A ESPONTANEIDADE
Eu sou Um Amigo.
De meu coração a cada um de seus corações, a Paz e o
Amor.
… Silêncio…
Irmãs e irmãos, em sua humanidade e em sua divindade,
eu vou, hoje, falar-lhes de coisas extremamente simples.
Se vocês têm necessidade de palavras ou de
denominações, o que eu vou dizer-lhes é certo número de conselhos que lhes cabe
verificar e experimentar, extremamente simples.
Isso poderia chamar-se o yoga da Verdadeira Vida, que
recorrerá a certo número de elementos que eu vou desenvolver agora.
Isso se inscreve na sequência lógica, tanto da
manifestação do Espírito do Sol, do Coro dos Anjos, e de seu próprio estado
atual, de maneira coletiva e pessoal.
O primeiro dos elementos de que eu gostaria de
falar-lhes é o que eu nomearei a espontaneidade.
Esses conselhos são muito simples, eles não recorrem a
movimentos de vibrações ou de energia, mas, unicamente, à sua consciência, em
sua globalidade, no que ela vive, experimenta e sente, neste período
específico.
A espontaneidade concerne, portanto, à sua capacidade,
em qualquer circunstância que você tenha a viver, para permanecer o mais
espontâneo.
Isso permitirá, de maneira geral, afinar o processo da
consciência manifestada aqui embaixo, a cavalo, como vocês sabem, entre sua
consciência comum habitual e a consciência da Eternidade, em diversas
proporções, segundo cada um de vocês.
A espontaneidade consiste em não refletir, em deixar
emergir o que sobrevém, de maneira espontânea, em todo evento, em toda relação
de sua vida, em seus fatos os mais simples.
Tomem por hábito, pela observação e a experiência,
deixar desenrolar-se o que se desenrola no que vocês atuam nessa cena, sem
procurar utilizar sua ferramenta intelectual, a reflexão ou qualquer
circunstância adaptada.
Em face de um elemento que se produza em sua vida, o
hábito quer que você tenha, sempre, por referencial, seu passado, a referência
à situação ou à relação, o papel e a função de cada um, assim como o
significado de um evento que sobrevém em sua vida, qualquer que seja.
Tente deixar para trás tudo isso.
A espontaneidade permitirá a você deixar viver o que
há a viver, em cada instante, quer trate-se de uma subida emocional, quer
trate-se de uma ação imediata e espontânea.
O simples fato de adotar esse comportamento quotidiano
e rotineiro permitirá a você ver-se no trabalho na pessoa, e permitirá integrar
essa noção de superação da pessoa e, portanto, em definitivo, aproximá-lo, se
já não foi feito, e viver, mesmo, o desaparecimento da pessoa.
A espontaneidade é essencial, porque ela traduz o que
sobe, tanto de sua pessoa, de sua alma, como de suas profundezas.
Ao observar isso, e sem ali refletir em relação a
convenções de comportamento, convenções sociais ou, mesmo, convenções
emocionais, você identificará o que motiva esse tipo de reação que você produz,
esse tipo de ação, esse tipo de emoção e, mesmo seus hábitos quotidianos e
rotineiros aparecerão a você pelo que eles são, ou seja, não pertencentes ao
que você é, mas ao que você manifesta, simplesmente, na superfície desse mundo.
Ser espontâneo é não refletir.
Ser espontâneo é nada refrear.
Ser espontâneo é estar disponível, na totalidade e na
integralidade, para viver o que há a viver, neste período, para cada um de
vocês.
A espontaneidade desemboca, portanto, no
desaparecimento, na transparência e na humildade.
Isso não requer, de sua parte, esforço de vigilância,
mas, bem mais, um relaxamento, como se – eu digo, efetivamente, como se – você
se deixasse levar pela Vida, sem fazer intervir sua própria pessoa.
Mesmo se há ofensa, deixe subir o que sobe, não se concentre
nisso.
Se é que a reação possa ser violenta, quer ela seja
interior ou exterior e, unicamente, nesse caso – que é, acima de tudo, bastante
raro – eu o remeto ao fato de adiar, conscientemente, toda forma de reação a
algumas horas.
Exceto esses casos extremos, toda emoção é capaz de
ser vista pelo que ela é, ou seja, uma reação da pessoa, uma reação social, que
nada tem a ver com o que você é em sua eternidade.
Isso criará, de maneira habitual, uma tomada de
distância, o sentimento real de ver-se agir sem, contudo que o que você é
agisse.
A maior parte do que se produz em suas relações, em
qualquer meio que seja, é, sempre, mesmo se você seja liberado vivo, marcada de
hábitos, do histórico, mesmo se ele seja ultrapassado.
Aliás, os liberados vivos especificarão, se você
encontra isso, muito precisamente, o que acontece no momento em que uma ação
não é mais oriunda da pessoa e no qual ela é vista como algo de efêmero.
Isso é independente, como eu o disse, por exemplo, da
resposta do coração ou da amplificação de suas vibrações ou de suas Coroas, que
você pôde pôr em serviço, por exemplo, a conselho de nosso Comandante, há mais
de um ano e meio.
O que eu digo, hoje, é profundamente diferente e, no
entanto, é totalmente adaptado ao que se desenrola em seu campo de consciência
como no campo de consciência coletiva da humanidade.
Ver os prós e os contras, pôr-se no distanciamento sem
renunciar a qualquer elemento concernente ao que você é, tanto em sua pessoa
como além de toda pessoa, simplesmente isso colocará, automaticamente, seu
ponto de vista na Eternidade, em detrimento do efêmero.
Isso poderá aparecer-lhe, quando das primeiras experiências,
como um sentimento estranho de desdobramento; não é nada disso.
Porque, muito rapidamente, você observará que você se
habituará, de maneira evidente, a esse ponto de vista diferente, colorido, é
claro, pelo que você é na eternidade, ao invés do que você conhece em seu
efêmero, inscrito entre o nascimento e a morte desse corpo.
Você observará, também, que, ao adotar essa
espontaneidade, uma forma de paz bem específica ganhará, qualquer que seja a
emoção manifestada, mesmo se se trate de uma raiva ou de um medo, ou de não
importa qual outro tipo de emoção.
Isso lhe permitirá, então, claramente identificar,
cada vez mais facilmente, o que você é e o que você não é.
Você observará, também, que o conjunto do que podia
parecer-lhe abrupto, intransponível, incapaz de superar a emoção, o hábito,
far-se-á, espontaneamente, sem qualquer ação de sua pessoa, uma vez que, de
todo modo, você está no ponto de vista diferente da espontaneidade.
A pessoa não conhece a espontaneidade, quer seja nas
relações, quer seja no exercício de qualquer atividade que seja, porque isso é,
sempre, colorido pela experiência, pelo hábito e pela repetição.
Hoje, a espontaneidade leva-o a ser cada vez mais
novo, em cada circunstância, em cada sopro, em cada imprevisto como em cada previsto,
o que lhe dá, então, a capacidade para deixar nascer o que já está aí, ou seja,
bem mais do que a paz: o Amor incondicionado.
Isso corresponde, perfeitamente, ao que foi explicado
pelas Trindades arcangélicas e do feminino sagrado.
Se você adota essa espontaneidade constatará,
facilmente, uma modificação de seus estados de humor, uma modificação de suas
necessidades fisiológicas, assim como uma perda de identificação ao que o
segurava, ainda, até agora, apegado, se posso dizer, a modelos de comportamento
passados, a histórias, a memórias, a feridas ou, mesmo, a alegrias.
Você descobrirá a liberdade de ser, nesses instantes,
sem ter necessidade de refugiar-se, de alinhar-se ou de colocar a questão ao
seu coração.
Essa espontaneidade permite o desaparecimento do fogo
vital e sua substituição pelo fogo vibral, quer você perceba as vibrações ou
não.
A ação desse fogo vibral far-se-á, então, de maneira
privilegiada, nos sintomas corporais, físicos, sensíveis, quer você sinta por
hábito, quer seja uma dor em um determinado local de seu corpo, um gestual
específico ou, ainda, sintomas recorrentes que sobrevêm em caso de emoção forte
ou de contrariedade.
O segundo elemento que eu abordarei após a
espontaneidade vai concernir, diretamente, ao Amor, em qualquer relação e em
qualquer circunstância que você tenha o hábito de empreender, como em face do
imprevisto.
É claro, sua pessoa ou o que você é, em verdade,
manifesta e tenta manifestar o Amor, quaisquer que sejam, eventualmente, as
intimidações, para alguns de vocês, que vocês podiam, ainda, sentir no interior
de si em face de algumas relações.
O Amor de que eu falo, que é incondicionado, nada tem
a ver com seus hábitos e seu amor pessoal, legítimo mesmo, concernente aos seus
próximos, suas paixões ou seus interesses.
Esse Amor não depende de você, nem do outro, nem da
situação, qualquer que seja, mas é uma emanação espontânea de seu ser, que se
situa ou que se aproxima de sua eternidade.
Naquele momento, você observará bem mais do que o que
foi nomeado, há vários anos, a Fluidez da Unidade.
Você constatará, de maneira global, e cada vez mais
clara, que o conjunto do que você pode colocar como atenção, como ideias, como
atos, mesmo, realiza-se com prontidão, sem atraso.
Há, portanto, aí também, através da imediaticidade, a
percepção direta do que é o Amor e sua vivência, sem condição alguma e sem
qualquer pessoa, abolindo, definitivamente e de maneira, frequentemente,
abrupta, doravante, a diferença que você pode perceber através de formas
diferentes, de atrações diferentes ou de situações diferentes.
Isso lhe permitirá, também, concretizar e ver, por si
mesmo, o que foi nomeado, há anos, «a cena de teatro», «o observador» e «o ator
da cena de teatro».
Isso lhe permitirá aumentar, sem esforço, o estado de
elevação vibratória, mesmo se você não o perceba, o que lhe dá acesso, cada vez
mais, à paz e à tranquilidade.
Sem esforço, sem ter necessidade de retirar-se de uma
situação ou de uma pessoa, simplesmente, posicionando-se, aí também, no que foi
nomeado o Coração do Coração – mas sem esforço.
Apreenda bem que a Inteligência da Luz, por sua
importância atual, permite-lhe, a partir do instante em que você porta sua
consciência e sua atenção na espontaneidade, em um primeiro tempo, e no que eu
acabo de dar agora, permitirá a você perceber a realidade do Amor, a verdade da
Unidade, assim como a realidade da ação transcendente do Amor, em qualquer
dificuldade que seja.
Isso participará, grandemente, da noção de perdão, mas
esse perdão não virá da pessoa ou de uma intenção, mas, simplesmente, da
intenção de Amor manifestada, preliminarmente, em qualquer circunstância que
seja.
O terceiro elemento de que eu desejo falar-lhes,
concernente a esse yoga, de algum modo, da Verdadeira Vida, mas compreenda bem
que é uma expressão pronta, e que não tem correspondência com o que eu pude
comunicar há numerosos anos, sobre o yoga da Unidade ou da Verdade.
Vocês entraram, de algum modo, agora, em trabalhos
práticos e aplicações absolutamente concretas do que vocês são, na eternidade,
em qualquer situação e em qualquer relação que seja.
Essa tomada de distância conduzirá, muito rapidamente,
à ausência de distância entre toda coisa e entre todo ser.
Isso lhes permitirá verificar, pela própria
experiência, que seu ponto de vista não tem mais valor que aquele do outro.
Nessa situação, não há responsabilidade nem culpa de
um ou do outro, houve apenas dissonância, que corresponde à lei de atração, que
corresponde ao que há a iluminar, a pôr no face a face, mas que não tem
qualquer objetividade, a partir do instante em que seu ponto de vista situe-se
fora de sua pessoa e, eu diria, portanto, fora do ego ou da vantagem pessoal –
uma vez que não haverá mais, naquele momento, nem você nem o outro.
Do conjunto dessas coisas que eu lhes dei, de momento,
o mais importante continua e continuará, vocês constatarão, se já não foi
feito, a espontaneidade.
Essa espontaneidade é, também, o fator essencial da
Liberdade e, também, da Autonomia.
De fato, não pode existir Liberdade e Autonomia sem
espontaneidade.
Essa espontaneidade deve exprimir-se no aqui e agora,
no instante presente, sem considerar o que quer que seja mais que não o que se
vive, de maneira intensa, naquele momento, seja um ato benigno da vida
quotidiana como uma confrontação importante com outra pessoa.
Pôr a Luz à frente é, efetivamente, deixar a Luz
trabalhar sem interferir, pelo menos um dos dois lados da relação, e, no caso,
você.
Lembre-se de que não é questão de explicar o que você
vai viver.
Não é questão, tampouco, de encontrar uma causa, ou de
buscar outra coisa que não o Amor que se revela, e que virá pacificar o
conjunto de circunstâncias que podem, ainda, resistir em você, tanto no
ambiente como em você mesmo, como em cada situação.
Isso lhe permitirá, também, viver o estado de Graça,
cada vez mais frequentemente, esse estado de Graça no qual nada vem perturbar o
que se desenrola em sua vida, o que quer que se desenrole, quer seja de sua
intenção ou da intenção das circunstâncias da Luz em seu ambiente.
Eu o lembro de que se, você experimenta qualquer
dificuldade nessa espontaneidade, ou nos outros critérios que eu desenvolvi,
bastará, muito simplesmente, ou adiar, como eu disse, sua emoção algumas horas
– e você verá, por si mesmo, que ela terá desaparecido – ou, simplesmente, se
você não consegue desprender-se da situação, da relação ou da emoção, ou de seu
mental, simplesmente pensar em respirar amplamente.
Essa respiração que movimenta, como você sabe, a
penetração das moléculas vibrais ao nível de seu baço, de sua cabeça e de seus
pés, o que vem, então, impulsionar o próprio sentido do desaparecimento de uma
pessoa, e vem, então, solucionar, pela própria Graça da Luz, e não por sua
vontade ou por seus hábitos, o que lhe parece haver a solucionar.
E fará, além disso, desaparecer de você todo
ressentimento e toda busca de culpa para com um ou outro, para com você ou o
outro, o que desemboca, como foi explicado, no perdão total, o que o faz
conscientizar-se, se posso dizer, de que tudo isso é, realmente, uma cena de
teatro, que não implica emoção, reação, se não é de amar e de estar em paz.
Isso o fortificará no sentido de sua Presença, mesmo
nesse mundo – mesmo não sendo mais desse mundo, você estará, então, ainda mais
presente nesse mundo – e permitirá, então, tomar distâncias em relação às suas
emoções, seus engramas, suas alegrias como seus desprazeres.
Você não será identificado às suas alegrias, nem aos
seus prazeres, nem às suas raivas, nem às suas emoções.
Em todo caso, para aqueles de vocês em que permanecem
esses elementos, em proporções aparentes ou, mesmo, incômodas, atualmente.
Você observará, então, também, que no âmbito do que
foi nomeado, no ano passado, a co-criação consciente, as palavras e as ações
que sairão de você nada mais terão a ver com o hábito.
Sua voz será transformada, seu discurso será
profundamente diferente, seu olhar mudará, seus gestos mudarão, o que conduzirá
a sempre mais facilidade, a sempre mais evidência em sua vida, qualquer que ela
seja, o que quer que você tenha a viver neste período.
Isso o fará sair, também, inegavelmente, da noção de
urgência, da noção de buscar os sinais, porque você não terá mais necessidade,
então, de qualquer sinal, quer seja geofísico, quer seja econômico, o que o
coloca na cessação de projeção em relação a uma esperança, qualquer que seja,
ou a uma expectativa, qualquer que seja.
Nosso Comandante explicou que não havia mais data,
porque você não depende mais de uma data.
O que depende de uma data é o evento coletivo, mas não
mais o evento individual.
Dito em outros termos, em seu discurso ocidental, isso
quer dizer que você vive, real e concretamente, o processo ascensional que,
para alguns de vocês, é preliminar à Liberação coletiva, o que lhe dá acesso ao
Ilimitado e ao sentimento real de liberdade interior, que nenhuma liberdade
exterior pode aportar.
Quer você seja deficiente, quer você seja rico, quer
você esteja doente, quer você seja avô ou que você seja jovem, isso não fará
qualquer diferença, e isso será palpável, se posso dizer.
Eu falei, durante esse yoga, que você poderá observar
uma modificação de sua fisiologia.
Isso concerne, essencialmente, à quantidade de sono, à
quantidade de alimentos de que você tem necessidade, real e concretamente.
Você observará que, quanto mais você está nessa paz,
mais você está nessa alegria, mais você está inscrito no ponto de vista da
Eternidade, menos você terá necessidade de consumir esse mundo, se posso dizer,
em qualquer nível que seja.
Sua nutrição tornar-se-á, real e concretamente,
interior.
Naquele momento, você constatará, por exemplo, que
poderá muito bem realizar uma atividade física intensa sem ter necessidade de
nutrientes, de açúcares ou de alimentos.
Isso pode ser em qualquer outro domínio.
Se você é artista, observará, naquele momento, que uma
espontaneidade maior permite-lhe manifestar sua arte sem esforço.
Nas relações afetivas, você se tornará, naquele
momento, desprendido de tudo o que podia ofendê-lo, mesmo em um amor humano o
mais autêntico.
A paz não será mais, simplesmente, algo que será
vivido quando de seu desaparecimento ou de seus alinhamentos, mas, sim, como
algo de onipresente a cada minuto de sua vida.
Mas, para isso, é preciso começar e iniciar o
processo, e a palavra-chave que você deve guardar no espírito é essa noção de
espontaneidade, porque tudo decorre dela.
A Luz é livre e não depende de qualquer circunstância,
isso você sabe, você o vive, para alguns, no interior de si; convém, agora,
manifestar isso.
Como diria o Comandante, atualizar, mesmo nesse mundo,
mesmo em sua vida, mesmo em qualquer relação, sem exceção alguma.
Qualquer que seja a emoção que possa manifestar-se, em
qualquer coisa que você possa viver, à primeira vista, como violenta, e de
qualquer natureza que seja, encontre sua espontaneidade.
Mesmo se exista uma raiva, a menos que ela não seja,
particularmente, violenta, deixe-a estar, não para vivê-la, mas, sim, para ver
que você não é essa raiva que sai, e que se trata de mecanismos inconscientes
rotineiros ligados à esfera do ego, à esfera das emoções ou, ainda, dos hábitos.
Essa postura é muito simples a pôr em prática.
Uma vez que ela seja iniciada, como eu disse, ela se
estabelecerá com cada vez mais facilidade e com uma capacidade maior de
resiliência, de transcendência e, é claro, de superação de si mesmo, sem
esforço e sem querer expulsar ou controlar qualquer pessoa que seja, qualquer
relação ou situação que seja.
Assim, você restituirá ao outro – assim como a si
mesmo – a liberdade.
A circunstância, a relação, a interação não
corresponderá mais a esquemas preestabelecidos e inscritos em seu programa de
vida.
Haverá uma cena de teatro, então, totalmente
espontânea e que é preliminar, se posso dizer, ao desaparecimento, tanto do
ator como do espectador, como da própria cena de teatro.
Aliás, sem você se aperceber, alguns de vocês
aproximaram-se desses estados, mesmo sem serem liberados vivos.
É o momento no qual, no curso de uma conversação, no
curso de uma ação que você tenha decidido empreender, tudo desaparece, a
própria intenção não existe mais, o que você estava dizendo não existe mais, há
um silêncio, como uma espécie de buraco negro, que o toma, naquele momento.
Não reclame, porque isso corresponde, exatamente, ao
processo da espontaneidade, vivido com desarmonia, na qual há uma defasagem
entre a pessoa e sua eternidade, o que faz com que a pessoa encontre-se como
congelada.
Ria disso, porque é, já, um primeiro esboço da
espontaneidade.
Se você está vigilante a essa espontaneidade, você não
será, mesmo, mais perturbado por esses fenômenos intercorrentes de sua vontade
pessoal, de suas ações ou, mesmo, de suas discussões; você se colocará, naquele
momento, instantaneamente, na paz e, então, a vida retomará seu curso.
Mas você não será mais, jamais, o mesmo, em
circunstâncias idênticas.
Pouco a pouco você fará, portanto, o aprendizado, por
vezes, de maneira muito violenta, através de ressonâncias que se criam, do que
você poderia nomear oposições e confrontações violentas; tudo isso
desaparecerá, porque a paz será, efetivamente, mais forte do que o antagonismo.
Isso corresponde, de maneira individual, menor, ao que
foi chamado, pelas profecias, «os três dias de trevas» ou «os três dias de
estase».
O desaparecimento não é mais desaparecer para esse
mundo, mesmo se isso aconteça para muitos de vocês, cada vez mais frequentemente,
mas encarnar, inteiramente, o Amor na simplicidade no aqui e agora, para que,
realmente, a pessoa desapareça pela potência do próprio Amor.
Se você aceita esses mecanismos que eu acabo de
descrever, e se você os põe em prática, constatará, facilmente, os efeitos em
seu bem estar, mas, também, em sua própria pessoa, você constatará o
desparecimento de pontos de tensão.
Além da modificação das necessidades, como eu
expliquei, uma paz nova, um estado de ser diferente aparecerá, no qual tudo o
que concerne ao aspecto vibral, mesmo o mais intenso, manifestar-se-á, será
percebido, mas não provocará mais sua consciência no Coração do Coração, porque
você terá se tornado, você mesmo, em sua vida, em qualquer circunstância e em
qualquer relação, o Coração do Coração, ou seja, o Amor.
Você terá, então, naquele momento, transcendido sua
própria pessoa, a resiliência e a transcendência serão, portanto, totais e cada
vez mais evidentes, tanto para você como ao seu redor.
Lembre-se de que, se isso lhe parece escapar, você
pode ajudar-se por algumas expirações e inspirações.
Se você tem o som da alma, então, pense em seu som da
alma.
Se você sente o Canal Mariano, pense, naquele momento
e, unicamente, nas fases iniciais, em seu Canal Mariano.
Mas tome cuidado para não habituar-se a um elemento de
resposta como, por exemplo, a resposta do coração ou a resposta vibratória
porque, a um dado momento, isso, também, deve desaparecer, para deixar lugar à
transparência a mais total, e para a Vida, em sua essência, além de toda
pessoa, mesmo se se trate de duas pessoas.
Você poderá observar, muitos de vocês, mesmo se você
não tenha podido viver, age agora, a liberação pela Onda de Vida, mesmo se você
não conheça os três componentes da Onda de Vida, você observará que, nas
situações em que há injunção da Luz à espontaneidade, manifestações sensíveis
aparecerão sob as suas plantas dos pés, em diversos lugares.
Isso é um apelo.
Não para mais Luz, mas para estar perfeitamente
presente no que há a viver para você.
Perfeitamente presente que quer dizer, é claro, não
estar na referência a um passado, não estar na referência a uma ferida passada
e, no entanto, ainda viva, e não estar na referência a uma convenção social ou
moral ou, mesmo, afetiva, na relação entre duas pessoas.
Nessa espontaneidade, quando ela estiver, se posso
dizer, suficientemente aparente, eu disse que sua Voz não será mais a mesma,
mas a voz do outro também.
Isso corresponde, efetivamente, ao desaparecimento de
duas personalidades, o que põe a nu, de algum modo, o Amor.
Você constatará, também, certo número de modificações,
não de sua consciência ou de suas percepções, mas da ação direta da Luz, não
mais, unicamente, no que você é, não mais, unicamente, na relação, mas,
diretamente, por sinais evidentes de sincronia.
Quer seja passeando na natureza, na qual você receberá
uma ajuda maior dos povos elementais, quer seja em seus sonhos, quer seja em
seus contatos transdimensionais ou, ainda, no que é chamada, por exemplo, a
telepatia.
Você constatará que, ao pensar em alguém, ele o chama,
que, ao pensar em certo tipo de relação que possa parecer-lhe ofensiva e
sofredora, que ela se apazigua, independentemente, mesmo, da relação,
independentemente, mesmo, do reencontro ou de qualquer contato.
É assim que, independentemente da circunstância ou da
pessoa com a qual você se relaciona, o Amor cria-se.
Aí também, não há esforço porque, a partir do instante
em que você solta o sentido de ser uma pessoa nesse caso, o Amor toma o lugar e
toma seu lugar, o lugar do outro, e dissolve, literalmente, as feridas que, em
definitivo, concernem apenas aos entraves de seu face a face e nada mais.
Trata-se, portanto, hoje, mais do que nunca, de uma aplicação
prática no terreno da terceira dimensão, de tudo o que foi vivido interiormente
como processos vibratórios, como leituras e como transformações sucessivas durante
esses anos.
É, portanto, de algum modo, uma forma de conclusão, mas,
bem mais, uma forma de preparação final, que lhe garante sua capacidade de desaparecimento
quando do momento do apelo de Maria.
É claro, outros sinais foram dados, como a faculdade de
desaparecer, mas isso lhe mostrará, de maneira mais segura, que existe cada vez
menos apego a você, mesmo estando muito mais interessado pelo Amor, quer seja para
com um filho, quer seja para com uma paixão ou em qualquer relação de conflito que
possa existir.
Porque o Amor nada conhece de tudo isso, e você é o Amor.
Você vai dar-se conta de que tudo o que o segura no coração
faz apenas segurar-lhe no coração.
Você vai dar-se conta de que, quando seu amor é condicionado,
ele desemboca, inexoravelmente, na contrariedade e no sofrimento.
Não pode ser de outro modo, e cada vez mais agora.
Se você sai da espontaneidade, você constatará, também,
que o sofrimento volta, qualquer que seja.
Se você se aproxima da espontaneidade, o sofrimento regredirá,
sem qualquer ação exterior, sem qualquer vontade de fazer desaparecer esse sofrimento.
Ele evaporará, literalmente, pela potência do Amor e pelo
desaparecimento de sua pessoa.
Você será, efetiva e concretamente, liberado da pessoa,
sem ter necessidade de passar, se posso dizer, pelos mecanismos de vibração da Onda
de Vida, pelo Canal Mariano ou por qualquer estado que tenha sido vivido até agora,
ou não.
A espontaneidade é, portanto, a simplicidade da vida em
seus mecanismos e suas engrenagens as mais materiais, se posso dizer, que, paradoxalmente,
conduzem você à Eternidade e ao céu.
Eu o engajo a fazer a experiência e a vivê-la.
Se, contudo, isso aparecer-lhe como inconclusivo, isso
quer dizer, simplesmente, que existe, em sua pessoa, um mecanismo de controle inconsciente,
que não quer soltar.
Ora, existe, nesse nível, apenas um único mecanismo inconsciente
de controle que impede a espontaneidade, que eu nomeio: o medo da morte.
Convirá, então, colocar-se, de maneira filosófica, em você,
o que quer dizer a morte.
Você observará, então, naquele momento, que, a partir
do instante em que você evoca o princípio da morte, tanto para você como para um
ser próximo ou como para esse mundo, nascerá uma forma de tensão que será, sempre,
localizada ou na garganta ou no peito.
O simples fato de ver e identificar isso permitirá, sem
qualquer ação, ao olhar esse incômodo ou esse sofrimento, pelo simples olhar, permitirá
dissolver esse bloqueio, o que lhe mostra, assim que, o que quer que você viva,
qualquer que seja o grau de liberdade que você tenha vivido, sua busca espiritual
foi levada pelo medo de seu próprio desaparecimento.
Mesmo e, sobretudo, naqueles de nossos irmãos e irmãs que
diriam que não têm medo da morte, porque eles têm vivido fora desse corpo, porque
eles têm vivido algumas experiências fora desse corpo, que os fazem dizer que eles
sobrevivem à morte.
Mais exatamente, não é o medo do desaparecimento ou da
morte, mas o medo da passagem pelas portas da morte.
Nisso, você nada pode, enquanto não está inteiramente liberado
de si mesmo.
Isso se chama de reflexos de sobrevivência arcaicos, inscritos
nos programas de vida nesse mundo.
Só o Amor pode ali pôr fim.
Você não pode ali pôr fim por si mesmo.
Você não pode ali pôr fim por qualquer trabalho, qualquer
que seja, e para muitos de vocês, mesmo por qualquer experiência que seja, mesmo
contatos com seres de Luz, mesmo contatos com desencarnados, próximos de você ou
não, ou contatos com qualquer outra forma de entidades que lhe dê a segurança, se
posso dizer, do além.
Mas isso não é tudo, porque passar de um estado a outro
é e continuará, sempre, uma passagem.
Como toda passagem, convém deixar para trás o que obstrui.
Você não pode passar de um estado a outro sem ter, preliminarmente,
colocado o Amor à frente, porque a Passagem é, sempre, um novo nascimento, e um
acesso ao desconhecido, que aterroriza, pelos reflexos de sobrevivência inscritos
em seu efêmero.
Eu falei, também, de sua voz, de seu estado interior, da
paz que se estabelecerá naquele momento.
Você constatará, também, muito proximamente, que, mesmo
em nossas intervenções como Anciões – e isso valerá, também, para as Estrelas como
para os Arcanjos – que todos, tanto vocês como nós, falaremos com a mesma voz, nas
mesmas frequências e no mesmo ritmo.
Isso corresponde, inteiramente, ao décimo primeiro corpo,
ou seja, o Verbo Criador, e está em relação direta com a co-criação consciente e
o que lhes foi dito pelos Arcanjos da Tri-Unidade arcangélica, assim como as Estrelas
responsáveis pela Tri-Unidade do feminino sagrado.
É, portanto, a integração, em seu efêmero, da dimensão
da Androginia Primordial, que se exprime pelo Verbo, que irradia o Amor, que deixa
lugar para Cristo e que se comunica, de maneira direta, com os outros planos.
Isso permitirá, se já não foi feito, ativar o que foi chamada,
há muito tempo, de Merkabah
interdimensional pessoal, a percepção da Lemniscata Sagrada ou, em todo caso, a
vivência dessa Lemniscata Sagrada.
Cabe a você descobrir, se já não foi feito, as diversas
manifestações que possam produzir-se nessa ocasião.
Nós lhes deixamos o tempo da experimentação, e esperamos
ter a oportunidade, se o tempo nos permitir, de dar-lhe explicações em relação a
isso – que, no entanto, não têm necessidade de serem dadas, mas que vai satisfazê-lo,
de algum modo.
Permitam-me, agora, pôr fim às minhas palavras e estar
com vocês na instalação da Tri-Unidade descrita nesses últimos dias.
Eu saúdo sua eternidade, eu saúdo sua chama e eu saúdo
o Amor que nós somos.
Eu permaneço, agora, silencioso com vocês, ao seu lado,
de cada um de vocês, como em vocês, alguns instantes.
Então, juntos, nós nos acolhemos.
… Silêncio…
Eu sou Um Amigo.
Do coração do Um ao coração do Um.
… Silêncio…
Até logo.
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Isso não requer, de sua parte, esforço de vigilância, mas, bem mais, um relaxamento, como se – eu digo, efetivamente, como se – você se deixasse levar pela Vida, sem fazer intervir sua própria pessoa.
ResponderExcluirAliás, os liberados vivos especificarão, se você encontra isso, muito precisamente, o que acontece no momento em que uma ação não é mais oriunda da pessoa e no qual ela é vista como algo de efêmero.
Você observará, também, que, ao adotar essa espontaneidade, uma forma de paz bem específica ganhará, qualquer que seja a emoção manifestada, mesmo se se trate de uma raiva ou de um medo, ou de não importa qual outro tipo de emoção.
A pessoa não conhece a espontaneidade, quer seja nas relações, quer seja no exercício de qualquer atividade que seja, porque isso é, sempre, colorido pela experiência, pelo hábito e pela repetição.
Essa espontaneidade permite o desaparecimento do fogo vital e sua substituição pelo fogo vibral, quer você perceba as vibrações ou não.
O Amor de que eu falo, que é incondicionado, nada tem a ver com seus hábitos e seu amor pessoal, legítimo mesmo, concernente aos seus próximos, suas paixões ou seus interesses.
Esse Amor não depende de você, nem do outro, nem da situação, qualquer que seja, mas é uma emanação espontânea de seu ser, que se situa ou que se aproxima de sua eternidade.
Isso participará, grandemente, da noção de perdão, mas esse perdão não virá da pessoa ou de uma intenção, mas, simplesmente, da intenção de Amor manifestada, preliminarmente, em qualquer circunstância que seja.
O desaparecimento não é mais desaparecer para esse mundo, mesmo se isso aconteça para muitos de vocês, cada vez mais frequentemente, mas encarnar, inteiramente, o Amor na simplicidade no aqui e agora, para que, realmente, a pessoa desapareça pela potência do próprio Amor.
Perfeitamente presente que quer dizer, é claro, não estar na referência a um passado, não estar na referência a uma ferida passada e, no entanto, ainda viva, e não estar na referência a uma convenção social ou moral ou, mesmo, afetiva, na relação entre duas pessoas.
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Se você sai da espontaneidade, você constatará, também, que o sofrimento volta, qualquer que seja.
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Você será, efetiva e concretamente, liberado da pessoa, sem ter necessidade de passar, se posso dizer, pelos mecanismos de vibração da Onda de Vida, pelo Canal Mariano ou por qualquer estado que tenha sido vivido até agora, ou não.
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É, portanto, de algum modo, uma forma de conclusão, mas, bem mais, uma forma de preparação final, que lhe garante sua capacidade de desaparecimento quando do momento do apelo de Maria.
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A espontaneidade é, portanto, a simplicidade da vida em seus mecanismos e suas engrenagens as mais materiais, se posso dizer, que, paradoxalmente, conduzem você à Eternidade e ao céu. Eu o engajo a fazer a experiência e a vivê-la. Se, contudo, isso aparecer-lhe como inconclusivo, isso quer dizer, simplesmente, que existe, em sua pessoa, um mecanismo de controle inconsciente, que não quer soltar.
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Nisso, você nada pode, enquanto não está inteiramente liberado de si mesmo. Isso se chama de reflexos de sobrevivência arcaicos, inscritos nos programas de vida nesse mundo.
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Você não pode passar de um estado a outro sem ter, preliminarmente, colocado o Amor à frente, porque a Passagem é, sempre, um novo nascimento, e um acesso ao desconhecido, que aterroriza, pelos reflexos de sobrevivência inscritos em seu efêmero.
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O que depende de uma data é o evento coletivo, mas não mais o evento individual.
Abordagem da “yoga da Verdadeira Vida”:
ResponderExcluir- Primeiro elemento- Espontaneidade:
“Essa espontaneidade permite o desaparecimento do fogo vital e sua substituição pelo fogo vibral, quer você perceba as vibrações ou não.”
“A espontaneidade desemboca, portanto, no desaparecimento, na transparência e na humildade.”
- Segundo elemento ..Amor:
“O Amor de que eu falo, que é incondicionado,”...
...”Nada tem a ver com seus hábitos e seu amor pessoal, legítimo mesmo, concernente aos seus próximos, suas paixões ou seus interesses.”
...“Você observará bem mais do que o que foi nomeado, há vários anos, a Fluidez da Unidade.”
“Hoje, a espontaneidade leva-o a ser cada vez mais novo, em cada circunstância, em cada sopro, em cada imprevisto como em cada previsto, o que lhe dá, então, a capacidade para deixar nascer o que já está aí, ou seja, bem mais do que a paz: o Amor incondicionado.”
“Sem esforço, sem ter necessidade de retirar-se de uma situação ou de uma pessoa, simplesmente, posicionando-se, aí também, no que foi nomeado o Coração do Coração – mas sem esforço.”
“Isso participará, grandemente, da noção de perdão, mas esse perdão não virá da pessoa ou de uma intenção, mas, simplesmente, da intenção de Amor manifestada, preliminarmente, em qualquer circunstância que seja.”
Terceiro elemento: yoga da Verdadeira Vida:
“Vocês entraram, de algum modo, agora, em trabalhos práticos e aplicações absolutamente concretas do que vocês são, na eternidade, em qualquer situação e em qualquer relação que seja.”
“Essa tomada de distância conduzirá, muito rapidamente, à ausência de distância entre toda coisa e entre todo ser.”
...“O mais importante continua e continuará, vocês constatarão, se já não foi feito, a espontaneidade.
“Pôr a Luz à frente é, efetivamente, deixar a Luz trabalhar sem interferir, pelo menos um dos dois lados da relação, e, no caso, você.”
“Isso lhe permitirá, também, viver o estado de Graça, cada vez mais frequentemente, esse estado de Graça no qual nada vem perturbar o que se desenrola em sua vida,”
... “Qualquer dificuldade nessa espontaneidade, ou nos outros critérios que eu desenvolvi, bastará, muito simplesmente, ou adiar, como eu disse, sua emoção algumas horas ... - – ou, simplesmente, se você não consegue desprender-se da situação, da relação ou da emoção, ou de seu mental, simplesmente pensar em respirar amplamente.”
“Você observará, então, também, que no âmbito do que foi nomeado, no ano passado, a co-criação consciente, as palavras e as ações que sairão de você nada mais terão a ver com o hábito.”
“Sua voz será transformada, seu discurso será profundamente diferente, seu olhar mudará, seus gestos mudarão, o que conduzirá a sempre mais facilidade, a sempre mais evidência em sua vida, qualquer que ela seja, o que quer que você tenha a viver neste período.”
“O que depende de uma data é o evento coletivo, mas não mais o evento individual.”
“Eu falei, durante esse yoga, que você poderá observar uma modificação de sua fisiologia.”
“Sua nutrição tornar-se-á, real e concretamente, interior.”
...“ Palavra-chave que você deve guardar no espírito é essa noção de espontaneidade, porque tudo decorre dela.”
... “A paz será, efetivamente, mais forte do que o antagonismo.”
... “Mas encarnar, inteiramente, o Amor na simplicidade no aqui e agora, para que, realmente, a pessoa desapareça pela potência do próprio Amor.”
“Você terá, então, naquele momento, transcendido sua própria pessoa, a resiliência e a transcendência serão, portanto, totais e cada vez mais evidentes, tanto para você como ao seu redor.”
...”Mas, bem mais, uma forma de preparação final, que lhe garante sua capacidade de desaparecimento quando do momento do apelo de Maria.”
“A espontaneidade é, portanto, a simplicidade da vida”...
...“Não é o medo do desaparecimento ou da morte, mas o medo da passagem pelas portas da morte.”
Só “Um Amigo”, mesmo, para nos dizer estas coisas ... E cai muito bem dentro do Coração ...
Gratidão eterna!
ResponderExcluir"A Espontaneidade é Essencial, porque ela traduz o que sobe, tanto de sua pessoa, de sua alma, como de suas Profundezas.
ResponderExcluir"Ser espontâneo é não refletir.
Ser espontâneo é nada refrear.
Ser espontâneo é estar disponível, na totalidade e na integralidade, para viver o que há a viver, neste período, para cada um de vocês.
"A Espontaneidade desemboca, portanto, no Desaparecimento, na Transparência e na Humildade.
"Isso não requer, de sua parte, esforço de vigilância, mas, bem mais, um relaxamento, como se - eu digo, efetivamente, como se - você se deixasse levar pela Vida, sem fazer intervir sua própria pessoa.
"O simples fato de adotar esse comportamento quotidiano e rotineiro permitirá a você ver-se no trabalho na pessoa, e permitirá integrar essa noção de superação da pessoa e, portanto, em definitivo, aproximá-lo, se já não foi feito, e viver, mesmo, o Desaparecimento da pessoa.
"A pessoa não conhece a Espontaneidade, quer seja nas relações, quer seja no exercício de qualquer atividade que seja, porque isso é, sempre, colorido pela experiência, pelo hábito e pela repetição.
"Hoje, a Espontaneidade leva-o a ser cada vez mais Novo, em cada circunstância, em cada sopro, em cada imprevisto como em cada previsto, o que lhe dá, então, a capacidade para deixar nascer o que já está aí, ou seja, bem mais do que a Paz: o Amor Incondicionado.
"Isso corresponde, perfeitamente, ao que foi explicado pelas Trindades Arcangélicas e do Feminino Sagrado.
"Aprenda bem que a Inteligência da Luz, por sua importância atual, permite-lhe, a partir do instante em que você porta sua consciência e sua atenção na Espontaneidade, em um primeiro tempo, e no que eu acabo de dar agora, permitirá a você perceber a realidade do Amor, a verdade da Unidade, assim como a realidade da Ação Transcendente do Amor, em qualquer dificuldade quer seja.
"Vocês entraram, de algum modo, agora, em trabalhos práticos e aplicações absolutamente concretas do que vocês São, na Eternidade, em qualquer situação e em qualquer relação que seja.
"Isso lhe permitirá, também, viver o Estado de Graça, cada vez mais frequentemente, esse Estado de Graça no qual nada vem perpetuar o que se desenrola em sua vida, o que quer que se desenrole, quer seja de sua intenção ou da intenção das circunstâncias da Luz em seu ambiente.
"Você observará, então, também, que no âmbito do que foi nomeado, no ano passado, a Co-Criação Consciente, as palavras e as ações que sairão de você nada mais terão a ver com o hábito. Sua voz será transformada, seu discurso será profundamente diferente, seu olhar mudará, seus gestos mudarão, o que conduzirá a sempre mais Evidência em sua vida, qualquer que ela seja, o que quer que você tenha a viver neste período.
"Você terá, então, naquele momento, Transcendido sua própria pessoa, a Resiliência e a Transcendência serão, portanto, totais e cada vez mais evidentes, tanto para você como ao seu redor.
"Isso corresponde, inteiramente, ao décimo primeiro corpo, ou seja, o Verbo Criador, e está em relação direta com a Co-Criação Consciente e o que lhes foi dito pelos Arcanjos da Tri-Unidade Arcangélica, assim como as Estrelas responsáveis pela Tri-Unidade do Feminino Sagrado.
"É, portanto, a Integração, em seu efêmero, da Dimensão da Androginia Primordial, que se exprime pelo Verbo, que Irradia o Amor, que deixa lugar para Cristo e que se comunica, de maneira direta, com outros planos.
"Permitam-me, agora, pôr fim às minhas palavras e estar com vocês na Instalação da Tri-Unidade descrita nesses últimos dias.
"Eu saúdo sua Eternidade, eu saúdo sua Chama e eu saúdo o Amor que nós Somos."