Ensinamento
sobre a Ressurreição.
Eu
sou CRISTO.
Meus
bem amados, eu venho a vocês, neste dia, para continuar os ensinamentos que eu
engajei.
Eu
venho falar-lhes da Ressurreição.
A
Ressurreição não é uma forma de sacrifício, ela é o que segue a ilusão do
sacrifício que leva à Vida Eterna.
A
Ressurreição não é o fim do ser, ela é o que lhe permite reencontrar a Essência
do que ele É, para além da vaidade dos jogos da pessoa, vaidade do que é vão,
vaidade do que não é o vinho que celebra a Eucaristia – aquela que é a oferenda
do pão do ser, dado a elevar-se através da carne e além de toda carne.
Essa
vaidade não é um problema em si, exceto o fato de que ela os separa do que
vocês São em Verdade, porque ela os mergulha em uma avidez do eu que os afasta
da possibilidade de sair desse jogo.
A
vaidade não é um salvo-conduto.
Ela
não os levará a qualquer outro lugar que não aí onde vocês já estão, talvez, em
uma pessoa que apenas pede para inflar nas proporções que tomam seus desejos de
controle e seus medos.
A
vaidade é uma pretensão de ser o que vocês não são, que se acompanha de um
desejo de mostrar seus bíceps, sua grandeza, seus méritos, enquanto há, aí,
apenas um vazio que se mente a si mesmo.
A
vaidade esforça-os para ser outra coisa, até a explosão que sobrevém, mais cedo
ou mais tarde, porque não há espaço na Criação que tolere que o que não é
Verdadeiro possa, indefinidamente, continuar sua expansão.
A
vaidade é o principal obstáculo à Ressurreição, porque ela gira e força o ser à
outra direção, aquela em que ele vira as costas ao que ele já É.
Ressuscitar
não é outra coisa que não o Abandono desse erro de direção, que suscita,
novamente, nessa percepção do erro, um movimento natural do ser que consiste,
primeiro, em parar de afastar-se.
Ressuscitar
não é suscitar uma vocação, porque toda vocação é apenas uma evocação de outra
perspectiva que visa tornar-se o que nos já Somos.
Ressuscitar
não é, tampouco, suscitar em nós algo de novo, mas, simplesmente, lembrar-se de
algo esquecido.
A
Ressurreição é esse «passo» que se convida a transpor, sem dar um passo alhures
que não dentro de si.
Esse
não é um caminho que cobre uma distância, porque só o deslocamento da
consciência cria essa perspectiva.
Não
há montanhas a escalar, não há que provar sua coragem.
Há,
simplesmente, que ver esse deslocamento pelo que ele é, e esse Reconhecimento é
o que leva para onde vocês permanecem.
Há,
nesse amém, apenas a Humildade, aquela que aceita que tudo lhes é dado e que
seu único erro é não vê-lo.
Vocês
devem aceitar essa Simplicidade, ou não aceitá-la, é como quiserem.
Mas
nada mais há que valha a pena, em vocês, do que ser ressuscitado, porque todo o
resto, então, naturalmente seguir-se-á – cada um em seu ritmo, o ritmo de seus
passos, nessa marcha interior que é redescoberta do que já anda.
A
Ressurreição é milagre apenas para aquele que crê que ela não existe.
Essa
crença é uma grade colocada diante da porta do castelo no qual reside o
Espírito.
Ela
lhes barra o acesso mais seguramente do que uma imensa armada.
A
Ressurreição é o Abandono final desses jogos de espelho nos quais a pessoa
contempla-se, na ilusão do que ela crê ser e do que ela acha impossível, ou
que, de seu ponto de vista, não a concerne.
A
Ressurreição é remeter seu espírito ao que ele já É, para que ele possa reviver
a Verdade de que não há qualquer «pessoa», de que não há ninguém.
Essa
Verdade é uma morte simbólica, que é para aceitar porque não é ninguém.
Ela
não tem que ser desejada, porque essa Verdade está aí, de toda a Eternidade:
ela é para abraçar, basta a ela fundir-se.
Então,
parem de correr.
Para
onde vocês correm assim?
Vocês
acreditam que a morte não os espera?
Ou
vocês já veem que essa crença provém do que vocês não são?
Não
há que ressuscitar, uma vez que vocês já o São, assim que não há mais ninguém.
Aí
está a Humildade, aquela de ver que, de fato, o que desaparece é pó, pó de
Eternidade, e que só pode cair tudo no fundo do túmulo a ilusão de ter nascido.
A
saída do túmulo não é um renascimento.
São
Reencontros com o que vocês São, de toda a Eternidade, e que jamais nasceu, e
não morrerá jamais.
Há,
nessas palavras, apenas uma afetuosa ressonância, porque meu Coração chama
vocês.
Eu
sempre estive aí, do outro lado dos véus da ilusão, e eu estou, agora, mais
próximo do que nunca.
Eu
sou CRISTO, e eu lhes ensino que a Verdade sempre esteve aí, e que a
Ressurreição é apenas o desaparecimento da ilusão da pessoa.
Eu
sou CRISTO, e eu venho erigir o Templo, como eu havia prometido, daqueles que respondem
ao apelo e soltam tudo da ilusão.
Minha
Espada de Verdade vem cortar o que resta, ainda, de apegos ilusórios – não para
liberá-los, mas porque vocês reconhecem sua própria Liberdade.
Eu
sou CRISTO, e eu lhes dirijo um grito de Amor, para que vocês se revelem à
Verdade e ressuscitem dentre os mortos que giram em círculo no jogo da ilusão.
Eu
os Amo e eu os espero.
----------------
Transmitido
por Marc
A vaidade é o principal obstáculo à Ressurreição, porque ela gira e força o ser à outra direção, aquela em que ele vira as costas ao que ele já É.
ResponderExcluirA Ressurreição é remeter seu espírito ao que ele já É, para que ele possa reviver a Verdade de que não há qualquer «pessoa», de que não há ninguém. Essa Verdade é uma morte simbólica, que é para aceitar porque não é ninguém.
Então, parem de correr. Para onde vocês correm assim? Vocês acreditam que a morte não os espera?Ou vocês já veem que essa crença provém do que vocês não são? Aí está a Humildade, aquela de ver que, de fato, o que desaparece é pó, pó de Eternidade, e que só pode cair tudo no fundo do túmulo a ilusão de ter nascido.
Eu sou CRISTO, e eu lhes ensino que a Verdade sempre esteve aí, e que a Ressurreição é apenas o desaparecimento da ilusão da pessoa.
"A Ressurreição não é o fim do ser, ela é o que lhe permite Reencontrar a Essência do que ele É.
ResponderExcluir"Ressuscitar não é, tampouco, suscitar em nós algo de novo, mas simplesmente, lembrar-se de algo esquecido.
"A Ressurreição é esse "passo" que se convida a transpor, sem dar um passo alhures que não dentro de si.
"A Ressurreição é remeter seu espírito ao que ele já É, para que ele possa reviver a Verdade de que não há qualquer "pessoa", de que não há ninguém.
"A saída do túmulo não é um renascimento. São Reencontros com o que vocês São, de toda a Eternidade, e que jamais nasceu, e não morrerá jamais.
"Eu sou CRISTO, e eu lhes ensino que a Verdade sempre esteve aí, e que a Ressurreição é apenas o desaparecimento da ilusão da pessoa.
"E eu lhes dirijo um grito de Amor, para que vocês se Revelem à Verdade e Ressuscitem dentre os mortos que giram em círculo no jogo da ilusão."