J
DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Saudações a vocês, almas humanas.
Eu sou Jofiel, Anjo do Conhecimento,
e venho, hoje, para um espaço de questionamento que, como de meu hábito,
corresponde a uma expressão de minha parte no absoluto e não no relativo.
Gostaria que evitassem as questões em
relação com o futuro.
Apenas interessa-me seu presente, mas
sua evolução, também, e não seu futuro, que é do domínio do potencial e,
portanto, do relativo.
Eu venho, portanto, exprimir-me e
responder às suas interrogações espirituais evolutivas, porque esse espaço é,
hoje, possível.
Então, caras almas, estou pronto a
tentar ajudá-los em sua evolução.
Questão: qual diferença você faz
entre futuro e evolução?
O futuro é ligado à sua trama pessoal, individual de evolução.
A evolução é absoluta.
É comum a toda alma humana, e é a
liberação do tempo de ilusão no qual vocês evoluem e que necessita, certamente,
de grandes esforços, de grandes desapegos.
A experiência é boa para viver
enquanto vocês decidem fazer sua experiência.
Alguns de vocês fazem experiências
que duram desde tempos imemoráveis.
Mas a vida não é experiência, a vida
não é dualidade.
A vida é eternidade.
Ora, vocês não conhecem a eternidade
em seu mundo, mundo de ilusão, mundo armadilha no qual vocês são presos, alguns
de vocês há tempos imemoráveis e esqueceram-se, portanto, de sua essência e do
objetivo de sua evolução.
Vocês substituíram a evolução pelo
futuro, por uma visão muito simples de algo que era, na partida, grandioso.
A experiência da matéria pertence a
algo que está superado, mas vocês não tomaram consciência disso, e jogam jogos
da experiência e do futuro em uma visão estreita, em uma visão que não é
divina.
Então, vocês chegam a considerar que
a experiência da vida é a própria essência da vida, enquanto a vida é
completamente outra.
Vocês dizem que estão na vida, eu
lhes diria, de meu ponto de vista muito absoluto, que vocês estão mortos para
si mesmos.
Então, o futuro é uma concepção
linear ligada à morte.
A evolução é uma concepção absoluta
ligada à transcendência.
Questão: o que nos aproximaria, o
melhor possível, do que você chama a visão divina?
A ausência de matéria, a ausência de encarnação e, no entanto, o paradoxo está aí: encontrar, na encarnação, o retorno à sua Divindade.
Mas sua Divindade revelar-se-á a
vocês, unicamente, quando vocês pararem de considerar seu futuro como o único
possível.
Isso necessita de fazer abstração de
todos os apegos, isso vocês já conhecem, mas, também, de toda projeção passada
ou futura.
Sua Divindade não se encontra em seu
futuro, sua Divindade não se encontra no passado, ela se encontra apenas na
parada do tempo que só os seres realizados encontraram, porque a realização não
é outra que não a parada do tempo.
A realização não é outra que não a
parada de todo futuro, para entrar na evolução.
Questão: qual é o que você chama a
essência da vida?
A essência da vida é pulsação.
A essência da vida é Luz, Amor, em
sua dupla polaridade.
A Luz de que eu falo não se importa
com sua luz solar, que é apenas o pálido reflexo da verdadeira Luz.
No que concerne ao Amor, seus
sentimentos muito humanos são apenas o pálido reflexo do Amor, porque o Amor
autêntico é algo que dá, que irradia, sem nada esperar em retorno.
Ora, seu amor humano, qualquer que
seja, é condicional.
Vocês amam, portanto, o que os ama.
Vocês amam, portanto, para serem
reconhecidos.
Vocês não estão na essência do Amor,
vocês estão na manifestação do amor, em um mundo que não é divino.
Então – e seus poetas tão bem o descreveram,
seus pintores tão bem pintaram – vocês estão na busca desse absoluto que lhes
falta, que é o Amor da Luz.
E vocês travestem em sua realidade,
tão diminuída, o que vocês chamam amor e o que vocês chamam luz.
Lembrem-se de que não pode haver
Divindade sem absoluto e, enquanto vocês estão nesse mundo, vocês estão no
relativo, porque o amor que vocês portam, um dia, não é mais o amor que vocês
portam no dia seguinte, porque ele é função do que aconteceu.
Não é, portanto, Amor, em si mesmo,
mas amor exterior.
É, portanto, manifestação errônea,
transformada, de uma realidade.
É o mesmo para a Luz, que é
irradiação.
Ora, vocês irradiam em função de seus
humores.
Vocês irradiam o medo, irradiam o
amor, irradiam o ódio, irradiam a alegria.
Assim, portanto, sua irradiação não é
única, porque é colorida por seus estados de humor, e o Amor e a Luz, no
absoluto, não se importam com emoções, não se importam com polaridades e não se
importam com um eventual futuro.
Porque o Amor e a Luz, mesmo se isso
seja, também, paradoxo difícil a compreender em seu cérebro, o Amor e a Luz são
imutáveis, são os mesmos na origem e no fim e, no entanto, sem cessar, em
movimento, sem cessar na expansão.
Então, vocês tentam assimilar o Amor
através de seus sentimentos, a Luz, através do que vocês sentem dela, mas não
são nem o Amor nem a Luz, são apenas reflexos ou cópias, se preferem.
Questão: como aproximar-se, o melhor
possível, dessa Luz e desse Amor absoluto?
É muito simples.
Basta parar de pensar.
Quem diz pensar diz refletir e, à
força de refletir, vocês se esquecem de irradiar.
Da reflexão não sai Luz alguma.
Da reflexão não sai Amor algum, sai
apenas a imagem no espelho de algo que é falso.
É preciso parar tudo o que não é Amor
e Luz para tornar-se Amor e Luz.
Ora, o Amor e a Luz não estão no
futuro, o Amor e a Luz não estão em um pensamento, nem em um passado, nem em
algo que se constrói no interior de seu cérebro, mas, efetivamente, algo que se
desconstrói.
É por isso que o sábio pôde dizer que
a iluminação e a realização encontram-se apenas na parada do tempo, porque o
que escapa, em sua dimensão, é o tempo.
Vocês estão sujeitos ao tempo, estão
sujeitos a um desenrolar qualificado de linear.
Ora, vocês não podem encontrar, nessa
linearidade, qualquer possibilidade de Luz, de Amor.
Questão: isso significaria que a
realização é impossível na encarnação?
Ela é impossível enquanto vocês permanecem na encarnação.
O sábio está, no entanto, na
encarnação, mas, a um dado momento, muito preciso, ele escapou dessa
linearidade e entrou na eternidade.
A eternidade está por toda a parte,
exceto na linearidade.
Questão: e se esse sábio
reencarnasse...
Isso é impossível.
Questão: isso significaria, portanto,
que não pode haver indivíduos realizados encarnados?
Na evolução normal da alma humana, não.
Entretanto, há alguns seres, que
vocês chamam os avatares, que são seres que ultrapassaram os ciclos de
encarnação e de reencarnação e que, entretanto, fazem um retorno, um come back, como vocês diriam, em sua
linguagem.
Mas isso continua excepcional,
contrariamente ao que algumas tradições querem fazê-los crer, que há, a
qualquer época da encarnação, muito numerosos avatares em encarnação.
Isso é falso.
Os avatares são suficientemente raros
para deixar uma marca indelével, quando de sua passagem, que transcende a
cultura original deles, que transcende o país de origem e deixa uma marca que
se difunde ao conjunto do planeta deles.
Mas nem tudo o que deixa uma marca é
avatar.
O último avatar encarnado foi Jesus
Cristo.
Não houve outros depois.
Houve alguns seres realizados que
voltaram, como Maha Choan, mas isso é mais complexo a explicar.
São seres que são realizados, mas que
não queimaram, totalmente, alguns corpos, o que deixa a eles a possibilidade de
encarnar-se, de maneira temporária.
Eu digo temporária porque é um espaço
de tempo que se escoa, justamente, entre o nascimento do avatar Cristo e essa
época que vocês vivem.
Eles foram chamados as Águias.
Esses seres pertencem à linhagem dos
Melquisedeques e foram capazes de encarnar-se, porque eles permaneceram em um
estado intermediário, mas isso é algo que é puramente temporário.
De fato, dois mil anos, em sua
escala, nada representa na escala de seu universo.
Questão: qual é nossa evolução?
Aquela que vocês tiverem escolhido, mas é preciso, efetivamente, compreender que vocês não podem associar, alinhar futuro e evolução.
Cabe a vocês decidir.
E este ano, como eu lhes disse quando
de minha primeira intervenção, é importante nisso.
Este ano é um ano de grande escolha,
no qual será preciso escolher entre a esperança da Divindade e a experiência da
matéria.
São escolhas diametralmente opostas.
Ambas são, igualmente, respeitáveis,
mas uma, a primeira, os faz aceder ao seu status de ser Luz, enquanto a segunda
possibilidade permite-lhes apenas aceder a múltiplas experiências, à dualidade,
ainda e sempre.
Atualmente, nós podemos dizer que
apenas menos de 5% da humanidade fez a escolha da Divindade.
Questão: em relação a essa escolha,
qual é o caminho o mais correto?
Há múltiplos modos de definir a
correta escolha, o correto caminho em relação à encarnação, ou seja,
conduzir-se com precisão em relação a escolhas lineares.
Há, agora, a evolução que não se
importa com o correto caminho, uma vez que é outra escolha e outro caminho que
nada tem a ver com a encarnação.
Compreendam, efetivamente, que vocês
podem conduzir-se de maneira correta, em seu correto caminho, como vocês dizem,
mas sem, contudo, estarem em um caminho de Divindade.
Isso não é função de contingências
materiais e de uma atitude que seria correta ou conforme a certo plano.
Então, eu não posso responder a essa
questão muito relativa.
Questão: formulado diferentemente, o
que mudar em nosso modo de funcionamento para ir ainda mais adiante nesse
caminho da Divindade?
Esse caminho da Divindade não se importa com caminhos, atitudes profissionais, afetivas, sentimentais e outras, de suas encarnações.
O caminho da Divindade espera apenas
uma coisa: que vocês parem de jogar com os jogos e os caminhos da encarnação.
Então, obviamente, isso é mais ou
menos fácil, conforme os seres, em função, em primeiro lugar, do que vocês
chamam os apegos.
Apegos a si mesmos, primeiramente, à
sua corporeidade, à sua vida, às suas experiências.
Apegos aos seus valores, em seguida,
às suas ideias, aos seus princípios, aos seus condicionamentos.
Tudo isso representa uma soma
gigantesca de obstáculos à sua evolução.
Tudo isso é, efetivamente,
trabalhado, por alguns de vocês, há numerosas vidas, numerosos anos.
Essa evolução da Divindade em si é
função, para uma vez, não unicamente de seu desejo pessoal, mas, também, de
planos, de elaborações, de transformações energéticas, espirituais e luminosas
da Luz de seu Sistema Solar e do conjunto de sistemas solares que os cercam.
A grande diferença é que a evolução
ser-lhes-á proposta a um dado momento.
Mas, se seus pesos são demasiado
pesados, em perfeito conhecimento de consciência, vocês não poderão aceder a
essa Divindade.
Qualquer que seja a percepção da
Divindade que vocês terão, os pesos e os apegos que vocês tiverem mantido
impedi-los-ão e puxá-los-ão, de maneira inexorável e inevitável, para o
recomeço da experiência.
Questão: isso significa que a
encarnação e a busca de Divindade são inconciliáveis?
Totalmente inconciliável.
Há apenas a esperança de chegar a
tocar a Divindade, na encarnação.
Há apenas a esperança de captar uma
parcela dessa Divindade na encarnação, que fará, seguramente, do ser humano que
chega a isso, um grande ser.
Um grande ser humano, mas,
certamente, não um ser divino.
O ser divino, por definição, é
totalmente desembaraçado de todo traço da humanidade.
Vocês são de essência divina, mas
esqueceram-se dela, vocês a sufocaram, pelo manto das encarnações que colocaram
sobre si.
Assim, portanto, a alma afasta-se,
cada vez mais, de sua origem, mas, a um dado momento, o peso torna-se tão
denso, tão pesado, a alma vive como uma explosão.
Isso sobrevém quando de instantes de
último abandono a essa vida, ou quando de circunstâncias da vida particular
(uma doença, uma experiência de morte ou, ainda, como Cristo na cruz), mas isso
concerne apenas a poucas almas em encarnação.
Geralmente, os homens são obrigados a
esperar os períodos de grandes revelações da Divindade para aceder a essa
Divindade, mas ainda é preciso que, anteriormente, eles tenham aliviado os
fardos, que eles tenham apagado as sedes de experiências neles, para aceitar
essa Luz e esse estado novo.
O fardo o mais importante é aquele
que é representado pela própria encarnação, mas está fora de questão,
obviamente, pôr fim, voluntariamente, à própria encarnação.
É, simplesmente, questão de
preparar-se para aceitar, de maneira livre e consciente, essa Divindade, no
momento vindo.
Para isso, basta não mais refletir,
não mais experimentar, estar na neutralidade o mais frequentemente, abster-se
de portar julgamentos.
Aí estão, já, métodos que vão
permitir aliviar os fardos, consideravelmente.
Mas isso é válido para todo ser
humano, porque ninguém pode saber o momento oportuno, em sua linearidade, onde
essa Divindade manifesta-se.
Vocês podem muito bem imaginar que
algumas almas tenham feito um trabalho, que vocês qualificariam de importante,
de desapego, de mestria, de soltar, de desenvolvimento pessoal de Luz, de Amor,
de irradiação.
Essa pessoa poderia, mesmo, ser
considerada como um grande ser, um grande mestre e, no momento vindo, recusar a
Divindade.
Isso faz parte da liberdade.
E há, inversamente, seres que,
segundo as escalas de valor humano, seriam depravados, muito afastados da
Fonte, mas que, no momento vindo, aceitariam, totalmente, a Divindade, qualquer
que seja o que vocês chamam o carma deles, quaisquer que sejam o que vocês
chamam os apegos deles.
O que não quer dizer que seja preciso
abster-se de qualquer vontade de Luz.
Mas eu quero dizer, com isso, que, em
seu nível de realidade, vocês não têm qualquer meio de saber, de julgar – tanto
para vocês como para os outros – se vocês estão no caminho de evolução ou no caminho
de futuro, até o momento oportuno.
Questão: é a partir deste ano que
esse momento de escolha vai ser-nos proposto?
Eu jamais falei deste ano.
Eu falei de um ano de escolha em
vocês, mas eu não falei de ano da Divindade.
Inúmeros de seus escritos, inúmeras
civilizações deixaram datas.
Eu sei que, em sua linearidade, as
datas são extremamente importantes, mas lembrem-se de que a Divindade vem para
vocês.
Ora, em qual momento solta-se, mais
facilmente, em relação à encarnação, quando a Divindade apresenta-se?
Eu lhes digo: nos momentos de
sofrimento, nos momentos de doença.
Ora, vocês têm, verdadeiramente, a
impressão de sofrer ou de estar na doença?
Certamente, sim, alguns povos são
muito pobres, muito desamparados, mas vocês, no Ocidente, vocês podem dizer
isso?
Então, eu não penso que se encontre,
em seus países ditos ocidentalizados modernos, muitos seres prontos a tornarem-se
divinos.
Falta-lhes, portanto, as etapas
preliminares de doença e de sofrimento, porque a alma humana é assim feita,
para que ela se volte para o Divino nos momentos os mais desesperados.
Os seres que dizem voltar-se para o
Divino, enquanto tudo vai bem, voltam-se a ele apenas sob certas formas de
complacência e não sob a verdade do impulso.
Vocês me dirão: «por que o sofrimento?»,
mas isso faz parte do próprio jogo da encarnação e da experiência.
Vocês definem sua felicidade apenas
através da ausência de sofrimentos.
Vocês são incapazes de definir, por
natureza e por essência, a noção de felicidade, independentemente de qualquer
causa exterior ou interior.
Portanto, sua felicidade não é um
estado de ser, mas um estado de menor resistência, que sobrevém apenas quando
de algumas ocasiões.
Questão: como explicar os «retornos»,
após uma EQM [Experiência de Quase Morte]?
O retorno é uma escolha livremente consentida da alma que, apesar da experiência da Divindade, manteve, geralmente, um apego.
Um filho, um pai, um marido, uma
mulher, um ser ou uma situação que não está concluída e, portanto, o retorno é
tornado possível.
Enquanto vocês estão, ainda, na
encarnação, isso quer dizer que a experiência é-lhes necessária porque, se
vocês não tivessem o sabor da experiência, sua vida terminaria,
instantaneamente.
Quantas almas no sofrimento dizem-se,
e dizem aos outros: «eu quero partir» e, no entanto, elas estão aí.
Se vocês estão, ainda, sobre a Terra,
é que estão, todos, no mesmo ponto.
De fato, no absoluto, não há
diferença entre uma alma muito jovem, ávida de experiências, e uma alma mais
idosa, saturada de experiências porque, se elas estão, ambas, sobre a Terra, é
que elas não fizeram o pleno de experiências, de pesos e de sofrimentos.
Questão: o que é que poderia aliviar
nosso caminho para melhor avançar?
Como eu disse, vocês não têm possibilidade
de saída pelo mental, vocês não têm possibilidade de saída pelas emoções, vocês
não têm possibilidade de saída pela experiência, vocês não têm possibilidade de
saída pela vontade, vocês não têm possibilidade de saída pela liberação dos
pesos e dos apegos, totalmente.
Então, vocês me dirão: «não há porta de
saída?»
Eu lhes responderia que sim.
A única porta de saída possível tem
por palavra, para simplificar, energia.
Quando vocês estão na energia, quando
estão no alinhamento dessa energia, quando estão na cultura da energia e,
portanto, da Luz, que é uma polaridade da energia, naquele momento, o que
acontece?
O peso diminui, a sede de experiência
diminui, o mental diminui, a emoção diminui (frequentemente, não sempre).
Então, portanto, cultivar a Luz em
si, sem objetivo outro que não o de querer ser essa Luz, é o que os aproxima
mais da Divindade.
Isso necessita de orar, de meditar,
de alinhar-se.
Empreguem as palavras que lhes convêm.
Em todo caso, estados nos quais vocês
cultivaram a Luz e nada mais.
Vocês não têm que cultivar os apegos,
vocês não têm que cultivar as emoções, vocês não têm que cultivar as
experiências, vocês não têm que cultivar os pesos, mas, efetivamente, cultivar
a Luz.
Então, cultivar a Luz não é,
tampouco, boas ações.
Então, cultivar a Luz não é,
tampouco, conformar-se, consolar-se com algumas regras de vida ou de ascese de
vida.
Cultivar a Luz é uma atitude interior
que vai aproximá-los de sua essência, porque sua essência é energia de
Amor/Luz.
Eu tenho, mesmo, algumas reticências
para empregar essas palavras em sua encarnação de Amor e de Luz.
Então, eu penso que a palavra energia
seja, certamente, a mais adequada porque, se vocês se centram na percepção da
energia, no sentir da energia, sem querer dela fazer uma manifestação tangível
para isso ou para aquilo, vocês entrarão no culto do Amor e da Luz, o que os
aproximará, o mais possível, de sua Divindade.
Porque a energia de Amor/Luz esvazia
os apegos de sua substância, esvazia o mental de seus pensamentos e esvazia
tudo o que deve ser esvaziado.
Como vocês querem preencher-se, se
vocês não se esvaziaram, anteriormente, de tudo o que faz a riqueza de suas
vidas encarnadas, mas a pobreza de sua Divindade?
Questão: seria melhor, então, não
mais fazer canalizações de trocas em público, mas, mais, as canalizações de
efusões de energia?
Isso não tem qualquer relação.
Vocês são tributários de sua língua e
de seu país.
Aí, não são coisas fáceis, porque
vocês estão no país da razão.
Ora, a razão é um obstáculo
importante para a Divindade.
Obviamente, os seres que se
reivindicam essa razão estão muito longe, eu diria, mesmo, dos antípodas da
Divindade, porque o Pai não age com razão.
Ele age com amor, com rigor e com
geometria, mas, absolutamente, não com a razão.
A razão não pode explicar o Amor, a
razão não pode viver de Amor.
Então, eu diria que, no que concerne
ao que vocês chamam de canalizações públicas, nas quais me daria prazer de
intervir, também, proximamente, isso representa um modo essencial, com
palavras, de enganar o mental.
Obviamente, o trabalho o mais
importante situa-se ao nível vibratório, mas inúmeros seres humanos,
contaminados de tantos pesos, têm tendência a reter apenas as palavras e a esquecer
das vibrações que as portaram durante esses instantes.
E é tanto melhor, porque isso permite
a eles ver, também, quais são os sofrimentos e os pesos que estão neles.
À força de denegrir, de rejeitar,
esquecendo-se, mesmo, o que foi vivido no sentido das energias, isso vai
reforçar o peso deles, as contradições interiores deles, até que demasiadas
compressões façam explodir o sistema.
Não se deve parar nos julgamentos
superficiais que podem fazer dizer a algumas almas reencontradas, e quaisquer
que sejam os seres que intervenham (angélicos, humanos ou outros): «ah, sim,
ele não disse a verdade».
E quantos pesos acumulados!
Isso é muito relativo, porque o
trabalho faz-se, mesmo se vocês não tenham a prova absoluta disso, ou mesmo a negação
da prova.
O aspecto vibratório é capital, para
além, mesmo, das palavras empregadas, quer sejam as minhas ou outras.
...
Nesse momento mesmo, eu os faço
descobrir um pouco mais de leveza, na energia de ressonância, entre minha
consciência e a sua.
A vibração.
A vibração não é tratamento.
A vibração é vibração.
A vibração não é polarizada no fato
de fazer desaparecer isso ou aquilo.
É um estado de ser que eu os faço
sentir agora.
A entrada na vibração.
...
Aí está o que é a vibração.
É o aumento da frequência vibratória.
Ela nada tem a ver com o que vocês
chamam um chacra preciso.
É um aumento da vibração do conjunto
de seus constituintes.
Questão: nós temos a possibilidade,
nós mesmos, de provocá-la?
Para isso, seria preciso obter, totalmente, a Divindade.
Vocês podem, contudo, esperar
aproximar-se dela quando de alguns estados interiores.
Questão: como se pode desencadear
esse estado?
Justamente, não há desencadeador, é um estado interior, é um estado de ser.
Não basta dizer «eu vou desencadear
isso, eu vou parar de pensar, eu vou parar isso, eu vou isolar-me».
É uma vibração.
Assim.
...
...
Você percebe?
...
Questão: essa vibração corresponde ao
que nós chamamos a energia de quinta dimensão?
Ela é bem diferente.
Ela é a essência da Divindade, que
está além dessa terceira dimensão, mas que engloba todas as dimensões para além
da dualidade.
Não é, absolutamente, específica da
quinta.
Questão: pode-se dizer que é a
própria essência da energia?
Perfeitamente.
Nós estamos além dos chacras, além da
manifestação, além da coroa na tradição dita hebraica.
Isso se chama «o que está além da Luz».
Questão: isso significaria que os
tratamentos energéticos não são mais úteis?
Eles têm interesse para todos aqueles que permanecem na experiência, evidentemente.
A vibração que eu os faço sentir,
vocês compreenderam, não é, regra geral, não é passível de ser gerada por um
ser humano em encarnação sozinho, se ele não é auxiliado por um anjo ou uma
entidade que não tenha passado pelas vias da dualidade, ou seja, da encarnação.
Essa vibração é uma vibração
específica dos anjos, mas de entidades, também, não angélicas, mas, sobretudo,
não humanas.
O que quer dizer, em contrapartida,
que um ser que tenha percorrido as vias da encarnação não pode, em caso algum,
gerar, totalmente, essa vibração sem o apoio de um anjo.
Questão: é necessário que o anjo
passe pelo intermediário de um canal ou ele pode manifestar-se diretamente?
O anjo pode manifestar-se diretamente, o que é excessivamente raro.
Questão: há alguns anjos que são mais
capazes de fazer viver isso?
A grande maioria dos anjos é perfeitamente capaz de fazer a mesma coisa.
Questão: os pesos são necessários, na
fase de nossa evolução encarnada, para caminhar para a Divindade e, de outro
lado, é questão de obter mais leveza. Isso não é contraditório?
Eu não compreendo o que você vê como uma contradição ou uma oposição.
Os pesos dos apegos são um obstáculo
à Divindade.
Mas, no outro extremo da escala, os
pesos e os apegos são tais, que eles provocam o acesso à Divindade.
O que quer dizer, assim, que não há
melhor escolha, melhor caminho em relação a outro, uma vez que, de qualquer
modo, quanto mais vocês adquirem pesos, mais terão laços, mais estarão na experiência,
mais sua alma terá sede de Liberdade.
Os dois extremos juntam-se.
Questão: há outro caminho para
atingir essa Divindade?
Nenhum.
Questão: esses princípios são os
mesmos, quer seja-se humano, não humano, intra ou extraterrestre?
Para a terceira dimensão são, sempre, os mesmos.
Questão: o que acontece, então,
quando da passagem à quinta dimensão?
A quinta dimensão é um estado no qual vocês vão desaprender.
É um estado no qual vocês vão viver
novos paradigmas, novas leis, novos modos de evolução ligados à ausência de
dualidade.
Faz, no entanto, ciclos inteiros que
vocês se deixam penetrar, pouco a pouco, por essa vibração que eu qualificaria
de angélica.
Isso toma um tempo certo.
Assim como a experiência da matéria
toma um tempo certo, para que vocês façam a escolha de ir para mais leveza ou
para mais peso.
O que, ao final, permite-lhes aceder
à mesma evolução.
É o mesmo na quinta dimensão.
Quando vocês tiverem esgotado,
totalmente, as experiências da quinta dimensão, poderão, então, aceder a outra
coisa, mas isso é outro tempo e outro espaço.
Não é útil informá-los hoje.
Questão: quando se deixa a encarnação
por falecimento, reencontra-se, de fato, a Divindade?
Não, geralmente, vocês têm apenas um vislumbre da Divindade, que lhes permite regenerar-se e preparar-se para a próxima vida.
O que os arrasta, o peso, para,
portanto, a encarnação, é ligado ao que vocês chamaram carma, que vocês
geraram.
E eu falo, efetivamente, de carma,
sem conotação negativa porque, mesmo uma boa ação, gera o carma e, portanto, a
necessidade de voltar.
Não temos mais perguntas.
Agradecemos.
Então, saudações a vocês, saudações
em vibração e eu lhes digo, certamente, até muito em breve.
Obrigado por sua escuta benevolente.
______________________
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toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja
divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/
Porque o Amor e a Luz, mesmo se isso seja, também, paradoxo difícil a compreender em seu cérebro, o Amor e a Luz são imutáveis, são os mesmos na origem e no fim e, no entanto, sem cessar, em movimento, sem cessar na expansão. (nos lembra BIDI)
ResponderExcluirQuestão: como aproximar-se, o melhor possível, dessa Luz e desse Amor absoluto?
É muito simples.
Basta parar de pensar.
Quem diz pensar diz refletir e, à força de refletir, vocês se esquecem de irradiar.
Da reflexão não sai Luz alguma.
Da reflexão não sai Amor algum, sai apenas a imagem no espelho de algo que é falso.
É preciso parar tudo o que não é Amor e Luz para tornar-se Amor e Luz.
Questão: quando se deixa a encarnação por falecimento, reencontra-se, de fato, a Divindade?
Não, geralmente, vocês têm apenas um vislumbre da Divindade, que lhes permite regenerar-se e preparar-se para a próxima vida.
O que os arrasta, o peso, para, portanto, a encarnação, é ligado ao que vocês chamaram carma, que vocês geraram.
E eu falo, efetivamente, de carma, sem conotação negativa porque, mesmo uma boa ação, gera o carma e, portanto, a necessidade de voltar.
- meus amigos, lembram daquele desenho "Caverna do Dragão", aquelas crianças morreram na montanha russa, estão mortos em outro mundo, e pensam que estão vivos, pode-se dizer que o mestre dos magos e o Vingador são um só. De nada adianta eles servirem o Mestre dos Magos ou o Vingador, eles estão presos ali, todas as vezes que eles tiveram a chance dali sair, eles retornaram para salva aquele unicórnio, este unicórnio é um peso, um apego. Tudo que eles têm a fazer é abandonar aquelas armas, não servir ao bem e nem ao mal, parar o jogo, olhar para dentro de si, e encontrar o caminho. O que não é bem um caminho para nós aqui, pois é indizível, não perceptível.
Mais uma MSG magnífica do Jophiel. Como estas publicações do Autres Dimensions já haviam começado no mais alto nível!!! A seguir, algumas preciosidades desta presente leitura:
ResponderExcluir- A experiência é boa para viver enquanto vocês decidem fazer sua experiência. Alguns de vocês fazem experiências que duram desde tempos imemoráveis. Mas a vida não é experiência, a vida não é dualidade. A vida é eternidade.
- Vocês substituíram a evolução pelo futuro, por uma visão muito simples de algo que era, na partida, grandioso.
- A experiência da matéria pertence a algo que está superado, mas vocês não tomaram consciência disso, e jogam jogos da experiência e do futuro em uma visão estreita, em uma visão que não é divina.
- Questão: como aproximar-se, o melhor possível, dessa Luz e desse Amor absoluto? É muito simples. Basta parar de pensar. Quem diz pensar diz refletir e, à força de refletir, vocês se esquecem de irradiar. Da reflexão não sai Luz alguma. Da reflexão não sai Amor algum, sai apenas a imagem no espelho de algo que é falso.
- Esse caminho da Divindade não se importa com caminhos, atitudes profissionais, afetivas, sentimentais e outras, de suas encarnações. O caminho da Divindade espera apenas uma coisa: que vocês parem de jogar com os jogos e os caminhos da encarnação.
- O ser divino, por definição, é totalmente desembaraçado de todo traço da humanidade.
Vocês são de essência divina, mas esqueceram-se dela, vocês a sufocaram, pelo manto das encarnações que colocaram sobre si.
- Como vocês querem preencher-se, se vocês não se esvaziaram, anteriormente, de tudo o que faz a riqueza de suas vidas encarnadas, mas a pobreza de sua Divindade?
- A quinta dimensão é um estado no qual vocês vão desaprender. É um estado no qual vocês vão viver novos paradigmas, novas leis, novos modos de evolução ligados à ausência de dualidade.
"Encontrar, na encarnação, o Retorno à sua Divindade.
ResponderExcluir"Sua Divindade não se encontra em seu futuro, sua Divindade não se encontra no passado, ela se encontra apenas na parada do tempo que só os seres Realizados encontraram, porque a Realização não é outra que não a parada do tempo. A Realização não é outra que não a parada de todo futuro, para entrar na evolução.
"A evolução é Absoluta. É comum a toda alma humana, e é a liberação do tempo de ilusão.
"A evolução é uma consepção Absoluta ligada à Transcendência.
"Lembrem-se de que não pode haver Divindade sem Absoluto.
"Mas a Vida não é experiência, a Vida não é dualidade. A Vida é Eternidade.
"A Essência da Vida é Luz, Amor, em sua dupla polaridade. ... O Amor e a Luz sõ Imutáveis, são os mesmos na origem e no fim e, no entanto, sem cessar, em movimento, sem cessar na expansão.
"Cultivar a Luz é uma Atitude Interior que vai aproximá-los de sua Essência, porque sua Essência é Energia de Amor/Luz, ... quando vocês estão na Energia, quando estão no alinhamento dessa Energia, quando estão na cultura da Energia e, portanto, da Luz, que é uma polaridade da Energia.
"Se vocês se centram na percepção da Energia no sentir da Energia, ... vocês entrarão no culto do Amor e da Luz, o que os aproximará, o mais possível, de sua Divindade. Porque a Energia de Amor/Luz esvazia os apegos de sua substância, esvazia o mental de seus pensamentos e esvazia tudo o que deve ser esvaziado.
"É, simplesmente, questão de preparar-se para aceitar, de maneira livre e consciente, essa Divindade."
Quanto a experiência na matéria, depois de centenas de encarnações, dá para concluir, que são extremamente desgastantes, com recompensas efêmeras, cabendo a nós , neste momento optarmos profundamente, por experiênciarmos a Divindade.
ResponderExcluir“Apegos, são obstáculos a Divindade, e tantos outros apontamentos como: pensar, desaprender, tratamento energéticos, enfim, a Mensagem, nos faz perceber a nossa carência, de urgentemente de nos despojarmos de tudo que idealizamos, gostamos ou conquistamos, e esvaziarmos de tudo, para sermos preenchidos pela Divindade.
Ah! Sagrado Momento!
Noemia