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28 de jun. de 2014

CRISTO – 28 de junho de 2014



Eu sou CRISTO.
Meus bem amados, eu venho a vocês para prosseguir os ensinamentos que comecei junto a vocês.
Eu venho falar-lhes da Paz.
A Paz não se decreta, vive-se.
Ela se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca.
Ela não é um armistício, ela é a rendição total das armas.
Ela não é, tampouco, uma espécie de arranjo que permita a cada um continuar a desempenhar suas funções ocupações.
Ela pode acompanhar-se do transtorno o mais total, porque nada a perturba.
Ela é o último benefício que vem encaixar aquele que tudo não emprestou, mas tudo deu.
Ela é o que não se adquire de outro modo do que dando, porque ela é desapego, não indiferença, mas irreverência, que põe fim às reverências e giros da dança desse mundo, às suas baixezas, às suas violações – que são, é claro, apenas futilidades que não devem ser julgadas como tal, simplesmente, elas conduzem apenas a uma dança vacilante e tortuosa.
A Paz retifica essa dança, porque a Paz não se incomoda com bajulações e seduções na dança porque, através da dança, ela celebra apenas a dança, deixando na Paz as frivolidades da dança, tudo o que pode torná-la pesada, desviá-la e torná-la vacilante.
A Paz é essa verticalidade do dançarino, que coloca seus passos apenas onde a dança o convida, porque a Paz desposa a verticalidade, pelo simples fato de não desviar-se dela, porque a agitação não está mais.
A Paz é esse estandarte que estende seus braços para abraçar a quem ele convida.
Ele flutua ao vento, sem flutuar em sua ligação à Terra, firmemente fixado nessa Terra prometida, esse refúgio de Paz interior que ele designa, bem reto, ao olhar do mundo exterior.
A Paz não é outra coisa senão a ausência de toda infiltração do que não é o Amor, de qualquer outra tomada que não essa tomada ao vento do estandarte que lhe permite flutuar, e bater, por vezes, em nome do Amor.
A Paz é essa Retidão que de nada mais tem necessidade que não de ser essa Retidão, esse mastro vertical que porta o estandarte, que porta bem alto as cores do Amor.
A Paz é o que não atribui qualquer importância ao que não é o Amor, porque o sentimento de Paz é um vetor de Amor que vem naturalmente, por seu contágio, abraçar no Amor tudo o que se apresenta, tudo o que se encontra.
A Paz é o Estandarte sagrado do Amor.
Ela é o que permite e o que convida a reencontrar o Amor no meio do campo de batalha, no meio das mentiras, no meio das comiserações, no meio da vingança: ela não tem a cura disso, porque ela convida a sair de todos os jogos estéreis para voltar às terras fecundas do Amor.
A Paz é o que não tem fronteiras e que não oferece tomada a qualquer guerra, qualquer história de demarcação, porque sua única marca é convidar à Paz e não defender o que quer que seja mais.
A Paz não milita tampouco, ela é Presença.
Ela propõe àqueles que querem vê-la, àqueles que se aproximam dela e deixam-se aproximar por ela, que se abandonam em seus braços, que cessam todos os combates, ela propõe o que ela é, em uma ressonância que permite deixar-se invadir pelo que ela é.
A Paz não é de seu mundo, porque a paz, assim nomeada em seu mundo, é sempre efêmera e não é uma Paz verdadeira e duradoura – exceto aquela dos santos que souberam apoiar a própria paz em suas Profundezas, ali puxando a Paz verdadeira, para além desse mundo, ganhando, então, a capacidade de ser um porta-estandarte dessa Paz.
A Paz é o apelo para voltar a si, para despertar dos jogos desse mundo, para não mais querer águas turvas desse mundo – não as rejeitando, mas, simplesmente, desqualificando-as pela consciência do que é puro e propício à Paz, e do que não o é.
A Paz, enfim, é um presente, um presente maravilhoso.
Porque a Paz que vocês oferecem, vocês a oferecem a si mesmos.
E a Paz que vocês recebem é uma Doação de si mesmos a si mesmos, bem além das aparências.
Então, estejam na Paz e sejam a Paz.

Eu sou CRISTO, e dos Reinos da Paz, eu estendo sobre vocês as cores de minha bandeira estrelada.
O que flutua acima de suas cabeças não é outro que não os Perfumes e os Sentimentos essenciais dessa Paz Real.

Então, eu os convido a estar na Paz, onde quer que vocês forem, porque com vocês veicula-se a Paz e o convite para uma nova Dança, outra Dança, perfeita, para anunciar que, no final dos tempos da dança comum desse mundo, sucede o tempo da Dança do Amor.
Não há necessidade de escolher seu cavaleiro, porque os Quatro Cavaleiros já estão aí, para a quadrilha, e o Canto do Amor ressoa, já, há muito tempo, seu Apelo.

Aí está, meus bem amados, o que eu queria dizer-lhes a propósito da Paz.

Eu os abraço no Amor.
Até breve, até sempre.

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3 comentários:

  1. A Paz não se decreta, vive-se.

    A Paz não é outra coisa senão a ausência de toda infiltração do que não é o Amor...

    A Paz é o que não atribui qualquer importância ao que não é o Amor...

    A Paz é o apelo para voltar a si, para despertar dos jogos desse mundo, para não mais querer águas turvas desse mundo – não as rejeitando, mas, simplesmente, desqualificando-as pela consciência do que é puro e propício à Paz, e do que não o é.

    Então, eu os convido a estar na Paz, onde quer que vocês forem, porque com vocês veicula-se a Paz e o convite para uma nova Dança, outra Dança, perfeita, para anunciar que, no final dos tempos da dança comum desse mundo, sucede o tempo da Dança do Amor.

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  2. "A Paz não se decreta, vive-se.
    Ela se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca."

    Pronto!!!! A Bandeira da Paz, é hasteada ... Agora, é viver... Com fecundidade....

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  3. "A Paz não se decreta, vive-se.
    Ela se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca.
    "A Paz é o Estandarte Sagrado do Amor.

    "A Paz é essa verticalidade do dançarino, que coloca seus passos apenas onde a dança o convida, porque a Paz desposa a Verticalidade, pelo simples fato de não desviar-se dela.

    "A Paz é essa Retidão que de nada mais tem necessidade que não de ser essa Retidão, esse mastro vertical que porta o estandarte, que porta bem alto as cores do Amor.

    "A Paz não milita tampouco, ela é Presença. ... Ela propõe o que ela é, em uma ressonância que permite deixar-se invadir pelo que ela é.

    "A Paz que vocês oferecem, vocês a oferecem a si mesmos. E a Paz que vocês recebem é uma Doação de si mesmos a si mesmos, bem além das aparências.
    "Então, estejam na Paz e sejam a Paz."

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