depois, ainda mais tarde, na idade adulta, ela vai ter outras manifestações alérgicas e, depois, um dia, ela encontra um médico e é similar, seja com medicamento, seja com magnetismo ou, mesmo, com decodificação biológica, ela vai achar que exprime suas doenças porque seu tataravô tinha a mesma coisa, ela porta o peso do DNA de seu tataravô, e o milagre: a compreensão ou o remédio homeopático ou alopático faz desaparecer a asma e a pessoa fica contente, porque ela se diz que a doença foi tratada, qualquer que seja o caminho.
Mas nada prova, vocês não têm meio algum de saber que o câncer da próstata que aparecerá, dez anos depois, não seja ligado a isso.

Vocês têm os meios de demonstrar que não há ligação porque não veem os mundos causais.
Mesmo os médiuns veem no plano astral, os magnetizadores veem no plano etéreo, algumas máquinas conseguem ver até o plano astral, mas, quando vocês modificam algo no interior do corpo, não têm os meios de saber o que vocês induzem.

As modificações vão durar toda a vida, seja com um medicamento alopático, seja com a homeopatia, seja com a mão do curador, seja, mesmo, por um milagre.
Qualquer modificação de um desequilíbrio provoca outro desequilíbrio, uma vez que vocês estão na terceira dimensão.

Então, não se deve ignorar a doença, obviamente, é preciso tratá-la, mas ao nível do tratamento, para nada serve querer procurar explicação, quer essa explicação seja biológica, em um exame de sangue, radiológica, psicológica, energética ou, mesmo, espiritual.
É preciso transcender, transcender.

A doença é uma ocasião de crescimento, de parar e de avaliar.
É uma ocasião para recentrar-se, é uma ocasião para procurar o Reino dos Céus.

Aí está a causa da fonte da doença: obrigá-los a olhar ao centro de seu ser e não olhá-la nas causas, o que é, efetivamente, algo de muito sedutor.
Porque, quando alguém lhes diz a causa, seja uma técnica, seja um radio que lhes diz «sim, olha você tem um tumor», vocês compreendem porque têm dor, ficam contentes e, depois, dizem «é preciso retirar o tumor».
Obviamente, se vocês não acreditam na cirurgia, vão ver o curador que vai retirar o tumor e, depois, o tumor é retirado e ficam contentes e estão curados.
É o que vocês acreditam, mas não há cura, há apenas translações de doença.

A cura sobrevém apenas quando vocês acedem a estados de consciência que nada mais têm a ver com a limitação da terceira dimensão.
Então, na conduta corrente da vida, a doença deve ser considerada como uma ferramenta de superação, não através da compreensão (mesmo se, efetivamente, em algumas técnicas, isso possa ser sedutor e dizer à pessoa, porque ela tem isso e é porque isso vem daquilo), mas a cura não está aí, mesmo se haja terapia emocional, terapia vibratória ou terapia química.
Isso, absolutamente, nada tem a ver.
A cura está além, ela está na integração da separação que existe, do sofrimento que existe na terceira dimensão.

Aí está o papel redentor, mal compreendido, do que se chamou o sofrimento ou a doença.
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2 comentários:

  1. Nosso Amado Aïvanhov, não deixa pedra sobre pedra... Nossas estruturas internas, compreensões e valores, são demolidos, até vivenciarmos: "Primeiro o Reino do Céu,..." E qualquer blábláblá, perde o sentindo.

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  2. Esta é o que se pode chamar de conversa de alto nível, em biologia, saindo do convencional (do contrário, não leria, é claro). Eis alguns trechos, de belos e oportunos esclarecimentos, já inseridos na introdução da MSG (depois, é só arraso do nosso Aïva): "1 - Assim, e como inúmeras tradições disseram anteriormente, quando se fala de um órgão fala-se, obviamente, de sua função em um plano espiritual, psicológico, energético, antes de falar de sua constituição material ou de suas funções orgânicas. Então, é extremamente importante compreender isso, ou seja, que os corpos humanos não nascem de uma montagem ou de uma amálgama heterogênea, como vocês dizem, ou em relação com leis ao acaso. 2 - Há uma ordem precisa de precipitação, assim como há uma ordem precisa no agenciamento dos órgãos, das células ao nível do corpo, que permite que a vida seja coerente. E a vida não é suportada pelo biológico, o biológico é apenas a resultante visível sob os seus olhos de algo que está situado bem além da aparência. 3 - Então, mesmo as descobertas da biologia moderna, há cinquenta anos, seja o DNA, por exemplo, bem, isso é apenas a prefiguração de algo que se situa em planos vibratórios muito mais altos, que são ligados, diretamente, ao que se chamam as rodas de fogo, as emanações com princípios de natureza divina. 4 - A configuração material que vocês chamam big-bang (que significa início do universo, início da criação de algo de material) não é parte de nada, contrariamente ao que lhes ensinam, faz parte de uma realidade espiritual bem real, ela também, mas invisível aos seus olhos, que serviu de plano para a manifestação, tanto do átomo como, mesmo, de sistemas solares, como de todas as formas biológicas existentes pelo mundo".

    Cinco brindes, imperdíveis: "1º > É uma heresia crer, já, ao nível material, que o fato de resolver um problema material vá resolver a materialidade. Isso é uma ilusão". 2º > E a saúde, às vezes, é morrer. E a saúde, por vezes, é encontrar outra coisa, mas, em caso algum, vocês poderão encontrar um estado de bem-estar, no sentido em que vocês o definem hoje, através da compreensão de doenças. 3º - Isso quer dizer, simplesmente, encontrar o coração, encontrar o coração de sua vida, o coração de sua essência e, isso, é um lugar no qual não há questão e, portanto, resposta. 4º > Não há boa saúde possível na terceira dimensão, há apenas translações de desequilíbrios para outro desequilíbrio. A única cura possível é transformação, transformação quer dizer parar de raciocinar em um modo linear. 5º > A doença é uma ocasião de crescimento, de parar e de avaliar. É uma ocasião para recentrar-se, é uma ocasião para procurar o Reino dos Céus".

    Como não lavar a alma, diante de tanta maravilha de dizeres (principalmente se vividos)!!!

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