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18 de jun. de 2016

O.M. AÏVANHOV – Preâmbulo – Junho de 2016




Bem, caros amigos, estou extremamente contente de reencontrá-los e, sobretudo, em seu novíssimo estado de seres ressuscitados, não é?
Eu venho a vocês, hoje, e como sabem, nós não teremos mais grandes discursos e grandes explicações, mas, como havíamos dito, nós lhes propomos acompanhá-los.
Mas o essencial, que será um pouquinho diferente, após mim, é claro, é encontrar-se em presença consigo mesmos, qualquer que seja a voz que se exprimir e qualquer que seja o que nós chamamos, até agora, os intervenientes, quer venham das Estrelas, quer venham de nós, quer venham dos Arcanjos ou de outros lugares.
O que quer dizer que, após minha intervenção, tudo o que vocês poderão ter como elementos não, unicamente, não serão mais ensinamentos propriamente ditos, ou uma orientação ligada às nossas presenças, umas e as outras sobre a Terra, ou nos céus, para os Arcanjos, mas não haverá mais diferenciação, se posso dizer, tanto com o Coro dos Anjos, o Espírito do Sol, a Fonte, o Último, Arcanjos, Estrelas e velhos Anciões como nós.

Isso quer dizer que o que sairá não será mais localizável, porque essa voz que vocês ouvirão no exterior, ou que lerão como algo de exterior a vocês, ainda, talvez, aparecer-lhes-á como nós o esperamos, e nós o desejamos, nós veremos se isso se realiza, mas há muitas chances, não é?, como seres ressuscitados houve uma espécie, como dizer..., de basculamento para o interior, que se faz de maneira mais fluida, mais evidente e, talvez, mais importante para vocês.

O que quer que seja, eu me exprimirei como sempre e, hoje especialmente, com o Coro dos Anjos e o Espírito do Sol, e acompanhado, também, de quatro vibrâncias, se posso dizer, Arcangélicas, que me apoiarão no que eu tenho a dizer-lhes e o que vocês têm, vocês, a dizer-me, é claro, ou a perguntar-me.
Então, vamos ver tudo isso em uma troca dinâmica na qual, é claro, os elementos os mais importantes que eu desejo abordar e que, eu espero, vocês desejam abordar também, concernentes aos mecanismos, eu diria, os mais íntimos da consciência em sua eternidade, em sua Existência, e não mais, é claro, tudo o que foi, desde a atribuição vibral – isso faz, de qualquer forma, algum tempo, hein? – que corresponde mais a uma voz interior.

Então, eu os deixarei, após minha intervenção, para as outras manifestações da Luz, pôr os nomes que vocês quiserem, sabendo que, hoje, vocês não estão mais no nome (n-o-m-e), mas estão na Essência.
E, na Essência, não há diferença entre cada irmão e irmã da Terra, cada Estrela, cada Ancião, a Fonte, o Absoluto e tudo o que vocês tiveram como manifestações que puderam ler nesses últimos anos.

Portanto, é a oportunidade sonhada, eu diria, para vocês que estão aqui ou alhures, de colocar as últimas questões que vocês têm no coração, concernentes a essa Eternidade e, é claro, ao processo que vocês veem sob os seus olhos, em qualquer parte do mundo, que se desenrola atualmente.
E, aliás, vocês vão aperceber-se –, mas eu penso que muitos, aqui e alhures, vocês já se aperceberam – de que há uma espécie de diferença fundamental.
É que, doravante, quaisquer que sejam os eventos que se desenrolam, eles se desenrolam, também, em vocês, e, pouco a pouco ou brutalmente, e, para alguns de vocês que já acederam a esse estado final, de compreender e de viver a realidade da interioridade na revelação do mundo, quaisquer que sejam os mundos, e eu não falo, unicamente, dessa terceira dimensão dissociada, mas eu falo de todas as manifestações da consciência, em qualquer dimensão que seja.

Então, eu lhes apresento todas as minhas bênçãos.
É a última vez, também, que eu intervirei em nome dos Anciões, como porta-voz também, masculino, da Confederação Intergaláctica, com Maria.
Então, eu lhes deixo a palavra.
E todas as minhas bênçãos, em primeiro lugar.

Instalemo-nos na presença do coração de cada um de nós, na qual não há mais vocês e eu, na qual não há mais eu e vocês, mas há um único coração.
E é aqui que nós instalaremos, após seus questionamentos e o que eu tenho a dizer-lhes em relação às decisões e às observações que foram realizadas durante esse mês de maio, tanto na consciência humana como na consciência de Gaia, ao nível do que se desenrola.

Então, façamos, primeiro, um momento de silêncio, para acolher-nos, se posso dizer, no Coração do Um, uns e os outros, se quiserem.

… Silêncio…

Bem, vamos escutar, agora, as questões.
Então, não se inquietem porque, a cada questão, eu encontrarei o meio de dizer o que eu tenho a dizer-lhes.
Isso quer dizer, também, que isso pode durar certo tempo, e podem haver benefícios em relação às suas questões, porque eu ressaltarei, justamente, o que eu tenho a dizer-lhes sobre o que eu chamei esse basculamento da Ressurreição e a observação, se posso dizer, ou a vivência da consciência que lhes prova, minuto após minuto, dia após dia, que tudo se desenrola em vocês e que nada mais há do que isso.

E eu diria mesmo, aliás, que quanto mais o caos vai amplificando-se e, portanto, agravando-se, mais vocês vão, de algum modo, e de maneira, por vezes, paradoxal para aquele que não compreende, vocês vão, se posso dizer, melhorar.
Melhorar o quê, porque a Luz é perfeita desde sempre?
Melhorar, simplesmente, o que pode restar de pessoa ou de personagem em sua adequação, eu quero dizer, com a Inteligência da Luz e, eu diria, o estabelecimento da Luz Una, que corresponde aos últimos mecanismos de sua Ascensão ou de sua Liberação que vocês têm a viver, cada um com modalidades que lhes são próprias, em um banho coletivo que é ligado a essa Ressurreição.

Então, eu lhes deixo a palavra e escuto-os com atenção.

Questão: nossas asas estão secas?

Se elas cresceram, elas podem estar secas.
Como eu já disse, a borboleta secou suas asas e, agora, vocês vão constatar, se já não foi feito, e esse já foi o caso há certo tempo, quer seja nesse lugar ou em múltiplos lugares, vocês puderam verificar, durante esses anos, a intensidade que lhes é própria, segundo uma curva que lhes é própria, de seus contatos com os mundos invisíveis.
Eu não falo do que acontece quando eu falo, mas, também, de vocês mesmos, quando vocês vão à natureza, quando reencontram um irmão e uma irmã, quando se põem no interior de si mesmos.

Então, sim, se quiserem, eu posso dizer, hoje: tenham-se prontos, porque tudo está pronto, absolutamente tudo.
Vocês constatam uma convergência, se posso dizer, dos sinais e dos eventos que se produzem, tanto em vocês como na sociedade e em todos os países do mundo, com diferentes manifestações, é claro, mas que são todas ligadas a esse ponto de convergência que pode sobrevir não importa em qual momento, mesmo enquanto eu lhes falo, e que correspondia ao que eu havia nomeado, e ao que muitos profetas nomearam, pelos séculos, «o aviso», mas sem a conotação, como dizer..., religiosa, judaico-cristã, de castigo ou de punição.

É exatamente o inverso que se produz, mas, é claro, também, isso depende de seu ponto de vista.
Se seu ponto de vista e sua consciência estão demasiadamente voltados para o efêmero, vocês vão assistir ao fim do efêmero com os sofrimentos que correspondem a ele.
Mas se seu ponto de vista é aquele da Eternidade, aquele de sua Existência, aquele do Último, aquele da Fonte, ou seja, se vocês estão desincrustados do personagem que vocês desempenharam nessa Terra, isso vai preenchê-los além de todo pedido e de toda satisfação, se posso dizer.
E é esse preenchimento, se posso dizer, que vai pôr fim às últimas dúvidas, às últimas interrogações e aos últimos questionamentos, e de tal plenitude que ninguém poderá dizer, mesmo antes do Apelo de Maria, que não sabia.

Os mais recalcitrantes de nossos irmãos e irmãs encarnados perceberão isso aproximadamente antes ou durante o Apelo de Maria e durante a estase.
Mas, para a maior parte de vocês, o que ainda prestava-se a interrogações, a esperança, a projeções no tempo está se apagando, de maneira definitiva, diante da magnificência, se posso dizer, de sua Presença ou de sua Ausência nesse mundo, porque seu olhar está, definitivamente, a fixar-se ao nível do ser interior, ou seja, da Eternidade.
Não em suas peregrinações dimensionais, mas como dignos filhos da Fonte e Fonte, vocês mesmos, e além de qualquer conotação desse mundo, social, religiosa, afetiva ou qualquer que seja.
Nenhuma condição pode frear o que se desenrola em cada um de vocês, quer vocês o vejam ou não.

Aí está o que eu posso dizer.
Então, para alguns de vocês, as asas já estão secas, é claro, e, para outros, as asas começam, simplesmente, a desenvolver-se.
Mas, quanto mais o momento de convergência aproxima-se de vocês e, como eu o disse, isso pode ser imediatamente, e eu havia dito também, nas entrevistas sobre a Ressurreição, que havia momentos propícios específicos para a Terra, específicos aos ciclos.
Eu lhes dei esses momentos, mas, mesmo isso, hoje, e, simplesmente, um mês depois, deve desaparecer de vocês, porque a potência da plenitude interior, a potência do Amor, a potência da Verdade é tal, que isso não sofre, e sofrerá cada vez menos, interrogações e cada vez menos resistências.

Isso, talvez, vocês já vejam, e a Luz, em Sua Inteligência, pode, por vezes, não fazer truques, mas empregar, como vocês, talvez, vejam, às vezes, a maneira forte, sobre os elementos que não foram vistos, sobre os elementos que não foram atravessados, se posso dizer e, em caso algum, há explicações.
Isso quer dizer que vocês constatam, talvez, que, mesmo quando lhes acontece um problema, qualquer que seja, vocês têm tendência, talvez, mais espontaneamente, a encontrar os recursos em seu coração, ou seja, a deviar-se, cada vez mais, do que é necessário, ainda, nesse mundo, mas que é utilizado nesse caso, ou seja, o intelecto e o mental.
Aliás, há alguns, entre vocês, que têm o intelecto que se reduziu, progressivamente, como vocês o veem.

Então, eu os escuto, se há outras questões.
Para as asas, é claro, se as asas apareceram, elas se desdobram, elas secam e, depois, há o voo, mas eu lembro que o voo da borboleta apenas pode fazer-se no momento em que o ponto de convergência, o que é o caso agora, há vários meses, é atingido, é tocado.
Não o seu, mas aquele do que eu chamarei o banho coletivo de consciência, com todas as diferenças que existem, conforme o posicionamento de cada um de vocês.
Mas a resultante será sempre a mesma: vocês desaparecem, quer vocês queiram ou não.

Então, é claro, se as forças de resistência são fortes, vocês podem ser levados a viver eventos que não são, necessariamente, violentos, sempre, mas que são, como dizer..., abruptos.
Isso pode concernir ao corpo, pode concernir às suas vidas, pode concernir às suas relações ou a tudo o que se produz no efêmero.
Vocês o veem na natureza, vocês o veem junto a alguns irmãos e irmãs, mas vocês o verão, se ainda não é o caso, também, em vocês.
E isso se produz, esse aspecto abrupto, esse aspecto fulgurante de algumas manifestações não está aí para fazê-los colocar questões, interrogar, mas, simplesmente, aquiescer à Inteligência da Luz e, sobretudo, aquiescer ao estado de Graça.

Sua pessoa nada pode sobre o estado de Graça.
Hoje vocês veem bem, em vários setores, talvez, que lhes são próprios, em sua vida, que isso não funciona mais como antes, que, cada vez menos, vocês poderão controlar o que quer que seja.
Eu vou tomar um único exemplo porque, depois, cada um é um exemplo diferente, mas, por exemplo, nos momentos de apelo da Luz, para aqueles que têm vivido tudo isso há anos, vocês veem, agora, que a Luz pode chamá-los não importa em qual momento, e ela não vai, eu diria, com calma, ela age instantaneamente.
E se, naquele momento, vocês não estão no ponto de convergência, ou seja, em seu alinhamento no Coração do Coração, a advertência será imediata.
Isso será, talvez, uma queda, será, talvez, então, uma dor, será, talvez, uma confrontação com a sociedade, com um membro da família.

Mas tudo isso não é feito, agora, para ser atravessado sem se colocar questões, mas é, ao invés disso, uma incitação muito forte para colocarem-se no Coração do Coração, no qual se encontra o conjunto de soluções para tudo o que pode parecer ser um problema.
Mas, em definitivo, para a Luz – e vocês compreenderão isso quando estiverem totalmente imersos no coração – em qualquer circunstância que seja, ou seja, não mais, unicamente, quando decidem alinhar-se, não mais, unicamente, quando a Luz chama vocês, mas a cada respiração do que resta a respirar na superfície desse mundo.
E assim vocês se aproximam, eu diria, cada vez mais perto do Absoluto e do Último, do qual nada pode ser dito e pode apenas ser experimentado e vivido.
E quando vocês o vivem, real e concretamente, vocês têm o sorriso interior, porque, o que quer que aconteça à sua vida, o que quer que aconteça a esse corpo, mesmo se vocês tenham, como dizer..., uma afeição, um amor muito profundo para os irmãos e as irmãs, para sua família, para sua profissão, para seus hobbies, para a natureza, é nessas circunstâncias que vocês se fortalecem.

Vocês todos sabem, observaram, por exemplo, que estão bem, por vezes – e, mesmo, cada vez mais frequentemente – unicamente se saíram das cidades e estão em contato com a terra.
Para outros, será o fato de fazer muitas pequenas sestas, para outros, será menos falar, mais interiorizar-se, porque o impulso do ponto de convergência, ou seja, esse último basculamento que é orquestrado por Uriel, como ele lhes disse, não é mais, simplesmente, uma reversão do alto para baixo, da esquerda à direita, ou interior para o exterior, é uma reversão para a Eternidade, para o que vocês são, que não os priva da liberdade de consciência, é claro.

Uma vez realizada a Liberação da Terra no plano físico, e a Ascensão, a Liberação coletiva e a Ascensão, para muitos de vocês ou alguns de vocês, conforme os lugares, será profundamente evidente, e vocês observarão, aliás, que seu grau de aceitação da Eternidade traduzir-se-á em, sua vida, não por uma necessidade de excluir-se, mas, de algum modo, magnificar suas relações, suas afeições, suas profissões, se vocês as têm, suas atividades ou o que vocês fazem, como eu disse, na natureza.
Vocês vão estabelecer uma espécie de comunhão, mas, bem mais, eu diria, uma espécie de simbiose na qual não há mais diferença, por exemplo, entre vocês, como pessoa e, por exemplo, um vegetal que vocês cultivem, ou entre vocês e uma pequena criança.

Não é mais, simplesmente, uma relação de amor, mas é a vivência do fim de todo limite e de toda separação.
E quando você vive isso, nas circunstâncias que lhe são próprias, para cada um de vocês, aí, o que é que você constata?
Não há mais questões.
Vocês estão totalmente presentes e totalmente disponíveis, em estado de Graça.
E, aliás, vocês percebem benefícios desse gênero de ocupação, desse gênero de hobby, desse gênero de meditação, porque saem daí, se posso dizer, e retornam às contrariedades da vida comum, mantendo o sorriso, qualquer que seja o estado de seu corpo, de sua carteira ou de sua plenitude, ou de sua solidão.

É isso que vocês vivem, e é nisso que houve Ressurreição.
Lembrem-se de que eu disse, também, que havia momentos propícios não importa em qual momento, e eu o redigo hoje, mas que havia pontos de convergência mais possíveis em termos de probabilidade, se posso dizer.
E eu lhes disse, na última vez, havia o mês de maio, há, é claro, o solstício de verão, há, é claro, o mês de agosto, em especial, com a festa da Assunção, e há, após os períodos, é claro, de setembro, outubro e dezembro, que são as probabilidades as mais fortes, se querem, de eventos tais como eles lhes foram descritos durante todos esses anos.

Mas, em seu ser interior, já é vivido, e o que eu acabo de exprimir é exatamente isso, ou seja, que há uma forma de Evidência, quer vocês a reconheçam ou não ainda.
Mesmo se existam, ainda, tentativas de pequenas bicicletas, vocês veem bem, por si mesmos, que é estéril, e vocês conseguem, mesmo, rir de si mesmos.
O que quer, mesmo, que lhes aconteça, o que quer que lhes aconteça de viver na tela de sua consciência projetada, vocês descobrem, se já não foi feito, que vocês nada são de tudo isso e que vocês vivem, é claro, o que têm a viver, mas ficando indiferentes.

É isso que há, verdadeiramente, a ver, e é isso que é dado a viver pelo estado de Graça, pela Inteligência da Luz e por nossas diferentes intervenções que vocês têm tido há alguns meses, em especial o que se nomeou o Último, mas que não é o nome de uma pessoa, mas que não é, mesmo, uma entidade, é claro.
Mas tudo isso vocês sabem, mas eu recoloco, de algum modo, os pontos nos i, para que vocês vejam, realmente, além da aparência, além do sofrimento, além do prazer e além, mesmo, do êxtase, a evidência do que vocês são.

Nisso, vocês não são mais – e há muito tempo – unicamente, ancoradores de Luz, semeadores de Luz, vocês não são mais, unicamente, Luzes, mas vocês são o mundo.
Tudo isso, eu creio que nosso Bidi internacional, mundial, informou-lhes, cuidadosamente, mesmo se isso lhes parecia incompreensível, detestável ou inacessível.
Tudo isso se realiza hoje e durante os meses que acabam de escoar-se, durante o mês de maio.
Mesmo se não tenha havido coisas significantes, aparentemente, para cada um de vocês, os frutos do que se desenrolou durante esse mês de maio, vocês vão ver, de algum modo, mas vocês não as verão mais a partir do posicionamento de sua história, de seu personagem, de sua pessoa, mas na liberdade a mais total.
Aí está a verdadeira Liberdade, como havia dito Irmão K, a Liberdade interior e, aí também, está a Liberação coletiva da Terra e do Sistema Solar, com, é claro, a última advertência que precederá os famosos cento e trinta e dois dias.

Mas, de momento, não se projetem mais, aliás, torna-se cada vez mais difícil para vocês lembrar-se do passado ou projetar-se a um dia seguinte, ou a um mês, ou a seis meses.
Se isso ainda se produz, é que..., eu não falo para tomar reuniões essenciais que se prendem à matriz, como tomar um trem ou prever uma viagem, mas em sua interrogação de seres profundos ligados ao se coração.
Tudo isso se revela nesse momento.
E vocês vão constatar que, antes mesmo do Apelo de Maria, uma vez que resta esse mês de junho que não é o belo mês de maio, mas o muito belo mês de junho, que vocês vão viver tudo isso.

Aí está, eu já desviei da primeira questão que requeria apenas um sim ou um não, mas isso faz parte do que eu tenho a dar-lhes hoje.
Então, eu escuto a próxima questão ou a questão seguinte.

Questão: você disse que era sua última intervenção?

Perfeitamente.

Questão: no âmbito dessa reunião ou em geral?

Em geral.

Questão: então, muito obrigado, em nome de todo mundo, aqui e alhures, por todo seu trabalho, por sua paciência de gentil mestre de escola...

Oh, não há mais escola, acabou a escola ou, então, é a evasão escolar.
E eu voltarei a dizer o que foi dito em algumas reprises: «Ame e faça o que lhe agrada».
Mas não se esqueça de que é aquele que diz que é.
Tudo o que você vê no exterior apenas pode existir em você, mesmo para os maus rapazes.
Portanto, como eu disse no ano passado, o Amor à frente, o Amor atrás, o Amor por toda a parte.
Mas há apenas o Amor, nada mais há.
Todo o resto, mesmo aqui, nesse mundo no qual vocês ainda estão, são apenas jogos da consciência.
Eu já havia exprimido isso em minha vida, mas eu não pude falar disso porque os tempos não haviam chegado e porque, como eu disse há dois meses, eu mesmo não o vivi em minha vida – e, apesar de tudo, vocês veem onde eu estou atualmente – e que a mesma Luz, o mesmo coração está presente em toda consciência, quaisquer que sejam as diferenças, quaisquer que sejam os sofrimentos, quaisquer que sejam as oposições.

Ao instalar-se nesse contentamento, independente de sua vontade, para o qual, como dizia Hildegarde, vocês podem «tender», quanto mais vocês tendem para isso, abandonando toda noção pessoal, toda noção de história, toda noção de proteção, mesmo, do que quer que seja, mais vocês estão disponíveis e mais são vocês mesmos.
Isso quer dizer que, se devemos rever-nos, vocês não saberão se sou eu que fala ou qualquer outro, porque nós falaremos, todos, tanto nós como vocês, como os Arcanjos, como as Estrelas, de uma única e só voz.

Questão: sim, mas seu sotaque é único.

Eu o camuflarei.
E depois, vocês constatarão, também – eu já dei algumas chaves – que, como quando vocês tiveram as primeiras intervenções do Espírito do Sol e do Coro dos Anjos, nas quais não mais havia personificação, se posso dizer, que o ritmo é profundamente diferente.
E se alguns de vocês tiveram a possibilidade de escutar, por exemplo, Uriel, do mês anterior, ou de lê-lo, ou, ainda, do Último, vocês veem que há um tempo, se posso dizer, um ritmo que é profundamente diferente, no qual as palavras não têm mais qualquer importância e no qual as explicações não têm mais qualquer importância.
E, aí, vocês entram em uma espécie de Verbo.
Não é mais o vibral, é o próprio Verbo que está em ação, porque o masculino sagrado e o feminino sagrado alquimizam-se juntos.

Portanto, dizer que tudo é Um, por exemplo, não será uma profissão de fé, mas será, simplesmente, sua vivência.
E já é o caso, mesmo se vocês não o vejam ainda.
Os testemunhos são, eu lhes disse: vocês perderam a cabeça e perdem-na, cada vez mais; vocês são incapazes de prever, antecipadamente, mesmo aqueles que previam muito.
Tudo isso se desagrega.
Vocês não podem segurar-se a nada, vocês não podem tranquilizar-se em nada, exceto em si mesmos.
Quando eu digo em si mesmos não é na pessoa, é no Coração do Coração.

Então, não haverá problema.
O importante não serão as palavras, serão, simplesmente, os aspectos que os aproximarão de si mesmos, com cada vez mais certeza e evidência.
Portanto, eu tinha que voltar hoje, de qualquer forma, para anunciar-lhes tudo isso de maneira mais explicada, ainda uma vez, uma última vez.
Mas vocês já puderam testar isso e vivê-lo com o Coro dos Anjos, com o Espírito do Sol, com alguns de nós, algumas Estrelas e, também, com alguns Arcanjos.
Se vocês retomam a anterioridade – eu digo isso, mas não é obrigatório, mas se vocês têm necessidade de provas – vocês vão aperceber-se de que, por exemplo, se escutam algo ao acaso, vocês terão muita dificuldade, contrariamente ao que acontecia, ainda, no ano passado, para identificar a vibração de tal Arcanjo ou de tal outro Arcanjo, a vibração de Maria com a vibração de Teresa.
Não porque as palavras sejam as mesmas ou diferentes, não porque a consciência seja diferente ou a mesma, porque tudo é Um, simplesmente, e qualquer que seja a palavra que vocês ouçam ou que leiam no exterior, ela já está em vocês.

Então, é claro, isso pode ser um pouco bizarro, porque eu lhes disse que isso concerne tanto ao que nós dizemos como, também, a tudo o que se desenrola na tela da sociedade, que penetra, diretamente, no caos.
Vocês veem os irmãos e as irmãs que perdem a cabeça, como eu disse, que mudam de comportamento instantaneamente.
Há muitos não mais tournicoti-tournicota, como nos anos anteriores, ou as bicicletas que giravam, mas há, vocês observam, se posso dizer, mesmo sem querer observá-lo, cruamente, que há apenas o coração e que todo o resto são apenas construções que duram apenas o tempo da projeção da consciência em um mundo confinado como aqui, mas é exatamente a mesma coisa, no que concerne a isso, nas dimensões livres, quer seja a 3D unificada até o limite das formas de consciência antropomorfizadas.

E nós lhes agradecemos, todos juntos também, tanto os Anciões, as Estrelas, os Arcanjos, por sua assiduidade, se posso dizer, e sua firmeza, quaisquer que sejam os desvios, para encontrar o que vocês são.

Outra questão.

Questão: como diferenciar o desejo da alma da escolha do Espírito?

O Espírito jamais tem a escolha.
Enquanto existe uma escolha em você, essa escolha exprime ou a noção da pessoa, ou a noção de alma, porque a escolha implica o livre arbítrio e a dualidade.
Aquele que vive o Espírito não tem escolha alguma, nenhuma.
Ele é a Vida, e o que quer que aconteça ao seu corpo, o que quer que aconteça à sua vida, ele é o mesmo.
Portanto, não há escolha alguma.
A escolha não é a Liberdade porque, quando vocês são livres, não há qualquer escolha possível.
É a pessoa ou a alma que crê que há uma escolha ou que crê que há necessidade de saber o que é bem ou mal para ela.
Quando vocês estão despertos no Espírito de Verdade, no Paráclito, todas as palavras que vocês vão empregar são portadoras da Graça.
Mesmo se vocês estão na raiva contra si mesmos ou contra alguém, se vocês são o Espírito de Verdade, não procuram as explicações nem as escolhas, nem as justificações.

A ilusão da escolha é ligada àquele que, justamente, não viveu o Espírito.
Enquanto vocês acreditarem ter a escolha, vocês não são livres.
É, também, o que explicou, em um grau ou uma oitava menos alta, se posso dizer, através da Fluidez da Unidade, através da Inteligência da Luz, através da ação de Graça e o estado de Graça, mas eu diria, agora, magnificado, ou seja, muito mais evidente.
E se lhes parece hesitar, se lhes parece tergiversar, se lhes parece ter a escolha, vocês não são livres, não ainda.
Aquele que vive o Espírito sabe que não tem a escolha, o que quer que aconteça.
Isso não o impede de agir, é claro, e, mesmo, por vezes, de reagir, mas, em definitivo, ele sabe que tudo isso é estéril.
Ele joga o jogo, da pessoa, da relação, ele joga o jogo desse mundo, mas ele não é mais enganado.
Ele viu através de todos os véus, não há mais véus para ele.

Portanto, não pode haver escolha para o Espírito.
A escolha concerne à pessoa, a escolha concerne à alma.
E lembrem-se de que o momento coletivo da Liberação, através do Apelo de Maria, pode tomá-los não importa em qual momento.
É claro, como vocês sabem e, talvez, tenham olhado isso em seus meios de informação, vocês veem, efetivamente, a ação dos Elementos, dos Cavaleiros.
É onipresente, onde quer que vocês vivam, mas, simplesmente, o lugar no qual vocês estão ilustra, à perfeição, sua ausência de escolha.

Portanto, enquanto há, em vocês, eu não falo da troca que temos agora, mas enquanto há, em vocês, a questão de uma escolha, de marido, de mulher, de profissão, de espiritualidade, do que quer que seja, vocês não são livres.
O que quer dizer que, inconsciente ou conscientemente, vocês se submetem, ainda, à lei de dualidade.
Cristo disse: «Felizes os simples de espírito», não é?
Cabe a vocês verificá-lo.
Vocês veem bem como, devido, mesmo, à Inteligência da Luz e ao estabelecimento da Luz, assim como sua ressurreição, é preciso ser honesto, vocês veem bem se estão em acordo ou não.

O Liberado Vivo, como disse Bidi, aquele que vive esse Último, não tem qualquer preocupação com um evento, qualquer que seja, porque qualquer que seja o evento que passe, ele faz apenas passar, justamente, ele não pode permanecer, e aquele cujo Espírito é revelado, o Liberado Vivo, como disse nosso querido Bidi, é aquele que avança sem qualquer vontade.
Ele é como uma rocha, ele é inabalável, com ou sem o corpo, seu corpo, mesmo pisoteado, qualquer que seja a idade, qualquer que seja a riqueza ou qualquer que seja a pobreza.
Se vocês ainda estão preocupados com isso, isso lhes mostra, de imediato, e isso lhes mostrará, cada vez mais claramente, onde vocês estão.

Enquanto, de algum modo, existe, em vocês, uma noção de escolha, eu não falo da noção de escolha do que vocês podem ver nesse mundo, porque vocês o veem claramente, as forças que estão no trabalho e de maneira, desta vez, não mais individualmente, mas que toca as egrégoras, se posso dizer, cada vez mais vastas, que não são mais ligadas às linhas de predação, mas, simplesmente, a algo que gira, ainda, em roda livre, que é ligado ao hábito, que é ligado às coisas demasiado cristalizadas, não em vocês, talvez, mas na própria estrutura desse mundo, em um plano físico agora, não mais os planos sutis.
Tudo isso vocês veem, por toda a parte, tanto dentro como fora.

Mas a grande diferença é que, agora, a certeza apenas pode vir de seu coração.
Se não há certeza, isso quer dizer que o coração não está, ainda, suficientemente permeável.
Isso não é uma crítica nem um julgamento, é, simplesmente, uma constatação do que o conjunto de irmãos e irmãs encarnados vive atualmente.
Em resumo, isso quer dizer que sua vida vai estabelecer-se na Graça ou na confusão.
Não há possibilidade, cada vez menos possibilidade de manter-se entre as duas.
Eu já falei, à época, das cadeiras: havia as nádegas entre duas cadeiras, depois, não havia mais nádegas e não havia mais cadeiras.
E, aí, é similar: confusão ou Graça, quaisquer que sejam as circunstâncias, qualquer que seja sua idade, quaisquer que sejam suas ocupações.
É isso que é fundamental.

Portanto, vocês o veem em seu próprio personagem, na vida que vocês levam.
Será que vocês estão se colocando questões?
Será que vocês estão colocando ou pesando o pró e o contra de tal escolha?
Ou será que a vida leva-os sem que vocês tenham que intervir, mesmo, por vezes, de modo abrupto, como eu disse, imediato, repentino, mas, também, às vezes, muito devastador, mas, mesmo isso, não os toca.

Outra questão.
É preciso aproveitar, porque, aí, é o momento, o último momento das questões.

Questão: se não há qualquer escolha a fazer em face dos eventos, em qual momento intervém a lucidez?

Ela intervém, justamente, nesses momentos.
Vocês estão nos paroxismos.
Vocês veem bem os paroxismos da Terra, os paroxismos dos Elementos, os paroxismos da sociedade, onde quer que vocês estejam no mundo, mesmo isolados no fundo de uma caverna, não é?
Portanto, a lucidez, ela se faz por si mesma, porque a Luz ilumina, a Luz desvenda, ela revela, cada vez mais.
A lucidez não é o inverso da confusão.
A confusão de que eu falo é o momento no qual vocês estão nas escolhas ou na dualidade, a título pessoal, a título de um grupo, de um país ou do conjunto da Terra.
A lucidez não permite mais qualquer confusão, qualquer que seja a confusão do mundo que apenas pode, como vocês veem, aumentar.

Lembrem-se do que eu disse, há numerosos anos: «O que a lagarta chama a morte, a borboleta chama o nascimento.».
Tudo é dito nessa frase.
Onde vocês estão?
Na lagarta ou na borboleta?
Ou na crisálida?
Tudo se resume a isso agora.
Eu diria que uns e os outros, nós estivemos no máximo do que pudemos transmitir, ajustando, a cada vez, em relação à situação coletiva da Terra.
Esse acompanhamento, se posso dizer, não tem, mesmo, mais utilidade.
Ele o terá, sempre, para alguns irmãos e irmãs.
É a instalação no eterno presente, aqui mesmo, nesse mundo, e na Liberdade, é claro, que apenas poderá, cada vez menos, ser uma liberdade da pessoa, vocês veem bem isso.

Questão: quando se pede a Maria ou a você mesmo para iluminar-nos sobre uma situação, estamos, então, na dualidade?

Não, absolutamente, porque Maria está em vocês, e nós estamos, todos, em vocês, exceto se seu olhar o faz considerar isso como exterior a você.
Mas você se chama a si mesmo.
No Absoluto – e não é um jogo de palavras – no que você é, não há necessidade de nome, de forma ou de história, qualquer que seja.
Você tem a liberdade, fora desse mundo, aliás, depois, de viver todas as histórias que quiser, mas você não poderá mais, jamais, esquecer-se do que você é, e é isso que faz toda a diferença.

Vocês sabem, há muito tempo, na Terra, havia os gigantes, os famosos Nefilins, os seres de Fogo.
Se vocês os vissem com seu olhar de pessoa de hoje, diriam que eram gigantes sarnentos, sujos e absolutamente homens das cavernas, o que eles não eram – era uma aparência exterior, eles eram livres.
O aprisionamento da Terra foi tal, e é o que se explicou, à época, com a prisão..., se eu tomo o exemplo da prisão, um pássaro que nasce na prisão, na gaiola, ele não quer sair da gaiola porque, para ele, é seu mundo.
Ele tem medo do outro, ele tem medo do exterior.
E, portanto, vocês foram, e nós todos fomos tão habituados a funcionar nessa espécie de autarquia esquizofrênica de confinamento, que não se pode considerar algo, e apenas vivendo o que vocês são que vocês são liberados.

Então, é claro que você pode chamar Maria, mas há uma diferença fundamental entre chamar-me, como eu disse ainda no ano passado, como uma ajuda exterior.
Aqueles, aliás, que percebem o Canal Mariano e nossas Presenças que descem em seu Canal Mariano, vocês conseguem, cada vez menos, fazer a diferença, como eu disse, das diferentes Presenças.
Porque, o que é que acontece?
O Canal Mariano aquece o coração e põe-nos na vacuidade ou na plenitude.
E não há mais necessidade de ninguém ou de qualquer história para isso.
Mesmo se a história prossiga ainda algum tempo, vocês não são mais tributários dela, vocês não são mais afetados por ela.
É isso a Liberdade, que cada um deverá viver, passar pela Porta Estreita, no momento do Apelo de Maria.

Vocês constatam, aliás, que não têm mais vontade de prever para compensar alguns medos.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que os medos afastam-se, cada vez mais, mesmo se restaram alguns ainda: o medo de faltar, o medo de sofrer, o medo da solidão, todos os medos.
Vocês são a chave agora.
À época, nós lhes demos as chaves ascensionais, nós lhes demos as estruturas de interação através da Merkabah e os corpos de Existência, nós lhes desvendamos a estrutura do Coração de Existência, o Tetrakis, nós lhes desvendamos os novos corpos, as Portas, que eram pontos de apoio, se querem, pequenos pontos de convergência, mas, agora, a convergência é total.
E quanto mais vocês encontram seu coração, mais vocês se assentam em seu coração, se posso dizer, mais tudo é evidente.
Mesmo se nada seja evidente em sua vida, apesar de tudo, tudo é evidente.

Mas isso eu o digo, mas, se vocês não o vivem, isso não serve para grande coisa, estamos de acordo.
Vocês estão, agora, na única hipótese em que, o que quer que vocês utilizem, quer seja, por exemplo, não sei, a dança do Silêncio do Mestre Li Shen, quer seja o que foi desvendado por Ramatan, porque o momento havia chegado, o processo de liberação memorial, é, sempre, a pessoa que joga, mas porque, ao aliviar a pessoa, vocês dão mais oportunidade para a Graça revelar-se.
Os véus isolantes, os pesos não estão mais na dianteira de sua cena, uma vez que é seu coração que toma a dianteira da cena, enquanto há, ainda, uma cena.

Outra questão.

Questão: por que o protocolo de Ramatan foi revelado tão tarde?
Porque, anteriormente, isso teria sido demasiado poderoso?

Perfeitamente, porque a liberação memorial preconizada por Ramatan, para muitos de vocês – vocês, talvez, tentaram, se posso dizer – vocês veem que há coisas que remontam.
Isso pode concernir às vidas passadas, às linhagens, aos sofrimentos dessa vida.
Há coisas que se eliminam e que atravessam a consciência, mas vocês não teriam sido capazes, de maneira geral, mesmo se alguns de vocês tenham feito isso há muito tempo, em outras circunstâncias, vocês não tinham a capacidade para superar.
Vocês teriam sido, para a maior parte, submersos por estados emocionais, por dores, por coisas que se eliminam desse modo.
Mas seu coração, o que quer que vocês digam ou pensem, de maneira global, está pronto agora, aí está porque isso sobreveio tão tarde.

Isso quer dizer que há muitas coisas que foram dadas tarde, por exemplo, a dança do Silêncio, com os Elementos, porque vocês deviam, como dizer, manter certo estado vibral dos Elementos em vocês, ou seja, de seu DNA, se querem, mas, também, de seus chacras, em certo estado vibratório.
Mas a vibração, agora, não tem mais necessidade de vocês, eu diria, ela está por toda a parte.
O Verbo fez-se carne, e é a revelação final da Luz que vai para esse ponto de convergência.
Então, é claro, isso foi dado agora, mesmo se isso fosse conhecido há numerosos anos, mas isso não teria dado possibilidades como hoje, para aqueles que têm necessidade disso, hein?, não há qualquer obrigação do que quer que seja agora, se não é o prazer, de qualquer forma, de estar junto e de partilhar – é a natureza de todos os irmãos e irmãs.
Mesmo se recuse isso, o ser humano é um ser social, isso vocês sabem, mas, antes de tudo, um ser de partilha.
Partilha não, unicamente, de uma refeição, mas de sorrisos, de olhares, de ternuras, de afeição e de mostrar ao outro que ele existe não, unicamente, mas que ele é a mesma coisa que você, tão importante como você, uma vez que ele está em você.

Então, é claro, neste período, há, entre vocês, mesmo liberados, os que podem encontrar-se, por vezes, em situações de desconforto.
Se você é, realmente, liberado vivo, você sabe o que tem a fazer: você se volta, inteiramente, para dentro, e você é a Luz, e isso transparece, eu diria, nos inconvenientes do efêmero.
Mas se você tem necessidade de ser, ainda, sustentado, de muletas, se posso dizer, você tem o processo de liberação memorial, você tem todas as pedras para divertir-se, você tem a natureza que é, hoje, um dos maiores ensinamentos, não, unicamente, junto aos elfos ou os dragões, mas não importa onde na Terra.
É claro que não é nas grandes cidades, nas quais as pessoas estão amontoadas, que vocês verão mais alegria.

Quanto mais você se torna simples, mais você se torna natural, mais você se torna espontâneo, mais é fácil.
Houve, aliás, parece-me, há três meses, algo de muito importante que foi dito por um de nossos Anciões, sobre a espontaneidade.
A espontaneidade é, justamente, neutralizar o cérebro, é estar na Vida, que nada tem a ver com regras, leis e todo o resto, o que não quer dizer que não seja preciso respeitá-las, mas qual é sua ordem de prioridade?

Você vê bem, entre vocês, aqui, aqueles que se comunicaram de diferentes modos, e a maior parte de vocês, ou com elfos, ou com os dragões, você vê bem, se tem a honestidade de ver-se antes desses primeiros contatos e hoje, que há uma diferença enorme.
Eu a vejo em seus casulos de Luz, eu os vejo na confiança que vocês manifestam, pela coluna de Luz branca que está sobre sua cabeça, pela liberação de sua alma que está em curso, mesmo para aqueles que se colocam, ainda, questões.

Questão: você viu, então, progressos, e a persistência de nossas eventuais resistências não o chateou demasiado, durante esses dez anos a seguir-nos?

Então, aí, caro amigo, eu devo dizer-lhe que eu intervenho não, unicamente, há dez anos, mas, muito rapidamente, após a minha morte, através de outros canais que eram desconhecidos à época.
Eu intervim inumeráveis vezes porque, um pouco como Teresa, para aqueles que me conheceram quando eu estava encarnado, eu adoro o humano.
Porque há uma forma, há muita variedade e, no entanto, há o mesmo coração em todo mundo, mesmo naquele que lhes aparece como o mais traiçoeiro.
É isso que é mágico, mesmo no confinamento, é que, quaisquer que sejam as intimidações, qualquer que seja o terror que, talvez, tenha podido ser vivido por nós todos em nossas vidas passadas, tudo isso nada é.
Se você vê o coração, você nada mais pode ver; se você vê algo mais, você vê menos o coração.

Então, não, unicamente, isso não me chateia, mesmo se eu deixasse meu lugar prontamente, mas é um imenso prazer a cada vez, e a nós também, onde estamos, os Anciões, aquece-nos o coração.
Porque, é claro, nós temos uma visão, e isso nós dissemos, menos precisa na matéria, mas muito mais vasta no que se desenrola, que se pode apenas ficar maravilhados.
E quaisquer que sejam as dores, quaisquer que sejam as destruições, quaisquer que sejam os inconvenientes, o coração permanece, sempre, pronto para estar aí.
Nada pode apagar o coração, mesmo quando se diz de um irmão ou de uma irmã que não tem coração, não, isso quer dizer, simplesmente, que ele não viu seu próprio coração, então, como pode ele vê-lo nos outros?
Ele verá, sempre, ele e o outro.
Hoje, o que acontece é que há nem você nem o outro.

Examine bem sua vida, se você se lembra dela, antes dos contatos com os povos da natureza e após os contatos com os povos da natureza.
Pode ser um jardim, pode ser um irmão ou uma irmã, pouco importa, mas você sai, eu diria, da relação, da comunicação – não amorosa – porque tudo é Amor.
O simples fato de raspar a terra é um ato de amor.
E mesmo se haja negação disso, é, também, um ato de amor.

Outra questão.

Questão: você é pedagogo, você fala de instante presente, então, por que prevenir-nos que os intervenientes não se nomearão mais, ao invés de pôr-nos, simplesmente, na situação?

Isso já foi feito com o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, mas, simplesmente, o que foi introduzido há pouco mais de um ano, de modo pontual, vai tornar-se a regra.
Mas essa regra não é ligada ao que acontece aqui ou alhures, ela é, antes de tudo, ligada ao que acontece em vocês.
Nós fazemos, nós também, apenas adaptar-nos ao mais exato em relação às nossas observações.
Como eu o disse há vários meses, não há mais cenoura, não há mais vara, não há mais burro.

Então, se quiser, a expressão é empregada «instante presente».
É claro, «instante presente», mas, antes de tudo, Coração do Coração, porque há ensinamentos que foram dados em todos os tempos na Terra, que insistiram no instante presente, mas o instante presente sem coração, para que serve?
Para nutrir o ego, para nutrir a pessoa, ou sua alma, mas, absolutamente, não para revelar o Espírito.
É por isso que, mesmo se falemos de instante presente, nós preferimos o Último, a Infinita Presença ou o Coração do Coração, ou Centro do Centro, de modo a que vocês não fiquem demasiado, hoje, em um aspecto, por exemplo, no qual procurem tanto o instante presente que se esqueçam de viver e de levar a efeito o que a Vida pede-lhes para viver.

Ainda uma vez, não é uma exclusão, o Coração do Coração é uma inclusão.
Seu coração torna-se tão vasto que ele pode conter todo o universo, em seus aspectos nesse mundo os mais obscuros como os mais luminosos.
No Coração do Coração, vocês nada podem rejeitar, e, mesmo, o confinamento.
É, justamente, o que tornou a complexidade da tarefa de criar as condições ótimas da liberação desse Sistema Solar.
Eu os lembro de que esse processo de liberação tentou realizar-se em seis ocasiões, em seis ciclos diferentes.
Então, vocês veem, essa não é uma tarefa fácil porque, não individualmente, mas ao nível coletivo, porque quanto mais vocês entraram no que nossos irmãos orientais chamam o Kali Yuga, a idade sombria, mais tudo se torna sombrio e, no entanto, é nesse tudo que se torna sombrio que há mais Luz, como o grão que germina a partir o momento em que ele não recebe mais a luz direta do Sol, mas quando ele entra no interior da terra.
E vocês, vocês devem entrar no interior do coração, não mais, unicamente, por experiência, não mais, unicamente, como um objetivo, ilusório, é claro, mas reconhecer-se a si mesmos.

Vocês não têm mais necessidade de pendurar-se, se posso dizer, às nossas identidades, à sua identidade, às suas funções.
É claro que você mantém funções, é claro que você é pai, mãe, avô ou futuro casado, mas você não é mais enganado.
Você não se preocupa mais com isso, ao mesmo tempo vivendo, certamente, com ainda mais plenitude, a relação, que não é mais uma relação afetiva ou social, mas uma relação de coração a coração, na qual você não faz mais qualquer diferença entre você e o resto do mundo.
E lembre-se de que não é um esforço, isso tampouco, é um reconhecimento.
E, enfim, porque os tempos estão consumados, e são chegados, já desde o início do ano, os tempos.
O tempo é chegado, sim.
Portanto, não é mesmo, mais, uma regulagem, como, até agora, regular tal Porta, tal função, é a última regulagem, eu diria, que não depende de sua pessoa, nem da Luz, nem de qualquer circunstância social, que não depende, de fato, de nada que você possa apreender, de nada que você queira apropriar-se.
É o aprendizado da Liberdade.

Então, se eu quisesse ser honesto até o fim, eu diria que não há mais nomes, eu lhes disse que era o conjunto de intervenientes e de vocês mesmos.
Obviamente, vocês observarão, também, no que já aconteceu em ocasiões pontuais passadas, mas o que vai acontecer agora, que há, de qualquer forma, diferenças de tonalidade que são função do objetivo do que é dito, não em um discurso inteligível, mas na realidade do coração que se manifesta.

Questão: você disse que foi Merlin; o rei Artur e Lancelot existiram, então?

Mas muitos personagens existiram.
É claro, os nomes não são bons, exceto Merlin.
Houve um aspecto romanceado, eu diria, mesmo pré-romântico, que ilustra a busca do Graal.
É claro que Avalon existiu, e existe sempre, aliás.
É claro, isso foi romanceado, isso foi..., sim, romanceado, é a palavra exata.
Nem tudo é correto no que foi escrito, mas é claro que Merlin existiu.

Questão: foi em qual época?

Em qual época o quê?
Na Idade Média, é claro.
E isso existiu desde os tempos antigos, bem antes da vinda de Cristo.
Eram, se quiser, espécies de resquícios de Atlântida e, em especial, em seu lado – isso não é pejorativo – que eu chamaria matriarcal, no qual o feminino sagrado era colocado na dianteira da manifestação.
Mas, eu repito, tudo isso é nada em relação ao coração.

Questão: como é sua última intervenção, pode-se colocar questões fúteis...

Completamente.
Porque, eu repito, além das palavras e das respostas que eu aporto, há outra coisa que acontece, e que não depende, mesmo, da questão.
É um álibi, a questão, é claro.

Questão: pessoalmente, eu não me sinto pronta para amar a humanidade inteira...

Muito bem, cara amiga, é sua liberdade, total, nós sempre dissemos isso.
Isso quer dizer o quê?
Que isso passa por um pequeno período de reeducação.
E, aí, isso será um pouco menos pedagógico, mas muito livre.
Porque, enquanto você diz isso, em relação ao que eu disse antes, você não se sente pronta para amar a humanidade inteira, mas se você não ama a humanidade inteira, como você pode amar sua própria vida?
Como você pode estar bem no interior de seu corpo, como no interior de sua consciência?
Enquanto você não é capaz de dizer, como Cristo: «Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem.» e «Pai, perdoe-me, porque não sei o que eu faço.», você é prisioneira.
Mas é sua liberdade, também, de permanecer prisioneira, nós sempre dissemos isso.
Não haverá, jamais, nesse Sistema Solar, como naqueles que permanecem a trabalhar, Ascensão coletiva; a Luz respeitará, sempre, o que vocês nomeiam seu livre arbítrio, mesmo se não seja a Liberdade.
O simples fato de dizer isso, que você não se sente capaz, ou pronta, ou disposta, ou que você não vê esse amor da humanidade faz apenas remetê-la a si mesma – e à falta de amor de si mesma, é evidente.
É, eu diria, a psicologia de base.

Questão: há muitos humanos que chegaram nessa fase na qual eles não fazem qualquer diferença e amam todo mundo indiferentemente?

Há muitos, sim, cada vez mais.
E eu diria mais nos países que nada têm a ver com o Ocidente.

Questão: nessa questão, o mais importante não é começar pela confissão?

É claro, é o que eu falei em termos de evidência.
E quando eu chamei isso de «psicologia de base», é muito verdadeiro, independentemente de qualquer noção psicológica, em relação ao que é a Luz.
Enquanto você não ama tudo, você nada ama e, sobretudo, não você.
É um falso amor.
O amor de si, expresso assim, é, justamente, uma falta de amor.

Questão: eu não falei de amor de mim.

Eu compreendi, mas eu lhe falo do amor de si mesma.
Enquanto você considera que não está pronta para amar todo mundo, é que você não compreendeu que você era todo mundo e, portanto, você faz uma diferença.
E o que conduz a essa diferença, que você poderia chamar a estima de si ou o amor de si, faz apenas traduzir a falta de amor vis-à-vis de si mesma e do que você é.
Mas se ainda não está claro, isso vai iluminar-se muito violentamente, tudo isso – mas isso faz parte de sua liberdade.
Assim como você tem a liberdade de falar sem parar de forças adversas, como alguns o fazem, e eles pensam poder encontrar a Luz denunciando a sombra.
Bem, sim, eles não viram que a sombra estava neles.

Aquele que ama não vê sombra alguma, aquele que ama não vê mais história.
O Amor não é, como dizer..., o verdadeiro Amor não pode ser diferenciado para com um filho, para com alguém que você ama, ele se exprime do mesmo modo para cada irmão e irmã na Terra, mesmo o mais detestável.
É o que faz o Sol, não?
Então, como pode tornar-se um Sol, se você não nutre todo mundo do mesmo modo, ou seja, ver que todo mundo é você?

Questão: sim, mas isso não se decreta, é preciso vivê-lo...

Exatamente.
Eu jamais disse que isso se decretava, isso para nada serve, aliás, é preciso, efetivamente, vivê-lo.
Mas você se coloca, você mesma, obstáculos em seu caminho, ao afirmar ou ao dizer isso.

Questão: eu fiz apenas uma constatação.

Sim, mas a constatação provoca uma causalidade.
A causalidade, você a perceberá, como eu disse, à época: o medo ou o Amor.
Você tem medo de amar-se a si mesma.
Eu não falo do personagem, com sua vida, sua história, suas afeições, eu falo e eu me dirijo ao que você é.
É o não reconhecimento do Espírito que faz isso.

Questão: pode-se, então, amar os seres, mas não as pessoas?

Se você ama os seres, você respeita as pessoas, e é o mesmo amor, através, como eu disse...
Aí, eu vejo onde você quer chegar: «ah, eu amo ninguém, mas eu amo todo mundo».
Não, não, não, não é isso, absolutamente, não é isso, absolutamente, absolutamente.
É que, quando você ama, você não vê mais ninguém, e todos os jogos da consciência, dos amigos como dos inimigos, dos irmãos, das irmãs, como dos Arcontes, é a mesma coisa.
É claro que isso não pode ser realizável nem realizado a partir do ponto de vista de uma pessoa, mas isso sempre remeterá a pessoa à sua falta de amor de si mesma, sempre.
Mas isso não é ligado às circunstâncias atuais, isso sempre foi assim.

Questão: atualmente, dores na parte inferior das costas ou em torno do sacrum estão em relação com a finalização do corpo de Existência?

Perfeitamente.
Perfeitamente, eu havia explicado, sem entrar nos detalhes, porque não é questão de perdê-los, quer vocês o vivam ou não, aliás.
Há a ativação das Portas Profundeza e Precisão, na frente do corpo, nas pregas da virilha, com a ativação conjunta das quatro Portas em torno do sacrum, com comunicações nas duas direções, frente/atrás e atrás/frente, que criam uma estrutura específica.
Havia, lembrem-se, ao nível da Nova Eucaristia, o tetrakihexaedro do coração, há, também, uma estrutura geométrica, que se recria ao nível da pelve, que corresponde ao corpo de Existência, é claro, hein?

A questão era o quê, já, em relação a isso?
Sim, há a probabilidade e todas as chances de que seja ligado a isso.
E se há – por infelicidade, se posso dizer – uma patologia preexistente, como uma simples artrose, você arrisca desancar um pouco, mas isso desaparece também.
Do mesmo modo que há, nos anos 2012 e 2013, muitos irmãos e irmãs que tinham dores no fígado e no baço, nas Portas, com problemas digestivos.
Há, mesmo, os que pensavam ter doenças graves.
É a mesma coisa ao nível do sacrum, exceto que, aí, o que é que acontece nesse lugar, ou seja, tanto no sacrum como na frente?
Há o primeiro chacra, que é o impulso de vida, que é, também, ligado ao fogo vital, com o segundo chacra; há as Portas com seu nome e sua função.
Tudo isso está a alquimizar-se, e participa não mais da ancoragem da Luz ou da emergência da Luz, mas de uma forma de assentamento.
É por isso que, há pouco, eu lhes disse: «sentar-se no coração».

Você apenas pode sentar-se no Trono – e isso se junta à questão anterior – se você está no amor, e se esse Amor não pode discriminar quem quer que seja ou o que quer que seja.
Mas, como se disse, não é uma decisão intelectual, é a evidência disso que o conduz a viver isso.

Questão: fala-se, aqui, do Amor Crístico e não do amor humano?

Aqui, o que quer dizer?

Questão: no que você acaba de dizer…

Mas eu falo do Amor incondicional, é claro.
Se o Amor é incondicional, por que é que haveria condições de vez em quando?
É claro que é o Amor-coração, do coração, não é o amor no sentido humano, é o Amor incondicionado.
Se você põe condições, não é mais o Amor incondicionado.
E se a condição é função de uma pessoa ou de outra, é ainda menos o Amor incondicionado: é o amor humano.
Aliás, a própria pessoa apenas pode exprimir um amor humano.

A alma pode exprimir um amor da matéria ou do Espírito.
São todos os mecanismos que lhes foram explicados há muito tempo, sobre a reversão da alma e a dissolução da alma.
Mas é livre a você conservar uma pessoa, uma alma e o que você quiser.
Mas esse Amor incondicionado, você o viverá, se já não foi feito, é claro, durante os três dias do Apelo de Maria, porque você será confrontado a si mesmo, isso nós o dissemos muitas vezes.
É o Face a Face.
Há o que você crê, como pessoa, que diz: «eu amo aí, mas eu não amo ali», há a polaridade de sua alma, se ela existe ainda, e há a verdade do Espírito.

Questão: quando você diz «livre a você», a quem você se dirige, à pessoa?

Aí, eu me dirijo aí onde você está.
Se você é uma pessoa, você toma isso como pessoa.
Se você é liberado, você entende isso como Liberado.
Se sua alma reverteu-se, você entende isso como alma que aspira à Luz.
Ainda uma vez, isso remete ao que eu disse no preâmbulo, concernente às intervenções, se posso chamá-las, ainda, assim, ou aos intervenientes.
Mas isso nada mais é do que vocês mesmos que falam a si mesmos.
E, se isso não é visto, é que há, ainda, uma pessoa que faz tela, ou uma alma que faz tela.

Questão: o que você vai tornar-se?

Nada há a tornar-se onde eu estou, há a concluir algo que havia a concluir, nessa Terra, nesse Sistema Solar.
Uma vez que isso tenha terminado, não há qualquer tornar-se.

Questão: você vai fazer uma pequena viagem no Parabrahman?

Eu penso que retornarei à minha forma de origem, para lembrar-me dela e ter o gosto, não a nostalgia, mas o gosto do que eu pude ser antes de chegar a esse Sistema Solar.
Mas, depois, lembre-se, se você está, realmente, no Amor incondicionado, no Coração do Coração, que você vive a Infinita Presença, a Última Presença – ou o Absoluto – mas você é tudo, você é todas as consciências na a-consciência.
Isso, sua consciência não pode conceber.

Questão: é por isso que, quando você diz «vocês são livres», eu não me sinto livre…

Bem, sim, você não é livre.

Questão: … porque eu não posso conceber o que você fala.

Mas você nada pode conceber, você pode apenas vivê-lo.
Seu intelecto, seu mental para nada lhe serve, eu lhe disse isso, em muito numerosas reprises.
E enquanto você mantém a pressão sobre seu próprio mental, você bate na porta errada.
O que quer que você diga, o que quer que você pise, isso nada mudará.
Nenhum mental pode apreender-se do Amor, nenhum, uma vez que o Amor apenas pode emergir quando de um evento inicial, eu posso dizer, como, por exemplo, as irmãs explicaram na vivência delas, em geral, na infância, quando você descobre a Verdade, mesmo se você não seja capaz de pôr palavras, ou se você colore suas palavras, como as irmãs, conforme o meio de origem, ocidental ou oriental.

Portanto, é claro que você não pode sentir-se livre, porque você pensa poder encontrar a Liberdade nas concepções, ou seja, nas cogitações da cabeça.
Nenhuma cabeça a levará ao coração, mesmo o melhor feito.

Questão: então, como ir ao coração?

Você não vai, você ali está a partir do instante em que você deixa cair a cabeça.
Eu creio que é o mecanismo inicial que você não compreendeu.
Você pensa poder apreender algo, ora, você nada pode apreender no efêmero.
Enquanto você crê ser uma pessoa, você não é livre.
Mas tranquilize-se, você será lliberada do mesmo modo, no momento vindo.
Mas, como eu expliquei no último mês e no mês anterior, é extremamente importante ter feito pelo menos uma parte desse trabalho antes.
Mas, eu repito, a Luz respeitará sua integridade, aí onde você se situa; se é em uma pessoa, então, fique à vontade.

Questão: o Amor incondicionado pode, ainda, incomodar irmãos e irmãs?

É claro, cada vez mais, mesmo.
Quanto mais vocês irradiam o que vocês são, em verdade, mais vão constatar, naqueles que são opostos a isso, movimentos de humor, movimentos de agressão interior, porque você lhes dá a ver o que eles são incapazes de conceber e que eles são incapazes, como eu disse, de apreender, porque é impossível.
E tudo isso os remete, também, ao que exprimiu, durante o ano de 2008, o Arcanjo Jofiel, e Anael depois, no ano seguinte, sobre o Abadono à Luz, sobre o papel do conhecimento.

Todo conhecimento é apenas um confinamento a mais, mas vocês não podem vê-lo enquanto estão em um processo de conhecimento.
Então, isso concerne tanto à astrologia, à radiestesia, à energética, tudo o que vocês podem chamar assim não lhes permitirá, jamais, ser livres, jamais.
O que não quer dizer que aquele que é liberado não recorra à energia e às coisas desse mundo, mas os resultados não são, absolutamente, os mesmos.
É toda a diferença, eu diria, entre um especializado em energia e o que eu nomearia um taumaturgo.
O taumaturgo não se importa com explicações, não se importa com o diagnóstico, ele sabe apenas orar para o outro.
Orar, não no sentido antigo, mas religar, de algum modo, o outro a ele mesmo.
Felizes os simples de espírito.

Nenhum conhecimento, como havia dito Jofiel, é-lhes de qualquer utilidade para ser livre, é, mesmo, obstáculo.
Há apenas a vivência.
Quando eu insisti sobre os Elementos, os povos da natureza, no preâmbulo, é exatamente isso.
Não há necessidade de rituais, mesmo se haja elementos facilitadores, como os cristais, como as oferendas, entre aspas, das quais nós já havíamos falado, mas é tudo.
É o coração que decide.
Portanto, você não pode perguntar como fazer.
Justamente, nada há a fazer, há tudo a desfazer.
Reencontrar-se como uma criança, isso quer, efetivamente, dizer o que isso quer dizer.
E eu o remeterei, também, a algumas frases, não todas, mas de São Paulo, por exemplo, que dizia, em vários capítulos, em várias epístolas, que o importante era não o conhecimento, que você podia falar todas as línguas do mundo, que você podia deslocar as montanhas, se você não tem o Amor, isso para nada serve.
É o poder, é a magia.
Certamente, nos tempos antigos, era muito útil – eu estou bem familiarizado, como Merlin, para falar disso.

Enquanto você não se sacrificou, você não pode ser livre.
É esse o sentido do sacro, os sacramentos, o sagrado.
O conhecimento leva-os apenas ao simulacro, ou seja, à cópia, e isso os faz, como dizer..., isso vai excitá-los, porque vocês têm a impressão de controlar, de dominar e de melhorar sua vida.
Vocês fazem apenas afastar-se da Vida, sobretudo agora.
Mas isso depende, também, de sua liberdade, de seu objetivo.
Seu objetivo é o quê?
O Absoluto?
Vocês sabem muito bem que esse não é um objetivo, mas o que sabe sua alma sobre isso?
É o Espírito?
É o contentamento eterno?
Ou é a experiência da consciência?
O contentamento eterno dá-lhes todo o resto, uma vez que vocês são todas as consciências, aqui e alhures, o que é impensável, nem, mesmo, ser abordado intelectualmente, nem ser concebido, nem mesmo ser percebido, eu diria, porque não é uma percepção, o Absoluto, não é, mesmo, uma vibração.

A consciência é vibração, nós passamos anos a dizer-lhes isso para levá-los para onde vocês estão.
Mas o último passo é, sempre, você que o dá.
Ninguém pode tomá-lo pela mão e levá-lo para onde você não quer ir.
E o simples fato de exprimir uma sede de Luz, uma sede de Absoluto, uma sede de Verdade, e preencher isso por uma busca esotérica, qualquer que seja, faz apenas afastá-lo da Verdade.
Mas eu esclareço que é sua liberdade, que não é a Liberdade.
Tudo isso, nós definimos metas, quer seja há vários anos ou, por exemplo, o que eu falei há dois ou três meses, o que foi dito por um Ancião sobre a espontaneidade.
E, em resumo, se não há essa espontaneidade, é que subjacente, aí, há sempre o medo.
O medo ou o Amor.

Questão: você disse que, no mês de maio, você havia constatado mudanças de consciência importantes nos humanos...

Perfeitamente.

Questão: muitos humanos, hoje, têm uma Coroa aberta?

Cada vez mais, mesmo sem saber o que é.
Isso, também, eu disse.

Questão: em qual percentagem?
5 %, 60 % ?

As porcentagens, já, eu o lembro, e já havíamos discutido isso juntos, parece-me, há seis anos, concernente aos portais orgânicos, hein?
E, também, os humanos, os verdadeiros humanos, os humanos-almas, se posso dizer.
Primeiro, é preciso aceitar que haja de 30 a 50%, ou mesmo mais, nesse momento, de seres que são sem almas ou portais orgânicos, que nada têm de humano e que não têm consciência, que são corpos de síntese que obedecem a nada mais do que aqueles que os manipulam com os fios.
Se excluímos isso, depois, retira-se as crianças, que nada têm a ver com todos esses processos, antes de quatorze anos.
E eu disse, à época, que bastava um número extremamente restrito em porcentagem.
Essa porcentagem, se você se lembra, era da ordem de 2 a 3 % de humanos-almas, mas, hoje, vocês são muito mais do que isso, ao nível de humanos-almas.
Mas, em porcentagem, em relação à totalidade do que está presente sobre a Terra, é, certamente, o dobro ou o triplo de há seis anos, o que é enorme.

Questão: então, 10 %, aproximadamente…

Aproximadamente.

Questão: já que tudo é uma emanação do Absoluto, os portais orgânicos igualmente?

Não, absolutamente.
Em última análise, sim, já que toda matéria, todo átomo vem do Absoluto, é claro.
Mas você pode reunir átomos que não são portadores de consciência e criar o que se chama um corpo de síntese – os Arcontes não se preocuparam com isso – mas, em contrapartida, não há brilho no olhar e, sobretudo, não há estruturas tais como vocês a conhecem, com os sete chacras principais e os cinco novos corpos.
Há apenas os chacras inferiores, não há coração; é uma vida automática, e ainda mais automática do que uma ameba, por assim dizer.

Questão: eu tive um sonho no qual me crescia pênis nas pernas, eu, uma irmã.
Ao acordar,  isso não foi engraçado.
Você tem coisas a dizer-me disso?

De quê?
De ver pênis em suas pernas?

Questão: sim.

Então, o pênis remete a quê?
Ao masculino, não é?, é o que fecunda.
Não é o que é fecundado, é o que fecunda.
Não é a matriz, no sentido arquetípico da vida, como os Mestres Geneticistas de Sírius.
O problema é que ver-se com pênis nas pernas – não é, verdadeiramente, o lugar, não é?, e, sobretudo, sendo uma mulher, além disso – mostra, simplesmente, que há uma vontade de controlar as coisas, os eventos, as circunstâncias, através da energia masculina.
E, como você diz, isso não é muito engraçado, sobretudo para uma mulher.
Enfim, talvez, para alguns homens, seja muito agradável ver-se recobrir de pênis sobre as pernas, mas, aí, há um simbólico, que é..., as pernas, é o movimento, é, também, certa forma de liberdade, mas é, também, a parte inferior do corpo.
Então, isso traduz, provavelmente, um desequilíbrio entre a polaridade masculina e a polaridade feminina de seu ser.

Questão: é o que eu tenho sentido frequentemente, aliás.

Então, o sonho faz apenas traduzir-lhe sua verdade.
Mas tudo isso é muito conhecido nas forças do inconsciente, na análise dos sonhos.
Teria sido mais leve ver suas pernas com borboletas ou asas.

Questão: você pode dar-nos notícias de Nibiru, do qual nós vemos, cada vez mais, os efeitos, na Europa e no mundo, atualmente?

De momento, os piores efeitos estão no Cinturão de Fogo do Pacífico e no hemisfério sul.
Vocês começam a ter primícias importantes na Europa.
Eu sempre disse, há muito tempo, isso remonta há mais de dez anos, que, no momento em que as manifestações geofísicas, climáticas e sociais tocassem a França, era o fim de tudo.
Eu não posso ser mais preciso.

Questão: é agora, de fato.

Sim, é claro.
Então, Nibiru, lembrem-se de que ele estará visível, diretamente, apenas durante muito pouco tempo, mais ou menos sincrônico com o Apelo de Maria, em função das Trombetas.
Mas esse período de visibilidade dura apenas sete dias, ou mesmo dez dias, conforme o ângulo de inclinação que é, ele também, variável em seu plano orbital e, também, os movimentos dos outros planetas, é claro.
E a velocidade de deslocamento não é, jamais, a mesma, é por isso que eles jamais puderam calcular, mesmo se saibam que ele está ali, em qual momento preciso, mas estando a par de muito mais coisas do que vocês, ou do que nós, mesmo.
Nós temos uma visão global, mas eles têm aparelhos de medida para medir os campos magnéticos...
E, aliás, vocês sabem que existe uma máquina, não muito longe da França, que perturba, que tenta corrigir as anomalias gravitacionais desencadeadas por Nibiru, mas é causa perdida.

Agora, o período de visibilidade para todo mundo, não de fotos com as imagens fantasma ou fotos que viriam do hemisfério sul, mas visível para todos e cada um, de dia ou à noite, conforme o hemisfério no qual vocês estejam, mas visível, e não como um ponto, como algo de muito grande que dá muito medo, isso dura apenas sete dias.
Portanto, vocês podem apenas confiar nos sinais que sobrevêm, nesse momento, que começaram a aparecer, sobretudo quando eu disse, após a passagem da segunda estrela; era a partir de janeiro deste ano.
E vocês vão constatar os efeitos.
Os efeitos, eu lhes disse no preâmbulo, também, era a manifestação violenta dos Elementos: sismos, fogo da Terra, vulcões, inundações, buracos na terra, feitos pelos dragões e, também, pelos Arcturianos agora, que ali se põem.
Tudo isso, se querem, assinala a presença efetiva, em sua ação e em sua irradiação, de Hercobulus.
As anomalias gravitacionais, o basculamento dos polos magnéticos, o processo de extinção global da vida que está em curso na Terra, é ligado, diretamente, à aproximação de Nibiru.

Questão: há, também, sistemas informáticos, que não param de falhar ou de estourar.

Ah, bem, vocês vão ver, tudo o que é elétrico, que possui o que vocês chamam, eu creio, rolamentos, o que é extremamente frequente na eletricidade como na eletrônica, é levado a explodir, completamente, sim, é claro.
Isso vai de seu automóvel ao seu relógio, passando pelos computadores e as centrais nucleares.
Aliás, Cristo disse: «Não restará pedra sobre pedra».

Questão: quando Cristo disse que não havia maior presente ou maior sacrifício do que dar sua vida aos seus amigos era, então, esse Amor incondicional de que você fala?

Perfeitamente.
Aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á, aquele que aceitar perder sua vida, encontrá-la-á.
Eu volto a precisar as minhas palavras: eu falei, efetivamente, de processos de extinção global.
Contudo e, por exemplo, quando vocês tinham Sereti, que falava da reabsorção do planeta Mercúrio pelo Sol, nos anos 2005, isso podia parecer completamente falso, mas, se vocês se interessam pela astrofísica hoje, através de tudo o que pode existir como possibilidades de informação em sua internet, vocês verão que não era falso, absolutamente, e que é a estrita verdade do que está acontecendo.
Não é uma predição nem uma profecia que eu lhes digo aí, é a realidade do que vocês vivem, e com cada vez mais insistência.

Questão: quais são as consequências disso?

Mas isso, é o que eu disse: extinção global da vida sobre a Terra, nada mais, nada menos – sobre a Terra de 3D, que nada tem a ver com a Terra de 5D, que já nasceu.

Questão: Maria falou de um meteorito em duas aparições, em Akita, no Japão, e em Fátima e...

Ela se esqueceu de um, há três que vão cair sobre a Terra, ou ela, voluntariamente, esqueceu-se de um, se é que foi Maria que falou.

Questão: isso vai no sentido dessa extinção global?

Entre outros.
Não há necessidade de um meteorito, mas, simplesmente, os meteoritos são, sobretudo, para tocar os espíritos.
Quando a atmosfera da Terra estiver detonada, é independente dos meteoritos, um pouco como Marte.

Questão: é o centenário de Fátima, em outubro de 2017, poderia ser um modo de tocar melhor os espíritos, através disso?

Eu creio que os espíritos começam a ser tocados, mesmo sem meteoritos, por toda a parte sobre a Terra, olhem ao seu redor.
Mesmo os mais céticos colocam-se, de qualquer forma, questões, é evidente.
Quando há processos climáticos que concernem ao conjunto do planeta, quando há o granizo, como foi anunciado na Bíblia e pelos profetas, cujo tamanho é cada vez mais consequente, o granizo vai tornar-se, também, meteoritos, hein?, é uma questão de peso, é o caso de dizer.
Então, se quiserem, todos os sinais – objetivos – de fenômenos de extinção global são, agora, ativados na Terra.
Eu não falo de mortes de animais, eu não falo de vulcões, eu falo do conjunto.
A reabsorção de Mercúrio pelo Sol é um processo alquímico que corresponde à Liberação da Terra também.

Questão: esse processo de reabsorção de Mercúrio pelo Sol poderia levar vários anos?

Certamente não.
Ele durará cento e trinta e dois dias, nada mais.

Questão: isso já não teria começado?
Porque, recentemente, Mercúrio estava em alinhamento com o Sol, como ele jamais esteve.

Então, como é que Mercúrio é reabsorvido pelo Sol?
É a transformação do Sol em gigante vermelho, ou seja, a explosão do Sol.
Há, cada vez mais, o que são nomeados buracos coronais no Sol, que são cada vez maiores, que concernem, agora, de onde nós o vemos, à metade do globo solar – é gigantesco –, portanto, Mercúrio não muda de órbita, ele muda de eixo, mas ele é reabsorvido no que é nomeada, eu creio, a protosfera solar.
E, portanto, Mercúrio é reabsorvido pelo Sol.

Isso quer dizer o quê, no plano de seu indivíduo presente na Terra?
Que a cabeça é reabsorvida pelo coração.
Mercúrio é a inteligência, é o mensageiro dos deuses, mas a inteligência não do coração.
Mercúrio não corresponde ao coração, ele corresponde à cabeça, ou Hermes, se preferir.

Questão: quando a Luz será banida, como foi dito?

No momento em que tudo for banido, mesmo vocês, portanto, no planeta grelha final, como eu o havia nomeado, ou seja, o planeta grelha final não corresponde aos impulsos de Luz que vieram, como para as Núpcias Celestes, de diferentes lugares, mas é o próprio Sol que faz isso.
A interação, aliás, entre o que vocês nomeiam Nibiru e o Sol é cada vez mais intensa.
E, aliás, mesmo seus cientistas começam a falar, há um ano, a preparar a consciência coletiva para a existência, como eles chamaram isso, de um nono planeta, não é?
Os cientistas sabem muito bem que os polos magnéticos estão migrando, a toda velocidade, e eles começam a dizer-lhes, aliás, que não é um processo que se estende em centenas de anos, mas que é instantâneo.
Há uma fase de crescimento e um ponto de ruptura.
Vocês estão no alto, no ponto de ruptura – já desde janeiro, hein?

Questão: nós já não estamos a cavalo entre uma Terra de 3D e de 5D?

Sim, está na moda falar de quarta dimensão e que vocês estão a cavalo sobre dois mundos, é, também, uma expressão que eu empreguei.
É exatamente isso.
O antigo morre, o novo ainda não nasceu.
Aí, eu falo da nova Terra, mas lembrem-se de que vocês não são dependentes da nova Terra, a maior parte de vocês, hein?
E a nova Terra, aliás, não se acomodará com qualquer corpo carbonado, porque há os que ainda têm sonhos loucos de pensar na nova era e no novo mundo em outra dimensão, com o corpo e sua história presente.
Mas, isso, é porque essas pessoas recusam considerar a morte do corpo e a morte do ego, simplesmente.
E elas têm medo da morte, então, elas estão na espiritualidade porque têm medo da morte.
Aliás, a sociedade ocidental, em sua totalidade, tem medo da morte.

Os ocidentais, nossos irmãos ocidentais não têm o espírito dos povos amarelos, por exemplo, para quem a morte, estritamente, nada é, ainda hoje.
Mas o Ocidente induziu tal separação entre o corpo e o Espírito, além do que existia através dos maus rapazes, vocês sabem disso muito bem, não, unicamente, os Arcontes, mas todos os irmãos e irmãs que têm, no entanto, uma alma e que procuram o poder, a ascendência sobre o outro.
Quer seja em um casal como em um país, é exatamente o mesmo processo, simplesmente, a escala não é a mesma.
Há pequenos tiranos, em geral, eles tiranizam uma única pessoa, o marido ou a mulher deles, e há os grandes tiranos, que são capazes de tiranizar um povo, mas é, exatamente, a mesma coisa que está no trabalho.

Questão: você pode lembrar-nos, fora a saudação de Órion, como não tomar um Vegaliano que viria salvar-nos por um pequeno Gris?

Bah, é o mesmo tamanho, mas a forma dos olhos não é a mesma e a intenção não é, absolutamente, a mesma.
E, aliás, você não pode enganar-se, porque você tem o hábito dos irmãos e das irmãs que mentem, mas um pequeno Gris não mente, então, você vai sentir, pelo aspecto telepático dele, que não é, verdadeiramente, do Amor, da Luz e da fraternidade.
Eu o lembro de que a maior parte do que vocês nomeiam pequenos Gris são corpos de síntese, é o que se chama um espírito de colmeia.

Questão: quando nós falamos de nossas atribuições vibrais, ao dizer que vamos passar uma parte dos cento e trinta e dois dias nas tribulações e, em seguida, nos círculos de Fogo, é o que emerge pela espontaneidade do coração ou co-criamos esse cenário?

O que quer que você pense, o que quer que você deseje ou o que quer que você tema, nada mudará ali.
É por isso que a iluminação de que eu falei hoje, de onde vocês estão, é essencial.
Porque isso não é nem o desejo nem a aspiração, é a vibração, efetivamente, que o conduz ao que você é, porque a consciência é vibração.
Então, colocar hipóteses, isso é o mental que faz.
A atribuição vibral terminou, restam apenas as últimas graças de Maria, até o último minuto.
Mas eu diria que, para a maioria, se posso dizer, de humanos-almas, os jogos estão feitos.
Eles estão totalmente feitos, agora, desde o mês de maio.
Eles teriam podido ser feitos antes, se Nibiru tivesse se mostrado, não ao telescópio, mas ao olhar humano eu falo, hein?

Questão: viver as tribulações implica que se está mais atribuído na 3D unificada ou isso nada tem a ver?

Isso nada tem a ver.
O fato de viver as tribulações fora dos Círculos de Fogo assinala, também, sua Liberação.
E que é, justamente, durante esse período que vocês vão purificar as crenças em sua pessoa, em seu esoterismo ou em seus conhecimentos que são, eu os lembro, hoje mais do que nunca, apenas pesos mortos que lhes obstruem os canais do coração.

Questão: qual diferença há entre um velho que sabe que não tem mais muito tempo e um jovem, em seu modo de viver esses eventos?

A idade nada tem a ver aí, contrariamente ao que se poderia crer à primeira vista.
A idade nada tem a fazer aí.
Quando vocês estiverem em face do Apelo de Maria, não contem com a experiência e sua idade para estar à frente, bem ao contrário.
Então, o que não quer dizer que todos os velhos, hoje, sobre a Terra, terão mais dificuldades, hein?, não me faça dizer o que eu não disse.
Aliás, quando você diz um velho que não tem mais muito tempo, isso quer dizer, simplesmente, que ele está, ainda, inscrito na pessoa.
Isso mostra, simplesmente, o medo e o apego a esse mundo.
Cristo disse, eu o disse dezenas de vezes: «Seu Reino não é desse mundo.».
Mas se você quer fazer desse mundo seu Reino, é livre a você.
É, efetivamente, por isso que há um Apelo de Maria, para pô-los face a face, para que ninguém sobre esta Terra possa dizer que não sabia, é tudo.

Questão: não haverá mais reencarnação para ninguém?

A reencarnação foi criada pelos Arcontes, o que quer dizer, entre outros, que todos os conceitos – fora a compaixão, é claro – de carma é uma invenção, que concerne apenas à pessoa e ao confinamento.
É uma heresia falar de carma porque, a partir do instante em que você se inclina no carma, você se acorrenta ao seu próprio carma e você o recria, permanentemente, quaisquer que sejam as explicações e a realidade da vivência de vidas passadas.
Eu sempre disse que havia duas leis nesse mundo: ação/reação – lei de carma – e lei de ação de Graça.
É uma ou a outra, e, jamais, as duas.
Aliás, apenas o ocidental para crer nesses disparates, ou seja, crer que, porque ele vai purificar seu carma, ele vai elevar-se.
Isso é, ainda, uma armadilha Ahrimaniana ou Luciferiana.
Isso nada tem a ver com Cristo, nem com a Luz.
Aquele que vive o coração, em verdade, o Coração do Coração, mesmo se tenha a revelação de suas vidas passadas, mesmo se ele veja toda a sua vida com todos os seus erros e todas as suas alegrias, ele não é concernido por isso, porque ele sabe muito bem, como vocês dizem, que é mentira, que não é verdade, isso concerne apenas ao efêmero.
E nenhum elemento concernente ao efêmero permitirá a você viver a Eternidade.
É uma armadilha, é uma armadilha terrível.

É o que expressou, ainda uma vez, Jofiel.
É o que lhes disse Bidi, o que lhes disse Um Amigo, o que lhes disse Mestre Philippe, e, apesar de tudo o que vocês ouviram – não aqui, necessariamente –, mas, apesar de tudo o que vocês viveram, alguns de vocês persistem nesse caminho.
Isso prova o quê?
Que vocês têm medo da morte, simplesmente.
Então, vocês se fazem reviver através de suas vidas passadas, e vocês não podem reviver essas vidas passadas..., se elas lhes atravessam espontaneamente, OK, mas você não pode ser livre através disso.
Você se fecha a si mesmo e você se prende na armadilha, a si mesmo.
Não há amor algum no carma.
Então, fala-se de justas retribuições, mas vocês acreditam que o Coração do Coração e o Liberado Vivo tenham algo a ver com essa noção de carma?
De modo algum.
Tudo isso faz parte das construções quiméricas do intelecto humano e, em especial, alguns religiosos humanos que pensaram poder conceitualizar a Vida e encontrar as leis.
Mas não há leis, há apenas o Amor.

Há ainda questões?
Vamos.
Eu creio que praticamente disse tudo.
Eu ainda tenho uma coisa a dizer, mas espero ter a oportunidade de dizê-lo durante suas questões.

Questão: a reencarnação não existe, no entanto, alguns Anciões falaram-nos de suas vidas...

Eu jamais disse que a reencarnação não existia, jamais.
Eu digo, simplesmente, que é uma ilusão.
Ela existe, é claro, assim como seu corpo é real quando você o toca, mas ele pertence à falsificação.
Aliás, quando você morre, você sabe, as pessoas que fizeram experiências de morte, elas são acolhidas pela família, por exemplo, se há parentes que estão mortos, mas eles são, sempre, mais jovens e, sempre, mais belos.
E, depois, há seres magníficos, de Luz, que os impedem de passar para ir à Luz, dizendo-lhes que é preciso voltar, mostrando-lhes sua vida, dizendo-lhes que vocês têm algo a realizar.
Tudo isso são os Arcontes, lamento dizer-lhes e afirmar isso.
Só aqueles que foram à Luz, que atravessaram a Luz podem dizer-lhes que é um erro.

É claro que a experiência de morte abre as portas.
Você sabe que é imortal, mas você mantém o quê?
A reencarnação, os laços etc.
Isso nada mais é do que uma crença, mas eu jamais disse que não existia.
Em contrapartida, o que é certo é que você não poderá, jamais, ser liberado vivo com esse gênero de coisas, jamais.
Aliás, quando eu falava dos taumaturgos, quer você olhe no Oriente ou no Ocidente, isso foi muito rapidamente contornado, essas questões, não dizendo que isso não existe ou é ilusório ou isso para nada serve mas colocando, sempre, o Amor à frente e a Unidade à frente.
Você não pode estar na Unidade e continuar a investigar o passado, mesmo se o passado atravessa você, ele não para, é você que o para.

Vocês sabem, eu tenho o hábito, há anos, como eu disse que intervenho, há muitos irmãos e irmãs que giram ao redor do pote.
O pote é o Coração do Coração, mas eles giram ao redor.
Eles giram porque é apaixonante, é a experiência da consciência, mas, jamais, o fato de girar, cada vez mais rapidamente, levará vocês ao que vocês são.
Jamais.
É uma ilusão crer nisso.
Portanto, eu jamais disse que a reencarnação não existia, eu disse que a reencarnação e o carma fazem parte do princípio Arcôntico de confinamento.
Vocês jamais viram um mestre liberado, quer seja uma irmã Estrela, que tenha insistido nisso.
Todos os seres liberados dizem-lhes para deixar cair essa história de carma, essa história de culpabilidade: é preciso redimir-se, é preciso despertar, é preciso purificar-se, é preciso aliviar-se, é preciso evoluir...
Mas são besteiras.
Mesmo eu as professei em minha vida.

É claro que é mais agradável estar na fraternidade e na busca de coração do que na dualidade e na maldade, mas nem uma nem a outra fará vocês saírem da ilusão.
É similar, nós explicamos, sobretudo o Arcanjo Anael e outros Anciões explicamos, há muito tempo, que era a vontade de bem.
Nada há de mais nefasto do que a vontade de bem, não porque a vontade de bem seja condenável, mas porque os processos vibratórios e energéticos que sustentam a vontade de bem fazem apenas nutrir a alma e impedem-na de voltar-se para o Espírito.

É tempo de ver as coisas de frente, e é por isso que, hoje, eu emprego palavras violentas.
Quando eu dizia, há dez, doze anos, de maneira leve, que haveria modificações importantes, o despertar de todos os vulcões, por exemplo, o crescimento do diâmetro e do raio da Terra, isso podia parecer maluco, é claro, mas, hoje, vocês o vivem.
Então, vocês são coagidos e forçados a deixar cair sua negação.
Então, vocês podem estar na raiva ou na negociação, é claro.
Mas vocês passarão, todos, pela aceitação, o que quer que vocês acreditem ser no futuro.

E estar no Coração do Coração não impede de viver, mesmo os prazeres da reencarnação, mas vocês não estão mais obrigados a isso, vocês não estão mais ligados a isso.
Vocês veem, como eu disse, os mecanismos, mas vocês não são os mecanismos.
É a pessoa que se reencarna, é a alma, mas não o Espírito, não o que vocês são.
É por isso que a técnica do observador, do testemunho, da refutação, tal como havia sido explicado bem depois das Núpcias Celestes, durante o ano 2012, foi importante.
É claro, aqueles que eram contra isso, o que é que eles viram?
Eles disseram: «Oh, Bidi não é a Luz, é negro.».
Sim, para a pessoa é muito negro, e, para a alma, ainda mais, mas, para o Espírito, é a Verdade.

Questão: as associações humanitárias têm, ainda, uma utilidade nesses tempos?

Oh, eu diria, como Bidi, que é uma trapaça, como a espiritualidade, é uma vasta mistificação.
Isso faz muito tempo, isso se saberia, onde se diz isso, através das religiões, que precisava ou submeter-se a Deus, isso são os muçulmanos, ou estar na compaixão, no budismo, ou reconhecer um salvador, isso junto aos católicos.
Mas tudo isso são mentiras, vocês se dão conta, de qualquer forma.
Além da história, revestiram a história, é como, por exemplo, na questão de que você falava sobre os Cavaleiros da Távola Redonda.
Há um fato real e, sobre isso, o que fazem os homens?
Eles o tomam e constroem o poder em cima.
Eles transformam as coisas conforme seu ponto de vista, ora, como os pontos de vista deles não são liberados desse mundo, eles aplicam tudo a esse mundo.

Aquele que viu o Coração do Coração, e há seres que o vivem sem nada conhecer da energética, dos chacras ou de todos os discursos que nós temos tido ou que têm outros irmãos, eu diria, alhures.
Isso para nada serve.
Isso lhes permitiu dar-lhes a ilusão de progredir na vibração para aproximar-se de algo, mas o último passo, são vocês que soltam os amendoins e o frasco.
Enquanto você crê segurar alguma coisa, é você que é segurado, e você não é livre – e, sobretudo, você não é espontâneo.
Aliás, observe: aqueles de vocês que estabelecem contatos, eu iria, os mais facilitados, com os povos da natureza, são aqueles que são os mais espontâneos.
Não são, necessariamente, aqueles que vibram mais, ou aqueles que viveram estados de Existência extraordinários, são aqueles que estão mais no instante presente, na espontaneidade, na clareza e na transparência, e isso não depende de qualquer conhecimento, nem esotérico, nem oculto, nem mágico.

Quando nós dissemos, quando os Liberados vivos disseram, quando os profetas disseram que era muito simples, o que quer dizer isso?
Que é, efetivamente, muito simples, mas enquanto você está antes, enquanto você está atolado ou preso na armadilha pela vontade de bem, pelo carma, pela necessidade de bem fazer, pela necessidade de reconhecimento, de ser olhado, de ser amado, você não é livre, você tem apenas uma vaga ideia do que poderia ser a Liberdade.
Mas aquele que vive a verdadeira Liberdade sabe disso, não porque ele tenha decidido, mas porque as mudanças que se produzem, então, são totalmente independentes de sua vontade, e ele não pode subtrair-se – e, aliás, ele não o quer.
O que não é o caso para aquele que mantém uma forma de conhecimento ou de cultura, digamos, esotérica ou espiritual.

Você ousou soltar tudo?
Você aceitou o sacro de seu sacrifício?
Porque, em resumo, o que é sacrificado não é o sagrado, é o que é efêmero.
E não é você que decide sacrificar-se ou matar-se, ou pôr-se em uma caverna, é a própria Vida.
Aquele que é liberado não se coloca a questão do Amor.
Aquele que se coloca a questão do Amor é, justamente, aquele que não é liberado.

Questão: há mais impacto para fazer o protocolo de Ramatan com um irmão terapeuta ao invés de um não terapeuta?

Eu não creio.
Cada irmão e irmã é capaz..., você recai, ainda, no desvio da questão anterior, é crer que aquele que é terapeuta tem um poder sobre você.
É monstruoso isso.

Questão: eu acreditei compreender que você havia dito...

Ah, não verdadeiramente, não.
Não há, absolutamente, necessidade de ser terapeuta.
É como se eu lhe dissesse que era preciso um diploma para estar no coração, que era preciso um conhecimento para estar no coração.

Questão: você pode lembrar a ordem do Apelo de Maria, três dias de obscuridade e cento e trinta e dois dias?

Ah, bem, eu disse, há pouco tempo, contrariamente ao que havia dito Anael, no final do ano, há um processo, ele lhes deu etapas, mas essas etapas, nós sempre dissemos que elas podem alquimizar-se e, quanto mais o tempo passa, mais elas têm, como dizer, uma probabilidade de produzir-se ao mesmo tempo.

Questão: durante os três dias, muitos humanos arriscam morrer...

Oh, os três quartos, pelo menos, ou quatro quintos, melhor.
Eles serão liberados, é maravilhoso para eles.
O ponto de vista da lagarta ou o ponto de vista da borboleta?
Ah, é claro, para aquele que é uma lagarta, é terrível, é, mesmo, dramático.

Questão: pode-se fazer um pedido ao Coração do Coração, como uma criança, uma oração sincera, para mudar a atribuição vibral ou ter essa última Graça de ir ao Absoluto?

Essa última Graça, ela será, sobretudo, vivida – ela é possível a cada dia – mas ela será, sobretudo, vivida no momento do Apelo de Maria.
E vocês terão, aliás, vocês verão ao seu redor irmãos e irmãs que estavam na negação de tudo isso caírem de joelhos e pedirem perdão.
Eles serão agraciados, entre aspas, pela própria Luz, é a última Graça de Maria.
Mas isso, não esperem vivê-lo mais cedo, durante esse mês, mas, sim, durante o Apelo de Maria.
Contentem-se em assumir suas escolhas, se é que vocês acreditam ter a escolha.

Questão: para aqueles que cairão de joelhos e pedirão perdão, qual será a mudança para eles?

Mas eles estarão no amor.
O único modo de pedir perdão é reconhecer a primazia do Amor.
Não uma culpa de ter feito isso de mal ou isso de muito mal, mas reconhecer a primazia do Amor, é tudo.

Questão: e eles poderão ir ao Absoluto como um foguete?
Serem liberados vivos?

Mas o Absoluto não é..., Liberados vivos, enquanto vocês estarão todos mortos?

Questão: ou mudar e passar de 3D a 5D?

Mas não há qualquer punição e qualquer retribuição, é a escolha de sua consciência, enquanto você crê como a escolha.
E a escolha é expressa, primeiro, pela alma, quando ela existe, portanto, sua pessoa pode dizer o que ela quiser.
Isso prova que você se coloca no ponto de vista da pessoa.
Mas o Absoluto não é uma medalha, nem uma chupeta, é a realidade do que nós todos somos.
Isso é certo, não é, mesmo, a descobrir, é a realidade.
Em contrapartida, não há qualquer diferença...
A única diferença, e eu já a expliquei longamente, era para aqueles que tinham memórias a manter, terapeutas, novos conhecimentos sobre essa Terra, que podem ser úteis alhures, mas não há qualquer utilidade em manter esse corpo, fora esse caso preciso.
Muitos, eu sei, gostariam de ser liberados vivos, e qualquer que seja o processo de extinção global da Terra – que está em pleno ápice agora – gostariam, ainda, de conservar sua pequena história.
Mas isso é o quê?
É a negação.
É, eu repito, nada mais do que o medo da morte.

Eu falei dos Gigantes, na primeira parte de minha intervenção.
Eles não tinham medo da morte, porque eles sabiam que eram imortais, não na forma que eles tinham tomado.
Vamos tomar um exemplo diferente.
É como se, hoje, todas as proporções guardadas, vocês fossem identificados ao seu veículo que os transporta, seu automóvel, e vocês estivessem com medo da morte de seu automóvel.
Mas um automóvel não é eterno.
O que é eterno nesse mundo?
Nada, exceto a Vida, que não pode, jamais, desaparecer.
Mas eu não falo de sua vida pessoal, inscrita em uma forma, em uma história, em um carma.
É a mesma analogia, é como se vocês fossem totalmente identificados ao seu automóvel.
Bidi disse: «vocês não são o corpo», ele gritou: «vocês não são o corpo».
Vocês estão nesse corpo, presos, confinados, mas vocês não são esse corpo.
Ora, todos os seus raciocínios, isso não é uma crítica, mas é para mostrar-lhes, através das questões dessa última hora, onde vocês se situam.
Será que você o vê?

Questão: você pôde dizer o que você tinha a dizer, através de nossas questões?

Sim, eu o disse.

Questão: você fala de última Graça de Maria em relação a essa atribuição vibral, isso soa um pouco como uma condenação.

Ah, do ponto de vista da pessoa, é, seguramente, uma.
Mas não somos nós que condenamos, são vocês que são condenados sozinhos.
Mas é um jogo da consciência.
Então, é claro, enquanto pessoas, vocês vão sentir-se amarrados, mas eu rio, não para gozar de vocês, mas gozar do modo pelo qual vocês consideram as coisas.
Não do que vocês são, é claro.
Isso parece muito pueril e muito infantil, sobretudo para aqueles que vivem os processos vibratórios.

Questão: se nós todos somos Espírito, essa atribuição não significa grande coisa, finalmente?

Absolutamente, ela é adaptada a esse mundo.
Como esse mundo não significa grande coisa, uma vez que vocês serão, realmente, livres.

Questão: atualmente, há, ainda, borboletas que carregam sua lagarta?

Não, o único caso em que há sobreposição das duas é o que se chama a crisálida, primeiro, e, em seguida, o momento, como você exprimiu há pouco, em que a borboleta seca suas asas e, em geral, ela está no despojo da lagarta, qualquer que seja a forma da borboleta.

Questão: é nosso caso, nesse momento?

Perfeitamente.
Vocês estão, ainda, apegados ao que está morrendo, e é preciso fazer o luto.
É por isso que eu digo: é divertido.
É a etapa que havia explicado Sri Aurobindo, as cinco etapas do Choque da humanidade.
É maravilhoso, vocês veem, como todos quanto somos, quando estamos encarnados, nós recusamos nossa mortalidade.
Nós recusamos, de algum modo, nosso efêmero e, no entanto, nós ali chafurdamos.
Por quê?
Porque há o medo do desconhecido, o medo ou o Amor.
É por isso que eu diferenciei, ainda hoje, o Amor incondicionado, o Coração do Coração, e o amor humano.
O amor humano pode conduzir ao Amor incondicionado, mas, então, aí, é preciso ser um grande místico, como uma pequena Teresa, ou um Mestre Philippe para ser capaz de fazer passar ao outro – visto como outro – diante de si, e reconhecer-se no outro, qualquer que seja.

Aí está, então, desta vez, eu não lhes digo até breve, porque eu lhes digo até sempre.
Então, certamente, vocês não terão mais meu sotaque, como vocês dizem, mas encontrarão colorações do conjunto da Vida e da Luz no que será dito.
Mas vocês não terão mais a oportunidade, ou o inconveniente de pendurar-se em uma história, em uma identidade, mesmo dos Anciões, mesmo das Estrelas e, mesmo, dos Arcanjos.
É chegado o momento de fazer cair todas as barreiras, sem qualquer exceção, para descobrir o Amor nu, sem artifícios, sem forma, sem história, sem início e sem fim.
Então, permitam-me, meus caros amigos, meus irmãos e irmãs, apresentar-lhes, uma última vez, nessa entidade que eu fui, a bênção do Amor e da Luz.
Então, eu lhes digo até sempre.

… Silêncio…


E eu lhes digo até sempre porque, no Amor, não pode ser de outro modo.

10 comentários:

  1. ola querida Célia, louvável trabalhadora na Luz. Rendo graças por existir em nossas vidas.
    Por permitir a mim vivenciar os ensinamentos Sagrados que nos são enviados por Orientação de nosso valoroso Mestre e Professor Omraam.
    Luz e Amor

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  2. É claro que o Comandante, desta vez, se despediu de maneira incomparável. É certo que em outras oportunidades, no âmbito destas mensagens, falou-se em finalizações, uma ou outra; mas, nada semelhante, ou taxativo, e generalizadamente, como agora.

    Vivemos pois, certamente, um desfecho glorioso destas tão valiosas intervenções da Luz, que nos brindaram com o que de mais elevado nos pode ser dito.

    Dizer que não mais estamos nos n-o-m-e-s, mas na Essência, já bastaria para ilustrar que o caminho que vinha sendo percorrido, se encerrou; até porque, chegado a este ponto, da Essência, Ela própria é o Caminho.

    Que o Aïvanhov merece toda nossa gratidão, é simplesmente óbvio. Que ele nos informou, reiterou, e enfatizou, como ninguém, sobre o processo ascensional em que vivemos; sendo quase uma ousadia, das mais intrigantes; bem, isto é inquestionável. Vale lembrar, que este fantástico desempenho, que o fez tão diferente, e também, por trazer uma versão inédita da transição, foi sobretudo por conta de uma função, e não por posicionamento de uma entidade.

    Enfim, tivemos aqui uma "senhora mensagem e senhor preâmbulo", onde foi incluso, também, ao máximo, uma gama enorme de recados complementares, que por ventura pudesse ainda ser útil à nossa condição de caminhantes.

    Assim, que venham mesmo, dentro das ditas iminências, ou curto prazo, o famoso Nibiru (de muitos nomes), em concomitância, ou com o sucedâneo: das Trombetas, do Apelo de Maria, da Estase, do Planeta Grelha; ícones do diferenciado conteúdo deste interveniente, que o tornou, talvez, ainda mais interessante.

    Mas, quiçá, como ele próprio deixou entrever, que ainda volte, mas, aí, já como Único, Inominável, Impessoal; como, em Verdade, todos somos.

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  3. GRATIDÃO ETERNA, QUERIDA CÉLIA, PELO SEU MARAVILHOSO TRABALHO!!!!!

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  4. São quatro da manhã. Por volta das 23,30 ia deitar-me mas sentia-me insatisfeita.
    Resolvi ir às leituras da luz em busca de conforto. E encontrei mensagens de Junho que já tinham chegado. Imediatamente cliquei na primeira, do querido Aivanhov que acabei de ter a felicidade de ler. Agradeço de todo o coração à querida Célia por este bem imenso. Uno-me a ela e a todos. Os que tiveram a felicidade de encontrar estas mensagens (elas vieram ao meu encontro em 2009) e aos que as receberam e não sentiram o seu impacto. E aos que delas nada sabem. Afinal somos Um e Único Ser. Na minha limitação e na deles que os nossos corações nos ajudem nos momentos chave que se aproximam a passos largos. Que consigamos entregarmo-nos à LUZ silenciando a mente perturbadora e deixando o Coração fazer o seu trabalho. Possamos colocá-lo confiantes no regaço de Maria como crianças. O melhor do que tenho em mim para todos. Ermelinda Paixão - Portugal.

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  5. FONTE DE LUZ,
    Agora que esboço meus primeiros passos, ao descobrir que posso e quero, não mais estar na pessoa, no corpo, nos desejos, na vaidade.
    Sinto que preciso Revelar o Espírito, mas não antes de passar pelo AMOR, ainda que neste corpo ou vida, tenho necessidade de senti-lo.
    É quando se está no Espírito, que não há mais nada a fazer, optar, decidir, escolher, dividir, somar, etc., etc., ele É !
    Então quando me for Revelado, se me perguntar se sou capaz de Amar a Humanidade, digo-lhe do fundo do meu coração: nasci vendo grades ao meu redor; tive que “piar” quando me ordenaram; da água bebi, porque à colocaram no copo; da fome aproveitei o que tinha a minha disposição, sem saber o que era; com frio me recolhi, esperando mais agasalhos; de abraços estou esperando um com muito amor; tentei alçar um voo direto à imensidão e descobri que não possuía moedas suficiente; quando cresci e pude olhar por cima dos muros, vi outros iguais à mim, alguns um pouco diferentes e outros com aspectos completamente estranhos, mas todos olhando para cima, ao céu.
    Então, gostaria de ter uma resposta direta à sua pergunta e dizer: “estar pronto para Amar todo mundo” ?, mesmo àqueles que me caluniaram; que me machucaram; que me tiraram o único e pouco alimento do dia; que me despiram da minha integridade e honra; que me impossibilitaram de alçar meu voo único?
    Digo-lhe, com toda sinceridade, “me perdoe por todos os erros que cometi e ainda cometo, contra ti e a todos os seres de todos os reinos e dimensões”, sou-lhe grato pela Vida que pude levar e peço que neste exato momento, não salve meu corpo, pois de nada servirá diante da Revelação e ainda se me permitir, leve-me contigo.
    Daniel Branco (22/06/2016)

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    1. Sem demérito a qualquer outro comentário, obviamente; e muito menos privilegiando este, certamente; ficou difícil para mim, não fazer um mínimo apontamento ao que disse aqui o Daniel Branco. É claro que ele foi bastante feliz em todo o conjunto de sua fala, mas, o "NÃO SALVE MEU CORPO", chegou a ser realmente incrível, tal a beleza e a raridade. Expressar-se assim, neste nível de entrega, é quase inusitado, sem dúvida. Sabemos, é claro, da capacidade humana de superar-se, dos modos mais variados; mas, tudo isso, na condição de que haja saúde, e que morrer, por exemplo, nem pensar. Aliás, até o Jó bíblico, símbolo de rendição ao Criador, se rebelou quando sua provação atingiu seu corpo. Na verdade, problema com o corpo, implica em resistência tamanha, que até a misericórdia chega a ser questionada. É por isso, que este "NÃO SALVE MEU CORPO", foi tão raro, e elevado, que até chega a confirmar o quanto de transcendência do efêmero, já se encontra em ato, efetivamente, nestes nossos tempos de agora.

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  6. Os últimos apontamentos, fim das ‘Setas', como não fazer vibrar estas falas, para que as últimas rusticidades despenquem na Presença do Amor ...

    “Então, sim, se quiserem, eu posso dizer, hoje: tenham-se prontos, porque tudo está pronto, absolutamente tudo.

    Sua pessoa nada pode sobre o estado de Graça.

    E se, naquele momento, vocês não estão no ponto de convergência, ou seja, em seu alinhamento no Coração do Coração, a advertência será imediata.

    ... Mas a cada respiração do que resta a respirar na superfície desse mundo.

    Não é mais, simplesmente, uma relação de amor, mas é a vivência do fim de todo limite e de toda separação.

    É isso que vocês vivem, e é nisso que houve Ressurreição.

    Portanto, dizer que tudo é Um, por exemplo, não será uma profissão de fé, mas será, simplesmente, sua vivência.

    Quando eu digo em si mesmos não é na pessoa, é no Coração do Coração.

    Portanto, eu tinha que voltar hoje, de qualquer forma, para anunciar-lhes tudo isso de maneira mais explicada, ainda uma vez, uma última vez.

    O Espírito jamais tem a escolha.

    Mas a grande diferença é que, agora, a certeza apenas pode vir de seu coração.

    Portanto, a lucidez, ela se faz por si mesma, porque a Luz ilumina, a Luz desvenda, ela revela, cada vez mais.

    Mas seu coração, o que quer que vocês digam ou pensem, de maneira global, está pronto agora, aí está porque isso sobreveio tão tarde.

    A espontaneidade é, justamente, neutralizar o cérebro, é estar na Vida, que nada tem a ver com regras, leis e todo o resto, ...

    Se você vê o coração, você nada mais pode ver; se você vê algo mais, você vê menos o coração.

    Seu coração torna-se tão vasto que ele pode conter todo o universo, em seus aspectos nesse mundo os mais obscuros como os mais luminosos.

    Se o Amor é incondicional, por que é que haveria condições de vez em quando?

    Eu sempre disse, há muito tempo, isso remonta há mais de dez anos, que, no momento em que as manifestações geofísicas, climáticas e sociais tocassem a França, era o fim de tudo.

    «Não restará pedra sobre pedra».

    Então, se quiserem, todos os sinais – objetivos – de fenômenos de extinção global são, agora, ativados na Terra.

    Eu não falo de mortes de animais, eu não falo de vulcões, eu falo do conjunto."


    Tão, tão especial, que cada frase, havia o impulso de ser relida, sentida, amada... Muitas lágrimas de identificação, alegria, e um sentimento que a leitura não terminasse...

    Gratidão, agradecimentos, são infinitos, por todos, que conseguiram nos tocar, “para encontrar o que vocês são, o Amor, apenas Amor”!!!

    “Até sempre”!!!! Porque em Verdade, nunca nos separemos....

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  7. Parte - 1

    Estou extremamente contente de reencontrá-los e, sobretudo, em seu novíssimo estado de Seres Ressuscitados, não é?
    "E como sabem, nós não teremos mais grandes discursos e grandes explicações, mas, como havíamos dito, nós lhes propomos acompanhá-los.
    "Mas o Essencial, que será um pouquinho diferente, após mim, é claro, é Encontrar-se em Presença consigo mesmos.

    "Como Seres Ressuscitados houve uma espécie, como dizer..., de Basculamento para o Interior, que se faz de maneira mais fluida, mais Evidente e, talvez, mais importante para vocês.
    "Hoje, vocês não estão mais no nome (n-o-m-e), mas estão na Essência.
    "E, na Essência, não há diferença entre cada irmão e irmã da Terra, cada Estrela, cada Ancião, a Fonte, o Absoluto e tudo o que vocês tiveram como manifestações que puderam ler nesses últimos anos.
    "Instalemo-nos na Presença do Coração de cada um de nós, na qual não há mais vocês e eu, na qual não há mais eu e vocês, mas há um Único Coração.

    "Eu ressaltarei, justamente, o que eu tenho a dizer-lhes sobre o que eu chamei esse Basculamento da Ressurreição e a Observação, se posso dizer, ou a Vivência da consciência que lhes prova, minuto após minuto, dia após dia, que tudo se desenrola em vocês e que nada mais há do que isso.
    "Então, sim, se quiserem, eu posso dizer, hoje: tenham-se prontos, porque tudo está pronto, absolutamente tudo.

    "Se seu ponto de vista e sua consciência estão demasiadamente voltados para o efêmero, vocês vão assistir ao fim do efêmero com os sofrimentos que correspondem a ele.
    "Mas se seu ponto de vista é aquele da Eternidade, aquele de sua Existência, aquele do Último, aquele da Fonte, ou seja, se vocês estão desincrustados do personagem que vocês desempenharam nessa Terra, isso vai preenchê-los além de todo pedido e de toda satisfação, se posso dizer.
    "E é esse preenchimento, se posso dizer, que vai pôr fim às últimas dúvidas, às últimas interrogações e aos últimos questionamentos, e de tal Plenitude que ninguém poderá dizer, mesmo antes do Apelo de Maria, que não sabia."

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  8. Parte - 2

    "Porque seu olhar está, definitivamente, a fixar-se ao nível do Ser Interior, ou seja, da Eternidade.
    "Não em suas peregrinações dimensionais, mas como dignos filhos da Fonte e Fonte, vocês mesmos, e além de qualquer conotação desse mundo, social, religiosa, afetiva ou qualquer que seja.
    "Nenhuma condição pode frear o que se desenrola em cada um de vocês, quer vocês o vejam ou não.
    "Sua pessoa nada pode sobre o Estado de Graça.

    "E assim vocês se aproximam, eu diria, cada vez mais perto do Absoluto e do Último, do qual nada pode ser dito e pode apenas ser Experimentado e Vivido.
    "Portanto, dizer que tudo é Um, por exemplo, não será uma profissão de Fé, mas será, simplesmente, sua Vivência. E já é o caso, mesmo se vocês não o vejam ainda.
    "Vocês não podem segurar-se a nada, vocês não podem tranquilizar-se em nada, exceto em si mesmos. Quando eu digo em si mesmos não é na pessoa, é no Coração do Coração.

    "Mas o Absoluto não é..., Liberados vivos, enquanto vocês estarão todos mortos?
    "Enquanto você não se Sacrificou, você não pode ser livre. É esse o sentido do Sacro, os Sacramentos, o Sagrado.
    "Você ousou soltar tudo?
    Você aceitou o Sacro de seu Sacrifício?
    Porque, em resumo, o que é Sacrificado não é o Sagrado, é o que é efêmero.
    "E não é você que decide sacrificar-se ou matar-se, ou pôr-se em uma caverna, é a própria Vida.
    "Aquele que é Liberado não se coloca a questão do Amor. Aquele que se coloca a questão do Amor é, justamente, aquele que não é Liberado.
    "É isso que vocês vivem, e é nisso que houve Ressurreição.

    "É chegado o momento de fazer cair todas as barreirar, sem qualquer exceção, para descobrir o Amor nu, sem artifícios, sem forma, sem história, sem início e sem fim.
    "Então, permitam-me, meus caros amigos, meus irmãos e irmãs, apresentar-lhes, uma última vez, nessa entidade que eu fui, a Bênção do Amor e da Luz.
    "Então, eu lhes digo até sempre."

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