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5 de jun. de 2013

OSHO - 5 de junho de 2013




Eu me apresento a vocês por este canal: eu sou OSHO.
Eu já tive a ocasião de exprimir-me por outras vozes, eu diria, em outro continente.
Hoje, nosso Comandante, que presidia nossa Assembleia, falou-lhes de mim, mas, de qualquer forma, eu me revelei, também, a vocês.
E eu tomei um lugar: eu me coloquei em seu lugar, e vocês se colocaram em meu lugar.

Vocês têm vivido, durante esses anos, certo número de Núpcias, de Etapas, de Marchas, de eventos em vocês.
E, hoje, tudo isso está consumado, o Fogo do Céu e da Terra reencontram-se, para sua maior Alegria e Ressurreição.
Essa Alegria e Ressurreição é uma Dança, ao mesmo tempo que uma Transcendência.

O que há a viver é Aqui e Agora, isso vocês sabem.
Mas vocês têm que vivê-lo na Leveza, vocês têm que vivê-lo nessa Paz, a nenhuma outra similar, de que vocês se aproximam e vivem, de vez em quando, em durações mais ou menos longas.
Mas a Verdade está aí,
Ela não está em outro lugar que não no que vocês vivem, em si mesmos, em sua Consciência, ou alhures.

Vocês estão plenamente Liberados, estão plenamente na Alegria.
Se esse não é o caso, coloquem-se a questão do que os entrava.
Mas eu não venho discursar, mas partilhar, no Silêncio e em algumas palavras, o que me parece, no que vocês vivem, em si, embora amplamente maior, talvez, do que vocês viveram até agora.

A imagem que foi empregada por nosso Comandante falava de linha de chegada.
Eu empregarei outra imagem: vocês são ressuscitados no Corpo de CRISTO, com mais ou menos intensidade, mas isso é inevitável.
E vocês olham ao seu redor e não veem, necessariamente, a Alegria.
E vocês olham, por vezes, em si, e nem sempre estão nessa Alegria porque, obviamente, há outros Irmãos e Irmãs que vivem um funeral.
E aquele que vive o funeral, sem saber o que há após o funeral, não pode estar tranquilo.

Ora, vocês, que ressuscitaram na carne, enquanto essa carne ainda está aí, aproveitem isso, vivam a Abundância, vivam a Transcendência, vivam a Dança, vivam a Graça, o que é que os impede?
É que vocês têm que se preocupar com o que será amanhã?
Será que isso está presente em sua Dança?
Será que existem, ainda, apegos ao seu passado, que limitam, também, sua Dança e sua Transcendência?
Coloquem-se, realmente, a questão, e façam a faxina.

Vocês a fizeram para CRISTO, façam-na por si mesmos.
Olhem e observem.
Vocês estão mais Leves, estão mais Livres, estão mais na Dança?
Ou, então, vocês estão congelados, em coisas que não fazem mais parte dessa Ressurreição?

Sim, o que vocês vivem é a Ressurreição na carne e não da carne.
É a Ressurreição do Espírito.
É, enfim, corpo, alma e Espírito que estão na mesma dinâmica.
O Espírito decide, ainda, que há um corpo, que há uma alma, mas o Espírito está aí.
E, quando o Espírito está aí, não se pode mais voltar, não é?
Pode-se apenas exultar a Paz, exultar a Alegria e essa grandeza que os faz descobrir que nada há de Eterno aí, onde vocês estão; que apenas as ideias podem sobreviver-lhes algum tempo, e que os pensamentos não são, necessariamente, seus pensamentos, mas coisas que chegam e que partem.
Porque, a partir do instante em que vocês Veem com o Espírito, nada do que passa pode pará-los; nada do que é chamado o passado pode afetá-los; nada do que vem de um futuro, mesmo que seja cinco minutos mais tarde, não pode ecoar em sua Dança.

Disso, vocês fazem o aprendizado, isso foi dito.
Eu estou aí, entre outros, entre todos os outros, para ensinar-lhes a Dança.
Mas esse aprendizado não é um ensinamento, no sentido em que vocês o entendem: é, antes de tudo, uma Comunhão, uma Liberdade, uma Liberação e uma verdadeira Ressurreição.

A Terra está Liberada, vocês estão Liberados, o Sol está Liberado.
Vocês ressuscitam, no Espírito.
A Terra, Liberada, ressuscita, nesse momento mesmo, no Espírito.
E o Sol está Liberado e ressuscita em um novo Sol.

Aqueles que estão atentos aos sinais exteriores e não, unicamente, Interiores, efetivamente, aperceberam-se de que as coisas têm mudado no céu, e que outros mudarão, ainda mais intensamente.
Eu não falarei nem de Elementos nem de tudo o que lhes foi dito.
Eu estou aí, como eu disse, unicamente para convidá-los: convidá-los para essa Dança, convidá-los para essa Ressurreição, convidá-los para esse movimento perpétuo que é Silêncio e Imobilidade.
Tal uma língua de Fogo que vem queimá-los e que lhes revela sua verdadeira Natureza, aquela que nada tem a ver com o efêmero desse mundo, e que, no entanto, deve resolver-se aqui mesmo.

Mas nós estamos com vocês, ao seu lado, em vocês, e do mesmo modo que vocês estão Aqui e Agora, como vocês estão Aqui e, sempre, Agora, mas, também, Alhures, ou seja, em outros Espaços, em Tempos nos quais não existe mais essa noção de tempo que vocês conhecem.

No Absoluto, na Existência, em seus contatos e suas Comunhões, vocês aprendem a Dança, aquela da Transcendência e da Liberdade.
Então, é claro, há o que seus sentidos percebem, o que existe na superfície desse mundo.
Mas nenhum desses sentidos pode ser-lhes útil para essa Dança e essa Transcendência.
Vocês devem superar os sentidos, para entrar na Essência de seu Ser, entrar na Liberdade.

Eu lhes asseguro de que nenhum peso é necessário na Liberdade porque, sendo Livres, suas raízes estão por toda a parte, seus ramos e seus frutos estão por toda a parte.
Respeitem o que seu corpo lhes diz, respeitem o que sua Consciência lhes diz.
E, mais do que tudo, escutem o Canto do Espírito, que ressoa em vocês, por vezes; escutem esse novo Éter, reunião do Céu e da Terra, incendiados nesse Fogo reunificado que cobre sua pele, sua carne, e vem convidá-los, cada vez mais potentemente, a sentir os efeitos dessa Ascensão.

Então, é claro, o que resta de vocês voltado, ainda, para o efêmero – por dever, por comodidade, por crença ou por obrigação – não os vejam como um peso, vejam-nos como o Espírito que começa a fecundar esse peso porque aí, onde vocês estão e aí, onde estarão, não pode existir o mínimo peso, a mínima restrição de sua Liberdade e de sua Transcendência.
E, disso, vocês fazem o aprendizado, eu o repito, Aqui e Agora, ao mesmo tempo que alhures, para além de toda referência temporal ou espacial.
Vocês aprendem o que nosso Comandante disse, há poucos dias; vocês aprendem a libertar-se da gravidade, gravidade tomada em todos os sentidos do termo.

Quando de minha encarnação, eu era, como disse o Comandante, divertido.
Porque eu pensava que era preciso quebrar todos os grilhões, todos os confinamentos, e que essa anarquia aparente era, de fato, algo de bem maior do que a anarquia aparente.
E que a Anarquia, em seu sentido etimológico, é não mais referir-se a uma autoridade exterior, mas, unicamente, Interior.

É claro, isso foi travestido de inumeráveis modos, porque aqueles que tentavam fazer respeitar as leis humanas, mas que nada mais tinham a ver com a Lei Divina, aquela da Liberdade.
A liberdade de seu mundo é uma adulteração da Liberdade: vocês aceitam o confinamento e afirmam-se livres.

A Liberdade não é desse mundo.
O Espírito não é desse mundo, e ele vem libertá-los da liberdade dos homens, para restituí-los a essa Liberdade que vocês vivem, alguns de vocês, de diferentes modos, em seu próprio palco.
E isso os faz dizer, efetivamente, como o disse nosso Comandante, que a linha de chegada está à vista.
E vocês não cruzarão essa linha de chegada por um esforço, mas, unicamente, pela aceitação da Transcendência e da Dança que se desenrola em vocês, e que se desenrola sobre esse mundo: pelos Elementos, pelos Cavaleiros, pelos sinais do Céu e da Terra, mas, antes de tudo, por seus sinais.

A defasagem temporal que existe, entre vocês e nós, torna-se cada vez mais atenuada.
A defasagem espacial, entre vocês e nós, quase não existe mais, para um número cada vez maior de Irmãos e de Irmãs.
E isso deve engajá-los para mais Liberdade, mais Alegria, mais Dança, mais Transcendência.

Quando vocês vão dançar sobre esse mundo, é preciso esperar ter a música, um espaço, um lugar e um tempo para fazê-lo.
A Dança do Espírito não tem necessidade nem de tempo, nem de lugar, nem de momento.
É um estado permanente.
É um estado de Alegria, que não pode ser alterado por quaisquer contrariedades concernentes a esse mundo.
É uma plena implicação no mundo e não uma recusa do mundo.

Encarnar a Dança e encarnar a Transcendência: é agora.
A descida do Espírito no corpo está, agora, quase concluída.
Um tsunami de Luz, um tsunami de Amor, um tsunami de Absoluto vem refrescar e remodelar a própria Consciência: o modo de perceber-se, de percebermo-nos, uns e os outros, de entrar na troca, na Comunhão, na própria Fusão.
Tudo isso vocês realizaram por pequenos toques; é tempo, agora, de não mais viver de simples repetições, o espetáculo começa, verdadeiramente, e ele ocorreu em vocês, como ocorreu sobre o mundo.

Esse espetáculo, vocês o apreciarão do lugar em que estão, então, ponham-se do lado do Espírito, e não da carne, mesmo se essa carne viva o Espírito.

Isso não quer dizer recusar o que quer que seja, mas aquiescer à Totalidade, aquiescer a essa Dança, a essa Transcendência.
Voltar a tornar-se, como disse nosso Comandante, como o pássaro, como aquele que não é inconsciente, mas, eu diria, sobre-consciente e, para retomar uma expressão de BIDI, a-consciente.
A-consciente e não inconsciente, ou seja, de algum modo, realmente, o que vocês São, encarná-lo, totalmente, para preparar-se a melhor Ascensionar.

O que dão a ver os sentidos, e o que darão a ver, cada vez mais, seus sentidos, são apenas o lado sombreado da Luz.
Mas vocês que Veem através disso, para além disso, vocês sabem, muito bem, o que é isso.
E, como foi repetido em numerosas reprises, pelas diferentes Assembleias que os têm acompanhado, tudo dependerá de seu ponto de vista, tudo dependerá do que vocês olham.
Vocês olham o funeral ou olham e participam do espetáculo da Dança?

Vocês sabem que o funeral é relativo, conforme as culturas: alguns oram, alguns choram e alguns estão na alegria.
É o mesmo para um nascimento.
Mas esse Nascimento nada tem a ver com os nascimentos nesse mundo.
Não é um nascimento que se faz na dor ou no sofrimento, é um Nascimento na Liberdade, na Transcendência e na Dança.
Apenas aquele que está apegado às próprias engrenagens, às próprias cadeias ali vê um funeral.

Vocês estão aí para mostrar o sentido da Dança.
Vocês estão aí para demonstrar, como prova viva, nesse mundo, da Ascensão.
Prova viva do que se desenrola, em tudo o que acontece: tanto Aqui como Alhures, Aqui e Agora, no Alinhamento ou na oração.

Todos esses momentos de aprendizado vão transformar-se em uma forma de continuidade, uma permanência de sua Essência, se vocês a aceitam, se a veem, se deixam o Espírito batizá-los, encarná-los e Elevá-los.
Tudo isso, vocês sabem, vocês o vivem, aqueles que estão conectados à Terra, aqueles que estão conectados aos Elementos, aqueles que estão conectados a nós, em nossas diversas formas e Essências.

E vocês constatam, também, que há momentos, cada vez mais intensos e cada vez mais longos, de acordo com seus termos temporais, que os conduzem a essa Dança.
E constatam, também, que, se vocês participam da Dança, participam de seu próprio alívio, enquanto, se vocês participam do funeral, vocês se tornam pesados e freiam-se.

O movimento não pode mais ser freado, ele pode apenas ser amplificado.
E essa amplificação depende apenas de vocês, não em uma ação estéril de reação, não no acompanhar um funeral, mas, bem mais, acompanhar a Dança e Viver a Dança, aquela da Transcendência, aquela de sua Essência.

Então, é claro, vocês podem, sempre, encontrar artifícios, deitar-se, fechar os olhos; vocês podem, sempre, encontrar artifícios para orar e estar melhor alinhados, ou para meditar mais profundamente.
Mas o que lhes é solicitado é conduzir essa Dança, essa Transcendência, mesmo no funeral.
E mostrar que o funeral não é um fim, mas um início, e que esse início é bem mais feliz do que o nascimento nesse mundo ou que o desaparecimento desse mundo.

Vocês São a Eternidade.
Sua Consciência, Desperta a ela mesma e ao que foram nomeadas as Outras Dimensões, torna-se cada vez mais palpável.
Mas, infelizmente, o mundo palpável está aí, também, para apalpá-los, e ele vai para o próprio funeral dele.

Cabe a vocês ver o que querem manifestar.
Cabe a vocês estarem conscientes do que manifestam: o que é que emana de vocês?
É a Dança e a Transcendência?
É a Alegria?
Ou é esse funeral ou essa nostalgia, de um tempo que não existe mais e que não voltará mais?

Então, superem, amplamente, todos os seus mecanismos de funcionamento, tais como vocês o têm experimentado porque, muito em breve, eles não terão mais qualquer sentido nessa Liberdade nova, no momento em que essa Ascensão, esse desaparecimento da gravidade afetá-los não mais, unicamente, em suas células e em sua Consciência, mas na totalidade de sua vida dita exterior.

É para isso que vocês se preparam.
E vocês se preparam para isso do melhor dos modos, Dançando.
Porque a Dança da Onda de Vida, a Dança de nossas Presenças e de sua Presença é, certamente, um marcador essencial de sua facilidade, e sua ausência traduzirá sua dificuldade.

Vocês veem, agora e já, ao seu redor que, efetivamente, como disse nosso Comandante, há aqueles que veem a linha, há aqueles que têm medo dessa linha e há aqueles que não veem a linha, porque eles dão meia-volta.
A Liberdade de cada um é respeitada – em todo caso, o que cada um concebe como liberdade.
Se sua liberdade inscreve-se no livre arbítrio, isso será respeitado.
Se sua Liberdade inscreve-se na Multidimensionalidade, isso será respeitado.
Se vocês Dançam, isso será respeitado.
Se vocês culpam, isso será respeitado.

Qual é a mais bela das liberdades, não é essa?
Aquela que os põe em face de suas próprias convicções, de sua própria vivência, de suas próprias crenças, se vocês as têm.
Jamais, nos tempos conhecidos, manifestou-se um fenômeno coletivo, para vocês, sobre esta Terra, de tal amplitude.
É isso que se desenrola sob seus olhos.
Mas não abusem de seus sentidos, porque vocês sabem que há Sentidos que não são desse mundo, e que esses Sentidos, que não são desse mundo, são bem mais gratificantes e bem mais edificantes, para permitir-lhes essa Liberdade: aquela das Leis Divinas e não mais aquela dos homens, que é apenas um confinamento disfarçado, no qual tudo e seu contrário justapõem-se, para arrastá-los a ilusões cada vez maiores.

A Dança e a Transcendência não são ilusões, elas são seu estado Natural, aquele de sua Essência, de nossa Essência, porque nós somos o Fogo, e esse Fogo nada destrói, se não é o que está corrompido, o que não tem lugar de existir na Liberdade.

Não sigam ninguém mais que não si mesmo.
Precedam-se, mesmo, eu diria.
Não para fugir do que quer que seja, porque vocês não podem ser pressionados, em sua cabeça e, ao mesmo tempo, instalar-se, em Consciência, nesse fato de ser pressionado: a Dança faz-se apenas no presente, e a Transcendência também.
Vocês veem a linha de chegada, vocês a vivem, talvez, mas acompanham, também, o que eu chamaria um funeral.
Mas o funeral tem-se, apenas, a uma visão limitada, deformada e fragmentada.
Cabe a vocês transmitir essa Transcendência, por sua simples Presença aqui, sobre a Terra.
Não, necessariamente, no meio do funeral, mas, mesmo estando à distância, vocês emanam e irradiam.

Isso se faz espontaneamente, e não depende, de modo algum, de sua vontade de bem ou de sua vontade de ação, mas, bem mais, no que é chamada essa posição de permanecer Tranquilo, em Paz, de observar essa Dança e de tornar-se ela, você mesmo, na Totalidade.
Inteiramente.

Digam sim, a 200%.
Digam sim à Alegria, e a Alegria estará aí.
O resto virá muito naturalmente, sem esforço, sem vontade e sem distorção.
Estejam plenamente Presentes.
Estejam plenamente ativos nessa Dança, nessa Transcendência, estejam aí.
Aí, onde vocês Estão, é o melhor lugar, não há outro, mesmo se vocês viagem em todos os outros.

É uma Reunião: o fim das Núpcias Terrestres, o fim de todas as Núpcias, a reunião de diferentes Fogos, que cria o novo Éter, do qual eu sou um dos embaixadores, tão humano quanto vocês, que o foi, que conheceu os horrores da separação, que resolveu essa separação.
Há numerosos Caminhos, numerosas Vias, há numerosas Moradas – mas há uma única Essência – e vocês podem percorrê-las, todas, em toda Liberdade, mas não se esqueçam de trazê-la Aqui e Agora, para o lugar em que vocês estão.

Para que serviria viver essa Dança e participar do enterro, quando vocês encontram um?
Continuem a Dança, continuem a Transcendência, continuem vocês mesmos.
Não há, aí, qualquer negação do funeral, mas é questão de transformar o humor do funeral.
Porque o próprio funeral é uma Dança, assim que aquele que tem medo do Desconhecido ou da linha de chegada, ou que a ignora, dá-se conta de sua estupidez, de sua ignorância.

A estupidez e a ignorância não são condenáveis.
Tanto mais que vocês todos sabem que esse mundo foi fechado, limitado, triplamente, nesse Sistema Solar, e privou-os da vivificação eterna do Espírito e dessa Transcendência.

Hoje, o que está aí é essa Transcendência, e a Transcendência põe fim ao funeral.
Ela vem mostrar a ele seu lado ridículo, seu lado fútil e inútil.
Participem disso, não tanto pelas palavras, mas sendo, plenamente, a Dança, a cada minuto de sua vida.
O que quer que vocês façam ou não façam, estejam no mesmo estado.
Lembrem-se – nesses momentos que podem parecer-lhes difíceis – do que se desenrola quando vocês estão Alinhados: Leveza ou medo, Ascensão ou descensão.
São vocês que decidem.

Vocês decidem para si, mas impregnam a Terra e impregnam, também, aqueles que pensam ir para um funeral.
Há funeral apenas do que está morto.
Ora, vocês não estão mortos, vocês Estão Vivos, e cada vez mais Vivos.
Mesmo se esse mundo morra, ele está Vivo em Outro Lugar, Aqui e Agora.
É esse Outro Lugar que se desvenda e que é responsável dessas interferências, que os fazem, por vezes, achar o tempo denso e o espaço pesado.

Vocês sabem que não São isso, porque vocês o deixam, em graus mais ou menos importantes, de modos diversos.
É aí que se encontra sua Força, é aí que se encontra a Verdade, e é aí que se encontram a Dança e a Transcendência.
Não esperem encontrar a Dança em um funeral: vocês verão apenas a dança de elementos que vêm majorar a tristeza do funeral, enquanto, se Dançam com os Elementos, vocês estarão na Transcendência.

É o mesmo espetáculo que se desenrola, mas o modo pelo qual vocês o olham, do lugar de onde vocês o olham não tem, de modo algum, o mesmo efeito.
E é preciso respeitar cada um que o olha de seu próprio nível, de seu estado, de sua consciência.
Simplesmente, vocês são aqueles que consumaram a Liberação individual e a Ascensão individual.

Qual é o melhor modo, segundo vocês, se não é fazer Dançar seus Irmãos e suas Irmãs que assistem – eles creem nisso – a um funeral?
Mas esse funeral é a Liberdade: ela é aquela da Essência reencontrada, é aquela na qual não há mais ruptura, na qual não há mais ignorância.

A verdadeira ignorância é servir-se de sua cabeça para tentar compreender.
O verdadeiro Conhecimento, vocês sabem, é aquele do Coração, e que é Natural, que não necessita de qualquer esforço e que é, mesmo, fácil.
Cabe a vocês ver, como sempre.

Mas, se vocês estão na Dança, se vivem nossas Presenças e sua Presença, se vivem o que os percorre de cima a baixo, de baixo ao alto, de trás para frente, que crepita em suas células, que Canta em seus ouvidos, então, vocês são convidados à Dança, e são vocês que Criam a Dança.
Compreendam isso, vão para o Leve, Elevem-se.

Como vocês podem Elevar-se, arrastando o passado?
Como vocês podem Elevar-se, arrastando suas histórias e suas lendas pessoais, que existem apenas aqui e em nenhum outro lugar, enquanto vocês São de todos os lugares?
Vão para esse Leve, e vocês se tornarão não, unicamente, Leves, mas cada vez mais Amor e Luz.

A Luz está no Amor, o Amor está na Luz, o Amor e a Luz estão na Leveza, na Dança e na Transcendência.
Esse mundo, que vai a um funeral, é uma grande Alegria, mas isso depende de onde vocês estão.
Vão para essa Alegria, e vocês se tornarão cada vez mais Leves.
Busquem, simplesmente, o que há a encontrar e que sempre foi encontrado, ou seja, sua Eternidade.

Os véus caíram, as máscaras caem, umas após as outras.
E vocês descobrem que, por trás da maior seriedade das leis humanas, há apenas uma farsa, uma trapaça.
É normal porque, enquanto não se sabe disso e enquanto não se Dança isso, pode-se apenas trapacear, pode-se apenas parecer.
Pode-se apenas aparecer e desaparecer em uma ilusão, feita de descontinuidade.
Pode-se apenas esperar, através da ideia e do pensamento.
Mas, agora, vocês não têm nem que esperar – nem pela ideia, nem pelo pensamento – mas vocês têm que Ser essa Esperança, que já está presente em vocês.

CRISTO está aí, cada vez mais.
MARIA está aí, cada vez mais.
E, é claro, resta-nos, agora, o momento da Dança coletiva, na qual todo mundo aperceber-se-á de que não há qualquer funeral, mas, simplesmente, uma dissolução e um desaparecimento do que não tem lugar de ser, nos Mundos da Leveza e da Liberdade.
Apreendam isso, vivam-no, encarnem-no e mostrem-no.

Como mostrá-lo?
Dançando, vocês mesmos.
Não contentar-se com momentos compartimentados, nos quais há esse estado, e outros momentos, ainda mais compartimentados, nos quais há o funeral, a dúvida, o sofrimento, as resistências.

Se vocês são capazes de colocar-se na Liberdade, nenhum obstáculo desse corpo, desse mundo, pode torná-los pesados: vocês podem vê-lo, senti-lo, mas não são afetados por ele.
E isso será cada vez mais verdadeiro, porque vocês sabem que são conectados a esse corpo, a esse mundo, mas que vocês não são ligados a esse mundo.
E que os laços que podem restar são, unicamente, oriundos de projeções coletivas ainda presentes, eu admito, por momentos.

Mas esse Novo está aí.
Essa Ascensão coletiva começou a tomar movimento e amplitude.
Nada mais a parará.
Ela vai no próprio ritmo, um ritmo que foi contextualizado por numerosos intervenientes antes de mim, mas o que vocês esperam para Viver, vocês mesmos?
Vocês esperam cruzar a linha ou já a cruzaram, Interiormente?

Se vocês a cruzaram, não existe mais qualquer obstáculo para estar, plenamente, Aqui e Agora, não mais compartimentar seus momentos, não mais compartimentar seus instantes, mas descompartimentar tudo, para inscrever isso no mesmo Tempo, oTempo da Dança e da Transcendência, permanente, perpétuo, no qual uma grande explosão de Riso Interior eclode em seus lábios como em seu Coração.

Aí se situa a melhor abertura para aqueles que creem assistir a um funeral ou na perpetuação de um confinamento.
É preciso estar aí no momento em que, com espanto, eles se darão conta de que estavam, finalmente, em uma farsa.
Mas vocês não podem, sobretudo, dizer a eles que é uma farsa, porque eles não aceitariam isso e ficariam, ao contrário, ainda mais, na oposição.

Mas estejam presentes.
Sejam a Dança, sejam a Transcendência e mostrem-se tais como vocês São – bem além da aparência desse corpo, bem além da aparência de sua consciência habitual e comum, como Consciência Desperta.
Sejam Transparentes, isso lhes foi dito.
Deixem-se banhar e atravessar e vivificar por essa Onda de Amor, por esse tsunami de Luz que vem em vocês e que chega sobre esse mundo.

Quanto mais vocês estiverem na Alegria, quanto mais Dançarem, mais vocês mostrarão essa Transcendência e mais ela se estabelecerá e mais rapidamente ocorrerá essa Liberação coletiva e essa Ascensão coletiva.
Como vocês sabem, estou presente, Vibratoriamente, em Consciência e em Presença, ao nível e próximo do Triângulo da fronte: aquele que está à frente, aquele que acende o Fogo, aquele que Dança, aquele que faz um Braseiro de sua Dança, um Braseiro de Amor, um Fogo de Amor.
É o que vocês estão se tornando, é o que esse mundo está experimentando.

Regozijem-se, porque vocês veem a linha.
Regozijem-se, porque vocês Vivem, já, o que poucos místicos, no passado, conseguiram Viver em um corpo de carne.
Onde quer que vocês olhem, onde vocês portem seu olhar, seja no século precedente ou em todos os séculos, qualquer que seja a tradição, a origem – digamos – religiosa de tal ou tal místico (a), vocês jamais tiveram descrição tão fabulosa do que aquela que vocês estão Vivendo.
E isso não é por acaso, simplesmente, porque isso estava fechado.
Apenas alguns seres conseguiram ir até o extremo e encontrar a farsa.
Vocês, vocês o vivem estando, ainda, presentes, portando uma máscara nesse mundo, mas qual importância?

O que é que domina em vocês, e o que é que predomina?
É a Dança e a Transcendência ou é o que é o funeral?
Reflitam nisso, duas vezes.
Quaisquer que sejam suas problemáticas, o que lhes é oferecido pela vida e o que lhes é retomado pela vida é apenas o melhor modo de fazê-los descobrir a farsa e de fazê-los viver a Liberdade, se tal é sua escolha.

Tudo está no lugar, cada um está em seu lugar, resta apenas Ser essa Dança, para que o funeral, mais do que nunca, não possa manifestar-se e exigir essa cena terrível do esquecimento.
Porque não haverá mais esquecimento, não haverá mais coisas que se perdem: tudo o que permanecer será Eterno.
E isso, vocês o têm em si, vocês o portam, vivem-no.
Cabe apenas a vocês deixá-lo tomar todo o lugar.
Cabe a vocês definir, vocês, que têm visto, vocês, que têm vivido os mecanismos da Consciência, os mecanismos das Vibrações, os mecanismos dos Elementos, das Comunhões e de tudo o que lhes tem sido oferecido a viver, por si mesmos, para si mesmos.

Hoje, agora, é preciso, se tal é sua escolha, entrar, inteiramente, na Dança e na Transcendência.

Eu os lembro de que cada um de vocês pode chamar-me.
Existe uma voz que me serviu de canal para falar, já há alguns meses – quando eu pude transmitir ensinamentos que lhes parecerão totalmente idênticos, é claro.
Porque todos os ensinamentos que vocês recebem, todas as frases que pronunciamos são apenas vocês, em uma de suas facetas, em um de seus aspectos.
Mas vocês não são, unicamente, esses aspectos, vocês são todos os aspectos.

Não é preciso ter medo da Liberdade, não é mais preciso ter medo desse mundo.
E sua única Força é a Dança e a Transcendência, então, sejam-na.
O resto seguirá.

Quanto mais vocês estiverem nesse Abandono, nessa Humildade, nessa Simplicidade, mais vocês Dançarão.
Quanto mais vocês se esquecerem do que são, como pessoa, mais vocês Dançarão.
Quanto mais vocês confiarem nessa Dança, mais serão a Dança, façam essa experiência.
Superem os sentidos comuns, superem as experiências comuns, mesmo se elas lhes pareçam muito fortes, muito poderosas e muito verdadeiras.
Tornem-se, vocês mesmos, a onda, tornem-se, vocês mesmos, o tsunami de Luz, tornem-se, vocês mesmos, essa Transcendência e essa Dança que vem pôr fim à farsa do funeral.

Eu estou à sua disposição, nós estamos à sua disposição para ajudá-los a Dançar, para ajudá-los a manifestar a Transcendência e pôr fim à farsa.

As máscaras não têm mais lugar de ser.
Abram seu Coração, superem e transcendam sua pessoa, mesmo Aqui e Agora, porque vocês São, também, Aqui e Agora, Alhures, e vocês não são mais limitados – se não é por seus condicionamentos, suas resistências e os condicionamentos e resistências do hábito desse mundo.

Mas o que vocês têm conhecido, e que conhecem cada vez mais ardente e potentemente, é a Verdade.
E o que é essa Verdade?
Ela é a única, a Última, a Verdadeira.
Ela não se acomoda com qualquer Verdade desse mundo, porque tudo ali é farsa e, no entanto, é aí que vocês estão.

Então, sejam a Dança, e a farsa tomará fim, cada vez mais facilmente para vocês, mas, também, cada vez mais facilmente para o conjunto da humanidade.
Respeitando a Liberdade de cada um, quaisquer que sejam as concepções da Liberdade, de cada Centelha Divina, em cada corpo.
Vocês são Livres.
Vocês descobrem isso, vocês o Vivem, manifestam-no.
E essa Liberdade cresce, dia a dia.
Ela cresce, cada vez mais, a partir do instante em que vocês aceitam crescer, Dançando com ela, e não se opondo a ela, confrontando-a, ou procurando obter os prós e os contras.
Porque a Dança da Luz não tem prós, nem contras, ela é sua própria Natureza, e é a Natureza de vocês.

Fundam-se nessa experiência, fundam-se nessa ideia e vocês verão, por si mesmos, que é a única que tem a estrada, assim que não haja mais estrada.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Minhas palavras são simples.
Elas fluem, perfeitamente, do que eu pude escrever quando fui OSHO.
Elas podem, também, perfeitamente, fluir com sua vivência, hoje.

Cabe apenas a vocês Liberar-se, agora, totalmente.
E manifestar, em meio ao funeral, a Transcendência e não mais qualquer fim.
É apenas o fim das ilusões, o fim das farsas, o fim do inferno.
Então, regozijem-se.

O Desconhecido é Belo.
Quer vocês já o conheçam e não seja mais desconhecido, propriamente dito, para vocês, o Desconhecido é a Liberdade, o Desconhecido é a ausência de limites, e isso pode ser apenas a Dança e a Transcendência.

Eu sou OSHO, não acrescentarei palavras.
Eu vim, simplesmente, convidá-los a Dançar, comigo e com toda a Criação.
Eu lhes transmito todo o Amor que vocês São, toda a Luz que vocês São, nada além disso e tudo isso, ou seja, o que é Tudo, nada é.

Até mais tarde, até um dia, talvez, uma vez que eu Estou na Eternidade, como vocês Estão.
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Transmitido por: O coletivo dos filhos do UM.

Um comentário:

  1. Sabemos o quanto OSHO foi profundo nos seus ensinamentos (autenticamente místicos), não obstante o seu razoável populismo, tal a sua forma divertida de pronunciar-se. Portanto, sua participação nesta reta de chegada ascensional, tem tudo para ser de especial proveito. Então, para brindar tal ocorrido, tão relevante, eis alguns trechos da presente MSG:

    - Vocês devem superar os sentidos, para entrar na Essência de seu Ser, entrar na Liberdade.

    - A verdadeira ignorância é servir-se de sua cabeça para tentar compreender.

    - Como vocês podem Elevar-se, arrastando o passado?

    - E, é claro, resta-nos, agora, o momento da Dança coletiva, na qual todo mundo aperceber-se-á de que não há qualquer funeral, mas, simplesmente, uma dissolução e um desaparecimento do que não tem lugar de ser, nos Mundos da Leveza e da Liberdade.

    - Regozijem-se, porque vocês Vivem, já, o que poucos místicos, no passado, conseguiram Viver em um corpo de carne.

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