CADERNOS DE ABRIL DE 2016 – CRÔNICAS DA ASCENSÃO
Crônicas dos Melquisedeques – O Masculino Sagrado
Eu saúdo, em vocês, sua Presença e sua eternidade.
Meu nome foi aquele de Swedenborg.
Eu venho a vocês como Melquisedeque da Água.
Não vejam, aí, simplesmente, uma referência ao
elemento Água, mas bem mais do que isso.
Eu venho portar até sua morada o sentido e a
iluminação da vivência das Águas do alto.
As Águas do alto são as Águas do Mistério, as Águas do
Batismo, que acompanham não seu nascimento, mas sua Ressurreição.
Eu me situarei, portanto, em minhas palavras e em
minha presença, em sua escuta e em sua leitura, ao nível das Águas do Mistério.
Sendo um mistério para a pessoa, não pode ali haver
explicação.
É-me pedido, nas Crônicas dos Melquisedeques,
transmitir-lhes, simplesmente, pelo fato de minha Presença, viver e fazê-los
aproximar-se do sentido do sagrado despojado de intenção, despojado de forma,
despojado de história.
Eu venho fazer ressoar, em vocês, o mistério da
verdadeira Vida.
Eu apaziguo toda sede.
Eu umedeço e eu lubrifico as engrenagens e os
mecanismos do Mistério, para permitir-lhes, se vocês o aceitam, aproximar-se do
grande limiar, no qual está, para a pessoa, o último mistério.
Nesse batismo do Espírito eu porto ao seu ser a
conjunção do Coro dos Anjos, do Espírito do Sol, de Cristo e de Maria, a Água
da transcendência que, à imagem da Luz, preenche todo interstício e umedece
toda vida, em toda dimensão.
Eu sou o suporte da Vida, a ancoragem da Vida e a
manifestação da vida eterna.
A Água do alto de que eu falo e que eu ressoo em vocês
é a Água principial e imortal.
Eu sou o primeiro suporte da vida, no qual pode
aparecer toda vida emanada da Fonte.
A Água do alto, hoje, junta-se à Água de baixo, o que
manifesta a primeira fase da Gênese na qual é dito que o Espírito da Fonte
flutuava sobre as águas, preliminar a toda criação.
Esse não é, unicamente, o elemento Água, não,
unicamente, o feminino sagrado, mas sua conjunção e seu casamento com a Água do
alto, a Água do Mistério do masculino sagrado.
Eu venho ressoar, em vocês, a fusão das Águas.
A Água do alto reencontra a Água de baixo, que os
batiza no Espírito e na verdade.
É nesse reencontro, nessa ressonância e nessa vibração
que o mistério da carne e o mistério da vida são plenamente vividos.
Nesse plenamente vivido não há lugar para outra coisa
do que todos os conceitos, todas as vibrações, que lhes foram explicadas
durante essas Crônicas dos Melquisedeques.
Eu não venho, portanto, fazer discurso nem dar
explicações, mas, simplesmente, aproximá-los da evidência da Ressurreição.
Eu sou tanto o Espírito Santo como o Fogo que habita a
Água de baixo.
Eu sou o feminino sagrado que desposou o masculino
sagrado.
Eu sou a Água do Mistério da Androginia Primordial.
Eu sou a água de juventude, que os faz renascer.
Eu venho ressoar e vibrar, em vocês, a futilidade e o
efêmero da pessoa, para facilitar seu último passo.
… Silêncio…
Eu sou o arquétipo de toda manifestação, ao mesmo
tempo suporte e ao mesmo tempo essência da expressão da consciência que se vive
e que desperta em seu corpo de eternidade.
Eu sou o que alimenta a alquimia da Ressurreição e do
Mistério.
… Silêncio…
Eu sou o acolhimento incondicional da Verdade.
Não veja em minhas frases e em meus «eu» outra coisa
que não o que nasce em vocês, nesse momento mesmo.
… Silêncio…
Eu sou a fonte da Alegria e da Paz.
… Silêncio…
Eu sou, também, o sangue do cordeiro, que lava suas
vestes.
… Silêncio…
Eu sou o que suaviza o que pode ser difícil.
Eu sou a visão do que está além de tudo o que pode ser
visto.
Eu alimento o Fogo do Coração.
Eu sou a onda do Éter que, talvez, tenha percorrido
vocês.
Eu sou o suporte da vida e, também, o suporte da
energia, o suporte da vibração.
Eu sou o receptáculo e o recipiente.
… Silêncio…
Eu sou a Coroa de glória de Maria e, também, seu
Manto, o silêncio e o canto.
… Silêncio…
Eu me tenho ao lado de Uriel.
Eu sou a Unidade realizada e superada.
… Silêncio…
Eu sou o Silêncio.
Eu sou a reflexão do espelho sem mancha, que reflete
ao infinito e que se deixa atravessar na inteireza.
… Silêncio…
Eu sou o médium que não tem mais necessidade de ver o
que quer que seja nem quem quer que seja.
… Silêncio…
Eu acompanho o Verbo e eu sou seu receptáculo, sua
criação.
O que me mantém imóvel e, no entanto, em movimento por
toda a parte.
Eu sou o que nada entrava e no qual nada resiste.
Eu sou a clareza e a visão de nossas irmãs Estrelas.
Eu sou, também, a Água matricial na qual se imprime a
matriz de vida de Cristo.
… Silêncio…
Eu sou o Coração Ascensional e a Merkabah em movimento.
Eu sou a Fonte de Cristal.
… Silêncio…
Eu sou o que é, quando tudo o que é da ordem de sua
pessoa não é mais.
… Silêncio…
Eu sou a quintessência da água de seu corpo e de suas
células.
… Silêncio…
Eu sou o que apazigua e eu sou a Paz.
… Silêncio…
Eu sou a tranquilidade eterna.
… Silêncio…
Eu sou esse Silêncio que porta o Verbo.
… Silêncio…
Eu sou o que porta a Água de Vida.
Eu sou o aquário e o princípio da mudança.
Eu sou a simpatia e a empatia, o suporte do Amor, seu
receptáculo e sua fecundidade.
… Silêncio…
Eu sou a escuta e aquele ou aquela que escuta e que
ouve.
Eu o reconduzo a si mesmo.
… Silêncio…
Eu sou o lugar e o tempo nos quais tudo é claro, nos quais
tudo é límpido e nos quais tudo é transparente.
… Silêncio…
Eu sou a água que flui de seu corpo quando o Fogo do
Espírito habita e nutre você.
Eu não sou ninguém, porque eu estou por toda a parte.
Eu sou sua Água de Vida, que o sacia para sempre e que
tira sua sede.
… Silêncio…
Eu sou o Amor em ação, como o Amor em repouso, o Amor
que não conhece reservas, nem atritos.
… Silêncio…
Eu sou o testemunho do Caminho, da Verdade e da Vida.
Eu o conduzo ao limiar de si mesmo, no qual todos os
antagonismos e todos os complementares anulam-se mutuamente.
… Silêncio…
Eu sou, em você, o que vê e o que é visto.
… Silêncio…
Eu sou a densidade e a Leveza da Luz.
… Silêncio…
Eu sou o tempo que passa, como o fim do tempo.
… Silêncio…
Eu sou o que se espalha e o que se recolhe.
Eu sou a celebração da Graça e a união mística, com
Cristo como com cada um.
… Silêncio…
Eu vim dizer-lhe que eu estou aí, como tudo está aí.
… Silêncio…
Eu venho mostrar-lhe e demonstrar-lhe sua verdade, se
você é verdadeiro.
… Silêncio…
Eu sou a vibrância na qual não há inspirar nem
expirar.
Eu sou a vibrância na qual não há mais dentro nem
fora.
Eu sou o meio e o centro de seu coração, no qual está
seu mistério, no qual flui a vida eterna.
… Silêncio…
Eu sou sem nome e eu sou, no entanto, seu nome de
eternidade.
… Silêncio…
Eu porto suas linhagens e sua origem.
Eu sou o fim do que deve terminar e o início do que
jamais parou.
… Silêncio…
E aí, após ter recolhido as minhas palavras e as
minhas vibrâncias, todos os possíveis revelam-se e o impossível pode ser, ele
também, revelado.
… Silêncio…
Eu sou esse silêncio que cresce e que ressoa em seus
ouvidos.
… Silêncio…
Meu nome foi Swedenborg, e eu sou, também, seu nome,
qualquer que seja aquele que você porta.
Eu sou o andrógino de seu corpo de Existência, no qual
nada falta, e eu rendo graças, agora, ao seu acolhimento, à sua escuta e à sua
vibrância, e eu saúdo, então, sua chama de água viva que desce em seu Fogo.
Eu o saúdo, no Amor Um e no Único.
Eu volto a ganhar a morada de seu coração, que é a minha
morada.
… Silêncio…
Até logo.
Sendo um mistério para a pessoa, não pode ali haver explicação.
ResponderExcluirNão veja em minhas frases e em meus «eu» outra coisa que não o que nasce em vocês, nesse momento mesmo.
Eu sou o que é, quando tudo o que é da ordem de sua pessoa não é mais.
Eu sou o fim do que deve terminar e o início do que jamais parou.
“Eu venho fazer ressoar, em vocês, o mistério da verdadeira Vida.”
ResponderExcluir“Eu sou o suporte da Vida, a ancoragem da Vida e a manifestação da vida eterna. A Água do alto de que eu falo e que eu ressoo em vocês é a Água principial e imortal.”
“A Água do alto reencontra a Água de baixo, que os batiza no Espírito e na verdade.”
“Eu sou o feminino sagrado que desposou o masculino sagrado. Eu sou a Água do Mistério da Androginia Primordial. Eu sou a água de juventude, que os faz renascer.”
“Eu sou o que alimenta a alquimia da Ressurreição e do Mistério. Eu sou a fonte da Alegria e da Paz. Eu sou, também, o sangue do cordeiro, que lava suas vestes. Eu sou o que suaviza o que pode ser difícil.”
“Eu sou a visão do que está além de tudo o que pode ser visto. Eu sou a Coroa de glória de Maria e, também, seu Manto, o silêncio e o canto. Eu sou a Unidade realizada e superada.”
“Eu acompanho o Verbo e eu sou seu receptáculo, sua criação. Eu sou o que nada entrava e no qual nada resiste. Eu sou o que é, quando tudo o que é da ordem de sua pessoa não é mais.”
“Eu sou a quintessência da água de seu corpo e de suas células. Eu sou o que apazigua e eu sou a Paz. Eu sou o lugar e o tempo nos quais tudo é claro, nos quais tudo é límpido e nos quais tudo é transparente.”
“Eu sou o Amor em ação, como o Amor em repouso, o Amor que não conhece reservas, nem atritos. Eu sou o testemunho do Caminho, da Verdade e da Vida. Eu sou a densidade e a Leveza da Luz.”
“Eu sou a celebração da Graça e a união mística, com Cristo como com cada um. Eu venho mostrar-lhe e demonstrar-lhe sua verdade, se você é verdadeiro. Eu sou o meio e o centro de seu coração, no qual está seu mistério, no qual flui a vida eterna.”
“Eu sou sem nome e eu sou, no entanto, seu nome de eternidade. Eu sou o fim do que deve terminar e o início do que jamais parou. Eu sou o andrógino de seu corpo de Existência, no qual nada falta, e eu rendo graças, agora, ao seu acolhimento”,...
Incrível Mensagem... Em total acolhimento...
Eu sou tanto o Espírito Santo como o Fogo que habita a Água de baixo.
ResponderExcluirEu sou o feminino sagrado que desposou o masculino sagrado.
Eu sou a Água do Mistério da Androginia Primordial.
Eu sou a água de juventude, que os faz renascer.