DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou RAM.
Recebam minha paz, recebam minha bênção neste espaço.
Para aqueles que não tiveram ainda contato com o que eu sou, eu esclareço que intervenho desde algumas semanas de seu tempo, em um processo específico que visa estabelecer, entre a entidade que se exprime e a entidade que eu sou, um processo específico de fusão.
Eu esclareço que sou um professor do caminho do Deus RAMA.
Tenho por hábito mantê-los em certo número de princípios e de ideias, de mantê-los nisso por intermédio de múltiplos caminhos.
O primeiro desses caminhos é, obviamente, o das palavras.
Esse primeiro caminho é seguido do caminho do silêncio e, em alguns casos, o terceiro caminho de resposta será aquele da Luz.
Mas eu volto, portanto, neste instante, a ensiná-los, complementando o que eu já disse sobre o silêncio.
Eu defini o silêncio como um estado propício no interior de si, destinado a permitir, de um lado, o silêncio do mental e, num segundo momento, a ativação do Coração.
Mas eu não defini, em momento algum, a natureza e a causa mesmo desse silêncio.
Falando do silêncio, obviamente, vem ao espírito seu oposto, que, o mais logicamente possível do mundo, deveria chamar-se o barulho.
Ora, eu quero demonstrar-lhes que o contrário do silêncio não é o barulho, mas é o medo.
O silêncio é o espaço da plenitude do Coração.
O medo é o espaço da plenitude do mental.
Fazer o silêncio consiste, obviamente, em fazer calar (não por um ato de vontade) o mental, em substituir o barulho de fundo do mental por espaços sem barulho, espaços de silêncio.
Daí a afirmar que o mental é construído por e para o medo torna-se uma evidência.
O medo é barulho.
O medo é agitação.
O medo é ausência de silêncio.
O medo é impossibilidade de olhar no interior.
Vocês vivem em momentos onde o silêncio tende a afastar-se de vocês, devido à presença do medo.
Vocês estão num mundo dominado pelo barulho, dominado pelo medo, mantido e condicionado pelo medo.
O medo tem horror do vazio e tem horror do silêncio.
O medo conduz aos sentidos.
O medo conduz aos prazeres fugazes que preenchem o vazio.
O medo conduz à avidez.
A avidez reforça o medo e induz ao poder.
O poder é apenas a consequência do medo e do barulho.
O silêncio, quando se instala, vai afastar de vocês o medo, vai afastar de vocês o barulho, vai afastar de vocês a futilidade.
Aí está no que é capital, nesses momentos de sua encarnação que vocês vivem, para não dar importância aos medos, sejam os seus ou aqueles induzidos pelas situações que vocês vivem.
Os medos induzidos são destinados a mantê-los sob o poder da avidez.
Nada assusta mais o medo e o poder do que o silêncio, porque é no silêncio do Coração que pode nascer a esperança e, sobretudo, a Luz.
Vocês não podem provar o medo e viver a Luz.
A Luz é um estado sem medo.
A Luz é um estado de ser que os restitui à sua divindade.
O culto do silêncio é também uma reversão do olhar do exterior para o interior.
Nesses tempos que vocês vivem, nada tem mais importância do que o silêncio, a Luz e o Amor que dele decorrem.
Vocês foram condicionados, por si mesmos, primeiramente, e pela trama societária em seguida, a fim de manifestarem um conjunto de comportamentos e de evoluções construído sobre o medo.
Hoje, e nos tempos que vêm o medo será dissolvido e absorvido pela Luz.
A verdadeira Luz pode desestabilizá-los num primeiro tempo, se vocês estão ainda nos medos.
Os medos são construções, edificações, um conjunto de ilusões construído por sua consciência distanciada e separada.
O silêncio vai permitir-lhes, como eu o dizia precedentemente, facilitar seu acesso à Unidade.
O silêncio é, por essência, Unidade.
O silêncio é, por essência, Beleza.
O silêncio é, por essência, nutrição do Coração.
Vocês são engajados numa confrontação entre o Amor e o medo, em vocês como no exterior de vocês.
A solução para essa confrontação encontra-se ao mesmo tempo na ausência de resistência à vinda da Luz, mas também na aceitação de sua Divindade.
Vocês não podem deixar emergir e brilhar essa Luz sem desembaraçarem-se dos medos e sem aceitarem sua Divindade.
Essa foi a resposta das palavras, na sequência do ensinamento sobre o silêncio.
Gostaria, agora, que vocês captassem dele a essência, no silêncio e na vibração.
Eis o que exprimiram esses instantes de silêncio: ... Efusão de energia...
Vamos continuar, agora, sobre o Amor e o poder.
O poder é a resultante do medo.
Se o medo submerge-os, ou vocês entregam seu poder, ou vocês exercem o poder para conjurar o medo.
O medo é a consequência direta do esquecimento de sua Divindade, no entanto, desejado e realizado por vocês, após o juramento de suas encarnações.
Nesses momentos em que a Luz vem para vocês, de maneira visível ou invisível, exterior ou interior, vocês terão medo ou vocês se abandonarão à vontade da Luz?
A vontade da Luz não é poder, é transcendência, imanência e revelação de sua Divindade pela graça do Amor.
Se os medos que vocês abrigam estão suficientemente cristalizados, há risco não negligenciável de se furtar à Luz.
Nesse sentido, eu os engajei a encontrar, em vocês e ao redor de vocês, espaços e praias de silêncio que lhes permitirão conectarem-se à sua Luz e, portanto, ao que vem.
Eis agora a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Vamos, se efetivamente quiserem, abrir um espaço de interrogações sobre o que eu disse neste espaço, mas também em outros momentos, quando de minhas intervenções anteriores.
Questão: qual diferença você faz entre poder e autoridade? Você pode desenvolver essas duas noções?
Existem várias autoridades.
Algumas autoridades são poder, algumas autoridades são estabelecidas segundo um sentido chamado de convenção social, hierárquica, familiar, afetiva ou outra.
Há também autoridades não justificadas que, obviamente, transformam-se em poder.
A autoridade, em sua forma não desvendada, é um poder legal em relação com a ordem, no sentido espiritual.
Eis a diferença essencial.
Passaremos, para esta resposta, do silêncio.
... Efusão de energia...
Questão: sentir sua energia como relevando de um sentimento unitário seria exato?
Toda vibração que os aproxima da Unidade, que os inclina para a Unidade é a energia da Luz.
Questão: todos os nossos medos podem ser resumidos ao medo da morte?
O medo da morte faz parte do medo o mais íntimo do homem.
O medo, antes de ser o medo de algo, é, antes de tudo, uma projeção do mental que, pela ferramenta da análise intelectual, vai edificar e construir hipóteses que criam, elas mesmas, o medo.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outra questão?
Questão: isso significaria que se podem curar todos os medos pelo silêncio?
A resposta é, obviamente, sim.
No silêncio, o mental não pode edificar e construir ilusões.
O medo é, portanto, criado pelo mental.
O silêncio é o antídoto do medo.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: não é indo, antes, até o fundo do medo, de suas raízes, que se pode verdadeiramente curá-lo?
Assim como é feito o ser humano, isso é impossível: por trás de um medo esconde-se outro medo.
Compreender um medo, superá-lo, solucioná-lo pela ferramenta mental fornece ao mental estratégias ainda mais eficazes para criar outros medos.
O medo é ligado, obviamente, ao excesso do mental e, portanto, à insuficiência do Amor.
O Amor é o bálsamo que o silêncio permite encontrar.
Bálsamo que vai permitir dissolver os medos.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: a alma espiritual é impactada pelo medo?
Pode ser.
Nós nos contentaremos com esta resposta.
Questão: pode-se dizer que o silêncio é abertura para o Amor?
O silêncio é uma das chaves que abre seu templo interior para a dimensão do Amor.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: o silêncio pode ser assimilado a uma paz ou a uma serenidade interiores?
O silêncio é isso.
O silêncio é a primeira etapa para a Unidade, para a Alegria e para a Divindade.
O silêncio é chave, o silêncio é Unidade.
O silêncio, quando é reforçado, é ausência de medo e, portanto, ausência de poder.
Ele é autoridade natural, é a Luz que se manifesta.
Eu insisto sobre o silêncio, porque muito numerosos medos ser-lhes-ão propostos e servidos pela sociedade.
Inúmeros elementos, interiores como exteriores vão querer seduzi-los, vão querer adquirir sua decisão.
Somente o olhar do silêncio interior, somente o olhar do coração poderá distinguir o que é da Luz e o que não é.
Trata-se de uma disposição da consciência e de uma disposição de espírito que visa fazê-los adquirir a serenidade necessária para a compreensão direta de um elemento exterior ou interior.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: o silêncio é superior à recitação de mantras?
Não é nem superior, nem inferior, é diferente.
Ele é, entretanto, um caminho muito mais rápido, cujo aprendizado é, por vezes, mais difícil, mas cujos resultados são muito mais rápidos.
O mental pode esconder-se por trás da repetição de mantras, quaisquer que sejam.
O mental não pode esconder-se por trás do silêncio.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: o silêncio é Presença Divina?
O silêncio total é revelação da Presença Divina, revelação à sua própria Presença, revelação à sua eternidade, revelação à sua Unidade e revelação ao Amor que vocês são.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: como se pode gerar o conflito entre o silêncio e o poder do mental?
Há conflito a partir do momento em que o silêncio é vivido como um combate.
O silêncio não é um combate, é um estado que se propaga e se ganha.
É um estado que se cultiva.
Se conflito há, ele está, necessariamente, ao nível do mental.
O silêncio não pode ser conflito.
O mental quer fazê-lo crer, mas isso é uma ilusão que visa fazer reforçar e nutrir o mental.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: quando você fala de silêncio, parece que isso pode também ser compreendido como um adormecimento, uma estagnação, uma fuga. O silêncio pode ser isso?
É o mental que afirma isso.
O mental tem medo apenas de duas coisas: do Amor e do silêncio.
O Amor, porque significa a parada de morte dele, e o silêncio, porque é o único elemento capaz de reduzi-lo sem passar pela oposição, pela força, sem passar pelo controle.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: existiriam formas de pensamento que permitiriam sublimar o mental e que aproximariam, de certa maneira, do silêncio?
O problema essencial é que há extremamente muito tempo o mental apreendeu-se de seu pensamento.
Assim, ele é muito hábil para induzir pensamentos que não vêm do mundo do Espírito, mas, efetivamente, do mental.
O mental é capaz de inspirar pensamentos.
Os pensamentos que não vêm do mental, mas do mundo do Espírito, refletem apenas uma única coisa: o Amor e sua tradução.
Assim, o silêncio não é o pensamento.
O silêncio é dinâmico e não estagnação.
Ele é dinâmico porque induz, por sua própria existência em seu interior, o nascimento da Luz.
Não haverá resposta pelo silêncio e pela Luz para esta questão.
Questão: como se manifesta o silêncio no estado específico dos sonhos?
O silêncio pode traduzir-se nos sonhos, efetivamente.
Ele tomará, geralmente, a noção de sonho de vôo, de sonho de ascensão e de sonho de Luz que pode ir, mesmo, até o sentimento de experiência de vivência fora do corpo.
Esses sonhos, essas sensações são as manifestações tangíveis da instalação de um silêncio durante suas noites.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Questão: pareceria que à noite, essa forma de silêncio seja interrompida a partir de quatro horas da manhã?
Trata-se, nesse nível, de um ritmo biológico.
Vocês têm um relógio interior.
Esse relógio obriga-os, simbolicamente, a recriar-se a cada noite.
O horário é variável e varia a cada noite, geralmente, no meio da noite, em função de cada caminho.
Entretanto, a parada do silêncio (ou a instalação do silêncio para algumas outras pessoas) marca o momento preciso de sua recriação, ocorrendo, portanto, a cada noite.
Sem resposta da Luz, sem resposta do silêncio.
Questão: há uma explicação para esse horário?
É especifico para cada um.
Existe um relógio biológico global, existe um relógio biológico individual.
Da interação desses dois relógios decorre uma hora precisa.
Questão: o silêncio é um reencontro?
Certamente.
Vocês reencontram-se a si mesmos quando o silêncio é estabelecido e instalado.
Sua chave abriu a porta de seu santuário.
O Amor, a Divindade, a Unidade revelam-se então.
Trata-se, efetivamente, de reencontros com o que vocês são.
Essa será a única resposta.
Questão: isso pode corresponder ao que se chama o sorriso de Buda?
Sim.
Questão: face aos movimentos coletivos de «controle» sobre o Amor e a Luz, a resposta pode também passar pelo silêncio?
Existem, certamente, planos: planos para a Sombra, planos para a Luz.
Estes se desenrolam, ambos, de maneira conjunta, sob seus olhos.
Há uma competição entre a Luz e a sombra.
A Luz os quer seres de Amor e seres Livres.
A Sombra os quer seres de medos e dominados.
A Liberdade e o Amor não se conquistam pela luta exterior.
O Amor e a Luz não se combatem com a Sombra.
O Amor instala-se e irradia, satisfazendo-se com o que ele é.
Ninguém tem necessidade de querer lutar com o Amor contra a Sombra.
Basta-lhes ser o Amor para que a Sombra seja vencida.
Mas não se enganem, a partir do momento em que vocês aceitam o combate contra a Sombra, vocês já não estão mais no Amor, mas num desvio da Luz e do Amor.
Aí está para o que quer levá-los a Sombra e o medo: afastá-los do único lugar onde se encontra a certeza da vitória.
Esse lugar é, obviamente, o Coração, fortaleza inexpugnável, devido à sua qualidade, devido à sua Divindade.
Eis a resposta do silêncio: ... Efusão de energia...
Eis a resposta da Luz: ... Efusão de energia...
Outro questionamento?
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Então, bem amada humanidade em encarnação, eu lhes transmito agora a Paz e a Alegria.
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Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Riquíssima abordagem sobre o medo, identificando-o como causa de tantas mazelas, mas sobretudo inviabilizando o verdadeiro silêncio, que conduz à sua Divindade. Diz a msg, dentre tantas maravilhosas assertivas: "1 - O medo tem horror do vazio e tem horror do silêncio. O medo conduz aos sentidos. O medo conduz aos prazeres fugazes que preenchem o vazio. O medo conduz à avidez. A avidez reforça o medo e induz ao poder. O poder é apenas a consequência do medo e do barulho. 2 - Vocês foram condicionados, por si mesmos, primeiramente, e pela trama societária em seguida, a fim de manifestarem um conjunto de comportamentos e de evoluções construído sobre o medo. 3 - A Luz é um estado sem medo. 4 - Hoje, e nos tempos que vêm o medo será dissolvido e absorvido pela Luz".
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