Mensagem publicada em 3 de dezembro,
pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Questão: em uma Dimensão além da
terceira
Dimensão dissociada está-se na a-consciência ou está-se, ainda, em uma consciência que experimenta algo?
Dimensão dissociada está-se na a-consciência ou está-se, ainda, em uma consciência que experimenta algo?
Mas há, sempre, uma consciência.
Simplesmente, o que você tenta
representar-se, com sua consciência, é impossível representar-se.
A questão não se coloca assim, ou
seja, que, quando vocês estão em uma forma que não é fixa (eu os lembro de que
vocês estão em uma forma congelada, que evolui entre o nascimento e a morte – um
bebê (nós todos fomos bebê), adulto, velho e morte, não é?), será que são
concernidos por isso?
Crê-se nisso, enquanto não se aproximou.
«Você é pó, você voltará pó».
Nós todos pensamos que era nosso
dever e nossa consciência melhorar a situação da Terra.
E é normal, quando algo não funciona,
quando vocês viveram a Luz (através do Despertar, através da Liberação e
através, mesmo, de convicções profundas, essa famosa – como ela disse, a Irmã
HILDEGARDE? – Tensão para o Abandono) (ver a intervenção de HILDEGARDE DE BINGEN,
de 25 de outubro de 2010).
Independentemente disso, o que
acontece, hoje, é profundamente diferente: quando vocês reencontram o que São,
não há mais dúvidas, não há mais interrogações, não há mais oscilações, não há
mais movimentos, não há mais mental, não há mais emoções.
Mas, é claro, vocês reencontram as
emoções quando é necessário: se uma situação exige que vocês estejam na cólera,
será preciso estar na cólera.
Mas vocês não São essa cólera que se
desenrola.
Vocês intervêm em uma cena de teatro,
mas não São tributários da cena de teatro: toda a diferença está aí.
Ou vocês atuam na cena de teatro,
como lhes disse BIDI, e são persuadidos de que são o ator que está na cena: vocês
são identificados a um papel, a algo que, uma vez puxada a cortina, não existirá
mais.
É tão simples assim (ndr: concernente
a esse exemplo do teatro, ver, em especial, a intervenção de BIDI-1, de 13 de abril
de 2012).
Agora, quando vocês vivem, realmente,
o que vocês São, e não são mais influenciados por qualquer ilusão, por qualquer
egrégora e por qualquer Sistema de Controle do Mental Humano, vocês se
Liberaram do conhecido.
E é aí que se encontra a Verdade.
Mas Liberar-se do conhecido –
percorrer o que não é mais um caminho, mas uma Verdade – não depende de um
Absoluto ou não: o Absoluto sustenta toda manifestação.
A FONTE é oriunda – se se pode dizer –
do Absoluto: é a primeira emanação.
Portanto, como primeira emanação,
como primeira manifestação, é perfeitamente lógico chamá-lo a FONTE.
Então, vocês podem, também, chamá-lo
o Pai, ou a Mãe, pouco importa, ou o Filho, isso não tem qualquer importância: são
apenas palavras.
Mas há um Ponto focal, eu diria
(qualquer que seja o nome que vocês lhe deem), de onde tudo provém e para onde
tudo volta.
Agora, quer vocês estejam fundidos na
FONTE, quer estejam fundidos no Sol, quer estejam em tal forma ou tal outra
forma, em tal Dimensão ou tal outra Dimensão, vocês não são mais congelados e
atribuídos a uma forma (quando vocês vão seguir essa forma, a partir de seu
nascimento até sua morte).
Eu os lembro de que, nas outras
Dimensões, o processo chamado nascimento e morte – para além da terceira
Dimensão Unificada – não existe.
Mesmo se, é claro, haja histórias
(não cômicas, mas cósmicas), de alianças entre, por exemplo, tal Vibração de
tal lugar e tal outro lugar.
As alianças que estão mais em relação
com esse mundo decorrem de diferentes lugares.
Há os Dracos – os Arcontes – da Ursa
Maior.
Há os ensinamentos de Vega.
Há – eu ia dizer os avós – os Ancestrais
(se se pode dizer assim, mais do que os Velhos) que vêm de Órion, mas há uma
parte de Órion que está, também, em ressonância com a Ursa Maior (e, portanto,
com entidades que não são avós, mas que são malandros impertinentes).
Há seres que são marcados por uma
polaridade feminina, porque eles vêm de um mundo específico, que é ligado a Sírius
(qualquer que seja a Dimensão).
Mas, quando vocês superaram esse
corpo e saíram de todos os confinamentos, vocês São Livres.
Quer vocês tenham tal forma ou tal
outra forma, mas vocês o São, ao mesmo tempo: sua forma é diferente, conforme a
Dimensão.
Isso vocês não podem representar
porque, quando estamos encarnados, aqui, somos tributários do reconhecimento de
uma forma: não se lembra mais do bebê, mas lembra-se quando se tinha vinte
anos, e vê-se, depois, quando se chega aos oitenta anos, tem-se lembranças de
ter sido isso ou aquilo.
Mas isso faz apenas passar.
Portanto, quando se saiu desse mundo,
realmente, e que se é multidimensional, isso não tem qualquer diferença,
estritamente, nenhuma, manifestar uma consciência e uma experimentação Livres, uma
vez que nós temos, todos, essa Liberdade.
É um pouco – se querem, mantidas as
proporções – como o xamã que vai penetrar o corpo de um animal totem: ele vive,
realmente, o corpo do animal, ele não é mais tributário do próprio corpo,
formal, de xamã: ele viveu a Deslocalização da consciência.
Essa Deslocalização, para os xamãs,
corresponde à egrégora da Terra (não a egrégora alterada, astral, mas,
entretanto, uma egrégora, de qualquer forma, astral, ou seja, fortemente colorida,
em cores e em emoções): são todas as experiências que são acessíveis ao nível
do terceiro olho.
Isso não é negativo em si – a negatividade
é concebida apenas pela personalidade –, mas nós temos atraído sua atenção ao
fato de que era uma etapa.
E que essa etapa é, justamente, o
lugar em que sediam as forças de controle e de confinamento.
Portanto, é muito fácil, para elas,
modificar, mas, instantaneamente, o que eu chamaria a trama astral e o Sistema
de Controle do Mental Humano.
O astral coletivo, a partir das
Núpcias Celestes, começou a desagregar-se.
O Sistema de Controle do Mental Humano
quase tomou fim, com o desaparecimento das Linhas de Predação.
Mas vocês vivem, todos, ainda, talvez,
Linhas de Predação que lhes são pessoais – em suas relações, em suas afeições,
em seu trabalho, em sua consciência, mesmo ilimitada.
Mas, quando vocês descobrem, quando
vivem o que vocês São (ilimitado, multidimensional), vocês não se colocam mais a
questão de estar em tal lugar ou tal lugar, porque sua consciência é multilocal
(é a melhor expressão que eu posso encontrar): vocês não são tributários de
qualquer Dimensão, de qualquer forma, vocês não são tributários do que quer que
seja.
Agora, se querem, como consciência,
experimentar tal Dimensão ao invés de outra, porque isso vai dar-lhes prazer,
como escolher tal prato no restaurante ou tal outro prato (o que é um mau
exemplo, a alimentação; eu ia tomar o cinema, mas é a mesma coisa, é um mau
exemplo, são imagens, portanto, vou fazer-me espancar por IRMÃO K, concernente
à imagem e à visão, e por algumas Estrelas, portanto, não vale a pena).
Vamos mudar de exemplo: imaginem que
vocês tenham a escolha entre tomar tal estrada e tal estrada.
Agora, se vocês têm, também, a
escolha de considerar que não existe estrada, mas, então, vocês podem viver
isso no mesmo... como dizer? Não é o mesmo tempo, o mesmo espaço: mas de
maneira simultânea.
É por isso que nós dizemos, sempre,
que estamos em vocês.
Mas nós não somos entidades
exteriores que se desfizeram em vocês: nós somos vocês, totalmente, realmente,
concretamente.
Apenas a personalidade é que não pode
vivê-lo.
E não é porque eu o digo, aqui, que
vocês o vivam, necessariamente.
Mas é preciso, já, ter a oportunidade
que sua Atenção – e, portanto, sua consciência – esteja dirigida para isso.
É o mesmo princípio – se querem – que
todos aqueles que escrevem, hoje, sobre o tempo presente.
É, exatamente, o que fez ANAEL, com Hic e Nunc (Aqui e Agora).
Aqui e Agora não é uma finalidade: é
um meio de viver o Ponto ER, e de viver o Centro, é tudo.
Mas não é a finalidade.
Do mesmo modo, a finalidade da
consciência, não há uma: a Consciência é a Consciência, ela é a interface, é a
manifestação, é a expressão.
Qualquer que seja o estágio
Dimensional, nós temos dito que vocês não São essa consciência (quer ela esteja
aqui ou alhures).
A Consciência é a manifestação.
Mas a a-consciência não é desprovida
de percepção: simplesmente, essa percepção é indiferente de qualquer forma, de
qualquer história, de qualquer Dimensão e, eu diria, mesmo, de qualquer Fonte: é
o momento em que vocês São, vocês mesmos, a FONTE.
É o CRISTO que disse: «eu e meu Pai
somos UM; eu sou o Alfa e o Ômega».
Portanto, quando vocês são Alfa e
Ômega, por que querer pôr-se no Alfa ao invés do Ômega?
Vocês são tudo isso, ao mesmo tempo,
no mesmo – ainda uma vez, não é o termo exato – espaço-tempo, ou seja, de
maneira simultânea, uma vez que não há desenrolar do tempo.
É claro, eu repito, vocês tiveram –
muitos de vocês, agora – a revelação de algumas de suas Linhagens.
Mas o objetivo não é dizer-lhes: «você
vem de Sírius? Prazer! Eu moro na rua do Paraíso, em tal lugar, em Paris».
O que isso vai mudar, saber que vocês
vêm daí, em relação ao que vocês São?
Em relação ao que vocês manifestam: sim,
é claro, porque as circunstâncias de vida em tal rua não são as mesmas que em
tal outro país.
É a mesma coisa para a Consciência,
mas são, sempre, aspectos da Consciência.
Portanto, não se coloquem mais esse
gênero de questões.
Nós os temos convidados, eu repito,
para portar sua Atenção, como para Hic
e Nunc.
Porque as Linhagens, por exemplo, são
agentes estabilizadores dos elementos, não mais ao nível da Coroa da cabeça,
mas, diretamente, no peito, e, em seguida, em todo o corpo, e, em seguida, em
toda a Consciência.
É tudo.
Questão: aqueles que viverão a
Liberação poderão ajudar seus próximos?
Lembrem-se: essa noção de ajuda é muito, como dizer..., não é uma prova de que vocês são duais, mas é uma prova de que vocês estão contaminados por essa noção de dualidade ação/reação.
Porque há um evento que sobrevém
(qualquer que seja o evento, não é específico à Ascensão, à Liberação: um
evento imprevisto sobrevém), então, ao nível do humano, é claro, ao nível da
humanidade (da própria humanidade, do social, do espiritual), vocês têm essa
noção de ajuda, de acompanhar, de servir, de amar.
E vocês chamam a isso «amor», aliás.
O que é, de seu ponto de vista,
perfeitamente exato.
Mas, se vocês viveram o Amor Vibral,
sabem que o amor afetivo, o amor romântico, o amor ideal e o Amor Vibral, isso
nada tem a ver.
Mas, enquanto vocês não o vivem, o
Amor, para vocês, é o que vocês vivem.
Portanto, não é o Amor Vibral.
Agora, do mesmo modo, lembrem-se de
que é a Luz que faz o trabalho, ou seja, a um dado momento (e isso se junta a
uma das questões precedentes), quando as diferentes etapas do Choque da
Humanidade tenham chegado à sua extremidade, há aceitação.
Vocês não podem ajudar outra pessoa.
Agora, lembrem-se: é sua
Transparência que ajuda a Terra não, unicamente, a proximidade ou um laço
afetivo.
A ação, quando vocês se imergem –
seja em Samadhi, seja em sua própria
Dissolução, no Absoluto, quando o corpo não aparece mais, quando a consciência
não aparece mais e vocês continuam aí – não é nem o sono, nem o Despertar, nem
o Acordar: é outra coisa.
Será que vocês têm necessidade do que
quer que seja?
A Luz, o retorno da Luz é isso.
Portanto, é claro que, no momento
vindo, vocês terão outra coisa a fazer do que ajudar um próximo, uma vez que
estarão – eu os lembro – todos em estase, ou seja, na incapacidade de controlar
o que quer que seja desse corpo (um pouco, se querem, como eu exprimi ou o que
exprimiu, também, ela mesma, ainda hoje, MA ANANDA MOYI, concernente às
experiências de vida dela) (ndr: intervenção de MA ANANDA MOYI, de 1 de dezembro
de 2012).
E olhem: nós atraímos, cada vez mais,
sua Atenção: tudo está no interior de vocês.
Até o presente, nós temos feito
paralelos com o exterior, com o que vocês viviam, com o que viviam outras
pessoas, que outros Irmãos e Irmãs não viviam.
Hoje, nós lhes dizemos: parem tudo
isso, fiquem «Tranquilos», como eles lhes dizem, sem parar, outros Anciões.
Escutem, mas não procurem.
Acolham, mas não se projetem, nem no
futuro, nem em um cenário.
Vivam esse Instante Presente, mas
não, unicamente, para comprazer-se no Instante Presente e para observar-se no
Instante Presente, porque o Instante Presente (Hic e Nunc) é um dos
melhores modos, hoje, de desaparecer.
E, quando vocês tiverem desaparecido,
para vocês, o mundo não existe mais, assim como sua pessoa não existe mais: aí,
vocês têm não uma convicção, não a fé, mas vocês viveram a Infinita Presença
ou, então, Absoluto.
Naquele momento, mas vocês sabem que
reencontraram a Eternidade.
É claro que o coração – no sentido
humano – vai querer fazê-los mostrar, demonstrar – mesmo sem qualquer poder,
mesmo sem qualquer ascendência – o que vocês São.
É lógico, porque vocês querem que os Irmãos
e as Irmãs vivam como vocês, vivam essa Liberação, essa Alegria fantástica.
Mas vocês não podem levá-los ali.
Vocês podem, no limite, abrir-lhes o
terceiro olho, mas vocês os manterão na ilusão.
Vocês podem dedicar a eles boas
palavras, mas essas boas palavras não são a Transformação.
Esse basculamento é iminente, eu os
lembro: iminente, em termos terrestres (eu o repito porque, depois, vão dizer
que a iminência pode durar anos).
Não há iminência quando vocês São
Absolutos, quando Estão na Infinita Presença, isso pode durar milhares de anos
de termos Terrestres: vocês não são mais concernidos pela ilusão.
Eu tento dizer, de outro modo, tudo o
que disse BIDI, em relação ao ponto de vista, à mudança de olhar e à Refutação.
Mas, agora, como ele mesmo disse, não
é mais tempo para refutar: é tempo para Viver isso, porque está aí.
Não se dispersem.
Ficar Tranquilo é, também, isso.
Não vão ler livros sobre a Kabala,
não vão realizar rituais com velas ou o que quer que seja.
Permaneçam no Centro.
Encontrem-se, a Si mesmos: tudo ali
Está, muito mais facilmente do que antes e, a cada dia, é cada vez mais fácil.
Mas, se vocês passam seu tempo a
desperdiçar esse tempo que resta, ao nível humano, a projetar-se à esquerda e à
direita, como vocês querem ter o tempo de encontrar, realmente, seu Íntimo, ou
seja, sua Eternidade?
Que não depende, de modo algum, de
nada.
Exceto, efetivamente, a facilitação,
pela Descida do Espírito Santo e pela Subida da Onda de vida e pelo Canal
Mariano, por nossas Comunhões, é claro.
É isso o mais importante.
É por isso – como eu disse, e como
isso foi dito – que MARIA podia falar-lhes: ela pôde aproximar-se dos seres.
Vocês não tiveram necessidade nem do
Canal Mariano, nem do Autres Dimensions,
alguns de vocês, para ter contatos com MARIA e, mesmo, de palavras e, mesmo, de
discussões (ou de outras Estrelas, pouco importa).
Mas, se havia apenas isso, para que
isso serve?
Para nada.
Porque MARIA pode falar-lhes durante
milhares de anos: há uma voz que vai falar-lhes, mas será que isso vai bastar
para Transformá-los?
Não.
Isso pode incitá-los – o que se
chamou, em uma época, dar-lhes um Impulso – mas a finalidade não é isso.
A finalidade é, efetivamente, a
Liberação.
E alguns de vocês viveram a
Liberação, por antecipação de um bilionésimo de segundo.
Não para testemunhar o que vocês
vivem – mas vocês não terão as palavras, é muito difícil –, mas, simplesmente,
sua Presença tem uma ação de Irradiação, pela Transparência, no mundo.
Então, é claro, se vocês são – como em
uma questão precedente – confrontados a uma violência, a Luz incomoda.
E aquele que está, ferozmente, oposto
à Luz, ou seja, que se inscreveu na personalidade, inscrita entre o nascimento
e a morte, dizendo que o resto não lhe concerne, absolutamente (sem,
necessariamente, ser alguém que esteja no ego, que esteja no poder, mas,
simplesmente, a expressão de uma personalidade: ela vai mandá-los passear.
Daí podem resistir fenômenos
difíceis, porque vocês estão na aceitação e outros ainda não viveram a negação.
Outros estão na negociação ou na
cólera, enquanto vocês estão na aceitação: vocês não podem entendê-los.
Vocês não podem interagir, nem pelas
emoções, nem pelas palavras.
Há apenas a possibilidade de
Comunhão, e vocês observam, ao seu redor que, independentemente dos Duplos, as
Comunhões de Irmãos a Irmãs produzem-se, agora, espontaneamente: vocês nada
procuram, nada buscam, nada pedem, e isso lhes cai em cima.
O que é que vocês fazem, nesse caso?
Ou vocês vão para a Luz, ou resistem.
É tão simples assim, e é para tudo
similar.
Portanto, se vocês se contentam de
não mais ser nada, para Ser Tudo, ou seja, a Luz, vocês não se colocam mais a
questão de querer agir sobre tal ser ou tal ser: é a Graça, é o Espírito Santo,
se preferem (é o CRISTO, como disse Mestre PHILIPPE) que age.
É tudo.
Questão: pode-se ajudar o outro,
unicamente pela irradiação, quando se é Transparente?
Mas quem Irradia?
A Luz Irradia: ela circula por toda a
parte.
O que faz obstáculo à Luz é a pessoa,
nada mais.
A Transparência – e o exemplo foi
tomado – é o prisma ou o cristal: ele deixa passar a Luz.
Mas vocês veem um cristal parar a
Luz, vocês veem um cristal mudar a Luz como ele tem vontade?
A Transparência é isso.
Não confundir a irradiação de uma
pessoa com a Irradiação da Transparência.
Será que, em sua vida, no momento em
que TERESA (ndr: DE LISIEUX) era uma jovem, será que vocês creem que as Irmãs,
que estavam confinadas com ela, consideravam-na como uma Santa?
Não, elas a consideravam – como ela
mesma diz – como sua pequena escrava, para tudo fazer.
E ela teve tanta Humildade que jamais
recuou em relação a isso.
E foi assim que ela encontrou o que
ela Era e, certamente, não recusando circunstâncias que ela mesma, ainda por
cima, havia escolhido.
A Transparência e a Infância é isso.
E, aí, o que Irradia é a Luz, não é,
mesmo, mais, a consciência: é isso a Transparência.
De fato, há duas transparências: há a
transparência da personalidade (que quer obedecer a regras morais, sociais ou
de comportamentos), há a transparência nas palavras (mas vocês sabem o que é
apenas a transparência de palavras), e há a Transparência da Infância, que é
espontânea, que é ligada à Inocência e ao caminho da Infância e ao fato de que
não existem Véus.
Eu creio que foi IRMÃO K que lhes
havia falado dos últimos véus (ou SRI AUROBINDO, há alguns meses), que falou,
de maneira extremamente precisa, desses diferentes Véus (ndr: ver, em especial,
sobre esse assunto, as intervenções de IRMÃO K, de 1 e 20 de julho de 2012).
O Véu faz obstáculo à Irradiação.
O Véu mantém a opacidade.
Quando os Véus são retirados, o que
acontece?
A Irradiação aparece, a Vibração.
Mas há, ainda, uma etapa: é
considerar o que vocês São, na Eternidade, no coração do Coração que, eu os
lembro, não é, mesmo, um chacra: é um Ponto que eu poderia nomear virtual (quer
vocês o coloquem no coração ou no nono Corpo, aqui, isso não tem qualquer
importância, mas é, de qualquer forma, localizado).
Mas esse Ponto não é localizado,
unicamente, nesse corpo: é o Ponto de sua Imortalidade.
Então, eu sei que os Irmãos orientais
haviam chamado a isso a gota vermelha, a gota branca (os hindus haviam chamado
a isso o corpo búdico e o corpo átmico).
Revelar o corpo átmico e o corpo
búdico põe-nos nesse estado de Transparência, mas não é preciso parar na noção
de irradiação.
É claro que vocês irradiam, mas o que
é que irradia?
A Luz que passa através de vocês, ou
a pessoa?
Enquanto vocês creem que emitem o
Amor, vocês não podem ser Amor, no sentido Vibral (isso se junta a todas as
noções de Samadhi, a tudo o que lhes
foi explicado sobre a consciência Turiya,
há algum tempo ou, ainda, Shantinilaya
ou Sat Shit Ananda, ou tudo o que foi
desenvolvido: é a mesma coisa).
A Transparência de que eu falo é
tornar-se um prisma tão transparente que nada, em vocês, há que faça obstáculo
à Luz.
É assim que vocês desaparecem, e que
o mundo desaparece (é o que eu chamei, à época, o «planeta grelha»).
Alguns de vocês já desapareceram: eles
são Absolutos.
Eles mantêm uma forma, portanto, eles
são tributários dessa forma, mas não são mais afetados com isso.
Eles descobriram o que eles São.
Mas essa descoberta é tão simples!
Aliás, isso corresponde a uma frase
que vocês todos conhecem: quando os deuses se reuniram, eles disseram: «onde é
que se ia esconder a divindade do homem? No Interior dele: era o único lugar no
qual ele não procuraria, jamais».
Isso funcionou, perfeitamente.
Então, eu não falo, unicamente, aqui,
de interiorização.
Eu não falo, aqui, unicamente, do
Fogo do Coração ou das Coroas Radiantes: eu falo da a-consciência ou da
Consciência Final (se preferem, também: a Infinita Presença).
É nesse estado que vocês são
Transparentes, mas, enquanto não tenham vivido esse tipo de Transparência, não
podem, mesmo, representá-la.
Então, eu a representei, isso lhes
foi dado através da imagem do cristal, do prisma, o que quer que o cristal
desvie a luz (mas o prisma não a desvia).
No entanto, se vocês olham um cristal
de chumbo e (ou um cristal de silício, pouco importa), vocês têm a matéria
opaca: o chumbo (o silício amorfo, a areia) que se torna transparente sob a ação
do calor.
Vocês vão tornar-se Transparentes sob
a ação do Fogo do Amor, quer vocês queiram ou não.
Depois, vocês fazem o que quiserem.
Em resumo, e tomado diferentemente: a
Irradiação do Coração é ligada ao Fogo do Coração.
Houve a abertura da Porta Posterior
do Coração (ou, se preferem, o que se chama, em algumas tradições: a câmara
posterior do coração), que é ligada a METATRON, a KI-RIS-TI, e que abriu a
porta das costas.
Em seguida, há alguns pontos – eu os
lembro – que foram ativados pelo que foi nomeada a Merkabah interdimensional
coletiva, que é ligada à ativação da Nova Tri-Unidade (é velho, agora, hein?,
isso remonta há mais de dois anos, era setembro de 2010, muito precisamente).
Tudo isso é antigo.
O que vocês vivem, hoje, não é mais a
Irradiação de seu ser Consciente: geralmente, quando as Asas Etéreas ou a porta
Ki-Ris-Ti está aberta, e o Triângulo da nova Tri-Unidade está constituído, que
o fim da predação cessou (não mais dos dois primeiros chacras, mas do Eixo
ATRAÇÃO/VISÃO), o que é que vocês descobrem?
A Transparência.
Ou seja, que a fonte da Irradiação,
como você diz, não é mais seu Coração, mas é a Luz.
Ou seja, o que você É: você
desapareceu para esse mundo e tornou-se o Tudo (ou o nada: chame como quiser).
Questão: você falou de ofertas de
contratos: a quais empregos podem-se postular?
Oh, ser Liberador de mundo, é muito apaixonante.
O único problema é que é preciso penetrar,
do Interior, esse mundo, para disso ter o hábito.
Portanto, isso necessita um pequeno
retorno no confinamento, mas nada de muito desagradável: isso dura apenas
alguns milhares de anos.
Questão: é, frequentemente, dito que
nos será feito segundo nossas Vibrações e, ao mesmo tempo, que se fará o que se
quiser.
Como se situa, então, a noção de
escolha?
Mas não há escolha.
As escolhas, há muito tempo que expiraram.
Há a Liberdade.
A Liberdade não é uma escolha: é uma
evidência.
Depois, você faz o que quiser.
Quando eu digo: «você faz o que
quiser», eu não me dirijo à sua pessoa (que deve desaparecer), eu me dirijo ao
que você É.
Você recebe o que eu lhe digo no
lugar no qual você mesma está situada.
Quando vocês São Livres, não há
escolha: vocês vão aonde quiserem, uma vez que vocês São todas as escolhas ao
mesmo tempo.
Se você tenta, com sua cabeça, representar-se
o que isso quer dizer, isso nada quer dizer.
Vocês viveram, durante as Núpcias
Celestes, antes e depois, diferentes tipos de escolhas que eram ligadas,
efetivamente, à Consciência, à Vibração.
Agora, o que é que eu lhes digo?
Eu nada digo além de: o modo pelo
qual vocês vivem o que há a viver, a partir de hoje e agora (ou seja, seu
Choque e o Choque da Humanidade), o modo pelo qual vocês o vivem vai não
condicionar, mas orientar o que vocês São ou o que creem ser (mas vocês terão a
reminiscência do que vocês São; portanto, naquele momento, a questão não se
colocará, mesmo).
A escolha é ligada a uma
possibilidade ou a outra ou a várias possibilidades.
Mas, quando você tem todas as
possibilidades, de maneira conjunta e comum (no mesmo espaço, não tempo, mas,
sensivelmente, a mesma coisa, para vocês, ao nível significado) por que é que
você se preocuparia em confinar-se, a si mesma, em tal Dimensão ou em tal
forma, uma vez que não há mais confinamento?
É o problema da consciência, aqui
(aí, onde todos estivemos e onde vocês estão, ainda): é crer que a consciência
é tributária de uma forma, crer que a consciência é tributária de um mundo.
A Consciência é Livre.
Ela é, mesmo, Livre de desaparecer: é
o que você É, em Verdade.
Portanto, o que é que se torna a
escolha aí?
Ela é obsoleta.
A escolha era a colocar, efetivamente
(«ser-lhes-á feito segundo sua Vibração») em todo esse período preparatório que
foi vivido (sejam as Núpcias Celestes, as Núpcias Cósmicas, as Comunhões, as
Dissoluções, as Deslocalizações, o Canal Mariano ou a Onda de Vida).
Mas, eu repito, se, em você – ou alguém
outro – não há vivência, por exemplo, da Onda de Vida: isso nada lhe diz, a
Onda de Vida.
Lembrem-se de que sempre foi dito que
vocês não podem decidir, para a Onda de Vida: ela sobe ou ela não sobe, em
função de seus próprios medos, que são inscritos nos dois primeiros chacras, no
Eixo ATRAÇÃO/VISÃO.
A noção de escolha era uma escolha de
personalidade e, em seguida, uma escolha de alma.
Mas eu a lembro de que foi explicado,
de diferentes modos, por MARIA, hoje, e, também, reespecificado por MA ANANDA (ndr:
ver as intervenções de MARIA e de MA ANANDA MOYI, de 1 de dezembro de 2012),
que a alma devia dissolver-se, exceto se você mesmo decida manter uma alma.
Mas, quando eu digo «você mesmo», eu
não me dirijo a você como pessoa, eu me dirijo ao que você É, e que entende o
que eu digo.
É isso o que foi explicado em relação
à Vibração, ou ler, simplesmente, palavras, ou compreender, simplesmente,
palavras.
Deem-se conta, olhem a grande maioria
de nossos Irmãos e Irmãs que estão na diligência espiritual: eles reivindicam a
Luz, reivindicam uma Era de Ouro, reivindicam uma melhoria.
Mas essa melhoria, essa Era de Ouro
concerne a quê?
É claro, à preservação da pequena
pessoa, como por acaso.
Porque eles são incapazes de ver-se,
de representar-se, de viver o que eles São, fora dessa forma.
Portanto, eles são tributários dessa
forma e quereriam, efetivamente, apropriar-se da Luz nessa forma, mas isso não
é possível.
A maior das dificuldades, para a
consciência, quer concirna tanto àqueles que tiveram a possibilidade de viver a
Existência no Sol, quer seja para aqueles que vivem Comunhões, que, eu os
lembro, são independentes da Onda de Vida (na Comunhão, não há uma escolha, há
uma ressonância que se cria, uma irradiação, uma alquimia específica, que tem
efeitos, como o Reencontro com as quatro Linhagens ou os quatro Elementos, mas
é tudo): não há que escolher tal elemento ou tal outro Elemento, tal forma ou
tal outra forma, uma vez que vocês são Liberados.
Ser-lhe-á feito, exatamente, de
acordo com o que você crê, ou ao que você Vibra, ou ao que você É, no Absoluto.
É tudo.
É por isso que a Liberação concerne a
todo mundo.
Mas a vivência dessa Liberação e o
que acontece depois é diferente.
Mas o mais importante não é saber aonde
vocês vão.
O mais importante é ser Liberado.
Não temos mais perguntas.
Agradecemos.
Bem, caros amigos, vou dar-lhes todo
o meu Amor, todas as minhas Bênçãos.
Sejam o que vocês São, porque vocês
já o São, quaisquer que sejam as circunstâncias desse mundo, qualquer que seja
o planeta grelha.
O planeta grelha é a egrégora
coletiva da humanidade, a alma humana coletiva (da qual foi feita referência
por MA ANANDA), que é chamada a dissolver-se.
Agora, se vocês querem manter uma
alma, vocês a manterão.
Mas vocês não serão mais afetados a
uma forma congelada, confinada: a Reconexão à Luz assinala o Retorno à
Eternidade (mesmo se vocês desejem manter uma multidão ou uma infinidade de
efêmeros).
Mas, eu repito, eu quero dizer, com
isso, simplesmente, que é o que você É que é importante: não é o que você crê,
não é um destino, não é, mesmo, mais, uma Vibração (mesmo se, efetivamente, as
Vibrações tenham ajudado, amplamente, a Ser o que você É, passando, justamente,
pelo Si).
Mas, hoje, há Irmãos e Irmãs que, de
um dia para o outro, no espaço de um minuto, reencontram-se Absolutos.
Qual é a característica do Absoluto?
Não é ser – eu diria – mais irradiante,
manifestar mais sociabilidade ou mais carisma.
É saber o que você É, mas de maneira
íntima, vivida (não através de uma história do que você tenha sido, em uma vida
passada, porque isso concerne apenas a esse mundo e ao que você É, em Verdade.
Eu lhes transmito todo o meu Amor, e
eu lhes digo, certamente, eu também, até a próxima semana.
Eu lhes digo até muito em breve.
Todo o meu Amor está com vocês.
Bênçãos a todos.
__________________________________
NDR:
Ponto ER da cabeça: sobre
a fonte do topo da cabeça, no cruzamento da linha que passa pela ponta das
duas orelhas e da linha que passa pelo nariz e o occipital.
Ponto ER do peito: no eixo do esterno, em sua parte superior, acima do chacra do Coração, sobre a protuberância esternal, chamada ângulo de Louis. |
HIC: dois dedos acima da ponta da orelha esquerda.
|
NUNC: dois dedos acima da ponta da orelha direita.
|
Triângulo da nova Tri-Unidade
|
KI-RIS-TI:
entre as omoplatas, a meia altura (sob a quinta vértebra dorsal). Raiz do
chacra do Coração.
|
Porta ATRAÇÃO: chacra
do baço – uma largura de mão sob o seio esquerdo (o chacra do baço é
elíptico, a posição simétrica ao chacra do fígado convém, perfeitamente, aqui).
Porta VISÃO: chacra do fígado – uma largura de mão sob o seio direito. |
___________________
Compartilhamos
estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo. Se
você deseja divulgá-las, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: http://www.autresdimensions.com/.
Concentrar-se naquilo que Somos, não distrair-se com efemeridades de 'ajuda', para esse tempo final, de ilusões e muletas.
ResponderExcluir"Permaneçamos no Centro".
'Aqui, não tem bom' rs. Se no primeiro momento, acreditamos, que melhorando, poderíamos, agir, ajudar, Agora sabemos, que não é assim, que nada disso acontece, por nós. O que é feito, é pelo Cristo, Espírito Santo, pela Luz, de nós nada mesmo, rs
Aguardemos, na Paz, a próxima.
Noemia
MSG de rara profundidade!!! Trechos dos mais destacáveis:
ResponderExcluirMas a a-consciência não é desprovida de percepção: simplesmente, essa percepção é indiferente de qualquer forma, de qualquer história, de qualquer Dimensão e, eu diria, mesmo, de qualquer Fonte: é o momento em que vocês São, vocês mesmos, a FONTE".
Portanto, é claro que, no momento vindo, vocês terão outra coisa a fazer do que ajudar um próximo, uma vez que estarão – eu os lembro – todos em estase, ou seja, na incapacidade de controlar o que quer que seja desse corpo.
E, quando vocês tiverem desaparecido, para vocês, o mundo não existe mais, assim como sua pessoa não existe mais: aí, vocês têm não uma convicção, não a fé, mas vocês viveram a Infinita Presença ou, então, Absoluto.
Esse basculamento é iminente, eu os lembro: iminente, em termos terrestres (eu o repito porque, depois, vão dizer que a iminência pode durar anos). Não há iminência quando vocês São Absolutos, quando Estão na Infinita Presença.
Quando eu digo: «você faz o que quiser», eu não me dirijo à sua pessoa (que deve desaparecer), eu me dirijo ao que você É. Quando vocês São Livres, não há escolha: vocês vão aonde quiserem, uma vez que vocês São todas as escolhas ao mesmo tempo.
Ser-lhe-á feito, exatamente, de acordo com o que você crê, ou ao que você Vibra, ou ao que você É, no Absoluto.
"Quando vocês vivem, realmente, o que vocês São, e não são mais influenciados por qualquer ilusão, por qualquer egrégora e por qualquer Sistema de Controle do Mental Humano, vocês se Liberam do conhecido. E é aí que se encontra a Verdade. Mas Liberar-se do conhecido - percorrer o que não é mais um caminho, mas uma Verdade - não depende de um Absoluto ou não:
ResponderExcluirO Absoluto sustenta toda manifestação.
"A FONTE é oriunda - se se pode dizer - do Absoluto: é a primeira emanação. Portanto, como primeira emanação, como primeira manifestação, é perfeitamente lógico chamá-lo a FONTE.
Então, vocês podem, também, chamá-lo o Pai, ou a Mãe, pouco importa, ou o Filho, isso não tem qualquer importância: são apenas palavras. Mas há um Ponto focal, eu diria (qualquer que seja o nome que vocês lhe deem), de onde tudo provém e para onde tudo volta.
"A Consciência, ela é a interface, é a Manifestação, e a Expressão.
"Mas a a-consciência não é desprovida de percepção: simplesmente, essa percepção é indiferente de qualquer forma, de qualquer história, de qualquer Dimensão e, eu diria mesmo, de qualquer Fonte:
É o momento em que vocês São, vocês mesmos, a FONTE. É o CRISTO que disse: "eu e meu Pai somos UM; eu sou o Alfa e o Ômega".
"Não é mais tempo para refutar: é tempo para
VIVER ISSO, porque está aí.
"Permaneçam no Centro. Encontrem-se, a Si mesmos: tudo ali Está.
"Vivam esse Instante Presente. ... Porque o Instante Presente é um dos melhores modos, hoje, de desaparecer. E, quando vocês tiverem desaparecido, para vocês, o mundo não existe mais, assim como sua pessoa não existe mais: aí, vocês têm não uma convicção, não a fé, mas vocês viveram a Infinita Presença ou, então, Absoluto.
Naquele momento, vocês sabem que Reencontraram a Eternidade.
"Mas, hoje, há Irmãos e Irmãs que, de um dia para o outro, no espaço de um minuto, Reencontram-se Absolutos.
"Sejam o que vocês São, porque vocês já o São.