Mensagem publicada em 19 de março, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou UM AMIGO.
De meu Coração ao seu Coração, na Paz do Si Eterno, Irmãos e Irmãs, eu venho exprimir-lhes certo número de elementos que permitem articular as ressonâncias que podem existir entre o Si e o que é nomeado o Absoluto.
Bem além de definições, gostaria de atrair sua atenção a certo número de elementos.
O Si fez parte de certo número de ensinamentos, de constatações.
Essas constatações têm sido invariáveis, nos séculos da história humana que lhes são conhecidos, através de testemunhos, de manifestações que acompanharam a revelação e a instalação do Si, quanto aos seus mecanismos, quanto às suas vivências.
Tudo foi perfeitamente descrito, nas diferentes formas de yoga, nos diferentes exercícios.
Eu acrescentei minha pedra a esse edifício, há alguns anos, dando-lhes, entre outros, para praticar: o yoga da Unidade, o yoga da Verdade, que se inscrevem na sequência lógica (se se pode dizê-lo), essencialmente, do kriya yoga.
Inúmeros yogas surgiram, em função de revelações sucessivas de certo número de seres humanos que viveram o acesso ao Si (Despertar, se preferem) e a Realização.
O conjunto de estruturas foi-lhes dado.
Eu comuniquei-lhes, também, há alguns meses, que o conjunto do que devia ser-lhes dado, como ensinamento, o foi.
Não haverá, portanto, outro ensinamento, nesta fase Final que há a viver durante este período.
Há, apenas – e como foi abordado pelo Arcanjo ANAEL – que deixar a Onda de Vida penetrar em vocês.
Isso não pode depender de qualquer prática, de qualquer yoga, de qualquer percepção, assim como de qualquer vontade, nem mesmo do Si.
O Absoluto os faz portar, suportar sua natureza Eterna, para além dos limites da encarnação, para além da Alma, para além do Espírito.
Isso foi nomeado: Onda de Vida, Onda da Graça.
Múltiplas denominações são possíveis, mas elas permanecem apenas denominações.
A Onda de Vida penetra em lugares precisos desse corpo e vai, progressivamente (como foi explicitado), invadir, pouco a pouco, o conjunto do corpo e, depois, o conjunto da Consciência, para, de algum modo, desencadear a passagem da Porta Estreita, inteiramente.
A Onda da Graça foi potencializada – se se pode dizê-lo – pelo Manto Azul da Graça, e continuará a agir nos tempos que vocês têm a viver sobre esta Terra.
O período de Alinhamento que vocês realizam, há tanto tempo, a pedido do Conclave Arcangélico (recentemente dissolvido) que lhes pediu para Alinhar-se e receber a Luz – num sentido do serviço – às 19 horas [hora francesa]: a partir da data correspondente a 2 de abril de seu ano, chamado, no Ocidente, 2012, esse Alinhamento de 19 horas será substituído por sua Presença no Si, a fim de beneficiar-se do Manto Azul da Graça e, sobretudo, diretamente, a cada dia (além mesmo desse horário, se o desejarem), da Onda da Graça, da doação da Graça, que lhes permite – se tal é sua evolução – realizar esse Final.
Lembrem-se de que o Final não pode ser em função de uma ação qualquer da personalidade, nem pode ser em função de uma atividade qualquer do Si.
A Onda de Vida é um processo natural, do mesmo modo que existem, em vocês, circulações de energia, ao longo de circuitos chamados medianos ou nadas, que permitem a esse corpo físico existir, manter-se, manter, de algum modo, sua aparência nesse mundo.
Do mesmo modo, a Onda de Vida é um processo natural, em sua instalação, em seu desenvolvimento e em seus efeitos.
Isso lhes foi amplamente explicado.
Eu tenho, quanto a mim, a dar-lhes elementos.
Esses elementos, propriamente ditos, não são um ensinamento, mas, bem mais, conselhos que visam – seja a partir de agora ou a partir de seus momentos coletivos de 2 de abril – deixar estabelecer-se (em toda tranquilidade, em toda Paz) esse indizível, esse Absoluto, essa Eternidade.
Lembrem-se do essencial: nada há a fazer, nada há a pedir, nada há a ser.
Há, apenas, que estar presente na Presença do Si, presente, mesmo no sentido do ego, totalmente inserido na realidade tridimensional de quem vocês creem ser.
E, nesse estado, deixar trabalhar o que deve trabalhar, e isso pode realizar-se apenas se vocês estão na Paz (durante esses momentos), se vocês se têm tranquilos, se vocês aceitam nada fazer, se vocês aceitam nada projetar.
Simplesmente ser, aí; simplesmente, estar presente e deixar a doação da Graça estender-se.
Aqueles de vocês que não a viveram, ver-se-ão, de algum modo, potencializar pela ação comum de uma multidão de Irmãos e de Irmãs presentes sobre o planeta, que não visam retransmitir a Luz, que não visam estabelecer-se no Si, mas, efetivamente, acolher, o mais simplesmente do mundo, essa Graça, deixando-a trabalhar, deixando-a subir, deixando-a difundir-se e realizar, em vocês, o Casamento Místico.
Eu tenho a precisar-lhes que, além do período de 21 dias que permitem a instalação da Onda da Graça no que é nomeado o fundamento (ou, se preferem, os dois primeiros chacras desse corpo físico e etéreo), a Onda da Graça virá, por ela mesma, transmutar tudo o que é ligado à sobrevivência do corpo, tudo o que é ligado ao medo, aos medos, às dúvidas, a tudo o que representa um freio (efetivamente inconsciente e bem além mesmo de seu ego e do Si) na estrada do Absoluto.
A Onda da Graça é atuante por ela mesma.
Ela nada mais necessita do que sua paciência.
Ela nada mais necessita do que sua benevolência.
Ela não pede, sobretudo, qualquer ação de sua parte.
Ela tem apenas que ser acolhida, em nome de ninguém outro que o Si, em nome de ninguém outro que o que É o Absoluto.
A doação da Graça virá modificar – de modo irremediável – o funcionamento – na encarnação – do que são chamados dois primeiros chacras, favorecendo, por intermédio, também, do Manto Azul da Graça, a passagem das Portas ATRAÇÃO e VISÃO, a transcendência delas na Luz Azul (nomeada fusão dos Éteres, por SRI AUROBINDO), permitindo cruzar a porta OD, passá-la, de maneira definitiva, e estabelecê-los – para além de qualquer noção temporal, de qualquer noção de Luz – nesse Final, nesse Absoluto.
O Casamento Místico, assim como foi nomeado por alguns Anciões, é a realidade do que se viverá, naquele momento, se já não é o caso.
Na Índia, nós podemos falar – e falamos, longamente – da união e da fusão da Shakti / Kundalini, ou seja, da polaridade masculina do Céu e feminina da Terra, trabalhando numa mesma Realização, de um mesmo estabelecimento.
Esse Casamento Místico é chamado, por nós, no Oriente, o Casamento da Prakriti e de Purusha, ou seja, tudo o que é ligado ao que podemos nomear, também, o eterno Masculino e o eterno Feminino.
É, também, o Casamento da personalidade com a Existência, mas, além disso, um Casamento com o sem forma, com o tudo, com o Absoluto.
No momento em que o Canal do Éter, assim como os dois primeiros chacras estão encharcados da Onda de Vida, da Doação da Graça, vai produzir-se um mecanismo extremamente preciso, que não necessita, aí também, de qualquer participação de sua parte.
Alguns de vocês já o viveram, outros o viverão, é claro.
É importante reter isso, que é essencial: quando vocês chegam a essa etapa, fiquem em paz, fiquem tranquilos, nada façam, contentem-se em ser um observador e, sobretudo, não identificar-se, em momento algum, ao que vai acontecer.
O que vai acontecer é, muito exatamente, a Passagem de sua consciência – quer ela esteja no ego ou no Si – através dos medos nomeados os mais fundamentais da humanidade: o medo da morte, a dúvida, a interrogação, as últimas camadas – se efetivamente vocês quiserem – que nós chamaremos as resistências ao estabelecimento do Absoluto no princípio de sobrevivência, no princípio de precaução, que permite manter uma identidade, que permite manter uma pessoa, um ego ou um Si, distintos de todo o resto.
Essa etapa necessita apenas de sua Presença, de sua benevolência e, sobretudo, não reagir ao que, literalmente, vai subir à sua consciência, o que vai, literalmente, provocá-los a querer reagir, a querer fugir, porque a Onda da Graça, além do êxtase provocado (naquele momento preciso e antes da instalação definitiva do êxtase), vai dar-lhes a viver, em consciência, o conjunto dessas dúvidas, desses medos que não lhes pertencem.
Nem ao seu ego, nem ao Si, mas que pertencem à própria estrutura da humanidade, quanto à sua concepção na Ilusão, quanto ao seu funcionamento na Ilusão.
O mais importante é permanecer tranquilo, olhar o que se desenrola com benevolência, colocando-se para além de tudo isso, porque vocês são, realmente, além de tudo isso.
Quaisquer que sejam os elementos que sobem, quaisquer que sejam as imagens, quaisquer que sejam os arquétipos, quaisquer que sejam as emoções ou as ideias que os agitarão, durante esse tempo, esse tempo será extremamente curto, a partir do instante em que vocês aceitarem não se identificarem ao conjunto dessas projeções de medo, ao conjunto dessas projeções de sobrevivência.
Isso durará um instante curto, a partir do instante e a partir do momento em que vocês tiverem apreendido e compreendido que o que acontece nada mais é – de algum modo – do que a passagem em revista das últimas atribulações da personalidade, das últimas seduções do Si, que é necessário, efetivamente, atravessar, sem o querer, simplesmente, sendo – de algum modo – um observador e um espectador do conjunto do que vai subir.
Nada há a temer.
Nada há a projetar.
Nada há a esperar.
Isso se desenrolará num tempo extremamente curto, que pode ir de alguns minutos a algumas horas ou a alguns dias, em função de suas resistências.
Retenham isso: vocês não devem atribuir qualquer crédito, qualquer peso, qualquer densidade ao que emergirá, naquele momento.
Tudo o que chegar à consciência – quer concirna à sua história, quer concirna às suas feridas vividas no ego, quer concirna à humanidade em sua totalidade, quaisquer que sejam as manifestações, ilusórias e mórbidas – lembrem-se, naquele momento, que vocês nada são de tudo isso, que lhes caberá apenas – como foi dito – refutar, simplesmente, tudo o que se manifestar.
E, então, sem nada querer fazer, vocês constatarão – com uma felicidade não dissimulada, assim que vocês tiverem compreendido o mecanismo – que vocês não são qualquer dessas emoções, qualquer dessas feridas, qualquer desses passados, qualquer desses mecanismos de sobrevivência, inscritos, de toda a Eternidade, na fragilidade da carne.
Naquele momento, vocês viverão o que é nomeada a transcendência da carne, que será consumada pelo Casamento Místico.
Esse Casamento Místico fará nascer, desde os dois primeiros chacras – seja ao nível do sacrum, atrás, ao nível do inferior das costas, seja, também, ao nível do períneo, ao nível do umbigo – mecanismos peristálticos (ou seja, de contração e dilatação), mais ou menos rápidos, mais ou menos intensos, mais ou menos profundos, que lhes permitem deixar subir a Onda de Vida e, sobretudo, a ela, difundir-se até o nível o mais íntimo de suas células.
Isso se acompanhará da transfiguração total de suas células e do mecanismo que foi nomeado Ascensão.
Isso, vocês o viverão, a título individual, mas é, muito exatamente, o que se viverá no momento Coletivo da Terra que, eu os lembro, depende apenas da Terra e apenas dela, sozinha.
Contudo, inúmeros sinais evidentes, sobre a Terra (quer sejam auditivos, quer sejam ligados ao calor da Terra, aos sismos, quer sejam ligados ao Sol), são um convite para compreender que tudo isso está em curso, nesse momento mesmo.
Ninguém conhece o tempo desse desenrolar.
Em contrapartida, o tempo de vocês é individual, e é extremamente curto.
Ele lhes permitirá – a partir deste instante – viver essa Iluminação do Supramental, bem além do Si, bem além da pessoa que lhes conferirá, então – para além de qualquer dúvida, de qualquer medo, de qualquer questão – a certeza e a evidência de quem vocês São, a certeza e a evidência do que vocês vivem, bem além do limite dessa pessoa e que, no entanto, inscreve-se nessa pessoa.
Naquele momento, vocês não pronunciarão frases chaves como: «eu não sou esse corpo», porque vocês viverão, realmente, que vocês não são esse corpo.
Sem esforço, sem qualquer intenção, sem qualquer dúvida, sem qualquer dificuldade.
Lembrem-se: viver a Onda da Graça não necessita de qualquer esforço, de qualquer pedido.
Necessita, unicamente, que vocês estejam na paz, tranquilos.
Então, vocês podem, é claro, utilizar os numerosos elementos que lhes foram dados (seja a respiração, sejam alguns elementos pertencentes à realização do Si) e que permitirão, de algum modo, elaborar estratégias de evitamento de seu próprio mental.
Não para evitar o inevitável, mas, bem mais, para vivê-lo – eu diria – de maneira serena (como eu o exprimi), como espectador ou observador.
Tudo o que subir à consciência, qualquer ferida – tanto a sua como aquela da humanidade – vai chamá-los a desengajar-se, a descristalizar-se do que se produzirá.
E vocês apreenderão – muito facilmente, a partir do instante em que estão tranquilos – que nada do que se produz, em sua consciência, tem realidade, peso, densidade.
Vocês viverão isso, realmente, como o que isso é, ou seja, uma Ilusão total, o que eu chamaria um espetáculo no qual vocês não estão por acaso.
Esse processo conduzirá – como eu o disse – em um tempo muito curto, a difundir a Onda da Graça no conjunto de suas estruturas, daqui e de outros lugares.
Tanto o corpo de Existência como esse corpo inferior e seus diferentes complexos vão parecer-lhes como duplicatas, no exterior, por outro corpo.
Então, várias expressões poderão ser encontradas.
Isso não é um corpo de energia, como o corpo etéreo (uma vez que não há circulação), mas apenas, aí também, um estremecimento do Supramental.
Sua consciência virá não mais nesse corpo, mas nesse novo corpo em sobreposição (se é que se possa falar de corpo, porque ele desposa, efetivamente, a forma desse corpo físico, mas nada é, comparável a esse corpo físico).
Essa percepção, que nasceu, portanto, ao nível da Onda de Vida, ao nível das pernas, naquele momento, difundir-se-á sobre o conjunto de células do corpo.
Nenhuma parcela da consciência, do complexo inferior poderá escapar dessa Ressurreição.
É claro, certo número de mecanismos, ditos fisiológicos, transformar-se-ão de modo radical.
Eles foram – em parte – evocados tanto por algumas Estrelas como por mim mesmo, como pelos Arcanjos.
Naquele momento, vocês constatarão (sem esforço algum), de modo perfeitamente natural, que as necessidades fisiológicas de base não existem mais, simplesmente.
Quer isso concirna ao sono, quer concirna à alimentação, quer concirna a tudo o que parecia – até o presente – como acoplado, de maneira muito estreita, com a vida, será tirado de vocês, sem esforço.
E, aliás, se vocês violarem essa nova fisiologia (se é que eu posso exprimi-lo assim), vocês constatarão, por si mesmos, que estarão, naquele momento, ou muito pesados, se comem, ou, se querem dormir a todo custo, enquanto seu corpo nada pede, vocês serão extremamente comprimidos por esse sono que os afastará do que vocês São.
Lembrem-se de que vocês nada têm que tentar fazer por si mesmos, de que é a própria lógica precisa dessa Iluminação do Supramental, dessa Realização do Absoluto que vai permitir-lhes viver o que há a viver.
Simplesmente, nós lhes dizemos isso para que vocês não sejam surpreendidos por vertigens, por náuseas, por inúmeros novos sintomas que podem aparecer ao nível desse corpo físico e que, no entanto, permitirão a vocês, eles também, distanciar-se de sua própria realidade porque, qualquer que seja a náusea, qualquer que seja a perda de apetite, qualquer que seja a perda de sono, qualquer que seja a percepção dessa nova forma, para além da forma, vocês constatarão – sem qualquer dificuldade – que nada são do que afeta esse corpo.
Isso se tornará tão evidente para vocês, e isso será acompanhado por um estado indizível de gozo, que mais nenhuma dúvida poderá, mesmo, aflorar em sua consciência.
É claro, esse estado Final não irá sem colocar pequenos problemas, não para vocês, mas, efetivamente, para aqueles que estão ao seu redor, que ainda não têm acesso a esse Final porque, - para o ego ou mesmo para o Si – essa transformação em Final é o indizível horror do desaparecimento.
Enquanto isso não é vivido, ou o ego ou o Si vai elaborar – permanentemente – estratégias no exterior de vocês, é claro (ao nível de seus próximos, de sua família), elementos para fazê-los renunciar, porque eles não compreendem, porque eles não vivem, porque eles não se têm tranquilos em relação a essa transformação.
A Ressurreição dá extremo medo – sobretudo àquele que não a vive – porque isso pode parecer a ele (com o olhar da personalidade ou o olhar do ego ou, ainda, com aquele do Si) como uma fuga da realidade.
Ora, isso não é uma fuga da realidade, mas, bem mais, o acesso ao real, para além de qualquer realidade desse mundo.
O ser que vive e que começa essa Ressurreição no Absoluto não pode mais ser afetado nem tocado pelo que quer que seja concernente a esse mundo.
E, mesmo se a morte devia chegar, o estado perduraria além do desaparecimento total desse corpo.
Mas aqueles que vivem, ainda, as atribulações – lógicas, normais – da personalidade, as atribulações – lógicas e normais – da Realização do Si, do Despertar – mas da não Liberação – apenas podem estar assustados, paralisados, ou mesmo em violenta oposição em relação ao que vocês vão viver.
Mas, aí também, fiquem tranquilos.
Vocês não terão, de todo modo, qualquer vontade de reagir, qualquer necessidade de reagir, simplesmente, por sua presença e pela própria manifestação da característica essencial da Onda de Vida, que se torna êxtase místico, Casamento Místico, que os faz descobrir que o outro é apenas uma parcela de si mesmo, que não aplica e não requer qualquer resposta, a não ser sempre amar, sempre demonstrar, sempre testemunhar.
É claro, aquele que não vive isso vai tratá-los de todos os nomes (ele os chamará Iludidos, guru, insensato, pouco importam os nomes) porque, quando vocês estiverem estabelecidos nesse estado além de todo estado, nesse estado em que a Consciência não É, mesmo mais, vocês saberão, então, que nada há a fazer.
Apenas contentar-se em Ser, eventualmente, testemunhar, não o que vocês São, mas testemunhar a Onda de Vida, porque se tornou o que vocês São.
A Onda de Vida parece um engano – para o ego –, a morte, a loucura, a dissolução.
E é, irremediavelmente, o que é a Onda do Absoluto, esse Absoluto, quando vocês o vivem, em relação àquele que não o vive.
Há um cenário dramático, ao nível do ego ou do Si – tanto o seu como os outros – que faz crer no término de algo, no fim de algo.
E é, efetivamente, o fim.
O fim de quê?
O fim de tudo o que era efêmero.
O fim de tudo o que era ilusório.
O fim do que não era perene.
O fim da sucessão de alegrias e de sofrimentos.
O fim da crença na captação de uma Luz ou preenchimento por uma Luz.
Então, é claro, aquele que deve renunciar ao que ele tão duramente conquistou – pelo abandono de algumas circunstâncias, pelo Abandono à Luz – apenas pode ser atormentado por sua própria transformação, a uma recusa total dessa transformação.
Quaisquer que sejam, aliás, os sintomas que cada vez mais seres, que realizaram o Si, viverão, eles chegarão a renegar (enquanto não tiverem vivido, eles mesmos, essa etapa que eu acabo de desenvolver), inteiramente, tudo o que foi dado, até o presente, nesse trabalho de Realização e de Liberação.
A Liberação não é a Realização.
A Liberação não é o Despertar.
Ela é, verdadeiramente, a Ressurreição que os conduz bem além de todo quadro, de todo limite, de toda regra, de todo yoga, de toda compreensão.
Vocês, estritamente, nada podem compreender, nem perceber, nem sentir, nem explicar no que concerne ao êxtase místico.
O Casamento Místico pode apenas viver-se e, enquanto ele não é vivido, aquele que olha de perto ou de longe apenas poderá dizer que vocês são loucos.
E, efetivamente, para o ego, vocês se tornaram loucos.
Do mesmo modo, lembrem-se, também, naqueles momentos (e, de qualquer modo, isso se tornará, para vocês também, evidente): nada há a responder, nada há a reagir.
Se, contudo, a pressão – que não é uma – parece-lhes, naquele momento, penosa: retirem-se em si mesmos, o tempo que essa Passagem seja, definitivamente, vivida – aqueles de vocês que a vivem – a fim de que aqueles que estavam entre vocês e ao seu redor, que não a viviam, vivam-na, por sua vez.
Lembrem-se: vocês que são ocidentais e que, talvez, tenham lido as escrituras ditas sagradas: a um dado momento, após Sua Ressurreição, o Cristo pediu que ninguém o tocasse, porque Ele havia dito: «eu ainda não voltei ao Pai, não me toquem».
Do mesmo modo que Ele disse, a um dado momento, bem antes de sua crucificação: «quem me tocou?».
Lembrem-se de que a Graça é, de algum modo, esse Fogo Absoluto, esse Absoluto, indizível amor, que é um Fogo devorador, uma água vivificante que põe fim a toda Ilusão.
Então, é claro, os mecanismos adaptativos do ego e do Si – que não são mais os seus, em relação ao Absoluto que vocês estabelecem – levarão, irremediavelmente, a interrogações e questionamentos daqueles que não o vivem.
Digam-se, aí também, que, se vocês permanecem tranquilos, vocês participarão, à sua maneira (aí também), do sentido do serviço, não mais para com a Terra, mas, efetivamente, entre seus Irmãos e suas Irmãs, porque seu olhar não será mais um olhar limitado.
Ele será um abrasamento total, de todas as Ilusões, de todos os outros egos, de todos os Sis, permitindo-lhes permanecer estáveis, permanecer tranquilos, o que quer que se manifeste, o que quer que queiram fazer-lhes, o que quer que queiram dizer-lhes.
A palavra mestre, a expressão, é: «eu não sou isso» não como um lenitivo de autopersuasão, mas, efetivamente, como a evidência.
Se vocês ficam tranquilos, então, tudo será tranquilo.
O que quer que aconteça (para os outros), vocês sabem, de maneira inabalável, que eles são vocês.
Vocês sabem disso, porque o vivem, não porque acreditaram, não porque praticaram tal ou tal yoga, mas porque a doação da Graça vai chamar todas essas transformações em vocês.
O bem Amado SRI AUROBINDO, perfeitamente, havia falado disso, ele que, perfeitamente, descreveu a transformação de tudo o que eram os mecanismos de vitalidade inscritos no corpo ilusório e a ação desse Supramental, que visa estabelecer uma nova vida.
É claro (de acordo com os quadros de referência de cada um, quando nós estivemos presentes sobre a Terra), nós desenvolvemos, nós também, interpretações não sobre o mecanismo, mas sobre o que poderia disso resultar.
E, é claro, o que de mais sedutor do que imaginar que uma nova humanidade vai nascer sobre a Terra, completamente regenerada e transfigurada?
Que tudo vai aplainar-se.
Que tudo o que existe como resistência vai desaparecer.
Esse é o caso, mas é o caso em vocês, no que vocês São e, certamente, não nesse mundo exterior que, por certos lados – pelos mecanismos que eu evoquei, ao nível dos primeiro e segundo chacras, chamados chacra coletivo, se se quer, efetivamente, chamá-lo assim, ou carma coletivo – opor-se-á, com veemência, a isso.
Vocês não têm que se opor, vocês, que vivem a doação da Graça.
Vocês têm apenas que contribuir – pela paz, por sua presença, pelo fato de ficar tranquilos e em paz – ao estabelecimento desse Casamento Místico, para cada Irmão, para cada Irmã.
Vocês observarão, também, que, além do aspecto de deslocalização, sua Consciência será – ela também – totalmente Liberada.
Vocês se tornarão o que é chamado o Liberado vivo, o que foi nomeado o Jnani ou o Mukti, o que lhes permite, então, manifestar sua Consciência em não importa qual ponto do conjunto da criação, de maneira cada vez mais lúcida, de maneira, eu diria, cada vez mais penetrante, tanto para vocês mesmos como para o conjunto da humanidade.
Naquele momento, vocês poderão estar nesse corpo, em qualquer outro corpo, porque vocês não farão diferença entre qualquer corpo.
Vocês serão, igualmente, aquele que vive a doação da Graça e o Supramental, inteiramente, nesse corpo, aquele que Ressuscitou, que se tornou o Liberado.
Mas vocês poderão, também, estar presente por toda a parte, ao mesmo tempo (porque não há mais tempo), em todos os espaços (porque não há mais espaço), quando vocês realizam essa etapa Final, que não é um estado, nem uma etapa, mas, efetivamente, uma chegada.
Se vocês não o vivem, vocês constatarão que, ao seu redor, onde quer que vocês estejam (sejam seus filhos, seus pais que, no entanto, não acreditam em nada, não tinham qualquer caminho espiritual ou mecanismos de busca psicológica ou de Si), alguns seres vão viver a Graça.
Então, esses testemunhos, ao redor de vocês, silenciosos e profundos, serão – aí também – um engajamento (para vocês que não o vivem) para nada reivindicar, para nada projetar, para nada desejar porque, se vocês escutam a Onda que percorre esses Seres, vocês aproveitarão, de maneira espetacular, não uma doação do que quer que seja, desses seres, mas vocês estarão, de algum modo, na órbita deles.
Vocês estarão na Consciência deles, além de toda Consciência, e isso facilitará, de próximo em próximo, o trabalho (se se pode nomeá-lo assim) da Doação da Graça.
Isso se desenrola a partir do início do mês de abril.
Nós os convidamos, portanto, a cada noite, às 19 horas [hora francesa], a viver não mais um Alinhamento de serviço para a Ancoragem da Luz, mas, efetivamente, permanecerem presentes a si mesmos, tranquilos, qualquer que seja a posição (deitada, em pé, sentada, pouco importa).
Qualquer que seja a posição de seus membros, qualquer que seja a posição de sua boca, qualquer que seja a abertura ou o fechamento de seus olhos, simplesmente, estejam presentes, durante este período.
Isso será, para vocês, uma oportunidade de viver, de maneira serena, a Onda da Graça, até o momento da Ressurreição.
Esse momento requer, simplesmente, lembrar-se do que eu lhes disse neste dia: tenham-se tranquilos, permaneçam na paz e, sobretudo, nada façam.
Não atribuam qualquer crédito, qualquer importância ao que vai subir, tocar ou aflorar à Consciência, porque vocês nada são de tudo isso.
A partir do instante em que vocês tiverem refutado, de maneira absolta, os primeiros elementos que subirão à Consciência (quer eles pertençam à sua suposta história ou à suposta história desse mundo), vocês constatarão que, muito rapidamente, tudo isso passará, sem qualquer problema.
E que, quanto mais isso passar, mais vocês estarão instalados no indizível gozo permanente do Absoluto.
O ser humano em encarnação sempre teve sede de Unidade, de sentido e de Absoluto.
Isso pôde traduzir-se pelo prosseguimento de uma busca ou de um objetivo profissional, espiritual, afetivo ou outro.
O ato sexual, em si, é apenas a busca frenética dessa Unidade perdida.
Isso lhes é aberto, não no espaço de um êxtase ou de um gozo sexual de alguns instantes, mas para a Eternidade, no Absoluto.
Então, o que temer?
Como princípio, vocês nada têm a temer.
O que teme é, sempre foi, e sempre será, a personalidade e, também, o Si, que não quer perder suas prerrogativas, suas aquisições.
Ora, o Absoluto não é para adquirir.
Ele sempre esteve aí, de toda a Eternidade.
Caso contrário, nenhuma vida – tanto aqui como em outros lugares – não poderia, simplesmente, mesmo ser imaginada.
Aí está ao que – durante este período que vocês nomeiam, no Ocidente, pré Pascal – vocês são chamados.
O Manto Azul da Graça continuará, retransmitido, de algum modo, por três Estrelas (ndr: GEMMA GALGANI, MA ANANDA MOYI e MARIA) e METATRON.
Simplesmente, no que vocês terão a fazer – no fato de terem-se tranquilos, às 19 horas [hora francesa], durante trinta minutos – é, de algum modo, tornar cada vez mais presente esse Manto Azul da Graça, essa Onda de Vida.
Lembrem-se de que não são vocês que a dirigem, de que vocês nada podem fazer.
Ela vem da Terra.
Ela nasceu.
Ela pede apenas para preencher seus pés, como a preencher seu corpo, porque ela é sua natureza, ela é nossa essência comum, nossa Eternidade comum.
Se vocês partem desse princípio, e se vocês nele aceitam a veracidade, não há qualquer razão para o que quer que seja faça obstáculo a essa etapa.
A menos que vocês preferiram, efetivamente, permanecer na dúvida, permanecer no sofrimento, ao invés de viver o êxtase infinito de quem vocês São.
Tudo isso está em curso.
Alguns de vocês disso têm vivido as primícias, desde as primeiras sessões – se se pode nomeá-las assim – de descida do Manto Azul da Graça, às quintas-feiras, 22 horas [hora francesa].
Os sintomas são inumeráveis.
Eu falei deles, um pouquinho, ao nível fisiológico.
Eu os deixo, também, descobrir o que advirá de sua Consciência, o que advirá desse corpo, nessas transformações.
Tudo isso há a descobrir.
Lembrem-se, como o disse IRMÃO K: vocês penetram, diretamente, em territórios estritamente desconhecidos.
Nada do que lhes é conhecido poderá servir-lhes, tanto na Passagem como no estabelecimento Final desta etapa.
Vocês não podem nem apreender nem compreender o que quer que seja nesse desconhecido, porque é sua natureza.
Vocês ali estão imersos, de toda a Eternidade, para além do jogo de papel desse mundo, da alma e do Espírito, nessa felicidade, nesse êxtase.
Nós não temos outras palavras a propor-lhes porque, através dessa palavra de êxtase e de gozo, nós mencionamos, invariavelmente, o que inúmeros seres humanos viveram – de modo mais ou menos feliz – através do ato sexual, através de algumas experiências ditas místicas.
Mas, quer seja o ato sexual ou algumas experiências místicas, o Absoluto é sem medida comum e não é mensurável ou oponível a essas experiências passadas.
Lembrem-se do que lhes dizia IRMÃO K: «vocês penetram em territórios desconhecidos».
Mas esses territórios desconhecidos (quer vocês o vivam ou quer vocês os observam junto a outro Irmão ou Irmã), mesmo se eles os perturbam em seus fundamentos, mesmo se eles venham atingi-los em suas certezas, digam-se que é bom sinal.
A partir do instante em que vocês permanecerem, vocês também, tranquilos, a Onda de Vida que sobe ao longo das pernas (se já não o fez), então, transfigurará, inteiramente, a carne.
A transcendência da carne será realizada.
As células serão transformadas em Luz.
O carbono começará sua transformação em silício.
Do mesmo modo – e de maneira sincrônica – que esta Terra vive sua Liberação, que o Sol vive sua Liberação, vocês farão, então, parte desse processo.
Vocês constatarão, também – de maneira extremamente fácil – que há uma ressonância exata entre a Doação da Graça, sua progressão e a progressão da Liberação da Terra e do Sol, em sua atualização nesta Dimensão.
Nosso Comandante (ndr: Omraam Mikaël AÏVANHOV) havia dito, há um ano, que tudo estava consumado nos outros Planos, que restava, simplesmente, que conscientizar-se disso, vivê-lo, primeiro, de maneira individual.
Vocês entraram, agora, nessa etapa coletiva do Absoluto e do Final.
Aqueles, agora, entre vocês, Irmãos e Irmãs, que desejam manter a experiência da encarnação, a experiência da dualidade, a experiência da carne, fiquem tranquilos, porque vocês o viverão.
Lembrem-se: a Onda da Graça não pode ser desejada nem aspirada.
Ela é um mecanismo natural.
Ela é um mecanismo inato porque, sem essa própria natureza de quem vocês são, vocês não poderiam estar presentes, mesmo, sobre esse mundo, nem mesmo existir, nem mesmo estar em qualquer lugar, em qualquer tempo que fosse ou em qualquer espaço que fosse.
É claro, outros sintomas – eu repito – aparecerão, percebidos por esse corpo ou por essa consciência, nos momentos em que a Onda de Vida acalma-se.
Mas a Onda de Vida não desaparecerá, jamais.
Do mesmo modo que as Coroas Radiantes da Cabeça e do Coração viam-se afetadas por algumas flutuações (em ressonância com seu humor, com os próprios ciclos de emissões do Sol, da Terra, do Núcleo central da Galáxia, ou da Fonte), ao nível da Onda de Vida, a partir do instante das primeiras flutuações passadas, a partir do instante da transcendência da carne, nada mais poderá refrear esse estremecimento: nem a mínima atividade consciente, nem o mínimo desejo, nem o mínimo exercício, nem a mínima vontade.
Vocês terão se tornado, naquele momento, um braseiro ardente de Amor e de água viva, que nada pode refrear, que nada pode parar.
Vocês estarão bem além da manifestação desse mundo.
A melhor prova disso será sua capacidade para ser qualquer outro ser humano, para ser qualquer outro Arcanjo, para ser Sol, qualquer planeta e isso, independentemente de qualquer noção de viagem, independentemente de qualquer noção temporal.
A Onda do Êxtase, o Casamento Místico, após certo número de experiências, os fará preferir a imersão nessa Graça, sem nada mais.
Não será mais, para vocês, questão de qualquer dimensão, de qualquer liberação da Terra, porque vocês serão Liberados, inteiramente, e o mundo fará, muito exatamente, parte de quem vocês são.
Não haverá mais distância, mais qualquer separação, mais qualquer possibilidade de separação ou de divisão.
Vocês serão, enfim, Unificados.
Vocês serão O Conhecimento.
Vocês serão o que se chama o Jnani, o Liberado vivo que percorre esse mundo.
O que era – há ainda pouco tempo – um mecanismo extremamente raro, tornar-se-á cada vez mais corrente, cada vez mais evidente.
Vocês se reconhecerão uns aos outros, porque vocês poderão permutar de corpo.
Vocês não estarão mais apegados ao que quer que seja.
Vocês viverão a total Liberdade.
O Casamento Místico poderá ser vivido no corpo que vocês tinham, como em qualquer outro corpo que o viva.
Vocês não serão mais limitados, não terão mais medo de nada, porque o medo não existirá, simplesmente, mais, no que vocês São, no Absoluto.
Aí estão os elementos que se desenham e que o Conselho dos Anciões pediu-me para transmitir-lhes, concernentes a essa etapa que não é uma.
Se, em relação ao que eu acabo de exprimir-lhes e dar-lhes, existem interrogações ou questionamentos complementares, então, dar-me-á prazer continuar a falar com vocês.
Questão: fora os pés, quais são os outros pontos pelos quais a Onda de Vida penetra?
Caro Irmão, é esse ponto de entrada que é o mais significativo, porque são seus pés que estão em contato com o ponto mais baixo do corpo, com o ponto mais alto da Terra: o solo.
Em seguida, quando o Casamento Místico for consumado ou em vias de ser consumado, a impressão que vocês poderão ter é que a Onda de Vida penetra por toda a parte, ao mesmo tempo, porque é sua natureza.
O que vocês percebem ao nível dos pés, ao nível dos chacras estará presente em cada célula e – como eu o disse – em qualquer outro corpo humano que o vive do mesmo modo.
Tornar-se-á fácil viver a diferença entre a descida da Luz pelas Coroas Radiantes, a subida do Kundalini, dessa Onda de Vida.
Elas não têm, absolutamente, as mesmas características nem os mesmos efeitos.
A Coroa Radiante da cabeça e a Coroa Radiante do Coração levam-nos a viver o Si, a Realização.
A Onda de vida instala-os na Liberação.
Ela não tem que nascer – em certo estágio – nem dentro nem fora, nem nos pés nem na cabeça, uma vez que, eu os lembro (mesmo se exista a percepção de algo que duplica esse corpo físico pelo exterior), vocês estarão aqui e em outros lugares, sem qualquer medo.
Vocês poderão ser qualquer outro corpo de Irmão ou Irmã que instalou o Casamento Místico, porque o Casamento Místico, além de ser o Casamento com suas duas partes, que eu nomeei Prakriti e Purusha, é, antes de tudo, o Casamento com toda a Vida.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos e Irmãs, de meu Coração ao seu Coração, eu lhes dou a Paz.
Juntos, alguns instantes de silêncio de palavras, de silêncio, mesmo, da Vibração.
Simplesmente.
E apenas presentes, aí, imediatamente, para além de qualquer vontade, de qualquer suposição.
Vivamos.
... Partilha da Doação da Graça...
Vocês são eu, como eu sou vocês, porque não há qualquer distância entre meu Coração e seu Coração.
Eu saúdo, em vocês, a Eternidade.
Eu saúdo, em vocês, a Graça.
Eu saúdo, em vocês, a Beleza.
Nós somos Um.
... Partilha da Doação da Graça...
Eu sou UM AMIGO.
Até breve.
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"Retenham isso: vocês não devem atribuir qualquer crédito, qualquer peso, qualquer densidade ao que emergirá, naquele momento.
ResponderExcluirTudo o que chegar à consciência – quer concirna à sua história, quer concirna às suas feridas vividas no ego, quer concirna à humanidade em sua totalidade, quaisquer que sejam as manifestações, ilusórias e mórbidas – lembrem-se, naquele momento, que vocês nada são de tudo isso, que lhes caberá apenas – como foi dito – refutar, simplesmente, tudo o que se manifestar."
Referente ao trecho acima, na noite de segunda feira eu dormir muito tarde, a caí em um sono pesado, tive um sonho terrível, parece que durou dias, eu cheguei a pensar que tinha entrado em coma, que aquilo era uma projeção da minha mente, eu estava na minha cidade, as pessoas estavam loucas, havia crianças chorando por toda parte, e eu dizia isto não real, meu filho de 6 anos estava em estado de choque, um cachorro me falou: este é seu mundo e eu dizia a ele: VOCÊ NÃO É REAL, há mais coisas que eu prefiro não contar, mas na última cena, eu deixei meu filho no meio de uma estrada sozinho, eu tenho que parar agora.
Isso foi a última cartada do Ego, ou da dualidade. Mas, eu já tinha transcendidos, os apegos, não compreendo a razão deste sonho, pois eu não tinha nada projetado sobre isso.
O Absoluto os faz portar, suportar sua natureza Eterna, para além dos limites da encarnação, para além da Alma, para além do Espírito. Isso foi nomeado: Onda de Vida, Onda da Graça <> Lembrem-se de que o Final não pode ser em função de uma ação qualquer da personalidade, nem pode ser em função de uma atividade qualquer do Si <> A Onda de Vida parece um engano – para o ego –, a morte, a loucura, a dissolução. E é, irremediavelmente, o que é a Onda do Absoluto, esse Absoluto, quando vocês o vivem, em relação àquele que não o vive <> Ora, o Absoluto não é para adquirir. Ele sempre esteve aí, de toda a Eternidade. Caso contrário, nenhuma vida – tanto aqui como em outros lugares – não poderia, simplesmente, mesmo ser imaginada <> Aí está ao que – durante este período que vocês nomeiam, no Ocidente, pré Pascal – vocês são chamados <> Lembrem-se de que não são vocês que a dirigem (a Onda de Vida), de que vocês nada podem fazer. Ela vem da Terra. Ela nasceu. Ela pede apenas para preencher seus pés, como a preencher seu corpo, porque ela é sua natureza, ela é nossa essência comum, nossa Eternidade comum.
ResponderExcluirTer um Amigo, que nos atualize na 'Última Etapa' é vital. Nossa vontade, não tem qualquer valor. Nos é solicitado, termos o máximo de tranquilidade, para estabelecer "esse Indizível, esse Absoluto, essa Eternidade". Não temos nada a fazer...Apenas entregar, confiar na 'Ação Sagrada', que nos ocorrerá. É para alguns, ou será para a maior parte, o estabelecimento do êxtase ou do medo. "olhar com benevolência, colocando-se para além de tudo isso". Aconteça o que acontecer, apenas assistirmos "sem qualquer nomeação e compreender mecanismos".
ResponderExcluirNos é pedido em vários momentos que estejamos em paz, tranquilos, como observador. O que ocorrer a nossa consciência, não dar "peso, densidade, realidade. Ilusão total".
Onda da Graça...Sem oposição. Apenas 'Loucos por Deus'. A atitude tranquila, tranquilizará tudo. "Estamos em territórios desconhecidos. Irmão K".
Sem oposição...
Noemia
"O Conjunto de estruturas foi-lhes dado. O conjunto do que devia ser-lhes dado, como ensinamento, o foi. Não haverá, portanto, outro ensinamento, nesta fase Final que há a viver durante este período. Há, apenas que deixar a Onda de Vida penetrar em vocês.
ResponderExcluir"A Onda de Vida penetra em lugares precisos desse corpo e vai, progressivamente, invadir, pouco a pouco, o conjunto do corpo e, depois, o conjunto da Consciência, para, de algum modo, desencadear a Passagem da Porta Estreita, inteiramente.
"Deixar trabalhar o que deve trabalhar, e isso pode realizar-se apenas se vocês estão na Paz se vocês se tem tranquilos, se vocês aceitam nada fazer, se vocês aceitam nada projetar. Simplesmente Ser, aí; simplesmente, estar presente e deixar a Doação da Graça estender-se.
"Vocês viverão o que é nomeada a Transcendência da carne, que será consumada pelo Casamento Místico.
"O Casamento Místico é a realidade do que se viverá, se já não é o caso. ...É, também, o Casamento da personalidade com a Existência, mas, além disso, um Casamento com o Sem Forma, com o Tudo, com o Absoluto.
"Tanto o corpo de Existência como esse corpo inferior e seus diferentes complexos vão parecer-lhes como Duplicatas, no exterior, por Outro Corpo. ...Sua Consciência virá não mais nesse corpo, mas nesse Novo Corpo em Sobreposição ( se é que se possa falar de corpo, porque ele Desposa, efetivamente, a forma desse corpo físico, mas nada é, comparável a esse corpo físico). Nenhuma parcela da consciência, do complexo inferior poderá escapar dessa Ressurreição.
"Vocês observarão, também, que, além do aspecto de Deslocalização, sua Consciência será - ela também - Totalmente Liberada.
Vocês se tornarão o que é chamado O Liberado Vivo.
"Vocês serão, igualmente, aquele que vive a Doação da Graça e o Supramental, inteiramente, nesse corpo, aquele que Ressuscitou, que se tornou o Liberado.
"Lembrem-se, como o disse Irmão K: vocês penetram, diretamente, em territórios estritamente desconhecidos. Nada do que lhes é conhecido poderá servir-lhes, tanto na Passagem como no estabelecimento Final desta etapa.
"Aí está ao que - durante este período que vocês nomeiam, no Ocidente, pré - Pascal - vocês são chamados."
"A Onda de Vida instala-os na Liberação."
Rendo Graças.