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6 de jun. de 2009

ANAEL – 6 de junho de 2009

DO SITE AUTRES DIMENSIONS

Eu sou o Arcanjo Anael.
Como alguns de vocês já sabem, eu Sou o Arcanjo que representa o Conclave.
Eu Sou o Arcanjo da relação.
Meu domínio é especificamente aquele da relação.

Eu lhes peço que recebam minha radiância.
Minha radiância é o rosa.
Minha radiância está em relação direta com o planeta que vocês chamam Vênus.
Eu lhes apresento minhas homenagens.

Eu venho a vocês para falar-lhes de um conceito e de uma realidade que lhes é, hoje, permitido tocar e viver, em particular desde que nós, Arcanjos, por intermédio do Arcanjo Miguel, retransmitimos sobre vocês a radiação do ultravioleta.

O que lhes é possível hoje, se tal é seu desejo, irradiar e viver, é a Alegria.

Vênus é o planeta do Amor.

Falar do Amor vai fazê-los vislumbrar, de acordo com seus próprios filtros, suas próprias experiências, certo número de coisas muito diferentes, com relação ao que vocês vivem e ao que vocês entendem por Amor.

Mas, hoje, eu gostaria de esclarecer um aspecto específico da abertura de sua lâmpada cardíaca chamada a Alegria.

Um interveniente que já lhes falou inúmeras ocasiões, o Mestre Ram, falou da Paz e da abertura do coração.

Eu venho, quanto a mim, trazer-lhes um elemento fundamental que concerne à Alegria.

Em sua densidade, na qual vocês vivem e evoluem, a Alegria não é corrente.
A densidade em que vocês vivem é pesada.
Pelo próprio princípio da atração e o princípio de ressonância, vocês são confrontados a certo número de emoções.
Essas emoções podem arrastá-los para o prazer e para as pequenas alegrias, mas também, e infelizmente, para os sofrimentos, para as faltas de Luz, para as zonas de Sombra.

Nós lhes anunciamos, em particular o Arcanjo Miguel, que as efusões do Ultravioleta iriam conduzir a viver, nesta densidade, uma outra verdade, uma Verdade muito mais leve, muito mais feliz.

O primeiro impulso da Fonte, antes mesmo da existência dos multiuniversos nas multidimensões, consistiu em exteriorizar seu próprio Espírito, assim chamado em sua linguagem.

Esta própria exteriorização do Espírito da Fonte é chamada Alegria.
A criação tem seus princípios, tem suas finalidades.

Nos multiuniversos e nas multidimensões é a Alegria.
Não pode haver retorno à Unidade sem Alegria.

O que é a Alegria?
Vocês, seres humanos, nesta dimensão dissociada, vocês têm o hábito de exprimir e de experimentar pequenas alegrias ligadas à satisfação de desejos, à realização de objetivos, bem compreensíveis em sua densidade.
Mas isso não é a Alegria.

A Alegria da qual eu quero lhes falar é a Alegria da revelação da Divindade.
Então, é algo que é dificilmente apreendido pelas palavras.
Então, vamos já dar o que não é da alegria e o lugar onde não pode estar a Alegria.

O primeiro princípio é que, enquanto seu olhar está voltado para o exterior em sua densidade, mesmo em sua experiência de vida, não pode haver Alegria.
Pode haver prazeres, mas, obviamente, o jogo do olhar exterior mantém a dualidade e os priva da Alegria.

A Alegria, de fato, participa da Unidade.

E a dualidade, o jogo da vida na encarnação dissociada que vocês vivem não pode pretender permitir a eclosão da Alegria.

A Alegria, para empregar suas palavras, é um estado de consciência.
A Alegria é uma vibração.
A Alegria é um estado de relação, intenso e profundo, com seu ser interior, com a Verdade, com a Unidade e com a Divindade.

A Alegria não pode se encontrar no olhar exterior, na vida exterior.
Ele não pode depender das circunstâncias desse mundo.
Ele não pode depender da dualidade que vocês vivem.

A Alegria é ressonância e relacionamento com a Fonte, mas, antes de tudo, decorre da capacidade para vocês se voltarem para seu ser interior.

Voltar-se para o ser interior é além da meditação, além da oração.
É, antes de tudo, um ato de consciência em que vocês decidem se voltar para sua Essência, para sua Eternidade e para sua realidade.
Isso apenas pode ser realizado a partir do momento em que vocês cessam o jogo da dualidade.

O que é o jogo da dualidade?
O jogo da dualidade resulta do longo aprendizado que vocês fizeram, nesta densidade e nesta matéria, nesta dimensão dissociada, que lhes permitiu expressar certo número de qualidades, qualidades que, progressivamente, os dissociaram e distanciaram da Fonte.

Entrar na interioridade ou na Unidade consiste em fazer cessar o jogo da dualidade.

A partir do momento em que sua consciência está voltada para o exterior, vocês experimentam a dualidade, vocês experimentam o jogo das ações e reações, vocês entram sob a influência da lei de carma.

A Alegria é uma mudança de olhar, uma mudança de ponto de vista, uma mudança de realidade.

A Alegria se decreta e se vive a partir do momento em que vocês passam da lei de ação/reação (ou lei de carma) para a lei da Unidade ou para a lei de Graça.

A Graça não pode se encontrar no exterior, a Graça pode apenas se encontrar quando seu olhar se volta para seu interior, aí, onde reside a eternidade, aí, onde reside a Divindade, aí, onde reside o Princípio.

A Alegria é algo que vocês devem viver, porque a Alegria, em Verdade, é ascensão.
A Ascensão, tal como vocês a definem ou a vivem e a viverão não é, certamente, um processo de peso.
É um processo ligado à Graça.

A Graça está em relação direta e em contato direto com a Alegria.

Vocês não podem penetrar os domínios da eternidade manifestando emoções contrárias à Alegria, se é que a Alegria fosse uma emoção.

A Alegria é uma Graça, a Alegria é um estado de exultação da Luz em vocês, da Luz reencontrada, da Verdade que se vive no ser, em seu Templo Interior.

A Alegria pode apenas se manifestar se vocês aceitam fazer calar o que não é Ela.
Vocês devem, para isso, realizar o Aqui e Agora.

O Aqui e Agora significa que vocês devem descondicionar toda ação e toda reação, que vocês devem desprogramar em vocês todos os condicionamentos que fazem o que vocês são, nesta dualidade.

Vocês devem, para isso, participar ativamente ao desejo da Alegria.
Esse desejo é um desejo completamente espiritual e que nada tem a ver com os desejos humanos, com os desejos da dualidade, com as alternâncias de pequenas alegrias, de sofrimentos, de aflições, de medos, de tristeza, em uma palavra, emoções.

A Alegria é um estado de plenitude.
É nesse nível que se encontra a porta de saída desta dualidade, a porta de saída da lei de ação e reação e também a porta de saída do que vocês chamam o livre arbítrio.

A verdadeira liberdade e a liberação não se encontram no livre arbítrio, nem na lei de carma, mas na lei da Graça, na lei em que a Fonte é enfim revelada em vocês, a fim de permitir a irradiação do Amor, da Verdade, da simplicidade e da beleza.

Quaisquer que sejam as belezas desse mundo que vocês puderam criar, por suas tomadas de encarnação extensivas, qualquer que seja a beleza da natureza, vocês não podem apreendê-la através do olhar da dualidade.

A Essência da beleza da natureza apenas se pode viver e se interiorizar se, vocês mesmos, realizam isso em vocês.

E, no entanto, a Alegria não é uma busca, a Alegria não é uma diligência, a Alegria é profundamente ligada, como eu disse, ao Aqui e Agora.

O Aqui e Agora faz com que sua consciência se desprenda da lei de carma e, portanto, da noção de ação/reação.

O Aqui e Agora faz com que vocês sejam capazes, em um instante, de se colocarem ao centro de seu ser, no coração do ser, e deixar o que esperam, de toda eternidade, se manifestar.

O único caminho é o caminho que consiste em deixar se desabrochar a Alegria.
São as resistências à Alegria que desencadeiam em vocês a atração para a densidade, a atração para o peso, a atração para as emoções, que prejudicam, por sua manifestação, a presença da Alegria.

A Alegria é, aliás, Presença, a Alegria é, aliás, leveza.

Ela não é reação, ela não é, tampouco, ação.
Ela é, simplesmente, Ser.

Mestre Ram lhes deu, em várias vezes, certo número de elementos que lhes permitem abrir e destrancar em vocês algumas portas que, vocês sozinhos, podem abrir.

Nós, Conclave, podemos apenas propor-lhes algumas radiâncias, mas, vocês sozinhos, e somente vocês sozinhos, podem dar o passo para irem para a Alegria.

A Alegria não é algo que se busque no exterior, a Alegria é algo que se estabelece no interior, a partir do momento em que vocês aceitam mais nada buscar no exterior.

A Alegria é, enfim, uma energia de relação, sendo colocada em relação no interior de vocês e no exterior de vocês, ela vai harmonizar as diferentes camadas de seus envelopes.

Ela vai se reunificar em vocês, reunificá-los e permitir a realização da Unidade.

O motor da unificação, o motor da Unidade, o motor da Presença, o motor do Amor é a Alegria.

A cada vez que vocês manifestam uma emoção contrária à Alegria, a cada vez que vocês manifestam uma tristeza, pelo princípio de ressonância e de atração ligado à sua densidade, vocês se afastam da Alegria, inevitavelmente.

Deixar se desabrochar a Alegria é reencontrar a leveza, é reencontrar a saúde, é reencontrar o sorriso interior, é encontrar a Divindade, é encontrar a ausência de reação, a ausência de carma.

Isso é possível, isso não é amanhã, isso é agora, se vocês o desejam.

O Aqui e Agora é simplesmente ser capaz, enquanto ser humano, de viver o instante presente despregado de seus pensamentos, despregado de suas emoções, que lhes foram, no entanto, úteis, para experimentar e percorrer este universo e esta dimensão.
E essas foram as experiências.

Hoje, se vocês o desejam, a experiência da dualidade, da dissociação, da aflição, do sofrimento, pode, definitivamente, tomar fim.

Quando vocês decidiram se precipitar nesta densidade, há muito tempo para alguns de vocês, vocês fizeram o juramento de voltarem à unidade e à Alegria.

A Divindade lhes permitiu esta experimentação, na condição, Ela prometeu, de voltar, em um momento preciso, a se remanifestar a vocês para lembrá-los o que vocês eram, de toda eternidade.

Mas, aí está, hoje, alguns de vocês estão tão tomados no jogo da encarnação que se esqueceram do princípio da Unidade, do princípio de sua Divindade e do princípio de sua Alegria.

Hoje, é-lhes possível se reconectarem ao Aqui e Agora, voltarem a se ligar, literalmente, à Fonte e à Alegria, em um espaço do Aqui e Agora, onde a dualidade se apaga por si, ao mesmo tempo mantendo esse corpo de densidade, porque o juramento que vocês fizeram à Divindade era, também, o de espiritualizar esta matéria, esta densidade, este peso que vocês habitam.

Hoje, vocês chegaram às lembranças desse juramento.
Inúmeras coisas os lembrarão, nas semanas de seu tempo terrestre que vem, desse juramento.

Eu deixarei o Arcanjo Miguel se exprimir, quando da 7ª efusão da radiação do ultravioleta, sobre o anúncio feito por Maria, ligado diretamente à 7ª Graça, mas, entretanto, hoje, a radiância e a confiança em sua Unidade são grandemente possíveis, na condição de que vocês mesmos dêem o passo para se voltarem para seu interior.

Há certo número de preceitos e de conselhos sobre os quais eu já falei longamente.

Vocês não podem participar da Alegria estando no julgamento do que acontece no exterior de vocês.
Vocês não podem participar da Alegria manifestando emoções contrárias à Alegria.
Vocês não podem se juntar à Alegria indo para o exterior.
Vocês não podem se juntar à Alegria deixando se exprimir o mental ligado às vicissitudes de suas vidas exteriorizadas.

Entretanto, não lhes é solicitado para deixarem suas vidas exteriorizadas, mas, bem mais, transcender e iluminar pela Alegria o que vocês vivem no exterior.
Mas isso apenas será possível se vocês aceitam dar o passo para o Aqui e Agora.

Nisso, vocês são ajudados, nisso, vocês são efusionados da energia do ultravioleta, efusionados do Espírito Santo e efusionados por minha Presença e a Luz.
Isso não é complicado.

Não há ritual, não há oração com palavras.
Há, simplesmente, aceitar o princípio de que, quaisquer que sejam as circunstâncias e as aparências de suas vidas, vocês são, em definitivo, seres de Alegria, de toda eternidade, que fizeram a experiência da separação da Alegria.

Mas a hora agora chegou de manifestar esta Alegria, de manifestar sua confiança e sua eternidade.
A Alegria é certamente a coisa a mais importante que lhes permitirá, no momento vindo, aceder à sua eternidade, quaisquer que sejam suas escolhas.

Então, amigos humanos em encarnação, se vocês têm questionamentos com relação a isso, gostaria de tentar respondê-los com palavras e, certamente também, pela efusão da Luz da Alegria.

Questão: que significa concreta e claramente “não ir para o exterior”?

Concreta e claramente isso significa voltar seu olhar para o ser interior.

Isso não quer dizer se excluir do mundo, isso não quer dizer se fechar, isso quer dizer simplesmente compreender e viver o que vocês são no interior.

Vocês não são definidos por sua posição social, vocês não são definidos por sua posição familiar, vocês não são definidos por seu papel societário, vocês não são definidos por suas crenças, vocês não são definidos por sua educação.
Isso foi necessário em sua densidade, mas, entretanto, vocês não são isso e, no entanto, vocês expressam isso permanentemente.

Voltar seu olhar para o interior é fazer abstração de tudo isso, é abandonar os papéis, os jogos ligados à dualidade, é aceitar, e, como eu o disse em um momento muito preciso, é abandonar-se à Graça.

O abandono à Graça é o elemento primordial que lhes permite realizar a Alegria.

Vocês não podem viver a Alegria sem estarem abandonados à Graça, sem estarem saturados de Graça.

Ora, a Graça vem para vocês porque vocês vivem um final de ciclo, isso vocês sabem.

Vocês estão na aurora de uma grande transformação e, portanto, voltar-se para o interior tornou-se muito mais fácil do que anteriormente.

Obviamente, isso não significa ir se isolar numa caverna, mas, efetivamente, ser capaz de irradiar o que vocês encontraram no interior para o exterior.

Isso passa pelo não julgamento.
Isso passa pelo abandono total de seu mental dissociado, que passa sem tempo a julgar, a discernir, a esclarecer.

Não há nada a esclarecer, porque a clareza é o que vocês são, de toda eternidade, em seu ser interior.
Nisso, é preciso imperativamente fazer cessar o jogo do mental, se, contudo, vocês querem encontrar a Alegria.

O mental se oporá sempre à Alegria, porque a Alegria significa a morte do mental e este não pode se deixar morrer.
Ele tem medo para ele mesmo.

Do mesmo modo, as emoções os afastam da Alegria, quaisquer que sejam as emoções, porque as emoções são as ações e reações com relação aos sentimentos, com relação às sensações que, a cada vez que elas se manifestam, os afastam do Aqui e Agora.

O Aqui e Agora é independente de suas construções mentais.
O Aqui e Agora é totalmente independente do que vocês são nesta sociedade, nesse mundo.

É preciso aceitar parar de jogar o jogo da ação/reação para penetrar na Graça.
Isso se faz de maneira ativa, isso pode se fazer e deve se fazer, mesmo na experiência de vida que vocês vivem.

Para nada serve se excluírem do mundo, se excluírem na meditação e na oração para isso.
Basta-lhes, simplesmente, aceitar ser, abandonarem-se à Luz, abandonarem-se à Divindade.

Obviamente, seu mental tenta se apropriar das palavras que eu pronuncio para tentar ali encontrar uma definição ou uma conduta, mas isso está além disso, obviamente.

O mental não abandonará jamais, o mental não lhes permitirá jamais viver a Alegria e, no entanto, é o que vocês são de toda eternidade.

Então, encontrar a Alegria, encontrar o ser interior no Aqui e Agora, consiste em deixar se efusionar em si as diferentes radiações que lhes chegam nesse momento.

A Alegria é sua qualidade essencial.
Quaisquer que sejam as provas e os sofrimentos de suas vidas, estas têm apenas um único objetivo (além de sobrecarregar, no instante, seu sofrimento), o único objetivo e o objetivo final é fazê-los aceder à Alegria.

Isso pode parecer um pouco paradoxal para compreender e para aceitar.
Entretanto, coloquem-se a questão: por que nos tempos antigos alguns seres encontravam esta famosa Alegria e esta reunificação com o Divino, após vários sofrimentos?

Hoje não é o que lhes é pedido, obviamente, porque os véus que os separam da Alegria estão cada vez mais finos, eles estão mesmo rasgados, para a maior parte de vocês.

Tudo o que fazia sua vida e suas certezas anteriores se encontra desagregado pelo que lhes chega, individual e coletivamente.

Assim como disse o Arcanjo Miguel, vocês entram num período, desde o início deste ano, de desconstrução, em que tudo o que está ligado ao peso, tudo o que está ligado ao poder, tudo o que está ligado à resistência deve desaparecer, não para colocá-los no desconforto, não para colocá-los na angústia, mas, bem ao contrário, para lhes permitir descobrirem e irem muito mais facilmente, e de maneira muito mais leve, para sua Verdade e para a Alegria.

Enquanto vocês estão presos nos papéis, sociais, educativos, profissionais, obviamente, eu concebo que seja muito difícil realizar a Alegria.

Nesse sentido, a desconstrução é necessária, de tudo o que é ilusão, de tudo o que os trava para o acesso a esta Alegria.

Vários valores que vocês criaram, nesta densidade, representam obstáculos para o estabelecimento do Aqui e Agora na Alegria.

Nesse sentido, Miguel vem desconstruir tudo isso para, não colocá-los na angústia, mas, bem ao contrário, permitir-lhes realizar a Alegria.

Nesse sentido, a desconstrução não é um ato negativo ou dual, é um ato de Amor total, de doação da Unidade e da Divindade, a fim de iluminá-los, a fim de realizá-los, no Aqui e Agora.

Nisso, é-lhes solicitado, como disse o Arcanjo Miguel, não se apegarem ao que se desconstrói ao redor de vocês e, por vezes, em vocês.
Isso é necessário.

Vocês não podem encontrar a Alegria na resistência.
Vocês não podem encontrar a Alegria no julgamento.
Vocês apenas podem encontrar a Alegria no abandono à Graça e à Alegria, justamente.

Questão: você pode nos falar de Vênus?

Vênus e minha radiância são inabalavelmente ligadas ao Amor.

O amor humano é apenas o pálido reflexo do Amor Venusiano.
O Amor Venusiano está ligado à qualidade essencial da Unidade, da Divindade.

A radiação de Vênus permite estabelecer um sucedâneo do amor, que é chamada a relação.

Assim que vocês estabelecem uma relação com algo ou alguém, coloca-se o princípio da atração ou da não atração com relação ao objeto ou à pessoa.

Assim, vocês definem a relação de acordo com um princípio dual: ou vocês amam ou vocês não amam, ou aquilo é bom ou aquilo não é bom.
O princípio Venusiano do Amor está além disso.

O princípio Venusiano do Amor consiste em irradiar o Amor, sem julgamento, sem tomada de partido, sem querer.
O Amor venusiano corresponde totalmente a isso.

Isso corresponde, portanto, a um abandono total à lei da Graça, à Unidade, à Verdade, à simplicidade e à Luz.

Apenas os jogos ligados às suas encarnações, nesse multiuniverso dimensional dissociado que lhes obstruem, literalmente, a realidade do que era o Amor, por seu abandono voluntário da Luz.

Mas, hoje, é-lhes solicitado fazer o abandono inverso, ou seja, aceitar que a Luz se restabeleça em vocês, o que vocês são de toda eternidade.
Nisso está o papel da radiação da pressão do Ultravioleta e da efusão do Espírito Santo e, também, da irradiação da Fonte, tal como vocês a vivem entre 12 e 13 horas de sua hora Terrestre, onde quer que vocês estejam sobre a Terra.

Isso participa de um vasto plano de reconexão, de reunificação.

Obviamente, a energia do Amor se manifestando em Unidade, em princípio e em Verdade, isso provocará a dissolução do que não é o Amor (o que vocês observam também, cada vez mais, progressivamente e à medida dos dias e das semanas que vêm).

O máximo de atividades desta desconstrução intervirá muito pouco tempo após seu solstício de verão [inverno no hemisfério sul] e prosseguirá de maneira inevitável e inexorável.
E vocês constatarão por si mesmos (se vocês aceitam, naquele momento, não levar um olhar exterior, mas se voltarem para seu exterior), muito facilmente, que uma Luz se acendeu no Interior de vocês, que uma vibração se acendeu no interior de seu ser e lhes permite participar da Alegria, quaisquer que sejam as circunstâncias exteriores.

Questão: este abandono à Graça significa dever entregar o livre arbítrio ao Pai?

Sim, e não pode ser de outro modo.
O livre-arbítrio faz parte de sua experiência da encarnação e o próprio princípio de sua queda, da descida na encarnação, em que vocês fizeram o juramento para a Divindade de voltarem a Ela, mas de fazerem a experiência nesta dualidade, completamente cortados da Luz, exceto por alguns fios de Luz que os religam, através da alma, ao Espírito.

Isso corresponde ao seu livre-arbítrio, que vocês sempre têm.

Mas, penetrar na Graça significa abandonar o livre arbítrio, significa se abandonar à Divindade, se abandonar ao Pai, se entregar à vontade da Unidade.

A Alegria apenas se encontra a esse preço.

E o mais difícil é dar o passo, abandonar-se, mas, uma vez que vocês o tenham dado, vocês poderão rir do que vocês foram nesta densidade.

O livre arbítrio é uma lei de evolução que foi necessária neste universo, nesta densidade e nesta dimensão dissociada.

Mas, abandonar-se corresponde à liberação.

Não pode haver liberação e liberdade sem entregar, como você diz, o livre-arbítrio à Divindade.

Questão: que fazer com o que se chama "Ajude-se e o céu o ajudará" hoje?

Qual é o sentido desta frase "Ajude-se e o céu o ajudará"?
Qual é o significado do "Ajude-se"?

No sentido de se colocar tudo o que se pode na ação com relação a um desejo.

Isso corresponde à influência da lei de carma, ação/reação.

O Cristo disse também "Busquem o reino dos Céus e o resto lhes será acrescentado".

O ser humano viveu abandonado pela Luz porque, ele mesmo, a abandonou.
Ele construiu as leis específicas desse mundo dimensional, específicas desta realidade.
Estas funcionam até certo estágio.

Entretanto, tudo o que vocês veem hoje na superfície de sua Terra e em vocês, tende a lhes demonstrar, se isso for necessário, que esta dimensão (quaisquer que sejam suas belezas) dissociada da Divindade é um não sentido e um beco sem saída.
Seu livre-arbítrio lhes permitiu experimentar isso.

Hoje, não lhes é solicitado realizar materialmente algo.
Isso faz parte do abandono.
Mas ninguém lhes pedirá para se abandonarem se tal não é seu desejo, se tal não é seu último desejo.

Vocês são livres de continuarem todas as experiências que quiserem, assim como lhes foi dito em inúmeras vezes.
Jamais as entidades espirituais, ainda menos a Divindade, se permitiriam julgar seu caminho, qualquer que seja.

Entretanto, a Luz é o retorno entre vocês e isso corresponde a uma promessa que foi feita pela Luz.
E, entretanto, vocês devem todos passar pela revelação da Luz, qualquer que seja seu destino, qualquer que seja seu caminho e quaisquer que sejam suas escolhas.
As escolhas, de fato, limitam-se a muito poucas coisas.

Vocês aceitam ir para a liberação e a liberdade ou vocês se atêm, mais do que tudo, ao seu livre-arbítrio e à lei de carma?

A lei de carma não pode coexistir com a lei de ação de Graça, sobretudo neste período de transição.

A Divindade vem lembrá-los de que vocês são Seres de Luz, que vocês são Seres da Unidade e que vocês não são esses seres de oposição que escolheram viver esta experiência durante um tempo.
Isso está resolvido, isso está resolvido se é seu desejo.

Questão: a mensagem do Graal é mais importante do que a mensagem dos Mestres Ascensionados?

Na condição de que me esclareçam o que significa a mensagem do Graal e a mensagem dos Mestres Ascensionados.

No sentido dos ensinamentos do Graal e dos ensinamentos dos Mestres Ascensionados.

Atualmente, sem empregar, para tanto, as palavras que vocês empregaram, o ensinamento o mais importante é o ensinamento do Aqui e Agora, ou seja, a realização do Si.

Vocês não poderão ajudar seus irmãos, vocês não poderão ajudar a criação por uma busca.

Hoje as coisas são bem diferentes do que foram desde dezenas de milhares de anos.

Hoje, é-lhes solicitado, se vocês o desejam, que se abandonem à Luz para viverem a Luz.

Isso não é uma busca, isso é um estado que corresponde ao que algumas tradições chamaram a realização do Si.

Isso apenas se pode viver através da Alegria, através do abandono e o que é chamada a Graça e não de outro modo.

A busca da Graça na lei de ação/reação é uma ilusão.

Vocês podem passar várias vidas, infinitas, a buscar a Divindade nesta dimensão, vocês não a encontrarão jamais.

O que é para encontrar está no interior de si e é além da manifestação.

Trata-se de um princípio transcendente que vocês devem despertar em vocês.
Isso corresponde aos ensinamentos os mais antigos e os mais místicos.
Isso corresponderia, obviamente, além disso, em sua linguagem, ao que vocês chamaram o ensinamento dos Mestres Ascensionados.

Não temos mais perguntas, agradecemos.

Então, Mestres de Luz em encarnação, eu vou agora me retirar, trazendo-lhes a efusão de minha Luz, para deixar o lugar a algo mais.

Eu lhes transmito minha efusão, agora.

... Efusão de energia...

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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

2 comentários:

  1. Irmãos, sobre a Alegria, Esta msg é um achado para ser relida no momento. rendo Graças a todos!

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  2. Não pode haver retorno à Unidade sem Alegria.

    A Graça está em relação direta e em contato direto com a Alegria.

    O motor da unificação, o motor da Unidade, o motor da Presença, o motor do Amor é a Alegria.

    O mental se oporá sempre à Alegria, porque a Alegria significa a morte do mental e este não pode se deixar morrer.

    Enquanto vocês estão presos nos papéis, sociais, educativos, profissionais, obviamente, eu concebo que seja muito difícil realizar a Alegria.

    O que é para encontrar está no interior de si e é além da manifestação.

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