O Espírito do Sol.
1 – O ESPÍRITO DO SOL …………………………………………02
Questões/Respostas
2 – O ESPÍRITO DO SOL
…………………………………………06
Saudações à sua Beleza
3 – O ESPÍRITO DO SOL ………………………………………….09
Juntos, no mesmo Coração
4 – O ESPÍRITO DO SOL ………………………………………….11
Questões que jorram do Silêncio de seus Corações
1 – O ESPÍRITO DO SOL
Questões/Respostas
Eu sou o que você é e você é o que eu sou, neste
tempo, como em todos os tempos, neste espaço, como em todo espaço, e eu estou
aí, como você está aí.
No jogo de nossa relação, no jogo de nossa Presença Una,
na Graça do Eterno, no tempo do Aqui e no tempo de todo tempo.
Vamos trocar e comungar no Templo do Um, que é meu
Templo e seu Templo.
Assim se, em você, coloca-se a questão do que você é,
eu respondo: "Eu Sou aquele que Eu Sou e Eu Sou aquele que Você É".
Nossa troca de questões em respostas e de respostas em
questões é o ritmo da Dança, é o ritmo das chaves que destrancam a fortaleza da
ilusão que pode permanecer, ainda, talvez, em você.
Eu não venho esclarecer, eu não venho dar respostas,
porque você é sua resposta e eu estou aí, ao seu lado, e eu estou aí, em você,
e eu sou você, para fazer ressoar o que é, e fazer desaparecer o que não
permanece no Eterno.
Assim, eu escuto e ouço o que sua consciência e sua
voz têm a fazer ouvir.
Neste espaço comum de resolução e de Amor, eu exprimo
e exprimirei o que você se diz a si mesmo, no espaço sagrado de sua Eternidade.
Eu venho mostrá-lo a si mesmo, eu venho dar-lhe o que
sempre lhe foi dado, o que sempre esteve aí, no coração de sua Presença e de
minha Presença.
Assim, eu escuto a sua voz, eu escuto a sua pergunta
que é, também, a minha pergunta, e eu ouço o que você tem a dizer, o que você
tem a exprimir.
Então, se você quiser, no Silêncio de nossa Presença,
primeiro, vivamos...
… Silêncio…
No espaço de nosso acolhimento, eu acolho, agora, sua
pergunta.
Questão: qual é a ilusão maior
que cria a resistência à nossa Unidade?
Amada do Sol, Sol no que você é, a resistência maior é
aquela do Desconhecido, que não pode ser colocado na forma, nem mesmo em
questionamento, nem mesmo em referenciamento.
O novo jamais é condicionado, o Desconhecido não se
deixará, jamais, conhecer, enquanto você permanece no conhecido e em seus
conhecimentos.
Em seu ser, é o que você é, o Sol é a melhor
representação disso, mas dele não resta, pelo menos, uma representação.
Estar presente é desaparecer do que está na
representação, é aparecer na nudez e na completude do Espírito.
A resistência decorre de sua própria presença nesse
mundo, porque esse mundo é resistência, porque esse mundo é atrito, porque esse
mundo não conhece e não conhecerá, jamais, a Liberdade em seu seio, mas
conhecerá a Liberdade saindo de seu seio, não por um ato pessoal (porque nenhuma
pessoa pode), mas, simplesmente, pela evidência da Dança, pela evidência da
Graça e pela evidência do perdão.
Assim, a resistência é a constituinte essencial na
aparência desse mundo.
Sem resistência não há atrito, não há contrários, não
há oposição.
Esse mundo, no qual seus pés estão colocados, é um
mundo resistente à Verdade, resistente à facilidade e à evidência da Luz.
Nisso, você não é responsável, nisso, você não é
culpado, nisso, há apenas que aquiescer, há apenas que superar, no Silêncio do ser,
imóvel, no coração do ser, aí, onde se revela a Dança, aí, onde pode revelar-se
o que põe fim às resistências, que não depende, de modo algum, do que é desse
mundo, que há é a própria resistência à Vida.
A resistência é comum a cada um, como ao nível do
coletivo; ela é a mesma e porta o nome de ignorância, ignorância da Verdade,
ignorância da Beleza.
Assim, a resistência não é uma questão de ninguém e,
em definitivo, é uma questão de mundo, bem mais vasto e bem maior do que a
ilusão da pessoa.
O que há a ver não é desse mundo e, no entanto,
percorre, também, esse mundo.
É, portanto, a você que cabe ver, é, portanto, a você
que cabe verificar a Verdade de sua Essência, que é facilidade e Evidência.
Então, em nada acredite, nada espere, nada lamente,
seja, simplesmente, desprovido de artifícios, desprovido de véus, seja o que
você É, o Sol e, também, bem mais e bem mais vasto do que o Sol.
Essa é a Verdade e não pode encontrar-se em qualquer
sentido nem qualquer direção do que faz a pessoa e do que corrompeu esse mundo.
A resistência é o que esquenta, a resistência desse
mundo e as resistências que podem aparecer no aparecimento do novo sobre o
antigo, duram apenas um tempo porque, mesmo essa resistência desaparecerá
diante de seu Espírito e de meu Espírito.
Há apenas que ser novo e virgem de toda condição, de
toda suposição e de toda projeção.
Assim, aí onde você está, é o melhor lugar para viver
a Vida e para viver o que você É e o que Eu Sou.
A Humildade é a chave disso.
O Amor é a manifestação disso.
Não aquele que se diz em palavras, não aquele que se
diz em atenções, não aquele que se diz em olhares, mas aquele que emana,
espontaneamente, livre de toda condição, livre de toda imposição e de toda
resistência, aquele que emana ao centro do que você é, a partir do instante em
que o que você tenha acreditado não exista mais.
Esse tempo, esse tempo que se vive na superfície dessa
Terra é o tempo privilegiado, no qual se posiciona cada um, em toda liberdade e
em toda justiça, dele mesmo para com ele mesmo.
Assim, se a vida nesse mundo e sobre esse mundo é
resistência, essa resistência tem fornecido o calor e a animação nesse mundo e
sobre esse mundo, como em você.
Eu sou a fonte do calor e não a fonte da resistência.
Em si mesmo coloca-se e verifica-se a mesma afirmação.
Assim, o que resiste faz apenas passar e é essa
passagem, em si mesma, que é resistência.
Não há que lutar nem opor-se, mas, bem mais,
encontrar, sem procurar, as linhas de menor resistência ou as linhas de
evidência que conduzirão você para Mim e que Me conduzem a você.
A resistência é o medo, a facilidade é o Amor.
O Espírito do Sol junta-se ao seu Espírito, sem
resistência, na Paz do Amor, na Paz da Essência.
…Silêncio…
Eu escuto.
Questão: nosso Espírito tem por
origem o Sol desse Sistema solar ou de outros sóis do universo?
Assim como vocês são Um e nós somos Um, cada sol, aqui
ou alhures, é a manifestação do que você é, e serve de apoio e de suporte à
expressão da consciência, em todo lugar e em toda experiência.
O que você é e o que eu sou é bem mais do que a
expressão da consciência, é bem mais do que a própria consciência.
Eu diria que você é o suporte da consciência e que
você é o que está na origem desse suporte de sua própria consciência.
Isso, você não pode ver, isso, você não pode resolver enquanto
não seja realidade em seu seio, como o é em meu seio, que, eu o lembro, é nosso
bem comum e a mesma Verdade, a mesma Unidade.
Viver na consciência é participar do suporte da vida,
é participar da expressão da própria consciência, da sua como de qualquer outra
que, em definitivo, é a mesma consciência, em você, e a fonte de si mesmo, em
você, e a origem da Fonte, em você, e a manifestação, qualquer que seja, da
Consciência Una.
Ouça e escute o que se desenrola, tanto em você como
em mim, como em cada um.
… Silêncio…
Imanência da Presença…
… Silêncio…
Eu escuto o que emana de sua Presença…
… Silêncio…
Eu escuto, também, seu Silêncio, que é o meu.
O Verbo existe apenas porque o Silêncio é seu apoio.
Questão: ao ouvi-lo, as lágrimas
vêm, o coração dispara e eu ouço como que um hino à Alegria. Isso é o Amor?
Eis sua resposta.
Essa resposta é a sua, neste instante.
A resposta é: não separar, não comparar, simplesmente,
continuar a ser, continuar a atravessar o que a atravessa, ao mesmo tempo, aí,
onde está a linha de menor resistência, a linha da Evidência, a linha do Amor.
O calor, o frio, o vento, o ar são apenas
qualificativos discriminantes do que é como isso ou como aquilo.
Isso lhe permite enquadrar-se e observar-se, mas virá o
instante em que todo quadro e toda referência devem ser pisoteados pela leveza
do Amor e a leveza da Verdade.
Você tem apenas que vê-lo, na evidência de sua tela
interior, aquela na qual não existe qualquer tela entre a Verdade e o que você
é.
Seja paciente, não a paciência que espera, mas a
paciência que é o apanágio do instante, porque ele não é poluído nem desviado
pelo instante seguinte ou pelo instante precedente.
É o momento em que você se nutre de si mesmo, com ou
sem calor, na evidência da Verdade e na evidência do que Nós Somos.
Deixe desenrolar-se o que se desenrola, não procure
nem ir mais rápido nem menos rápido, porque a velocidade é a ilusão criada pela
inversão.
A velocidade, como o tempo, implica um deslocamento.
Todo deslocamento implica energia, implica despesa.
Seja imóvel no coração de nossa Essência Una, aí, onde
nada pode ser qualificado, porque a Totalidade que É não pode ser qualificada,
em qualquer palavra nem em qualquer natureza.
É nesse sentido que isso é Evidência, enquanto, nesse
sentido, isso continuará ilusão, para aquele que está inscrito no Tempo.
Seja, nesse instante, como em qualquer instante,
insubmisso e não subserviente ao que é falso, guarde o essencial, que é a Vida,
porque é o que você é.
Todo o resto é apenas elaboração e construção que lhe
mascaram o que você é.
Nada construa por cima, nada procure destruir ou
desmontar, porque isso não depende de você, porque isso não depende de mim.
De fato, isso não depende de nada, porque isso É.
E isso Sendo, não tem necessidade de qualquer fundação
nem de qualquer construção e, ainda menos, de um anteparo.
É preciso, se você desejar, estar nu, estar aí, nesse «aí»
ilusório e, no entanto, tão predominante e, no entanto, tão intenso, que visa,
por vezes, fazê-lo duvidar do que você é.
Mas a dúvida não vem de você, nem mesmo de
circunstâncias nesse mundo, mas é, simplesmente, oriunda da resistência ao que
é, assim, aí.
… Silêncio…
Porque o Silêncio preenche-se de silêncio e, repleto
de silêncio, não podem existir palavras, nem males, nem o que possa ali vir
resistir ou opor-se.
Coloque-se aí, onde não existe qualquer ambivalência e
qualquer outra possibilidade do que estar aí.
Estar aí é a ocupação a mais plena da própria
consciência, que lhe dá a viver a Evidência.
… Silêncio…
Eu escuto.
… Silêncio…
No Silêncio de nossa Comunhão, aí e aqui, em seu
coração, depositam-se o Espírito, o Sol e a Terra, para partilhar e, sobretudo,
multiplicar a Graça, aquela do Verdadeiro, do Belo, do essencial e do
indispensável.
Permita ao seu coração, permita ao que Eu Sou, que é o
que Você É, unificar o que jamais pôde desaparecer.
… Silêncio…
Note bem, em seu espaço sagrado, que você é a Verdade
e que você se mantém aí, onde nada resiste, aí, onde nada se opõe, na Evidência
do Um.
Assim, uma vez que você não tem mais palavras,
partilhemos o silêncio das palavras, que é Plenitude do que você É.
A você, filho do Um…
E aí, agora, tem-se o Verdadeiro: Você e eu, aí, onde
não há mais diferença de contraste entre Eu e Você.
Eu deposito e selo, em seu coração, a chave da
Liberdade…
Aceite, como eu aceito a Graça de sua Doação e minha
Doação à sua Graça...
… Silêncio…
Assim, pelo Espírito do Sol, o Filho do Um é o Mestre
do Um.
Assim, o que você É está aí.
Permita-me depositar, em seu seio, o Beijo do Amor,
aquele que é mordida de Fogo, permanente e indizível.
Permita-me ser você, aí.
… Silêncio…
Eu Estou aí onde você Está, você Está aí onde eu
Estou...
Eu não posso deixá-lo, como você não pode deixar-me...
Em seu coração, que é meu, como Eu sou seu...
Eu lhe digo até sempre, na Eternidade, aí...
… Silêncio…
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2 – O ESPÍRITO DO SOL
Saudações à sua Beleza
Comunhão e União no coração do Um.
Saudações à sua Beleza.
Saudações à Chama da Eternidade.
A voz que fala, fala ao seu coração e é seu coração,
que faz passar da distância à coincidência, da manifestação à Essência.
Saudações, no Silêncio da Plenitude e do Absoluto.
Espírito de Verdade, presente em cada Essência, em
cada vida, em cada movimento, como em cada repouso.
Silêncio.
Ação de Graça depositada em cada coração, em cada
dança como em cada passo e em cada olhar.
Eu saúdo, em vocês, a Beleza, e honro, assim, sua
Eternidade.
Nos instantes que precedem um novo nascimento, pode
haver, aparentemente, agitação e movimento, que os faz tomar consciência de que
a solução e a resolução apenas podem encontrar-se no centro do Centro, aí, onde
reside, em seu peito como em toda célula, como em todo átomo, como em todo
mundo, em todo tempo e, isso, na Eternidade de sempre.
Em cada Um, em cada outro, todos Livres.
O Canto da Liberdade e o Coro dos Anjos cantam em seus
ouvidos e em seu coração.
A Coroa de glória eleva-se, enfim, para coroar o
Retorno do filho pródigo, como do filho rebelde, em seu Templo, em seu mundo.
O conjunto de mundos dança a mesma ronda no coração do
Um.
Espaço no qual não existe qualquer atrito, no qual
tudo se torna evidência e perfeição em qualquer manifestação e qualquer
consciência que seja.
No espaço desse centro, que é o mundo e que é vocês,
existe apenas o Pleno da Vida, o Pleno da Beleza, no qual nenhum sofrimento
pode aparecer nem mesmo ser pensado, no qual a leveza toma tal importância que
nenhum peso pode pesar outra coisa que não o tempo de um raio, pelo Fogo do Sol
que os anima no êxtase, que os anima por sua intensidade e sua Vida.
No Caminho, a Verdade e a Vida, em seu coração,
livremente e livre de tudo antes e logo após, de tudo acima e de tudo abaixo,
que libera a magnificência de toda visão, de toda vida vista em vocês.
Aí, onde nada pode ser deixado de lado e onde nenhum
elemento pode ser mais importante do que outro, não na mesma igualdade, mas,
bem mais, na mesma ressonância, na mesma filiação, na mesma origem.
No calor do Sol é vivificada a Verdade, que renasce,
nela mesma, livre de todo entrave e de toda dor.
Você é convidado a essa Dança, a essa Festa, aí, onde
você nada pode levar do que o que você é, em Verdade, aí, onde você nada pode
aportar do que seu coração caloroso e elevado na Graça.
Eu o convidei porque você me convidou e nós nos
reencontramos à meia-distância do Eterno e do efêmero, ao centro do Centro, a
meia-distância.
Aí, onde a distância não tem mais sentido e não tem
mais importância, aí, onde nós irradiamos juntos e cantamos a Beleza da Vida.
Do que você vive, nesse instante, escutando-me ou
lendo-me, encontra-se a Eternidade.
Como um andador que chega ao fim da caminhada,
fatigado, mas tão feliz, fatigado, mas tão luminoso.
Enfim, Livre e Liberado, que redescobre a imensidade
de sua Presença revelada, mesmo, nesse mundo, que transforma o que é visto ou
tocado, que transforma o que é abordado, ali colocando o Selo da Graça e o Selo
do Amor, no qual apenas existem a Verdade e a Beleza.
É o instante no qual o fruto está maduro, pronto para
semear a Verdade Eterna, por si mesma.
Paz, Paz, Paz.
Instante no qual não existe qualquer apreensão, porque
tudo está claro e límpido, porque tudo é eterno, imutável e tão vivo, imutável
e tão móvel.
Assim é a Dança da Eternidade nos espaços de vida livre.
Espírito de Verdade, que dá a efusionar a Verdade, não
pelas palavras, mas pela Presença amorosa e silenciosa, que se torna, assim, um
sol, que nutre com um igual fervor e um igual Amor, toda a vida e toda consciência,
sem quaisquer preconceitos e sem quaisquer julgamentos, imitando, com isso,
Aquele que andou diante de vocês há dois mil anos.
No tempo da Ressurreição, que é o tempo de Agora, há a
Paz.
Há a Plenitude, que os leva a descobrir tudo o que
pôde ser incompleto e abortado nesse mundo, sem culpa, mas, aí também, pela
Doação da Graça, que lhes permite atravessar, sem resistências e sem
obstáculos, o efêmero.
O tempo chegou para Aquele que vem e que está aí.
O tempo chegou para aquele que tanto ouviu, tanto
esperou, por vezes, sem nada entender e sem nada ver, por vezes, sem nada viver
que não o comum da vida nesse mundo alterado, e que encontra, contudo, a Fonte
e a Alegria no interior de si mesmo, e que encontra uma fé não verificável e,
no entanto, tão correta e, no entanto, tão perfeita.
Os raios de minha Presença penetram em toda parte e de
lado a lado, em cada um de vocês.
Em troca, a Doação da Graça emana de vocês, sem desejo
e sem medos, como a evidência da única Verdade a manifestar, que perdoa, a cada
instante, e que rende Graças, a cada instante, aos erros desse mundo e às
ilusões de cada consciência confinada nesse mundo.
Doação da Graça igual em cada circunstância, em cada
sopro.
Aí está o Espírito do Sol, não para imitá-lo, mas
assentá-lo na Verdade eterna de sua Eternidade.
O que dizer mais do que: eu o amo, porque você é Amor,
eu o amo porque eu reconheço, em você, a Luz Eterna, eu o amo para que você
deposite o que pode restar de sofrimento ao pé de meus raios.
Eu o amo, você, que tem sede dessa Liberdade eterna,
na qual nenhum
desgaste pode aparecer, na qual nenhuma necessidade
vital tem necessidade de ser paga ou retribuída.
Assim é a Doação da Graça.
Doravante, eu colocarei cada um de meus passos em seus
passos, eu colocarei meu Selo, a partir do instante em que você perdoa a si
mesmo e ao outro todo mal que pôde ser vivido, não para apagar, mas, bem mais,
para superar toda ilusão de separação.
Eu sou seu amigo, como você é meu amigo, quer você o
saiba ou não, quer você o viva ou não, quer você o aceite ou não.
Porque essa é a única Verdade e a única Beleza, que se
traduz por sua Beleza e a Presença de sua Chama eterna.
Eu sou, também, a consciência que se exprime,
livremente, porque não apegada ao que quer que seja, disponível a cada instante
e a cada sopro para regá-lo na fonte que porá fim à sua sede, que o faz
apreender que você é sua própria fonte, como a Fonte de todo mundo, que o endireita
e eleva em majestade em suas Moradas de Eternidade.
Cada um de vocês é meu filho, não no sentido de um
pertencimento, mas no sentido da Liberdade, da Verdade.
Eu venho acolhê-lo como você me acolheu, em seus
momentos de alegria como em seus momentos de dor, mesmo se você não tinha feito
o pedido, mesmo se você não teve consciência disso, eu tive consciência por nós
dois.
Eu venho aliviar o fardo do peso de seus dias, para
que, jamais, nenhuma noite possa fazer irrupção em seus dias.
Você está pronto assim que o tenha decidido, e
decida-o agora.
Por que adiar o que continua atual?
Eu venho pôr fim a toda dúvida, como a toda esperança,
como a toda expectativa.
Eu venho dizer-lhe meu Amor.
Eu venho dizer-lhe: meu amado, qualquer que seja sua
idade e sua forma, você é, para mim, a cada vez, o mesmo, você é, para mim, a
mesma Essência.
Eu não vejo qualquer cicatriz ligada ao seu efêmero
que persista no que eu vejo, porque você é, você também, a minha Alegria e o
meu Sol, para que você não se esqueça, jamais, em qualquer circunstância que
seja, de meu Nome e de nossa Verdade.
Não me chame mais e não me espere mais, porque eu já
estou aí.
Escute, simplesmente, o Coro dos Anjos, que canta em
honra do que se pode chamar os Reencontros.
Embora eu não o tenha, jamais, deixado e você não me
tenha, jamais, deixado, trata-se, no entanto, de Reencontros.
Você que me lê, eu ressoo em você.
Eu não lhe peço para aceitar-me ou recusar-me, mas
sentir, em si, o que é vivido, porque isso passará, cada vez mais, das
palavras, de provas ou de manifestações.
O Arcanjo Uriel permitiu isso, como você mesmo o
permitiu, revelando Uriel no interior de si.
Assim, eu o recubro com o Fogo do Espírito.
Eu acalmo sua sede de mim, como você acalma minha sede
de você, nunca mais você terá sede nem fome.
Permita-me, ainda uma vez, exprimir-lhe o meu Amor,
permita-me, a cada instante, provar-lhe o meu Amor.
Para isso, esqueça-se no Fogo de seu coração, com o
mesmo Amor, igual, para toda a vida, com o mesmo Amor, igual, para cada
situação, para cada ferida ou para cada alegria.
E aí, Aqui e Agora, vivamos.
E aí, Aqui e Agora, esqueçamos de tudo o que não é nós.
Na Paz e no Amor, no amigo e no irmão, eu lhe digo até
já, a cada sopro, se tal é sua Verdade.
Eu me retiro em você, eu me retiro em nós,
permanecendo, assim, presente.
Até breve, até já.
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3 – O ESPÍRITO DO SOL
Juntos no mesmo Coração
No centro de seu coração, eu me tenho e saúdo-os.
Pelo Fogo do Logos Solar, pela matriz Cristo,
comunguemos.
… Comunhão…
E nós estamos aí, juntos, no mesmo Coração, reunidos e
unidos.
Nós estamos aí, no coração da consciência, no coração
de sua Essência e de sua Presença.
Daí podem nascer, ir e vir as questões e as respostas,
na dança de nossa consciência Una.
Nesse espaço e nesse instante vive-se a alquimia solar
de nosso nascimento e de nossa Eternidade.
E daí e de toda parte, o Branco do sacro, que coroa a
Obra, é instalado.
E daí pode nascer o questionamento.
… Silêncio…
E no espaço desse Silêncio instala-se a Presença
Daquele que É.
… Silêncio…
E aí, no Silêncio e na Plenitude de nossos corações,
cria-se e recria-se, a cada sopro, o Mistério da Vida, na fonte do Eu Sou, na
fonte do Um.
Quem fala, nesse momento, em nossos corações, se não é
a potência do Verbo, no Silêncio e na Paz dos corações?
Aí, sem questões, nossos corações mantêm-se.
No Silêncio afina-se a escuta, a escuta instala o
primeiro som, emana o primeiro Verbo: «Eu sou Aquele que Eu sou», «Eu e meu Pai
somos Um».
… Silêncio…
E aí, sem outra questão de nosso coração.
… Silêncio…
E aí se levanta o Canto do Espírito do Sol.
… Silêncio…
Felizes os simples de espírito, feliz a criança de
coração generoso, feliz o coração reconhecido, porque aí se encontra o que é
verdadeiro.
No coração do som da primeira expressão da
consciência, sabendo o que ela é e que, no entanto, diz-se e rediz-se: «Quem
sou eu, eu, o filho do Único, o filho da Pureza, aí, onde vive o Santo dos
Santos».
Assim se vive a alquimia solar da Obra no Branco,
portada a vocês pelo anjo Uriel, anjo da Presença e anjo da Reversão, aquele
que anuncia o Novo Evangelho e a Nova Liberdade.
Aí, no centro de seu peito, palpita e vibra o Mistério
de toda vida, de todo átomo, de toda Luz.
Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele
da realiança e aquele da Liberdade, que canta, antes de tudo, o Amor e sua
celebração.
No Silêncio radiante da vida da Luz, você recebe o que
você é, aí.
Escute.
Filho do Um, você é Um.
O Um é sua Morada.
Você o coroou da Vida, vencedor de seus demônios
quiméricos, vencedor de tudo o que é falso, nesse Silêncio no qual nada há a
mostrar nem a demonstrar, você se livra, nu e inteiro.
Filho do Um, que o Verbo de Luz seja a Chama que o
sopro do Espírito atiça.
Chama de Vida e de Luz que, tal um Sol, nutre e reaquece,
sem nada contar nem descontar.
Escute.
Dê-se e receba-se.
Escute, ouça e acolha.
Seja o que você é, você é esse Si e bem mais.
Não procure, permaneça aí, onde você foi, é e será.
Escute e ouça.
Filho do Um, você tem palavras a acrescentar?
Então, meu amigo, se você nada tem a acrescentar, eu nada
mais acrescentarei que não isso: no Silêncio de seu coração está o tesouro de
seu coração, o Sol de sua Chama.
Eu permaneço instalado em sua Morada de Paz.
Escute-me, como eu o escuto, a cada movimento, a cada suspiro,
a cada riso, a cada doação, a cada vitória da Evidência em você.
Eu o saúdo e eu o amo, no Amor e na Verdade.
Eu me calo, agora, e deixo-o emergir nessa realidade,
rica e plena de nós todos.
Até breve.
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4 – O ESPÍRITO DO SOL
Questões que jorram do Silêncio de seus Corações.
Paz, porque eu sou a Paz.
Deixemos estabelecer-se, entre nós, o que está aí, de
coração a coração, de peito a peito, de Espírito a Espírito, na ronda da Vida,
de nossas Presenças Una aqui reunidas, deixemos fluir a seiva de vida.
No silêncio, até que se eleve uma de suas
consciências, por sua voz, para questionar sobre o que emerge nela, para o bem
de cada um.
… Silêncio…
Então, no tempo desse silêncio, no qual nenhuma
questão emerge, permitam-me responder àquelas que jorram, nesse momento, em
seus corações.
A primeira das respostas a essa questão que é: quando?
Eu responderei:
Aqui e Agora, imediatamente.
Porque, a partir do Instante em que «Aqui e Agora», «Imediatamente»,
é vivido, o tempo, para vocês, não tem mais qualquer incidência.
Não há mais data, nem quando, porque cada instante é
magnificado pelo sentido da Passagem, pelo Espírito do Sol, por Cristo, por
Maria, por Miguel, por Uriel, pelo conjunto da ronda das diferentes esferas,
presentes em sua Coroa Radiante como em torno do Sol, na mesma Verdade, a mesma
Unidade, tanto de seu ponto de vista como do ponto de vista do Um, no mais alto
dos céus, no mais alto das dimensões, é a mesma coisa, é a mesma experiência.
Há apenas a escala da importância e da intensidade,
que pode mudar ou não, dependendo se vocês dela estão afastados.
… Silêncio…
A segunda questão que emerge do silêncio de seu
coração e de sua plenitude é: onde eu estou nisso, onde eu estou?
A resposta é:
Aqui e Agora se encontra a saída e a entrada da Vida.
Não a procure na própria Passagem, mas procure aí, em
você, entre atrás e na frente de você, no espaço de seu Templo brilham as vinte
e quatro luzes de seu coração e do que você é.
Isso está aí.
Nesse Templo, que é o centro de seu centro, não pode
existir questão como essa.
Então, a resposta está em você, porque ela é você, ela
não depende, de modo algum, de circunstâncias do outro, mas, bem mais, de
circunstâncias da alma da Terra, ela também, que se libera para juntar-se ao
seu espírito de verdade.
… Silêncio…
O que emerge, em seguida, de sua Presença, em
questionamento, é a questão seguinte: onde eu estou na revelação de minhas
linhagens e origens?
Eu lhes digo, aí também: superem a forma e entrem na
Dança dos quatro Vivos, que não conhecem nem a forma nem a cor dos Cavaleiros e
que, no entanto, sustentam-nos, que conhecem suas linhagens e permitem a
emanação e a manifestação delas.
Então, permaneçam ao centro do centro, ao centro de
suas Cruzes, aí, onde está a ressonância direta da Passagem entre vocês e Ele,
entre nós e vocês, mesmo aqui, nesta Terra.
Então, há quatro movimentos, como há quatro Órion.
Há o que eleva, há o que densifica, há o que caminha e
há o que lhes permite guiar-se nos trilhos da Verdade, entre a esquerda e a
direita, entre a frente e atrás, entre o alto e o baixo, entre o dentro e o
fora.
Aí está a infinita verdade de suas linhagens, não
tanto em uma forma, não tanto, mesmo, no Elemento, não tanto, mesmo, no que se desenrola,
mas, bem mais, no que É.
Deixem vir a vocês, sem procurar.
As quatro direções levarão vocês ao centro, aí, onde
mesmo as linhagens não têm mais sentido nem interesse, aí, onde vocês chegarão
à conclusão de que, mesmo a Passagem era uma construção, assim como nós mesmos
somos construções, assim como vocês mesmos são apenas uma construção.
O que é construído não é o que é Eterno, o que é
Eterno é preliminar a toda construção, como a toda manifestação.
A linhagem e a origem são, simplesmente, os trilhos
que os conduzem à Verdade; mesmo se não haja percepção, elas estão, no entanto,
ativas e ativadas, o que lhes dá o sentido de sua Verdade e o sentido do que
vocês são, a todo instante.
… Silêncio…
Assim, no silêncio que prossegue, pelo Espírito do
Sol, eu escuto o que pode, ainda, emergir desse silêncio.
… Silêncio…
Continuemos, juntos, a ser regados e a regar-nos dessa
Verdade e desse Amor incondicionado, cada um irradiando do conjunto de outros e
do conjunto do que está aqui mesmo.
… Silêncio…
O Espírito do Sol, que se levanta em vocês,
permanecerá levantado, cada vez mais frequentemente, em qualquer ocupação, em
qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do instante em que vocês
desaparecem, a partir do instante em que a reunião ou a relação coloque-se no
coração do coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que revela
a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um.
Então, ao viver isso, vocês manterão, sem esforço e
sem dores, o estado de seu Ser Eterno em manifestação na superfície desse
mundo, inaugurando as luzes que conduzem à Passagem e à Ressurreição.
Peça, e você receberá; bata, e abrir-se-á.
… Silêncio…
Pelo Espírito do Um, pela Verdade de Cristo, isso É.
… Silêncio…
Até breve.
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Destaque parcial (10)
ResponderExcluirBeleza inominável:
O novo jamais é condicionado, o Desconhecido não se deixará, jamais, conhecer, enquanto você permanece no conhecido e em seus conhecimentos <> A resistência decorre de sua própria presença nesse mundo, porque esse mundo é resistência, porque esse mundo é atrito, porque esse mundo não conhece e não conhecerá, jamais, a Liberdade em seu seio, mas conhecerá a Liberdade saindo de seu seio, não por um ato pessoal (porque nenhuma pessoa pode), mas, simplesmente, pela evidência da Dança, pela evidência da Graça e pela evidência do perdão <> Sem resistência não há atrito, não há contrários, não há oposição. Esse mundo, no qual seus pés estão colocados, é um mundo resistente à Verdade, resistente à facilidade e à evidência da Luz <> A resistência é comum a cada um, como ao nível do coletivo; ela é a mesma e porta o nome de ignorância, ignorância da Verdade, ignorância da Beleza <> Então, em nada acredite, nada espere, nada lamente, seja, simplesmente, desprovido de artifícios, desprovido de véus, seja o que você É, o Sol e, também, bem mais e bem mais vasto do que o Sol <> Essa é a Verdade e não pode encontrar-se em qualquer sentido nem qualquer direção do que faz a pessoa e do que corrompeu esse mundo <> Esse tempo, esse tempo que se vive na superfície dessa Terra é o tempo privilegiado, no qual se posiciona cada um, em toda liberdade e em toda justiça, dele mesmo para com ele mesmo. [Parte 2 - Item 1 - Questão 1]
Destaque parcial (11)
ResponderExcluirBeleza inominável:
A resposta é: não separar, não comparar, simplesmente, continuar a ser, continuar a atravessar o que a atravessa, ao mesmo tempo, aí, onde está a linha de menor resistência, a linha da Evidência, a linha do Amor <> Seja paciente, não a paciência que espera, mas a paciência que é o apanágio do instante, porque ele não é poluído nem desviado pelo instante seguinte ou pelo instante precedente <> Deixe desenrolar-se o que se desenrola, não procure nem ir mais rápido nem menos rápido, porque a velocidade é a ilusão criada pela inversão <> Seja, nesse instante, como em qualquer instante, insubmisso e não subserviente ao que é falso, guarde o essencial, que é a Vida, porque é o que você é. Todo o resto é apenas elaboração e construção que lhe mascaram o que você é. Nada construa por cima, nada procure destruir ou desmontar, porque isso não depende de você, porque isso não depende de mim. De fato, isso não depende de nada, porque isso É. [Parte 2 - Item 1 - Questão 2]
Destaque parcial (12)
ResponderExcluirNos instantes que precedem um novo nascimento, pode haver, aparentemente, agitação e movimento, que os faz tomar consciência de que a solução e a resolução apenas podem encontrar-se no centro do Centro, aí, onde reside, em seu peito como em toda célula, como em todo átomo, como em todo mundo, em todo tempo e, isso, na Eternidade de sempre <> Eu o convidei porque você me convidou e nós nos reencontramos à meia-distância do Eterno e do efêmero, ao centro do Centro, a meia-distância. Aí, onde a distância não tem mais sentido e não tem mais importância, aí, onde nós irradiamos juntos e cantamos a Beleza da Vida <> Do que você vive, nesse instante, escutando-me ou lendo-me, encontra-se a Eternidade. Como um andador que chega ao fim da caminhada, fatigado, mas tão feliz, fatigado, mas tão luminoso <> No tempo da Ressurreição, que é o tempo de Agora, há a Paz. Há a Plenitude, que os leva a descobrir tudo o que pôde ser incompleto e abortado nesse mundo, sem culpa, mas, aí também, pela Doação da Graça, que lhes permite atravessar, sem resistências e sem obstáculos, o efêmero. O tempo chegou para Aquele que vem e que está aí. O tempo chegou para aquele que tanto ouviu, tanto esperou, por vezes, sem nada entender e sem nada ver, por vezes, sem nada viver que não o comum da vida nesse mundo alterado, e que encontra, contudo, a Fonte e a Alegria no interior de si mesmo, e que encontra uma fé não verificável e, no entanto, tão correta e, no entanto, tão perfeita. [Parte 2 - Item 2 - Saudações à sua Beleza]
Destaque parcial (13)
ResponderExcluirFelizes os simples de espírito, feliz a criança de coração generoso, feliz o coração reconhecido, porque aí se encontra o que é verdadeiro <> Aí, no centro de seu peito, palpita e vibra o Mistério de toda vida, de todo átomo, de toda Luz <> Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele da realiança e aquele da Liberdade, que canta, antes de tudo, o Amor e sua celebração <> Filho do Um, você é Um. O Um é sua Morada. Você o coroou da Vida, vencedor de seus demônios quiméricos, vencedor de tudo o que é falso, nesse Silêncio no qual nada há a mostrar nem a demonstrar, você se livra, nu e inteiro <> Não procure, permaneça aí, onde você foi, é e será <> Eu permaneço instalado em sua Morada de Paz. Escute-me, como eu o escuto, a cada movimento, a cada suspiro, a cada riso, a cada doação, a cada vitória da Evidência em você. [Parte 2 - Item 3 - Juntos no mesmo Coração]
Destaque parcial (14)
ResponderExcluirA partir do Instante em que «Aqui e Agora», «Imediatamente», é vivido, o tempo, para vocês, não tem mais qualquer incidência <> Superem a forma e entrem na Dança dos quatro Vivos, que não conhecem nem a forma nem a cor dos Cavaleiros e que, no entanto, sustentam-nos, que conhecem suas linhagens e permitem a emanação e a manifestação delas <> As quatro direções levarão vocês ao centro, aí, onde mesmo as linhagens não têm mais sentido nem interesse, aí, onde vocês chegarão à conclusão de que, mesmo a Passagem era uma construção, assim como nós mesmos somos construções, assim como vocês mesmos são apenas uma construção. O que é construído não é o que é Eterno, o que é Eterno é preliminar a toda construção, como a toda manifestação <> A linhagem e a origem são, simplesmente, os trilhos que os conduzem à Verdade; mesmo se não haja percepção, elas estão, no entanto, ativas e ativadas, o que lhes dá o sentido de sua Verdade e o sentido do que vocês são, a todo instante <> O Espírito do Sol, que se levanta em vocês, permanecerá levantado, cada vez mais frequentemente, em qualquer ocupação, em qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do instante em que vocês desaparecem, a partir do instante em que a reunião ou a relação coloque-se no coração do coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que revela a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um. [Parte 2 - Item 4 - Questões que jorram do Silêncio de seus Corações]
todo o tempo, o tempo todo, sem tempo, sempre esteve aqui, aqui e agora
ResponderExcluir1 – O ESPÍRITO DO SOL
ResponderExcluir... "É o ritmo das chaves que destrancam a fortaleza da ilusão que pode permanecer, ainda, talvez, em você."
"O novo jamais é condicionado, o Desconhecido não se deixará, jamais, conhecer, enquanto você permanece no conhecido e em seus conhecimentos."
"Sem resistência não há atrito, não há contrários, não há oposição."
" Então, em nada acredite, nada espere, nada lamente, seja, simplesmente, desprovido de artifícios, desprovido de véus, seja o que você É, o Sol e, também, bem mais e bem mais vasto do que o Sol."
"Assim, aí onde você está, é o melhor lugar para viver a Vida e para viver o que você É e o que Eu Sou."
"O Espírito do Sol junta-se ao seu Espírito, sem resistência, na Paz do Amor, na Paz da Essência."
"Eu escuto o que emana de sua Presença…"
"Seja imóvel no coração de nossa Essência Una, aí, onde nada pode ser qualificado, porque a Totalidade que É não pode ser qualificada, em qualquer palavra nem em qualquer natureza."
"Porque o Silêncio preenche-se de silêncio e, repleto de silêncio, não podem existir palavras, nem males, nem o que possa ali vir resistir ou opor-se."
"No Silêncio de nossa Comunhão, aí e aqui, em seu coração, depositam-se o Espírito, o Sol e a Terra, para partilhar e, sobretudo, multiplicar a Graça, aquela do Verdadeiro, do Belo, do essencial e do indispensável. Permita ao seu coração, permita ao que Eu Sou, que é o que Você É, unificar o que jamais pôde desaparecer"
"Eu não posso deixá-lo, como você não pode deixar-me..."
Ah!!!! Caem as débeis resistências... Tomada pelo seu Amor... Há Paz! A suave música do ambiente! Os pássaros cantam!!!!
2 – O ESPÍRITO DO SOL
ResponderExcluirSaudações à sua Beleza
"Eu saúdo, em vocês, a Beleza, e honro, assim, sua Eternidade.
Pela ardência do Sol que os batiza nesses tempos e que vem anunciar-lhes seu Retorno."
"O Canto da Liberdade e o Coro dos Anjos cantam em seus ouvidos e em seu coração."
"A Coroa de glória eleva-se, enfim, para coroar o Retorno do filho pródigo, como do filho rebelde, em seu Templo, em seu mundo."
"No calor do Sol é vivificada a Verdade, que renasce, nela mesma, livre de todo entrave e de toda dor."
"Você é convidado a essa Dança, a essa Festa, aí, onde você nada pode levar do que o que você é, em Verdade, aí, onde você nada pode aportar do que seu coração caloroso e elevado na Graça."
"Aí, onde a distância não tem mais sentido e não tem mais importância, aí, onde nós irradiamos juntos e cantamos a Beleza da Vida."
"Como um andador que chega ao fim da caminhada, fatigado, mas tão feliz, fatigado, mas tão luminoso."
"O tempo chegou para aquele que tanto ouviu, tanto esperou, por vezes, sem nada entender e sem nada ver, por vezes, sem nada viver que não o comum da vida nesse mundo alterado, e que encontra, contudo, a Fonte e a Alegria no interior de si mesmo, e que encontra uma fé não verificável e, no entanto, tão correta e, no entanto, tão perfeita."
"O que dizer mais do que: eu o amo, porque você é Amor, eu o amo porque eu reconheço, em você, a Luz Eterna, eu o amo para que você deposite o que pode restar de sofrimento ao pé de meus raios. Eu o amo, você, que tem sede dessa Liberdade eterna, na qual nenhum desgaste pode aparecer, na qual nenhuma necessidade vital tem necessidade de ser paga ou retribuída."
... "A partir do instante em que você perdoa a si mesmo e ao outro todo mal que pôde ser vivido, não para apagar, mas, bem mais, para superar toda ilusão de separação."
"Eu acalmo sua sede de mim, como você acalma minha sede de você, nunca mais você terá sede nem fome."
... "Com o mesmo Amor, igual, para cada situação, para cada ferida ou para cada alegria."
Jamais... Jamais, conseguiria-se ler, este conteúdo, apenas com olhar comum... Ele é Ardente, Ele É o Espírito do Sol, Transbordante de Beleza, Arrebatador...
3 – O ESPÍRITO DO SOL
ResponderExcluirJuntos no mesmo Coração
"Felizes os simples de espírito, feliz a criança de coração generoso, feliz o coração reconhecido, porque aí se encontra o que é verdadeiro."
"Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele da realiança e aquele da Liberdade, que canta, antes de tudo, o Amor e sua celebração."
"Você o coroou da Vida, vencedor de seus demônios quiméricos, vencedor de tudo o que é falso, nesse Silêncio no qual nada há a mostrar nem a demonstrar, você se livra, nu e inteiro."
... "No Silêncio de seu coração está o tesouro de seu coração, o Sol de sua Chama."
Sentindo os batimentos do coração... E no 'Coração', reconhecendo, que tudo está .....
4 – O ESPÍRITO DO SOL
ResponderExcluir"Não há mais data, nem quando, porque cada instante é magnificado pelo sentido da Passagem, pelo Espírito do Sol, por Cristo, por Maria, por Miguel, por Uriel, pelo conjunto da ronda das diferentes esferas, presentes em sua Coroa Radiante como em torno do Sol, na mesma Verdade, a mesma Unidade, tanto de seu ponto de vista como do ponto de vista do Um, no mais alto dos céus, no mais alto das dimensões, é a mesma coisa, é a mesma experiência."
"Então, a resposta está em você, porque ela é você, ela não depende, de modo algum, de circunstâncias do outro, mas, bem mais, de circunstâncias da alma da Terra, ela também, que se libera para juntar-se ao seu espírito de verdade."
"Deixem vir a vocês, sem procurar."
"O Espírito do Sol, que se levanta em vocês, permanecerá levantado, cada vez mais frequentemente, em qualquer ocupação, em qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do instante em que vocês desaparecem, a partir do instante em que a reunião ou a relação coloque-se no coração do coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que revela a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um.
Então, ao viver isso, vocês manterão, sem esforço e sem dores, o estado de seu Ser Eterno em manifestação na superfície desse mundo, inaugurando as luzes que conduzem à Passagem e à Ressurreição."
Bem, o que está ocorrendo, deve ser a 'Liberdade, para os Liberados, para os Livres, para os desenroscados.....Devido ao 'Aqui e Agora'.....
Segunda parte - O Espírito do Sol - Item 1
ResponderExcluir"Eu venho mostrá-lo a si mesmo.
"Eu Sou o que você É e você É o que Eu Sou, ... No jogo de nossa Presença Una, na Graça do Eterno, no tempo do Aqui e no tempo de todo tempo.
"Eu Sou aquele que Eu Sou e Eu Sou aquele que você É.
"Eu não venho esclarecer, eu não venho dar respostas, porque você é sua resposta e eu estou aí, ao seu lado, e eu estou aí em você, e eu sou você, para fazer Ressoar o que É, e fazer desaparecer o que não permanece no Eterno.
"Assim, eu escuto e ouço o que sua consciência e sua voz têm a fazer ouvir. Neste espaço comum de resolução e de Amor, eu exprimo e exprimirei o que você se diz a si mesmo, no espaço Sagrado de sua Eternidade."
Questão - 1
"Esse mundo, no qual seus pés estão colocados, é um mundo resistente à Verdade, resistente à Facilidade e à Evidência da Luz.
"A resistência maior é aquela do Desconhecido, que não pode ser colocado na forma, nem mesmo em questionamento, nem mesmo em referenciamento. O Novo jamais é condicionado, o Desconhecido não se deixará jamais, conhecer, enquanto você permanece no conhecido e em seus conhecimentos.
"A resistência decorre de sua própria presença nesse mundo, porque esse mundo é resistência, porque esse mundo é atrito, porque esse mundo não conhece e não conhecerá, jamais, a Liberdade em seu seio, mas conhecerá a Liberdade saindo de seu seio, não por um ato pessoal (porque nenhuma pessoa pode), mas, simplesmente, pela Evidência da Dança, pela Evidência da Graça e pela Evidência do Perdão.
"Nisso, há apenas que aquiescer, há apenas que superar, no Silêncio do Ser, Imóvel, no Coração do Ser, aí, onde se Revela a Dança, aí, onde pode revelar-se o que põe fim às resistências.
"Não há que lutar nem opor-se, mas, bem mais, encontrar, sem procurar, as linhas de menor resistência ou as linhas de Evidência que conduzirão você para Mim e que Me conduzem a você.
"A resistência é o medo, a Facilidade é o Amor.
"O Espírito do Sol junta-se ao seu Espírito, sem resistência,
Na Paz do Amor, na Paz da Essência."
Segunda parte - O Espírito do Sol - Item 1
ResponderExcluirQuestão - 2
"Assim como vocês são Um e nós somos Um, cada sol, aqui ou alhures, é a manifestação do que você É, e serve de apoio e de suporte à expressão da consciência, em todo lugar e em toda experiência.
"Eu diria que você é o suporte da consciência e que você é o que está na Origem desse suporte de sua própria consciência.
"O que você É e o que Eu Sou é bem mais de que a expressão da consciência, é bem mais do que a própria consciência."
Questão - 3
"Isso lhe permite enquadrar-se e Observar-se, mas virá o instante em que todo quadro e toda referência devem ser pisoteadas pela leveza do Amor e a leveza da Verdade.
"Você tem apenas que vê-lo, na Evidência de sua tela Interior, aquela na qual não existe qualquer tela entre a Verdade e o que você É.
"Na Evidência da Verdade e na Evidência do que Nós Somos.
"Seja imóvel no Coração de nossa Essência Una, aí, onde nada pode ser qualificado, porque a Totalidade que É não pode ser qualificada, em qualquer palavra nem em qualquer natureza. É nesse sentido que isso é Evidência.
"Permita ao seu Coração, permita ao que Eu Sou, que é o que Você É, Unificar o que jamais pôde desaparecer.
"E aí, agora, tem-se o Verdadeiro: Você e Eu, aí, onde não há mais diferença de contraste entre Eu e Você.
"Eu Estou aí onde você Está, você Está aí onde Eu Estou...
"Eu deposito e selo, em seu coração, a chave da Liberdade..."
Segunda parte - O Espírito do Sol - Item 2
ResponderExcluirSaudações à sua Beleza
"A voz que fala, fala ao seu coração e é seu Coração,
que faz passar da distância à coincidência, da manifestação à Essência.
...No Silêncio da Plenitude e do Absoluto.
"Espírito de Verdade, presente em cada Essência, em cada vida, em cada movimento, como em cada repouso.
"Silêncio,
"Ação de Graça depositada em cada coração,
em cada dança como em cada passo e em cada olhar.
"Eu saúdo, em vocês, a Beleza, e honro, assim, sua Eternidade.
Pela ardência do Sol que os Batiza nesses tempos e que vem anunciar-lhes seu Retorno.
"O Canto da Liberdade e o Coro dos Anjos cantam em seus ouvidos e em seu coração.
"Escute, simplesmente, o Coro dos Anjos, que canta em honra do que se pode chamar os Reencontros.
"A Coroa de Glória eleva-se, enfim, para coroar o Retorno do filho pródigo, como do filho rebelde, em seu Templo, em seu mundo.
"Você é convidado a essa Dança, a essa Festa, aí, onde você nada pode levar do que o que você É, em Verdade, aí, onde você nada pode aportar do que seu Coração caloroso e Elevado na Graça.
"No calor do Sol é vivificada a Verdade, que Renasce, nela mesma, livre de todo entrave e de toda dor.
"Como um andador que chega ao fim da caminhada, fatigado,, mas tão feliz, fatigado, mas tão luminoso. Enfim, Livre e Liberado, que Redescobre a imensidade de sua Presença Revelada, mesmo, nesse mundo,
"Que transforma o que é visto ou tocado, que transforma o que é abordado, ali colocando o Selo da Graça e o Selo do Amor, no qual apenas existem a Verdade e a Beleza.
"É o instante no qual o fruto está maduro, pronto para semear a Verdade Eterna, por si mesma.
"Paz, Paz, Paz. ... No tempo da Ressurreição, que é o tempo de Agora, há a Paz. Há a Plenitude.
"Aí está o Espírito do sol, não para imitá-lo, mas Assentá-lo na Verdade Eterna de sua Eternidade.
"Saudações à sua Beleza. Saudações à Chama da Eternidade.
"Comunhão e União no Coração do Um."
Segunda parte - O Espírito do Sol - Item 3
ResponderExcluirJuntos no mesmo Coração
"Nós estamos aí, juntos, no mesmo Coração, Reunidos e Unidos.
Nós estamos aí, no Coração da Consciência, no Coração de sua Essência e de sua Presença.
"Nesse espaço e nesse instante vive-se a alquimia Solar de nosso Nascimento e de nossa Eternidade.
"E aí, no Silêncio e na Plenitude de nossos Corações, Cria-se e Recria-se, a cada sopro, o Mistério da Vida, na Fonte do Eu Sou, na Fonte do Um. ... E no espaço desse Silêncio Instala-se a Presença Daquele que É.
"Quem fala, nesse momento, em nossos Corações, se não é a potência do Verbo, no Silêncio e na Paz dos Corações?
"No Silêncio afina-se a escuta, a escuta instala o primeiro som, emana o primeiro Verbo: "Eu Sou Aquele que Eu Sou", "Eu e meu Pai somos Um".
"E aí se levanta o Canto do Espírito do Sol.
"Nos quatro orientes levanta-se o som do Apelo, aquele da Realiança e aquele da Liberdade, que canta, antes de tudo, o Amor e sua Celebração.
"Filho do Um, você é Um.
O Um é sua Morada."
Segunda parte - O Espírito do Sol - Item 4
ResponderExcluirQuestões que jorram do Silêncio de seus Corações
"Deixemos estabelecer-se, entre nós, o que está aí, de Coração a Coração, de peito a peito, de Espírito a Espírito.
"A partir do Instante em que "Aqui e Agora", "Imediatamente", é vivido,
o tempo, para vocês, não tem mais qualquer incidência.
"Não há mais data, nem quando, porque cada Instante é Magnificado pelo sentido da Passagem, pelo Espírito do Sol, por Cristo, por Maria, por Miguel, por Uriel, pelo conjunto da ronda das diferentes esferas.
"Superem a forma e entrem na Dança dos quatro Vivos, ... que conhecem suas Linhagens e permitem a emanação e a manifestação delas.
"Então, permaneçam ao Centro do Centro, ao Centro de suas Cruzes, aí, onde está a ressonância direta da Passagem entre vocês e Ele, entre nós e vocês, mesmo aqui, nesta Terra.
"O Espírito do Sol, que se levanta em vocês, permanecerá levantado, cada vez mais frequentemente, em qualquer ocupação, em qualquer lugar e em qualquer reunião, a partir do instante em que vocês Desaparecem.
"Coloque-se no Coração do Coração, o que permite pôr fim a toda desordem aparente e que Revela a Ordem e a Beleza de nosso Espírito Um.
"Então, ao viver isso, vocês manterão, sem esforço e sem dores, o estado de seu Ser Eterno em manifestação na superfície desse mundo, inaugurando as luzes que conduzem à Passagem e à Ressurreição.
"Pelo Espírito do Um, pela Verdade de Cristo, isso É."