Mensagem
publicada em 5 de junho, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
PRIMEIRA PARTE
SEGUNDA PARTE
Bem, caros amigos, estou extremamente
contente por reencontrá-los.
Eu lhes transmito todas as minhas
bênçãos e eu os escuto.
Questão: o que significa substituir o
tempo pelo espaço?
Como eu já disse há alguns anos, vocês estão em um Espaço que foi confinado, e que foi curvado, se querem, pelas Embarcações dos maus rapazes (como eu os chamava).
E que, de algum modo, por forças
eletromagnéticas consideráveis, fecharam esse Sistema Solar em si mesmo.
Quando o Espaço curva-se cada vez
mais, aparece algo que se chama o tempo.
Isso é dificilmente compreensível
pela consciência do humano encarnado.
Em contrapartida, vocês todos
conhecem – seja em seus Alinhamentos, seja nos estados específicos de meditação
ou de Samadhi, ou de Morada de Paz
Suprema – momentos em que, de repente, têm a impressão de que o tempo está
suspenso: é o Instante Presente.
Mas, além disso, é o acesso ao
Espaço, mesmo se ele não existe – como dizer? – de viagem, propriamente dita,
mesmo se não exista transferência da consciência.
Para retomar minha própria
experiência, em minha última encarnação, pela manhã, eu meditava frente ao Sol,
e reencontrava o Espírito Solar.
E, nesse estado, eu não sabia mais se
estava em meu corpo ou se havia me tornado o Sol: o tempo não existia mais, eu
era o Espaço.
Aí está, certamente, o que isso quer
dizer, para aqueles que ouviram essa frase.
Isso tem uma realidade física, mas
penso que foi, também, empregado no sentido de uma Realidade – como dizer... –
espiritual, ou do Espírito.
Vocês sabem que estão em uma
consciência confinada em um corpo e que, por momentos, vivem experiências – de
Comunhão, etc. – que podem levá-los a não mais estarem localizados nesse corpo:
a consciência está alhures, ela não sabe mais onde está, aliás.
Nesses momentos, o Espaço substituiu
o tempo, mesmo se o Espaço não lhes seja perceptível, nesses estados
diferentes, para muitos de vocês, de momento.
Alguns de vocês aproveitam desse
estado para ir a outras Dimensões ou para Fusionar com a Luz ou com o Duplo, ou
com o Sol.
Entretanto, é o que isso quer dizer.
Questão: de seu ponto de vista, o que
significa «ficar tranquilo»?
Ficar tranquilo é fazer algo, o que quer que seja (varrer os WC, lavar a cozinha ou os pratos), estando conscientes do que vocês São.
Não deixar o pensamento divagar em
outra coisa que não o que vocês fazem.
Fazer, conscientemente, a coisa, mas,
ao mesmo tempo, não ser o que faz a coisa.
O mais frequentemente olhem, por
exemplo, vocês estão fazendo algo, aqui, fora dos períodos em que trabalham e,
depois, põem-se a falar com alguém: vocês estão investidos na discussão (qualquer
que seja essa discussão), mas será que vocês ainda Estão na Luz?
Não, isso quer dizer que vocês não
estão tranquilos.
É nesse sentido que é preciso
entender o «tranquilo».
Então, é claro, há alguns de vocês
para quem a Luz vai pedir, por sua ação, para permanecerem imóveis.
Há os que permanecem horas sem poderem
mover-se, outros, que podem estar hiperativos, mas isso não faz qualquer
diferença, porque vocês têm que viver o que é bom para vocês, em relação ao que
faz a Luz em Sua Obra.
Mas, lembrem-se: vocês não podem
fazer e deixar fazer a Luz.
Por exemplo, BIDI, que lhes diz para
fazer tal coisa permanecendo tranquilos, é completamente possível.
Aí também, ele emprega a expressão «ponto
de vista».
Você pode muito bem estar cozinhando,
estar completamente cozinhando, e estar Alinhado.
Tudo depende de onde você coloca sua
consciência.
Em uma discussão, vocês vão falar da
chuva e do bom tempo, vocês estarão na discussão.
Mas será que, naquele momento, você
está conectado, será que está religado, será que está Alinhado, será que está
na mesma Alegria, no mesmo Si, no mesmo Samadhi
ou no mesmo Absoluto?
A diferença está aí.
Vocês todos sabem que, quando fazem
algo, vocês se esquecem das outras coisas, não é?
Porque, ou vocês podem fazer apenas
uma coisa ao mesmo tempo, ou estão tomados por uma tarefa, qualquer que seja.
Bem, quando vocês estão no Absoluto,
podem conduzir e pôr toda sua atenção na conduta e estar, ainda, no Si ou no
Absoluto.
É manter o Si, o que quer que
aconteça, qualquer que seja a discussão que tenham, ou seja, não deixar a
possibilidade ao eu de tomar a dianteira, ou seja, jogar os jogos do bate-papo,
trocar, mesmo, coisas muito interessantes (sobre o clima, sobre o tempo ou
sobre o que quiserem).
Há seres que, cada vez mais,
sentem-se observador ou espectador do que eles estão fazendo.
Isso não impede de fazer, mas vocês,
vocês ficam tranquilos.
O que quer dizer que, naquele
momento, há, realmente, uma conscientização de que vocês não são nem esse
corpo, nem esses pensamentos, nem o que age.
Então, é claro, aquele que não vive
isso vai dizer: «não é verdade», «não é possível».
Mas eu lhes asseguro que é a estrita
Verdade.
Em minha vida, eu podia estar à mesa,
podia fazer uma conferência, falar sobre não importa o quê, mas o que quer que
eu falasse e, mesmo nas danças que eu realizava, o único, real pensamento que
estava ali era a Luz e o Divino.
Se vocês conseguem realizar isso,
vocês são Liberados.
Quem é capaz de fazer isso ao longo
do dia?
Reflitam nisso.
Porque é fácil, com os Alinhamentos,
com tudo o que vocês têm feito como Ancoragem, Semeadores de Luz.
Vocês têm vivido Vibrações, têm
vivido o Si.
Mas olhem sua vida, vocês o dizem,
vocês mesmos, assim que têm algo a fazer na vida comum, vocês saem disso, por
quê?
Hoje, é cada vez mais fácil manter o Si,
ou o Absoluto, ao mesmo tempo continuando a fazer não importa o que mais, e
fazê-lo, além disso, muito bem, porque não são vocês que o fazem, efetivamente,
como lhes dizia BIDI, é o corpo de alimento, os pensamentos, que o fazem.
E eles se fazem porque devem
fazer-se, porque a vida lhes pede isso.
E vocês, vocês são o observador.
Quando vocês chegam a isso, estão nas
primícias da bilocalização.
E há cada vez mais Irmãos e Irmãs que
são capazes, agora, de manter essa Consciência do Si ou do Absoluto, ao mesmo
tempo deixando o corpo fazer o que ele tem a fazer: comer, dormir, lavar o
chão, dirigir um automóvel.
Será que eles têm acidentes?
Será que acontece algo?
Não.
Mas isso vocês não podem conceber,
enquanto não o vivem.
É o sentido, muito preciso, do que
quer dizer ficar tranquilo: é fazer calar o mental.
É atribuir, talvez, a um pensamento,
o direito de manifestar-se (como conduzir um veículo, que demanda certa
atenção) e, ao mesmo tempo, manter o Si e o Absoluto.
Enquanto vocês estão no eu, enquanto
oscilam entre o Si e o eu, vocês não podem aproximar-se desse Samadhi supremo, do Maha Samadhi, e do que é chamada essa Última Presença, que permite
transcender – se se pode dizê-lo – essa Presença, para viver e ser Absoluto.
A diferença está aí: há aquele de
seus Irmãos e Irmãs que é capaz, o que quer que faça, mesmo se ele(a) se põe em
cólera, de manter o que ele(a) É, e não o personagem que joga, tendo, total e
inteiramente, consciência disso.
Naquele momento, o que acontece?
É muito simples: se vocês ficam
tranquilos, o que quer que vocês façam, se a Onda de Vida nasceu, ela está aí,
ela não para porque vocês fazem outra coisa.
Ela é independente de vocês.
O Supramental é independente de
vocês.
Vocês estão na Transparência.
Vocês estão na Espontaneidade.
E vocês estão, é claro, na Humildade
e na simplicidade, o que quer que façam, o que quer que digam.
E, é claro, os campos áuricos que os
animam, a Consciência que está ao redor de vocês nada têm a ver com aquele que
oscila entre o eu e o Si, que passa da tagarelice ao Alinhamento.
É isso que é preciso realizar.
Vocês deverão ser capazes de fazer
não importa o que das atividades de sua vida e manter essa Consciência.
É cada vez mais fácil.
Se vocês não são capazes de fazer
isso, quer dizer que, em algum lugar de vocês, vocês fogem do Si.
Quer dizer que, agora, desde algum tempo,
desde o nascimento da Onda de vida, se vocês observam a si mesmos, que passam
de um estado ao outro, ou seja, nos Alinhamentos – ou quando decidem Alinhar-se
ou fazer um exercício – vocês vivem o si e, depois, recaem nas coisas as mais
comuns, mas sem manter esse estado, isso quer dizer que vocês passam seu tempo
a fazer ioiô, que vocês não são capazes de manter uma Consciência Unificada.
A Consciência Unificada não é ser um hippie em um canto e pôr-se na meditação
toda a vida, mesmo se alguns seres tenham sido obrigados, por sua encarnação, a
fazê-lo, como MA ANANDA MOYI, por exemplo (sobretudo, para muitas mulheres).
Eu não critico as mulheres, não é?
Mas a polaridade feminina é mais apta
a receber do que a emitir.
A mulher é um vaso, um receptor.
O homem é um emissor.
Vocês devem juntar-se à Androginia,
isso quer dizer que devem ser capazes de fazer o que quer que seja e, mesmo,
falar da chuva e do bom tempo, ao mesmo tempo mantendo a Consciência Unificada.
E, pouco a pouco, isso vai tornar-se
natural, para aquele que realiza essa Transfiguração, essa Transubstanciação
para o Absoluto, e que é Absoluto, ao mesmo tempo mantendo o corpo.
É um estado permanente, totalmente
permanente.
Aí está o que isso quer dizer: nada
fazer e ficar tranquilo.
Não é nada fazer para si, é claro,
uma vez que vocês devem manter o que têm a fazer, o que a Vida e a Luz
pedem-lhes para fazer.
Há os que a Luz pede para nada mais
fazer: eles não trabalham mais, eles não têm mais atividade.
E outros, a quem a Luz vai pedir para
trabalhar muito mais.
Mas o que quer que a Luz peça-lhes, o
que quer que a Vida peça-lhes, se vocês não são capazes de manter essa Unidade
de sua Consciência, Unificada ou Absoluta, para além da consciência,
coloquem-se a boa questão: por que vocês oscilam assim?
Isso vai tornar-se cada vez mais
claro, porque vocês vão começar a vivê-lo.
Vocês têm, por exemplo, momentos, uns
e outros, nos quais, de repente: «o que acontece?», «onde estou?», «o que eu
faço?», «o que eu faço aí?».
Como se vocês perdessem seus
marcadores espaço-temporais.
É, já, um muito bom sinal, porque
isso quer dizer que vocês estão sendo capazes de começar a fazer algo, de
fazê-lo e, ao mesmo tempo, ter essa interrogação.
Quando chegam a isso, vocês estão nas
primícias do estabelecimento permanente do Si e, depois, talvez, do Absoluto.
Mas se vocês constatam que, assim que
alguém lhes dirige a palavra, assim que vocês têm uma contrariedade, assim que
têm uma dor, vocês saem do Absoluto, há um problema.
Agora, aquele que vive o Absoluto,
viaja, livremente, de um ao outro, mas, mesmo quando ele desempenha o papel de
um personagem ou de brincar de falar coisas e outras, ele mantém a Vibração do
Si ou, então, o estado do que foi chamada a a-consciência, ou seja, um estado
no qual a consciência não está mais, de modo algum, localizada a uma pessoa, a
uma identidade, a uma interação com outra pessoa.
Aí, vocês estão Liberados, não antes.
A Liberação não é deixar esse corpo,
necessariamente, para ir à Existência e viajar nas Dimensões (isso, é a
Realização).
É a Conscientização do Samadhi, é a Consciência que está na
Vibração extrema, e que libera o Corpo de Existência no Sol (ou que está
ressintetizado aqui, ao seu lado, em vocês).
Agora, ao seu lado, há o Canal
Mariano, que lhes dá a Consciência – para aqueles que a ativaram – de Presenças
que estão ao lado de vocês.
O que é um grande passo, uma vez que
essas Presenças não se manifestam quando vocês meditam, mas vocês podem estar
falando com alguém e, de repente, sentir essa Presença, com – como disse SRI
AUROBINDO – a modificação do Som (ndr: ver q intervenção de SRI AUROBINDO, de 21
de maio de 2012).
Tudo isso é extremamente importante,
porque o Som é um marcador, também: imaginem que vocês estão no Samadhi, vocês ouvem esse Som muito
específico, que é quase o Som do Absoluto, que é o Coro dos Anjos, exatamente
antes.
Naquele momento, alguém vem
falar-lhes, seu Som apaga-se: vocês não têm sido vigilantes o bastante, não
para lutar contra o que quer que seja, mas porque o elemento perturbador (seja
o marido, a mulher, um amigo, um inimigo) não tem qualquer importância: não é
ele que precisa ver, são vocês.
Porque, se naquele momento, sua
Vibração desce e o Som do ouvido diminui, vocês perdem o contato com a Corda
Celeste, com o Antakarana, vocês saem
do Si, saem do Samadhi: por qual
razão?
Terminou o tempo de crer que vocês
podiam apenas estar ou no Samadhi, ou
na ação da vida corrente.
Isso, é o ego que crê assim.
Questão: vivo vertigens quase
permanentes, quer eu esteja imóvel ou não, de que se trata?
Cada vez mais Irmãos e Irmãs que vivem processos Ascensionais, nesse momento mesmo, sofrem vertigens, é normal.
Não são as vertigens ligadas às
mudanças de posição (é claro, é preciso eliminar as problemáticas médicas,
hein?, eu não disse isso).
Mas, para as pessoas que sentem as
Coroas Radiantes, que despertaram o Kundalini
ou a Onda de Via, que têm uma das Coroas ativa, é perfeitamente lógico.
Há a impressão de vertigem, que é
ligada à deslocalização da consciência.
E, também – como isso se chama? – às
oscilações da Terra, que vão tornar-se cada vez mais importantes,
progressivamente e à medida dos dias e das semanas que vêm, como lhes haviam
dito ANAEL e MARIA (ndr: ver as intervenções de ANAEL, de 19 de maio, e de
MARIA, de 22 de maio de 2012).
Lembrem-se de que, no ano passado, eu
dizia que os Tempos estavam consumados.
Agora, vocês não estão mais nos
preparativos, vocês estão na concretização da Ascensão: é o que vocês estão
vivendo, ou não.
Questão: é necessário ter a percepção
do Canal Mariano para poder viver o Absoluto?
Você não pode viver o Absoluto: você é Absoluto.
A Onda de Vida (como foi explicado
por MARIA e, depois, em seguida, por outros intervenientes), a ativação do
Canal Mariano (dada por GEMMA GALGANI, por SRI AUROBINDO, por MA ANANDA MOYI), é
um elemento que favorece.
Porque tudo o que os põe em contato
com outra coisa que não sua pequena pessoa ou outras pequenas pessoas, Irmãos e
Irmãs encarnados, mas com outras Dimensões (seja o Duplo, o seu, seja o Duplo
Etéreo, seja o Corpo de Existência, seja MARIA, um Ser espiritual ou um contato
espiritual, qualquer que seja), ajuda-os a estabilizar sua consciência, no Si
ou no Absoluto.
Mas não é porque o Canal Mariano está
aí que você É Absoluto.
Como dizia BIDI, o Absoluto não
concerne a todo mundo: muito poucos seres são capazes de Abandonar o Si, e é a
Liberdade deles.
Vocês não estão, todos, no mesmo
nível de necessidade, de sede de experiências, de sede de Dimensões, de sede de
Luz.
Eu creio, aliás, que BIDI insistiu
nisso, nessa noção de Absoluto: ele lhes apresenta algo.
E ele lhes repetiu, eu creio, em
numerosas reprises, que isso não pode ser um objetivo, porque vocês São
Absoluto.
Portanto, não se ponham – como se diz
– o martelo na cabeça.
Se vocês não vivem o Absoluto, o que
isso quer dizer?
Que vocês estão no Si ou no eu, e
então?
Lembrem-se: é preciso Abandonar o Si
para Ser Absoluto.
Vocês estão prontos para tudo perder?
Vocês estão prontos para Serem,
totalmente, Transparentes, para desaparecerem, inteiramente, como pessoa?
A prova que não: quando vocês
discutem com alguém, vocês são, efetivamente, uma pessoa, vocês perdem a
Unidade.
Portanto, a pessoa está, ainda,
demasiado presente.
A diferença vê-se nesse nível.
Então, é claro, quando vocês vivem
esse estado (que não é um estado), quando vocês estão estabelecidos no
Absoluto, em uma forma, vocês estão, permanentemente, conscientes.
Mesmo à noite, vocês não dormem mais.
Vocês não têm mais necessidade de
dormir, absolutamente, como é escrito nos textos antigos, como numerosos
Místicos mostraram-no: eles não dormem ou, então, dormem uma, duas ou três
horas por noite.
E, ao inverso, há outros seres que
vão dormir, talvez, quinze horas por dia, porque é o trabalho de transmutação e
de metabolização do estabelecimento do Si.
Isso quer dizer que esses seres não
estabilizaram o Si: eles têm vivido experiências do Si, que é um encorajamento,
mas não estão estabilizados no Si.
Toda a diferença está aí: aquele que
está estabilizado no Si vê, já, modificarem-se muitas coisas, independentemente
da Consciência Vibral: a Onda de Vida nasceu, ela subiu, ela girou, ela se alquimizou,
a Lemniscata Sagrada está em
movimento, todas as Coroas estão ativas, todos os chacras são percebidos, a
pessoa deslocaliza-se à vontade.
Em seu corpo físico, ela está ali,
mas ela pode estar em seu Corpo de Existência, não importa onde, sobre a Terra,
hoje, e intervir não importa onde, em seu Corpo de Existência, e disso ter a
plena consciência.
É tudo isso que está acontecendo a
vocês, agora.
Portanto, se isso não lhes acontece,
coloquem-se a questão: o que é que, em vocês, está apegado à pessoa que vocês
são, a esse corpo, à sua vida?
BIDI falou-lhes disso em numerosas
reprises, isso faz anos que as Estrelas falam-lhes, de diferentes modos: enquanto
a alma está voltada para a matéria, para a necessidade de materialidade, para a
necessidade de experiências, é preciso fazer uma escolha.
Vocês são uma pessoa ou não são mais
uma pessoa.
Mas vocês não podem mais ser os dois.
Portanto, enquanto vocês creem ser
esse corpo, essa pessoa, vivam sua vida: não é mais tempo, agora, de mudar as
coisas.
Vocês chegam nesses tempos, como lhes
disse BIDI (eu havia dito: estava Consumado), e, agora, terminou.
Vocês sabem que há prazos
astronômicos extremamente precisos.
Tudo o que eu havia dito, há cinco
anos, seis anos, concernente aos vulcões, concernente aos movimentos sísmicos,
concernente ao céu, está presente.
Então, é claro, haverá, sempre, seres
que estão apegados à própria pessoa, que continuarão a viver a própria pessoa: eles
não estão prontos.
Mas nós sabíamos, desde o início,
disso.
Por que vocês querem que toda a Terra
vá ao mesmo lugar?
Por que vocês querem ter, todos, a
mesma Evolução ou o mesmo estado de Ser?
Onde está a Liberdade, nisso?
O Si não é uma recompensa, o
Absoluto, tampouco: é a resultante de uma consciência.
Se sua consciência está na pessoa,
continue na pessoa.
Vocês não podem pretender, agora, Ser
Luz e ser uma pessoa, não é mais possível.
Vocês vão constatar, cada vez mais,
os apartes.
Vocês serão obrigados a jogar o spagat.
Vocês serão abertos [écartelés], rasgados, entre os apegos
que lhes restam, os medos que lhes restam e o Si ou o Absoluto.
Isso faz parte do que se vive sobre a
Terra, atualmente.
Mas eu não digo isso, eu repito, para
qualquer culpa, simplesmente, vocês estão aí onde estão, e estão no bom lugar.
Vocês não podem pretender o Absoluto
e conservar o Si.
Vocês não podem pretender estar
estabelecido no Si e na Unidade e manter a Dualidade.
Quando vocês falam de coisas, sem
consciência, de coisas as mais ridículas da vida, investindo sua consciência,
como vocês querem viver a Unidade?
Então, é claro, vocês vão responder: «Mas
estamos, ainda, encarnados!».
Mas eu respondo: felizmente, vocês
ainda estão encarnados, porque é preciso realizar, agora, essa Transfiguração,
essa Ressurreição, de acordo com o que é previsto para vocês.
Mas nada há como obstáculo, exceto
vocês mesmos.
Lembrem-se: os carmas coletivos, o
inconsciente coletivo, o astral coletivo foi dissolvido.
As membranas isolantes foram
dissolvidas.
O Canal do Éter está constituído, o
Canal Mariano está constituído, mesmo se vocês não o percebam (isso depende,
unicamente, de sua consciência).
Sua consciência está aí onde ela
está: na pessoa, vivendo sua vida comum e suas pequenas experiências de
Alinhamento.
Ou, então, ela está no Si.
Ou, então, vocês São Absoluto.
Nada há a julgar, nada há a
considerar com um olho crítico.
E nós sempre dissemos que lhes seria
feito, muito exatamente, de acordo com sua Vibração: vocês o vivem, agora.
E vocês vão vê-lo, cada vez mais
claramente.
Tudo o que nós temos dito, antes das
Núpcias Celestes, durante as Núpcias Celestes, todas essas informações que
temos dado (sobre os Novos Corpos, sobre a ativação de algumas potencialidades novas),
não era para manter uma pessoa que ia apresentar novas Vibrações, com isso, e
continuar sua vida normalmente.
Se vocês acreditaram assim,
desculpem-nos.
Vocês verão, cada vez mais
claramente, qualquer que seja o lugar onde vocês estão, ao nível de sua
consciência ou de não consciência, o que releva da pessoa, da personalidade, o
que releva do Si e o que releva do Absoluto.
Mesmo se vocês estão no eu, vocês o
verão, cada vez mais claramente, isso vai explodir-lhes na cara, mas é normal.
Se a consciência, entre aspas, não
tomasse consciência disso, para que isso serve?
Em resumo: não é mais tempo de
divertir-se.
Se vocês têm vontade de continuar a
falar da chuva e do bom tempo, continuem a falar da chuva e do bom tempo.
Mas há dois modos de falar da chuva e
do bom tempo: estando na consciência da chuva e do bom tempo, ou estando na
Consciência Unitária ou sendo Absoluto.
Questão: sabendo que eu fiz a escolha
do Absoluto, como superar um problema de saúde, a fim de ser Livre?
Enquanto você considerar que uma doença, qualquer que seja, sobretudo hoje, é um obstáculo à sua Liberdade.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você está
confinado em sua pessoa.
Mas não há escolha de Absoluto, como
é que você pode escolher o Absoluto?
Você faz a escolha entre o Si e o eu,
e é a Vibração que decide.
Mas o Absoluto não pode ser uma
escolha, uma vez que, para exercer uma escolha, é preciso que você esteja no Si
ou no eu.
Ora, o Absoluto pode apenas ser se,
justamente, não há mais Si e não há mais eu.
Veja um pouco: é antinômico.
Eu concebo, perfeitamente, que, com
tudo o que lhes diz BIDI e o que nós dizemos, vocês têm, por vezes,
dificuldade, porque vocês ainda estão em um processo mental da pessoa, vocês
não são, suficientemente, capazes de soltar.
Vocês estão, talvez, Abandonados à
Luz, porque viveram as Coroas.
Mas Abandonar o Si e o eu,
inteiramente, é, de qualquer forma, diferente.
Entregar-se à Luz é deixar a Luz
agir.
Não é querer ser desembaraçado do que
quer que seja, caso contrário, isso prova que vocês nada compreenderam.
Crer que possa existir um obstáculo –
quer ele esteja em suas circunstâncias de vida, atualmente, nas circunstâncias
desse corpo – que represente um obstáculo ao que quer que seja prova,
simplesmente, que vocês se colocam ao nível da pessoa.
Tanto que, há alguns anos, nós
havíamos falado de impulsos da alma para realizar mudanças (profissionais, de
pessoas, de atividade etc.etc), estava, como vocês dizem, no ar do tempo: era a
preparação das Núpcias Celestes, eram as Núpcias Celestes, eram as Etapas.
E após, há um ano, nós dissemos, de
qualquer forma, que as coisas estavam consumadas, e que vocês esperassem o bom
querer da Terra.
Mas a Terra mostra-lhes, todos os
dias, que ela decidiu, agora, viver a Ascensão.
Portanto, vai tomar-se uma dor: você
tem uma dor que lhe toma a cabeça, porque ela é terrível.
Mas, se você está no Si e no
Absoluto, nenhuma dor pode alterar o que você É.
Você vive a dor, mas a dor não o
altera.
Enquanto algo altera-o, em sua vida,
é que você está na pessoa.
Quando a Onda de Vida sobe, quando a
Onda de Vida subiu, quando ela se revelou, quando a Lemniscata colocou-se em movimento, esses seres vivem a Liberação,
eles são Liberados, o que quer que se torne esse corpo, o que quer que se torne
a vida deles: eles não são essa vida e, no entanto, eles a vivem.
O que você exprime e o que muitos de
vocês podem exprimir, nesse momento, é a vontade, são as resistências: «eu
quero fazer isso», «eu quero», «eu fiz a escolha», «eu quero isso».
Mas vocês nada têm a querer.
Quem é que quer, é sempre a pessoa,
não?
O Absoluto nada quer, uma vez que ele
É.
O Si nada quer, uma vez que ele se
contempla, a si mesmo, na Luz.
É tempo, talvez, de assimilar essas
noções.
Senão, o que isso quer dizer?
Vocês serão obrigados a compreender –
intelectualmente, Vibratoriamente – que o que vocês desejam é apenas um desejo,
é apenas uma necessidade de uma criança mimada, que quer o pirulito, mas que
não quer, sobretudo, mudar.
Aí, não é mesmo mais questão de
mudança: é questão de desaparecer.
Tudo o que existe, hoje, de uma
maneira geral (e eu o disse em minha vida, eu o disse há numerosos anos, eu o
repito), tem uma razão de ser.
De qual lado vocês se colocam?
Se vocês estão na pessoa, vocês dizem:
é catastrófico, eu sofro, vou morrer.
Se vocês estão no Si e, a fortiori, no Absoluto, mas qual
importância?
Sejam lógicos, também, como lhes diz
BIDI, é uma lógica inevitável.
Vocês não podem exprimir um desejo de
vontade de bem nesse mundo (ou seja, projetar um mundo melhor, uma idade de
ouro sobre esta Terra e nesta Dimensão).
Naquele momento, façam a escolha, é
sua Liberdade, mas não falem de Si, não falem de Absoluto.
Não reivindiquem algo que seja
incompatível com o que vocês pensam, com o que acreditam.
Vocês não estão mais nas escolhas Vibratórias,
vocês estão na atualização do que fizeram.
Então, é claro, haverá, sempre,
Irmãos e Irmãs que, no último momento, vão encontrar-se a ser Absolutos sem,
jamais, ter ouvido falar do que quer que fosse.
Isso foi dito para a Onda de Vida.
Mas, para a maior parte de vocês que
vivem, Vibram uma das Coroas, dizer isso não tem sentido, a não ser o de
mostrar o apego à sua pessoa, à sua vida.
Quando eu lhes falei, há anos, do
planeta grelha, de modo humorístico, não era uma história no ar.
Como vocês vão fazer, quando vão
ver-se desaparecer?
O que é que desaparece?
A pessoa.
Se vocês, seu ponto de vista, está na
pessoa, o que é que vocês se tornam?
Eu o havia explicado, já, em 2007,
2008, vocês estão, agora, nisso.
Então, é claro, quanto mais vocês avançarem
mais, em vocês, as duas humanidades vão existir, também.
Não é uma separação de Irmãos e de
Irmãs, mas é, também, uma separação em vocês.
Onde vocês se colocam?
É preciso ser capaz de estar na
Alegria, na Vida, de levar sua vida, o que lhes pede a vida a fazer, e estar
pronto para tudo deixar, de um dia para o outro.
Não para abandonar o que quer que
seja, mas Ser o que vocês São.
Vocês vão para tomadas de consciência
específicas.
Agora, nós não estamos mais nas
preparações, nós não estamos mais nas elevações Vibratórias.
Nós estamos, muito precisamente,
vocês estão, muito precisamente, aí onde se faz, não mais a escolha, mas a
atualização dessa escolha.
E, quanto mais os dias vão passar
(até a data que lhes foi dada por ANAEL, ou seja, o solstício de verão), mais
isso vai tornar-se cada vez mais evidente na dianteira da cena: onde vocês
estão?
Onde vocês se situam?
Questão: falaram-nos de quinta
Dimensão. Agora, falam-nos de Absoluto. O que aconteceu entre os dois? Como se
situa a quinta Dimensão em relação ao Absoluto?
Nada aconteceu, isso foi explicado dezenas de vezes.
O Si, como lhes disse BIDI, são
cascas de cebola: vocês construíram o Si.
O que você quer que tenha acontecido,
uma vez que o Absoluto sempre esteve aí?
Mas imagine que, há anos, antes do
despertar do Si, antes da realização do Si, antes das Coroas Radiantes, antes
da Ancoragem da Luz e do fato de Semear a Luz, de repente, eu tivesse chegado,
eu mesmo, dizendo-lhes: esqueçam-se de tudo, a encarnação não existe, a
reencarnação não existe, não há carma, nada há, há apenas o Absoluto.
O que vocês teriam feito?
Mas vocês teriam, todos, partido,
ninguém teria escutado, ninguém teria Trabalhado para Ancorar a Luz.
Portanto, nada aconteceu.
Vocês continuam a ter suas linhagens
estelares, suas raízes intraterrestres e extraterrestres, continuam a ter uma
Dimensão de origem.
Mas alguns devem abrir os olhos,
nesse corpo, no Absoluto.
O Absoluto compreende todas as
Dimensões: por que você quer localizá-lo em algum lugar?
Nós sempre dissemos que, para além da
terceira Dimensão (ou seja, para além dos Mundos carbonados dissociados), há
uma Liberdade de consciência total: vocês passam de Dimensão a Dimensão, de um
corpo a outro corpo, até os limites do antropomorfismo.
Isso não mudou.
Para ir para a FONTE, e além da
FONTE, há Absoluto, é o que contém Tudo.
O Absoluto não é um objetivo, isso
foi dito ontem, isso foi repetido há quinze dias, é você que considera que é um
objetivo.
Portanto, a partir do instante em que
você faz disso um objetivo, você não pode ser Absoluto.
O objetivo é a Ascensão.
A Ascensão faz-se na Dimensão de
destino (quinta, décima primeira, nona, décima oitava, qual importância?), uma
vez que vocês são Multidimensionais (ou terceira Dimensão Unificada, para
aqueles que têm necessidade da carne).
É sempre o mesmo discurso.
O Absoluto não é uma etapa, é o que
sustenta todo o resto.
Cabe a você saber se quer ser Tudo ou
uma parte do Tudo, mesmo tendo consciência do Tudo.
Mas você não escolhe, como se escolhe
comprar um bombom de morango ou de cereja.
É a Presença da consciência em tal
Vibração, ou a Dissolução da consciência que realiza isso: não é uma decisão.
Questão: qual é a diferença exata
entre conscientizar-se e refutar?
Conscientizar-se é tomar consciência.
Refutar é, exatamente, o inverso.
Não é uma diferença, é uma oposição.
Não há ligação, aliás, entre os dois,
exceto que o agente que opera a refutação, é claro, é a consciência.
Questão: o que você preconiza, fora a
refutação, para não voltar à personalidade quando há interferências exteriores?
A partir do instante em que você se coloca no Si, não pode mais existir interferência exterior.
O que você chama de interferência
exterior é apenas sua própria capacidade (ou dificuldade, na escolha), para ir
de um ao outro e para diferenciar um do outro.
Quando você está no Si (e eu não falo
do Absoluto), quando você estabelece sua permanência do Si, nenhuma
interferência exterior pode alterar o Si.
Caso contrário, não é o Si, é uma
experiência do Si, mas não é o estabelecimento no Si.
Isso se junta ao que eu dizia há
pouco, se prefere, sobre o que vocês serão levados a conscientizar-se, a tomar
consciência, cada vez mais disso.
É a diferença, justamente, entre cada
um de vocês, entre aquele que está no Si e aquele que faz a experiência do Si e
que vive na personalidade.
Até o presente, eu jamais disse que
era preciso destruir a personalidade, mas ela é transfigurada pelo Si.
Se o Si não é suficientemente
transfigurador, a personalidade manifesta-se e, naquele momento, você vai falar
de interferências: há o vizinho que o perturba, há uma circunstância no habitat, que não funciona, há um órgão
que está doente etc.etc.
Aí também, mesmo sem ir até esse
Último Absoluto, quando você está instalado no Si, realmente instalado na
permanência desse Si, quando você está instalado na Última Presença, como lhes
dizia o Arcanjo URIEL, mas você não pode ser afetado por qualquer
interferência.
As interferências não existem mais
porque, a partir do instante em que você me fala de interferências exteriores,
onde você se coloca?
Na pessoa, uma vez que, no Si, não há
diferença interior/exterior, há uma Unidade de consciência.
Agora, você tem montes de meios que
permitem limitar as influências ambientais, com cristais, com técnicas, sei lá.
Mas, enquanto vocês agem assim, vocês
se colocam, a si mesmos, na interação, querendo fazer cessar uma interação, ou
seja, sua própria consciência não aboliu os limites da pessoa, uma vez que você
mesmo fala de algo de interferência exterior.
O mundo é uma interferência exterior
para o Si, em sua totalidade.
Qual é a diferença entre a pessoa que
está no ego e aquela que está estabilizada, como eu dizia, no Si?
Ela está em Unidade com Tudo.
A outra vai falar na personalidade,
no ego, de interferências, de elementos que incomodam.
Os próprios mecanismos da consciência
fragmentada de terceira Dimensão e os mecanismos do Si ou da 5D, que é a
Ascensão, se preferem, não são os mesmos.
Para isso, olhem sua vida, sem ir,
como dizia BIDI, à investigação do Absoluto.
Investiguem, de qualquer forma, sobre
como vocês agem na vida.
Olhem-se.
Isso deveria aparecer-lhes cada vez
mais claramente.
Enquanto há concepção, enquanto há
vivência de uma interferência parasitante exterior (seja a madrasta, sejam os
impostos, seja não importa o que), o que isso quer dizer?
É que o Si não está instalado na
permanência: vocês não estão na Última Presença.
E nós temos dito que, agora, com a
Onda de Vida, vocês devem Abandonar-se, inteiramente.
Abandonar o Si, Abandonar-se à Luz e,
também, Abandonar-se à sua vida.
O mundo, finalmente, nas consciências
que vocês começam a viver, é apenas a própria projeção de sua consciência, como
lhes dizia BIDI, como lhes disse IRMÃO K e outros, quando eles falaram, no ano
passado, e UM AMIGO, das quatro consciências e a Consciência Turiya.
Tudo isso, agora, deve ser posto em
prática e visto, claramente, em função dos elementos que vocês leram, que
viveram, sua experiência de vida, compreender onde vocês estão.
Falar de uma interferência exterior
demonstra, simplesmente, uma coisa.
Eu repito: não há nem acusação, mas,
simplesmente, eu os chamo a olhar, com Transparência, o que vocês são.
Mesmo quando BIDI fala-lhes do
Absoluto, ele fala, sobretudo, do que ele não é, já.
Tudo o que é conhecido não é
Absoluto.
Agora, no que vocês vivem (sem ir até
esse Absoluto), no Si, vocês tiveram, de qualquer forma, muito numerosos
testemunhos, de nossa parte.
Entre vocês, vocês falam, não é?
Vocês veem, efetivamente, aquele que
está estabelecido na Alegria e aquele que brinca de estar na Alegria, aquele
que vive a Alegria por lufadas.
Aquele que vive a deslocalização, a Comunhão
permanente e aquele que a vive por episódios.
Tudo isso se torna visível,
claramente visível.
Já lhes disseram, no ano passado, que
vocês poderiam cada vez menos trapacear consigo mesmos, já.
Para nada serve mentir-se a si mesmo
porque, lembrem-se, há um processo que é chamado o face a face que, justamente,
vai permitir, no momento da Luz, uma espécie – e eu não gosto muito dessas
palavras – de introspecção de consciência, de encarar a si mesmo, a um momento
dado.
A opacidade do humano é que ele pode
trapacear.
Ele pode, mesmo, dizer: «eu o amo», sem
amar.
Mas, quando a Vibração está aí, o que
é que vocês fazem?
Vocês não podem negar o Amor, se a Vibração
está Presente.
É a mesma coisa para sua própria
consciência.
Toda interferência, vivida como uma
interferência do exterior, faz considerar que você considera que você tem um
ser Interior (que é sua pessoa) e o exterior.
Enquanto a consciência não está
reunificada, restam partes fragmentadas.
Vocês serão, cada vez mais,
confrontados, vocês mesmos, sem ter necessidade de mim para dizer-lhes coisas.
Vocês vão conscientizar-se disso, de
tudo isso, é evidente.
Questão: eu senti, deitada,
solavancos, de maneira intermitente. O que aconteceu?
Isso faz parte de seus canais, que se abriu para você.
É tudo o que posso dizer disso.
Não há detalhes a dar, porque são
seus canais, particulares, que lhe permitiram captar isso.
A posição também.
Você estava como o disse, deitada, e
não sentada, não em pé.
Portanto, você oferecia ao solo uma
superfície corporal mais importante.
Eu os lembro de que, desde fevereiro,
a Onda de Vida nasceu.
São modificações elétricas
consideráveis sobre a Terra, que seus cientistas começam a perceber.
Lembrem-se: eu havia falado da última
camada isolante, que era a ionosfera, a mais próxima de vocês, a 80 / 90 km de altura,
e a superfície da Terra, o Manto da Terra.
Entre os dois há cargas elétricas, há
cargas magnéticas.
Houve uma inversão do campo
magnético, da magnetosfera e da ionosfera, há alguns meses, após a Onda de
Vida, no mês de março.
Depois, a Terra não reage mais do
mesmo modo.
A Onda de Vida nasce sob os pés.
Ela nasce sob os pés quando você a
acolhem quer vocês estejam deitados ou em pé.
Mas é evidente que a Onda de Vida,
como eu havia dito, vem do Núcleo Central da Terra.
É a resposta da Terra, é a Ascensão
da Terra.
Portanto, as cargas elétricas da
Terra, as Ondas de Vida, essa Onda de Vida, essa Onda do Éter que sobe, é
normal que ela aja sobre você.
Mas nem todo mundo sente a Onda de
Vida.
E, no entanto, ela está aí, para todo
mundo.
Questão: como conciliar o fato de que
alguns intervenientes nos propõem pedir ajuda e que outros nos dizem que nada é
preciso pedir, nada esperar, nada querer?
Mas eles falam da mesma coisa.
Nada esperar, nada querer: para o
Absoluto, para a Onda de Vida.
Isso não se contradiz para pedir
algo, uma ação, para alguém, para algo de preciso, para vocês, para pedir a uma
entidade.
Mas vocês não podem pedir à Onda de
Vida para aparecer.
Vocês não podem pedir a um Anjo
Guardião ou a MARIA para fazer nascer a Onda de Vida, uma vez que isso depende
apenas de vocês.
Isso não concerne aos mesmos setores,
isso não concerne às mesmas coisas.
Vocês querem pôr tudo no mesmo lugar.
Quando se diz a vocês para nada
fazer, eu expliquei, eu espero que vocês tenham compreendido um pouco melhor,
agora.
Mas, quando se diz para nada fazer,
isso não quer dizer, tampouco, nada pedir.
Não é, de modo algum, a mesma coisa «fazer»
e «pedir», parece-me, ou, então, eu não falo mais sua língua.
Nada fazer não quer dizer nada pedir,
parece-me, não é?
Questão: em qual domínio pode-se
fazer pedidos?
Mas em todos os domínios que lhes interessem, exceto um: aquele da Passagem do ego ao Coração ou do Si ao Absoluto, porque nenhum pedido pode ser respondido, porque apenas vocês é que podem realizar isso.
Nós lhes temos dito isso, já há anos.
Ninguém pode abrir seu Coração em seu
lugar, estritamente, ninguém.
Ninguém pode fazer nascer a Onda de
Vida em vocês.
Então, é claro, há técnicas, talvez,
que lhes foram dadas, eu creio, para facilitar, mas isso não faz nascer a Onda
de Vida.
Isso cria as circunstâncias, as
condições.
Mas vocês não podem pedir à Onda de
Vida para nascer.
Em relação a isso, é preciso ficar
tranquilo.
Mas o que é que os impede de pedir?
Mas não peçam em relação a um
objetivo outro que não o lugar onde é pedido.
Agora, Abandonar o Si é
estabelecer-se Absoluto, Último.
Vocês não podem pedir o Absoluto,
assim como não podem pedir o Si, uma vez que o Si começou a emergir, para
muitos de vocês, apenas a partir do momento em que houve o Abandono à Luz.
A Graça, o Manto Azul da Graça e a
Onda de Vida é a própria Graça.
Lembrem-se: há anos, nós havíamos dito
que, quando vocês estivessem na Unidade, viviam a Fluidez, viviam a Fluidez da
Unidade.
Tudo se desenrolaria de modo um pouco
mais fácil, ou mesmo muito mais fácil.
Hoje, com a Graça, vocês não têm,
mesmo, mais nada a pedir, quando vivem o Manto Azul da Graça, quando vivem a
Onda de Vida.
Não há, mesmo, que pedir, uma vez que
tudo o que vocês suporiam pedir teria, já, chegado.
Mas não é o pedido de «eu quero uma
Ferrari», não é?
É pedido concernente à vida, tal como
ela é a viver para vocês.
Porque, para viver a Onda de Vida, eu
os lembro de que a personalidade é apagada.
Ela é transmutada, transfigurada, ela
não é mais mestre a bordo.
Não há qualquer razão para que essa
personalidade peça o que quer que seja, uma vez que a Graça está aí.
E qual é o princípio da Graça?
É a Ação de Graça, ou seja, fazer
desaparecer todas as dificuldades de sua vida.
O que haveria a pedir, quando vocês são
Absolutos?
O pedido vem ou da personalidade ou
do Si, como eu dizia, precedentemente, que não está estabilizado, que não está
na Última Presença.
Agora, é muito simples: vocês não tem
que se colocar a questão porque, se vocês têm um pedido, o que isso quer dizer?
Que vocês não são Absolutos, uma vez
que, sendo Absoluto, nesse Final ou na Última Presença, não pode existir o
mínimo pedido do que quer que seja, uma vez que não pode existir nem falta, nem
incerteza, nem questão, nem o que quer que seja a pedir.
E, de outro lado, quando vocês estão
no Si ou no Eu, vocês não podem pedir o Absoluto, uma vez que, como eu disse,
isso não é uma escolha, não é uma aspiração, não é uma projeção, já está aí.
Será que está um pouco mais claro?
Questão: pedir o Abandono do Si não é
um modo de pedir o Absoluto?
Mas quem disse que se podia pedir o Abandono de Si?
É preciso Abandonar-se.
É preciso Abandonar o Si.
Mas isso não pode ser um pedido.
Um pedido a quem?
Quem disse isso?
Não pode existir pedido de Abandono
do Si.
Vocês tiveram montes de informações
durante horas, sobre o Abandono do Si.
Como vocês querem pedir o Abandono do
Si?
É o Si que se Abandona, ele mesmo.
Como é que algo de exterior poderia
fazê-los transpor a Porta Estreita?
O Abandono do Si, apenas você é que
pode realizá-lo.
É a Passagem da Porta Estreita, é a
ação do Manto Azul da Graça que veio impulsioná-los a transpor a Porta OD.
Mas vocês não podem pedir, a quem
quer que seja, o Abandono do Si.
Questão: a que corresponde o fato de
ser puxado da direita à esquerda e da esquerda à direita? E de um ombro ao
outro ou de uma têmpora à outra, é similar?
Eu o lembro que a Onda de Vida,
quando ela sobe, quando ela chega ao períneo, quando ela chega ao chacra inferior,
quando ela transpõe os obstáculos de resistências da personalidade, é uma
ondulação.
Essa ondulação pode traduzir-se por
vertigens, por uma sensação de balançar ou por uma ondulação da energia, é o
mesmo processo.
Isso pode ir de um pé ao outro, de
uma mão à outra mão.
Pode ir de uma orelha à outra, isso
não tem qualquer importância.
É a ondulação da Onda de Vida.
É um movimento ondulatório.
É a espiral, é a lemniscata.
É a espiral da Vida, se prefere, que
pode dar vertigens, que pode dar sensação, por exemplo, de dor no fígado e no
baço, que pode dar impressão, real, de balançar, de ondular, de balançar.
Ou, então, o corpo não se move.
Mas é, digamos, uma mistura de
energia, de Vibração e de consciência, que ondula.
É o movimento ondulatório.
Isso se chama uma Onda de Vida ou
Onda do Éter.
Por que nós a chamamos de onda e não
de Luz Vibral?
A Luz Vibral ou o Supramental é uma
ressonância de um campo que é estacionário.
A energia circula de acordo com
linhas, de acordo com trajetos.
A Onda de Vida sobe por baixo dos pés
e, quando ela estabelece a conexão com o períneo e isso circula em todo o
corpo, dá uma ondulação.
É uma onda.
Questão: quando se escuta uma
canalização e que se dorme, o que acontece?
Há, sempre, o aspecto Vibratório.
E nós sempre dissemos que a Vibração
era mais importante do que as palavras.
Muitos irmãos e irmãs percebem a
Vibração, mesmo em outra língua.
Eles nada compreendem, mas há
Vibração.
Cada vez mais, vocês vão se aperceber
e, aliás, é o que foi dito por GEMMA (Ndr: intervenção de GEMMA GALGANI, de 20
de maio de 2012), é o que foi dito por SRI AUROBINDO (Ndr: intervenção de 21 de
maio de 2012), não há muito tempo.
Por exemplo: o Som, como o Som
modifica-se?
É uma Vibração, o Som.
Portanto, vocês poderão, cada vez
menos, confiar em sua compreensão, no sentido intelectual e, tampouco, no
sentir, porque o sentir é colorido por suas experiências.
O sentir nem sempre é religado à
Essência, ele é ligado, também, à sua experiência.
Vocês vão dizer, por exemplo: «eu
sinto isso como positivo».
Outro vai dizer-lhes: «eu sinto isso
como negativo».
Nenhum dos dois está certo ou errado:
é função da própria consciência deles, do próprio estado deles.
Mas, cada vez mais, vocês vão passar
por uma percepção Vibratória que lhes dará as respostas.
O Som é um bom exemplo disso.
A Onda de Vida é outro exemplo.
Se vocês vivem a Onda de Vida,
permanentemente, e reencontram alguém que sufoca sua Onda de Vida, cabe a vocês
tirarem as conclusões disso.
Não é uma interferência exterior.
É, simplesmente, que a Onda de Vida
é, ela, suscetível de variar de acordo com as circunstâncias.
Mas não são vocês que variam.
Cabe a vocês decidir, naquele
momento, o que convém fazer.
Mas vocês têm testemunhos,
marcadores, muito mais do que a compreensão das palavras.
A Vibração é essencial.
E, hoje, além da Vibração – seja do
Coração, a resposta do Coração da qual RAM havia falado (Ndr: intervenção de 28
de março de 2009) há numerosos anos, sejam as respirações que haviam sido dadas
por SRI AUROBINDO (Ndr: canalização, entre outras, de 17 de fevereiro de 2010) –
hoje, vocês têm o Som.
O que é um nível, digamos, uma escala
Vibratória muito mais fina, muito mais precisa do que, mesmo, a Vibração das
Coroas.
Nós recorremos, aí, a níveis que são
ligados à verdadeira clara audiência, ou seja, o som do Universo.
Questão: a meditação continua útil ou
deve-se preferir um Alinhamento?
Eu diria: preste atenção que a meditação não seja uma fuga.
O alinhamento não pode ser uma fuga,
porque há um papel que era, até o presente, de ancorar e de semear a Luz e,
agora, de favorecer a Onda de Vida.
Mas atenção, para que, em seu caso, a
meditação não seja uma fuga de sua vida.
É claro, a meditação, para todo
mundo, tem efeitos, uma vez que os médicos a estudam hoje: eles sabem, muito
bem, que a meditação faz baixar a pressão, faz baixar as pulsações do coração
etc...
Agora, você deve, também, definir os
seus objetivos.
Qual é seu objetivo em relação à
meditação?
Se é para um bem-estar, sim, você
pode meditar.
O alinhamento é um trabalho coletivo,
uma recepção coletiva, que vocês podem gerar não importa em qual momento, isso
foi dito.
Mas a meditação sem objeto ou sem
alinhamento vai propiciar alguns efeitos, eu não posso dizer mais.
Agora, se você espera viver o
Absoluto meditando, é impossível.
Questão: arfar, ter a impressão de
dar à luz, corresponde a quê? O que acontece se se interrompe o processo por
causa de obrigações exteriores?
Quando a Onda de Vida sobe, realmente, vocês a percebem.
Portanto, as pessoas que me
perguntam, por exemplo, se a Onda de Vida nasceu para eles, eu as olho bizarramente,
porque elas a sentem ou não a sentem.
É tão simples assim.
É como as pessoas que me perguntariam
ou que perguntariam a vocês: será que eu tenho o Coração aberto?
Mas é uma questão que nada quer dizer.
O Coração Vibral, quando está aberto,
sente-se Vibrar, não é?
Não é um coração mental, o Coração
Vibral.
Portanto, dizer que o coração está
aberto, em alguém que tem bom coração, porque seu comportamento é estar no
coração, se não há Vibração do Coração, qual é esse coração?
É um coração intelectual, afetivo,
mental, mas não é o Coração Vibral.
Eu lhe digo isso porque a Onda de
Vida, nos momentos em que ela chega ao períneo, no qual ela trabalha sobre os
dois primeiros chacras, há o sentimento de ser portador de algo de bizarro
nessa região.
Pode ser um bebê, de acordo com o
imaginário, pode ser outro sexo etc...
Aí está onde eu queria chegar.
É o trabalho da Onda de Vida sobre os
dois primeiros chacras.
Agora, é a você que cabe ver, hoje,
se você sente a Onda de vida implantada ou não.
Isso se sente, não é intelectual, não
é uma projeção de um desejo ou de um querer, é algo que é vivido, como o
exemplo do chacra do coração, há pouco.
Agora, se houvesse um processo de
parto, digamos assim, ou de transmutação da Onda de Vida ao nível dos dois
chacras inferiores, e você não tivesse atribuído seu tempo, sua consciência,
falando-me de obrigações materiais, eu o remeto em face de suas próprias
responsabilidades, meu rapaz.
Ninguém pode servir a dois mestres ao
mesmo tempo.
Qual obrigação pode ter-se diante da
Luz?
Isso mostra, aí também, onde você se
situa.
Lembrem-se: faz meses que nós temos
dito, uns e outros, que era preciso responder ao apelo da Luz.
Vocês não vão dizer à Luz ou à Onda
de Vida: «um minuto, eu ainda tenho algo a terminar, tenho uma obrigação
social, familiar, afetiva ou outra».
Isso mostra, efetivamente, onde estão
as prioridades.
É toda a diferença entre a pessoa que
quer, efetivamente, um pouco de Luz, na condição de que isso não perturbe a
pessoa, e a pessoa que aceita entregar-se à Luz.
Nós os havíamos prevenido em relação
a isso.
Questão: durante as intervenções de
BIDI, meu tímpano esquerdo reage. Por quê?
Mas o que é que acontece à esquerda?
O que é que há?
É aí onde há o antakarana.
É aí onde há a Corda Celeste.
É aí onde há o Canal Mariano.
Portanto, BIDI não lhes agita os
circuitos [ne vous secoue pas les puces],
ele lhes agita o Canal Mariano, e isso passa pelo chacra da garganta e pelas ouvidos
e, sobretudo, à esquerda.
Questão: por que não ouvimos mais o
Som da Terra, desde o aparecimento da Onda de Vida?
Há uma relação total e formal.
A partir do momento em que a Onda de
Vida nasce, ela os conduz a viver o Som.
Depois, ou ao mesmo tempo ou, por
vezes, um pouco antes, o Som do Canal Mariano, que é um Som diferente dos Sete
Sons.
E, também, há, a um dado momento, no
qual o Som que vocês tinham, de maneira mais habitual, digamos, vai desaparecer,
para deixar o lugar para outra coisa.
É perfeitamente normal.
Questão: qual é esse sopro que parece,
por vezes, sobrepor-se ao sopro habitual do corpo?
Há várias coisas: há o sopro do corpo de Existência, há o sopro do Canal Mariano, há, também, o sopro da Onda de Vida, que podem dar-lhe a impressão de ter vários sopros.
E há, efetivamente, vários sopros,
sim.
A Onda de Vida, como eu disse, é
ondulante, ela é ondulatória, ela cria uma agitação, não física, mas cria um
movimento.
Esse movimento pode, perfeitamente,
ser percebido como um segundo sopro ou outro sopro.
Similar para o corpo de Existência.
Similar para MARIA.
Não temos mais perguntas.
Agradecemos.
Bem, eu lhes agradeço por todas essas questões apaixonantes.
E eu espero revê-los muito em breve.
É verdade que, desde algum tempo,
nosso amigo BIDI toma muito mais espaço, mas isso faz parte da ordem das
coisas.
Eu lhes transmito todo o meu Amor,
todas as minhas bênçãos.
Eu lhes digo até muito em breve.
Fiquem bem.
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Durante sete anos antes do exército romano devastar Jerusalém, no ano 70 desta nossa era, um certo sujeito, em alta voz, pelas ladeiras da cidade, anunciava tal desfecho. Este homem ficou conhecido como o louco de Jerusalém. Em 2005 surgiu este conteúdo do Autres Dimensions apontando para a ascensão terrena no curso dos 7 anos subsequentes. Muitos viram meio como loucura tais afirmações. O Aïvanhov foi um dos mais proféticos e questionados nesta história. Nesta presente MSG, o nosso famoso ancião comandante, ainda persiste afirmando coisas do gênero, tais como: "Lembrem-se de que, no ano passado, eu dizia que os Tempos estavam consumados. Agora, vocês não estão mais nos preparativos, vocês estão na concretização da Ascensão <> Vocês sabem que há prazos astronômicos extremamente precisos. Tudo o que eu havia dito, há cinco anos, seis anos, concernente aos vulcões, concernente aos movimentos sísmicos, concernente ao céu, está presente <> A Terra mostra-lhes, todos os dias, que ela decidiu, agora, viver a Ascensão".
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