Bem, caros amigos, estou extremamente contente por
reencontrá-los e poder falar-lhes.
Talvez vocês saibam, e tenham ouvido, que nós nos
exprimimos por diferentes vozes agora, e isso é perfeitamente conforme o que
nós lhes dissemos, há vários meses agora, concernente a essa possibilidade não,
unicamente, de comungar com vocês, mas, também, comunicações mais sensíveis, eu
diria, e mais fáceis a manifestar.
Então, aí está.
Quando de minhas últimas intervenções, eu repeti,
em muito numerosas reprises, que tudo está consumado.
Obviamente, vocês constatam, amplamente, no
interior de si, para aqueles que percebem as vibrações da nova Vida, que vocês
não estão, ainda, completamente vivos aqui e completamente vivos alhures, ou seja,
vocês passeiam entre diferentes estados de sua consciência, mas não unicamente.
Também, com lembranças, reminiscências mais ou
menos fortes com outros mundos, outras realidades, nas quais vocês não estão
mais limitados por esse corpo que habitam, e que os habita, também, de algum
modo e, também, pelo que vocês chamam, por exemplo, sonhos.
Há, em suas diferentes vivências, em diferentes
momentos, nos quais vocês constatam que não são, completamente, vocês mesmos e
vocês têm, é claro, toda razão.
Então, eu não venho para dar-lhes, ainda e ainda,
sempre novas informações, porque não há mais nova informação.
A informação, agora, são vocês, ou seja, é o jornal
de seu corpo, o jornal de sua consciência e o jornal de sua vida, portanto, o
que se desenrola de diferente, agora, e que os conduz, pouco a pouco, em seu
ritmo, a esse momento tão aguardado e esperado.
Aí está o que eu tinha a dizer.
Então, como vocês sabem, o conjunto de Conclaves
foi dissolvido, porque as Núpcias Terrestres acabam de realizar-se e, agora,
vocês entram nesses tempos em que tudo, absolutamente tudo o que havíamos
desvendado durante esses anos ver-se-á exprimido em sua consciência, nesse
corpo e, também, fora desse mundo, ao mesmo tempo tendo, ainda, um pé, eu
diria, nessa realidade.
Pé que é maior ou menor, conforme o que vocês têm a
fazer aí, conforme o que vocês têm a manter, eu diria, como obrigação em suas
ocupações ou em sua vida, qualquer que seja o setor que é concernido.
Mas isso se faz.
Mesmo se, por vezes, haja um período de dificuldades,
vocês verão, muito rapidamente, isso se integrará em uma forma de normalidade,
em uma forma de renovação, mesmo.
Então, é claro, vocês veem, também, que tudo o que
acontece em si acontece, de diferentes modos, sobre esta Terra, quer seja em
suas famílias, em seus amigos, nos meios que vocês frequentam, em suas
atividades, ou ainda mais longe de vocês e, de maneira muito mais geral, sobre
esta Terra.
Existem inumeráveis indicadores, se querem, que os
fazem dizer que, no painel de controle da Terra, há muitas luzes vermelhas
acesas.
E, se vocês as veem, tanto melhor, se vocês não as
veem, arriscam jamais vê-las, porque vocês estão, talvez, ou centrados
demasiadamente em seu ser interior, e isso não é algo que não está bem ou,
então, talvez, um pouco demasiado centrados em sua pequena pessoa e suas
pequenas preocupações da vida.
Aí também, em contrapartida, seria o inverso, não é
completamente ideal.
Há uma posição que eu definiria, como foi dito, na
qual não há mais nem interior nem exterior ou, se preferem, o copo está meio
vazio.
Naquele momento, vocês dirão que estão na metade
para o exterior, na metade dentro, na metade no interior ou, então,
meio-exterior, meio-interior.
Aí também, isso dependerá de seu modo de apreender
sua vida, sua consciência, em função do que tenham vivido ou não, aliás.
Então, o que isso quer dizer, que o conjunto de
Conclaves está dissolvido?
Se vocês seguiram as crônicas do Autres Dimensions,
aperceberam-se de que a federação dos Arcanjos em Conclave, que se desenrolou
durante certo tempo, foi iniciada pela formação em Conclave dos Arcanjos, para
entregar a autoridade vibratória deles a Maria, que se tem ao centro de todos
os Conclaves.
Maria recebeu, portanto, as chaves, já há alguns
anos.
O Conclave dos Arcanjos terminou, a um dado
momento, seu papel, e foi dito a vocês que eles estavam alinhados, de algum
modo.
Eles não estavam mais em círculo, ou seja, em
coroa, mas eles estavam um pouco em similaridade, e é perfeitamente isso, é uma
ressonância comum com o canal mediano da coluna vertebral, em alinhamento
vertical.
Em seguida, houve o Conclave, mais recentemente,
dos Anciões e dos Arcanjos, que permitiu realizar, ao mesmo tempo, um período
de silêncio, tão importante para vocês, pela parada de nossas transmissões
durante alguns meses.
Mas transmissões exteriores, mas, como vocês
constataram, absolutamente não interiores, porque foi durante esse período que
nós nos aproximamos e que vocês se aproximaram mais de nós.
Era uma junção que devia ser feita, efetivamente,
no silêncio interior, mas, também, em certa forma de silêncio exterior.
São os momentos nos quais vocês se dobraram ou
reverteram no interior de si mesmos, por vezes, de maneira imposta e forçada e,
por vezes, cujo sentido corrente não está, sempre, aparente, quando apenas se
vê a superficialidade dos eventos.
O que quer que seja e há pouco tempo, vocês
constataram que, como eu disse logo no início, numerosas vozes, um pouco por
toda a parte sobre o planeta, exprimiram-se para retransmitir, ao modo delas, o
que nós tínhamos a dar-lhes, não para alimentá-los no exterior de si, mas para,
de algum modo, reforçar o que havia para viver em vocês, ou seja, dando-lhes,
de algum modo, espelhos para olhar-se e ver se vocês estavam, realmente, aí.
Aí está o sentido das intervenções que foram um
pouco preliminares às Núpcias Terrestres.
As Núpcias Terrestres permitiram estabelecer Cristo
em vocês.
A casa, se se pode dizer, a Morada de Cristo está,
agora, totalmente preparada, o que pode explicar, também, certo número de
manifestações que vocês observam, quanto às variações de intensidade e de
funcionamento, eu diria, tanto da Onda de Vida como de seu chacra do Coração
ou, também, das Estrelas da cabeça ou das Portas do corpo.
Tudo isso é, se querem, estritamente normal e, eu
diria, mesmo, mais em adequação com o que se desenrola neste período.
Este período que os aproxima de tudo o que eu disse
durante anos, há muito tempo, concernente tanto à região do Círculo de Fogo,
para os vulcões, como os ventos que se desencadeariam na superfície da Terra,
com velocidades incríveis, como os diversos eventos que vocês observam à
esquerda e à direita, mas, também, talvez, ao seu redor ou em alguns países,
concernentes a essa Transição, se posso exprimi-lo assim, da consciência.
Transição da consciência, que é um paralelo
sobreponível à Ascensão individual, que é preliminar à Ascensão coletiva.
E, quando um número suficientemente importante de
irmãos e de irmãs – abertos à onda de Vida, ao chacra do Coração que está
repleto de Cristo e às diferentes Coroas – vão, por sua vez, começar a
elevar-se nessa Transição da consciência e da Ascensão, a título individual.
Quer dizer que, aí, não unicamente foi ancorada a
totalidade da Luz Vibral, não unicamente foi enraizada a totalidade da Luz
Vibral no Núcleo cristalino da Terra e até o mais profundo de suas células que
constituem esse corpo no qual vocês estão, mas, agora, vocês veem os efeitos
disso.
Desde o fim das Núpcias Terrestres, é claro, muitas
coisas modificam-se, tanto em vocês como na superfície desse mundo.
Essas modificações em vocês, como na superfície
desse mundo, vão tornar-se cada vez mais perceptíveis, em sua intensidade e,
também, em sua rapidez, tanto em vocês como nesse mundo.
Há, portanto, algo que se levantou, se se pode
dizer, e algo que se abaixou, que os remete, como sempre, é claro, às últimas
páginas do Apocalipse e ao último capítulo do Apocalipse de São João, quanto ao
que se desenrola, real e concretamente, sobre esta Terra.
Então, é claro, vocês bem sabem que os mesmos
eventos não são vividos do mesmo modo pela consciência que está em Transição e
em Ascensão individual, e que nem sempre tem correlações evidentes para aquele
que está instalado, unicamente, desse lado desse mundo, e que espera ali
encontrar as respostas.
Tudo isso dá uma espécie de diferença, é claro, de
percepção, diferença de compreensão, diferença de comportamento e, é claro,
diferença consciência.
É muito fácil ver a diferença, vocês a sentem em
si, entre aqueles de vocês os mais avançados na Ascensão individual e aqueles
que ainda estão se debatendo em algumas coisas que pertencem, verdadeiramente,
a esse mundo, e que são, em definitivo, obstáculos à própria Ascensão desses
seres.
Então, tudo isso é a cena final que se ilumina,
cada vez mais, diante de vocês, em vocês, também, e que lhes dá a ver, a
compreender e a viver o que vocês têm a viver.
Ao mesmo tempo, para beneficiar-se do movimento da
Ascensão coletiva que está, ela também, eu diria, no ponto de partida, não é?
E, nos dias que vêm, vocês terão não, unicamente,
ao nível físico, sobre a Terra, como em seus corpos, como ao nível celeste,
conjuntos de sinais que poderão apenas dirigi-los a essa única
direção, na condição, é claro, de que vocês estejam nessa direção e não na
direção inversa, fugindo da realidade desse mundo.
Mas isso vocês o sentirão e viverão, por si mesmos,
eu não me estenderei sobre essas primeiras ondas específicas que eu
qualificaria, simplesmente, de antigravitacionais.
Se vocês querem fazer buscas científicas, ou em
seus meios de comunicação modernos, não se privem disso, porque seria demasiado
longo e demasiado sujeito a interpretação em minha boca.
Saibam, simplesmente, que, quando eu empreguei as
palavras «Transição da consciência» e «Ascensão individual e coletiva», isso
corresponde ao efeito dessas novas ondas antigravitacionais que começam a
banhar, literalmente, esse Sistema Solar e essa Terra, em especial.
E há, aí também, um limiar limite, no qual vocês começarão
a perceber os sinais físicos, os sinais solares, os sinais cósmicos e os sinais
em sua carne.
Tudo isso se desenrola.
Então, o importante, como sempre, não é dar-lhes,
ainda, novas informações, mas, mais, atrair sua atenção sobre o que há a viver
neste período.
Estejam atentos, ou seja, estejam vigilantes.
Como dizia Cristo: «Vigiem e orem, porque ninguém
conhece nem a hora nem o momento de minha vinda. Eu virei como um ladrão na
noite».
«Como um ladrão na noite» deve apenas ser tomado no
sentido simbólico, aí também, eu não lhes digo mais sobre isso.
Busquem o que quer dizer, no plano etimológico, «Eu
virei como um ladrão na noite», isso quer dizer algo de muito preciso.
Em termos franceses, isso poderia aproximar-se do
que eu poderia chamar o Arrebatamento.
O sistema do Arrebatamento em Êxtase e do
Arrebatamento, simplesmente, não, unicamente, material, é uma terminologia que
é, muito frequentemente, empregada no antigo testamento, por alguns profetas.
Eu os engajo, se querem, também, informar-se,
mas, de qualquer modo, informar-se para nada serve , o importante é vivê-lo, e
eu lhes desejo, é claro, um excelente Arrebatamento em
êxtase, Arrebatamento nos domínios do Pai.
Então, agora, eu distingui, de momento, a Ascensão
individual da Ascensão coletiva.
Ora, como vocês sabem, há uma Liberação coletiva,
que é um momento comum.
Mas, como sempre, se querem, é como quando vocês
correm uma maratona, há os que estão à frente, há os que estão atrás, e a
corrida terminou quando o último cruzou a linha.
Então, o que é que se faz com aqueles que não
querem cruzar a linha e que correm do outro lado?
Se eles não querem cruzar a linha, é muito simples,
os candidatos são desqualificados.
Desqualificados para quê?
Não é uma punição, é claro, uma vez que todo mundo
é liberado.
Quer dizer que a Ascensão deles, pessoal,
desenrolar-se-á em outro âmbito, que não aquele da Ascensão coletiva, que
começou desde o fim das núpcias celestes, terrestres, perdão, e que vai
mostrar-lhes certo número de patamares cada vez mais curtos no tempo, quanto ao
significado dos eventos físicos e eventos vividos em sua consciência.
Uma vez cruzados esses alguns passos, essas algumas
etapas, vocês as contarão por si mesmos, vocês se aperceberão de que entre cada
etapa, o tempo é cada vez mais curto e que a consciência é cada vez mais ampla.
O que quer dizer que vocês terão cada vez mais
faculdades para entrar em uma forma de imobilização do tempo e de expansão
total do espaço, que poderia conduzir ao que eu chamaria uma espacialização do
tempo.
É que mesmo o tempo não lhes apareceria mais como
uma sucessão de momentos e um escoar linear, mas como uma espacialização.
Quer dizer que a consciência vai englobar, no
espaço, todos os tempos.
Então, é muito difícil a explicar, mas alguns de vocês
já têm o material suficiente da própria vivência sobre isso: sobreposição de
realidades, impressão de estar ao mesmo tempo aqui, fazendo tal coisa, e
alhures, fazendo tal outra coisa, em especial nos momentos de sonho, nos
momentos de alinhamento, de meditação, de oração ou de Chamados a nossas
consciências.
Nessa fase específica, também, vocês serão
acompanhados.
Muito poucas vezes, é claro, porque o tempo não é
mais para os ensinamentos, mas para viver o que há a viver, por um dos
Melquisedeques que se revelou há pouco tempo que é, que era, quando estava em
um corpo de carne, o que eu chamaria o divertido Osho Rajneesh, que lhes dará
noções, talvez, interessantes, não tanto como ensinamento, mas orientá-los
nesse fenômeno de espacialização do tempo ou, se querem, de temporariedade do
espaço.
Tudo isso para dar-lhes a viver que a consciência
não pode ser, em caso algum, o que é, unicamente limitado a um tempo e a um
espaço determinado, e que esse será um grande passo, de fato, não no Absoluto,
não na Infinita Presença, mas no aprendizado real e concreto de sua
multidimensionalidade e da escapada da atração gravitacional desse mundo e de
suas leis, ou seja, que vocês se afastarão, sempre mais, do que pode restar da
matriz, ainda, que lhes serve de suporte em sua vida de todos os dias.
Então, tudo isso para dizer-lhes que é preciso
estar atento.
Atento, como dizia o Arcanjo Anael de,
efetivamente, vigiar para instalarem-se em seus quatro pilares e
representar-se, por exemplo, ao nível da cabeça, e eu lhes darei uma pequena
técnica que pode ajudá-los, no início, apoiando-se nos Melquisedeques que se
apresentaram.
Peçam para colocar à sua frente a vibração, a
consciência, pouco importa, porque, como vocês todos sabem, tudo isso está,
também, no interior de vocês, uma vez que nós somos vocês e vocês são nós.
Coloquem, no interior, à frente de sua cabeça, a
vibração ou a consciência ou a Presença do divertido Osho.
Coloquem à esquerda de sua cabeça aquele que era
chamado, em sua vida, Sirdi saï Baba ou, se preferem, também, pode ser Mevlana,
o famoso sufi.
À sua direita, vocês colocam, ao lado de sua
cabeça, aquele que se nomeou Swedenborg.
E, enfim, atrás de sua cabeça, ao nível da nuca,
próximo do Triângulo da Terra, vocês colocam Ramakrishna.
Instalando-se assim, em consciência, entre esses
quatro pilares, que não são mais as quatro Estrelas, uma vez que se está em
outro círculo, vocês poderão constatar esses mecanismos que eu tento
descrever-lhes, através da Translação dimensional e sua Ascensão individual que
vai permitir, se querem, reforçar e amarrar, de algum modo, sua Ascensão
individual à Ascensão coletiva.
É um trabalho de Serviço, é um trabalho de
consciência.
Façam isso quando quiserem, ou não o façam.
Porque isso pode, também, fazer-se sozinho.
O importante é identificar o que se produz após
essa instalação nesse estado específico.
A Ascensão coletiva da Terra manifesta-se, eu
sempre disse, pela expansão da Terra, pelo aparecimento e o despertar e o
acordar de muitos vulcões, situados no cinturão de fogo do Pacífico, mas não
exclusivamente, pelos movimentos de água importantes, também os ventos, ou
seja, a ação, como diria Snow, dos quatro Cavaleiros, que tem tendência a
fazer-se do mesmo modo, no mesmo lugar, no mesmo tempo.
É isso que é novo, a conjunção dos quatro
elementos, que evoca, inevitavelmente, a reativação do Éter livre, ou seja, do
que poderia ser nomeado, que foi nomeado assim, eu creio, o Éter da nova Vida
ou Éter da quinta Dimensão.
E é nesse Éter da quinta Dimensão que nós estamos e
que vocês estão, também, pela metade.
Nós nos interpenetramos, é desse modo, por essa
interpenetração que se tornará, a um dado momento, uma espécie de cruzamento,
por interpenetração completa, que lhes dará a visão de seu novo mundo,
individual e, para outros, coletivo.
Tudo isso se desenrola a partir de agora, e em um
período de tempo que foi dado em numerosas reprises, que corresponde ao período
de criação de um estado vibratório e de dissolução, ou de Ascensão de um novo
modelo vibratório, que corresponde ao seu mês de maio e que termina no mês de
outubro.
Agora, durante esse período, vocês vão viver coisas
apaixonantes, e terão, eu diria, cada vez mais confirmações, se vocês ainda têm
necessidade delas, mas, sobretudo, a capacidade, cada vez maior, de arranjar-se
em suas novas Dimensões de vida.
A um dado momento, vocês estarão tão acostumados e
tão à vontade nesse mundo de destino que é o seu, individual ou coletivo, que
tudo passará facilmente, sem incidentes [tradução livre de passer comme une lettre à la poste].
É claro, aqueles que deram meia volta na linha de
chegada não podem terminar, agora, a linha de chegada; eles podem,
simplesmente, vê-la.
E isso já é enorme, porque ver a linha de chegada é
uma liberação muito mais fácil do que aqueles que voltaram as costas à linha de
chegada porque, aí, a reversão será muito mais difícil, uma vez que ela
passará, necessariamente, por uma fase, como diziam os alquimistas, de separa e
junta [solve et coagula (*)], ou seja, que uma antiga forma, um
antigo estado deve morrer, com os sofrimentos da perda, para reencontrar-se na
imortalidade.
Mas isso faz parte de caminhos escolhidos, isso faz
parte da Liberdade de cada um.
E, quando eu falo de linha de chegada, não vejam,
aí, uma superioridade daquele que cruzou a linha, em relação àquele que apenas
vê, unicamente, a linha ou àquele que deu meia volta com a linha.
É, simplesmente, que cada um escolheu livremente, e
em sua Liberdade e, mesmo, em seu livre arbítrio, encontrar-se, naquele
momento, nesse lugar da linha ou, então, não ver a linha.
Não há qualquer julgamento a ter porque, como
sempre foi dito, a Liberdade de cada um é respeitada.
Mas a Liberdade coletiva prima sobre a Liberdade
individual, é por isso que esse mundo vive, agora e doravante, o que ele tem a
viver, em toda consciência, em toda lucidez, como Cristo havia dito: ninguém
poderá dizer que não sabia.
Vocês têm sido prevenidos de inumeráveis modos, em
vocês e em seu exterior.
Há muitos sinais a ver, há muitas coisas a olhar,
tanto dentro como fora.
Há muitas coisas a compreender, mas é fácil
compreender com o coração puro, ou seja, aquele que está alinhado com a Luz,
que não se coloca qualquer questão, mas que já está do outro lado da linha.
Simplesmente, como há uma sobreposição da Ascensão
individual – mesmo para aqueles que estão na primeira etapa dela – com a
Ascensão coletiva, eles se banharão nesse banho de Ascensão coletiva, para viverem,
eles mesmos, de maneira natural.
É o caso, por exemplo, quando eu respondi a muito
numerosas questões sobre as crianças.
Eu sempre disse que as crianças não tinham
necessidade de vocês, mas são vocês que têm necessidade das crianças, porque
elas não têm qualquer resistência a essa Ascensão coletiva, a essa Transição
coletiva, a essa Liberação coletiva.
O que não é o caso daqueles que correm ao inverso
da linha de chegada, mas é problema deles.
É problema deles, ou seja, qualquer que seja o
nível de profundidade, de escuridão, mesmo, como vocês poderiam chamá-lo nesse
mundo, isso não tem qualquer espécie de importância, porque a Luz terá nascido
em meio às trevas, e é o mais importante.
Ninguém poderá dizer que não tinha Luz.
Aí estão as linhas gerais do que eu tinha eu tinha
a dar-lhes.
É claro, vocês continuam livres para alinhar-se às
19 horas [hora francesa] porque, mesmo se não haja mais Conclave, nós estamos
no interior de vocês, todos presentes e, eu diria, mesmo, onipresentes, e
prontos para responder a todos os seus Chamados e a todas as suas Comunhões; a
instaurar o que é, para vocês, o mais útil, mesmo se seu mental não o
compreenda, para permitir-lhes efetuar essa Transição, essa Ascensão individual
e coletiva, de maneira a mais alegre possível, eu diria, e a mais fácil
possível.
Peçam e o Céu dar-lhes-á, e vocês não podem obter
sem pedir.
Mas esse pedido deve vir, é claro – e eu o disse
inumeráveis vezes em minha encarnação – do Coração, e não da cabeça.
Não é para satisfazer necessidades da cabeça, mas é
para satisfazer sua avidez do Espírito, essa avidez de Coração para reencontrar
a Água da Verdade, o Fogo da Verdade, a Terra e o Ar da Verdade.
Portanto, vocês penetram, diretamente, no novo Éter
de vida.
Esse novo Éter de vida dá-lhes a viver muitas
coisas nesse corpo; por vezes, isso lhes parece fácil, por vezes, isso lhes
parece complicado.
Não resistam a nada.
Se vocês estão conectados, seja pela cabeça, pelos
pés, pelos dois, pelo Coração, além disso, qualquer que seja o estado
vibratório de seu corpo, de seus chacras, se vocês estão cobertos pela Onda de
Vida e pelo Manto Azul de Maria, a solução está aí.
Quando o mental põe-se a pedir uma solução e a
começar a girar, peçam à Onda de Vida e instalem-se na Coroa da cabeça e do Coração,
instalem-se na vibração, no que lhes é soprado no ouvido ou no Coração e,
também, deem a ver com o Coração, porque o novo Éter está, é claro, ligado à
visão etérea e à visão interior, e à visão do Coração.
Portanto, tudo aí está.
Portanto, se algo que vocês veem com seu cérebro ou
com seus olhos questiona-lhes, não busquem a resposta aí onde se coloca a
questão, instalem-se no pedido à Onda de Vida, a nós, peçam, e vocês verão que
tudo se iluminará, de modo mágico, quer seja nos sonhos, pelas sincronias ou
pelas mudanças diretas de seu modo de ver as coisas, e vocês verão que o que
era mental derreterá, como neve ao Sol.
Esses são os elementos importantes.
Portanto, cada vez mais, vocês estarão, eu diria,
ultraconscientes, cada vez mais, vocês estarão vigilantes.
Mas não como aquele que se preocupa, mas como
aquele que, verdadeiramente, está iluminado do interior, por sua própria Luz, e
que vê as coisas de maneira muito mais simples do que anteriormente, e eu
diria, de maneira direta, ou seja, sem a intervenção de mecanismos de
compreensão habituais.
Por exemplo, quando lhes acontece, à noite – eu
tomo um exemplo, mas isso pode ser não importa o que mais – de ver um rosto, de
ver uma embarcação, de ver outra paisagem, não se coloquem a questão, pela
manhã, de que corresponde aquilo para sua cabeça, uma vez que sua cabeça não
tem resposta alguma.
Derretam-se no que foi vivido porque, como eu
disse, não é, unicamente, um sonho.
Mergulhem nesse outro espaço-tempo, não como algo
que é passado ou futuro, mas como algo que engloba a totalidade de sua
consciência, e chamem a nós, naquele momento.
E vocês verão que tudo será evidente e não haverá
mais questão que emergirá: «Mas por que eu me vi em tal lugar? Por que estive
com tal pessoa?».
Ao invés de analisar o que a consciência viveu,
deixem a consciência viver o que foi vivido.
Do mesmo modo como quando vocês olham uma flor de
que gostam nesse mundo, vocês não vão colocar, sem parar, a questão de porque
vocês gostam dela.
Vocês o fazem.
Então, do mesmo modo, façam-no para o que lhes é
dado a viver.
Minhas palavras pararão aí.
Eu aproveito, também, para saudá-los, certamente,
uma última vez, porque a minha missão foi completada, assim como vocês
completaram a sua.
Os Conclaves estão dissolvidos, os Melquisedeques
regozijam-se, não mais por estarem estáticos nos próprios Elementos, mas por
dançarem, no interior de vocês, as Estrelas também.
Nós avançamos não mais, agora, em Conclave, mas
avançamos em linha reta para vocês, cada um de nós em função de nossas
afinidades respectivas e necessidades respectivas.
Maria, agora, tornou-se grande o suficiente no
canal Mariano e em seu Coração, para tomar, assim, todo o lugar, para acolher
Seu Filho e acolher seu Cristo, ou seja, o que vocês são, em Verdade.
Portanto, tudo está aí, agora; todos os elementos
estão à sua disposição, e eu digo, quando eu menciono os elementos, são,
também, os Elementos da natureza, porque Snow já lhes havia falado deles, como
nós, os Anciões, como as Estrelas e como os Arcanjos.
Façam bom uso disso, instalem-se, efetivamente, em
todo esse estado.
Vamos fazer, parece, uma pequena pausa e, em
seguida, vamos retomar, para ver se vocês têm questões.
Portanto, eu me calo alguns segundos, parece;
digam-me quando devo retomar.
E aproveita-se, durante esse tempo, para estar
nessa famosa Comunhão de que falei, com os quatro Elementos e os quatro pontos
de ancoragem, à frente, à esquerda, à direita e atrás.
Eu lhes agradeço por seu estado de oração, que foi
magnífico.
Então, se vocês têm, agora, questões, gostaria de
responder, com prazer.
Não temos questões.
Então, se não há questões, eu lhes agradeço,
grandemente, por toda a sua atenção.
Vocês podem, também, se querem, divulgar o que eu
lhes disse ao maior número, e de todos os modos possíveis, porque nós estamos
na atemporalidade, de maio a outubro, como todos os anos, mas, desta vez, há
uma linha de chegada.
Portanto, eu lhes transmito todo o meu Amor, eu
lhes transmito todas as minhas bênçãos e eu lhes digo, a cada um de vocês, não
se esqueçam, eu estou aí.
Eu lhes digo até breve.
________________
Intervenção das mais preciosas e autênticas do Aïvanhov. Sem dúvida, uma MSG oportuna e de relevância ímpar. Certamente destacável na sua quase integralidade, porém, apenas para brindar tal maravilha, eis os seguintes trechos:
ResponderExcluir- Então, eu não venho para dar-lhes, ainda e ainda, sempre novas informações, porque não há mais nova informação. A informação, agora, são vocês, ou seja, é o jornal de seu corpo, o jornal de sua consciência e o jornal de sua vida, portanto, o que se desenrola de diferente, agora, e que os conduz, pouco a pouco, em seu ritmo, a esse momento tão aguardado e esperado.
- Existem inumeráveis indicadores, se querem, que os fazem dizer que, no painel de controle da Terra, há muitas luzes vermelhas acesas.
- Há, portanto, algo que se levantou, se se pode dizer, e algo que se abaixou, que os remete, como sempre, é claro, às últimas páginas do Apocalipse e ao último capítulo do Apocalipse de São João, quanto ao que se desenrola, real e concretamente, sobre esta Terra.
- E há, aí também, um limiar limite, no qual vocês começarão a perceber os sinais físicos, os sinais solares, os sinais cósmicos e os sinais em sua carne.
- Eu aproveito, também, para saudá-los, certamente, uma última vez, porque a minha missão foi completada, assim como vocês completaram a sua.
- Vocês podem, também, se querem, divulgar o que eu lhes disse ao maior número, e de todos os modos possíveis, porque nós estamos na atemporalidade, de maio a outubro, como todos os anos, mas, desta vez, há uma linha de chegada.