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Questão: por que lutas de poder são
declaradas, mesmo em contextos espirituais?
Caro amigo, isso não é complicado, é
exatamente a mesma coisa que aconteceu quando o Cristo disse a Pedro «você não
fará de minhas palavras uma nova religião».
E o que ele se apressou a fazer?
Uma nova religião.
Então, obviamente, é sempre similar,
quando há um mestre ou um iniciado que chega sobre este planeta e que quer tentar
abrir um máximo de pessoas, na condição de que seja o caminho dele abrir as
pessoas, ele proporciona um ensinamento.
Obviamente, assim que ele partiu,
inúmeras pessoas recuperam o ensinamento e, aí, sistematicamente, não há
exceção à regra, aqueles que recuperam o movimento são, necessariamente,
pessoas de poder, mesmo se, no início, estejam em uma boa vontade, como se diz,
mas as lutas de poder são inerentes ao funcionamento na terceira dimensão.
A partir do momento em que um ser
iniciado, um mestre tenha deixado alguns traços e parte, ele tenha feito sua
transição, sempre haverá seres que são, no entanto, de boa vontade, mas a maior
parte vai querer criar algo que é ligado ao poder e vocês podem olhar no cristianismo,
seja, por exemplo, São Francisco de Assis, que era um muito grande santo, que
era um personagem especial e viu-se, após sua morte, o que se tornou da ordem
que foi criada.
Pode-se ficar um pouco assustado,
porque os seres que vão assumir o controle, eu diria, desses seres
excepcionais, têm, necessariamente (mesmo se eles tenham devotado corpo, alma,
espírito à memória do mestre que eles conheceram em sua vida), para instaurar o
funcionamento e a perpetuação, um mínimo de poder.
Então há, necessariamente,
degradação, e vocês têm visto isso em todas as religiões que foram criadas
sobre este planeta.
É por isso, hoje, mais do que nunca,
com o advento da quinta dimensão, é-lhes solicitado ser seu próprio mestre, é
isso que é solicitado hoje, não é seguir um mestre.
Vocês são seu próprio mestre, na
condição de aceitá-lo, na condição de jogar a regra para ser esse mestre
interior que vocês são.
Mas não é por isso que é preciso punir,
de algum modo, aqueles que levaram a tocha porque, se a igreja católica não
tivesse tomado as palavras do Cristo, mesmo transformadas, vocês não teriam
tido os evangelhos, hoje.
Então, há sempre algo que é semeado,
há sempre um grão que é semeado por um mestre que avança, mais ou menos bem,
mais ou menos facilmente, para perpetuar, em algum lugar, esse grão e, talvez,
fazê-lo germinar.
Mesmo se a maior parte não germine,
não é importante.
Questão: como atingir, o melhor
possível, a quinta dimensão?
Cara amiga, não há processo, há, simplesmente,
deixar cair o ego.
É, simplesmente, isso.
Não há estrada a percorrer, há que se
despojar de tudo o que não é a Luz.
É a única coisa a fazer e, para isso,
não há técnica.
É preciso estar na transparência, na
humildade, na simplicidade, e isso chega, instantaneamente.
Não é um caminho de ascese, é algo
que pode ser instantâneo, após o despertar.
Não há regra, mas enquanto o mental
coloca a questão «e como eu faço para chegar após o despertar» é que ele não
está pronto, ainda, para ir à mestria, porque ele ainda não soltou, totalmente.
Eu falei do ego espiritual, mas,
antes, há o mental, antes, há as emoções, antes, há os apegos.
Então, há um dado momento no qual não
se pode mais lutar e faz-se o que eu disse há pouco, cara amiga «que sua
vontade faça-se, meu Pai, e não a minha» e nada mais.
Enquanto você acreditar que pode ali
chegar com pedras, enquanto acreditar que pode ai chegar através de uma oração,
você está na ilusão do mental.
Questão: a quinta dimensão
corresponde ao que alguns chamam as águas do alto?
Vocês chamam a isso as águas do alto,
as águas do mistério, o mutila, as águas do mistério, as águas da manifestação,
as águas lustrais, as águas do batismo.
Então, a particularidade é que vocês
já viveram iniciação pela água, à época de Noé, na qual tudo foi devastado pela
água.
Então, hoje, o acesso à quinta
dimensão não é, de modo algum. Dessa mesma iniciação, não é a água, é o fogo.
A iniciação pelo fogo, que conduz ao
éter, portanto, à quinta dimensão.
A água do mistério, a água do
batismo, a água lustral não é a quinta dimensão.
Questão: a quinta dimensão
corresponde ao que se chama o quinto elemento?
Não completamente, o éter, ou quinto
elemento, é a ligação de toda a vida que se encontra, efetivamente, na quinta
dimensão; se não houvesse esse elemento éter, a terceira dimensão não poderia
existir.
Mas a quinta dimensão não é,
unicamente, o éter, é, também, outros elementos, mas a um nível, como dizer...,
sublimado, transformado.
Eu falava de Luz, há pouco.
O agenciamento da Luz na quinta
dimensão – o que vocês chamam, na terceira dimensão, o prana – nada mais tem a
ver, na quinta dimensão, com o prana que vocês conhecem aqui.
Do mesmo modo, o elemento água não
tem mais, de modo algum, o mesmo aspecto, o elemento terra nada mais tem a ver
com o que vocês pisam hoje.
Então, a quinta dimensão compreende o
éter, entre outros, mas a quinta dimensão é a verdadeira vida interior.
Isso quer dizer que vocês não estarão
mais no exterior da vida, mas no interior da vida, ou seja, vocês não viverão
mais no exterior do planeta, sobre o solo, mas viverão no interior do planeta,
no novo planeta e ali constatarão que a vida é muito mais fácil.
Questão: continuar a ir aos Bonfins, onde
você ensinou, pode permitir uma elevação?
Se tal é sua crença, cara amiga, então,
é preciso respeitá-la.
Mas, mesmo fazer peregrinações e ir
aos lugares de aparições da virgem, como em Portugal, não leva nem ao despertar
nem à mestria.
Isso pode conferir a graça, mas é
outra coisa.
Questão: qual diferença você faz com
a graça?
A graça é a intercessão de planos
espirituais que se inclinam para vocês.
Vocês podem obter a graça, a
remissão, a redenção de algumas coisas, mas, contudo, vocês não têm a mestria.
A mestria é um processo que necessita
do abandono total da personalidade, do abandono do que faz sua vida, suas
vidas.
O abandono é um estado de
renascimento à mestria.
Então, a graça é algo que vai
tocá-los, que confere o despertar, também.
Assim como os seres que vivem a
experiência às portas da morte, que vocês chamam, em inglês, NDE [EQM, em português], vão viver um estado
de despertar, mas, jamais, um estado de mestria, não a totalidade.
A mestria é estar consciente da Luz e
tornar-se Luz.
Então, isso necessita de abandonar,
totalmente, os medos, abandonar os freios, abandonar as regras de funcionamento
que eram as suas, mas não é porque se decide abandoná-las, é porque isso se
torna vital que isso se produz espontaneamente.
Todos os seus pontos de referência
são desorganizados, suprimem-lhes marido, mulher, suprimem-lhes tudo o que
fazia sua vida, seus objetivos para encontrar-se.
Aí, pode-se falar, verdadeiramente,
de mestria.
Mas se vocês decidem suprimir isso ou
aquilo, isso não funcionará assim.
Então, obviamente, é importante ir
para essa mestria.
A graça e a mestria são duas coisas
diferentes.
A graça é a Luz que se inclina para
vocês e que vem lavar, de algum modo, seus casulos de Luz, propiciar-lhes o
despertar, propiciar-lhes o nascimento da criança interior, propiciar-lhes a
descida da Shekinah, propiciar-lhes a
abertura do coração, a subida do kundalini.
Mas não é a mestria, não ainda.
A mestria é o acesso total à vontade
da Luz, não é, de modo algum, similar.
Questão: como ir para esse objetivo
final com nossas pressões de terceira?
Eu lhe responderei como o Cristo:
será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer no dia seguinte?
Há um medo a superar nesse nível.
Um medo ancestral é inscrito em todo
ser humano, isso é a primeira coisa.
A segunda coisa é: será que vocês
estão prontos para parar as experiências?
Porque vocês passam suas vidas a
fazer experiências e a querer aprender isso, e a querer aprender aquilo, e a
querer fazer a experiência do marido, a querer fazer a experiência da mulher, a
querer fazer a experiência de religiões, a querer fazer a experiência do mestre
que vão encontrar.
Tudo isso são apenas experiências.
Então, vocês estão prontos para parar
suas experiências?
Apenas a partir daquele momento é que
vocês se aproximarão do objetivo.
O objetivo não é uma experiência, o
objetivo é abandonar a experiência, justamente, é abandonar a vontade pessoal,
é soltar, aceder à mestria, aceder à liberação.
Mas querer ser liberado, vocês não
podem fazê-lo com o mental, vocês não podem fazê-lo conhecendo todos os
mistérios do universo.
Eu os remeto, para isso, a um texto
que o cabeça de caboche [o canal
Jean-Luc] ama, mas que eu amo também, que se chama a primeira epístola de
São Paulo aos coríntios: «ainda que eu tivesse conhecimento de todos os
mistérios, ainda que eu falasse a língua dos anjos, se me falta o amor, se me
falta a autenticidade, eu nada ganho, ainda que eu fosse capaz de transformar
uma montanha, destruir um mundo, criar um mundo».
Tudo isso são apenas experiências,
experiências de vida, experiências de encarnação, experiências que os afastam
do objetivo.
O que eu propago, com isso, neste
período preciso, que compreendam bem, nada mais tem a ver com o que vocês vivem
ou viviam há tantas e tantas vidas, é-lhes solicitado, realmente, para parar as
experiências, entregar-se à Luz.
Então, efetivamente, há medos, os
medos do que dirão disso, o medo de faltar, o medo do abandono, o medo do medo.
Mas tudo isso são ilusões que foram
colocadas em seu caminho, ilusões totais que os fazem crer que, se vocês não
trabalham, não vão comer, que, se não se tratam, vão ficar doentes.
Tudo isso são programações que foram
colocadas no cérebro, em um plano social, um plano cultural nos quais vocês
creram, nos quais nós cremos.
É isso a queda, nada mais é, e, hoje,
é solicitado para crer na Luz.
Então, como se pode crer na divina
providência e continuar a ter medo?
Isso quer dizer que não se tem
confiança na Luz, isso quer dizer que não se tem confiança na divindade
interior, isso quer dizer que se tem, ainda, medos e que não se está pronto.
Então, não há técnica, as técnicas
poderão, no máximo, provocar um estado específico: o estado de despertar, o
estado de graça, o estado do despertar da criança interior, como se disse no
início das conversas.
Mas não é o objetivo.
Há um que falava assim, e eu não
gostava muito do que ele dizia, porque ele falava muito, mas não agia,
entretanto, as palavras dele eram extremamente poderosas, porque
ele dizia a verdade.
O que eu posso dizer-lhes da verdade,
se vocês mesmos não vão ao outro lado?
O que eu posso dizer-lhes se vocês
não atravessam o rio para ir à outra margem?
Eu poderia descrever-lhes, eu poderia
desencadear-lhes emoções do que há do outro lado, mas isso não é sua vivência,
isso não substitui o que vocês vivem, vocês, se vocês ali forem.
Então, cabe a vocês ali ir.
Eu poderia vangloriar os méritos da
Luz, mas eu não posso suprimir seus medos, eu não posso apagar seus medos,
mesmo se eu os ponha em um estado dito de consciência cósmica, divina ou em
relação com a quinta dimensão.
A quinta dimensão, vocês não sabem o
que é.
O desconhecido dá medo, e é normal,
mas vocês devem superar esses medos, devem ter confiança, devem estar na
mestria, não no controle de sua vida.
Vocês devem estar no soltar para
atingir a mestria.
Vocês devem, absolutamente, ter
confiança nessa criança interior, ter confiança na Luz e ter confiança na
vontade da Luz e não na sua.
Questão: as experiências da vida são
uma necessidade para atingir a quinta dimensão?
Cara amiga, a experiência pertence à terceira dimensão; a quinta dimensão é tudo, exceto uma experiência.
A experiência é, por vezes, o que
lhes é enviado para transcendê-los, para ir para a dimensão do despertar, mas a
experiência não aporta a mestria.
A experiência não é algo a superar.
Eu falei de experiência no momento do
despertar, no momento do que vocês chamam caminho.
A vida é rica de ensinamentos, mas
não é mais necessário considerar a vida como uma experiência e uma prova ou um
lugar de sofrimento, sobretudo, com o acesso à quinta dimensão.
A vida na quinta dimensão não é a experiência,
a vida na quinta dimensão não conhece a sombra, não conhece a dualidade entre a
sombra e a luz, entre o bem e o mal.
Isso é uma especificidade da criação
da terceira dimensão, de certo plano de experiência de vida, de ação/reação,
mas, na quinta dimensão, isso não existe.
Então, obviamente, para forçá-los a
ir para o despertar, tudo é possível ao nível sofrimento e experiência de vida,
mas porque não há meio, para alguns de vocês, de passar de outro modo, mas não
é uma regra, longe disso.
Hoje, a Luz vem para vocês, a Luz é onipresente.
Eu não falo da luz física, eu não
falo da luz da terceira dimensão, eu falo da Luz da quinta dimensão.
Ela está aí e pede-lhes,
simplesmente, para aceitá-la e, eu repito, não é uma aceitação mental, é uma
abertura total para essa dimensão nova, que não é uma nova experiência ou um
novo sofrimento de vida que é, verdadeiramente, um limiar de transformação
total de vida.
Tudo o que vocês conheceram até o
presente deve tender a apagar-se diante da nova dimensão.
Então, eu repito, vocês ali não
estão, mas é-lhes solicitado aceitar isso porque, se não aceitam, terão
construído tantas resistências, tantas certezas de que a vida é prova, de que a
vida é experiência, que vocês prosseguirão, indefinidamente (quando eu digo
indefinidamente é durante um novo ciclo de cinquenta mil anos), ainda, esse
jogo de ação / reação.
Então, qual é o objetivo?
Falava-se, há pouco, de objetivo.
Será que seu objetivo é a liberação?
Será que seu objetivo é reencontrar
sua divindade interior, sua fonte, reencontrar o que vocês são, realmente?
Ou será que seu objetivo é acumular,
ainda, experiências?
Ninguém os julgará, ninguém os
condenará, porque vocês tomam tal caminho ou tal outro caminho, é uma decisão
que vocês devem tomar serenamente, ninguém os condenará, vocês são livres de
refazer cinquenta mil anos na experiência, porque vocês têm sede de experiência
de vida nessa terceira dimensão.
Vocês podem, também, decidir, não
mentalmente, mas aceitar, mais, viver a ascensão à quinta dimensão, mas,
naquele momento, não podem pedir para permanecer na experiência da vida tal
como a conceberam até o presente.
São dois caminhos diametralmente
opostos: um vai para uma ascensão, o outro vai para uma perpetuação e, isso,
para um novo ciclo, mas não é importante, vocês sabem.
Há seres que têm dois ciclos, três
ciclos, quatro ciclos, cinco ciclos; outros que não vão, mesmo, fazer um ciclo
completo, porque atingiram a mestria sozinhos, independentemente de movimentos
coletivos, independentemente do que pode acontecer ao nível individual, eles
vão, sozinhos, à mestria.
Mas, aí, o processo é profundamente
diferente, porque é um processo coletivo, é um processo planetário, é um
processo que concerne a sete constelações nas quais vocês vivem, não,
unicamente, o Sistema Solar no qual vocês vivem.
É toda uma série de estrelas, de
sóis, de planetas que deve aceder a isso.
Então, cabe a vocês fazer as
escolhas.
Questão: como saber se se está,
verdadeiramente, no caminho de vida?
Aí está uma questão que é
extremamente interessante, sobretudo, hoje, não há vinte ou trinta anos, hoje,
o caminho de vida é aquele que vai aproximá-los da Luz.
A Luz é a liberdade, a Luz é o
desaparecimento de sofrimentos.
Vocês podem ser privados de tudo, mas
vocês continuam um ser sem sofrimento; vocês podem sofrer e, no entanto, não
sofrem.
Se você está em seu caminho, a
manifestação a mais importante é o que se chama a fluidez, as coisas são
simples, mesmo se vocês devam tudo perder, isso se fará de maneira extremamente
simples e não complicada.
Em seguida, segundo elemento: a
partir do momento em que vocês se aproximam da quinta dimensão, sobrevém um
estado específico, que se chama a alegria interior.
Um estado de serenidade que se
aproxima do que os hindus chamavam Samadhi,
ou seja, um estado de felicidade que se chamava, também, a felicidade suprema,
ou a consciência pura.
A consciência não é poluída pelos
medos, não é poluída pelos apegos, pelos desejos.
Se vocês estão assim, vocês estão em
seu caminho.
É o mesmo para todo mundo.
Questão: como, enquanto terapeuta,
pode-se ajudar o outro a encontrar seu caminho, se a pessoa vem ver um
terapeuta nesse objetivo?
É preciso, efetivamente, compreender
que a pessoa que vem ver um terapeuta tem necessidade de terapia, ela tem
necessidade de ajuda, portanto, ela não encontrou sua verdade interior, isso
está claro.
O problema é que os terapeutas – quer
eles o que se quer – aportam uma ajuda, mas não podem fazer o caminho no lugar
daquele que está à frente dele.
Você pode ser um grande mestre e
propiciar o despertar, isso sim, mas não pode propiciar a mestria.
Então, o papel de terapeuta é uma
relação de ajuda, na qual a maior parte dos seres está em uma relação
específica.
Há um que vem fazer-se ajudar e o
outro que ajuda.
Frequentemente, os terapeutas, mesmo
se tenham boa vontade, mesmo se tenham coração aberto, estarão em uma relação
específica com aquele que vem pedir a ajuda.
É muito louvável ser terapeuta, é
muito louvável querer ajudar o outro, mas comece por salvar-se a si mesmo.
Naquele momento, você não terá mais
necessidade de ajudar o outro, porque você se tornará, você mesmo, essa fonte
de beneficência na qual o outro tentará vir regar-se, para encontrar o
despertar.
Sem querer fazer o que quer que seja,
você se tornará fonte de Luz, aquele que cura como o Cristo, que dizia «quem me
tocou?» e a mulher viu-se curada, unicamente, tocando a veste; momento algum
ele quis curá-la, ela se curou sozinha, aproximando-se da fonte beneficente.
Então, como terapeuta, é mais urgente
do que nunca encontrar sua Luz interior e sua mestria, porque é encontrando
essa mestria que você poderá, realmente, ajudar o outro sem querer ajudar,
unicamente, por sua presença irradiante e beneficente, para além de técnicas,
de métodos e da vontade pessoal.
Questão: se se vem da Luz para
encarnar-se e em seguida, portanto, retoma-se o processo no outro sentido, por
que esse vai e vem?
A razão desse vai e vem é um processo que foi decidido pelo Ancião dos Dias, o mestre Orionis, ou, dito diferentemente, Melquisedeque, que, há extremamente muito tempo, decidiu, como regente desse sistema planetário, fazer passar a humanidade então encarnada pelo processo da individualização de consciência e, também, de separação de bem e de mal.
Então, todo o processo, há cinquenta
mil anos, é um processo pelo qual a criação não é obrigada a passar, mas por
onde passam algumas humanidades ou algumas criações que experimentam os
períodos de sombras e luzes, portanto, alternâncias de vidas e de mortes.
É um jogo específico no qual vocês
aceitaram, obviamente, prestar-se, para fazer essa experiência, assim como um
elástico afasta-se da luz, de seu ponto de união, a um dado momento, equilíbrio
precário, e o elástico volta à fonte, é o mesmo dos processos dimensionais.
Em todo caso, para o que concerne à
descida na encarnação de terceira dimensão, que nada tem a ver com o processo
de vida nas dimensões que estão bem além, obviamente.
Então, é uma experiência, é o que eu
dizia há pouco.
Cabe a você decidir pôr fim à
experiência ou querer prosseguir a experiência.
Ninguém os julgará.
Então, vou aportar-lhes toda a minha
bênção, todo o meu amor, e eu lhes digo, certamente, até breve, para poder
esperar enriquecê-los e enriquecer-nos, mutuamente, com nossas trocas.
Eu lhes aporto toda a minha bênção e
vou, agora, retirar-me, para deixar o lugar para a Mamãe celeste.
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1 - Não há estrada a percorrer, há que se despojar de tudo o que não é a Luz. 2 - Enquanto você acreditar que pode ali chegar com pedras, enquanto acreditar que pode ai chegar através de uma oração, você está na ilusão do mental. 3 - Então, vocês estão prontos para parar suas experiências? Apenas a partir daquele momento é que vocês se aproximarão do objetivo. 4 - Tudo o que vocês conheceram até o presente deve tender a apagar-se diante da nova dimensão. 5 - O caminho de vida é aquele que vai aproximá-los da Luz. A Luz é a liberdade, a Luz é o desaparecimento de sofrimentos. 6 - Vocês podem ser privados de tudo, mas vocês continuam um ser sem sofrimento; vocês podem sofrer e, no entanto, não sofrem.
ResponderExcluirComo ele é carinhoso. Um bate papo de alto nível, auxiliando-nos neste processo de superar nossas mazelas, isto é, confiando na Luz, e sem dar importância ao que acontece, seja o que for, pois caso contrário, estariamos revelado nossas dependências...
ResponderExcluirSer Luz, Ser seu próprio Mestre.
Até que enfim... rsrsrsr