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12 de ago. de 2007

O.M. AÏVANHOV – 12 de agosto de 2007



DO SITE AUTRES DIMENSIONS.


Bem, caros amigos, estou extremamente contente por reencontrá-los, como de hábito.
Então, vocês chegam, agora, a um período importante, isso, vocês compreenderam, eu creio, em seu caminho de alma em relação ao que vocês são, mas, também, ao nível do planeta, ao nível de grandes movimentos que estão acontecendo nesse momento.

Então estou, como de hábito, encantado em poder trocar com vocês sobre suas interrogações, suas questões e o que pode ajudá-los a ir para mais autenticidade e mais Luz.

Questão: quais são as formas de apegos às quais não se pensa, forçosamente?

Elas são, obviamente, diferentes, de acordo com cada ser.
É preciso, efetivamente, compreender que os apegos vão manifestar-se, cada vez mais, como noções de peso, como algo que lhes custa, a fazer ou a manter, quer seja um trabalho, quer seja uma relação, quer seja um sentimento.
Quando algo vai parecer-lhes penoso e, quanto mais os dias vão passar, mais esse será o caso, é claro.
Quanto mais algo parecer-lhes demandar um esforço considerável, é isso que é um apego.
Em primeiro plano, eu diria.

Depois, há apegos mais sutis, como o apego a uma cor, o apego a uma religião, o apego a uma prática.
São esses apegos, aí também, que impedem sua liberdade total.
Mas os mais importantes são aqueles que se chamam os apegos repetitivos, aos quais vocês haviam, no entanto, aderido durante anos, como um ofício, como uma relação.
E, depois, isso vai parecer-lhes pesado, denso, difícil de aceitar.
Isso são os apegos.

São, basicamente, os apegos que dependem de circunstâncias que vocês criaram, mas que se tornaram muito recorrentes para vocês, ou seja, que são uma relação, um trabalho, sobretudo, eu acho, porque é isso que vai demandar-lhes a manutenção para poder nutrir-se física, afetiva e espiritualmente.
Isso é ligado a condições que duram há muito tempo.
E depois, os apegos mais sutis são, verdadeiramente, as condutas, eu diria, repetitivas que vocês adotam na vida.

Questão: você tem uma mensagem específica, hoje?

O importante, e a única mensagem para todos, é: tornem-se o que vocês são e parem de desviar-se do que vocês são.
Tudo é bom no ser humano, e eu conheço isso, obviamente, tendo estado presente entre vocês, não há muito tempo, mesmo se seja, já, outra época.

Todo ser humano, mesmo um ser humano espiritual, tem tendência, globalmente, a sempre envenenar a vida com coisas que são ridículas, porque isso faz parte dos medos inerentes da própria encarnação.
Então, ousem olhar os seus medos, ousem olhar, realmente, o que os impede de ser o que vocês são.
Olhem os freios que vocês se colocaram há dezenas de anos, as convenções, o que dirão o papai, a mamãe, os filhos, as pessoas com quem se partilha a vida.
Tudo isso os impede de serem, realmente, vocês mesmos.
A sociedade, também, em sua totalidade, impede-os de serem vocês mesmos.

Então, o que vocês querem?
O que vocês decidem?
O que é mais importante para vocês?
A Luz ou as circunstâncias de sua vida?
A Alegria eterna ou as satisfações de pequenos prazeres e o fato de serem tranquilizados?
Sem contar que vocês não poderão mais ser tranquilizados por nada, de modo algum, exceto vocês mesmos.

As grandes palavras em relação a isso, as grandes/más (nos dois sentidos) é que, enquanto sua espontaneidade não está separada de uma referência à sua educação ou ao que vocês eram ontem ou do que vocês querem ser amanhã, não há a espontaneidade.
É algo que é ditado pelos interesses, quaisquer que sejam.
Forçaram-nos, desde muito pequenos e, também, sua constituição encarnada forçou-os a agir em função de seus interesses, mas os interesses da pessoa, não em função da Luz que vocês são.

Olhem, quando vocês querem fazer, quando querem exprimir algo e calculam em relação a um futuro, em relação a um o que dirão, em relação ao outro, em relação ao seu próprio sentir.
Isso não é a espontaneidade.
O ser de quinta dimensão é um ser espontâneo, que nada tem a esconder dele mesmo e dos outros.
Estar na espontaneidade!
Totalmente!
Fazer o que lhes passa pela cabeça, no instante em que isso lhes passa pela cabeça.
E depois, talvez, certamente, não mais colocar questões, mas Ser.

Caros amigos, gostaria de dizer-lhes, ainda, duas ou três pequenas coisas em relação ao seu caminho.
A primeira, eu já disse, é a espontaneidade.
É o instante presente.
É a ação desengajada de qualquer reação.
É a ação pela ação.
Não em função de porque, a tal hora, ou tal pessoa vai pensar ou fazer isso em reação.
É a ação desengajada de qualquer partido tomado, de qualquer antecipação e de qualquer projeção em relação a um condicionamento.

Não se esqueçam de que a encarnação na terceira dimensão, em outros tempos, conheceu uma ausência de condicionamento.
O advento de uma era industrial criou o condicionamento o mais abjeto que o ser humano teve que suportar.
Em nome do que a humanidade chamou conforto, segurança, vocês construíram – nós construímos, uma vez que eu estava aí – um mundo no qual foi necessário proteger-se, um mundo no qual foi necessário dobrar-se, conformar-se a algo que não era um ideal de Luz, mas um ideal material.

Nem todas as civilizações viveram isso, eu falo nessa encarnação.
O exemplo que vocês têm hoje, desse fim, dessa falsa segurança material é um exemplo o mais trágico que o ser humano teve que viver e tentar ultrapassar.
Não se deve esconder por trás da ilusão de «eu aperto um botão e tenho a luz».
São falsas seguranças.
O ser humano, mesmo na encarnação, viveu outras civilizações que atingiram, ao mesmo tempo estando encarnadas, um potencial de despertar, um potencial de retidão, eu diria, muito mais evoluído.
Eu diria, mesmo, que a sociedade ocidental tem um potencial de despertar nulo.

Tudo foi feito para intimidar, queimar, impedir sua divindade de manifestar-se, através do que se chama o humanismo, através do social, através da política, através da economia.
Tudo foi feito para impedir de realizar seu potencial espiritual.
Aí está, isso é importante a assimilar.

Também a segunda coisa, e eu insisto, ainda uma vez, nisso: fora de seu coração, nenhuma salvação.
Não há alternativa.
São coisas que se produzem a cada grande respiração da humanidade.
Vocês estão nesse momento.
Não é em dez anos, não é para mais tarde, é imediata e realmente.
Energética e vibratoriamente, olhando o que acontece, dimensões as mais sutis às quais eu posso aceder, obviamente que vocês estão em um período crucial, vocês estão no cruzamento de caminhos: ir para a Luz e realizar o que vocês são, ou querer, ainda, jogar o jogo da experiência da divisão.

Vocês são totalmente livres.
Ninguém os julgará além de si mesmos.
Mas, a um dado momento, é preciso ser capaz de olhar-se, face a face.
O Pai e a Luz têm muito mais respeito para as forças obscuras que defendem a obscuridade, porque elas têm um objetivo e são fiéis a esse objetivo, mesmo enganando os outros.
Então, quantos seres que se dizem querer a Luz unicamente para eles mesmos.
É preciso estar em acordo, totalmente.

Quando eu lhes digo, e quando lhes dizem que vocês são seres de pura Luz, é a verdade.
Mas, mesmo a pura Luz tem o direito de escolher a sombra ou a obscuridade total, na condição de que esteja em acordo com ela mesma.
Ela voltará, de qualquer modo, à Luz.
O que eu quero dizer com isso é que vocês não podem mais adotar falsos pretextos, nem de sim, nem de não.
Vocês dizem «sim» ou dizem «não».
Não há outra solução, mais do que nunca.

Então, não há, tampouco, meia-medida, não é?
Ou vocês se voltam para o coração, ou voltam-se para outra coisa.
Mas vocês não podem estar um momento no coração e um momento fora dele.
É esse esforço que é solicitado.
Não recusar essa liberdade que lhes é oferecida.
Qualquer outra coisa entra no que vocês gostam mais, que se chama a negociação.

Nesses períodos específicos não há negociação.
Assina-se ou não se assina.
Nada há a negociar.
Nada há a transigir.
Isso é importante, não pode haver meia medida.
É sim ou é não.
Dito em outros termos, você assina ou não assina, mas você é livre.
Essa é a segunda coisa que eu queria dizer-lhes.
E a terceira também.
A noção da dualidade participa do mundo no qual vocês vivem hoje.
É-lhes solicitado não julgar.
Então, alguns dirão: sim, mas é preciso discernir.
O discernimento, a intuição?
É-lhes solicitado ir além da dualidade.
Não julguem seu irmão que está na obscuridade, não julguem tal outro irmão que está na Luz.
Isso faz parte do movimento para o coração.
O coração é Unidade, não pode haver dualidade no Coração.

A mesma coisa que lhes é solicitada em suas escolhas: assinar ou não assinar.
A mesma coisa que lhes é solicitada no exterior: olhem o exterior como um espectador.
Obviamente que o mundo desmorona.
Obviamente que vocês vão ver coisas terríveis.
Mas vocês não são essas coisas terríveis.
Se vocês atribuem importância ao terror exterior, como estará seu interior?
No mesmo estado.

Se você não é capaz de ser um observador, então, volte-se, ainda mais profundamente, para seu ser e nada mais.
Não há, eu repito, alternativa.
É assim e não de outro modo.
A única liberdade, e é a mais importante, é aquela de dizer sim ou não.
O resto não deve atingi-los.
Contentem-se em estar na Alegria.
Se vocês podem permanecer na Alegria, mesmo se tudo desmorona ao seu redor, então, vocês estão em acordo com o que desejam, ou seja, a Luz e a Unidade.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
São elementos importantes a digerir.
Então, obviamente, eu poderia dizer-lhes (mas esse não é meu papel) «aí, está bem», «aí, não está bem», eu poderia dizer-lhes que vai acontecer isso tal dia, tal hora, qual importância?
Uma vez que isso é agora!
Não é questão de adiar isso.
É como o dia em que lhe dizem que você vai morrer, porque você tem uma doença grave.
Ou se você é um ser evoluído, um anjo virá visitá-lo e dizer: aí está, prepare-se, e seis meses você vai morrer.

Então, mesmo se você é um ser de pura Luz, primeiro você diz: «não é possível, não eu».
Você recusa ver a realidade de frente.
E depois, você tenta negociar, mas nada há a negociar.
É inevitável.
É inexorável.

Então, o que resta a fazer?
Resta aceitar e entrar no coração.
Porque nada mais existirá em seis meses, fora o coração.
Isso é o que acontece em toda vida.
E é o que acontece hoje, para a Vida do planeta, e o problema é que vocês estão nele.
E o problema é que vocês são obrigados a seguir ou não seguir.
Mas é preciso escolher.

Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Nessas palavras, eu espero, repletas de humor, porque é muito engraçado, é uma grande explosão de riso, eu lhes garanto que, quando estiverem do outro lado, vocês rirão.
Rirão tanto mais do que quando estavam presos a coisas que não existem.
De momento, vocês riem amarelo!
Mas, quando mais riem amarelo, mais, do outro lado, rirão, verdadeiramente.
Porque é risível, os apegos, o reflexo que os faz crer que o mental diz a vocês «esse corpo não existe mais, portanto, eu não existo mais».
Mesmo se esse corpo transmute em outra dimensão, vocês perdem, de qualquer forma, algo, o corpo de terceira, não é?
Então, quando vocês estão na terceira, bem, têm medo de ir à quinta.
Nada há de pior do que aqueles que dizem «vivamente minha morte» porque, quando eles estão diante, ai, ai, ai.
Vocês sabem que os maiores escritores que escreveram sobre a morte de coisas magníficas estavam aterrorizados pela própria morte.
É o paradoxo do ser humano.

Caros Amigos, eu lhes aporto toda a minha bênção.
Sejam abençoados do fundo dos Céus e até o fundo de seu ser, até o coração.
Voltem-se para ele.
Vocês serão salvos graças a ele, não a alguém outro.
Vocês se aperceberão de que, quando se voltarem para seu Coração, no interior, quando encontrarem, totalmente, a Essência, há um ser que está ali, que espera, de toda a eternidade.
É o outro lado de você mesmo.
Vocês se aperceberão de que o que têm buscado no exterior (e a primeira coisa que se busca é a relação a dois, obviamente, Adão busca Eva, Eva busca Adão) não existe no exterior.
Existe apenas Isha.
Isha é a polaridade, nossa outra polaridade, que estava escondida devido ao fato de que procurávamos no exterior o que está no interior.

Quando vocês tiverem encontrado Isha, terão encontrado Cristo, que lhes estende os braços.
E vocês se aperceberão de que são vocês mesmos.
Indo ao mais profundo nessa realidade, vocês se aperceberão de que são o Pai, em sua totalidade, que são o conjunto dos Universos.
Vocês são o conjunto da Criação e do Incriado.
Só a consciência disso faz com que vocês o realizem ou não.

Eu lhes digo, certamente, até breve.
Fiquem bem em seu caminho.
E não se esqueçam: vocês são o caminho.
Até breve.
Todo o meu Amor.
______________________
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2 comentários:

  1. Quanto mais algo parecer-lhes demandar um esforço considerável, é isso que é um apego. Em primeiro plano, eu diria. Depois, há apegos mais sutis, como o apego a uma cor, o apego a uma religião, o apego a uma prática.

    Enquanto sua espontaneidade não está separada de uma referência à sua educação ou ao que vocês eram ontem ou do que vocês querem ser amanhã, não há a espontaneidade.

    Não se esqueçam de que a encarnação na terceira dimensão, em outros tempos, conheceu uma ausência de condicionamento. O advento de uma era industrial criou o condicionamento o mais abjeto que o ser humano teve que suportar.

    Em nome do que a humanidade chamou conforto, segurança, vocês construíram – nós construímos, uma vez que eu estava aí – um mundo no qual foi necessário proteger-se, um mundo no qual foi necessário dobrar-se, conformar-se a algo que não era um ideal de Luz, mas um ideal material.

    Eu diria, mesmo, que a sociedade ocidental tem um potencial de despertar nulo. Tudo foi feito para intimidar, queimar, impedir sua divindade de manifestar-se, através do que se chama o humanismo, através do social, através da política, através da economia. Tudo foi feito para impedir de realizar seu potencial espiritual.

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  2. "Vocês chegam, agora, a um período importante, isso, vocês compreenderam, eu creio, em seu caminho de alma em relação ao que vocês São, mas, também, ao nível do planeta, ao nível de grandes movimentos que estão acontecendo nesse momento.

    "Gostaria de dizer-lhes, ainda, duas ou três pequenas coisas em relação ao seu caminho.
    A primeira, eu já disse, é a Espontaneidade. É o Instante Presente. É a ação desengajada de qualquer reação. É a ação pela ação. Não em função de porque, a tal hora, ou tal pessoa vai pensar ou fazer isso em reação. É a ação desengajada de qualquer partido tomado, de qualquer antecipação e de qualquer projeção em em relação a um condicionamento.
    "Fazer o que lhes passa pela cabeça, no instante em que isso lhes passa pela cabeça.

    "O ser de Quinta Dimensão é um ser Espontâneo, que nada tem a esconder dele mesmo e dos outros.
    Estar na Espontaneidade! Totalmente!

    "Volte-se, ainda mais profundamente,
    para seu Ser e nada mais.
    "Quando se voltarem para seu Coração, no interior, quando encontrarem, totalmente, a Essência, há um Ser que está ali, que espera, de toda a eternidade.
    É o outro lado de você mesmo.

    "Terão encontrado Cristo, que lhes estende os braços.
    E vocês se aperceberão de que são vocês mesmos.
    Indo ao mais profundo nessa realidade, vocês se aperceberão de que são o Pai, em sua totalidade, que são o conjunto dos Universos.
    Vocês são o conjunto da Criação e do Incriado."

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