Canalizações magistrais
IRMÃO K ………………………………………………………02
A Autonomia
e a Liberdade
GEMMA GALGANI
…………………………………………..13
Estase e
Ressurreição
MARIA ………………………………………………………….20
O Tempo do
Apelo
URIEL ………………………………………………………….24
O Canto da
Liberdade
SNOW ………………………………………………………....27
A ação dos
elementos nesse mundo
ANAEL ………………………………………………………….35
Mecanismos
da Ascensão
URIEL - MIGUEL – GABRIEL ……………………………....41
Viemos
transmitir o que há a transmitir
em vocês e
para vocês…
Assim, em vocês,
nesse instante e em todo tempo,
em todas as partes de seu corpo e de sua consciência,
encontra-se o Todo,
aquele do Um, aquele da Verdade Una.
IRMÃO K
A Autonomia e a Liberdade
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e irmãs na carne, permitam-me comungar em
vocês, pela Graça do Espírito do sol, antes de começar a exprimir-me.
… Comunhão…
Estou, novamente, com vocês, hoje, para tentar, com
vocês, ir mais fundo no que eu nomeei, quando de diversas intervenções, a
Autonomia e a Liberdade, para completar alguns elementos, à luz de
desenvolvimentos inéditos e recentes, concernentes ao que se produz em vocês, a
partir do que foi nomeada a atribuição vibral.
A questão da Liberdade vai tornar-se essencial em
vocês.
Não a liberdade de fazer ou de agir nesse mundo, mas a
Liberdade interior, aquela de ser livre de toda crença, de todo
condicionamento, de toda projeção, para ajudá-los a permanecer no Eterno
presente.
A Liberdade define-se, interiormente, por uma ausência
total de pressupostos, de preconceitos ou de referências a uma anterioridade,
qualquer que seja o elemento que se exprime ou manifeste-se em sua consciência,
ou na consciência de outro irmão ou de outra irmã.
A Liberdade dá a vocês um olhar novo.
A ausência de prejulgamentos, de pressupostos, a
ausência de referências a uma experiência passada vai fazer de vocês indivíduos
totalmente transparentes, prontos para viver o instante, sem nada esperar, sem
nada aguardar, porque é, realmente, apenas desse modo e dessa maneira, que
vocês podem provar e experimentar, em si, essa famosa Liberdade e, sobretudo,
essa Autonomia.
A Autonomia não se define como uma solidão, no sentido
que vocês poderiam concebê-la, mas, bem mais, como um estado interior no qual
os aspectos de decisões, os aspectos emocionais, os aspectos sociais, os
aspectos éticos não dependem de qualquer regra, de qualquer lei, de qualquer
sociedade, nem mesmo de qualquer crença.
A Transparência e a Autonomia decorrem de sua
capacidade para deixar viver-se o instante em si, sem ali interferir, de
maneira alguma.
Ela traduz, necessariamente, uma disponibilidade total
ao que se desenrola, livre de qualquer imposição, livre de qualquer
condicionamento e livre, sobretudo, de qualquer ação da personalidade ou de
qualquer emissão da personalidade, o que permite, então, nesse lado novo do
instante, viver o que é a evidência da vida.
Não de sua vida com sua história, com seus périplos,
com suas feridas e suas alegrias, mas uma vida renovada a cada instante e a cada
momento, e a cada sopro, que lhes permite penetrar em qualquer mundo que seja,
qualquer relação que seja, tanto no interior como no exterior de si, sem
depender de qualquer resistência, ou seja, de qualquer condicionamento, de
qualquer partido tomado, de qualquer vantagem ou desvantagem pessoal.
A Transparência confere, ela também, a Paz.
A Liberdade e a Autonomia traduzem-se, também, por uma
paz crescente em vocês, o que lhes dá uma estabilidade que eu nomearia a toda
prova, independente das circunstâncias porque, quaisquer que sejam as
circunstâncias que se manifestem a vocês e criam-se em sua realidade, essa
criação não é dependente de qualquer elemento anterior ou de qualquer elemento
posterior.
É o único modo, hoje, independentemente dos aspectos da
Luz vibral, de viver o Aqui e Agora.
O Aqui e Agora não é, simplesmente, ter-se em
alinhamento, em meditação ou em oração.
É, ao mesmo tempo, bem mais do que isso e bem mais
simples do que isso.
É a consciência que é portada, unicamente, no que se
vive e que é livre de toda anterioridade, de toda projeção, de toda pessoa.
Assim, viver isso não é, absolutamente, um
desengajamento da vida, mas, bem mais, tomar parte da vida, em sua essência, em
suas ramificações, em seus desenvolvimentos, qualquer que seja sua natureza.
Isso é bem mais do que o que foi nomeado o desapego,
isso é, também, bem mais do que foi nomeado o Abandono à Luz, que lhes permite,
com isso, colocar-se em sua Presença eterna, a qual não pode mais ser mascarada
pelos aprendizados passados, pelos condicionamentos passados ou, ainda, pelas
projeções que visam obter tal ou tal outro objetivo.
O desaparecimento da pessoa em proveito da Vida é,
certamente, o elemento chave que se situa ao nível de sua consciência, que lhes
dá a ver e a viver essa Liberdade e essa Autonomia e, portanto, a viver um
estado específico da consciência no qual o efêmero apaga-se, totalmente, da
consciência comum, para que ela mesma preencha-se da consciência da Eternidade
e, se preferem, do Supramental.
Além de todas as manifestações, talvez, vividas por
vocês, durante todos esses anos, nas quais o conjunto de sua vida, mesmo, para
alguns de vocês, é amplamente superado e permite a vocês saírem de todo quadro
de referência, o que lhes dá acesso ao que eu qualificaria de referência
absoluta, que é a Liberdade da Luz, de Sua ação, de Sua Inteligência no
interior de cada parcela de seu corpo, de seus corpos sutis como de sua
consciência.
Isso lhes dá a experimentar situações novas a cada
instante, a cada sopro, como a cada situação.
Nutrir-se desse presente, nutrir-se dessa Presença,
nutrir-se na fonte da Liberdade e da Autonomia torna-os livres de toda
condição, de toda circunstância e de toda projeção.
A Verdade apenas pode encontrar-se nesse instante, que
foi nomeado, em outros momentos e em outros lugares, o tempo zero ou o tempo
presente, o Aqui e Agora ou, se preferem, Hic
e Nunc.
Só o instante presente contém a totalidade de
instantes, mas sem que esses venham condicionar a Liberdade do instante
presente.
A Liberdade e a Autonomia dão-lhes a viver uma vida
rica, não tanto por suas manifestações, quaisquer que sejam, não tanto por suas
aquisições, mas pela Liberdade, mesmo que seja propiciada na consciência, livre
de ser presa ou apegada ao que quer que seja, a quem quer que seja e,
sobretudo, não à sua própria pessoa.
Essa consciência não pode apresentar qualquer falha.
Essa consciência não pode ser alterada nas palavras
que são pronunciadas, nos pensamentos que chegam, porque eles são totalmente
livres de toda referência.
A ausência de referências concorre, portanto, para
estabelecê-los na Autonomia e na Liberdade e na Transparência, de maneira a
mais simples, sem recorrer a uma ferramenta, sem recorrer a um ritual, sem
recorrer a qualquer técnica.
A cultura do instante presente deve ser renovada a
cada minuto e a cada sopro, bem além da posição do observador ou da
investigação de refutação, tal como ela lhes foi dada a viver, se você não a
tinha desejado naquele momento, para ser liberado.
A Liberação e a Liberdade vão, obviamente, ao mesmo
sentido.
A Liberação é um processo vibral, a Liberdade é um
processo direto da consciência, que pode apoiar-se na noção de vibração, mas
que se apoia, antes de tudo, e acima de tudo, nela mesma, e unicamente nela
mesma.
Isso supera, amplamente, o âmbito da observação, o
âmbito das circunstâncias, o âmbito das condições, mas coloca-os com um olhar
novo, um olhar da consciência, quer ela seja comum ou aquela do Supramental,
mas que conduz, em definitivo, ao mesmo resultado nesse mundo, independentemente
de todas as suas capacidades de experiências ou de vivências em outras
dimensões ou em outras esferas de existência.
O reenquadramento e o recentramento no instante
presente faz com que, para cada um de vocês, seja-lhes solicitado, pela Inteligência
da Luz e por nós, Anciões, assim como pelos Arcanjos e pelas Estrelas, para
aproximar-se dessa Humildade e dessa Simplicidade, porque ser humilde é ser
simples, é, aí também, não ser condicionado por qualquer circunstância passada
ou por qualquer afeto, emoção ou sentimento ou regra de sociedade ou, mesmo, de
moral.
A Humildade e a Simplicidade vão de par com a
Liberdade interior.
Ela se traduz por uma capacidade para estar
disponível.
Essa disponibilidade não é, tanto, ligada à escuta,
mas, bem mais, à sua Presença em uma relação, em um evento, em uma sociedade,
qualquer que seja.
Essa Liberdade não pode acomodar-se com qualquer
arranjo, qualquer restrição.
A Liberdade interior e a Autonomia traduzem-se, para
aqueles que se instalam na lucidez do instante presente, por uma maior
capacidade para abraçar os mecanismos da vida, quaisquer que sejam e o que quer
que representem os resultados, que não são vistos como um objetivo.
O objetivo não é o resultado, mas, bem mais,
permanecer no instante presente, ou permanecer no Aqui e Agora, para e contra
tudo.
Isso não é, no entanto, uma luta, mas, sim, aí também,
um Abandono e uma Doação de si mesmo à Eternidade, o que permite manifestar as
virtudes do coração.
As virtudes do coração que vocês conhecem que, além do
Amor são, justamente, essa capacidade para compadecer-se, essa capacidade para
o carisma, essa capacidade para estar, de maneira potente, no que se desenrola
no instante e não para elaborar, por estratégias defensivas ou ofensivas, ou
por estratégias mentais, qualquer resposta ao que se produz.
Isso necessita, de sua parte, de uma disponibilidade
total durante esses momentos.
Essa disponibilidade passa pela cessação dos
pensamentos, passa pela cessação das emoções, que é a consequência direta de sua
Presença na Liberdade interior.
Não se trata, portanto, de um esforço, mas, sim, de
uma resultante direta de sua capacidade de Abandono.
O Abandono à Luz, o Abandono no sentido e na direção
da Vida, aqui mesmo, nesse mundo, no qual vocês estão colocados, de momento,
dá-lhes uma expansão não da consciência, mas uma expansão das características
intrínsecas do Espírito, mesmo nesse mundo.
Eu não falo, é claro, unicamente, dos potenciais
espirituais ou dos poderes, assim nomeados, espirituais, mas, bem mais, da
estabilidade do Espírito, enfim, descoberto e em relação direta com os
processos de dissolução da alma orquestrados, vocês compreenderam, pelos quatro
Elementos, nomeados os Quatro Vivos.
Assim, ao centro da Cruz encontra-se o ponto ER que é,
eu os lembro, o corpo de irradiação da Luz ou, se preferem, o ponto de ligação
essencial do corpo de Existência.
O corpo de Existência é ligado, de maneira mais ou
menos importante, à Autonomia e à Liberdade.
A percepção e a conscientização do corpo de Existência,
através de sua vivência, qualquer que seja, dá-lhes acesso à experiência da
Autonomia e da Liberdade, isso, de maneira experiencial, mas, também, de
maneira definitiva, na condição de ser capaz de observar, nas manifestações da
Autonomia e da Liberdade, livre, portanto, de todo instante passado e de todo
instante seguinte.
Isso dá uma Atenção sem intenção.
Essa Atenção sem intenção é, simplesmente, o fato de
portar sua consciência não mais no coro, não mais na situação, não mais na
interação, se se trata de uma relação com um irmão ou uma irmã, mas,
unicamente, na lucidez do instante e na potência do instante.
Se isso se realiza e concretiza-se em si, vocês vão
observar, se já não foi feito, certo número de coisas.
As emoções são pacificadas.
Não existe, propriamente falando, qualquer emoção em
movimento.
Não existe qualquer manifestação, tampouco, de
pensamento, que conduza a um estado propício que poderia ser chamado a
vacuidade, que dá acesso, aí também, ao sentido da Vida, independente de
qualquer circunstância.
A Autonomia e a Liberdade interior, vividas desse
modo, podem, perfeitamente, ser vividas sem qualquer intervenção dos processos
da Luz vibral.
Isso é novo porque, até agora e até a atribuição
vibral, nós sempre ligamos e religamos a consciência à vibração, uma vez que a
própria consciência é vibração.
Como vocês sabem, por tê-lo, talvez, escutado ou
vivido, existe, também, um estado que não concerne à consciência, mas, mais, ao
que foi nomeada a a-consciência.
Essa a-consciência não é, tampouco, a
Supraconsciência.
A a-consciência seria, de algum modo, o próprio
suporte na origem da consciência.
Não vejam o suporte como um lugar, não vejam o suporte
como uma dimensão determinada, uma vez que esse suporte permite e manifesta a
Vida, tanto nesse mundo como em todo mundo pertencente à Confederação
Intergaláctica dos Mundos Livres.
Essa Liberdade vai, também, manifestar-se, em vocês,
pelo sentimento de pacificação em face, eu diria, das pressões da vida,
qualquer que seja sua natureza.
Quer essas pressões sejam físicas, quer elas sejam de
ordem social, quer sejam de ordem psicológica, quer sejam de ordem
psiquiátrica, em suma, qualquer que seja a ordem do que se produz em relação a
isso, vocês observarão que permanecem na mesma equanimidade, na mesma escuta e
na mesma benevolência, o que quer que seja manifestado em face de vocês ou em
vocês, ou pela sociedade, ou pelo próprio mundo.
Há, portanto, não um desinteresse pelas circunstâncias
desse mundo, mas uma transcendência real das circunstâncias desse mundo, cujo
marcador essencial é, portanto, esse estado de Paz que se prolonga e dura para
além de qualquer vontade, para além de qualquer exercício, de qualquer ritual
como de qualquer técnica.
Os elementos que foram referidos, ao nível de seus
arquétipos são, de algum modo, os próprios suportes nos quais inscreve-se a
a-consciência, inteiramente, assim como a Supraconsciência e, em níveis os mais
baixos ou, se preferem, os mais degradados, os elementos constitutivos de todo
corpo nesse mundo, como em todo mundo.
Assim, ser autônomo e livre não pode definir-se em
relação às necessidades exteriores nomeadas vitais, afetivas, financeiras ou
profissionais, mas, bem mais, o que eu chamaria uma atitude de espírito que se
descobriu, em si mesma, em sua inteireza, em sua unicidade e em sua capacidade
para religar o conjunto de coisas sem depender delas, sem qualquer construção
mental, sem qualquer emoção e, aí também, sem qualquer referenciamento a
qualquer passado, o seu ou o de qualquer elemento ou trama histórica desse
mundo.
O instante presente ou tempo zero é o momento no qual
o conjunto de informações que chegam à consciência, quer sejam as referências
às suas experiências, quer seja a própria situação que é vivida, não têm mais
qualquer incidência sobre a manutenção dessa Liberdade e dessa Autonomia
interiores que se acompanham, como eu disse, da Humildade, da Simplicidade, da
equanimidade, da capacidade de resiliência e de superação, em suma, tudo o que
é transcendente pelo olhar da consciência comum.
Assim, tomando por hábito observar os momentos nos
quais a pessoa está na dianteira da cena e os momentos nos quais não há mais
pessoa, você constatará, então, que se tornará cada vez mais fácil, para você,
operar esse mecanismo de passagem, independentemente de qualquer outra ação da
própria consciência nela mesma.
É claro, certo número de marcadores físicos,
energéticos e vibrais podem aparecer.
Eu não voltarei a esse assunto, isso foi explicado,
longamente, por nosso venerável Comandante.
Eu insisto, quanto a mim, nessa noção de consciência e
de Liberdade, porque a consciência é feita e criada para ser
livre, em toda dimensão, em todo corpo como em todo sistema solar, o que,
obviamente, não é, ainda, completamente, o caso nesse mundo no qual seus pés
estão colocados.
Contudo, e, aí, do mesmo modo que foi referido o Face
a Face, o Reencontro ou a confrontação entre o Eterno e o efêmero, tanto em
vocês como nesse mundo, é, exatamente, o mesmo em relação ao que eu acabo de
exprimir.
A própria consciência é a ferramenta da consciência.
A própria consciência é suportada pela a-consciência.
Toda co-criação consciente ou encarnação do Feminino
sagrado traduz-se, em vocês, por um sentimento – que não é um – de estar
preenchido.
Esse preenchimento, essa abundância, se preferem,
apenas pode ser responsabilidade do coração, porque é o coração que irriga, é
claro, e oxigena esse corpo.
Do mesmo modo que o Coração irriga e nutre o Espírito
nesse mundo, quando ele é revelado, não passando mais pela alma, mas, diretamente,
pelo Espírito, faz com que certo número de modificações sobrevenha, de maneira
cada vez mais tangível, cada vez mais evidente e para tornar-se, enfim,
flagrante, até sua instalação definitiva, em momentos em que a consciência
parece oscilar nela mesma, em torno de um pivô central.
Há, de um lado, a consciência comum, o corpo físico e
as estruturas efêmeras desse mundo.
Há, de outro lado, o que não é desse mundo, seu Reino,
e que, no entanto, entra em manifestação nesse mundo.
O pivô é o que você é, que compreende, ao mesmo tempo,
o polo efêmero e o polo eterno, assim como o conjunto de manifestações
possíveis da consciência em suas diferentes dimensões, como para a
a-consciência.
Assim, portanto, as circunstâncias de sua vida, em
seus aspectos os mais usuais como nos aspectos os mais espetaculares, têm
apenas um único objetivo, doravante: é fazê-los ver isso de maneira cada vez
mais clara, de maneira cada vez mais evidente.
Do mesmo modo que pode atualizar-se, tanto nesse corpo
como em sua consciência aqui embaixo, certo número de alterações que não são
cristalizações, mas, mais, eliminações em curso, que visam portar sua
consciência na neutralidade a mais pura no que se desenrola, não para ali
procurar um sentido, não para ali procurar uma explicação, não para ali
procurar outra coisa que não a plenitude da Vida, que não a abundância da Vida.
Isso passa, portanto, doravante, pelo processo de
reversão da alma, ou de dissolução da alma, a interface energética, a interface
vibral não tem mais necessidade de ser manifestada, porque a consciência tem
necessidade, então, ao invés disso, de interessar-se, unicamente, pelo que se
desenrola nos fatos os mais quotidianos e os mais usuais de sua vida.
Isso permitirá crescer, de maneira automática, em
vocês, o sentimento e a realidade da Autonomia e da Liberdade, assim como a
manifestação da Humildade e da Simplicidade, tudo isso, é claro, impulsionado
pelo Espírito do Sol, pela Ronda dos Arcanjos no tempo deles, pela Ronda dos
Anciões, no tempo deles, e, igualmente, pelo conjunto das Estrelas.
Assim, portanto, a hora chegou de passar, de algum
modo, à prática.
Essa prática não deve apoiar-se em nada mais que não a
consciência.
É claro, existem elementos preliminares que são
possíveis, e, como o Comandante disse, utilizar para favorecer, de algum modo,
a emergência e a eclosão dessa Liberdade e dessa Autonomia, se já não foi
feito.
A vida, sua vida, aqui mesmo, coletiva e
individualmente, em seus diversos papéis e em suas diversas apreensões ou
compreensões desse mundo, encontra-se, de algum modo, iluminada de um dia novo.
Essa iluminação vem, diretamente, de sua consciência.
Ela vem, diretamente, de sua capacidade para soltar,
para abandonar-se, para nada querer dirigir outra coisa que não deixar passar,
em você, a integralidade da Luz e tornar-se você mesmo, sem mais ser nutrido de
qualquer ajuda exterior de Luz, sua própria Luz.
Os trabalhos práticos são assim, durante este período.
Entre a Estrela que anuncia a Estrela e a chegada da
Estrela, há um tempo que é esse tempo, aquele que vocês vivem, que vai, de
algum modo, propor-lhes um ajuste ao mais fino em sua Eternidade, um ajuste ao
mais fino em sua atualização de Eternidade e, também, de maneira a mais
evidente ou, em todo caso, cada vez mais evidente, no papel da consciência, o
papel do que foi nomeado o bem e o mal, o papel do que é nomeada a Eternidade.
Isso necessita, de vocês, como eu disse, de uma
disponibilidade plena e inteira, que vai dar-lhes, justamente, a viver esse
aprendizado sem qualquer confusão, sem qualquer influência de seu passado e sem
qualquer influência de uma solução ou de um futuro.
Isso quer dizer, também, com isso que, chegar a esse
ponto de sua consciência, como a esse ponto da história da humanidade,
tornou-se possível a vocês instalar-se em um lugar ou em outro, sem qualquer
decisão da vontade, sem qualquer decisão de sua personalidade, mas,
simplesmente, pela evidência da Luz, pela iluminação da Luz e pelo que lhes
dita o coração.
Quer seja por intermédio de seus marcadores presentes
como, por exemplo, o Canal Mariano ou, ainda, os Triângulos elementares
arquetípicos, pouco importa que eles estejam presentes ou não.
Sua consciência é capaz, hoje, de experimentar isso,
eu diria, de maneira direta, imprevista, imprevisível e, no entanto,
permanente, que se renova a cada sopro, a cada interrogação, a cada reencontro
como a cada evento que surge, tanto em vocês como na totalidade desse mundo.
Isso significa, é claro, também, que um evento
coletivo que toque o conjunto da humanidade está à sua porta.
Esse evento, vocês sabem, ser-lhes-á anunciado de
muitos modos, quer seja por Maria, quer seja pelo que se tornará visível e que
era visível, quer seja pela própria consciência.
Vocês têm, hoje, a possibilidade, real e
concretamente, de escolher o que é, para vocês, que é, de toda a Eternidade.
Assim, portanto, é a vocês que cabe verificar, no
desenrolar de seus dias como de suas noites, o que pode apresentar-se a vocês,
para serem liberados nas reações, para serem liberados em toda esperança de um
resultado ou de um objetivo.
A proximidade de um evento coletivo não é feita para
dar-lhes medo, não é feita para desestabilizá-los, mas, bem mais, para
permitir-lhes ancorar-se no coração da consciência absoluta, da consciência
infinita, da consciência do Supramental, porque não há outro ponto de passagem
que não esse coração, que não essa consciência que é a sua.
Não virá qualquer salvador visível no exterior de
vocês, porque o salvador, também, está em seu interior.
O que foi realizado há dois mil anos foi travestido
pelos homens, de diferentes modos, que os chamam ao amor, mas que chamam,
também, uma autoridade exterior, enquanto essa autoridade é apenas interior.
Nós somos, todos, Cristo.
Nós somos, todos, o Caminho, a Verdade e a Vida.
Simplesmente, alguns de vocês vivem-no, outros entre
vocês temem-no e, enfim, outros entre vocês não o veem de maneira precisa,
ainda, mas podem constatar, neles, certo número de mudanças, que sobrevieram de
maneira abrupta ou progressiva, progressivamente e à medida do tempo que se
escoa de modo linear.
Esse tempo que se escoa de modo linear, pelas
circunstâncias que são próprias a cada um de vocês é, hoje, a melhor
oportunidade, eu diria, de realizar a totalidade do que vocês são, antes do
momento coletivo.
Porque o modo pelo qual vocês tiveram, eu diria, se
conscientizado disso, vocês passarão, do modo que lhes é próprio, de um mundo
ao outro, de um sistema ao outro, de um mecanismo de funcionamento ao outro.
Passar da penumbra à luz do dia pode ser ofuscante.
Para o pássaro que conheceu apenas sua prisão e sua
gaiola, o mundo exterior à gaiola é perigoso, dá medo.
Vocês estão, exatamente, na mesma situação.
Você sonha ou vive ou viveu, já, momentos de Liberdade
e de Autonomia.
Mas a Liberdade e a Autonomia acompanham-se, também,
do que é nomeada a Responsabilidade.
Responsável de si mesmo, de sua consciência, mas,
também, responsável do que você estabelece como interações e como relações com
os constituintes diversos e variados desse mundo, tanto ao nível da matéria
inanimada como dos animais, como dos vegetais, como de seus irmãos e irmãs e
como do conjunto de mundos ditos invisíveis, quer eles sejam do lado da Luz ou
do que foi chamada a sombra, que apenas existe como um contraste, devido a um
déficit do posicionamento da consciência em sua própria Eternidade.
Assim, portanto, se já não foi feito, você poderá
verificar, por si mesmo, que o bem e o mal são apenas os dois lados de uma
mesma moeda, e que nem um nem o outro é capaz de superar a ilusão desse mundo.
Só a consciência pode, ajudada, é claro, pelos
processos vibrais, mas, também, muito em breve, por um processo coletivo do
qual ninguém poderá subtrair-se, do qual ninguém poderá dizer que não sabia,
que ignorava ou que sua consciência não estava suficientemente aberta ou
expandida.
Assim, portanto, o evento coletivo concerne ao
conjunto da humanidade, ao conjunto de consciências, ao conjunto do Sistema
Solar, com a mesma intensidade, simplesmente, a resposta não será a mesma,
conforme o lugar onde você se situa.
O que você já experimenta em seus corpos como em suas
fisiologias, como em suas camadas sutis é o reflexo do que resta não a
trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do que resta não a
fazer, mas, bem mais, a estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar
trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no
conjunto de estruturas sutis que o compõem em sua encarnação.
O esquecimento de si, bem conhecido, tanto no Ocidente
como no Oriente, o esquecimento de si, através da devoção, o esquecimento de si
através do Serviço ao outro tem, também, os dois lados da mesma moeda.
Não há outros.
Hoje, o trabalho realizado há mais de trinta anos na
Terra, pela Luz, leva-os a um posicionamento, leva-os à Liberdade, na condição
de que vocês aceitem a responsabilidade da Liberdade para fazer, ser, sempre em
plena consciência do que vocês são, para não serem influenciados pelos
elementos de apropriação da pessoa, pelo histórico pessoal ou pelo
prosseguimento de um objetivo, de um projeto ou de uma finalidade.
Se você abandona tudo isso, o espaço de uma
respiração, você é liberado desse mundo, você é Absoluto.
Tudo o que vai desenrolar-se em sua vida, a partir
dessa experiência ou desse estado, vai colocá-lo em sintonia, de maneira
integral, com a Inteligência da Luz, com a doação da Graça e com a Eternidade.
Tudo isso é possível em você.
Tudo isso é realizável sem ninguém mais, sem qualquer
esquecimento, sem qualquer ferramenta, sem nada mais que não sua consciência
nua.
E é assim que você poderá atravessar, sem obstrução,
sem dificuldades e sem resistências, o que se desenrolará nesta Terra.
Os elementos, que eu qualificaria de indesejáveis,
manifestam-se à sua consciência ou à sua vida, quer isso concirna ao corpo como
aos aspectos mais sutis, estão aí apenas para isso: estimulá-lo para viver a
Autonomia, a Liberdade e a Responsabilidade.
Você não pode ser livre sem ser responsável; a
Responsabilidade não é, simplesmente, o senso comum da responsabilidade.
Ser responsável, no sentido que eu o emprego, está
mais próximo da noção de maturidade, como um fruto que está maduro, pronto para
ser consumido ou para cair da árvore.
Assim é, portanto, de si mesmo nesse mundo, neste
período, nestes instantes e em todos os setores e em todos os aspectos de sua
vida nesse mundo.
A experiência, qualquer que seja, quer você tenha
podido viver em qualquer meio que seja, quer seja no mundo dos xamãs, quer seja
no mundo dos soufis, quer seja no mundo da igreja católica, quer seja em
qualquer sistema de crença, de pensamento ou de religião existente, vai dar-lhe
a viver o lado confinante dessas adesões a mecanismos de religião, a mecanismos
filosóficos ou a mecanismos aos quais você aderiu, dos quais você participou.
Nós entramos, portanto, e nós estamos, já, dentro,
tanto vocês como nós, na etapa final da dissolução e da transubstanciação desse
mundo, como de seus corpos.
Isso se traduz por marcadores – vocês os conhecem, eu
não voltarei a isso –, mas isso deve traduzir-se, sobretudo, e a partir de
agora, através do jogo de sua própria consciência.
Ser capaz, em face de uma situação que lhe traga
desvantagem, você é capaz, em face de uma relação que está machucada, de
desaparecer para si mesmo, de fazer passar o outro à sua frente, porque o outro
é você?
Não basta dizê-lo, não basta afirmá-lo, é preciso
demonstrá-lo.
Aí está sua responsabilidade.
E eu não falo, aí, de dar alguma coisa, quer seja
financeira, quer seja assistência, quer seja ajuda sob qualquer forma que seja,
mas, bem mais, não ter, simplesmente, a infinita convicção disso, mas
experimentá-lo em sua carne.
Isso está bem além da simples compaixão, bem além do
carisma, mas leva-o e aproxima-o de processos nomeados comunhão, fusão,
dissolução, que você, talvez, já tenha vivido há alguns anos ou, ainda hoje, de
maneira espontânea.
Assim, a maturidade, a Responsabilidade, a Humildade,
a Simplicidade, a Atenção, a Ética e a Integridade, o conjunto desses quatro
pilares, quaisquer que sejam os nomes que lhes deem, tem estado aí para fornecer-lhe
um quadro que permita redefinir-se, para que, um dia, as muletas – ou seja,
nós, ou seja, a Luz recebida pelo alto ou por baixo de seu corpo – não tenham
mais qualquer incidência em relação à Luz que emana de seu coração, de sua
Autonomia, de sua Liberdade e de sua Responsabilidade.
Aí você é, realmente, um Filho Ardente do Sol, você é
a fonte da Luz, você é o Absoluto em uma forma, mas você é, também, o filho que
se inclina diante de seu Pai celeste e de sua Mãe celeste, não em uma
submissão, não em uma aquiescência, mas, bem mais, em uma comunhão e um
reconhecimento total da Eternidade.
A consciência é, portanto, capaz, por ela mesma, e
independentemente de qualquer suporte, doravante, de dar-lhe a viver a
inteireza dos processos que lhe foram descritos, desvendados, progressivamente
e à medida desses anos, para apresentá-lo, nesse momento, em frente à porta da
Passagem, com um sim franco e sólido, no qual não pode entrar em consideração
qualquer tergiversação, qualquer hesitação nem qualquer elemento de problema ou
de oposição.
Isso, todos e cada um, meus irmãos e irmãs encarnados,
terão, se já não foi feito, a vivê-lo, a conscientizá-lo, a atravessá-lo e a
superá-lo.
Para isso, não conte com suas habilidades, não conte
com seus conhecimentos, não conte com nada mais que não com o que você é, na
Eternidade.
Assim, o Impulso da Luz Metatrônica, da Luz de Cristo,
da Luz do Logos Solar, a Luz de Maria estão aí apenas para estabilizar sua Luz
na Eternidade.
É a você, portanto, e a você sozinho, na solidão a
mais importante, nesse espaço de reflexão particular no qual, justamente, nada
pode ser refletido, nada pode ser considerado, na nudez a mais pura, que se
encontra o Pleno, que se encontra a Verdade, que não depende de qualquer
circunstância, de qualquer corpo, de qualquer conceito.
A plena Liberdade, ou seja, não, unicamente, a
Liberdade e a Autonomia interiores, mas a Liberdade e a Autonomia de movimento,
de tempo, de espaço, de dimensão aparecerão, a você, cada vez mais claramente,
no momento vindo.
Assim, quando dessa Transição e dessa Passagem a outra
dimensão, quando dessa Transição ou dessa Passagem à sua dimensão de
Eternidade, produz-se, com a maior das facilidades, a partir do instante em que
você não interfere, por sua pessoa, em um processo que concerne, unicamente, à
sua Eternidade, mesmo se ela se inscreva nesse corpo.
A benevolência é algo que poderia comparar-se à sua
paciência.
A paciência é um estado da consciência no qual não há
nem procura de causa nem procura de efeito, nem procura de consequências.
É uma consciência que é livre, eu repito, de todo
condicionamento e de toda condição, como de todo quadro.
É nesse sentido, também, que lhe foi dito, em
inumeráveis reprises, que nós estávamos, todos, no interior de você, porque só «você»
existe, mas esse «você» que existe deve fazer passar o outro antes de si.
Isso se chama o Serviço ao outro, porque, naquele
momento, você se conscientizou e viveu que o outro é apenas você, visto através
do filtro de sua própria projeção.
Assim, essa passagem apenas pode fazer-se sozinho.
Quer você esteja em casal, quer esteja em chamas
gêmeas, quer esteja em almas irmãs, quer esteja à frente de uma multinacional,
todas essas circunstâncias serão varridas, naquele momento.
Apenas permanecerá sua consciência, nua e desprovida
de todo suporte, de toda muleta, de toda condição e de toda esperança.
Aí está a plenitude da Liberdade interior e exterior,
da Autonomia interior como exterior.
Assim, portanto, aprenda, qualquer que seja sua
vivência, a manter a equanimidade, a manter a Paz, a manter a Transparência, a
Humildade e a Simplicidade.
Eu não voltarei a esses dois últimos termos, porque
eles foram suficientemente explicitados, em numerosas reprises, por nossas
Irmãs Estrelas.
Hoje, as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que
sejam, encontram-se confrontadas às circunstâncias desse mundo, não tanto em
suas regras e leis sociais ou políticas, ou sociais, mas, bem mais, segundo as
regras da Luz livre e autônoma em encarnação nesse mundo, para a Ascensão da
Terra que está em curso, como vocês sabem, nesse momento mesmo.
Todos os marcadores presentes nesse mundo serão
revelados à sua consciência, quer seja diretamente, quer seja pela difusão da
informação que se dará, de qualquer modo, dada a intensidade e a desproporção
dos fenômenos climáticos, geofísicos, biológicos que se produzem nesse Sistema
Solar.
Eu esclareço, tanto por nós como por vocês, porque, eu
os lembro de que a assembleia dos Melquisedeques é uma assembleia transitória.
Do mesmo modo que a Ronda dos Arcanjos terminou, a um
dado momento, o conjunto de Anciões, que age em sincronia em um espaço
reservado no que foi nomeada a matriz astral, reencontrar-se-á, ela também,
liberada e autônoma, se tal é nosso desejo, de cada um de nós, de onde estamos,
de reencontrar essa Eternidade e essa a-consciência.
Mas a Liberdade é tal que inúmeros de vocês decidiriam
ir explorar os mundos mais sutis ligados às suas Origens estelares, ligados às
suas linhagens, ligados, de algum modo, a uma forma de história, mas que
transcende todas as histórias lineares nesse mundo, o que lhes dá acesso, de
maneira direta, não tanto à experiência da linhagem ou da origem, mas, bem
mais, que vem confortá-los na realidade e na verdade do que nós propusemos e
demos durante o conjunto desses anos, a partir da primeira descida do Espírito
Santo.
Do mesmo modo que alguns de nós, na encarnação,
depositamos, eu diria, os fermentos dessa nova consciência a partir do século
XX, cada um a nosso modo, cada um com nossas ferramentas, o que tem permitido,
no espaço no qual estamos, federar, de algum modo, a consciência unitária que
se exprime, eu o lembro, à imagem do que foi nomeada, pelo intraterra, a
estrutura de vinte e quatro unidades de consciência.
Isso significa, também, que essas estruturas de vinte
e quatro unidades de consciência não são distintas umas das outras.
Do mesmo modo que as polaridades ou as facetas dessa
estrutura de vinte e quatro unidades de consciência formam um todo, tanto em
uma única como no conjunto de vinte e quatro.
Há, portanto, aqui, nesse nível, empregando um termo
que vocês conhecem, uma ligação hologramática que faz com que em cada um
encontre-se o Todo e que, no Todo, se encontre cada um.
Assim, enquanto você não tiver experimentado uma forma
de apagamento da pessoa em relação ao outro, qualquer que seja esse outro, a
vida apresentará a você as experiências que se reproduzirão, de maneira cada
vez mais intensa e cada vez mais aproximada, não para gratificá-lo ou puni-lo,
mas, bem mais, para ver, cada vez mais claramente, de maneira cada vez mais
aguda e precisa, o que você é nesse mundo e o que você é na Eternidade.
Não há alternativa nesse mundo para a consciência que não
ser apoiada, hoje, e até hoje, na vibração, na Luz vibral.
Mas, hoje, a consciência torna-se sua própria
ferramenta que é capaz, através, como eu disse, das coisas as mais
insignificantes desse mundo, de suas ações, de seus empreendimentos, de
verificar isso.
A maturidade, a Autonomia e a Liberdade põem fim, de
maneira definitiva e irremediável, a toda noção de investigação, a toda noção
de busca de sentido, a toda busca de noção de explicação, a toda busca de
necessidade de prender-se a algo ou a alguém, mas deixa-lhe como única
possibilidade tornar-se o que você é, em Verdade, na Eternidade, como no
efêmero.
Assim, portanto, as circunstâncias coletivas desse
mundo, tais como elas se esclarecem, nesse momento mesmo e em certa forma de
iminência, não se calculam mais, como você sabe, em anos, mas, bem mais, em um
intervalo inferior a um ano, para confrontar-se à realidade, ou não, de sua
vivência, não para, eu repito, punir quem quer que seja ou o que quer que seja,
mas, bem mais, para pôr, definitivamente, em acordo, o que você é com o que
você parece.
Assim, portanto, a distância entre o Eterno e o
efêmero, como você sabe, é abolida e desaparece, devido, mesmo, à sobreposição
do efêmero e do Eterno, de suas estruturas efêmeras e de seu corpo de
Existência, e dá a você acesso a isso, dá a você acesso à consciência pura,
aquela que é nomeada a Morada de Paz Suprema ou, ainda, Sat-Chit-Ananda, ou, ainda, Shantinilaya,
ou, se prefere, a Paz total, a maturidade total.
É claro, e nós estamos perfeitamente conscientes
disso, inúmeros de vocês têm necessidade e têm uma imperiosidade vital para experimentar,
para ter sede de experiências da própria consciência.
Ser-lhes-á feito segundo seu Espírito.
Ser-lhes-á feito segundo a presença ou não de uma alma
entre o Espírito e a matéria.
Esteja certo de que, mais do que nunca, durante o
período que se abriu há pouco tempo, cada coisa, cada elemento, cada ser, cada
situação está, muito exatamente, no lugar certo para viver sua Liberação
segundo suas modalidades, segundo suas linhagens e segundo sua própria
liberdade de escolha.
O que pode, ainda, parecer-lhe, de momento, confuso ou
difícil iluminar-se-á, de maneira automática, cada dia, cada vez mais, sem
qualquer intervenção como você constatará, de seu lado, o que deixa, então, o
campo livre para a ação do Amor e para a ação da Luz em seu mundo.
Os jogos, os papéis, as funções que você tem tido ou
que tem, ainda, homem, mulher, jovem, velho, intelectual, artista, todos os
qualificativos que você poderia encontrar, para posicionar-se, você descobrirá,
quando desse momento coletivo, que eles não lhe são de qualquer utilidade e
podem, mesmo, representar resistências inconscientes à Eternidade.
Assim, portanto, o que se ilumina, nesse momento, são,
justamente, esses mecanismos, tanto em você como ao seu redor, que são, de
algum modo, o prelúdio ao evento coletivo.
Então, faça não o que você sente, não o que você
decide, mas o que a Luz decide em você.
Porque, eu o lembro de que você é a Luz, mesmo se,
para muitos de vocês, foi preciso, de algum modo, conscientizar-se de nossas
Presenças em seu exterior, conscientizar-se de certo número de etapas, de
processos, mais ou menos vividos, mais ou menos integrados, mais ou menos
transparentes, mas que têm, no entanto, qualquer que seja seu grau de
conclusão, a mesma finalidade, que é a Liberdade.
Eu resumiria o conjunto de minha intervenção nessas
palavras: deixe emergir o que vem a você, deixe emergir toda relação que vem a
você, não para ali subtrair ou subtrair-se, não para ali aderir ou não aderir,
mas, bem mais, como a oportunidade de verificar, pela própria consciência, o
lugar onde você se situa.
E, isso, com cada vez mais acuidade, e, isso, com cada
vez mais nitidez e de maneira cada vez mais forte, eu diria.
Assim, você estará maduro e amadurecido no que você é,
no momento em que a Luz que você é deixar lugar para a Luz que é o mundo, tanto
esse mundo como qualquer mundo, tanto essa vida como qualquer vida.
O mental não lhe será mais de qualquer ajuda naquele
momento, porque aquele momento nada tem a ver com os momentos comuns da vida na
qual o mental é necessário.
Bem ao contrário.
O mental será colocado em repouso, a pessoa será
colocada em repouso, o mundo, em sua totalidade, será colocado em repouso.
Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras
severas foram empregadas: apocalipse, fim do mundo, fim de um mundo, Ascensão.
É claro, isso é uma verdade, mas, aí, não é o
essencial: o essencial é o que você é e não o que você faz.
O essencial é o que você é agora, independentemente de
sua idade, de seu sexo, de seu poder, de suas relações.
Nesse Face a Face, nesse Reencontro entre o Eterno e o
efêmero, entre o corpo efêmero e o corpo Eterno há, realmente, esse pivô
central, que é a própria consciência.
Você terá, cada vez mais frequentemente, a
oportunidade, a partir de agora, de constatar, por si mesmo, os resultados
muito diferentes que decorrem da ação da pessoa daqueles da ação da Luz que
você é.
Isso dará, de maneira cada vez mais tangível, tanto
para você como para o mundo, os sinais manifestos e patentes dessa
Ressurreição, porque é uma.
A Ressurreição do Espírito na carne, o que você é, na
Verdade.
Você não tem que se preocupar com outra ciosa, vá às
suas ocupações, vá aos seus polos de interesse, faça o que a vida lhe pede para
fazer.
Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto.
É preciso, portanto, ser capaz de ver com lucidez, com
maturidade, os prós e os contras do efêmero e os prós e os contras da
Eternidade.
Cada ser humano, de qualquer condição que seja, de
qualquer lugar que seja nesse mundo, viverá isso.
O desenrolar disso será, é claro, diferente e
específico para cada um, por múltiplas razões, é claro, em relação às suas
linhagens e suas Origens estelares, em relação ao que você construiu nessa vida
como em todas as vidas, uma vez que, nesse instante, esse ponto de transição e
de passagem é apenas a resultante do fim de todos os momentos ilusórios vividos
na ilusão.
Essa palavra, Apocalipse, que significa, é claro, você
sabe, Revelação, tomada em um sentido negativo, pelo conjunto da comunidade
humana, exceto, é claro, para aqueles que sabem não, unicamente, a etimologia,
mas que sabem o evento que vem.
Porque alguns de vocês, através de sonhos, através de
uma forma de presciência que não é, verdadeiramente, a intuição, começam, de
maneira mais ou menos direta, mais ou menos evidente, a compreender, a
apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito: havia um antes
e um depois.
Nesse «depois» há ruptura total da noção de
continuidade linear, o novo, o desconhecido está aí.
Há apenas que acolher, há apenas que atravessá-lo, há
apenas que Amar.
Aí está a maturidade, aí está a Responsabilidade, aí
está a Humildade, aí está a Simplicidade e aí encontra-se Cristo.
Em resumo e em conclusão, há o que eu nomearia, com
vocês, se quiserem, um ponto de convergência.
Esse ponto de convergência é o lugar no qual se reúnem
os elementos díspares de suas vidas, a título individual e coletivo, em sua
revelação como processos efêmeros e ilusórios, que não está em qualquer ligação
direta, exceto no que há a viver, hoje, com os aspectos os mais limitados da
vida ou mais ilimitados da vida.
Eu poderia dizer, também, que o que chega, o que se
manifesta é a consciência pura, bruta e livre de tudo.
A Liberdade pode dar medo, porque ela põe em face do
Desconhecido, ela põe em face da desestruturação dos marcadores, ela põe em
face, em um primeiro tempo, da incerteza, ela põe em face do Desconhecido, ela
põe em face do que É.
Dito em outros termos e, mais do que nunca, a Vida
porta-o, a Vida percorre-o, mas você é a Vida e, de algum modo, seu mundo é seu
mundo, meu mundo é meu mundo.
Há apenas pontos de encontro.
Esses pontos de encontro podem ser considerados como
momentos de lucidez, momentos de experiência, momentos de reconforto, por
vezes, momentos mais de desesperança, mas, tanto em um caso como no outro, isso
não tem importância alguma.
Porque a Verdade o preencherá além de tudo o que você
pode esperar, além de tudo o que você pode aguardar disso e além de toda
interrogação em relação a isso.
Lembre-se de que não existe qualquer meio, na
consciência pessoal, de encontrar o que há do outro lado.
Você pode ter ecos disso, você pode ter testemunhos,
mas não se esqueça, jamais: o mapa não será, jamais, o território.
Nós lhes demos os mapas, nós lhes fornecemos as
balizas, nós temos comungado.
É tempo, agora, de ser adulto.
Isso não quer dizer romper conosco ou entre nós ou
entre vocês, mas, bem mais, vivê-lo como uma evidência, cuja presença basta-se
a ela mesma, tanto a nossa como a sua, porque, daí, decorre a facilidade de
todo o resto.
Aí estão os elementos que eu acrescentei à Liberdade e
à Autonomia.
Esperando que vocês tenham retido essa noção de
Autonomia, mas, também, de Responsabilidade, de maturidade, o Amor.
E o Amor, a partir do instante em que ele não é mais
condicionado por uma pessoa, por uma situação, por uma experiência de vida.
O Amor é a essência da Vida, o Amor é o suporte da
Vida, tanto nesse mundo como em qualquer mundo.
Isso vai reposicioná-los de maneira mais lúcida no
essencial, de maneira mais intensa na Verdade.
Qualquer que seja a esperança ou a apreensão,
quaisquer que sejam as expectativas ou as não expectativas, isso não é
importante.
O mais importante é, verdadeiramente, sua capacidade
para tornar-se a Vida e, portanto, apagar-se diante de sua pessoa e apagar-se,
como pessoa, diante de outra pessoa.
Transcender a pessoa é bem mais do que a comunhão, a
fusão ou a dissolução, é reencontrar a Liberdade total, tanto interior como
exterior.
Mas esse momento é, imperativamente, inscrito em um momento
coletivo, porque, quando há um ser nessa Terra que se libera, enquanto ele está
só, isso não coloca problema.
Enquanto não há centenas deles, isso não provoca modificações
do status quo e dos quadros estabelecidos
pela falsificação.
Mas, a partir do instante em que o número torna-se importante,
eu não voltarei a essas noções de número, porque me parece que o Comandante falou-lhes
disso há numerosos anos e em numerosas reprises.
Existe, efetivamente, um limiar, e esse limiar é função,
eu diria, da resultante de massa de consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a lei de ressonância joga a pleno em relação
à aproximação mais ou menos rápida do sinal celeste.
Quanto melhor vocês tiverem visto os jogos da consciência,
melhor esse momento está próximo.
Vocês devem, portanto, de maneira irremediável, sair da
expectativa, da esperança, da espera ou do desespero.
Vocês devem, o melhor possível, desapegar-se dessa noção
de momento coletivo, porque o momento coletivo nada mais fará do que remetê-los
à sua individualidade, à sua unicidade ou à sua pessoa, porque nada mais, simplesmente,
existirá mais.
Permitam-me, antes de deixar-lhes a palavra, se existem
questionamentos complementares em relação a isso, viver, com vocês e entre vocês,
o Espírito do Sol.
… Silêncio…
Eu sou Irmão K, e eu escuto, agora, o que pode chegar
como questões de sua parte.
… Silêncio…
Até logo.
GEMMA GALGANI
Estase e Ressurreição
Eu sou Gemma Galgani.
Irmãos e irmãs, recebam todo o meu Amor.
Eu venho a vocês como Estrela Unidade, encarregada por
Maria de desvendar-lhes alguns elementos que sobrevirão, no momento da estase e
de sua Ressurreição.
Eu venho, como Estrela Unidade, falar-lhes dessa
Unidade do momento dessa Ressurreição, que é diretamente ligada ao Juramento e
à Promessa e, também, à Morada de Paz Suprema.
A Luz Branca é a Luz da certeza, do Amor indizível e
incondicionado de Cristo, da Fonte, e que é nossa natureza essencial em toda
manifestação, em toda criação.
Permitam-me, primeiramente, antes de exprimir-me sobre
isso, viver, com vocês, um momento na Unidade, no Espírito do Sol.
… Silêncio…
Há vários anos, apresentando-me a vocês como Estrela
Unidade, eu vim dar-lhes o histórico de minha curta encarnação nessa Terra e de
minha vivência.
Eu lhes explicitei, então, a relação entre a Luz
Branca e Cristo.
A Luz Branca é a Luz que sobrevém, a partir do
instante em que uma manifestação e uma criação vêm a aparecer, em qualquer
dimensão que seja.
A Luz Branca é assimilada à Unidade, mas, também, à
Paz e, ao mesmo tempo, à Morada de Paz Suprema.
A Unidade é uma Luz na qual não existe qualquer forma,
qualquer fim e qualquer início, que preenche todo o espaço.
Assim é o Éter Original, assim é o Éter da Criação.
A Criação é permanente e infinita.
Ela não tem nem início nem fim, e vai manifestar-se de
acordo com os espectros coloridos visíveis e invisíveis, bem além do que os
olhos humanos de carne podem ver.
A Unidade traduz-se pela Paz.
A Unidade traduz-se, é claro, pelo desaparecimento de
todo elemento de separação na Luz, de distanciamento, de forma, de tempo ou de
espaço.
O êxtase da Unidade é, sensivelmente, o mesmo que o
êxtase de Shantinilaya ou da Morada
de Paz Suprema.
É o momento em que, aqui, na Terra, você tem a
impressão real – que precede seu desaparecimento – de ver a Luz Branca, sob
qualquer forma que seja.
Seja sob a forma de névoa, seja sob a forma de
desaparecimento dos contornos e das formas existentes nesse mundo.
Isso lhe acontece, é claro, ao adormecer, isso lhe
acontece de acordo com alguns alinhamentos, ou isso lhe acontece, também, de
imprevisto, o que lhe dá uma mudança de perspectiva, mas, bem mais, uma mudança
de estado de sua própria consciência.
Porque, a partir do instante em que as partículas
adamantinas ou a Luz adamantina é percebida, em qualquer circunstância que
seja, então, naquele momento, você imerge nesse contentamento, no qual não pode
existir qualquer barreira, qualquer fronteira e qualquer elemento que entre em
manifestação outra que não esse primeiro elemento da Luz.
A Luz Branca é a Luz da Fonte, aquela que aparece a
partir do instante em que o incriado cede lugar ao criado.
A Luz Branca é, portanto, a primeira emanação, aquela
da Fonte e aquela do Arcanjo Metatron, aquela que corresponde à realiança e ao
fio invisível que religa toda vida em toda dimensão, como em toda manifestação.
É a Luz do Espírito revelada a ela mesma, que não tem
mais colocação ligada à alma e que assinala, portanto, o desaparecimento total
do que pode existir e é nomeado intermediário entre o corpo de manifestação
nessa dimensão e o Espírito.
A alma não é um veículo indispensável, o Espírito é
onipotente.
A coloração da alma é uma cor de manifestação de
acordo com as dimensões.
Aquela que lhe é a mais conhecida nesse mundo é,
certamente, a Luz Dourada, que corresponde à franja, eu diria, a mais afastada
da materialidade na matriz, e que corresponde ao corpo causal.
A partir do instante em que a Luz Branca aparece,
tanto em você como em seu exterior, isso significa a ruptura do corpo causal,
sua dissolução, seu desaparecimento, que deixa lugar ao Espírito,
completamente.
Naquele momento, não pode mais existir coloração.
Apenas pode existir esse Branco uniforme, no qual não
existe qualquer forma, qualquer tempo, qualquer espaço.
Você é, naquele momento, religado ao Juramento e à
Promessa.
Em ressonância com esse Juramento e essa Promessa,
é-lhe, então, possível, estabelecer-se nessa Paz.
Existem, é claro, premissas ao aparecimento, em sua
vida, quando de algumas circunstâncias, elementos ligados à Luz Branca.
Eu não falarei, é claro, da reconstrução do corpo de
Existência, ainda menos do que vocês nomeiam chacra ou centro energético.
Eu não falarei de manifestação energética, mas,
simplesmente, do que se desenrola na consciência, nesses momentos.
É claro, é um êxtase infinito, um Amor infinito.
Mesmo se lhe seja possível personificá-lo através de
Cristo, ou se você prefere, através de Krishna ou, se prefere, através do
Espírito Santo.
Pouco importam os nomes que você dê.
Essa coloração, que não é uma, é, de fato, o conjunto
de cores.
O conjunto do espectro visível e invisível, que se
resolve em uma Unidade original, antes de tudo, difração e organização da Luz.
Essa Luz Branca, alguns de vocês a viveram.
As premissas dela são as seguintes: dormência do
corpo, a diferença, a diminuição e o desaparecimento, mesmo, da percepção do
envelope corporal, como dos envelopes sutis.
É o momento no qual a vibração atingiu, eu diria, seu
apogeu, no qual ela se apaga diante da majestade da Luz.
É claro, a vibração pode ser preliminar, pela ativação
do que vocês nomeiam Coroa ou, ainda, pela reativação de alguns centros
energéticos.
Mas isso se funde no Branco, na Luz da Criação, na
qual todos os possíveis são enterrados, na qual está nossa Fonte comum e nossa
primeira emanação comum na manifestação.
Como alma ou como Espírito individualizado, que tem a
realizar certo número de experiências para o interesse da experiência, sem
qualquer imposição, sem outra coisa que não o Amor e a Liberdade, e a
Responsabilidade de si mesmo, assim como de toda vida e de toda criação.
Assim organiza-se e estrutura-se a vida em numerosas
Moradas do Pai, em numerosas dimensões que podem aparecer em sua consciência, e
que lhe aparecerão como natural percorrer, de diferentes modos, em seu corpo de
Existência ou como Espírito liberado de toda forma, que se junta, então, ao
Espírito total e absoluto, nomeado, por seu querido Bidi, o Parabrahman.
Tudo isso é o que vai acontecer no momento do que foi
nomeado o Apelo de Maria, no momento em que o mecanismo de estase começar.
Você tem as premissas disso em seu mundo.
Não mais, unicamente, pela descida das partículas
adamantinas, não mais, unicamente, a agregação das partículas adamantinas em algumas
partículas, formando elementos de Luz que possuem uma forma.
Hoje, você constata que existem camadas de Luz Branca
que se assemelham, eventualmente, a camadas de umidade ou de névoa, mas que não
o são, é claro, e que correspondem, exatamente, ao que lhe descreveu nosso
Comandante, ontem.
Penetrar essa Luz Branca e viver essa Luz Branca faz
desaparecer, instantaneamente, tudo o que pode existir como bloqueio na pessoa,
como na alma, em relação à sua própria dissolução.
O mecanismo da Passagem, o mecanismo da estase é
destinado, eu o lembro, a fazê-lo viver, novamente, a totalidade de sua
Essência.
Essência que se situa na Luz Branca.
Assim, portanto, as premissas que você vê, tanto ao
seu redor como em você, pelo aparecimento de dores fulgurantes e repentinas,
como os momentos nos quais lhe parece desaparecer, sem tê-lo desejado, por
vezes, em situações que podem ser incômodas para você, quando a pessoa é
necessária como, por exemplo, conduzir um veículo ou levar a efeito uma
discussão.
Mas isso você não controla, e controlará cada vez
menos, porque é a Luz que escolhe e não mais você.
Tanto mais se você desaparece a si mesmo, para
juntar-se à sua Essência e sua natureza essencial, então, você constatará,
muito rapidamente, que você não tem qualquer poder sobre isso.
Você pode apenas submeter-se e imergir nesse oceano de
Contentamento, de Felicidade e de Paz, no qual mais nenhuma referência a esse
corpo, a essa vida intervém.
É claro, quando você vive isso por intermitência você
volte, e reencontra a condição anterior, mas mais rica dessa nova consciência,
dessa nova experiência e, eu espero, para você, desse novo estado que você pode
atingir, cada vez mais facilmente, mesmo sem o querer.
Assim, a Luz Branca conduz você ao limiar do Incriado,
leva-o à Fonte, reativa, em você, o que é, na Eternidade, e permite-lhe
fundir-se nessa origem primeira que é nossa Essência, de todos.
Então, é claro, em você vive-se certo número de
mecanismos.
Eu não falo, unicamente, de modificações que sobrevêm
há numerosos anos, nem, tampouco, de percepções do que você nomeia energia ou
vibrações, em alguns lugares e alguns locais de seu corpo.
Eu falo, hoje, da consciência nua, da consciência
pura, aquela que, ainda, não entrou em uma escolha de manifestação ou uma
escolha de experiências, conforme os estados dimensionais que lhe são abertos e
que, eu o lembro, são totalmente livres.
É o momento no qual não existe mais barreira.
É o momento no qual não existem mais limites, nem da
sala na qual vocês estão, nem mesmo de percepção de seu corpo.
Ele fica dormente, pode, efetivamente, vibrar, e
desaparece, inteiramente.
Resta apenas a quietude da consciência imóvel, da Vida
que você percorre novamente, em sua riqueza e sua plenitude.
Naqueles momentos, não pode mais haver qualquer dúvida
sobre o que é vivido, sobre o que é experimentado.
Mas, na volta, você tem, sempre, a escolha de viver
isso, permanentemente, ou voltar-se, novamente, para os jogos da experiência na
matéria ou em uma determinada dimensão.
O momento da Passagem, em contrapartida, não lhe
deixará a escolha.
Você será prevenido, como sabe, alguns dias antes,
pelos Anúncios do Céu e os Anúncios de Maria.
Você sentirá um esmorecimento que o ganha, uma
necessidade de deitar-se, de estender-se.
A incapacidade mais ou menos profunda para pensar, uma
incapacidade mais ou menos profunda para reagir ao que se produz, que o coloca
na posição, eu diria, do espectador, que nada pode modificar no que se
desenrola.
A um dado momento, você perde toda noção de
identidade, toda noção de corporeidade, toda noção de dimensão.
Você será banhado, inteiramente, nessa Luz Branca.
Daí, é claro, ou você aceita, ou recusa.
Naquele momento, se você a aceita, inteiramente, o Si
será estabelecido de maneira definitiva, e revelado de maneira definitiva, o
que o torna apto à sua Ressurreição final e apto a trabalhar no que você se
atribuiu a si mesmo.
É claro, se há resistência e se há não reconhecimento
desse estado de Amor incondicionado e original, haverá resistência, haverá
medo, haverá instabilidade, haverá dificuldade para permanecer imóvel, apesar
da ausência de controle do corpo.
Haverá a vontade de reintegrar certa anterioridade, na
qual existem formas, na qual existe uma contradição, na qual existe uma
coloração e na qual existem coisas discerníveis e identificáveis.
A Luz Branca a nada é identificável, a nada de
conhecido nesse mundo, exceto as premissas que você vive dela, quer seja por
seus olhos, vistas em alguns lugares da natureza, quer seja em sua casa, em
alguns momentos, como fulgurâncias que passam, com forma ou sem forma, com uma
velocidade, em geral, rápida.
Por vezes, você constata isso há numerosos anos, ao
deitar, à noite, que existe uma grade etérea que se desenha no céu de seu
quarto, no teto.
Por vezes, você ali vê Presenças, formas móveis que
são apenas a imersão de sua consciência no que vem e que chega, inteiramente,
agora.
É claro, é o retorno de Cristo em você, o retorno do
Espírito do Sol, o retorno de seu Filho, de sua dimensão de Filho Ardente do
Sol, de KI-RIS-TI.
Então, é claro, todos nós temos necessidade de um
modelo.
Esse modelo, é claro, você sabe, é Cristo, não em sua
acepção religiosa, mas, sim, como um Príncipe cósmico, universal, da pureza do
corpo de Existência.
Reencontrar a Luz Branca no momento da Passagem e da
estase, se você a aceita, e se você imerge, inteiramente, no que se apresenta,
dar-lhe-á acesso, naquele momento, à última Passagem, que corresponde ao que da
Luz Branca pode ser, ainda, chamado o Néant.
Mas esse Néant,
esse Absoluto, esse Todo, bem além da Luz e da manifestação que está além da
Luz, é o que vem mostrar-lhe a base e a origem da própria Fonte.
Do mesmo modo que uma fonte emerge de uma montanha, do
mesmo modo que você nem sempre vê seu trajeto, ela parece nascer nesse lugar,
embora, por vezes, ela tenha percorrido múltiplos circuitos, múltiplos trajetos
escondidos no interior da montanha.
É o mesmo para o Absoluto.
O Absoluto sustenta a Luz, ele é o agente que permite
a manifestação da primeira Luz, como de todas as Luzes em todo mundo, como em
toda consciência, em toda dimensão.
Isso é o que vai acontecer.
Você terá a lucidez disso.
Você deverá, então, se está em acordo com essa Morada
de Paz Suprema, deixar essa Luz apagar-se, desaparecer, inteiramente, e
reencontrar-se em seu Domicílio, aquele que é nosso domicílio como Unidade.
Como seres não, unicamente, ligados uns aos outros nas
dimensões, mas, bem mais, que participam da mesma e única a-consciência, da
mesma e única manifestação possível em todos os sentidos, em todos os lugares,
como em todas as direções.
Isso acontecerá sem obstrução, a partir do instante em
que, a partir de hoje, aconteça-lhe por momentos, por episódios, de desaparecer
a si mesmo, seja escutando-nos, seja de modo inesperado.
É claro, não há, geralmente, lembranças, mas,
simplesmente, você leva, dessa ausência de lembranças um estado diferente, no
qual a Paz, no qual a equanimidade está na dianteira de sua cena e de seu jogo.
Isso é sua nutrição e seu guia.
No momento em que você for banhado, inteiramente, na
Luz da Criação, assistirá a si mesmo na origem dessa Criação.
Você subirá, se posso dizer, o fio do tempo, o fio das
experiências, bem além das memórias dessa Terra, para juntar-se à experiência
primordial daquelas da Vontade de Vida a manifestar-se, pela Luz e pelo Amor,
em todos os espaços criados, de todas as dimensões criadas.
Mas você está além da Criação, mesmo participando de
toda criação.
E é essa força que lhe será comunicada, naquele
momento, e que provocará sua Ressurreição nas esferas eternas da Vida, conforme
seu programa.
Não seu programa tal como você o concebe, ainda hoje,
mas, sim, seu programa de alma, se ela permanece, ou seu programa de Espírito,
como Espírito individualizado que vem, por sua vez, suportar as manifestações e
os mundos, quaisquer que sejam, que se junta, com isso, à sua Origem estelar ou
uma de suas linhagens, para prosseguir seu périplo na manifestação, qualquer
que seja, mas em total Liberdade, em total Autonomia e em total Amor.
É isso que vai produzir-se.
Retenha bem que o aprendizado que você vive, nesse
momento, além, mesmo, das circunstâncias de sua vida comum, chama-o, ainda, a
momentos extraordinários.
Nesses momentos extraordinários, qualquer que seja o
que eu nomearia seu futuro após a Ressurreição, estarão aí apenas para
mostrar-lhe essa aptidão que se revela, ela também, ao mesmo tempo que se
revela Cristo em você, ao mesmo tempo que o último envelope rasga-se, ao nível
da Terra, como de seus envelopes sutis.
É claro, você sabe, a palavra chave é Amor, a palavra
chave é soltar tudo a que você se segura naqueles momentos, eu falo, sim,
naqueles momentos.
E é aí que vocês verão, por pequenos toques e por
toques cada vez mais importantes, cada um em seu ritmo, mas ritmo inscrito em
um limite que é aquele do aparecimento do segundo Sol.
Assim, durante esse tempo, você constatará a amplitude
dessas oscilações entre a consciência comum e a Supraconsciência, aquela do
Supramental, aquela que não conhece qualquer barreira e qualquer limite e cuja
Luz Branca vem significar, a você mesmo, sua natureza, sua Essência e sua
Manifestação.
Na Luz Branca encontra-se o conjunto de potenciais a
criar, em evolução ou incriados, mesmo, de momento.
Tudo isso não tem limite, não tem forma, não tem
tempo, não tem espaço, não tem marcadores, se não é o Amor que é onipresente.
É como se a Luz fosse, ela mesma, esse Amor, como se a
Luz Branca estivesse, ela mesma, na origem de todas as coisas, de todo sopro,
de todo elemento, e é, exatamente, o caso, e é isso que você viverá.
A fusão dos quatro Elementos arquetípicos em você
desembocará na recriação do Éter original, que é essa Luz Branca da Unidade.
Na Luz não pode existir a menor coloração.
Sua facilidade, hoje e nos tempos que vão escoar-se
até a vinda do segundo sol, será crucial.
Não para seu futuro, porque ele lhe é atribuído, mas,
bem mais, para mostrar-lhe que essa noção de Passagem e de Ressurreição não é,
em nada, uma morte, mas, bem mais, um verdadeiro despertar, que o faz sair e
que o extrai da totalidade da ilusão que lhe dá a ver, naquele momento, a
totalidade do real e a totalidade da ilusão.
Não poderá mais ser possível duvidar, não poderá mais
ser possível colocar-se questões, porque a Luz Branca é Evidência, mesmo se ela
provoque, ainda, não hesitações, mas, por vezes, medos ou necessidades de
apropriação.
Isso não durará porque, a um dado momento, tudo isso será
substituído pelo desaparecimento total de tudo o que você nomeia consciência.
Naquele momento, você perceberá, se você não o viveu
em sua vida nessa Terra, que, realmente, você é Isso, ou seja, o Absoluto, o Parabrahman, e que você participa de
toda criação e de toda manifestação nos Mundos Livres.
Assim, portanto, o esquecimento terá desaparecido de
você.
Haverá a memória, a memória do que você é, que será,
integral e inteiramente, restaurada.
Quanto mais você aceitar permanecer tranquilo,
permanecer silencioso, permanecer imóvel, aceitar seu próprio desaparecimento,
naquele momento, mais você terá faculdades para extrair-se de toda
manifestação, de toda forma e desse mundo, assim como de todo apego que possa
restar ou atrativo à vida nos mundos carbonados.
Mas, aí também, é sua liberdade, porque no instante em
que o Juramento e a Promessa são atualizados pela imersão total na Luz Branca,
aí também, você é livre.
Livre de Servir e de ajudar outros sistemas
confinados, livre de retornar à sua Origem estelar, livre de fundir-se com
qualquer consciência que seja, livre de reencontrar e livre de experimentar ou
de ficar tranquilo.
E, para isso, é preciso que a instalação de Luz Branca
seja evidente, durante o lapso de tempo da estase, que durará pouco menos de
setenta e duas horas.
Você terá a oportunidade de fazer, ainda, ao nível da
consciência, mas não do corpo nem nesse mundo, idas e vindas, por vezes, entre
algumas memórias e, pouco a pouco, esses elementos iniciais dissolver-se-ão por
si só.
O sentido de ser uma pessoa, de ter tal relação, tal
profissão, tal idade, estritamente, nada mais quererá dizer.
Você se reencontrará, realmente, com a impressão de
emergir de um sono muito longo, que o obrigou a experimentar o que não é
Verdade, a experimentar o sentido da separação, não para progredir, uma vez que
você é perfeito, de toda a Eternidade.
O Véu do esquecimento é terrível, porque ele criou,
mesmo, a noção de retorno a algo que sempre esteve aí.
E, no entanto, nós todos passamos por isso, mesmo nós,
Estrelas, a maior parte.
Porque o caminho da carne nos mundos dissociados é um
caminho de dificuldades, um caminho que não tem sentido para nada mais do que
nutrir aqueles que foram nossos predadores, que estão misturados àqueles e
àquelas que nos criaram, em todo caso, não como alma, mas como corpo, nesse
mundo e nessa manifestação que era, totalmente, Livre, eu o lembro, no momento
de sua semeadura.
Assim, portanto, você se tornará o que sempre foi,
seja decidindo explorar os caminhos da alma, seja explorar os caminhos da
Existência, seja retornar, diretamente, à quietude eterna da ausência de
consciência, aí, onde tudo é conhecido, porque nada é experimentado, porque nada
é revelado e tudo é reunido em um ponto virtual, no qual nada mais existe que
não esse ponto que não acaba, ao centro do centro, no coração do coração, aí,
onde nenhuma dúvida, nenhuma manifestação, nenhum sentimento de pertencimento
ao que quer que seja ou a quem quer que seja pode existir.
Assim resolver-se-ão, em você, os quatro Elementos
arquetípicos que correspondem à revelação final da vinda do segundo sol, de seu
corpo de Existência e de sua Ressurreição.
Naquele momento, a crisálida rasgar-se-á, inteira e
totalmente.
A lagarta não terá, mesmo, restos, nem memoriais, nem
outro.
Você terá renascido nas esferas da Eternidade.
Você terá renascido como Amigo de Cristo ou Esposa de
Cristo.
Você será Livre, estará maduro, será responsável, sem
passar por fases de aprendizado, mesmo se seja necessário, para alguns de vocês
que queiram explorar alguns Mundos Livres, para reencontrar o uso perfeito e
total do corpo de Existência, como um recém-nascido, um bebê que aprende a
andar, que aprende a ficar em pé.
Assim, você reaprenderá o que é o vôo, o vôo em
consciência, o vôo com asas, o que são os saltos dimensionais, as viagens em um
veículo nomeado embarcação de Luz, que nada mais é, de fato, que seu corpo de
Existência revelado em uma dimensão.
Você verá que a própria noção de dimensão, em si
mesma, portadora de todas as sementes de criação, é apenas o prazer do jogo em
toda liberdade.
É a Alegria da Vida, a Alegria da Criação, a Alegria
da expressão de toda manifestação, a Dança da Vida em toda dimensão, a Dança da
Vida em toda consciência.
Mas, para isso, você deve passar por esse silêncio
total e irremediável da manifestação nesse mundo.
É claro, inúmeros de vocês escolherão vigiar, nesta
Terra, em sua dimensão nova, ao nível do Intraterra.
Outros escolherão, mesmo conservando a alma, ir ajudar
alguns povos de dimensão carbonada Livre, que não foi confinada, porque as
competências deles ali serão úteis, porque o prazer e a alegria deles de
experimentar ali serão úteis, também.
Cada um encontrará a Liberdade que se concebeu, que se
reconstruiu e que aceitou, tanto para ele como para cada um.
Porque, de fato, você não pode reivindicar a Liberdade
privando um irmão ou uma irmã da Liberdade que você se atribuiu, porque o outro
é você e você é o outro, não se esqueça disso, jamais.
E isso, também, ser-lhe-á proposto, pouco antes da
instalação definitiva da Luz.
Naquele momento, você terá consciência, se a alma não
está inteiramente dissolvida, dos elementos de explicação, bem além da
racionalidade ou da causalidade, do jogo que foi nomeado sombra/luz nesse
mundo.
O bem e o mal serão transcendidos pela Luz Branca na
qual, eu o lembro, nenhuma oposição ou contradição pode existir.
E daí até o dia da Ressurreição, você se lançará para
a Liberdade a mais total, ou, então, para os centros de ensinamento que lhe
permitirão controlar sua alma, controlar sua marcha nas dimensões e nas
consciências.
Tudo isso lhe será oferecido porque é sua Doação,
porque é sua Liberdade, porque é a conclusão do que era efêmero.
Assim, portanto, tudo o que você vive, nesse momento,
como foi dito pelo Comandante dos Anciões, está aí apenas para mostrar-lhe e
demonstrar-lhe, assim como prepará-lo para o Reencontro com a Luz Branca, com
Cristo e o Retorno à Essência.
Assim, portanto, não podem existir temores, exceto
para a pessoa que se tem em sua própria pessoa e que não se impregnou,
suficientemente, da Luz, porque as resistências terão sido demasiado presentes
ou porque não havia necessidade de Luz, também.
Mas, naqueles momentos, você poderá sentir não um
medo, mas, bem mais, uma forma de apreensão, como antes de lançar-se no vazio,
mergulhando no mar, quando você mergulha demasiado alto, ou no momento, também,
para aqueles que saltam em paraquedas nessa Terra, o momento no qual há um desligamento,
como se o coração desligasse.
Vocês todos sentiram isso, em diferentes ocasiões de
sua vida.
Quando você reencontra o ser amado, quando há um
evento, você sente seu coração que salta no peito.
Isso é um sobressalto.
Esse sobressalto você o viverá, também, naquele
momento.
Esse não será seu último gemido, mas, sim, seu
primeiro sopro na Eternidade, de maneira lúcida, autônoma, de maneira
consciente, aí, onde não existirá mais qualquer oposição.
Se sua alma está presente, então, é que você fez a escolha,
naquele momento, de retomar certa coloração, de viver algumas experiências, mas
nunca mais em mundos confinados.
Exceto se, é claro, sua escolha de alma seja aquela...,
ainda na necessidade de ajudar e de Servir.
Nesse caso, ser-lhe-á feito, aí também, segundo seus
desejos e segundo seu posicionamento.
Assim, portanto, na revelação magistral da Luz, hoje,
mesmo se alguns elementos sejam, ainda, eu diria, incompreensíveis ou difíceis
a viver, tudo isso apenas faz parte do jogo e desaparecerá, como por milagre, a
partir do instante em que Maria tiver chamado você.
Naquele momento, você terá todos os elementos e todas as
cartas em você, antes de abandonar a pessoa que você é e reencontrar a si mesmo.
Isso se produzirá, você sabe, durante um lapso de tempo
que é inferior a uma semana, na totalidade.
É claro, depois, haverá algumas orientações, porque a própria
Terra viverá, naquele momento, sua expansão e sua Ascensão.
É claro, muitas coisas terão mudado.
Você cruzará, naquele momento, com múltiplas formas de
consciência que têm, ainda, um corpo carbonado ou que se desembaraçaram de um corpo
carbonado.
Não se esqueça de que, na volta, após a vivência do Juramento
e da Promessa, assim como do Absoluto, você estará, naquele momento, em outro estado,
que lhe é, hoje, dificilmente imaginável ou considerado.
Isso se produzirá no momento oportuno.
Eu o lembro de que há sinais que lhe foram dados há numerosos
anos, concernentes aos sinais do Céu e da Terra e aos sinais das outras dimensões
de Maria ou dos Anciões.
Mas tudo isso nada é em relação ao que você vai viver,
doravante, na carne.
O aparecimento da Luz em alguns pontos desse globo, de
maneira extensiva, vai tornar-se cada vez mais aparente, o que se traduz, também,
no desenrolar de suas vidas, por certo número de modificações abruptas que lhe permitem,
aí também, pôr-se em ressonância com seus Elementos arquetípicos, de maneira mais
intensa e mais verdadeira.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Tudo isso não necessita, de você, qualquer esforço.
Justamente, é, bem mais, no desaparecimento a si mesmo
e no Abandono ao que você é, na Eternidade, na Inteligência da Luz, a Cristo, a
nós, a si mesmo e ao conjunto de seus irmãos e irmãs, que se encontra a solução.
E isso se procede, nesse momento, por pequenos toques,
por experiências medidas em função do que você está apto a suportar.
Qualquer que seja a intensidade ou o intolerável, ou a
bênção do que você vive, tanto em um sentido como no outro, nada haverá, jamais,
que vá além de suas capacidades ou além de suas possibilidades, mas isso irá até
os seus limites, até o momento em que se estabelecer, em você, no momento da Passagem,
no momento do Apelo ou nos tempos imediatamente anteriores a isso, por uma vivência
a nenhuma outra similar.
A experiência do Si tornar-se-á a realidade do Si vivida
permanentemente.
O Liberado Vivo viverá o que ele vive, no momento em que
ele desaparecer, em toda consciência, mesmo nesse corpo, como já é o caso, mas ele
se dará conta de que o que ele já vê, por momentos, ao nível da trama etérea é,
de fato, um mundo completo e complexo, no qual tudo é regido por mecanismos extremamente
precisos.
Essa é a Inteligência da Luz, na qual nada é deixado ao
acaso, mesmo no confinamento, para que, um dia, o que se produz agora seja possível
para todo sistema.
Aí, há uma verdade essencial.
Hoje, você vive os encorajamentos e, por vezes, as feridas
que são necessárias para viver isso, que o torna mais apto a viver isso sem interferências
com o que pode restar, ainda, de pessoa.
Então, não se condene a si mesmo, nem condene ninguém,
porque tudo o que se desenrola, mesmo nos eventos, talvez, os mais difíceis a viver,
concernentes a qualquer domínio que seja, estão aí apenas para ajudá-lo a atravessar
e prepará-lo, o melhor possível, para esse ajuste final, para a Luz Branca.
Aí estão as algumas palavras que eu queria dizer-lhes sobre
essa Passagem.
Não se esqueçam, nos momentos em que sentem seu corpo dormente
e desaparecer, no momento em que sua consciência não tem mais qualquer sinal que
venha desse corpo como de seu mental ou de suas emoções, ou de seus históricos pessoais,
ou de qualquer projeção que seja, o momento em que desaparece todo mecanismo de
visão ou de percepção, qualquer que seja, é nesse espaço e nessas experiências que
se vive a aproximação a mais integral da Luz e a mais completa.
Então, não negligenciem o Apelo da Luz, não negligenciem
o que ela envia a vocês como manifestação, tanto em vocês como ao seu redor, porque
é, muito exatamente, o que lhes é preciso, mesmo se vocês não compreendam, como
eu disse, os prós e os contras, de momento.
Mas isso não deverá tardar.
Mantenham, não a fé, mas, bem mais, a confiança na Inteligência
da Luz, a confiança na Inteligência da Vida e a confiança na Inteligência do Absoluto.
Tudo isso encarnado por Cristo, em Seu tempo, tudo isso
presente em vocês, por essa matriz Crística que destrói e dissolve toda matriz confinante.
Não se trata mais, unicamente, das linhas de predação,
mas de toda forma de predação, sem qualquer exceção.
Então, é claro, hoje, são-lhes dadas a ver as últimas predações
exercidas por vocês mesmos ou em sobre vocês mesmos, em todas as relações existentes
na superfície dessa Terra e em todos os sistemas existentes na superfície dessa
Terra.
Seu Reino não é desse mundo e, no entanto, vocês estão
nesse mundo.
Vocês terão a prova formal disso, absoluta e total, se
já não é o caso.
Vocês descobrirão que nada há a ter, porque a Vida tem
vocês.
Vocês descobrirão que nada há a abandonar, porque vocês
já estão abandonados e que, no Abandono, vocês reencontram, exatamente, tudo o que
é sua Essência, tudo o que é sua natureza e tudo o que é sua manifestação.
Aí estão as algumas palavras que eu tinha a dizer-lhes.
Eu lhes proponho um momento, novamente, de comunhão na
Luz Branca e na Unidade, graças às nossas Presenças, ao Espírito do Sol, a Cristo,
a Uriel, a Metatron, a Miguel e a Maria, nesse instante.
Essa será a minha bênção, antes de deixar-lhes a palavra,
se há necessidade de esclarecimentos sobre esse processo que eu descrevi, e unicamente
sobre isso.
Mas façamos, primeiramente, silêncio.
Entremos no mais profundo do coração do coração e deixemos
a Graça de Cristo, a Graça da Luz e a Doação da Graça tomar posse da Liberdade
que nós somos, para tornar-se essa Liberdade.
Vamos.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos na Unidade e na Verdade, em Cristo, eu deixo
emergir, de vocês, agora, as questões que possam colocar-se, em relação ao que eu
acabo de declarar-lhes.
… Silêncio…
Nesse Silêncio dessa Plenitude, na ausência de questionamento,
eu permaneço com vocês, ainda alguns instantes...
A Unidade é a Doação da Graça…
Amados do Um, eu sou Gemma Galgani, eu sou vocês.
Em nome do Um, pela Graça de Cristo, eu os abençôo.
Até breve.
MARIA
O Tempo do Apelo
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Filhos bem amados, eu os cubro com o meu Amor, vocês
que são, sem exceção, a carne de minha carne, bem além das leis da carne, mas
nas leis do Céu.
A Lei do Céu que é Amor e, em minha polaridade, é
Misericórdia e Maternidade.
O tempo do Apelo flui à sua consciência, dando-lhes a
viver as premissas, os frissons e, por vezes, a apreensão.
Para outros de vocês, isso os anima, já, em um êxtase
sem nome, aí, onde nada mais há que não o que vocês são, sem qualquer outra
manifestação que não aquela do Amor.
Isso, vocês sabem, vocês o pressentem.
Então, é claro, meu Filho havia dito: «Ninguém conhece
nem a hora nem o dia».
E, no entanto, em sua estrada, em seu caminho nesse
mundo, os sinais são inumeráveis ao seu redor.
É claro, muitos de meus filhos dormem, ainda, tomados
nas redes da ilusão.
Mas isso terá, ainda, apenas um tempo, e esse tempo
toca ao seu fim.
Minhas Graças serão inumeráveis para o conjunto de
meus filhos, nesses tempos tão precisos e tão intensos.
Ninguém poderá não me reconhecer, ninguém poderá
negar-me ou desviar-se de meu Apelo.
Em seguida, é claro, cada um de vocês viverá, ao seu
modo, o que há a viver.
De momento, eu os lembro de que o melhor dos
preparativos não é olhar sua história, seus sofrimentos, suas dores, nem
escutar o que lhes dizem seus pensamentos, o que lhes dizem suas emoções.
Não escutar, tampouco, o que dizem seus prazeres ou
suas dores, mas, bem mais, permanecer o mais próximo de seu coração, em todo
ato, em todo gesto, em toda situação.
Não se esqueçam, jamais, disso.
Sua vida, neste período, santifica-se e eleva-se,
quaisquer que sejam as aparências.
O que se desenrola é apenas o abandono dos últimos
pesos, dos últimos entraves, dos últimos elementos do jogo desse mundo, para
reencontrarem-se virgens e novos em sua Eternidade e em sua Paz.
Muitos de vocês vivem, e viverão, sinais específicos
em suas noites, em seus dias, por vezes, em fatos insignificantes de seus dias.
Tudo isso vai apenas mostrar-lhes, se isso é, ainda,
necessário, a Inteligência da Luz, a Inteligência do Amor e, também, a
Inteligência de toda Mãe em todo mundo.
Fiquem sem temor, fiquem sem esperança e sem
expectativa, fiquem, simplesmente, presente na suavidade do instante e em sua
plenitude.
Ocupem-se, o melhor que vocês puderem, segundo o que a
vida dá-lhes e oferece-lhes a viver, a cada instante de sua vida, em um estado
de paz, o que quer que os atravesse, independentemente de onde os leve o que os
atravessa, para errâncias do humor, errâncias das emoções, errâncias do
passado.
Vocês não são isso, e vocês o serão cada vez menos.
Então, por vezes, isso pode dar-lhes a sensação de que
nada mais há a prender-se, o que dá, por vezes, o sentimento de que há coisas
que desaparecem, que não estão mais presentes como antes, tanto em vocês como
nesse mundo.
Os comportamentos do conjunto de consciências
modificam-se.
Interesses repentinos ou desinteresses repentinos
manifestam-se, e estão aí apenas para permitir-lhes, a cada um, segundo seu
modo de adaptar-se ao mais correto ao que vem para vocês e que já está aí, para
muitos de vocês, por seu estado, por sua paz que está aí, o que quer que se
torne sua vida, seu corpo, suas emoções, seus amores.
O Amor toma a dianteira da cena e mostra-lhes onde
está o Amor e onde ele não está ainda, não para julgá-lo e condená-lo, mas
para, efetivamente, ver o que se desenrola, não para ali participar.
Quer seja sua história ou um evento que se desenrola
agora, tudo isso nada é, porque a Paz demanda uma única coisa: para crescer,
cada vez mais, em vocês.
E o Amor demanda apenas uma coisa de vocês: ser ainda
mais Amor.
Nós sabemos, é claro, e, sobretudo, em sua época, que
as vicissitudes desse mundo, as regras, as imposições induzem bem mais
sentimentos de fracasso, de tensões do que anteriormente.
Entretanto, eu os lembro: vocês estão em seu exato
lugar, nesse momento preciso, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a
história, porque vocês nada são de tudo isso.
A Vida vai mostrar-lhes, cada vez mais, onde está sua
verdade e onde está a Verdade.
Há apenas o Amor, cada vez mais, e tudo o que aparece
como contrário ao Amor é, de fato, apenas a resolução, em espaços do Amor
incondicionado.
Isso não aparece, necessariamente, no instante, mas
manifesta-se, eu diria, cada vez mais lucidamente a vocês.
De algum modo, como se o exame de consciência que
acompanhava a morte, até agora, de um ser humano nessa Terra, acontecesse em
sua vida, nesse momento, como se muitas coisas revelassem-se a vocês, vividas,
por vezes, como espinhos, vivida, por vezes, como alegrias.
Mas isso não faz qualquer diferença, porque isso
apenas faz atravessá-los e revelá-los ao Amor.
Portanto, contentem-se em observar sem explicar, sem
julgar, sem condenar e sem elogiar, tampouco, quem quer que seja ou o que quer
que seja.
Permaneçam sensíveis ao Amor e insensíveis ao que não
é o Amor, não para rejeitá-lo, mas para deixar eclodir, justamente, esse Amor.
Abençoem-no, do mesmo modo, abençoem as situações,
abençoem as relações, abençoem sua história, porque tudo isso lhes é restaurado
e perdoado, nesse momento mesmo.
Cabe a vocês soltar o que pode atravessar neste
período, e que vocês começam a ver, cada vez mais claramente, em alguns
comportamentos, em algumas deficiências, em alguns excessos ou em algumas distorções.
Tudo isso não é grave.
É como pequenos toques que lhes são aportados, que
contribuem para seu avanço para o coração do coração, para a Passagem, para o
meu Apelo e a Ressurreição.
Tudo isso, de maneira, por vezes, ainda um pouco
confusa, vai aparecer-lhes, cada vez mais claramente.
Quer seja em seus sonhos, quer seja em seus dias, quer
seja nas inumeráveis experiências que vocês podem viver em um dia, em qualquer
evento que seja, em seu corpo também, que se manifestam, por vezes, de modo
violento e não duram, em todo lugar de seu corpo, o que dá, por vezes,
percepções não habituais, quer sejam percepções corporais ou, mesmo, eu diria,
na análise de uma situação que vocês vivem, no momento em que a vivem.
Porque o novo começa a fazer desaparecer o antigo, e o
novo não tem nem limite nem imposição.
O novo é Liberdade.
E isso pode contrastar, por vezes, com o confinamento,
aqui mesmo, que vocês vivem.
Então, é claro, isso pode, por vezes, ser
desestabilizador, mas toda nova desestabilização conduzirá vocês,
inevitavelmente, a um novo equilíbrio, que fará do novo equilíbrio, até o
Final, o mais evidente para o meu Apelo.
Eu diria que a única coisa a verificar está em vocês,
em sua conformidade ao Amor, não tal como vocês possam imaginá-lo ou supô-lo,
mas tal como ele se apresenta a vocês, em qualquer manifestação que seja.
Mesmo se seja a falta de Amor que demanda uma
iluminação, não a julgue, nem em vocês, nem em ninguém, nem em qualquer
situação.
Contentem-se em tentar atravessá-la sem reagir,
contentem-se em abandonar-se ao que se vive.
Sobretudo, no que concerne aos elementos, eu diria,
novos e inesperados, que chegam à sua vida sem que vocês os tenham solicitado,
sem que vocês os tenham desejado, nem mesmo temido.
Há elementos como esses que aparecem ou que parecem
aparecer, que são apenas o desvendamento deles.
Não são mais, eu diria, o que vocês poderiam nomear
responsabilidades, no sentido das vidas passadas ou o que vocês poderiam
nomear, ainda, desequilíbrios, mas, bem mais, mecanismos de equilíbrio bem mais
leves, mesmo se eles lhes pareçam difíceis, em alguns momentos, e, em todo
caso, muito mais radicais para levá-los à Passagem e ao meu Apelo.
Qualquer que seja a Passagem que vocês vão viver, eu
estarei do outro lado, para acolhê-los no que vocês jamais deixaram.
Mas isso será, de qualquer forma, algo de muito grande
e de muito forte, que haverá, ao mesmo tempo, essa Reconexão, esse
reconhecimento e essa Evidência, que não deixará qualquer sombra à nossa
filiação e à nossa Eternidade.
Então, o que temer?
Se não é, é claro, o sofrimento efêmero e o excesso do
que pode subir, de sua história e de sua pessoa.
Lembrem-se, naqueles momentos, de que nós estamos em
vocês, como ao seu redor, e de que nós somos vocês, e de que vocês vão, em
breve, se já não é o caso, compreender e viver, sobretudo, o que nós já lhes
dizemos há muito tempo: há apenas Um, há apenas o Amor.
Todo o resto é apenas passageiro e dissipa-se na Luz
do Amor.
Em toda circunstância e em toda ocasião, tudo o que
acontece, em vocês, sobre a Terra, concorre para a mesma Verdade que se
instala, agora, doravante, sem ter necessidade de procurar o que quer que seja
mais, em um futuro ou alhures.
Voltar a tornar-se como a criança é indispensável
neste período precedente ao meu Apelo.
Como disse Irmão K, vocês descobrem, através disso,
qualquer que seja a coloração do que se desenrola em suas vidas, essa
maturidade, essa estabilidade e essa Responsabilidade.
Vocês constatam que o que os fazia reagir antes pode
ser ou amplificado ou, então, ter desaparecido, completamente, mas que isso não
faz, em definitivo, qualquer diferença, exceto no instante.
A partir do instante em que vocês permanecem no
instante que se segue, esse instante passado que os desequilibrou está aí
apenas para mostrar-lhes, ainda mais precisamente, o momento em que há
equilíbrio, em que há Paz.
Assim se adquire a maturidade, assim se adquire a
Responsabilidade, assim como a Autonomia de si mesmo em sua relação ao outro,
em sua relação ao seu coração e em sua relação ao Um.
Será que o Um está longe de vocês, como algo que seja
preciso alcançar?
Será que o Um manifesta-se em sua vida pela sincronia,
pelas iluminações, qualquer que seja a violência delas?
Será que o Um está estabelecido, o que lhes dá a
desaparecer, que os põe na escuta a mais clara e a mais límpida de meu Apelo?
Tudo isso vocês veem, mesmo se não o aceitem ainda, e
mesmo se o que veem não pareça agradá-los ou fazê-los aderir, não se inquietem,
isso é apenas passageiro.
E isso é apenas o que resta a atravessar.
Então, deixem-se, deixem-se atravessar e amar, porque
isso nada mais é do que o Amor, vocês sabem, que vem até vocês.
Só o olhar da pessoa pode fazer crer o inverso.
Aqueles que colocaram os valores não em sua Essência,
mas em suas peregrinações nesse mundo, através das leis desse mundo, mas eles,
também, são meus filhos, o que quer que eles digam e o que quer que façam, e
eles não poderão evitar o meu Amor.
Eles o reconhecerão, naquele momento, mas com
dificuldades para desembaraçar-se do que não foi aliviado anteriormente.
Mas é a escolha deles e a liberdade deles.
E, através dessa compressão, se posso dizer, através
dessa escuridão, a semente germinará, porque ela é vivificada por minha Água,
ela é vivificada por sua própria Eternidade.
Vivamos, juntos, um momento de silêncio, antes que eu
continue a dizer-lhes algumas outras coisas.
... Silêncio…
Meus filhos bem amados, permitam-me prosseguir.
Os tempos que precedem o meu Apelo são aqueles,
diretamente, que vocês vivem nesse momento, a partir da abertura pelo anjo
Uriel.
Há agora algum tempo que vocês vivem essa travessia,
de algum modo, que deve levá-los à Ressurreição da Páscoa, não, é claro, esse
final, mas aquela que verá um novo patamar cruzado em sua Liberdade e sua
Autonomia, em sua compreensão não de sua pessoa, nem mesmo de sua vida, mas de
sua Essência, diretamente.
Muitas coisas ser-lhes-ão transmitidas, dadas,
mostradas, de diferentes modos, como eu disse.
E é nesses eventos que começaram a desenrolar-se, há
algum tempo, e que vão amplificar-se, durante o mês de abril, sob o impulso da
Luz vibral, sob o impulso do Sol, sob o impulso das estrelas no céu.
Elementos novos vão manifestar-se sobre a Terra,
desconhecidos até então, que assinalam, para vocês que sabem, certo número de
despertares, certo número de tomadas de consciência, não para vocês, mas para o
conjunto de irmãos e irmãs que estão, ainda, adormecidos, e que devem, ainda,
viver a última Graça de nosso reencontro, antes de meu Apelo.
Estejam atentos porque, nesses dias e nessas semanas,
a vida é sinal, e cada olhar, cada palavra escutada ou portada tem o mesmo
sentido e a mesma evidência para aquele que quer vê-la.
Quer seja por tristeza, quer seja por rancor, quer
seja por desesperança, quer seja por alegria, pouco importa.
Observem os frutos de tudo isso, que vêm de hora em
hora, de dia a dia, afirmar vocês, quaisquer que sejam as aparências.
A força, a força do Espírito está aí.
Ela dá, por vezes, a viver, um sentimento de fragilidade,
quer seja pelas oscilações, pelo corpo, quer seja por seus humores, que provocam,
mesmo, por vezes, um sentimento de rejeição de si mesmos ou da vida, ou do outro.
Mas isso não é importante, porque vocês têm a força insuflada
pelo Espírito, que lhes permite superar e transcender, aí também, seus hábitos,
os pequenos erros de comportamento, nos quais se coloca antes do outro, nos quais
se atrai para si ao invés de remeter ao outro.
E vocês verão, é que se vocês aceitam a vida, tal como
ela se desenrola, em vocês e ao seu redor, e vocês verão, se ignoram os ressentimentos
ou outros sentimentos que possam ir até a traição ou o erro, que, se vocês perdoam,
real e concretamente, simplesmente, pelo Amor e não pelo pensamento, então, naquele
momento, isso desaparecerá de sua vista, de sua vida, de suas emoções ou de seus
pensamentos.
E você vai descobrir, de maneira muito direta, que o
perdão não é, simplesmente, uma intenção, mas é um ato real do Amor e da Luz, que
depende apenas de uma única coisa: de sua confiança no Amor e não em si mesmo, a
confiança no outro e não em sua traição, no que ele é, na Eternidade, e que está
no mesmo caminho que vocês, que lhes dá, simplesmente, a ver outra faceta de si
mesmos porque, caso contrário, nada mais haveria a ver e nada mais a viver.
E que, lembrem-se de que cada evento que é colocado em
face de vocês está aí apenas para permitir-lhes ser mais livres, mais fortes e desaparecerem
mais facilmente em minha Presença.
A Brancura que vem é aquela da Virgindade, é aquela, como
vocês a imaginam, talvez, da primeira Centelha de Vida, aquela da primeira manifestação
da consciência, na qual se encontra o embrião de toda consciência.
Tudo isso se desenrola nesse momento mesmo.
Nada mais procurem do que viver sua vida.
Se a vida leva-os às minhas embarcações ou a experiências
místicas, é que elas são necessárias para vocês.
Se nada se produz, então, encontre isso, esse Amor e essa
Luz, no que a Vida dá-lhes a viver, qualquer que seja, por vezes, o peso disso,
porque isso, em nada, lhes concerne, a partir do instante em que o Amor está aí.
Filhos bem amados, comunguemos, juntos, no coração da Fonte
e no Espírito do Sol, aqui mesmo, aí.
… Comunhão…
Filhos bem amados, eu me retiro agora em seu coração, com
todo o Amor de uma Mãe, com todo o Amor de uma Mãe Criadora, aquele do Mar Primordial
do fundo dos oceanos, da Água lustral e do brilho de Vida em seu primeiro Sopro.
… Silêncio…
Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Com Amor e no Amor, até sempre.
URIEL
O Canto da Liberdade
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Filhos do Um e amados do Um, permitam que o Branco
revele-se em nosso espaço comum, em nosso coração e em nossa Presença, antes
que eu declame o Canto da Liberdade, o Canto da Passagem.
… Silêncio…
Amado do Um, ouça e escute o que eu tenho a dar-lhe.
Na Unidade de minha Luz, na Unidade de sua Presença,
na Unidade do Pai e da Mãe, neste espaço e neste tempo, eu abro, em você, a
Passagem que lhe permitirá ouvir o Canto da Liberdade e que lhe permitirá
vibrar o som da Liberdade que lhe dá, em você, as asas e a sede da divina
Reconexão, no sentido do ser, nas portas do ser, aí, onde está toda vida, que
chega e que parte.
Que o faz superar a noção de Passagem, para que nunca
mais você pereça ou tropece nos caminhos da vida, quando a vida é Liberdade,
tudo é Amor e tudo é Criação.
Nesses tempos que estão aí, eu venho concluir o que
foi colocado há um mês, que lhe dá a viver a Páscoa da Ressurreição, aquela da
travessia que o leva à Terra prometida, aquela ilustrada pela vida de Cristo,
que termina pelo brilho de Luz que vem despertar, além túmulo, aquele que
pereceu no Abandono ao seu Pai, no Abandono à sua Verdade.
Assim, em vocês, joga-se e trama-se a mesma cena e os
mesmos elementos.
Vocês vão atravessar com um passo aéreo e leve?
Será que o mar vai abrir-se diante de vocês, para deixá-los
passar?
Sim, é claro.
Não pode haver outra verdade e alternativa do que
ouvir o som da Passagem, do que ouvir o Canto da Verdade.
Assim, em vocês, como em cada Um, como em cada espaço
desse mundo, como em cada folha e como em cada pedra, em cada organização, em
cada elemento desse mundo, presente ao seu mundo em sua realidade, dará o LA da
vinda do Um.
Nisso, há Alegria, nisso, há majestade, Silêncio
radiante e pleno de verdade, ele também, que lhes dá a elevar o som da pureza,
no Branco imaculado da pureza virginal, da Clareza, da Visão e da Profundidade.
Aqui se encontra o elemento que alimentará o coração
Ascensional, que lhes dá a liberar-se de si mesmos, que lhes dá a ver-se nesse
corpo perecível, identificando, com isso, que vocês não são isso e que vocês
são bem mais vastos do que toda forma e do que todo amor manifestado, porque
vocês estão na origem do nascimento do Amor, porque vocês estão na origem de
cada um dos mundos e das dimensões, neste universo como em todo multiverso,
neste tempo como em todos os tempos, nesse espaço ou em outro espaço.
Tudo isso lhes será visto, ser-lhes-á dado, porque aí
está a Verdade, porque aí está o Canto da Liberdade.
Filhos e amados do Um, o Juramento e a Promessa, que
seguem o Apelo de Maria, virão direcioná-los no sentido dessa travessia sem
retorno, em sua Eternidade, se tal é sua vibrância, se tal é seu Espírito,
naquele momento, revelado e repleto da Passagem e da travessia.
Assim, ajudados e sustentados, instalados no Canto da
Vida dos quatro Elementos, instalados no Canto dos quatro Vivos, que se
resolvem e que se reúnem no Coro dos Anjos, no Coro dos Serafins, que lhes dão
esse êxtase a nenhum outro similar, que segue a Mãe e que segue a minha
passagem, aí, onde se encontra a Fonte, aí, onde se encontra um futuro que não
é um, que é, de fato, sua Verdade eterna, como a cada um de nós, como a cada um
de vocês, como a cada vida, a cada sopro e a cada elemento.
O que é visto, o que é sentido, o que é atravessado,
tanto na carne como na psique, está aí para revelar-lhes a eternidade da
Alegria e a eternidade da Vida, a partir do instante em que a morte é controlada
não no sentido de ali morrer, mas no sentido de liberá-la e de vivê-la como a
insignificância que é, inscrita nesse teatro mórbido da manifestação alterada.
Assim, eu venho elevá-los no Evangelho da Pomba, eu
venho atribuir-lhes o seu lugar o mais exato, no qual está a Luz Branca, no
qual está a Verdade e no qual se encontram o Juramento e a Promessa.
Amados do Um, filhos do Um, ressoa, em vocês, o apelo
à Unidade, se ele ainda não está estabilizado e emanado.
Isso é vocês, em sua Verdade.
Isso não é amanhã, isso não é ontem, isso é agora e
isso é a cada sopro.
Ouçam o que eu tenho a dizer-lhes, escutem o que eu
tenho a dar-lhes, e deem-se ao que eu dou, para que, ao centro de nosso
reencontro, a Graça do Pai e a Graça do Sol abra-os no que há, ainda, que vocês
pensam abrir.
Assim, nada mais poderá ser fechado na noite a mais
escura, na qual não existe qualquer fantasma e qualquer possibilidade, que não
a de viver esse Renascimento e essa Ressurreição, então, vocês dirão SIM,
porque não há não, porque não há outra escolha que não a Verdade, não há outra
escolha que não aquela de sua Luz, daquele que vocês são, quaisquer que sejam os
jogos, quaisquer que sejam as ilusões, quaisquer que sejam os pesos e quaisquer
que sejam os desaparecimentos, isso não lhes concerne em nada, porque vocês não
são nem um nem o outro, e isso será visto e isso será vivido, aportando-os nus à
Espada de Verdade Daquele que corta o que não é ele, Daquele que afirma a Essência
do Amor primordial a tudo e que sustenta o Tudo.
Amados do Um, escutem e ouçam o que a Dança e o Silêncio
dizem a vocês, em alternância de um ao outro e do outro ao um revela-se a verdade
e eleva-se o coração elevado nos mundos da pureza, nos mundos do Absoluto, para
além de toda forma e de toda experiência, porque vocês estão na própria base da
experiência.
Amados do Um, esse não é mais o tempo do Despertar, esse
não é mais o tempo do apelo, mas, sim, aquele da Verdade e da instalação total,
na qual não pode subsistir qualquer sombra, na qual não pode subsistir qualquer
dúvida, nem qualquer obstáculo.
Mas isso apenas pode viver-se, em seu nascimento, na ausência
de marcador outro que aquele que vocês são, antes mesmo de sua criação e que está
aí, na Eternidade e na Verdade.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Filhos Ardentes
do Sol, mas não há distância entre o Pai e o filho, porque vocês e o Pai são Um.
Assim como não há distância entre sua Mãe e vocês, porque
sua Mãe e vocês são Um.
Não há qualquer distância que não aquela causada pela separação
e não há qualquer distância outra que não aquela causada pela ilusão desse
mundo.
Sua realidade não será mais a mesma.
Ela não será nem diferente nem supostamente oposta, nem
mesmo mágica, nem mesmo qualificável, para dizer a verdade.
Em uma palavra de sua humanidade, só o Amor pode fazê-los
aproximar-se da quintessência e do indizível, a Paz suprema, na qual nada mais existe,
o estado de Unidade total que precede a dissolução da manifestação, em qualquer
forma que ela esteja.
Estejam na paz, porque vocês são a Paz.
Sejam Amor, porque vocês já o são.
Deixem para trás sombra e pesares.
Deixem para trás esperança e medos.
Avancem com o estandarte Daquele que semeou a Luz e que
ancorou a Luz, no estandarte Daquele que ofereceu o Coração no sacrifício de Cristo,
no sacrifício da Luz, no sacrifício do Amor.
Aquele que fez passar o Essencial antes da manifestação.
Aí está a Verdade, aí está a única coisa que pode preenchê-los
sem, jamais, ser questionado, qualquer que seja o mundo que vocês percorram, qualquer
que seja a verdade que vocês portem.
Amados do Um, elevem, então, em vocês, o coração Ascensional,
aquele que revela a embarcação de Luz, aquele que revela sua dimensão aérea no Fogo
do Espírito, rico do conhecimento da Água, que se apoia na Terra de toda dimensão,
que os eleva para a pureza do Absoluto e o indizível Absoluto que engloba e supera
toda manifestação e toda criação.
Amados do Um, ouçam e escutem o Canto, o Canto de seu coração,
na esperança do que está, já, presente.
Escutem, então, no Silêncio do Branco, a sinfonia das cores,
a sinfonia dos tempos e a sinfonia dos espaços.
Amados do Um, Aqui e Agora, no Fogo do Espírito, no Batismo
da Água do Alto, no Verbo que se faz carne, Naquele que andou diante de vocês, que
lhes abriu o Caminho, a Verdade e a Vida, para que a Passagem seja vivida.
Escutem o Branco que eu emito, escutem o Branco que vocês
são.
… Silêncio…
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
No Silêncio de minhas palavras e na Plenitude do Espírito
do Sol, acolhamos, agora, Aquele que vem e Aquele que é, em todo tempo e todo espaço.
… Silêncio…
Você, que renasce, tal uma fênix, de suas cinzas, nas esferas
da Eternidade, eu abençôo o que você é.
Que o Espírito do Sol e que nossa Mãe preencham-nos de
suas Graças, a sua, como a minha, que nada mais é do que a mesma Essência.
… Silêncio…
É tempo de colocar-se, vocês e eu, no Silêncio eterno,
para acolher o que é, durante alguns instantes, antes de voltar a revelar-me em
seu coração.
… Silêncio…
No Branco dissolve-se o próprio sentido de nossa Presença,
um único coração, uma única consciência.
… Silêncio…
Eu rendo graças e eu lhes rendo graças e aceito suas graças
no Amor do Um.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão, aquele
que anuncia a Passagem.
Até breve.
SNOW
A ação dos Elementos nesse mundo
Meu nome é Snow.
Que a Paz do Grande Espírito esteja conosco e em nós,
e entre nós.
Quando de minhas vindas, eu lhes falei dos elementos
em seus diferentes componentes, tanto na natureza como no Grande Espírito.
Hoje, há algum tempo, é-lhes dado a ver mais
claramente as coisas, com uma acuidade maior, mesmo se haja períodos de
confusão, vocês veem, do mesmo modo que veem a ação dos elementos nesse mundo,
a ação dos Cavaleiros, cada vez mais potente, e cada vez mais agitada,
quaisquer que sejam, acoplando e associando sua potência, que vêm introduzir
modificações importantes da vida nesta Terra.
Quer seja ao nível dos climas, quer seja ao nível da
Terra, quer seja ao nível dos vulcões, quer seja ao nível de tudo o que pode
produzir-se na Terra, em relação com o que foi nomeada a natureza, e na qual o
ser humano tem apenas pouca ação, exceto, é claro, para aqueles de nós que
conseguiram, em qualquer região que seja desta Terra, em qualquer cultura que
seja, superar seus próprios elementos e antagonismos interiores para comandar
os elementos da natureza, em todo caso, um dos elementos da natureza.
Por exemplo, eu comandava as nuvens.
Por exemplo, o Comandante, na encarnação, comandava o
Fogo, porque ele era portador do Fogo.
Hoje, não é questão de comandar ou de dirigir o
arquétipo dos Elementos, uma vez que se trata, como eu disse, dos Cavaleiros.
O Cavaleiro do Vento, o Cavaleiro do Ar, que portam
nomes de cor no Apocalipse de São João, que lhes é conhecido no Ocidente.
Contudo, os quatro Ventos, como nós os nomeamos em
minha tradição, os quatro Ventos são os quatro Cavaleiros, mas ninguém pode
aproximar-se do Vento, qualquer que seja, em seu componente o mais elevado, vibratoriamente.
Mas em você mesmo vive-se a mesma coisa, é a rapidez e
a fugacidade de tudo o que se produz no campo de sua consciência, em qualquer
natureza que seja, quer seja uma experiência de fusão com o Grande Espírito,
quer sejam reminiscências concernentes ao passado, seu passado ou o passado
desta Terra, quer sejam visões, quer elas sejam do coração, etéreas ou quer
sejam visões interiores diretas.
Tudo isso é ligado, em sua manifestação atual
amplificada, à fusão dos quatro Elementos, à fusão dos quatro Ventos, para que
o Espírito possa revelar-se, completamente, e em unidade, no conjunto de
direções e no conjunto de componentes das consciências presentes na Terra.
Assim, portanto, a ação dos Cavaleiros torna-se,
também, mais visível em você.
Você vê que os episódios que viveram há alguns anos na
natureza, que podiam aportar um suporte à sua consciência, transformam-se,
hoje, em algo de muito mais impetuoso, em algo de muito mais violento, em
qualquer lugar da Terra que seja, e em qualquer lugar de seu corpo que seja.
Trata-se, exatamente, dos mesmos mecanismos observados
ao nível e na escala da Terra, como os mecanismos observados em seu corpo e em
sua consciência, hoje.
Assim, portanto, não se queixe, não lute, mas deixe os
Elementos fazer o trabalho que eles têm a fazer, tanto em você como nesse
mundo.
Os Ventos estão aí para limpar.
A Água está aí para limpar.
O fogo está aí para limpar.
E a Terra treme, para preparar sua expansão, a dissolução
de sua própria alma como Logos Planetário, para juntar-se às esferas da
Eternidade, muito mais próximas desse Sol, mas que mudam, na mesma ocasião, do
que vocês chamam dimensão.
A Terra se junta ao Grande Espírito, ela já se
aproxima dele.
O Fogo queima você, o corpo manifesta-se, os humores
estão mutantes e flutuantes.
Seu único recurso é ter-se ao centro, aí, onde os
Elementos já estão estabilizados, para não ser levado por uma espiral ou por
outra, contrária ao que você é.
Contudo, aquele que é levado por um dos quatro Ventos
do Espírito deve vivê-lo, para atravessá-lo, como foi dito e anunciado pelo
Comandante.
Os Elementos são vividos em você, agora, bem mais do
que na natureza, mesmo se continue possível, é claro, ali encontrar um aporte,
uma ajuda e um reconforto.
Alguns de vocês, aliás, que têm por hábito alguns
comportamentos na natureza, porque ali encontravam uma forma de liberdade,
devem cessar essa forma de liberdade, devem cessar essa forma de projeção
exterior para encontrar a liberdade interior.
E, para isso, sinais na vida deles apresentam-se, que
modificam, por vezes, de modo abrupto e violento, algumas regras de conduta,
não porque elas eram erros, mas porque eram úteis a um dado momento, e tornam-se
obstáculos à realização total do que vocês são, antes da Passagem.
Então, não inveje.
Não veja o acidente, não veja a limitação, não veja a
consequência da ação do Elemento como uma punição, mas veja ali, bem mais, uma
carícia do Grande Espírito, portada por um de seus Ventos até sua consciência,
até sua vida, qualquer que seja a manifestação, qualquer que seja a dor ou a
alegria dessa manifestação.
O único objetivo é ajudá-los a encontrar o Espírito de
Eternidade, a fundir-se com ele, por seu desaparecimento e sua Passagem, para
não mais ser afetado por esses Elementos que se transformam, pela presença do
Fogo, cada vez mais intensa nesta Terra, quer seja celeste ou terrestre.
Da presença dos reajustes do corpo, quer concirna ao
crescimento do tamanho da Terra, quer concirna ao seu próprio corpo que
funciona de maneira diferente, em diferentes setores.
Talvez, você já tenha observado, talvez, não ainda,
mas isso está em curso.
Assim, portanto, viver os Elementos não é mais,
unicamente, deixar revelar-se a Vida nesse mundo, mas é, bem mais, doravante,
deixar trabalhar, em si, os quatro Ventos do Grande Espírito ou, se preferem,
os quatro Elementos, para que eles, acoplados à Inteligência da Luz, venham
despojá-los de tudo o que é efêmero, para ir para o sacrifício ao Grande
Espírito e o Retorno ao Grande Espírito, que eu apenas posso desejar-lhes, que
eu apenas posso esperar, para cada um de meus irmãos e irmãs, Ocidental ou
Oriental, hindu ou indiano, pouco importa.
Qualquer que seja, hoje, o rosto que você porte,
qualquer que seja a cultura à qual você tenha aderido ou na qual você tenha
sido criado, tudo isso desaparece, ou seja, a revelação de suas linhagens, a
revelação de seus componentes elementares, pelo próprio desenrolar de sua vida,
não tem mais necessidade de apoiar-se em qualquer ajuda exterior.
Isso é, também, um convite, de um ou vários dos quatro
Ventos do Grande Espírito, para voltar-se para seu ser interior, no qual tudo é
apenas Silêncio e no qual a ação dos Elementos acontece independentemente de
você, que se torna, de algum modo, o Grande Espírito que se tem ao centro e que
permite o movimento das energias.
Isso foi chamado, também, o Silêncio e a Dança do
Silêncio.
Isso foi chamado a interioridade.
Isso foi chamado, também, a Liberdade e a Autonomia.
Como você quer ser livre e autônomo se segue, ainda,
outra coisa que não o que lhe dita a Luz, o que lhe dita sua consciência?
A Luz lhe dita coisas bem mais importantes.
O Grande Espírito espalha-se em você, com cada vez
mais intensidade, por seus quatro Ventos, o que lhe dá sinais cada vez mais
probantes de sua Presença, tanto em você como em seu exterior.
Tudo isso é destinado a provocar, in fine, ou seja, no momento do que é chamada a Passagem, algo que
é independente de qualquer projeção exterior de outra consciência.
Isso conduz, mesmo se lhe seja doloroso, e mesmo se
lhe seja estático, ao desaparecimento total da ilusão.
Então, não inveje.
Contente-se, aí também, em deixar-se atravessar pelos
Elementos, qualquer que seja a manifestação deles, qualquer que seja a presença,
qualquer que seja, a priori, o desequilíbrio deles.
Esse desequilíbrio aparente, quer seja no Elemento Ar,
no Elemento Terra, no Elemento Fogo ou no Elemento Água, mesmo se não lhe seja
apreensível de outro modo que não pela análise intelectual, tornar-se-á, em
pouco tempo, um mecanismo totalmente integrado, que lhe permite, como foi
explicado quando das Notas de Fevereiro por No Eyes, concernente à Visão,
concernente ao corpo de Existência.
Ver os Elementos na ação em você, discernir a ação dos
Cavaleiros nesse mundo e em você não é um ato intelectual, mas um ato de
conscientização dos Elementos em você, que lhe dá a experimentar a pureza do
elemento correspondente ao arquétipo nomeado de quatro Chamas, os quatro Vivos,
os quatro Hayot Ha Kodesh, ou se
prefere, os quatro arquétipos originais que sustentam a manifestação do Grande
Espírito, da Fonte e do Absoluto.
Isso se desenrola nesse momento.
Isso se desenrola sem qualquer intervenção de sua
parte.
Frequentemente, aliás, em seu sono, pode acontecer de
acordar transpirando ou doloroso, ou, então, tremendo e, no entanto, as
circunstâncias habituais de temperatura ou de posição do corpo não estão
envolvidas.
Esse é um trabalho que se efetua nas profundezas da
noite ou nas profundezas de seu desaparecimento porque, quando você dorme, o
mental não pode estar presente, ele está ocupado em outra coisa, e seu corpo
está disponível para a ação dos Elementos, para a ação das forças da Luz, como
à época, alguns de vocês viveram a intervenção dos Vegalianos ao vivo, na
cabeceira de sua cama.
Do mesmo modo, hoje, os Elementos manifestam-se, a
partir do instante em que o mental está em repouso, em todo caso, se há um
desequilíbrio, para que esse desequilíbrio integre-se e supere-se pela
Inteligência da Luz, durante suas noites.
Então, não se queixe nem se regozije do que se produz
durante suas noites.
Isso é perfeitamente normal.
Quaisquer que sejam as manifestações, elas são apenas
a instalação e o ajuste do Grande Espírito em cada parcela de seu ser, aqui
mesmo, nesse corpo, antes mesmo da Passagem e do fenômeno coletivo.
Então, portanto, agradeça e renda graças, também nesse
nível, mesmo se o que você vive pareça-lhe insuportável, de momento, mesmo se o
êxtase que você vive pareça-lhe final e terminal e concluído.
Qualquer que seja o caso, contente-se em desaparecer,
contente-se em agradecer ao Grande Espírito, contente-se em deixar os Elementos
trabalharem, sem ali misturar o que quer que seja mais, eventualmente, a emoção
que ali está associada.
Deixe, também, os pensamentos passarem.
Deixe, também, passarem as explicações porque, mesmo
se a explicação tranquiliza você ou dê um sentido de compreensão, ela nem
sempre é a vivência do arquétipo elementar.
O arquétipo elementar porta nomes que vocês conhecem
perfeitamente, que são chamados AL OD, e IM IS ou HIC e NUNC.
É a Cruz cardinal da cabeça, aquela que lhe permite
revelar os quatro Elementos arquetípicos, presentes ao nível da pequena coroa
da cabeça, bem acima, na direção dos pontos AL OD IM e IS, eu diria, um pouco
acima, próximo do ponto central da cabeça.
A ativação dessa pequena coroa demonstra-o, a si
mesmo, mesmo se as manifestações possam ser deploráveis em relação ao que você
tem a atravessar, ou, eu repito, ainda, mesmo as mais estáticas, bem sucedidas,
isso não faz qualquer diferença, é a movimentação dos quatro Triângulos, não
elementares, desta vez, como inscritos ao nível dos Triângulos da cabeça, mas
inscritos na Cruz cardinal, em sua parte a mais centrada, que é, de algum modo,
o arquétipo do Elemento, ou seja, a Chama dos quatro Vivos.
Assim será consumido o efêmero, assim será consumido o
que não dura, no momento vindo.
De sua percepção de tudo o que se desenrola na cena de
sua vida e de sua consciência, você vê e verá, claramente, tudo o que se
desenrola, na condição de não procurar, unicamente, saber ou compreender, mas
sim, realmente, no sentido original da palavra ver, como No Eyes falou-lhe.
Naquele momento, você não fará mais diferença entre o
Vento que faz barulho nas árvores, entre o tornado que passa, talvez, ao seu
lado, do furacão que se desdobra em seu continente.
Você não fará mais diferença com o Elemento Ar em
você.
Você viverá o arquétipo e não mais a manifestação dos
Cavaleiros, a partir do instante em que o que devia ser purificado for
totalmente purificado.
Essa purificação não se traduz tanto pela repetição de
sintomas, pela repetição de crises, mas por sua brutalidade e intensidade, que
irá cada vez mais crescente, até que você solte, até que você aceite que você
não é isso, porque não há outra possibilidade que não a de viver a
Crucificação, que não a de passar pelo centro da Cruz.
Para isso, é preciso, ainda, que haja uma Cruz, com um
eixo retificado autêntico AL/OD e um eixo de apoio, nomeado IM/IS.
É o que se realiza em você, entre a Lemniscata sagrada e a Porta posterior KI-RIS-TI
e o chacra do coração à frente, o que lhe dá uma Cruz que está transformada,
que não corresponde mais à linha que alinha AL/Unidade e o que foi nomeado o
ponto ER do peito, mas, verdadeiramente, que alinha, em você, KI-RIS-TI e o
coração, realizado por Uriel, realizado pelos quatro Elementos, que faz com que
você junte o coração do coração, pela ação elementar dos quatro Ventos do
Espírito.
E isso, é claro, traduz-se por coisas violentas.
Há mudanças de eixo, tanto na Terra como em você, há
mudanças de lugares, há mudanças de companheiros, de companheiras.
Há perturbações em sua situação, qualquer que seja.
Tudo isso representa apenas os ajustes os mais finais
que há a viver para ver-se, para observar-se, não pelo mental, mas pelo próprio
posicionamento de sua consciência.
Seu mental nada pode aí, seu mental pode apenas
refletir, mas ele não pode ser a Verdade em relação à manifestação dos
Elementos.
Isso há a viver, igualmente, através da natureza que
você vê, através dos povos de animais, também, que são portadores, como você
sabe, de virtudes da própria linhagem alterada, presente na superfície desse
mundo.
Assim, portanto, você tem, ainda, diferentes suportes,
nesse mundo, que, pouco a pouco, transformam-se em suportes interiores,
manifestações que participam da iluminação e, portanto, conduzirão à Clareza,
de maneira definitiva.
Até o momento coletivo, uns e os outros serão
colocados em face dos Elementos, os seus, interiores, até que esse equilíbrio
perfeito dos Elementos realize-se e que a fusão dos Elementos faça-se para os
quatro juntos, o que desperta as terras Eternas, o que desperta o Grande
Espírito da Luz Branca e dá-lhe a viver, ao mesmo tempo, a dimensão da Terra
sagrada, como Pachamama, e a dimensão
sagrada do Sol, que o faz transcender os dois, para penetrar, enfim, a
Eternidade que é sua, que é o que todos nós somos.
Os Elementos que aparecem, ainda, em sua consciência,
por sua brutalidade e intensidade, estão aí para despertá-lo.
Não se queixe.
Não rejeite o que se produz.
Não procure compreendê-lo.
Não procure explicitá-lo.
Não procure a causalidade, porque essa causalidade
nada tem a ver com esse mundo, ela vem, diretamente, do Grande Espírito, do
Grande Sopro ou do Verbo, como vocês o nomeiam, mas, também, dos quatro Ventos,
ou seja, os quatro arquétipos dos elementos presentes no primeiro Grande
Espírito, antes, mesmo, da manifestação, na junção da primeira manifestação e
da primeira emanação do Grande Espírito que percorre o mundo.
Assim, portanto, cada elemento de sua vida, cada
evento de sua vida, aí onde você está, nesse momento, vai traduzir a progressão
dos elementos em você, a progressão da Unidade em você, a progressão da Paz, se
você ainda não está liberado.
Todas as ajudas são fornecidas a você, para alcançar,
inteira e integralmente, a maturidade, a Responsabilidade, a Autonomia, a
Liberdade, como lhe dizia o Melquisedeque Irmão K.
Isso não são palavras, não são mais vibrações, mas
iluminações, eu diria, de sua posição porque, a partir do instante em que você
sabe onde está, você sabe aonde vai, porque aí onde você está é aí que você
vai.
Assim, portanto, os elementos trabalham para isso.
Você não tem, você, que trabalhar com isso, se não é,
talvez, como eu disse há anos, encontrar o apoio necessário na natureza, o
apoio necessário através de alguns irmãos, de alguns animais, de algumas
situações, de alguns lugares.
Mas isso se realiza não por sua vontade, mas pelo que
foi chamada a Inteligência do Grande Espírito, pelo que foi chamado o próprio Grande
Espírito, aquele ao qual estamos, todos, conectados, aquele ao qual devemos o
que nós somos e ao qual devemos, sem restrição, inteiramente, pela Doação da
Graça e pelo retorno, eu diria, ao centro.
Isso se desenrola nesse momento, é a cena, como dizia
aquele que escapou do condicionamento dos Melquisedeques, o grande Bidi, que
dizia para esquecer sua história, que você não era isso, que era preciso
superar todas as manifestações.
E é exatamente isso e, para isso, você deve ter-se ao
centro.
E não ser levado, pela espiral dos Elementos, para
viver, demasiado frequentemente, mecanismos desproporcionais que, como você
constata, podem ir amplificando-se, mas que, assim que você os vê, desaparecem,
quase instantaneamente ou, em todo caso, com manifestações cada vez mais
espaçadas e cada vez mais suaves, eu diria, em relação à violência do que podia
ser vivido no momento do auge da ação do Elemento.
Você sabe, com suas palavras, inscritas em suas
Bíblias: você não pode atravessar estando obstruído do que quer que seja.
É o que acontece, no momento em que você se junta ao
Grande Espírito, no momento da morte.
Mas é, também, o que acontece no momento da
Ressurreição, ou seja, agora.
Então, cabe a você ver se quer lutar, explicar, se você
quer desembaraçar-se de alguma coisa ou se quer, ao invés disso, atravessá-lo,
graças à Luz, graças aos Elementos enviados do Espírito, graças aos seus
Elementos constitutivos interiores.
Cabe a você ver.
Quem decide?
Quem comanda?
Quem é você?
O que é efêmero?
O que é Eterno?
Será que o sofrimento que você vive, talvez, com um
ápice mais importante, dura?
Será que ele desaparece?
Se você desaparece, ainda que apenas no sono, é claro,
ele desaparece, também, na condição de que você não esteja na negação do que é
vivido, mas, verdadeiramente, eu diria, na travessia, juntando seu centro do
centro, para ali viver não, unicamente, a travessia, mas a Passagem e o retorno
à Eternidade da origem, de sua origem, de nossas origens.
Então, os Elementos são, muito exatamente, o que você
vive, tanto como êxtase, tanto como Paz, tanto como manifestação dolorosa, tanto
como manifestação de humor.
Conforme a trama do que se manifesta, você pode, muito
facilmente, ligá-la a um Elemento ou a outro.
Isso não é uma explicação, mas uma ressonância.
Ao pôr em ressonância e chamando, assim, o elemento,
nomeando-o, você vai criar, em si, as condições totais do desenvolvimento desse
Elemento, através do gênio, por exemplo, para o Fogo, que lhe foi desvendado,
que é Vehuiah.
Basta-lhe, simplesmente, nomear o Elemento,
identificá-lo.
Não vá mais longe na compreensão de sua história.
Não vá mais longe do que a analogia existente entre a
raiva e um vulcão que desperta, porque tudo está aí.
Não vá mais longe do que viver um sismo interior,
atribuindo-o ao Elemento Terra e, portanto, à matéria.
Não procure explicação na matéria, mas identifique o
Triângulo da Terra, talvez, que você observa, que você sente, ao mesmo tempo,
ao nível de sua cabeça ou ao nível de alguns pontos do corpo.
E, aí, você tem uma concordância perfeita entre um dos
quatro Ventos ou vários dos quatro Ventos do Grande Espírito ou, se prefere, os
elementos arquetípicos e sua vivência, em toda facilidade.
É aí que se encontrará sua Clareza e não na
justificação de uma raiva ou na explicação de uma história vivida no passado,
que não tem mais curso hoje.
Se você está submisso ao seu passado, é que o medo não
foi, ainda, varrido pelo Elemento Terra.
Não tenha medo do terremoto.
Não tenha medo do acidente do corpo ou do veículo,
qualquer que seja, porque é, talvez, para você, o espaço de resolução o mais
importante diante da persistência do que eu nomearia uma atividade mental que
quer controlar a situação ou seu ser.
O que você é, na Eternidade, o que todos nós somos no
Grande Espírito não pode ser controlado pelo mental, sobretudo, não agora, e de
maneira alguma.
É nesses transbordamentos dos Elementos, tanto em você
como em seu exterior, que se encontrará, talvez, a capacidade de superação
desses sofrimentos ou desses vai-e-vens entre o Eterno e o efêmero.
Porque, vocês sabem, sobretudo vocês, ocidentais, que
a fraternidade jamais foi tão forte nos momentos dolorosos, sobretudo, quando o
ser humano apercebe-se de que aquele que sofre está na mesma situação que ele.
Isso não é, unicamente, a compaixão e o carisma, é a
identificação precisa e nítida da lei de Um do Grande Espírito.
Viver isso, mesmo se possa parecer paradoxal é,
certamente, uma grande chance vivê-lo agora, antes da passagem.
Mas não se preocupe com a Passagem, porque ela já está
presente em você, a cada minuto.
Não se preocupe com outra coisa que não sua própria
Passagem, de momento, estando em acordo com as manifestações dos quatro Ventos
do Espírito, em acordo com suas próprias linhagens, sua própria Origem estelar,
mesmo se elas não lhes sejam, ainda, reveladas, completamente.
Isso vai aparecer, agora, muito rapidamente e, por
vezes, de maneira abrupta para alguns de vocês que procuram essas informações
há tanto tempo.
Elas não podem ser procuradas, elas apenas podem
impor-se a vocês, por intermédio dos Elementos arquetípicos, por intermédio dos
Elementos situados ao nível da Cruz de sua cabeça, mas, de modo algum, por sua
consciência direta, aquela efêmera e, sobretudo, não por aquela de Eternidade,
que não está, ainda, para aqueles que vivem isso, completamente estabilizada.
Acolher os quatro Elementos é fazer – como disse
Cristo na cruz – é entregar seu Espírito nas mãos do Grande Espírito, da Fonte
ou do Pai, chame-o como quiser, devolver seu corpo à terra e ressuscitar
depois, verter seu sangue, mas não o sangue de seu corpo, mas o sangue da alma,
que anima o fogo da vitalidade.
Sacrifique isso sem nada renegar, simplesmente, como
uma evidência que se apresenta a você e, naquele momento, você terá se juntado
ao centro do centro e saberá que a Passagem está atualizada em você, de
maneira, eu diria, antecipada ao grande momento coletivo.
No momento em que os tambores da Terra despertarem, no
momento em que a Fênix gritar, novamente, no céu, então, naquele momento, você
saberá que o momento chegou.
Nossa Mãe nos chamará e chamará vocês, um a um.
Nós, também, nos reuniremos no mesmo fervor, para pôr
fim à nossa bolha astral e manifestar-nos à sua vista e à sua consciência, de
maneira coletiva, em seus céus e ao seu lado, e em vocês.
Então, qualquer que seja a facilidade ou qualquer que
seja a dificuldade desse momento, é nesse momento que você é mais ajudado, mais
solicitado e, certamente, o mais apto a superar o que lhe bate de chicote,
porque você não é isso.
Isso você sabe, eu faço apenas reespecificar com
minhas palavras, concernentes aos quatro Elementos, o que vocês chamam o
quaternário que opera a Criação e toda criação.
O centro da Cruz, aí, onde você está, em verdade e não
mais na manifestação de qualquer Elemento que seja, mas, sim, no retorno a esse
centro, o retorno à Eternidade, o retorno ao Grande Espírito, que eu lhe desejo
o mais magnífico e o mais belo possível, para cada um de vocês, como para cada
um de nós, Estrelas, em nossas embarcações.
Maria falou-lhes, eu lhes falei, com minhas palavras.
Nós seremos numerosos, ainda, a falar-lhes, não para
transmitir-lhes – exceto Li Shen – o ensinamento da dança dos Elementos, mas,
bem mais, para confortá-los, aqui mesmo, aí, onde você está, nesse efêmero, o
que lhe permite não compreender, mas, bem mais, para situá-los, justamente,
independentemente de seu mental, se ele ainda está presente.
Tudo isso se joga agora, e jogar-se-á com cada vez
mais clareza e iluminação para o conjunto do mundo, não, unicamente, para você,
mas, sobretudo, para todos os irmãos e as irmãs do Ocidente ou do Oriente que
estão adormecidos ou que se esqueceram do que eles eram, esqueceram-se dos
ancestrais, não como uma memória que vem alterar-nos, mas, bem mais, como a
riqueza da aquisição desses grandes irmãos que passaram antes de nós o que você
passa nesse momento.
Então, permaneça fiel à Paz.
Permaneça fiel ao coração.
Permaneça fiel ao Amor.
Permaneça no centro do centro.
Não há que apressar-se.
Não há que interrogar-se.
Há apenas a atravessar.
Isso foi repetido de múltiplos modos, mas veja o modo
pelo qual seu mental pode comportar-se, para voltar à carga enquanto você não
está estabelecido na Eternidade.
E isso acontece agora.
Isso se aprende e vive-se agora.
E isso se viverá, de maneira cada vez mais intensa, de
qualquer modo que seja, até o momento coletivo, e isso começa agora.
Agora que a passagem foi criada, no cosmos, como sobre
a Terra, como em você, resta, aí também, a vivê-la, de maneira sincrônica e
coletiva.
Esse momento, do qual ninguém conhece a data, mas do
qual ninguém poderá, em breve, ignorar a preeminência, a partir do instante, eu
repito, em que o canto da Fênix ecoar, no momento em que o tambor da Terra ali
responderá, o que assinala, para você, o retorno do Apelo de Maria, e de Maria,
como Mãe e como Verdade, precedente, aí também, à instalação em sua Eternidade,
ou seja, o Retorno de Cristo em você.
É claro, há algumas histórias a concluir e a terminar
sobre esta Terra, não, unicamente, para você, não, unicamente, para sua
família, mas para o conjunto da Terra, ao nível do que eu nomearia sua
reconfiguração espacial e temporal.
Cada um está em seu lugar e estará, cada vez mais,
quaisquer que sejam os meios.
Você não poderá opor-se nem resistir ao Grande
Espírito, porque seu Sopro e seus quatro Ventos vão tornar-se não, unicamente,
cada vez mais intensos, mas, sobretudo, cada vez mais evidentes em você, quanto
à ressonância e à manifestação deles.
Observe, simplesmente, sem julgar, sem condenar e sem,
mesmo, aderir a isso.
Deixe, simplesmente, o que aparece emergir,
atravessar, sem nada decidir, na confiança total ao Grande Espírito, porque
nenhuma confiança em si ser-lhe-á de qualquer utilidade, porque nenhuma
confiança em um irmão ou uma irmã e, mesmo, em nosso nome e em nossa presença,
ser-lhe-á mais de qualquer utilidade naquele momento.
Nós estamos em você, os Elementos estão revelados em
você.
As Estrelas e as Portas estão em você e manifestam-se
em você, aqui mesmo.
E a solução está aí, ela não está em nenhum outro
lugar.
Então, o que quer que lhe diga o corpo, o que quer que
lhe diga seu mental, o que quer que lhe diga sua história, eu lhe peço,
verdadeiramente, se você quiser estar na Paz, na serenidade, colocar-se ao
centro e deixar a Luz trabalhar, não participe de nada, mas esteja,
completamente, presente.
Esteja lúcido, e a Clareza far-se-á, sem qualquer
dificuldade.
Muito em breve, ou seja, em alguns dias, em seu ritmo,
sempre, eu repito, isso faz parte, também, eu diria, das últimas manifestações
de sua atribuição vibral que lhe permitem, como você sabe, fazer o Apelo,
colocando-se, justamente, ao centro do centro, no Coração de Cristo e do Grande
Espírito.
Não há alternativa, mesmo se as muletas, é claro,
possam ser úteis durante esses períodos.
Em definitivo, apenas você é que pode colocar-se aí
onde você está, na Eternidade.
Então, uma vez que os Elementos mostram-lhe o caminho,
onde é seu lugar, aceite-o sem deslocar-se.
Naquele momento, a Eternidade incorporará em você, por
intermédio de nossas Presenças, por intermédio do próprio Grande Espírito, e
você o saberá, naquele momento, não como uma recompensa, não como algo que lhe
seja devido, mas algo que é sua Verdade Eterna.
O Grande Espírito manifesta-se a você.
Em sua imensa bondade, Ele lhe enviou os quatro
Ventos.
Ele vem fazer tabula rasa do que é falso, do que não
dura.
Ele vem fazer tabula rasa de toda história, não para
fazer desaparecer as memórias, mas, bem mais, para restituir-lhe a Memória,
Aquela de sua Eternidade, diante da qual o conjunto do que é efêmero não tem
qualquer peso, nem qualquer densidade.
Então, viva-o, sabiamente.
Recolha-se, quando você o sente.
Acolha, quando a Luz pede a você.
Reencontre, quando um irmão pede-o.
Ou isole-se, quando a Luz pede isso.
Não lute e não resista, o que quer que você veja em
você, como no outro.
Aceite que o outro, também, onde você tenha visto
algo, não o vê, mas ele, também, está atravessando isso, talvez, em outro que o
seu, talvez, em outros lugares que não o seu, mas vocês atravessam, todos,
nesse momento, o que os leva ao centro do centro, vendo-o, simplesmente,
através da ação dos quatro Elementos.
Mas não procure, a todo custo, colar um elemento em
relação a uma manifestação.
Identifique-o, simplesmente.
Tendo identificado, ainda que apenas uma vez, o
Elemento arquetípico em si, você saberá, instantaneamente, o que quer que se
produza em sua consciência, o que se desenrola ao nível do plano arquetípico,
em sobreposição entre o Grande Espírito de seu corpo Eterno e seu espírito limitado,
o mental desse corpo limitado.
Você não terá mais dificuldade para observar-se,
porque será, você mesmo, o centro do centro.
Isso se desenrola, nesse momento mesmo.
Isso é a Passagem.
Isso corresponde, também, ao que esse grande irmão
havia dito, que vem do Oriente eterno, que se chama e que se nomeava, e que
continua a nomear-se Sri Aurobindo, que lhe mostrou as diferentes etapas desse
processo de integração que ele chamou o Choque da humanidade.
Mas, aí, você vive o choque da personalidade, se ela
ainda está presente.
Além do choque há a Verdade.
Além do choque, seu choque, há a libertação e há a
Liberdade, há a maturidade, há a Responsabilidade.
Todas essas palavras que você ouviu, e que são a
estrita verdade do que lhe acontecerá, se já não é o caso.
Você descobrirá a sabedoria.
Você descobrirá a Paz, qualquer que seja a guerra ao
seu redor.
Você descobrirá a Última Verdade que é Você.
Isso se faz sozinho, sem você, porque o momento é
chegado, porque tudo foi preparado há muito tempo, porque tudo foi construído e
desconstruído no que devia sê-lo.
Portanto, tudo está presente.
Tudo é agora.
Não há mais necessidade de procurar nem data nem
momento futuro, porque, a partir do instante em que você penetra o Grande
Espírito no equilíbrio desses quatro Ventos, você está em pleno centro, e nada
mais pode afetá-lo, porque você já não é mais uma pessoa, mesmo se essa pessoa
seja necessária para fazer o que você tem a fazer, mas você não é mais isso,
realmente, concretamente e definitivamente.
E isso está em curso, quer queira ou não, para cada um
de vocês, de momento, de acordo com um caminho que lhe é próprio ao nível de
sua constituição elementar, mas que, a um dado momento, e você sabe disso,
juntar-se-á um grande momento coletivo.
Isso foi evocado em numerosas reprises.
É isso que se instaura agora.
Tudo está enquadrado.
E tudo é liberado, pela Inteligência da Luz.
Então, meus irmãos e minhas irmãs em encarnação, eu
posso apenas encorajá-los a ousar ser, realmente, o que vocês são.
Não em um futuro.
Não em uma necessidade de purificar-se ou melhorar,
mas como uma Verdade eterna.
A Clareza, então, será total.
É preciso não aderir a uma crença, qualquer que seja,
mas manifestar o que vocês são, isso não é, absolutamente, a mesma coisa.
Para isso, os tabus devem ser quebrados, aquele que os
impede de dizer algumas coisas, aquele que os faz culpar ou o tabu da relação,
porque você põe o amor à frente e, para isso, você tem a impressão de não ter
algumas coisas ou a exprimir algumas coisas.
Isso é um erro, porque pôr o amor à frente é estar na
Clareza, já, consigo mesmo.
E dizer algo ao outro, ou a si mesmo, não é nem uma
condenação, mas, simplesmente, não mais uma punição, mas apenas uma afirmação
que representa nossa verdade.
E, se a verdade de um não é a verdade do outro, então,
é que um e o outro têm a fazer, ainda, um pouquinho, um caminho; acreditando,
ainda, que existe um caminho, eles pensam que é preciso tempo para harmonizar
os quatro Ventos.
Mas as próprias circunstâncias do que se produz, em
cada minuto de sua vida, são apenas a ilustração dessa resolução de conflitos
que podem, ainda, existir.
Então, alguns de vocês banham-se, com felicidade,
nessa dissolução e nesse desaparecimento, porque os Elementos agem neles com
algazarra, que se repercute, por vezes, ao nível do corpo ou ao nível do humor,
mas, jamais, esses seres sabem que eles são isso ou identificam-se a isso, eles
sabem que isso passa, eles sabem que isso se vê e isso basta para a Paz deles.
Aí está o que eu queria dizer, que faz apenas
completar o que eu já disse nesses anos, simplesmente, como vocês apreenderam,
nós estamos, como se diz na música, em outra oitava.
Nós estamos em uma revelação importante que não se
acompanha, necessariamente, de palavras, mesmo se nós os ajudemos em relação ao
que os interroga.
Mas lembrem-se de que, em definitivo, a um dado
momento, será preciso, mesmo, soltar nosso apoio, como vocês soltaram o apoio
de seu mental para viver essa passagem.
Naquele momento, após o Apelo de Maria e antes de ter
renascido, não haverá qualquer manifestação outra que não sua consciência.
Sua consciência estará totalmente nua, após o apelo de
Maria.
Não para julgar-se ou condenar-se, mas para fazer de
forma a que seu renascimento faça-se com a maior das facilidades.
Então, o que se desenrola, agora, quer seja difícil ou
fácil, não tem qualquer importância, porque é o que deve ser vivido, para vocês,
para cada um de vocês, como para cada um de nós.
Isso não é uma fatalidade, bem ao contrário, isso é a perfeita
Inteligência e a perfeita Clareza da Luz.
Cabe a vocês ver se a aceitam.
Cabe a vocês ver se vocês a vivem, realmente, assim, ou
se vocês estão, ainda, na reação em relação ao que quer que seja.
Isso não quer dizer ser gentil, isso não quer dizer tudo
perdoar, isso quer dizer tornar-se maduro e compreender, e apreender, que o Grande
Espírito será, sempre, mais forte do que nós, que o Grande Espírito será, sempre,
a Verdade, o que quer que se pense e o que quer que se diga, o que quer que a Vida
proponha a nós.
Então, você está pronto para reconhecê-lo?
Você está pronto para aceitá-lo?
Você está pronto para vivê-lo, sobretudo?
De sua vida e do que você percebe dela, hoje, mostra-lhe,
claramente, onde você está.
Então, cabe a você ver: Grande Espírito?
Liberdade?
Ou continuação do que não tem qualquer sentido, do que
não tem qualquer objetivo se não é confiná-lo, a si mesmo, no sofrimento.
Você quer, realmente, ser Livre?
É o que vêm dizer-lhe os Elementos, nessa fase final e
consumada.
Cabe a vocês ver e, sobretudo, cabe a vocês viver.
Eu sou Pluma Branca, Snow, se prefere, e que o Grande
Espírito, que passa por meu coração e nossos corações, para reunirem-se no mesmo
Canto e no mesmo Silêncio.
Essa será a minha bênção.
Se há questões em relação a isso, eu voltarei em outro
momento, porque o tempo é, agora, para o Silêncio.
O tempo é para o acolhimento.
Que o Grande Espírito seja.
… Silêncio…
Até breve.
ANAEL
Mecanismos da Ascensão
Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amados filhos da Lei de Um, eu me represento a
vocês com Arcanjo da Relação, da Comunicação e do Amor.
Antes de tudo, instalemo-nos, juntos, na Luz Branca da
Liberdade e da Criação.
… Silêncio...
Minha intervenção de hoje visa fazê-los penetrar mais
adiante nos mecanismos íntimos da Ascensão, não tanto em relação aos processos
vibrais, mas, bem mais, no que é nomeada a Relação, a Comunicação e o Amor.
Como você o vive e como sabe, nesse momento
desenrola-se o período nomeado, propriamente dito, Ascensão.
Ela se desenrola Aqui e Agora, nesse corpo e nessa
consciência, e visa, como foi enunciado, como a sobreposição, a aproximação, a
justaposição do efêmero e do Eterno, o que põe um termo à separação, à divisão
e à incompreensão.
O que se desenrola interessa à sua consciência, seu
corpo e o conjunto de experiências que se vivem, neste momento, em suas vidas.
Toda relação, toda comunicação visa, unicamente,
deixar aparecer o Amor, em sua Verdade e em sua nudez, quaisquer que sejam as
circunstâncias, quaisquer que sejam as explicações, quaisquer que sejam os
circuitos vibrais que se põem no trabalho em vocês, durante este período.
Bem além da atribuição vibral, bem além da revelação
dos Elementos, em curso, dirige-se, em você, o reencontro com a Eternidade da
Luz Branca, que leva, progressiva ou brutalmente, ao seu desaparecimento, cada
vez mais frequentemente, mesmo estando totalmente presente no Aqui e Agora.
Eu diria, mesmo, que o Aqui e Agora é a circunstância
preliminar, indispensável e inevitável, que permite o desaparecimento.
Presença e desaparecimento estão em relação e em
comunicação, em você, por suas diferentes vivências, por seus diferentes
estados, mas, também, por tudo o que emerge na consciência.
O que emerge, como você sabe, não é nem punição nem
retribuição, mas, bem mais, o que é ligado à manifestação da Luz e da Ascensão,
mesmo nesse mundo.
Assim, portanto, e além de seus momentos de seu
desaparecimento, além de seus momentos de alinhamento, acontece-lhe, e
acontecerá cada vez mais frequentemente, constatar a irrupção, na tela da
consciência, em seus órgãos dos sentidos, mesmo em seu corpo, o aparecimento da
Luz Branca acompanha-se de seu desaparecimento.
O simples fato de vê-la assinala, simplesmente, que
existe, ainda, uma ínfima distância entre a Eternidade e o efêmero, para que a
Eternidade ponha fim, definitivamente, ao efêmero.
Isso se traduz, é claro, por certo número de processos
interessantes no corpo.
Além dos circuitos que se põem em atividade,
atualmente, você constatou, uns e os outros, que certo número de manifestações
atrai sua consciência a zonas precisas de seu corpo.
Isso corresponde, de maneira formal, à penetração da
própria Luz, não mais, unicamente, no que são nomeados seus chacras, não mais,
unicamente, no que são nomeadas as Coroas radiantes, não mais, unicamente, no
que é nomeada a Onda de Vida nem no Canal Mariano, mas, bem mais, a revelação
da Luz, na totalidade.
As manifestações, quaisquer que sejam, dolorosas ou
alegres desse corpo, as manifestações e as idas e vindas de sua consciência
representam, de algum modo, e em definitivo, apenas o espaço de instalação de
sua Merkabah interdimensional
coletiva em fase de revelação e em fase de ignição, mesmo nesse corpo.
Os sinais, você o vive, eles são numerosos e, mesmo se
não exista, em você, qualquer possibilidade de percepção, você pode imaginar
que a consciência não está insensível ao que se desenrola.
Mesmo sem elementos visuais, mesmo sem elementos de
modificação da consciência, ela, pouco a pouco, transforma-se, e deixa lugar ao
Eterno.
Isso vai provocar certo número de reajustes, no
sentido de suas ocupações, no sentido de suas reflexões, no sentido, mesmo, do
desenrolar de sua vida, que leva, por vezes, a reajustes intensos e inéditos,
concernentes, justamente, às próprias circunstâncias de suas vidas, que vocês
estabeleceram, alguns, há muito tempo e, outros, já mais recentemente, com o
que se desenrola na tela de sua consciência ou, se preferem, na tela de teatro,
que os faz passar, de maneira cada vez mais evidente, à posição do observador
que se vê, a si mesmo, desaparecer, desengajando-se do que faziam os apegos,
para reencontrar, de qualquer maneira que seja, os espaços de liberdade
essenciais à manifestação plena e inteira da Ascensão, aqui mesmo, nesse mundo.
O que se desenrola, concernente às suas relações, é apenas
a expressão do que há a ver em vocês, mesmo se seja visto no outro, mesmo se,
através da observação de uma relação, ao nível de suas insuficiências ou de
seus excessos ou do que vocês poderiam chamar "anomalias", elas não são jamais, responsabilidade do outro, mas são responsabilidade de seu ponto de
vista.
Mesmo se ele esteja correto, mesmo se isso seja
demonstrável, isso não concerne, de modo algum, a uma anomalia do outro, mas,
sim, uma anomalia de si.
Assim, através dos processos de aparecimento da Luz em
seu mundo, através das manifestações vibrais e da consciência, convém
compreender que toda relação e toda comunicação tem apenas uma única
finalidade, doravante: é a de instalá-los, de maneira cada vez mais pacífica,
na Morada de Paz Suprema e na Eternidade.
Assim, portanto, convém, quanto há um elemento que é
visto em uma relação na qual ele lhe pareça, eu diria, tendencioso ou injusto,
não portar qualquer acusação para com o outro ou para consigo.
Eu o convido, mesmo, a retornar o processo que emana da
consciência, mesmo se isso venha de seu mental, considerando que a Verdade
está, exatamente, ao inverso do que você podia ver, e significa que existe, em
você, ainda, não, unicamente, a capacidade de discernir, de ver claramente, mas
que lhe falta, ainda, a reversão final, total, para compreender na Verdade,
vivendo-a, que o outro é apenas você, sob outra forma, que lhe remete sua
própria imagem, de algum modo, ao infinito.
Assim, portanto, superar o julgamento e superar a
tolerância e a intolerância apenas pode fazer-se pela compreensão dos
mecanismos íntimos e não mentais desse processo que lhe dá a ver, na cena de
teatro, diferentes personagens, diferentes relações.
Mas, se você está, além disso, na posição do
observador, o que é cada vez mais frequente, mesmo se isso não lhe pareça
evidente, o conjunto de o conjunto de observações que você se faz, o conjunto
de posicionamentos que você adota na vida, em relação à sua família, às suas
relações e às suas emoções é apenas a ilustração do que se desenrola.
O processo de última Reversão, inicializado pelo
Arcanjo Uriel, que desemboca no Espírito do Sol, dá-lhe a ver, de maneira muito
concreta, que tudo é Um, aqui mesmo, nesse mundo.
O desaparecimento dos véus, o aparecimento da Luz
Branca põe um véu de Liberdade no conjunto do que era limitado, tanto, por
exemplo, ao nível de seu corpo como ao nível da natureza, como ao nível do
conjunto desse mundo, faz apenas traduzir a finalidade e conclusão da Obra no
Branco, que coroa o tudo pelas Coroas Ascensionais, do coração e da cabeça,
pelo próprio veículo Ascensional, a possibilidade de ver, cada vez mais
claramente, o que se desenrola em toda relação, em toda comunicação ou em todo
Amor.
Eu o convido, através do que você observa em seu
exterior, a não considerar que há outra coisa que não o Amor, em manifestações
mais ou menos importantes e, talvez, em alguns casos, disfarçadas.
Lembre-se, também, como nós sempre dissemos, uns e os
outros, que o fato de sentir a falta de amor ilustra que o medo que está
estabelecido em uma relação.
A confrontação de suas linhagens, a confrontação de
seus elementos interiores e arquetípicos, em ressonância com os Elementos
arquetípicos de outro irmão ou irmã humanos encarnados é destinada, em
definitivo, não a fazê-lo rejeitar uma relação, uma comunicação ou um amor,
quaisquer que sejam, mas, bem mais, a ver, aí, os lados não suficientemente
luminosos, remetê-lo, portanto, de maneira inexorável, a si mesmo e unicamente
a si mesmo.
O outro à sua frente, irmão, irmã ou considerado como
inimigo, é apenas uma faceta de si mesmo, que lhe é dada a ver para integrá-la,
para superar os últimos véus que possam subsistir ao nível de seus
comportamentos, de suas aquisições, de suas relações, baseadas no hábito,
baseadas na experiência desse mundo.
A relação de amor, livre, não corresponde,
absolutamente, a uma simpatia ou, ao contrário, a uma antipatia, mas
ultrapassa, amplamente, o âmbito das duas pessoas na relação, que o chama, com
isso, à frase pronunciada por Cristo: "Quando vocês forem dois, reunidos
em meu nome, e não em seu nome e em sua relação ou em sua comunicação, eu
estarei entre vocês".
Isso significa, como foi dito de outras maneiras, que,
se você consegue pôr o Amor à frente, constará a presença de Cristo, não,
necessariamente, segundo sua forma formal de há dois mil anos, mas, em todo
caso, pelo aparecimento, a densificação, de maneira cada vez mais probante, do
aparecimento da Luz Branca, mesmo em pleno dia, mesmo em pleno Sol, que se
torna visível aos seus olhos.
Em uma relação na qual está presente a Luz Branca não
se coloca mais o problema do antagonismo das pessoas, do antagonismo dos
diferentes caminhos de vida, mas você vai encontrar a ligação da relação final
entre você e o outro, que não depende de qualquer sexualidade, de qualquer
simpatia ou de qualquer antipatia, de qualquer laço familiar ou de qualquer
laço de amizade, que lhe dá a ver, no outro, realmente, o que ele é, apesar dos
medos que possam existir, ligados à sua constituição física ou espiritual, em
ressonância com as linhagens, mas, bem mais, Cristo nele.
Se você consegue superar a noção de pessoa que está à
sua frente, para integrá-la em si, ou seja, tornar-se ela, no sentido o mais
vibral do termo, você constatará, naquele momento, que não há mais razão de manifestar
a menor incompreensão, a menor dificuldade de relação, a menor acusação ou a
mesma vontade de desviar-se dessa relação.
Se você está sob a influência da Inteligência da Luz,
se está em vias de maturidade, em vias de responsabilidade e na Liberação
total, o outro não lhe aparecerá mais como um inimigo ou uma pessoa na qual
existe uma problemática, mesmo o pior de seus inimigos, segundo os sentidos de
sua pessoa.
Isso deve desaparecer, não por um esforço de
comunicação, não por um esforço de vontade, não por um alinhamento, mas
entregando-se a Cristo e, portanto, à Inteligência da Luz.
Naquele momento, a matriz Crística será sobreponível à
pessoa que você acredita ser, assim como para a pessoa com a qual você está em
relação.
Isso ilustra as palavras de Cristo que eu repeti.
Se você coloca Cristo que personifica o Amor, através
da nova matriz cristalina da Existência que é, eu o lembro, à base de silício,
a partir da quinta dimensão, você constatará que não pode ali haver diferenças
entre você e o outro, que não pode ali haver nem julgamento nem opinião, e que
a Transparência ligada à sua Clareza dá-lhe a ver, em cada um, Cristo, quer Ele
esteja aparente, em Sua glória ou no sofrimento de seu desconhecimento para
aquele que vive algo de doloroso.
Tomando por hábito pôr o Amor à frente, tomando por
hábito apoiar-se na Inteligência da Luz, a Luz Branca manifestar-se-á, de modo
mais ou menos denso, entre vocês e ao seu redor, ativando certo número de
elementos vibrais situados ao nível de seu coração, de seu peito, mas, também,
ao nível de algumas Estrelas da cabeça, que lhe dá a ressoar no que os reúne no
mesmo coração, aquele de Cristo, que você porta e que o outro porta, qualquer
que seja a aparência que seja dada.
Eu o engajo, portanto, a considerar cada relação pela
intensidade de Amor que ali está presente.
Se não lhe parece existir qualquer intensidade de
Amor, retenha, simplesmente, que, qualquer que seja a circunstância dessa
relação, é que o outro tem, ainda, diante dele, alguns medos, e que esses medos
que você observa são apenas os seus, que o chama, aí também, a transcender essa
falta de posicionamento do outro, não por palavras, não defendendo um ponto de
vista, justificado ou injustificado, quaisquer que sejam os argumentos de um e
do outro, ou seja, de você e do outro, mas, bem mais, deixar aparecer a Luz
Branca, deixar vir Cristo em sua relação, em sua dificuldade, como em seu amor.
Porque o terreno de reencontro de você ao outro não é
mais, unicamente, o coração, não é mais, unicamente, a comunhão, não é mais,
unicamente, a fusão, não é mais, unicamente, a dissolução, mas, sim, o
aparecimento, quer seja em casal monádico, quer seja em uma relação conflituosa
com qualquer ascendente e qualquer descendente que seja, ou com qualquer amigo
que seja ou qualquer irmão que seja, isso é, exatamente, a mesma coisa.
Transcenda e supere o que é visto.
Você não tem necessidade de dizê-lo, você não tem
necessidade de exprimi-lo, mas o que lhe é demandado, sobretudo naquele
momento, porque aí se encontra a solução a mais fácil, a mais evidente, que lhe
aparecerá como tal, a partir do instante em que você a viver, na primeira
oportunidade.
Assim, portanto, quando há uma relação que eu
qualificaria de difícil, na qual os pontos de vista e os posicionamentos são
diferentes, é claro que cada pessoa defenderá sua própria pessoa e verá, no
outro, o que ela não vê em si.
Assim, se em tudo o que é observado, a justeza de sua
relação não é condicionada nem pelas emoções nem pelo que você vê, nem pelo que
você percebe, mas se você põe, entre vocês, a matriz Crística, o Espírito do
Sol, todos os nomes que podemos dar-lhe, ou, mesmo, Cristo, em Sua pessoa, tal
como Ele esteve encarnado há dois mil anos, você vai apagar e transcender, pela
Doação da Graça que você dá ao outro e que você se dá a si mesmo, você vai
constatar o desaparecimento simples e nítido do que lhe colocava problema
anteriormente.
Não há necessidade de que os dois estejam em acordo em
cada uma das pessoas para poder realizar isso.
Basta que um dos dois interlocutores esteja com
Cristo, de uma maneira ou de outra, não pelo pensamento, talvez, pela intenção,
talvez, sobretudo, pelas manifestações que você percebe em si da Luz vibral,
você constatará que, entre duas pessoas, faz-se a Luz Branca de Cristo e a
Liberação.
Assim, cada relação, cada evento que sobrevenha em sua
vida, qualquer que seja, está aí apenas para permitir-lhe revelar Cristo, na
totalidade.
Não existe possibilidade maior de realizar isso do que
nas situações nas quais, justamente, há o sentimento de estar desequilibrado ou
de ter-se tornado instável pelo que é visto no outro, pelo que é visto em uma
determinada situação.
A dificuldade em seu mundo, ainda presente, é que tudo
é baseado em certo número de regras que são, todas, oriundas, sem exceção, da
noção de dualidade, de bem e de mal.
Transcender o bem e o mal é, efetivamente, vê-lo pelo
que ele é, mas, sobretudo, não mais ver nem bem nem mal no outro, mas ver
apenas, simplesmente, a expressão perfeita ou, por vezes, ainda imperfeita, do
que é Cristo.
Isso mudará sua vida, isso mudará suas relações, isso
mudará suas comunicações e isso o fará penetrar, diretamente, em um amor
diferente, incondicionado e total, no qual não pode mais existir o menor
antagonismo devido, mesmo ao que é colocado na relação.
Isso começa nesse mundo, e permite-lhe, no momento
vindo, realizar isso com evidência, nos Mundos livres.
Assim, portanto, de algum modo, os trampolins e as
oportunidades, mesmo se lhe pareçam, ao primeiro olhar, contrários ao Amor, estão
aí apenas para despertar Cristo em você e no outro.
Assim, portanto, em toda relação, pense em fazer
desaparecer o sentido do interesse pessoal, tanto o seu como aquele da outra
pessoa.
Você não encontrará e, isso, cada vez menos, terreno
de entendimento através de uma compreensão intelectual, mas, cada vez mais,
terreno de entendimento, de sincronia, de simpatia e de fusão em Cristo,
através da visão de Cristo no outro.
Não se trata de negligenciar o que foi visto, o que
foi percebido, mas o único modo de sair da culpa ou da acusação é pôr, entre
vocês e essa relação, não para separar, não para dividir, mas, bem mais, para
unificar, pôr Cristo entre vocês dois ou Cristo entre você e uma situação, não
pedindo outra coisa do que a presença de Cristo.
Obviamente, os primeiros sinais que vão aparecer são
as partículas adamantinas, mesmo se você não esteja alinhado.
A partir do instante em que você tenha reconhecido
Cristo no outro, a partir do instante em que você tiver reconhecido a ação de
Cristo em toda situação, qualquer que seja, você constatará, muito rapidamente,
que Cristo está presente, e que Ele é você e que você é Ele.
É o mesmo para a situação como para aquele que está na
relação com você.
Assim, portanto, você constatará, pela revelação dos
Triângulos elementares, pela revelação do corpo Ascensional, que Cristo está,
já, de volta, para alguns de vocês.
Faça-O aparecer em suas relações, quaisquer que sejam,
faça-O aparecer em suas situações, não, é claro, para pedir-Lhe algo que iria
ao seu sentido, ou ao sentido do outro, mas, sim, real e concretamente, para
colocá-Lo entre vocês dois.
Ao colocá-Lo entre vocês dois, naquele momento, não
haverá mais obstáculos na relação, na comunicação e na situação, quaisquer que
sejam.
Esse processo, é claro, produz-se, também, no interior
de si, o que lhe dá a reencontrar Cristo, que vem perguntar-lhe, de uma maneira
ou de outra, se você quer ser Seu Amigo ou Sua Esposa.
A resposta, é claro, apenas pode vir de você.
Ela não é um desejo, ela é, simplesmente, a resposta a
uma questão colocada, que sela, de algum modo, sua sorte, seu futuro e sua
Eternidade.
Assim, cada situação difícil, cada acidente de seu
corpo, cada ruptura é apenas a oportunidade de demonstrar seu estado Crístico.
Assim, mesmo Cristo, em seu período encarnado
pessoalmente, pôde manifestar certa forma de potência, quer seja em relação ao
demônio, quer seja em relação à doença, quer seja em relação aos mercadores do
templo, mesmo a raiva não é mais uma raiva da pessoa, mas, eu diria, uma Santa raiva.
Se você põe, nessa raiva, o Amor à frente, entre
vocês, em uma relação, ou entre você e você, quando a raiva é dirigida contra
si mesmo, você constatará que Cristo é o bálsamo e Aquele que vem resolver seus
problemas de sede, seus problemas de limites, porque você se tornou Ele.
Não se trata de um Salvador no sentido exterior, no
sentido em que as igrejas travestiram-No, mas, bem mais, de um estado a
realizar.
Esse estado a realizar e, sobretudo, a manifestar, vai
conduzir ao Seu retorno, não mais a título individual, mas a título da
coletividade, no momento do Apelo de Maria.
Quer você o aceite ou não, ninguém poderá ignorar que
Cristo vem vê-lo.
Assim se desenrola a Ascensão.
Essa Ascensão individual que começou, de maneira
evidente, concerne, também, é claro, e nós o dissemos, à dissolução total de
todos os sistemas patriarcais arcaicos, que manifestaram a vontade de predação
das entidades interdimensionais que os confinaram nesse universo e nesse mundo.
Esse é um espaço de resolução.
A única coisa capaz de superar, eu diria, os
obstáculos, quer eles estejam em você como em qualquer relação, consiste em não
julgar, não para saber quem tem ou não razão, mesmo se isso seja determinável
sem artifício e sem qualquer anomalia, o essencial não está aí.
O essencial não é ter razão ou não, mas é ser Cristo.
Mesmo se há raiva, pense, antes de tudo, em pôr Cristo
entre vocês, no interior de si ou entre situações e você, que não vão ao
sentido de um apaziguamento.
Se você respeita essa preconização, vai aperceber-se,
muito rapidamente, de que suas relações a si mesmo, assim como as relações ao
outro ou a toda situação que se apresenta não tem mais, absolutamente, a mesma
solução, o mesmo aspecto, nem mesmo movimenta os níveis de energia ligados à
pessoa, mas vem reforçar, de maneira indubitável, o aspecto Luz da relação, o
aspecto Luz de sua consciência, o aspecto Cristo de sua consciência.
Assim, através dessa matriz Crística ou através do
Espírito do Sol ou através do Logos Solar ou através de Cristo-Miguel ou
através da nova Eucaristia presente em seu coração, você tem, em si, real e
concretamente, doravante, os meios de regularizar tudo o que há a regularizar.
Não se esqueça, também, de que, no Reencontro com
Cristo, na Liberação, existe uma lei que se chama a Divina Providência – que
vai bem mais longe do que a Ação de Graça – que faz com que, se você permanece,
o mais frequentemente possível, nessa matriz Crística, com os marcadores que
você conhece, que correspondem, tanto à ativação de alguns Triângulos elementares
da cabeça como algumas Portas do corpo, dá-lhe a viver, em consciência, um
apaziguamento imediato do que podia aparecer anteriormente, sendo, ainda, uma
pessoa, como um conflito, como uma ruptura ou como um desacordo.
Mais nenhum desacordo pode manifestar-se, se Cristo
está presente.
Então, cabe-lhe verificar minhas afirmações, não
tomá-las por verdadeiras, porque apenas a experiência a realizar em relação a
isso é que o conduzirá a observar os resultados, bem mais importantes do que
aqueles que você obteria lutando, opondo-se ou confrontando-se a uma situação,
a uma relação, a um amor ou, mesmo, a uma inimizade.
É isso que está na dianteira de sua cena, nesse
momento, de todos os modos possíveis.
De fato, existe um momento, no processo da Ascensão
individual que você vive, no qual essa Ascensão individual juntar-se-á ao
momento coletivo.
Naquele momento, é claro, não será mais tempo de
tergiversar.
Não será mais tempo de deixar exprimirem-se os medos.
O aprendizado que eu o aconselho fazer agora é
independente de uma ação vibral, mas toca, diretamente, a consciência final da
Liberdade, ou seja, Cristo.
Ver no outro, como em si, Cristo, permite estar
desembaraçado, de maneira cada vez mais rápida, dos elementos de sua história
pessoal, dos elementos de feridas ainda presentes nesse presente, e transcender
tudo isso pela Graça da Luz.
Pense, portanto, antes de cada relação, antes de cada
olhar, antes de enfrentar uma situação que o desgosta ou algo que seja enviado
pela própria Vida, de pôr Cristo à frente, não para resolver o problema em seu lugar,
não para ir ao sentido que você quer, mas, bem mais, para estabelecer a relação
perfeita, a relação de Amor, quaisquer que sejam as oposições ligadas às
pessoas, às situações ou ao que quer que seja mais que se manifeste em sua
vida, hoje.
É por isso, de algum modo, que você se testa, a si
mesmo, ao nível de sua Ascensão, ao nível do que você tem a viver e do que
resta a viver para ser, inteiramente Liberado, se já não é o caso, mesmo em sua
vida nesse mundo.
Nós não escondemos que, quanto mais vocês forem
numerosos a viver essa Liberdade, permanecendo vivos nesse mundo, mais os
mecanismos de transição coletiva será facilitado para o conjunto da humanidade
porque, naquele momento, Cristo substituirá os medos e ninguém poderá dizer que
não sabia.
Assim, portanto, vocês são não mais os Ancoradores e
os Semeadores de Luz, vocês não são mais, unicamente, as sementes de Estrelas,
mas são os KI-RIS-TI, Filhos Ardentes do Sol, revelados a si mesmos, que
descobrem um novo modo de funcionar e de viver.
Mas esse novo modo de funcionar e de viver é,
certamente, por vezes, incerto.
O outro, as circunstâncias, as relações, as situações
que você tem a viver estão aí apenas para permitir-lhe afirmar-se em Cristo.
Mesmo se isso seja doloroso, mesmo se lhe pareça
irritar, não há outro modo de perdoar, não há outro modo de viver a Doação da
Graça, o Serviço ao outro, o Serviço a si e o Serviço a Cristo.
O que eu acabo de dizer é muito simples.
Há, simplesmente, que se lembrar, a cada sopro não
para o maravilhoso da situação, não para aplainar uma dificuldade, mesmo se ela
exista, mas, bem mais, para fazê-la dissolver-se no cadinho e no Fogo do Amor,
representado por Cristo.
Cabe a você ver, experimentar e daí tirar suas próprias
conclusões.
Se, em relação a essa curta exposição, existe, em vocês,
questões complementares sobre o modo de proceder e o modo de vivê-lo, então, eu
os escuto com prazer.
Se não há questões, eu lhes proponho passar, de imediato,
a essa prática.
É muito simples: há você, como Eternidade e como pessoa,
há eu, como Arcanjo e há, sobretudo, o Coração do Um.
Assim, portanto, no alinhamento, aqui mesmo, basta-lhe
chamar a Cristo e perceber que, entre cada um de nós, há Cristo, para verificar,
por si mesmo, o que se produz.
Assim, de minha parte, colocando Cristo à frente como Arcanjo,
eu me fundo com o Espírito do Sol, para viver isso com vocês.
Isso se vive no silêncio, isso se vive agora, e eu vou
começar e vocês começam, também, do mesmo modo.
… Silêncio...
Bem amados Filhos Ardentes do Sol, eu rendo graças ao que
vocês são.
Eu sou Anael, Arcanjo, e eu lhes digo até breve.
URIEL – MIGUEL – GABRIEL
Nós viemos transmitir o que há a transmitir, em vocês
e para vocês...
URIEL
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
Em sua Presença e na Presença do Espírito Solar com o
qual eu misturo a minha Presença e sua Presença, a Obra no Branco concluída,
resta, agora, verificar e viver a Verdade de Cristo em cada um de vocês e na
Essência desse planeta, e na Essência do conjunto da humanidade, que tem a
viver o porque ela está aí, o porque cada um de vocês se encontra,
precisamente, aí onde está.
Eu venho, também, acompanhado do Arcanjo Miguel, assim
como do Arcanjo Gabriel.
Cada um deles exprimirá, na sequência, para
transmitir-lhes o que há a transmitir, em vocês e para vocês.
Antes de qualquer coisa, permitam-me, no Silêncio de
nosso Templo, viver isso, antes que eu fale.
… Silêncio…
Filhos do Um e da Verdade, no Silêncio de seus Templos
vive-se a infinita alquimia da Vida, que lhes dá a colocar-se, que lhes dá a
estar na corrente da Vida Una, na corrente da Eternidade, aí, onde vocês estão
é o único lugar que lhes é possível ocupar.
Assim, o tempo foi descontado.
Ele chega, portanto, ao seu termo linear, o que lhes
dá a ajustar-se ao mais próximo de sua Essência, ao mais próximo de Cristo e ao
mais próximo de Maria.
Eu venho realizar o que já foi realizado há um mês.
O tempo da Passagem, cerimônia última em sua presença
nesse mundo, que dá a viver a Alegria e não mais a esperança, não mais o que
pode ser temido, mas na aquiescência de sua alma, se ela existe, e na Verdade
do Espírito reencontrado e plenamente ativo na superfície desse mundo, que lhes
dá, nesse instante e nesse tempo, a viver o Anúncio, aquele que lhes fará
Maria, que já bateu à sua porta, que lhes permite abrir bem as portas da
Passagem, as portas da vinda Daquele que jamais partiu.
Assim, em vocês, nesse instante e em todo tempo, em
toda parte de seu corpo e de sua consciência encontra-se o Todo, aquele do Um,
aquele da Verdade Una que não conhece nem suspeição, nem oposição, nem dúvida,
porque ela é Verdade essencial da Vida que canta, em vocês, o Canto da
Liberdade, o Canto da libertação.
Assim, é chegado o tempo do parto.
Assim, está aí, à frente de vocês, a totalidade dos
possíveis e a Unidade da Verdade, aí, aonde vocês vão, e aí, onde vocês estão,
nesse tempo e nesse espaço, nessa dimensão como no Sol, no coração desta Terra
como no coração de cada participante da Confederação Intergaláctica dos Mundos
Livres, que tocam a sinfonia da Liberdade, o réquiem do fim da ilusão, a
Liberação e o sacro de sua Verdade eterna.
Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido a
entrar aí, onde se encontra o que vocês são, aí, onde não aparece qualquer
dissonância e qualquer contrariedade, no espaço do eterno e infinito presente,
aí, onde se encontra Cristo, aí, onde vocês se encontram, no calor de seu
coração, no Coração radiante elevado, que se junta ao Canto da Terra e do Céu,
que os eleva às moradas de sua Eternidade, às moradas da Passagem, nas quais
não reina nem noite nem qualquer oposição ao Canto da Vida, à sinfonia dos
anjos e ao desenvolvimento da Criação em toda dimensão, até ao mais ínfimo de
vocês, aqui e alhures, presentes na superfície desse mundo, mas, também, nos
envelopes sutis da Terra.
Quer sejam os irmãos e irmãs que os precederam nesse
Passagem, quer sejam os últimos resíduos da resistência arcôntica, que eles,
também, seduziram e aderiram ao Canto da Liberdade e na Graça do Abandono a
Cristo, redescobrem a essência da Liberdade, a essência da Verdade, que os
acompanham, então, e cantam com vocês o Canto da libertação, o Canto da
Liberdade.
Ao nível dos Cantos dessa Terra, eles se elevam, eles
lhes mostram e dão-lhes a ver o crescimento e a expansão desse retorno ao
centro da Eternidade e da Unidade, que lhes dá a colocar-se e a depositar o que
pode restar de ilusões e de obstáculos no efêmero.
Isso é agora, e isso não sofre qualquer atraso nem
qualquer adiamento, porque isso é agora, neste tempo.
Até a vinda do Arcanjo Miguel em sua Festa dos
Arcanjos desenrola-se o plano, em sua mais perfeita ortodoxia e em sua mais
perfeita liberação.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês colocar o que vocês desejam diante de
vocês e em vocês, para viver a Plenitude que vocês se ofereceram, e a Liberdade
que vocês se ofereceram.
Espaço sem tempo e espaço sem espaço, no qual se
desenrola a alquimia da Vida, o nascimento da Vida Una na Verdade.
Então, eu posso apenas repetir: escutem o que se
desenrola, sem prudência e sem medos, daquele que tem certeza – porque ele o
vive – do lugar da Vida em sua vida, que permite a coerência, que permite a
elevação do que deve sê-lo.
Assim é a Vida, ciclos sem fim que se desdobram em
todas as direções e em toda dimensão, com a mesma liberdade, com a mesma
alegria e a mesma intensidade.
Vida na qual tudo pode apenas ser perfeição, porque a
imperfeição não pode, mesmo, admitir-se ou materializar-se em qualquer dimensão
que seja.
Aí, onde canta o coro dos anjos, como em seus ouvidos,
aí, onde se revela o apelo de Maria em seu coração e em seu Canal, vocês estão
aí, na encruzilhada dos caminhos, para decidir se existe, ainda, um caminho
para vocês ou se vocês terminaram com a ilusão dos caminhos, para reencontrar a
Verdade eterna do Silêncio e do que está além da Luz Una.
Cabe a vocês ver e cabe a vocês viver.
Liberados de todo entrave, liberados de todo
condicionamento que vem desse mundo, estando, ainda, condicionados apenas pelo
estado desse corpo que, no entanto, ele mesmo desaparece, no ilimitado da
Criação, e no que é evidente e no que é simples.
Vocês estão aí, aí, onde vocês estão.
Nós os acompanhamos e estamos em vocês, preparando a
dança do Silêncio, da revelação da Eternidade em curso, nesse momento mesmo,
sob os seus pés, em seu Templo e em seus céus.
O que era invisível torna-se visível, o que estava
escondido aparece, para que ninguém possa dizer que não sabia.
Nesses tempos nos quais a Liberdade propõe a vocês a
maior das liberdades, a maior das possibilidades de ser e de reencontrar o que
vocês jamais deixaram de ser, em Verdade.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês viver, cabe a vocês
apresentar-se diante Daquele que vem, de acolhê-Lo em seu seio, para tornar-se
Ele, para que Ele se torne vocês, para que Sua Amizade, para que seu Casamento
não possa, jamais, privá-los da Liberdade e da Luz, para que nunca mais a sede
manifeste-se.
Nesse tempo de Eternidade que vem pressionar o
efêmero, vocês têm a escolha, como sempre, de viver a Graça e de tornar-se a
Graça.
Vocês têm a escolha de prosseguir um caminho, qualquer
que seja, porque todos os caminhos abrem-se na Verdade do Espírito.
Ninguém é melhor e ninguém é superior ao outro, entre
vocês, em vocês e entre nós e vocês.
Cabe a vocês descobri-lo, se isso ainda não está
iluminado pela Luz Una.
Para isso, e vocês sabem, vocês devem desaparecer para
si mesmos, para reaparecer na Eternidade.
Rito de passagem, rito de Ressurreição, no qual canta
o coro dos Anjos, no qual se anuncia Maria, que vem dizer-lhes, como Mãe, que
lhes dá a viver a Passagem, essa Passagem tão temida, que lhes dá a viver a
plenitude da Verdade, em vocês e para vocês.
Em vocês e em nós desenrola-se o Canto, aquele que vem
fechar a ronda arcangélica, aquele que vem fechar o retorno do Espírito Santo,
aquele que vem anunciar o Juramento e a Promessa.
E aquela que vem reuni-los sob o seu Manto, aquele da
Graça, aquele da Transparência e aquele no qual tudo é evidente e aquele no
qual se encontra o conjunto de irmãos e de irmãs, humanos, anjos e Arcanjos
reunidos na mesma sinfonia, aquela da Verdade, que escuta, sem falhar, o
réquiem do que morre, na mesma leveza e na mesma intensidade.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir e escutar o que se desenrola em seu
Silêncio, o que se desenrola no Templo no qual nada mais está presente que não
você e Ele, no qual as circunstâncias de seu mundo não têm mais peso do que a
folha varrida pelo vento, que lhes dá a aparecer, na densidade e na atitude de
Cristo, inviolável e inviolada de maneira luminosa, bem além do que vocês
acreditam poder emitir ou receber, o que lhes dá a viver a Fonte Una.
Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida.
Vocês são a fonte, aí, onde se eleva o Canto do Céu
como da Terra, aí, onde se eleva a sinfonia de sua Liberdade.
Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, onde
são esperados?
Vocês estão aí, onde é o bom lugar?
Vocês não podem ter qualquer dúvida, nem mesmo o menor
questionamento.
Basta-lhes ver.
Basta-lhes escutar.
Basta-lhes ouvir.
E, para isso, nada há a fazer, nem mesmo a procurar
ser, apenas, simplesmente, viver o instante, desprovidos de toda referência, de
toda Presença e de todo sinal.
Na intensidade de seu Templo, a lâmpada brilha, agora,
de sua Luz Eterna, que vive isso com paz e com serenidade.
Progressivamente e à medida da instalação em seu
instante presente, o que pode restar de expectativa ligada ao réquiem do
enterro do velho e do ancião pode apenas ser, ele também, efêmero, e não
provocará, jamais, se vocês o desejam, sua consciência Una nos terrores da
dúvida, que lhe dá a viver o que foi nomeado Abandono e Doação da Graça, o que
é chamado o retorno de KI-RIS-TI.
Isso é agora.
Isso é Verdade.
Você o escuta?
Você o ouve?
Você o vê?
Para isso, nada mais vejam, não emprestem o ouvido a
nada que não seja o Canto da Eternidade e da Graça em seu Templo e em todo ser
que sua estrada cruze nos caminhos ilusórios dessa encarnação, cujo réquiem
soou.
Nesse tempo, tempo de escuta e tempo de acolhimento,
tempo no qual a Verdade não pode ser disfarçada por qualquer inconveniente que
seja, que venha de qualquer passado oriundo desse mundo.
O que volta é, para vocês, o passado de sua
Eternidade, antes, mesmo, de sua presença nessa matéria e nesse corpo.
O tempo da memória, não aquela das ilusões e dos
sofrimentos que vocês têm percorrido, mas o tempo da Eternidade e da memória
dessa Eternidade chega, em vocês, em sua totalidade e sua plenitude.
Cabe a vocês vê-lo.
Cabe a vocês vivê-lo.
Isso é agora.
Em vocês, por vocês e para vocês.
Pela Graça do Um e do conjunto de Presenças situadas
na periferia dessa dimensão e presentes em seu acolhimento e em sua Liberação,
têm-se prontos para aparecer em vocês, como em seus céus, realizando, diante de
vocês, a escolha e a verdade do Retorno à Luz e do Retorno da Luz.
A sinfonia que se revela tem por nome Amor, tem por
nome Luz, tem por nome Beleza e Criação.
Isso será visto, isso se vê e isso se vive, em um grau
diverso de sua descoberta da Eternidade, em um grau diferente, segundo seu
caminho, segundo seu Absoluto e segundo sua capacidade para manifestar o que
vocês são e não mais o que vocês acreditam.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês escutar o Canto do Silêncio e o Canto de
Cristo, acompanhados do coro dos Anjos, que se revela, em vocês, pelos quatro
Elementos, que lhes dá a sinfonia da ronda última, que enquadra a passagem para
a Liberdade sem quadros e sem limites.
Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, aí,
onde eu estou?
Vocês estão aí, onde Cristo está?
Vocês estão aí?
Essa questão, Maria a colocará a vocês, é claro.
E esse será o tempo de colocar-se e de repousar.
Alguns de vocês já colocaram e repousaram, mesmo se o
efêmero agite-se e tema o que quer que seja.
De fato, há apenas reconexão.
Há apenas parto dessa Verdade eterna em sua verdade
efêmera, o que dá ajuste e precisão, que dá, por vezes, falha da pessoa, mas
aparecimento – Oh! Quanto mais gratificante e mais liberador – do
Espírito de Verdade, do Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Arcanjo Uriel e o
Espírito do Sol.
Aquele que fala em vocês é o Espírito do Sol, que
acompanha a Passagem e a Liberação total do que pôde acreditar estar confinado
e que sofre em um quadro limitante.
Isso está concluído, o que lhes dá a descobrir, em
seus espaços interiores e em todo espaço desta Terra, o nome da Liberdade, não
como uma esperança, não como um medo, mas como a Verdade de cada sopro, a
Verdade de cada olhar, a Verdade de cada reencontro e a Verdade de cada sopro.
Cabe a vocês ver, ouvir e escutar o que diz a Vida, o
que diz a Verdade e o que diz a Beleza e a Criatividade que se experimenta em
sua consciência desabrochada, que se revela e dilata-se para deixar o lugar e
ir à frente Daquele que vem, para ir, juntos, regar-se na Fonte, pelo Sol ou
por Alcyone, por Arcturius ou por Órion.
Aí se encontra o Canto, aquele que os chama ao seu
destino, à sua Liberdade, à sua origem, à sua radiância primeira, aquela que
precedeu a primeira consciência e na qual está inscrito o conjunto de jogos da
Criação, em toda dimensão e em toda circunstância e em toda forma.
Isso é agora.
Isso é Verdade, porque vocês são a Verdade.
Em nome de minha voz, que é sua voz, em nome do
Espírito do Sol, que é seu Espírito, abrem-se, completamente, as válvulas do
Amor, as válvulas da Verdade nesse instante e nesses tempos, como em todo tempo
e em todo outro espaço e dimensão.
Nós festejamos o que vem, antes de vocês, porque nós
já o vivemos, e isso se precipita na superfície de seu mundo.
O conjunto do que devia ser liberado, o conjunto do
que devia ser revelado surge em vocês, por si mesmos ou por nós, por um irmão
ou por qualquer circunstância reencontrada no caminho de seu destino no
efêmero.
Bem amados filhos do Um e bem amados filhos da
Verdade, escutem.
E, para isso, o Silêncio deve instalar-se.
Não, unicamente, o silêncio das palavras, mas, bem mais,
o silêncio da alma, aquela que está sujeita, ainda, às tergiversações,
permitindo o Canto do Espírito derramar-se no conjunto de seu coração, no
conjunto de suas estruturas eternas inscritas na superfície desse corpo
efêmero.
Escutem e ouçam.
Escutem e ouçam o som da Verdade.
Não prestem atenção ao réquiem da morte, porque ele
não tem qualquer sentido no sentido e à vista da Eternidade que vocês são.
Nada mais há a que apegar-se.
Nada mais há a que prender-se no efêmero ilusório,
porque só a rocha da Eternidade é sua tomada, porque só a rocha da Eternidade é
sua certeza.
Você o vê?
Você o escuta?
Você o ouve?
Porque, a cada dia, o coro dos Anjos vai ecoar, de
maneira cada vez mais intensa, aos seus ouvidos e em seu coração, como nesse
mundo, o que lhes dá, claramente, o sentimento da realização do que foi
anunciado e prometido há tanto tempo, reatualizado durante esses últimos anos
por nossas vozes, em seu coração.
É isso que se vive nesse instante, aqui mesmo, que
lhes dá a viver a totalidade do que é a Vida, segundo o que vocês são, ou seja,
a Vida, e não a morte.
A Vida eterna e perpétua é uma ação de Graça na qual a
celebração produz-se a cada sopro, a cada exploração dimensional, está presente
em cada forma, em cada emanação e em cada circunstância.
Filhos do Um e filhos da Verdade, é chegado o tempo de
Sua vinda.
É chegado o tempo da escuta, o tempo do entendimento,
porque isso é essencial para a estabilidade da Eternidade, enquanto o efêmero
está, ainda, em manifestação, qualquer que seja.
Então, eu lhes digo: preparem-se.
Não se deslocando, não procurando, não meditando, mas,
bem mais, estando nessa escuta, estando nessa vacuidade, estando nessa
plenitude.
Progressivamente e à medida que seus olhares e seus
pensamentos ainda presentes desviarem-se do que é efêmero, mesmo assumindo o
que o efêmero dá e impõe a vocês, mostrar-lhes-á, claramente, o que se situa em
seu coração, o que se situa em sua Eternidade.
Porque tudo ali está.
Cabe a vocês ver, cabe a vocês ouvir e cabe a vocês
escutar a voz da consciência, a Voz de Cristo ou, ainda, a voz do efêmero.
Isso vai aparecer-lhes não, unicamente, cada vez mais
claramente, mas de maneira cada vez mais intensa, qualquer que seja sua
consciência atual, qualquer que seja o estado da Luz presente em vocês.
A revelação total do Ser de Luz, de sua Existência,
aqui mesmo, no efêmero, é a garantia de sua Eternidade.
Nada há a temer, a soltar ou a perder o que quer que
seja, porque a Verdade é plena, porque o que vem não deixa qualquer lugar para
a dúvida, para a incompletude ou para a insuficiência do que quer que seja.
A Vida flui, e fluirá em abundância, através de vocês
e em vocês.
Ela irrigará o conjunto de seus canais, como ela
irrigará o conjunto de seus irmãos e de suas irmãs, quer eles estejam na Luz ou
não a tenham, ainda, visto.
Não lhes cabe julgar nem condenar, nem a si mesmos
nem qualquer outro.
Não lhes cabe mais, doravante, decidir o que quer que
seja nesse mundo, a partir do instante em que a sinfonia da Luz apresenta-se a vocês, a partir do instante em que os Triângulos elementares de seu ser
põem-se em ação e em movimento.
Encontra-se nesse nível o conjunto de potenciais de
vida que se revelam em seu átomo-embrião, ao nível do coração elevado, radiante
e brilhante em suas vinte e quatro facetas, que irradia o conjunto da Criação,
o conjunto da Vida e o conjunto de componentes, tanto eternos como efêmeros.
O que se vive, doravante, é o Espírito do Sol, ao qual
nós os convidamos, porque ele está em vocês, pronto a emergir à sua frente,
emergindo à sua frente e dando-lhes a ver o que não podia ser visto no efêmero.
Assim, seus olhos abrem-se não mais ao que é visto,
mas ao que se torna visível.
Seus ouvidos escutam não o que lhes dizem seus
pensamentos, não o que lhes dizem seus irmãos e irmãs, mas, bem mais, o
Espírito da vida e do Sol, que se exprime através de vocês.
Cabe a vocês ver.
Cabe a vocês ouvir.
Cabe a vocês receber.
E cabe a vocês escutar.
Isso se faz sem sua vontade.
Isso se faz relaxando toda tensão existente em sua
consciência.
Mesmo a tensão para Ele desaparece, para que Ele
apareça em vocês, encontrando, assim, a «casa limpa», livre de toda
apropriação, livre de toda ilusão, que permite a instalação do Espírito de
Verdade, o Espírito do Sol, nova Eucaristia e eternidade do que vocês são, em
toda consciência como em toda ausência de consciência.
Isso é agora, cada um em seu ritmo, de momento, antes
que Maria tenha feito o Anúncio.
Isso se desenrola em vocês e propicia-lhes a Paz, a
partir do instante em que vocês não resistam mais ao que parece opor-se, ao que
parece desconcertante, mostrando a mesma confiança na Luz e em Cristo, não para
descarregá-los de seus pesos, mas, bem mais, para colocá-los aos seus pés, para
que eles sejam transcendidos e transmutados pela Graça da Verdade, pela Graça
de Cristo, de Maria e de Miguel.
Assim, a nova Eucaristia é para ser vivida em seu
Templo, em cada sopro, em cada minuto, em cada olhar que vocês colocam nesse
mundo, como em seu coração.
Filhos do Um e filhos da Verdade, eu os convido,
agora, ao Silêncio, que prepara o acolhimento daquele que virá logo após a
minha presença e, sempre, no Espírito do Sol, prepará-los, à sua maneira, para
o Anúncio de Maria.
Aquele que foi o anjo da Anunciação e que, hoje, é o
anjo do Anúncio, que vem instalar a providência do acolhimento de Maria, a
providência da Graça, a providência da leveza, independentemente de todo
conceito, independentemente de todo limite e independentemente de toda crença,
o que lhes dá a abrir seu coração de maneira, por vezes, violenta e de maneira
exagerada.
Mas não tenham medo, porque Ele vem.
Não tenham medo, porque ele precisa de todo o lugar
que é, de fato, seu lugar.
Então, antes de deixar o lugar, eu lhes peço e
proponho instalar-nos em todo lugar da Luz disponível no Templo de cada um,
pela Graça do Espírito do Sol, pela Graça de sua Presença, pela Graça da
Eternidade.
Assim, nesse instante e nesse horário da Terra, eu
lhes proponho ver, escutar e ouvir a Verdade, aquela que não tem necessidade de
palavras, aquela que não tem necessidade de presença, nesse espaço e nesse
instante, e, isso, fora do tempo e em todo lugar de toda Presença, que conduz
ao Silêncio e à ausência, de seu desaparecimento no Branco da Eternidade, no
Absoluto da Verdade.
Isso é agora.
… Silêncio…
Escutem o que canta seu coração, no silêncio do efêmero,
na presença da Eternidade.
… Silêncio…
Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da Reversão.
E, nesse tempo e nesse instante, eu me instalo em cada
um de vocês, porque eu sou a passagem do antigo para o novo, que os leva a desviar-se
do ilusório e retornar, definitivamente, em Verdade, para a Vida.
Eu sou aquele pelo qual vocês passam em si.
Eu sou o anjo da emanação de Cristo, em vocês e na encarnação.
Pelo Fogo do Espírito,
pelo Fogo da Verdade,
e, aí, presente no Um e presente na Verdade,
é o que é.
E, nesse estado de comunhão, vou deixar o lugar àquele
que conduziu a desconstrução da ilusão.
Eu sou Uriel, anjo da Presença e da Reversão e, doravante,
anjo da Passagem.
Aquele que os tem pelo Espírito, para restituí-los à sua
Liberdade.
Aquele que vocês podem chamar e nomear, nesse tempo de
leveza e de Beleza.
Assim, eu deposito, em vocês, a minha Presença.
Assim, eu ressoo, em vocês, a dança Metatrônica das chaves da Liberdade.
O Fogo do Espírito e o Fogo vivificante percorridos pela Vida e que percorrem a Vida.
Eu me retiro, em vocês, para a Eternidade.
Vejam, escutem e ouçam Aquele que vem.
E, no Silêncio e no acolhimento, juntos, vamos acolher,
em alguns instantes, o Arcanjo Miguel.
Até já, porque eu estarei nele e em vocês, porque o Espírito
do Sol nos levará a ouvir, a escutar e a ver a Verdade que emana de nossa Presença
e de sua Presença.
Até já, então.
MIGUEL
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias
Celestes.
Filhos do Um, instalemo-nos, aqui e agora, no Silêncio
de nossa radiância comum e conjunta ao Espírito do Sol, agora, antes que eu
exprima o que minha Presença significa e representa doravante.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, que vem aportar e transmitir, em seu
céu, a Presença de Cristo.
Eu venho aparecer em seus céus, sob o fogo do cosmos.
Eu venho permitir a instalação Daquele que passa,
agora, para sua dimensão.
Eu sou aquele, depositário do selo da Eternidade de
Cristo.
Eu sou aquele que passa o comando ao Arcanjo Uriel,
que conclui a Passagem.
Eu sou aquele revelado a vocês como Cristo-Miguel,
como Espírito do Sol, não que eu seja isso, mas bem mais do que isso, como cada
um de vocês.
Então, enquanto canta a sinfonia da Liberdade, eu
venho regar o Espírito da Verdade à sua Verdade.
Eu venho regar o Espírito do Sol ao seu Sol e ao seu
Cristo.
Eu sou a ressonância, que comporta todas as
ressonâncias, na qual o limite não pode mais existir, tanto nesse mundo como em
todo mundo.
Eu sou aquele que permite, por minha vinda em seu céu
sob a forma de Fogo, a Luz não, unicamente, aparecer, mas preencher o espaço de
seus Céus e de sua Terra, como no conjunto desse Sistema Solar.
A cor muda, assim como a Vida muda, isso vocês
constataram, na emissão do Sol, como vocês constatam, na emissão de seu
coração.
Então, como Uriel disse, eu lhes proponho ver a
Verdade Una.
Aquela que não suporta nem sombra nem tela, mas,
simplesmente, a justeza da Paz do Coração, única capaz de verificar isso.
E, nesse sentido, isso se desenrola agora e no
instante presente.
Pela potência de meu Fogo, pela Graça de Cristo e pela
Inteligência do Espírito do Sol, eu abençôo, em vocês, a Presença eterna.
Eu abençôo, em vocês, a manifestação do Fogo
primordial e essencial da primeira vida e do primeiro sopro, o seu, como de
qualquer outro, aí, agora, o que conclui, em sua Terra, a Ronda vivida durante
mais de trinta anos.
Tempo necessário à instalação da Verdade, à emergência
da Luz e ao desaparecimento do que é falso.
E vocês estão aí, a ouvir-me e a ler-me.
E vocês estão aí, a escutar e a ver o que é sua
história além de toda história terrestre, para ver a Verdade nua, a Verdade do
Espírito, a Verdade da Luz, a Verdade da consciência como a Verdade do
Absoluto.
Amados do Um, amados do Amor, isso é agora.
Nada procurem.
Nada mais vivam que não o sopro da Eternidade, que não
o sopro do Fogo do Espírito, que vem apaziguar tudo o que não é ele, que vem
apaziguar tudo o que pode resistir, ainda, nesse mundo, ao estabelecimento.
A hora chegou do renascimento e da Ressurreição, a
hora chegou, enfim, de viver o que seu tempo sempre aguardou e esperou.
Não de maneira externa, mas, bem mais, tanto em seus
céus como em seu coração.
Vocês são a Verdade, vocês são o Caminho e vocês são a
Vida.
E, nesse sentido, eu abençôo sua Presença.
E, nisso, eu deposito a centelha da segunda chave
Metatrônica, que permite irradiar, sem esforço e sem vontade, sua Presença
infinita, aquela do contentamento eterno, aquela da Verdade eterna.
Então, em um tempo de silêncio que se revela agora,
Uriel junta-se a mim, pela Graça do Espírito do Sol, na Verdade do instante.
O sopro e o Fogo do Espírito preenchem o que vocês
soltaram, o que vocês perderam e o que vocês têm sofrido, pela Graça de sua
Presença, pela Graça da Beleza e pela Graça do Pai e do Filho, acompanhados
pela Mãe.
Eu venho dar-lhes a hóstia da Ressurreição.
Eu venho aportar-lhes a chama da Verdade, a chama da
Eternidade.
Nisso, há o todo.
Nisso, há o que sempre foi e que não desaparecerá,
jamais.
Nisso, há bem mais do que a Promessa e o Juramento, há
a atualização da Vida, na qual o Fogo do Espírito não pode mais ser retirado.
E, aí, a Verdade surge, saindo das sombras e trevas,
dos véus colocados por forças específicas em seu ser eterno.
Eu venho, também, pela hóstia de minha Presença e de minha
comunhão, dar-lhes a libertar-se do que pode, ainda, deixá-los crer que vocês
não estão Livres.
Eu venho libertá-los de si mesmos, para restituí-los a
Ele.
Agora.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes.
Na Presença e na Verdade, inscrita no Fogo do Eterno,
com vocês, acompanhando o Silêncio que acompanha a sinfonia da Vida.
Eu venho acender as coroas de glória de sua Eternidade.
Eu venho acender o braseiro final do Amor.
Eu venho aparecer, acompanhado de Cristo.
Eu venho com Ele, para realizar a guarda de honra de sua
Passagem do efêmero ao Eterno, não para dar-lhes a mão, mas abrir-lhes esse caminho
de majestade inscrito em seu Templo.
Eu sou Miguel, e eu venho, também, sacudir, em vocês, a
indolência e a inércia, aquela da pessoa que não pode mais crer no que quer que
seja nem em quem quer que seja que, no entanto, sabe onde está a Verdade.
Então, eu venho sacudir o que pode restar de crenças,
para liberar os pesos e os entraves, o que permite atravessar, em liberdade total,
a Passagem ao efêmero do Eterno.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, e eu me calo, novamente, alguns instantes,
para que o Canto da Vida abrase seu Templo.
… Silêncio…
Isso não é o Batismo de Fogo do Espírito, mas o Batismo
do Fogo da Terra e do cosmos.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, e na densidade do Silêncio vive-se a densidade
da Presença final.
… Silêncio…
Porque o Silêncio é densidade,
Ele é Verdade e é saída da ilusão.
No momento em que a consciência Eterna repousa em seu seio,
vive-se o Infinito da Criação.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes,
e eu volto a depositar, em vocês, o selo do Batismo do Fogo da Terra e do Fogo
do Céu, que consomem, no mesmo braseiro, o que não tem mais que ser, mas ser transmutado.
… Silêncio…
Eu sou Miguel, Príncipe e Regente das Milícias Celestes,
e eu acompanho, agora, a vinda do Anjo Gabriel, anjo do Anúncio, que nós acolhemos
na densidade do Silêncio, em um primeiro tempo.
… Silêncio…
Eu permaneço em silêncio e em vocês, instalado no Fogo
do Céu e da Terra, em sua Terra e em seu Céu, deixando vir e exprimir-se o Arcanjo
Gabriel.
GABRIEL
Eu sou Gabriel, Arcanjo.
Saudações a vocês, filhos da Eternidade.
Eu venho a vocês, apoiado por Uriel e por Miguel, pela
Graça do Espírito do Sol, como anjo da Sabedoria e Arcanjo do Anúncio do Verbo.
Eu sou o anjo do Anúncio.
Aquele que deposita, em vocês, a ancoragem da Passagem
e a evidência da Paz que decorre disso.
Eu sou a Sabedoria do Espírito realizado.
Eu sou, em vocês, aquele que passa no momento de sua Passagem,
para transmitir-lhes a Paz e a sabedoria do Amor.
Minhas palavras serão pouco numerosas, porque, entre minhas
palavras, encontra-se o Silêncio, do qual a sabedoria emerge, que vocês podem ouvir.
Como eu o fiz para Maria, eu o faço hoje.
… Silêncio…
Na densidade do Silêncio dança a evidência de sua Presença.
Nós cinco: vocês, Uriel, Miguel, Espírito do Sol e eu mesmo,
criamos a sinfonia da liberação dessa Passagem.
Escutem.
… Silêncio…
Na densidade do instante presente, eu lhes aporto o Ar,
que atiça o Fogo, mas que, também, abre completamente as válvulas da Passagem.
… Silêncio…
E eis que eu transmito a densidade do Anúncio, como eu
o fiz a Maria.
… Silêncio…
Eu sou Gabriel, Arcanjo, e eu revelo, pela primeira vez,
os quatro elementos em seu arquétipo e sua Essência, o que permite abrir a dança
do Éter, na densidade do Silêncio.
… Silêncio…
Acolhamos e recolhamos.
… Silêncio…
Eu sou Gabriel, Arcanjo, e retiro-me em vocês, para que
minha emanação na densidade do Silêncio seja vista, ouvida e escutada, através
de sua Presença, de seus olhares e de suas palavras na ilusão desse mundo.
Eu lhes rendo graças a vocês mesmos.
Na Graça da Eternidade, permitam-me, enfim, e em meu nome
Um, agradecer-lhes por sua constância, por sua presença.
Essa é minha sabedoria, que eu deposito, agora, no
Templo de seu Silêncio.
… Silêncio…
Doravante, o Amor à frente, o Amor dentro e o Amor em cada
sopro.
Eu lhes dou a minha Paz, na sabedoria de sua Verdade.
… Silêncio…
Eu estarei aí, cercando-os de sabedoria em toda passagem
que vocês viverão, doravante, em qualquer circunstância de sua vida, em
qualquer lugar e em qualquer encontro.
Destaque parcial (15)
ResponderExcluirO desaparecimento da pessoa em proveito da Vida é, certamente, o elemento chave que se situa ao nível de sua consciência, que lhes dá a ver e a viver essa Liberdade e essa Autonomia e, portanto, a viver um estado específico da consciência no qual o efêmero apaga-se, totalmente, da consciência comum, para que ela mesma preencha-se da consciência da Eternidade e, se preferem, do Supramental <> A Verdade apenas pode encontrar-se nesse instante, que foi nomeado, em outros momentos e em outros lugares, o tempo zero ou o tempo presente, o Aqui e Agora ou, se preferem, Hic e Nunc. Só o instante presente contém a totalidade de instantes, mas sem que esses venham condicionar a Liberdade do instante presente <> Entre a Estrela que anuncia a Estrela e a chegada da Estrela, há um tempo que é esse tempo, aquele que vocês vivem, que vai, de algum modo, propor-lhes um ajuste ao mais fino em sua Eternidade <> A proximidade de um evento coletivo não é feita para dar-lhes medo, não é feita para desestabilizá-los, mas, bem mais, para permitir-lhes ancorar-se no coração da consciência absoluta, da consciência infinita, da consciência do Supramental, porque não há outro ponto de passagem que não esse coração, que não essa consciência que é a sua <> Assim, portanto, o evento coletivo concerne ao conjunto da humanidade, ao conjunto de consciências, ao conjunto do Sistema Solar, com a mesma intensidade, simplesmente, a resposta não será a mesma, conforme o lugar onde você se situa <> O que você já experimenta em seus corpos como em suas fisiologias, como em suas camadas sutis é o reflexo do que resta não a trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do que resta não a fazer, mas, bem mais, a estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no conjunto de estruturas sutis que o compõem em sua encarnação <> Tudo isso é realizável sem ninguém mais, sem qualquer esquecimento, sem qualquer ferramenta, sem nada mais que não sua consciência nua. E é assim que você poderá atravessar, sem obstrução, sem dificuldades e sem resistências, o que se desenrolará nesta Terra <> Nós entramos, portanto, e nós estamos, já, dentro, tanto vocês como nós, na etapa final da dissolução e da transubstanciação desse mundo, como de seus corpos. Isso se traduz por marcadores – vocês os conhecem, eu não voltarei a isso –, mas isso deve traduzir-se, sobretudo, e a partir de agora, através do jogo de sua própria consciência <> A consciência é, portanto, capaz, por ela mesma, e independentemente de qualquer suporte, doravante, de dar-lhe a viver a inteireza dos processos que lhe foram descritos, desvendados, progressivamente e à medida desses anos, para apresentá-lo, nesse momento, em frente à porta da Passagem, com um sim franco e sólido, no qual não pode entrar em consideração qualquer tergiversação, qualquer hesitação nem qualquer elemento de problema ou de oposição. Isso, todos e cada um, meus irmãos e irmãs encarnados, terão, se já não foi feito, a vivê-lo, a conscientizá-lo, a atravessá-lo e a superá-lo. Para isso, não conte com suas habilidades, não conte com seus conhecimentos, não conte com nada mais que não com o que você é, na Eternidade <> Hoje, as circunstâncias de suas vidas, quaisquer que sejam, encontram-se confrontadas às circunstâncias desse mundo, não tanto em suas regras e leis sociais ou políticas, ou sociais, mas, bem mais, segundo as regras da Luz livre e autônoma em encarnação nesse mundo, para a Ascensão da Terra que está em curso, como vocês sabem, nesse momento mesmo <> Todos os marcadores presentes nesse mundo serão revelados à sua consciência, quer seja diretamente, quer seja pela difusão da informação que se dará, de qualquer modo, dada a intensidade e a desproporção dos fenômenos climáticos, geofísicos, biológicos que se produzem nesse Sistema Solar. [Parte 4 - IRMÃO K - A Autonomia e a Liberdade]
Destaque parcial (16)
ResponderExcluirFoi impossível não continuar destacando, pois nunca tinha visto o "K" tão revelador / anunciador, que é bem o meu gênero, aliás (rs)...
Assim, enquanto você não tiver experimentado uma forma de apagamento da pessoa em relação ao outro, qualquer que seja esse outro, a vida apresentará a você as experiências que se reproduzirão, de maneira cada vez mais intensa e cada vez mais aproximada, não para gratificá-lo ou puni-lo, mas, bem mais, para ver, cada vez mais claramente, de maneira cada vez mais aguda e precisa, o que você é nesse mundo e o que você é na Eternidade <> Assim, portanto, as circunstâncias coletivas desse mundo, tais como elas se esclarecem, nesse momento mesmo e em certa forma de iminência, não se calculam mais, como você sabe, em anos, mas, bem mais, em um intervalo inferior a um ano, para confrontar-se à realidade, ou não, de sua vivência, não para, eu repito, punir quem quer que seja ou o que quer que seja, mas, bem mais, para pôr, definitivamente, em acordo, o que você é com o que você parece <> Os jogos, os papéis, as funções que você tem tido ou que tem, ainda, homem, mulher, jovem, velho, intelectual, artista, todos os qualificativos que você poderia encontrar, para posicionar-se, você descobrirá, quando desse momento coletivo, que eles não lhe são de qualquer utilidade e podem, mesmo, representar resistências inconscientes à Eternidade <> Assim, portanto, o que se ilumina, nesse momento, são, justamente, esses mecanismos, tanto em você como ao seu redor, que são, de algum modo, o prelúdio ao evento coletivo <> Então, façam não o que você sente, não o que você decide, mas o que a Luz decide em você <> O mental não lhe será mais de qualquer ajuda naquele momento, porque aquele momento nada tem a ver com os momentos comuns da vida na qual o mental é necessário. Bem ao contrário <> O mental será colocado em repouso, a pessoa será colocada em repouso, o mundo, em sua totalidade, será colocado em repouso. Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras severas foram empregadas: apocalipse, fim do mundo, fim de um mundo, Ascensão <> Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto <> Cada ser humano, de qualquer condição que seja, de qualquer lugar que seja nesse mundo, viverá isso <> O desenrolar disso será, é claro, diferente e específico para cada um, por múltiplas razões, é claro, em relação às suas linhagens e suas Origens estelares, em relação ao que você construiu nessa vida como em todas as vidas, uma vez que, nesse instante, esse ponto de transição e de passagem é apenas a resultante do fim de todos os momentos ilusórios vividos na ilusão <> Essa palavra, Apocalipse, que significa, é claro, você sabe, Revelação, tomada em um sentido negativo, pelo conjunto da comunidade humana, exceto, é claro, para aqueles que sabem não, unicamente, a etimologia, mas que sabem o evento que vem. Porque alguns de vocês, através de sonhos, através de uma forma de presciência que não é, verdadeiramente, a intuição, começam, de maneira mais ou menos direta, mais ou menos evidente, a compreender, a apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito: havia um antes e um depois. Nesse «depois» há ruptura total da noção de continuidade linear, o novo, o desconhecido está aí <> Eu poderia dizer, também, que o que chega, o que se manifesta é a consciência pura, bruta e livre de tudo <> Lembre-se de que não existe qualquer meio, na consciência pessoal, de encontrar o que há do outro lado. Você pode ter ecos disso, você pode ter testemunhos, mas não se esqueça, jamais: o mapa não será, jamais, o território <> O mais importante é, verdadeiramente, sua capacidade para tornar-se a Vida e, portanto, apagar-se diante de sua pessoa e apagar-se, como pessoa, diante de outra pessoa. Transcender a pessoa é bem mais do que a comunhão, a fusão ou a dissolução, é reencontrar a Liberdade total, tanto interior como exterior. [Parte 4 - IRMÃO K - A Autonomia e a Liberdade]
Destaque parcial (17)
ResponderExcluirO momento da Passagem, em contrapartida, não lhe deixará a escolha. Você será prevenido, como sabe, alguns dias antes, pelos Anúncios do Céu e os Anúncios de Maria. Você sentirá um esmorecimento que o ganha, uma necessidade de deitar-se, de estender-se. A incapacidade mais ou menos profunda para pensar, uma incapacidade mais ou menos profunda para reagir ao que se produz, que o coloca na posição, eu diria, do espectador, que nada pode modificar no que se desenrola. A um dado momento, você perde toda noção de identidade, toda noção de corporeidade, toda noção de dimensão. Você será banhado, inteiramente, nessa Luz Branca. Daí, é claro, ou você aceita, ou recusa <> Reencontrar a Luz Branca no momento da Passagem e da estase, se você a aceita, e se você imerge, inteiramente, no que se apresenta, dar-lhe-á acesso, naquele momento, à última Passagem, que corresponde ao que da Luz Branca pode ser, ainda, chamado o Néant. Mas esse Néant, esse Absoluto, esse Todo, bem além da Luz e da manifestação que está além da Luz, é o que vem mostrar-lhe a base e a origem da própria Fonte <> Do mesmo modo que uma fonte emerge de uma montanha, do mesmo modo que você nem sempre vê seu trajeto, ela parece nascer nesse lugar, embora, por vezes, ela tenha percorrido múltiplos circuitos, múltiplos trajetos escondidos no interior da montanha. É o mesmo para o Absoluto. O Absoluto sustenta a Luz, ele é o agente que permite a manifestação da primeira Luz, como de todas as Luzes em todo mundo, como em toda consciência, em toda dimensão. Isso é o que vai acontecer. Você terá a lucidez disso <> É claro, você sabe, a palavra chave é Amor, a palavra chave é soltar tudo a que você se segura naqueles momentos, eu falo, sim, naqueles momentos. E é aí que vocês verão, por pequenos toques e por toques cada vez mais importantes, cada um em seu ritmo, mas ritmo inscrito em um limite que é aquele do aparecimento do segundo Sol <> A fusão dos quatro Elementos arquetípicos em você desembocará na recriação do Éter original, que é essa Luz Branca da Unidade. Na Luz não pode existir a menor coloração <> Sua facilidade, hoje e nos tempos que vão escoar-se até a vinda do segundo sol, será crucial. Não para seu futuro, porque ele lhe é atribuído, mas, bem mais, para mostrar-lhe que essa noção de Passagem e de Ressurreição não é, em nada, uma morte, mas, bem mais, um verdadeiro despertar, que o faz sair e que o extrai da totalidade da ilusão que lhe dá a ver, naquele momento, a totalidade do real e a totalidade da ilusão <> Quanto mais você aceitar permanecer tranquilo, permanecer silencioso, permanecer imóvel, aceitar seu próprio desaparecimento, naquele momento, mais você terá faculdades para extrair-se de toda manifestação, de toda forma e desse mundo, assim como de todo apego que possa restar ou atrativo à vida nos mundos carbonados. [Parte 4 - GEMMA GALGANI - Estase e Ressurreição]
Destaque parcial (18)
ResponderExcluirE como não continuar destacando mais um pouco? Afinal, é mesmo uma canalização magistral!! Eis, portanto, mais algumas preciosidades desta extraordinária Mensagem da Gemma.
E, para isso, é preciso que a instalação de Luz Branca seja evidente, durante o lapso de tempo da estase, que durará pouco menos de setenta e duas horas. Você terá a oportunidade de fazer, ainda, ao nível da consciência, mas não do corpo nem nesse mundo, idas e vindas, por vezes, entre algumas memórias e, pouco a pouco, esses elementos iniciais dissolver-se-ão por si só. O sentido de ser uma pessoa, de ter tal relação, tal profissão, tal idade, estritamente, nada mais quererá dizer <> Você se reencontrará, realmente, com a impressão de emergir de um sono muito longo, que o obrigou a experimentar o que não é Verdade, a experimentar o sentido da separação, não para progredir, uma vez que você é perfeito, de toda a Eternidade <> Assim resolver-se-ão, em você, os quatro Elementos arquetípicos que correspondem à revelação final da vinda do segundo sol, de seu corpo de Existência e de sua Ressurreição <> Assim, portanto, na revelação magistral da Luz, hoje, mesmo se alguns elementos sejam, ainda, eu diria, incompreensíveis ou difíceis a viver, tudo isso apenas faz parte do jogo e desaparecerá, como por milagre, a partir do instante em que Maria tiver chamado você. Naquele momento, você terá todos os elementos e todas as cartas em você, antes de abandonar a pessoa que você é e reencontrar a si mesmo. Isso se produzirá, você sabe, durante um lapso de tempo que é inferior a uma semana, na totalidade <> Então, não se condene a si mesmo, nem condene ninguém, porque tudo o que se desenrola, mesmo nos eventos, talvez, os mais difíceis a viver, concernentes a qualquer domínio que seja, estão aí apenas para ajudá-lo a atravessar e prepará-lo, o melhor possível, para esse ajuste final, para a Luz Branca <> Então, não negligenciem o Apelo da Luz, não negligenciem o que ela envia a vocês como manifestação, tanto em vocês como ao seu redor, porque é, muito exatamente, o que lhes é preciso, mesmo se vocês não compreendam, como eu disse, os prós e os contras, de momento. Mas isso não deverá tardar <> Mantenham, não a fé, mas, bem mais, a confiança na Inteligência da Luz, a confiança na Inteligência da Vida e a confiança na Inteligência do Absoluto. Tudo isso encarnado por Cristo, em Seu tempo, tudo isso presente em vocês, por essa matriz Crística que destrói e dissolve toda matriz confinante. Não se trata mais, unicamente, das linhas de predação, mas de toda forma de predação, sem qualquer exceção <> Então, é claro, hoje, são-lhes dadas a ver as últimas predações exercidas por vocês mesmos ou em sobre vocês mesmos, em todas as relações existentes na superfície dessa Terra e em todos os sistemas existentes na superfície dessa Terra <> Vocês descobrirão que nada há a ter, porque a Vida tem vocês. Vocês descobrirão que nada há a abandonar, porque vocês já estão abandonados e que, no Abandono, vocês reencontram, exatamente, tudo o que é sua Essência, tudo o que é sua natureza e tudo o que é sua manifestação. [Parte 4 - GEMMA GALGANI - Estase e Ressurreição]
Destaque parcial (19)
ResponderExcluirÉ claro, muitos de meus filhos dormem, ainda, tomados nas redes da ilusão. Mas isso terá, ainda, apenas um tempo, e esse tempo toca ao seu fim <> Minhas Graças serão inumeráveis para o conjunto de meus filhos, nesses tempos tão precisos e tão intensos <> Ninguém poderá não me reconhecer, ninguém poderá negar-me ou desviar-se de meu Apelo <> Cabe a vocês soltar o que pode atravessar neste período, e que vocês começam a ver, cada vez mais claramente, em alguns comportamentos, em algumas deficiências, em alguns excessos ou em algumas distorções. Tudo isso não é grave. É como pequenos toques que lhes são aportados, que contribuem para seu avanço para o coração do coração, para a Passagem, para o meu Apelo e a Ressurreição <> Então, é claro, isso pode, por vezes, ser desestabilizador, mas toda nova desestabilização conduzirá vocês, inevitavelmente, a um novo equilíbrio, que fará do novo equilíbrio, até o Final, o mais evidente para o meu Apelo <> Qualquer que seja a Passagem que vocês vão viver, eu estarei do outro lado, para acolhê-los no que vocês jamais deixaram <> Voltar a tornar-se como a criança é indispensável neste período precedente ao meu Apelo. [Parte 4 - Maria - O Tempo do Apelo]
Destaque parcial (20)
ResponderExcluirNesses tempos que estão aí, eu venho concluir o que foi colocado há um mês, que lhe dá a viver a Páscoa da Ressurreição, aquela da travessia que o leva à Terra prometida, aquela ilustrada pela vida de Cristo, que termina pelo brilho de Luz que vem despertar, além túmulo, aquele que pereceu no Abandono ao seu Pai, no Abandono à sua Verdade. Assim, em vocês, joga-se e trama-se a mesma cena e os mesmos elementos <> Filhos e amados do Um, o Juramento e a Promessa, que seguem o Apelo de Maria, virão direcioná-los no sentido dessa travessia sem retorno, em sua Eternidade, se tal é sua vibrância, se tal é seu Espírito, naquele momento, revelado e repleto da Passagem e da travessia <> O que é visto, o que é sentido, o que é atravessado, tanto na carne como na psique, está aí para revelar-lhes a eternidade da Alegria e a eternidade da Vida, a partir do instante em que a morte é controlada não no sentido de ali morrer, mas no sentido de liberá-la e de vivê-la como a insignificância que é, inscrita nesse teatro mórbido da manifestação alterada <> Assim, nada mais poderá ser fechado na noite a mais escura, na qual não existe qualquer fantasma e qualquer possibilidade, que não a de viver esse Renascimento e essa Ressurreição, então, vocês dirão SIM, porque não há não, porque não há outra escolha que não a Verdade, não há outra escolha que não aquela de sua Luz, daquele que vocês são, quaisquer que sejam os jogos, quaisquer que sejam as ilusões, quaisquer que sejam os pesos e quaisquer que sejam os desaparecimentos, isso não lhes concerne em nada, porque vocês não são nem um nem o outro, e isso será visto e isso será vivido, aportando-os nus à Espada de Verdade Daquele que corta o que não é ele, Daquele que afirma a Essência do Amor primordial a tudo e que sustenta o Tudo <> Vocês são o Caminho, a Verdade e a Vida, como Filhos Ardentes do Sol, mas não há distância entre o Pai e o filho, porque vocês e o Pai são Um. Assim como não há distância entre sua Mãe e vocês, porque sua Mãe e vocês são Um. Não há qualquer distância que não aquela causada pela separação e não há qualquer distância outra que não aquela causada pela ilusão desse mundo <> Avancem com o estandarte Daquele que semeou a Luz e que ancorou a Luz, no estandarte Daquele que ofereceu o Coração no sacrifício de Cristo, no sacrifício da Luz, no sacrifício do Amor. Aquele que fez passar o Essencial antes da manifestação. Aí está a Verdade, aí está a única coisa que pode preenchê-los sem, jamais, ser questionado, qualquer que seja o mundo que vocês percorram, qualquer que seja a verdade que vocês portem. [Parte 4 - Uriel - O Canto da Liberdade]
Destaque parcial (21)
ResponderExcluirAssim, portanto, não se queixe, não lute, mas deixe os Elementos fazer o trabalho que eles têm a fazer, tanto em você como nesse mundo. Os Ventos estão aí para limpar. A Água está aí para limpar. O fogo está aí para limpar. E a Terra treme, para preparar sua expansão, a dissolução de sua própria alma como Logos Planetário, para juntar-se às esferas da Eternidade, muito mais próximas desse Sol, mas que mudam, na mesma ocasião, do que vocês chamam dimensão <> Então, não inveje. Não veja o acidente, não veja a limitação, não veja a consequência da ação do Elemento como uma punição, mas veja ali, bem mais, uma carícia do Grande Espírito, portada por um de seus Ventos até sua consciência, até sua vida, qualquer que seja a manifestação, qualquer que seja a dor ou a alegria dessa manifestação <> Essa purificação não se traduz tanto pela repetição de sintomas, pela repetição de crises, mas por sua brutalidade e intensidade, que irá cada vez mais crescente, até que você solte, até que você aceite que você não é isso, porque não há outra possibilidade que não a de viver a Crucificação, que não a de passar pelo centro da Cruz <> Até o momento coletivo, uns e os outros serão colocados em face dos Elementos, os seus, interiores, até que esse equilíbrio perfeito dos Elementos realize-se e que a fusão dos Elementos faça-se para os quatro juntos, o que desperta as terras Eternas, o que desperta o Grande Espírito da Luz Branca e dá-lhe a viver, ao mesmo tempo, a dimensão da Terra sagrada, como Pachamama, e a dimensão sagrada do Sol, que o faz transcender os dois, para penetrar, enfim, a Eternidade que é sua, que é o que todos nós somos <> Você sabe, com suas palavras, inscritas em suas Bíblias: você não pode atravessar estando obstruído do que quer que seja. É o que acontece, no momento em que você se junta ao Grande Espírito, no momento da morte. Mas é, também, o que acontece no momento da Ressurreição, ou seja, agora. Então, cabe a você ver se quer lutar, explicar, se você quer desembaraçar-se de alguma coisa ou se quer, ao invés disso, atravessá-lo, graças à Luz, graças aos Elementos enviados do Espírito, graças aos seus Elementos constitutivos interiores <> No momento em que os tambores da Terra despertarem, no momento em que a Fênix gritar, novamente, no céu, então, naquele momento, você saberá que o momento chegou. Nossa Mãe nos chamará e chamará vocês, um a um. Nós, também, nos reuniremos no mesmo fervor, para pôr fim à nossa bolha astral e manifestar-nos à sua vista e à sua consciência, de maneira coletiva, em seus céus e ao seu lado, e em vocês <> Naquele momento, após o Apelo de Maria e antes de ter renascido, não haverá qualquer manifestação outra que não sua consciência. Sua consciência estará totalmente nua, após o apelo de Maria. Não para julgar-se ou condenar-se, mas para fazer de forma a que seu renascimento faça-se com a maior das facilidades <> De sua vida e do que você percebe dela, hoje, mostra-lhe, claramente, onde você está. Então, cabe a você ver: Grande Espírito? Liberdade? Ou continuação do que não tem qualquer sentido, do que não tem qualquer objetivo se não é confiná-lo, a si mesmo, no sofrimento. Você quer, realmente, ser Livre? É o que vêm dizer-lhe os Elementos, nessa fase final e consumada. Cabe a vocês ver e, sobretudo, cabe a vocês viver. [Parte 4 - SNOW - A ação dos Elementos nesse mundo]
Destaque parcial (22)
ResponderExcluirBem além da atribuição vibral, bem além da revelação dos Elementos, em curso, dirige-se, em você, o reencontro com a Eternidade da Luz Branca, que leva, progressiva ou brutalmente, ao seu desaparecimento, cada vez mais frequentemente, mesmo estando totalmente presente no Aqui e Agora. Eu diria, mesmo, que o Aqui e Agora é a circunstância preliminar, indispensável e inevitável, que permite o desaparecimento <> As manifestações, quaisquer que sejam, dolorosas ou alegres desse corpo, as manifestações e as idas e vindas de sua consciência representam, de algum modo, e em definitivo, apenas o espaço de instalação de sua Merkabahinterdimensional coletiva em fase de revelação e em fase de ignição, mesmo nesse corpo. Os sinais, você o vive, eles são numerosos e, mesmo se não exista, em você, qualquer possibilidade de percepção, você pode imaginar que a consciência não está insensível ao que se desenrola. Mesmo sem elementos visuais, mesmo sem elementos de modificação da consciência, ela, pouco a pouco, transforma-se, e deixa lugar ao Eterno <> O processo de última Reversão, inicializado pelo Arcanjo Uriel, que desemboca no Espírito do Sol, dá-lhe a ver, de maneira muito concreta, que tudo é Um, aqui mesmo, nesse mundo. O desaparecimento dos véus, o aparecimento da Luz Branca põe um véu de Liberdade no conjunto do que era limitado, tanto, por exemplo, ao nível de seu corpo como ao nível da natureza, como ao nível do conjunto desse mundo, faz apenas traduzir a finalidade e conclusão da Obra no Branco, que coroa o tudo pelas Coroas Ascensionais, do coração e da cabeça, pelo próprio veículo Ascensional, a possibilidade de ver, cada vez mais claramente, o que se desenrola em toda relação, em toda comunicação ou em todo Amor <> Se você está sob a influência da Inteligência da Luz, se está em vias de maturidade, em vias de responsabilidade e na Liberação total, o outro não lhe aparecerá mais como um inimigo ou uma pessoa na qual existe uma problemática, mesmo o pior de seus inimigos, segundo os sentidos de sua pessoa. Isso deve desaparecer, não por um esforço de comunicação, não por um esforço de vontade, não por um alinhamento, mas entregando-se a Cristo e, portanto, à Inteligência da Luz <> Tomando por hábito pôr o Amor à frente, tomando por hábito apoiar-se na Inteligência da Luz, a Luz Branca manifestar-se-á, de modo mais ou menos denso, entre vocês e ao seu redor, ativando certo número de elementos vibrais situados ao nível de seu coração, de seu peito, mas, também, ao nível de algumas Estrelas da cabeça, que lhe dá a ressoar no que os reúne no mesmo coração, aquele de Cristo, que você porta e que o outro porta, qualquer que seja a aparência que seja dada <> Não se esqueça, também, de que, no Reencontro com Cristo, na Liberação, existe uma lei que se chama a Divina Providência – que vai bem mais longe do que a Ação de Graça – que faz com que, se você permanece, o mais frequentemente possível, nessa matriz Crística, com os marcadores que você conhece, que correspondem, tanto à ativação de alguns Triângulos elementares da cabeça como algumas Portas do corpo, dá-lhe a viver, em consciência, um apaziguamento imediato do que podia aparecer anteriormente, sendo, ainda, uma pessoa, como um conflito, como uma ruptura ou como um desacordo. [Parte 4 - ANAEL - Mecanismos da Ascensão]
Destaque parcial (23)
ResponderExcluirRealmente Magistral, como assim foi intitulado:
O tempo da Passagem, cerimônia última em sua presença nesse mundo, que dá a viver a Alegria e não mais a esperança, não mais o que pode ser temido, mas na aquiescência de sua alma, se ela existe, e na Verdade do Espírito reencontrado e plenamente ativo na superfície desse mundo, que lhes dá, nesse instante e nesse tempo, a viver o Anúncio, aquele que lhes fará Maria, que já bateu à sua porta, que lhes permite abrir bem as portas da Passagem, as portas da vinda Daquele que jamais partiu <> Assim, é chegado o tempo do parto. Assim, está aí, à frente de vocês, a totalidade dos possíveis e a Unidade da Verdade, aí, aonde vocês vão, e aí, onde vocês estão, nesse tempo e nesse espaço, nessa dimensão como no Sol, no coração desta Terra como no coração de cada participante da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, que tocam a sinfonia da Liberdade, o réquiem do fim da ilusão, a Liberação e o sacro de sua Verdade eterna <> Isso é agora, e isso não sofre qualquer atraso nem qualquer adiamento, porque isso é agora, neste tempo. Até a vinda do Arcanjo Miguel em sua Festa dos Arcanjos desenrola-se o plano, em sua mais perfeita ortodoxia e em sua mais perfeita liberação. Cabe a vocês ver. Cabe a vocês colocar o que vocês desejam diante de vocês e em vocês, para viver a Plenitude que vocês se ofereceram, e a Liberdade que vocês se ofereceram <> Aí, onde canta o coro dos anjos, como em seus ouvidos, aí, onde se revela o apelo de Maria em seu coração e em seu Canal, vocês estão aí, na encruzilhada dos caminhos, para decidir se existe, ainda, um caminho para vocês ou se vocês terminaram com a ilusão dos caminhos, para reencontrar a Verdade eterna do Silêncio e do que está além da Luz Una <> O que era invisível torna-se visível, o que estava escondido aparece, para que ninguém possa dizer que não sabia <> Ninguém é melhor e ninguém é superior ao outro, entre vocês, em vocês e entre nós e vocês. Cabe a vocês descobri-lo, se isso ainda não está iluminado pela Luz Una. Para isso, e vocês sabem, vocês devem desaparecer para si mesmos, para reaparecer na Eternidade <> Filhos do Um e filhos da Verdade, vocês estão aí, onde são esperados? Vocês estão aí, onde é o bom lugar? Vocês não podem ter qualquer dúvida, nem mesmo o menor questionamento. Basta-lhes ver. Basta-lhes escutar. Basta-lhes ouvir. E, para isso, nada há a fazer, nem mesmo a procurar ser, apenas, simplesmente, viver o instante, desprovidos de toda referência, de toda Presença e de todo sinal <> Nós festejamos o que vem, antes de vocês, porque nós já o vivemos, e isso se precipita na superfície de seu mundo <> Não prestem atenção ao réquiem da morte, porque ele não tem qualquer sentido no sentido e à vista da Eternidade que vocês são. Nada mais há a que apegar-se. Nada mais há a que prender-se no efêmero ilusório, porque só a rocha da Eternidade é sua tomada, porque só a rocha da Eternidade é sua certeza <> Então, eu lhes digo: preparem-se. Não se deslocando, não procurando, não meditando, mas, bem mais, estando nessa escuta, estando nessa vacuidade, estando nessa plenitude <> Assim, seus olhos abrem-se não mais ao que é visto, mas ao que se torna visível. Seus ouvidos escutam não o que lhes dizem seus pensamentos, não o que lhes dizem seus irmãos e irmãs, mas, bem mais, o Espírito da vida e do Sol, que se exprime através de vocês. [Parte 4 - URIEL - Começando a conclusão]
Destaque parcial (24)
ResponderExcluirEu abençôo, em vocês, a manifestação do Fogo primordial e essencial da primeira vida e do primeiro sopro, o seu, como de qualquer outro, aí, agora, o que conclui, em sua Terra, a Ronda vivida durante mais de trinta anos. Tempo necessário à instalação da Verdade, à emergência da Luz e ao desaparecimento do que é falso <> Nada procurem. Nada mais vivam que não o sopro da Eternidade, que não o sopro do Fogo do Espírito, que vem apaziguar tudo o que não é ele, que vem apaziguar tudo o que pode resistir, ainda, nesse mundo, ao estabelecimento. A hora chegou do renascimento e da Ressurreição, a hora chegou, enfim, de viver o que seu tempo sempre aguardou e esperou. Não de maneira externa, mas, bem mais, tanto em seus céus como em seu coração <> O sopro e o Fogo do Espírito preenchem o que vocês soltaram, o que vocês perderam e o que vocês têm sofrido, pela Graça de sua Presença, pela Graça da Beleza e pela Graça do Pai e do Filho, acompanhados pela Mãe. [Parte 4 - MIGUEL - Penúltimo da conclusão]
Minhas palavras serão pouco numerosas, porque, entre minhas palavras, encontra-se o Silêncio, do qual a sabedoria emerge, que vocês podem ouvir. Como eu o fiz para Maria, eu o faço hoje <> E eis que eu transmito a densidade do Anúncio, como eu o fiz a Maria <> Eu sou Gabriel, Arcanjo, e eu revelo, pela primeira vez, os quatro elementos em seu arquétipo e sua Essência, o que permite abrir a dança do Éter, na densidade do Silêncio <> Eu estarei aí, cercando-os de sabedoria em toda passagem que vocês viverão, doravante, em qualquer circunstância de sua vida, em qualquer lugar e em qualquer encontro. [Parte 4 - GABRIEL - Conclusão]
Rendo Graças, na presença e na constância , no fogo do amor de coração a coração
ResponderExcluirEstar lendo Irmão K, traz Alegria e Compreensão. Com a naturalidade de sempre, vai nos passando, um conteúdo admirável, da forma mais simples.... É como fossemos caminhando lado a lado, ou sentados num banco de jardim, onde o próprio ambiente, nos facilita o entendimento. Nesta conversa aborda, pontos especiais, para esta reta final... Fala da importância da Liberdade, que nos facilita a permanecermos no Eterno. Da Autonomia, como um estado interior, que nos deixa livre. E vai somando item, após item, nos colocando na percepção de sentirmos a grandiosidade da liberação (de nós, mesmo) e deste momento especial, que é curtíssimo, para os últimos reajustes. Num jeito todo peculiar, vai abordando: Transparência, Autonomia, Simplicidade, Humildade, Aqui Agora, .... E sem o famigerado condicionamento... Mas sob a égide da Luz...
ResponderExcluirO texto é cativante, e fica impossível, não continuar colada, apesar do horário avançado da noite, pois o Coração, reconhece, a importância, da fala. Imagine o Amado Irmão K, fazendo esta abordagem: "Isso significa, é claro, também, que um evento coletivo que toque o conjunto da humanidade está à sua porta". Não para ter medo, mas para despertarmos, pois: " Nós somos, todos, Cristo. Nós somos, todos, o Caminho, a Verdade e a Vida." Este é o melhor momento de assumirmos, nossa Eternidade, antes do evento coletivo. Pois são anos, que temos sido conduzidos e o momento agora é soltarmos: "O que você já experimenta em seus corpos como em suas fisiologias, como em suas camadas sutis é o reflexo do que resta não a trabalhar, mas o reflexo do que resta a soltar, o reflexo do que resta não a fazer,... A estar ao mais próximo do coração da Luz e deixar trabalhar, na serenidade, a própria Luz, tanto em sua estrutura física como no conjunto de estruturas sutis que o compõem em sua encarnação. Ser capaz, em face de uma situação que lhe traga desvantagem, você é capaz, em face de uma relação que está machucada, de desaparecer para si mesmo, de fazer passar o outro à sua frente, porque o outro é você?... É preciso demonstrá-lo. Aí está sua responsabilidade... Não se calculam mais, como você sabe, em anos, mas, bem mais, em um intervalo inferior a um ano, ... Então, faça não o que você sente, não o que você decide, mas o que a Luz decide em você."
E finaliza de uma forma apoteótica:
“Eu resumiria o conjunto de minha intervenção nessas palavras: deixe emergir o que vem a você, deixe emergir toda relação que vem a você, ... Mas, bem mais, como a oportunidade de verificar, pela própria consciência, o lugar onde você se situa. O mental será colocado em repouso, a pessoa será colocada em repouso, o mundo, em sua totalidade, será colocado em repouso. Então, é claro, nas diferentes tradições, palavras severas foram empregadas: apocalipse, fim do mundo, fim de um mundo, Ascensão. Você não tem que se preocupar com outra coisa, vá às suas ocupações, vá aos seus polos de interesse, faça o que a vida lhe pede para fazer. Mas virá um momento no qual tudo isso será obsoleto... Apreender e a viver que há um processo no qual poderá ser dito: havia um antes e um depois. Nesse «depois» há ruptura total da noção de continuidade linear, o novo, o desconhecido está aí. Há apenas que acolher, há apenas que atravessá-lo, há apenas que Amar. Aí está a maturidade, aí está a Responsabilidade, aí está a Humildade, aí está a Simplicidade e aí encontra-se Cristo.”
Amando profundamente, tudo isso...