Eu
sou CRISTO.
Meus
bem amados, eu venho a vocês para prosseguir os ensinamentos que comecei junto
a vocês.
Eu
venho falar-lhes da Paz.
A
Paz não se decreta, vive-se.
Ela
se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca.
Ela
não é um armistício, ela é a rendição total das armas.
Ela
não é, tampouco, uma espécie de arranjo que permita a cada um continuar a
desempenhar suas funções ocupações.
Ela
pode acompanhar-se do transtorno o mais total, porque nada a perturba.
Ela
é o último benefício que vem encaixar aquele que tudo não emprestou, mas tudo deu.
Ela
é o que não se adquire de outro modo do que dando, porque ela é desapego, não
indiferença, mas irreverência, que põe fim às reverências e giros da dança
desse mundo, às suas baixezas, às suas violações – que são, é claro, apenas
futilidades que não devem ser julgadas como tal, simplesmente, elas conduzem
apenas a uma dança vacilante e tortuosa.
A
Paz retifica essa dança, porque a Paz não se incomoda com bajulações e seduções
na dança porque, através da dança, ela celebra apenas a dança, deixando na Paz
as frivolidades da dança, tudo o que pode torná-la pesada, desviá-la e torná-la
vacilante.
A
Paz é essa verticalidade do dançarino, que coloca seus passos apenas onde a
dança o convida, porque a Paz desposa a verticalidade, pelo simples fato de não
desviar-se dela, porque a agitação não está mais.
A
Paz é esse estandarte que estende seus braços para abraçar a quem ele convida.
Ele
flutua ao vento, sem flutuar em sua ligação à Terra, firmemente fixado nessa
Terra prometida, esse refúgio de Paz interior que ele designa, bem reto, ao
olhar do mundo exterior.
A
Paz não é outra coisa senão a ausência de toda infiltração do que não é o Amor,
de qualquer outra tomada que não essa tomada ao vento do estandarte que lhe
permite flutuar, e bater, por vezes, em nome do Amor.
A
Paz é essa Retidão que de nada mais tem necessidade que não de ser essa
Retidão, esse mastro vertical que porta o estandarte, que porta bem alto as
cores do Amor.
A
Paz é o que não atribui qualquer importância ao que não é o Amor, porque o
sentimento de Paz é um vetor de Amor que vem naturalmente, por seu contágio,
abraçar no Amor tudo o que se apresenta, tudo o que se encontra.
A
Paz é o Estandarte sagrado do Amor.
Ela
é o que permite e o que convida a reencontrar o Amor no meio do campo de
batalha, no meio das mentiras, no meio das comiserações, no meio da vingança:
ela não tem a cura disso, porque ela convida a sair de todos os jogos estéreis
para voltar às terras fecundas do Amor.
A
Paz é o que não tem fronteiras e que não oferece tomada a qualquer guerra,
qualquer história de demarcação, porque sua única marca é convidar à Paz e não
defender o que quer que seja mais.
A
Paz não milita tampouco, ela é Presença.
Ela
propõe àqueles que querem vê-la, àqueles que se aproximam dela e deixam-se
aproximar por ela, que se abandonam em seus braços, que cessam todos os
combates, ela propõe o que ela é, em uma ressonância que permite deixar-se
invadir pelo que ela é.
A
Paz não é de seu mundo, porque a paz, assim nomeada em seu mundo, é sempre
efêmera e não é uma Paz verdadeira e duradoura – exceto aquela dos santos que
souberam apoiar a própria paz em suas Profundezas, ali puxando a Paz verdadeira,
para além desse mundo, ganhando, então, a capacidade de ser um porta-estandarte
dessa Paz.
A
Paz é o apelo para voltar a si, para despertar dos jogos desse mundo, para não
mais querer águas turvas desse mundo – não as rejeitando, mas, simplesmente,
desqualificando-as pela consciência do que é puro e propício à Paz, e do que
não o é.
A
Paz, enfim, é um presente, um presente maravilhoso.
Porque
a Paz que vocês oferecem, vocês a oferecem a si mesmos.
E
a Paz que vocês recebem é uma Doação de si mesmos a si mesmos, bem além das
aparências.
Então,
estejam na Paz e sejam a Paz.
Eu
sou CRISTO, e dos Reinos da Paz, eu estendo sobre vocês as cores de minha
bandeira estrelada.
O
que flutua acima de suas cabeças não é outro que não os Perfumes e os
Sentimentos essenciais dessa Paz Real.
Então,
eu os convido a estar na Paz, onde quer que vocês forem, porque com vocês
veicula-se a Paz e o convite para uma nova Dança, outra Dança, perfeita, para
anunciar que, no final dos tempos da dança comum desse mundo, sucede o tempo da
Dança do Amor.
Não
há necessidade de escolher seu cavaleiro, porque os Quatro Cavaleiros já estão
aí, para a quadrilha, e o Canto do Amor ressoa, já, há muito tempo, seu Apelo.
Aí
está, meus bem amados, o que eu queria dizer-lhes a propósito da Paz.
Eu
os abraço no Amor.
Até
breve, até sempre.
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A Paz não se decreta, vive-se.
ResponderExcluirA Paz não é outra coisa senão a ausência de toda infiltração do que não é o Amor...
A Paz é o que não atribui qualquer importância ao que não é o Amor...
A Paz é o apelo para voltar a si, para despertar dos jogos desse mundo, para não mais querer águas turvas desse mundo – não as rejeitando, mas, simplesmente, desqualificando-as pela consciência do que é puro e propício à Paz, e do que não o é.
Então, eu os convido a estar na Paz, onde quer que vocês forem, porque com vocês veicula-se a Paz e o convite para uma nova Dança, outra Dança, perfeita, para anunciar que, no final dos tempos da dança comum desse mundo, sucede o tempo da Dança do Amor.
"A Paz não se decreta, vive-se.
ResponderExcluirEla se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca."
Pronto!!!! A Bandeira da Paz, é hasteada ... Agora, é viver... Com fecundidade....
"A Paz não se decreta, vive-se.
ResponderExcluirEla se vive como uma bandeira de Luz e não como uma bandeira branca.
"A Paz é o Estandarte Sagrado do Amor.
"A Paz é essa verticalidade do dançarino, que coloca seus passos apenas onde a dança o convida, porque a Paz desposa a Verticalidade, pelo simples fato de não desviar-se dela.
"A Paz é essa Retidão que de nada mais tem necessidade que não de ser essa Retidão, esse mastro vertical que porta o estandarte, que porta bem alto as cores do Amor.
"A Paz não milita tampouco, ela é Presença. ... Ela propõe o que ela é, em uma ressonância que permite deixar-se invadir pelo que ela é.
"A Paz que vocês oferecem, vocês a oferecem a si mesmos. E a Paz que vocês recebem é uma Doação de si mesmos a si mesmos, bem além das aparências.
"Então, estejam na Paz e sejam a Paz."