DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los, como de hábito.
Então, vocês chegam, agora, a um
período importante, isso, vocês compreenderam, eu creio, em seu caminho de alma
em relação ao que vocês são, mas, também, ao nível do planeta, ao nível de
grandes movimentos que estão acontecendo nesse momento.
Então estou, como de hábito,
encantado em poder trocar com vocês sobre suas interrogações, suas questões e o
que pode ajudá-los a ir para mais autenticidade e mais Luz.
Questão: quais são as formas de
apegos às quais não se pensa, forçosamente?
Elas são, obviamente, diferentes, de acordo com cada ser.
É preciso, efetivamente, compreender
que os apegos vão manifestar-se, cada vez mais, como noções de peso, como algo
que lhes custa, a fazer ou a manter, quer seja um trabalho, quer seja uma
relação, quer seja um sentimento.
Quando algo vai parecer-lhes penoso
e, quanto mais os dias vão passar, mais esse será o caso, é claro.
Quanto mais algo parecer-lhes
demandar um esforço considerável, é isso que é um apego.
Em primeiro plano, eu diria.
Depois, há apegos mais sutis, como o
apego a uma cor, o apego a uma religião, o apego a uma prática.
São esses apegos, aí também, que
impedem sua liberdade total.
Mas os mais importantes são aqueles
que se chamam os apegos repetitivos, aos quais vocês haviam, no entanto,
aderido durante anos, como um ofício, como uma relação.
E, depois, isso vai parecer-lhes
pesado, denso, difícil de aceitar.
Isso são os apegos.
São, basicamente, os apegos que
dependem de circunstâncias que vocês criaram, mas que se tornaram muito
recorrentes para vocês, ou seja, que são uma relação, um trabalho, sobretudo,
eu acho, porque é isso que vai demandar-lhes a manutenção para poder nutrir-se física,
afetiva e espiritualmente.
Isso é ligado a condições que duram
há muito tempo.
E depois, os apegos mais sutis são,
verdadeiramente, as condutas, eu diria, repetitivas que vocês adotam na vida.
Questão: você tem uma mensagem
específica, hoje?
O importante, e a única mensagem para todos, é: tornem-se o que vocês são e parem de desviar-se do que vocês são.
Tudo é bom no ser humano, e eu
conheço isso, obviamente, tendo estado presente entre vocês, não há muito
tempo, mesmo se seja, já, outra época.
Todo ser humano, mesmo um ser humano
espiritual, tem tendência, globalmente, a sempre envenenar a vida com coisas
que são ridículas, porque isso faz parte dos medos inerentes da própria
encarnação.
Então, ousem olhar os seus medos,
ousem olhar, realmente, o que os impede de ser o que vocês são.
Olhem os freios que vocês se
colocaram há dezenas de anos, as convenções, o que dirão o papai, a mamãe, os
filhos, as pessoas com quem se partilha a vida.
Tudo isso os impede de serem,
realmente, vocês mesmos.
A sociedade, também, em sua
totalidade, impede-os de serem vocês mesmos.
Então, o que vocês querem?
O que vocês decidem?
O que é mais importante para vocês?
A Luz ou as circunstâncias de sua
vida?
A Alegria eterna ou as satisfações de
pequenos prazeres e o fato de serem tranquilizados?
Sem contar que vocês não poderão mais
ser tranquilizados por nada, de modo algum, exceto vocês mesmos.
As grandes palavras em relação a
isso, as grandes/más (nos dois sentidos) é que, enquanto sua espontaneidade não
está separada de uma referência à sua educação ou ao que vocês eram ontem ou do
que vocês querem ser amanhã, não há a espontaneidade.
É algo que é ditado pelos interesses,
quaisquer que sejam.
Forçaram-nos, desde muito pequenos e,
também, sua constituição encarnada forçou-os a agir em função de seus interesses,
mas os interesses da pessoa, não em função da Luz que vocês são.
Olhem, quando vocês querem fazer,
quando querem exprimir algo e calculam em relação a um futuro, em relação a um
o que dirão, em relação ao outro, em relação ao seu próprio sentir.
Isso não é a espontaneidade.
O ser de quinta dimensão é um ser
espontâneo, que nada tem a esconder dele mesmo e dos outros.
Estar na espontaneidade!
Totalmente!
Fazer o que lhes passa pela cabeça,
no instante em que isso lhes passa pela cabeça.
E depois, talvez, certamente, não
mais colocar questões, mas Ser.
Caros amigos, gostaria de dizer-lhes,
ainda, duas ou três pequenas coisas em relação ao seu caminho.
A primeira, eu já disse, é a
espontaneidade.
É o instante presente.
É a ação desengajada de qualquer
reação.
É a ação pela ação.
Não em função de porque, a tal hora,
ou tal pessoa vai pensar ou fazer isso em reação.
É a ação desengajada de qualquer
partido tomado, de qualquer antecipação e de qualquer projeção em relação a um
condicionamento.
Não se esqueçam de que a encarnação
na terceira dimensão, em outros tempos, conheceu uma ausência de
condicionamento.
O advento de uma era industrial criou
o condicionamento o mais abjeto que o ser humano teve que suportar.
Em nome do que a humanidade chamou
conforto, segurança, vocês construíram – nós construímos, uma vez que eu estava
aí – um mundo no qual foi necessário proteger-se, um mundo no qual foi
necessário dobrar-se, conformar-se a algo que não era um ideal de Luz, mas um
ideal material.
Nem todas as civilizações viveram
isso, eu falo nessa encarnação.
O exemplo que vocês têm hoje, desse
fim, dessa falsa segurança material é um exemplo o mais trágico que o ser
humano teve que viver e tentar ultrapassar.
Não se deve esconder por trás da ilusão
de «eu aperto um botão e tenho a luz».
São falsas seguranças.
O ser humano, mesmo na encarnação,
viveu outras civilizações que atingiram, ao mesmo tempo estando encarnadas, um
potencial de despertar, um potencial de retidão, eu diria, muito mais evoluído.
Eu diria, mesmo, que a sociedade
ocidental tem um potencial de despertar nulo.
Tudo foi feito para intimidar,
queimar, impedir sua divindade de manifestar-se, através do que se chama o
humanismo, através do social, através da política, através da economia.
Tudo foi feito para impedir de
realizar seu potencial espiritual.
Aí está, isso é importante a
assimilar.
Também a segunda coisa, e eu insisto,
ainda uma vez, nisso: fora de seu coração, nenhuma salvação.
Não há alternativa.
São coisas que se produzem a cada
grande respiração da humanidade.
Vocês estão nesse momento.
Não é em dez anos, não é para mais
tarde, é imediata e realmente.
Energética e vibratoriamente, olhando
o que acontece, dimensões as mais sutis às quais eu posso aceder, obviamente
que vocês estão em um período crucial, vocês estão no cruzamento de caminhos: ir
para a Luz e realizar o que vocês são, ou querer, ainda, jogar o jogo da
experiência da divisão.
Vocês são totalmente livres.
Ninguém os julgará além de si mesmos.
Mas, a um dado momento, é preciso ser
capaz de olhar-se, face a face.
O Pai e a Luz têm muito mais respeito
para as forças obscuras que defendem a obscuridade, porque elas têm um objetivo
e são fiéis a esse objetivo, mesmo enganando os outros.
Então, quantos seres que se dizem
querer a Luz unicamente para eles mesmos.
É preciso estar em acordo,
totalmente.
Quando eu lhes digo, e quando lhes
dizem que vocês são seres de pura Luz, é a verdade.
Mas, mesmo a pura Luz tem o direito
de escolher a sombra ou a obscuridade total, na condição de que esteja em
acordo com ela mesma.
Ela voltará, de qualquer modo, à Luz.
O que eu quero dizer com isso é que
vocês não podem mais adotar falsos pretextos, nem de sim, nem de não.
Vocês dizem «sim» ou dizem «não».
Não há outra solução, mais do que
nunca.
Então, não há, tampouco, meia-medida,
não é?
Ou vocês se voltam para o coração, ou
voltam-se para outra coisa.
Mas vocês não podem estar um momento
no coração e um momento fora dele.
É esse esforço que é solicitado.
Não recusar essa liberdade que lhes é
oferecida.
Qualquer outra coisa entra no que
vocês gostam mais, que se chama a negociação.
Nesses períodos específicos não há
negociação.
Assina-se ou não se assina.
Nada há a negociar.
Nada há a transigir.
Isso é importante, não pode haver
meia medida.
É sim ou é não.
Dito em outros termos, você assina ou
não assina, mas você é livre.
Essa é a segunda coisa que eu queria
dizer-lhes.
E a terceira também.
A noção da dualidade participa do
mundo no qual vocês vivem hoje.
É-lhes solicitado não julgar.
Então, alguns dirão: sim, mas é
preciso discernir.
O discernimento, a intuição?
É-lhes solicitado ir além da
dualidade.
Não julguem seu irmão que está na
obscuridade, não julguem tal outro irmão que está na Luz.
Isso faz parte do movimento para o
coração.
O coração é Unidade, não pode haver
dualidade no Coração.
A mesma coisa que lhes é solicitada
em suas escolhas: assinar ou não assinar.
A mesma coisa que lhes é solicitada
no exterior: olhem o exterior como um espectador.
Obviamente que o mundo desmorona.
Obviamente que vocês vão ver coisas
terríveis.
Mas vocês não são essas coisas terríveis.
Se vocês atribuem importância ao
terror exterior, como estará seu interior?
No mesmo estado.
Se você não é capaz de ser um
observador, então, volte-se, ainda mais profundamente, para seu ser e nada
mais.
Não há, eu repito, alternativa.
É assim e não de outro modo.
A única liberdade, e é a mais
importante, é aquela de dizer sim ou não.
O resto não deve atingi-los.
Contentem-se em estar na Alegria.
Se vocês podem permanecer na Alegria,
mesmo se tudo desmorona ao seu redor, então, vocês estão em acordo com o que
desejam, ou seja, a Luz e a Unidade.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
São elementos importantes a digerir.
Então, obviamente, eu poderia
dizer-lhes (mas esse não é meu papel) «aí, está bem», «aí, não está bem», eu
poderia dizer-lhes que vai acontecer isso tal dia, tal hora, qual importância?
Uma vez que isso é agora!
Não é questão de adiar isso.
É como o dia em que lhe dizem que
você vai morrer, porque você tem uma doença grave.
Ou se você é um ser evoluído, um anjo
virá visitá-lo e dizer: aí está, prepare-se, e seis meses você vai morrer.
Então, mesmo se você é um ser de pura
Luz, primeiro você diz: «não é possível, não eu».
Você recusa ver a realidade de
frente.
E depois, você tenta negociar, mas
nada há a negociar.
É inevitável.
É inexorável.
Então, o que resta a fazer?
Resta aceitar e entrar no coração.
Porque nada mais existirá em seis
meses, fora o coração.
Isso é o que acontece em toda vida.
E é o que acontece hoje, para a Vida
do planeta, e o problema é que vocês estão nele.
E o problema é que vocês são
obrigados a seguir ou não seguir.
Mas é preciso escolher.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Nessas palavras, eu espero, repletas de
humor, porque é muito engraçado, é uma grande explosão de riso, eu lhes garanto
que, quando estiverem do outro lado, vocês rirão.
Rirão tanto mais do que quando
estavam presos a coisas que não existem.
De momento, vocês riem amarelo!
Mas, quando mais riem amarelo, mais,
do outro lado, rirão, verdadeiramente.
Porque é risível, os apegos, o
reflexo que os faz crer que o mental diz a vocês «esse corpo não existe mais,
portanto, eu não existo mais».
Mesmo se esse corpo transmute em
outra dimensão, vocês perdem, de qualquer forma, algo, o corpo de terceira, não
é?
Então, quando vocês estão na terceira,
bem, têm medo de ir à quinta.
Nada há de pior do que aqueles que
dizem «vivamente minha morte» porque, quando eles estão diante, ai, ai, ai.
Vocês sabem que os maiores escritores
que escreveram sobre a morte de coisas magníficas estavam aterrorizados pela
própria morte.
É o paradoxo do ser humano.
Caros Amigos, eu lhes aporto toda a
minha bênção.
Sejam abençoados do fundo dos Céus e
até o fundo de seu ser, até o coração.
Voltem-se para ele.
Vocês serão salvos graças a ele, não
a alguém outro.
Vocês se aperceberão de que, quando
se voltarem para seu Coração, no interior, quando encontrarem, totalmente, a
Essência, há um ser que está ali, que espera, de toda a eternidade.
É o outro lado de você mesmo.
Vocês se aperceberão de que o que têm
buscado no exterior (e a primeira coisa que se busca é a relação a dois,
obviamente, Adão busca Eva, Eva busca Adão) não existe no exterior.
Existe apenas Isha.
Isha é a polaridade, nossa outra
polaridade, que estava escondida devido ao fato de que procurávamos no exterior
o que está no interior.
Quando vocês tiverem encontrado Isha,
terão encontrado Cristo, que lhes estende os braços.
E vocês se aperceberão de que são
vocês mesmos.
Indo ao mais profundo nessa
realidade, vocês se aperceberão de que são o Pai, em sua totalidade, que são o
conjunto dos Universos.
Vocês são o conjunto da Criação e do
Incriado.
Só a consciência disso faz com que
vocês o realizem ou não.
Eu lhes digo, certamente, até breve.
Fiquem bem em seu caminho.
E não se esqueçam: vocês são o
caminho.
Até breve.
Todo o meu Amor.
______________________
Compartilhamos estas informações em
toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se você deseja
divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Quanto mais algo parecer-lhes demandar um esforço considerável, é isso que é um apego. Em primeiro plano, eu diria. Depois, há apegos mais sutis, como o apego a uma cor, o apego a uma religião, o apego a uma prática.
ResponderExcluirEnquanto sua espontaneidade não está separada de uma referência à sua educação ou ao que vocês eram ontem ou do que vocês querem ser amanhã, não há a espontaneidade.
Não se esqueçam de que a encarnação na terceira dimensão, em outros tempos, conheceu uma ausência de condicionamento. O advento de uma era industrial criou o condicionamento o mais abjeto que o ser humano teve que suportar.
Em nome do que a humanidade chamou conforto, segurança, vocês construíram – nós construímos, uma vez que eu estava aí – um mundo no qual foi necessário proteger-se, um mundo no qual foi necessário dobrar-se, conformar-se a algo que não era um ideal de Luz, mas um ideal material.
Eu diria, mesmo, que a sociedade ocidental tem um potencial de despertar nulo. Tudo foi feito para intimidar, queimar, impedir sua divindade de manifestar-se, através do que se chama o humanismo, através do social, através da política, através da economia. Tudo foi feito para impedir de realizar seu potencial espiritual.
"Vocês chegam, agora, a um período importante, isso, vocês compreenderam, eu creio, em seu caminho de alma em relação ao que vocês São, mas, também, ao nível do planeta, ao nível de grandes movimentos que estão acontecendo nesse momento.
ResponderExcluir"Gostaria de dizer-lhes, ainda, duas ou três pequenas coisas em relação ao seu caminho.
A primeira, eu já disse, é a Espontaneidade. É o Instante Presente. É a ação desengajada de qualquer reação. É a ação pela ação. Não em função de porque, a tal hora, ou tal pessoa vai pensar ou fazer isso em reação. É a ação desengajada de qualquer partido tomado, de qualquer antecipação e de qualquer projeção em em relação a um condicionamento.
"Fazer o que lhes passa pela cabeça, no instante em que isso lhes passa pela cabeça.
"O ser de Quinta Dimensão é um ser Espontâneo, que nada tem a esconder dele mesmo e dos outros.
Estar na Espontaneidade! Totalmente!
"Volte-se, ainda mais profundamente,
para seu Ser e nada mais.
"Quando se voltarem para seu Coração, no interior, quando encontrarem, totalmente, a Essência, há um Ser que está ali, que espera, de toda a eternidade.
É o outro lado de você mesmo.
"Terão encontrado Cristo, que lhes estende os braços.
E vocês se aperceberão de que são vocês mesmos.
Indo ao mais profundo nessa realidade, vocês se aperceberão de que são o Pai, em sua totalidade, que são o conjunto dos Universos.
Vocês são o conjunto da Criação e do Incriado."