DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
A ativação da alegria interior, da
conexão de três corações entre si e à própria Fonte Original: o caminho da
liberação passa por essa porta.
Não há alternativa para juntar-se à
sua Unidade, para juntar-se à sua Divindade que não chegar a essa porta.
Certamente, a ativação de seus
chacras, a ativação de seu corpo de Luz, a ativação do que vocês chamam seus
novos corpos é uma etapa indispensável, entretanto, não suficiente para a
ativação de seu potencial de Divindade.
Cabe a vocês, a cada um, em sua alma
e consciência, abrir a porta do templo e tê-lo limpo, porque é nele que reside
sua essencialidade, sua Divindade e sua Unidade.
Não pode haver Divindade sem coração
porque, assim como eu lhes expliquei, o coração humano é apenas o pálido
reflexo do centro, do qual tudo provém e para o qual tudo volta.
O centro é, ao mesmo tempo, movimento
(vocês compreenderam, através da dilatação e da contração do coração físico),
mas é, também, núcleo imutável e eterno de sua essência.
Após ter explorado o movimento do
coração, cabe a vocês encontrar a imobilidade do coração e, depois, ali aportar
as bênçãos que permitem santificar esse espaço, que é o espaço de sua última
realização.
Nesse espaço não pode haver
dualidade, confrontação, questão, porque tudo está, já, no estado de resposta.
O ser que encontra essa felicidade
interior, essa Divindade interior ilustra, por sua vida, seu caminho, seu
desapego às coisas do mundo, esse acesso à Divindade, a essa Luz, a essa
irradiação que, por vezes, vocês tocam com a ponta do dedo, quando reencontram
uma presença espiritual.
Entretanto, a experiência não é a
consolidação.
A experiência da Luz não é a vivência
da Luz.
A experiência da Luz é, certamente,
encorajadora, é, certamente, vivificante, mas não é a Luz.
É questão de acolher, de revelar a
Luz, mas enquanto todas as parcelas que os constituem não se tornaram Luz,
vocês não chegaram.
E, no entanto, não há distância entre
o que vocês são e o que eu sou.
E, no entanto, não há diferença entre
o jogo da Unidade e o jogo da dualidade.
Há apenas um ponto de vista que muda.
Em um caso, o ponto de vista é
exterior e diferencia, ainda, o interior do exterior e, do outro ponto de
vista, o ponto de vista situa-se ao centro, onde tudo é imutável, de onde tudo
provém e para onde tudo volta.
Assim, a experiência da Luz é uma
preliminar ao estabelecimento da Luz,
Assim, a dimensão do coração
descobre-se não em um tempo progressivo, mas em um espaço, progressivamente.
Há tantas e tantas coisas a viver, a
aproximar, a experimentar, a tocar!
A transcendência não é, no entanto,
isso.
A transcendência é, no entanto, o
núcleo imutável de seu ser, aquele que é depositado em vocês, de toda a
eternidade, devido a uma promessa de retorno à Unidade.
Isso é inscrito a partir da criação
desse corpo.
Esse corpo que não está aí por acaso
ou para responder a uma função fisiológica, mas é, efetivamente, o instrumento
que vai permitir-lhes fazer ressoar as diferentes partes, para encontrar a
Unidade que é vocês.
Porque quem vocês são é o centro.
Não há Deus fora de Deus, e vocês são
Deuses.
Não há outra coisa que não vocês, que
não o ponto essencial de sua Divindade.
Vocês são tudo isso, vocês são eu, eu
sou vocês, sem jogo de palavras, mas jogos de amor.
Há o conjunto de possíveis em sua encarnação
revelada ou não revelada ou em curso de revelação.
Cabe a vocês, no caminho dessa vida,
encontrar a essência e o núcleo de sua atemporalidade, e o paradoxo é que vocês
devem encontrar isso no jogo da dualidade, assim como o exprime sem coração, em
suas idas e vindas, que seu mental monopoliza, através dos jogos da sedução,
dos jogos da posse, dos jogos do abandono.
Mas, enquanto vocês jogarem esse
jogo, vocês não encontrarão o jogo de quem vocês são.
O jogo da Divindade necessita de
excluir-se de todos os outros jogos.
Então, qual é sua busca?
A busca da Luz, como experiência?
É a busca da Luz como transcendência?
De fato, aí estão dois jogos
diferentes.
Um é o jogo de multiplicidade, a
experiência da Luz.
O outro é o jogo da Unidade, trata-se
da transcendência da Luz.
Então, obviamente, é perfeitamente
possível conceber que, enquanto vocês não tenham vivido a experiência da Luz,
vocês não sabem que a Luz existe e quando, mesmo vocês, tenham vivido a
experiência da Luz, isso não basta para instalar a transcendência da Luz.
E quando, mesmo seu corpo de Luz é
constituído – e autoriza-os a chamar-se «escolhidos», no sentido do fim dos
tempos – vocês chegam a espaços que lhes são atribuídos em função de seus
méritos.
Mas isso não é a transcendência da
Luz nessa dimensão.
Certamente, isso é, já, uma promessa
magnífica, um futuro mais do que radiante.
Mas creiam-me, encontrar a
transcendência da Luz, a partir dessa encarnação, é uma garantia de felicidade,
uma garantia de gozo de cada instante, de gozo extremo.
A única emoção compatível com isso é
a alegria.
Mas essa alegria que nasce do coração
não é função de circunstâncias exteriores da vida, não é alimentada pelo
reservatório habitual de emoções do humano, em seu jogo de encarnação, seja o
prazer, a tristeza ou outras emoções.
Essa alegria é alimentada pela
reconexão à Fonte/Centro.
Nesse estado de transcendência da Luz
não há lugar para as dúvidas, não há outro lugar que não para o Pai, não há
lugar para outra coisa que não a felicidade.
Então, certamente, eu lhes mostrei o
caminho que conduz a isso, mas a decisão final cabe a vocês.
Vocês querem entrar na Divindade ou
querem permanecer nos campos da experiência da dualidade?
Essa questão não é insignificante,
porque apenas vocês é que podem transpor a última porta.
Nenhuma técnica, nenhum som, nenhum
ser espiritual, qualquer que seja, pode fazê-los dar esse passo.
Cabe a vocês, de toda a eternidade,
porque é sua escolha, sua consciência que deve decidi-lo.
Então, obviamente, é fácil aceitar a
transcendência da Luz, quando ela surge, quando a Luz manifesta-se no céu e
sobre a Terra, a um dado momento.
Mas é na dualidade, antes que a Luz
seja manifestada, que vocês devem encontrar essa verdade e essa transcendência.
Vocês devem dar o último passo, de
maneira segura e voluntária.
É preciso um gesto de confiança final
na Divindade, e isso se chama a mestria.
Inúmeros neófitos sobre esta Terra
viveram a transcendência da Luz, mas fizeram, de algum modo, o sacrifício de
permanecer na experiência da Luz, para transmitir, tanto quanto possível, o que
eles assimilaram, tanto através de modelos tradicionais como através de modelos
mais heterogêneos, eu diria.
Mas, além de múltiplas manifestações
de mestres encarnados que viveram sobre este planeta, muito poucos aceitaram
viver a própria transcendência em sua totalidade, porque a transcendência não
transmite ensinamentos, a transcendência contenta-se em ser e irradiar.
A única linguagem que conhece a
transcendência é a irradiação do amor e da Luz.
Não há mais lugar para as palavras,
os conceitos, as preocupações quotidianas.
Há abandono total à transcendência da
Luz, que faz de vocês um ser que pode permanecer meses sem comer, não mais
pensar nas necessidades desse corpo e, no entanto, esse corpo está plenamente
encarnado.
Eu ilustrei isso, durante a minha
vida.
Poucos seres compreenderam, mas
muitos ficaram maravilhados pelo que viam.
Entretanto, quantos me seguiram nesse
caminho?
Viver a transcendência é outra coisa
que aproximar-se da Luz.
Eu desejo, de todo o coração, que
vocês tenham acesso a essa transcendência, porque ela os libera do peso
esmagador da materialidade, das convenções, dos “o que dirão”, dos
aprendizados, dos carmas, da culpa da encarnação, porque se trata,
efetivamente, de uma culpa coletiva.
O coração é o órgão, o centro, o
átomo espiritual que permite isso.
Acreditem, efetivamente, que o Pai
tem toda a eternidade para esperar seu último passo.
Sendo atemporal, Ele não é limitado
pelo fator tempo, enquanto sua encarnação, seu mundo é, mais do que nunca.
Aí está, meus queridos bem amados, a
mensagem que eu tinha vontade de exprimir através de palavras.
Mas retenham que o mais belo impulso
que eu posso dar a vocês é irradiar a minha presença.
Ela virá em alguns instantes, mas eu
gostaria de consentir uma troca com vocês, sobre questionamentos, unicamente,
espirituais em relação a esse caminho que eu revelei.
Questão: a transcendência de que você
acaba de falar corresponde ao que alguns chamam o coração do Pai?
Provavelmente, mas são apenas palavras.
Por que querer pôr palavras ou
modelos religiosos no que é tão simples?
O coração é o mesmo, em todo ser
humano; não há diferença entre uma raça e outra raça, entre o coração de uma
cultura ou em outra cultura, entre o Pai que está no muçulmano e o Pai que está
no cristão e o Pai que está no ateu.
Querer nomear é, já, querer separar,
querer sair do coração.
É o mental que os engana.
Questão: como aproximar-se da
transcendência?
Esqueçam-se de tudo o que não é a transcendência.
A única preocupação de cada
respiração de sua vida deve ser a Luz, e nada mais.
Não as circunstâncias de sua vida,
não o que lhes pesa, não o que os alivia, não o que os têm no coração, não o
que vocês desejam, não o que recusam, mas, unicamente, o coração, a Luz.
É uma busca de cada respiração, de
cada inspiração.
Vocês devem tornar-se a busca.
É o único modo de adquirir essa
transcendência.
Não há outro.
Questão: em qual medida a imobilidade
pode permitir atingir a transcendência?
Eu não falei da imobilidade do corpo.
Eu falei da imobilidade do mental e
das emoções.
O coração físico é movimento, o
coração energético é vibração e irradiação.
O coração espiritual é imobilidade.
Vocês não podem encontrar essa
substancial Luz que, a partir no momento em que sua consciência está na calma,
não experimenta nem atração, nem repulsa, nem emoção, nem pensamento.
Trata-se de um estado de vacuidade,
de imobilidade.
É apenas quando nada mais existe que
a joia revela-se.
Mas, além das palavras, vou
propor-lhes viver a efusão da graça, porque isso é o mais importante.
Então, eu lhes peço descruzar seus
braços e suas pernas e pôr suas mãos sobre os joelhos, palmas para o céu,
fechar seus olhos e acolher.
Após isso, eu os deixarei na calma e
na imobilidade.
Aí está, meus queridos bem amados.
Recebam, agora e já, todo o meu amor,
a minha compaixão, toda a minha graça.
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divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
O centro é, ao mesmo tempo, movimento (vocês compreenderam, através da dilatação e da contração do coração físico), mas é, também, núcleo imutável e eterno de sua essência. Nesse espaço não pode haver dualidade, confrontação, questão, porque tudo está, já, no estado de resposta.
ResponderExcluirNão há Deus fora de Deus, e vocês são Deuses. Não há outra coisa que não vocês, que não o ponto essencial de sua Divindade. Vocês são tudo isso, vocês são eu, eu sou vocês, sem jogo de palavras, mas jogos de amor.
Questão: como aproximar-se da transcendência? Esqueçam-se de tudo o que não é a transcendência. A única preocupação de cada respiração de sua vida deve ser a Luz, e nada mais. Não as circunstâncias de sua vida, não o que lhes pesa, não o que os alivia, não o que os têm no coração, não o que vocês desejam, não o que recusam, mas, unicamente, o coração, a Luz.
É apenas quando nada mais existe que a joia revela-se.
É até difícil selecionar alguns trechos. Centro, Coração, Imobilidade, isso é tão vivo agora, e olha que Ma nos deu essa linda msg em 2007.
ResponderExcluirApós ter explorado o movimento do coração, cabe a vocês encontrar a imobilidade do coração e, depois, ali aportar as bênçãos que permitem santificar esse espaço, que é o espaço de sua última realização.
Nesse espaço não pode haver dualidade, confrontação, questão, porque tudo está, já, no estado de resposta.
Assim, a experiência da Luz é uma preliminar ao estabelecimento da Luz,
E quando, mesmo seu corpo de Luz é constituído – e autoriza-os a chamar-se «escolhidos», no sentido do fim dos tempos – vocês chegam a espaços que lhes são atribuídos em função de seus méritos.
Mas isso não é a transcendência da Luz nessa dimensão.
Mas essa alegria que nasce do coração não é função de circunstâncias exteriores da vida, não é alimentada pelo reservatório habitual de emoções do humano, em seu jogo de encarnação, seja o prazer, a tristeza ou outras emoções.
Essa alegria é alimentada pela reconexão à Fonte/Centro.
Trata-se de um estado de vacuidade, de imobilidade.
É apenas quando nada mais existe que a joia revela-se.
"A Transcendência é, no entanto, o Núcleo Imutável de seu Ser. Aquele que é depositado em vocês, de toda a eternidade , devido a uma promessa de Retorno a Unidade.
ResponderExcluir"Isso é inscrito a partir da criação desse corpo. Esse corpo ... é, efetivamente, o instrumento que vai permitir-lhes fazer ressoar as diferentes partes, para encontrar a Unidade que é vocês. Porque quem vocês São é o Centro.
"Não há Deus fora de Deus, e vocês são Deuses.
Não há outra coisa que não vocês, que não o ponto essencial de sua Divindade.
"Cabe a vocês, no caminho dessa vida, encontrar a Essência e o Núcleo de sua Atemporalidade. ... Essa Alegria é alimentada pela Reconexão à Fonte/Centro.
"Nesse estado de Transcendência da Luz não há lugar para as dúvidas, não há outro lugar que não para o Pai, não há lugar para outra coisa que não a felicidade.
"Em Ser e Irradiar. ...A Irradiação do Amor e da Luz."
"Há apenas um ponto de vista que muda...O ponto de vista situa-se ao centro, onde tudo é imutável, de onde tudo provém e para onde tudo volta."
ResponderExcluirQuando alguém convida-lo, para algum jogo, responda amorosamente: 'Jogo apenas o jogo da Unidade'
Amém!