O IMPESSOAL « UM-Pessoal»
Questões-Respostas
Primeira Parte
Junho de 2016
Meu amigo, meu irmão, neste dia, nós acolhemos,
juntos, você e eu, suas próprias interrogações e seus próprios questionamentos.
Eu esclareço, contudo, que as respostas situar-se-ão
fora de sua pessoa.
Qualquer que seja sua questão, eu iluminarei, se posso
dizer, o porquê dessa questão.
Além da resposta, eu o convido, assim, a formular-se,
a si mesmo, sua própria questão, para mostrar-se que, em sua formulação existe,
já, a resposta.
Permita-me, em primeiro lugar, estabelecer-me em seu
coração, em sua voz e em sua paz.
… Silêncio…
Assim, nesse estado e nessa Presença, escutemos,
juntos, sua primeira questão.
Questão: se o Apelo de Maria
tivesse ocorrido em 2012, as fases ulteriores – atribuição vibral, retorno
coletivo do feminino e do masculino sagrado – não teriam sido realizadas.
O ato final teria podido ocorrer
sem essa finalização?
Meu amigo, meu irmão, nessa questão você se coloca, a
si mesmo, a questão da linearidade, da sucessão, da lógica e da finalização.
Em qualquer dia que se situe o que você nomeia o Apelo
de Maria, tudo o que foi anterior é varrido e não tem mais sentido.
Assim, portanto, essas etapas ulteriores adaptaram-se,
por si mesmas, às circunstâncias.
Essas finalizações de que você fala poderiam,
efetivamente, durar o tempo – de seu tempo – necessário à obtenção do estado
propício à recepção desse Apelo.
Assim, portanto, a finalização não são as etapas
intermediárias e não está por trás de preliminar a essa última, mas, bem mais,
assim como você sabe, depende do que não vem do tempo e que se adapta,
justamente, ao seu tempo da Terra.
Não há, portanto, etapas definidas ou predefinidas.
Elas foram desenvolvidas em função da observação dos
movimentos da consciência, individual, coletiva, em seus aspectos limitados ou
ilimitados, o que dá a viver a emergência desse encontro entre o efêmero e o
Eterno, que se traduz por certo número de conceitos, certo número de vivências.
Isso, vocês todos sabem, foi nomeado masculino
sagrado, feminino sagrado, Coro dos Anjos, atribuição, Espírito do Sol.
O importante não é a sucessão dessas etapas, mas, sim,
como você mesmo assinala, a própria finalização.
Ora, a partir do instante em que seu coração está
colocado ao centro dele mesmo, a noção temporal, a noção de etapas, a própria
noção de atribuição nada mais quer dizer.
É preciso apreender, também, que, para alguns irmãos e
irmãs e amigos, essas etapas e esse tempo acrescentado permitiu e permite,
ainda hoje, estabilizar ainda mais a Luz nesse plano em que você está, o que
permite, a cada dia de seu tempo, ganhar cada vez mais amigos e irmãos ao
retorno à Liberdade, sem traumatismo.
Assim, portanto, todas essas etapas, manifestadas e
vividas a partir do ano nomeado 2012, permitiram aumentar o número de amigos e
de irmãos que tocam o Coração do Um de diversos modos, afinando, assim, a noção
de preparação, mas eu insisto no fato de que você não tem qualquer necessidade,
e cada dia que passa confirma-lhe isso, de qualquer preparação, de qualquer
exercício.
Só a consciência colocada na pessoa e no observador
acredita ver desenrolarem-se etapas preliminares à finalização.
A finalização, como você a nomeia, teria podido
sobrevir bem antes do ano 2012.
Compreenda bem e apreenda que o tempo é uma
necessidade imperiosa da falsificação.
A saída do tempo não tem, em momento algum, que ser
esperada em relação a uma finalização e uma data posterior.
A partir do instante em que você mesmo se coloca na
busca da «data» – que ninguém conhece –, você mesmo se coloca em defasagem do
instante presente.
Assim, portanto, os fluxos e os refluxos da
consciência coletiva entre o efêmero e o Eterno permitem, a cada dia, em termos
terrestres, solidificar o aparecimento da Luz para que o que é invisível
torne-se visível, para o maior bem comum de cada um.
Essas etapas intermediárias são o resultado do ajuste do
efêmero ao Eterno, preliminar ao desaparecimento dele, quer seja em seu nível,
quer seja ao nível do conjunto da consciência coletiva da Terra e das
consciências que ai estão presentes.
Ser-lhe-ia facultado, durante este ano, ou em qualquer
outro ano, constatar, por si mesmo, o aparecimento de novas etapas, enquanto
elas pareçam necessárias à própria consciência, não em sua individualidade,
mesmo fora de qualquer pessoa, mas, bem mais, da interação do conjunto de
consciências presentes na superfície da Terra.
Essas etapas constroem-se por si mesmas, pela lógica
da sobreposição, e é o resultado direto dela.
A partir do instante em que a Terra foi liberada em
uma data precisa, identificável por inúmeros de vocês pela liberação e a subida
da Onda de Vida, a finalização, como você a nomeia, teria podido produzir-se a
partir daquele instante.
Nós descobrimos, de onde estão os Anciões, de onde
estão as Estrelas, de onde estão os povos da natureza, as etapas que se
desvendam, mas nenhuma dessas etapas era preliminar à finalização, mas resulta,
diretamente, da interação dos planos na consciência coletiva não, unicamente,
humana, como eu disse, mas do conjunto de consciências presentes na Terra.
… Silêncio…
Uma vez a resposta em palavras, portada à sua
consciência, encontra-se o instante da resposta do Silêncio, que nada mais é
que o eco e a ressonância que foi aportada ao seu coração.
Escute a ação do silêncio.
Escute essa resposta tão plena, portada pelo Amor, que
emana de seu coração.
… Silêncio…
E não se esqueça, qualquer que tenha sido sua
interrogação e qualquer que tenha sido a resposta que eu venha aportar, de que
tudo depende de você e unicamente de você.
Não na consciência coletiva da Terra, mas em sua
própria resposta que você aporta, na sequência ao impulso das etapas
intermediárias, mesmo em sua consciência.
Assim, cada um de você é diferente e posiciona-se em
função do que é necessário e útil ou, então, completamente inútil no que foi
dito, proposto e vivido.
Assim, o conjunto dessas etapas preliminares, em
qualquer nome e em qualquer vivência que seja manifestado para cada um de você,
põe-no em ressonância, em adequação ou em inadequação.
Se você mesmo está liberado de toda pessoa, você já
viveu, sem o saber, todas essas etapas, em um tempo anterior ao ano 2012 de seu
tempo terrestre.
Se, contudo, parece-lhe viver isso hoje, tal como nós
o descrevemos, em seu coração, então, é que isso era necessário para você.
Mas compreenda que você não depende de qualquer tempo
exterior nem de qualquer data e, em definitivo, de qualquer preparação; só a
pessoa pode experimentar a necessidade disso.
Só a alma, em curso de dissolução ou de resolução,
pode, também, imprimir, em sua consciência, a necessidade disso.
Para aquele que é liberado, isso não é útil nem
importante, mas permite reforçar – não para ele, mas para cada um de você – o
fluxo de Luz trocado, partilhado e vivido.
… Silêncio…
Outro questionamento.
Questão: você pode falar-nos do
eventual recrudescimento de atividade do terceiro olho?
Meu amigo, meu irmão, muitos elementos, muitas
vibrações ligadas a diversas fontes, todos unidos na Unidade, nomeados há
numerosos anos pelo Arcanjo Miguel, permitiram viver na escala de cada um de
você e, portanto, em parte, em certa forma de coletivo, os eventos.
No que se produz neste dia, tudo isso se aproxima da
vacuidade do Coração do Coração, do desaparecimento, da dissolução e, em
definitivo, a resultante disso é a paz, bem maior, obtida, hoje, por cada um de
você.
… Silêncio…
Você pode, meu irmão, meu amigo, reiterar a questão?
Questão: você pode falar do
eventual recrudescimento de atividade do terceiro olho?
Bem amado, meu irmão, meu amigo, o afluxo de
irradiações que eu acabo de evocar traduz-se por um impulso ao realinhamento e
à reversão do que é, ainda, nomeado o terceiro olho, que permitiu, justamente,
para muitos de você, viver a vivência de sua origem e de suas linhagens.
Nesse processo existe, efetivamente, o que você nomeia
uma reativação do terceiro olho, mas que está, novamente, funcional,
diretamente, no lugar e não mais ao inverso.
Isso significa que o que pode ser visto pelo mecanismo
nomeado, anteriormente, o terceiro olho, não corresponde mais, propriamente
dito, ao terceiro olho, mas, sim, à fusão alquímica do sexto e do sétimo
chacra, o que dá, efetivamente, uma forma de visão, mas que não é mais ligada
ao que você nomeia, ainda, terceiro olho, mas, bem mais, ao que foi evocada e
nomeada a visão interior e a visão do coração, mesmo se ela pareça projetar-se
no olhar da zona de seu corpo que corresponde ao terceiro olho.
Não se trata mais do terceiro olho, a partir do
instante em que o Triângulo de Fogo tenha, pelo menos, revertido uma vez,
durante todos esses anos.
Assim, portanto, a clarividência ligada ao terceiro
olho nada mais tem a ver, hoje, ao que foi nomeada a visão astral, mas
junta-se, diretamente, ao princípio dos arquétipos inscritos em seu sétimo
chacra, que se revelam ao nível do sexto chacra, que nada têm a ver – exceto as
linhagens, exceto sua origem – com qualquer visão astral, mas que se referem,
diretamente, ao que está situado, no mínimo, ao nível causal ou, mesmo, ao
nível nomeado budista ou átmico.
… Silêncio…
Existem, também, numerosos outros critérios que
permitem diferenciar, objetivamente, o que é vivido pelo terceiro olho do que é
vivido por esse mesmo terceiro olho cuja falsificação está terminada.
Isso corresponde ao princípio de difusão e de refração
na Luz.
Nos mundos astrais existe uma forma definida, com uma
luz visível em torno da forma, enquanto, além desse mundo astral e ilusório, a
luz está na própria forma.
Eu diria, então, que é a Luz que estrutura a forma, e
que não tem necessidade de qualquer luz emanada além de uma forma apagada, uma
vez que a própria forma tornou-se luminosa.
Isso corresponde à percepção, ao nível, agora, do que
eu nomearia os resultados obtidos, existe, aí também, uma diferença
fundamental.
A visão astral do terceiro olho, que funcionava antes
da Liberação da Terra, dá informações que chamam outras informações, outros
questionamentos, um questionamento que seria permanente.
A visão interior e a visão do coração, além do aspecto
percebido, desencadeia, em você, uma paz inefável, o que faz com que você não
seja mais mantido nem conectado, propriamente falando, ao que é visto, ao que é
percebido e ao que é vivido, o que concorre, portanto, a estabelecê-lo no posto
de observador ou no posto de testemunha, que não é mais implicado no que é
visto, enquanto é exatamente o inverso no que foi nomeada a clarividência
astral.
No conjunto de questionamentos de cada um de você, eu
me situarei ao mais exato do que já lhes foi transmitido pelos Anciões, pelas
Estrelas, pelos Arcanjos, pela Fonte ou por Bidi.
E lembre-se, também, de que a liberação final – que,
eu o lembro, não tem necessidade de esperar, de maneira alguma, a Liberação
coletiva – será tocada e vivida a partir do instante em que lhe tenha servido
de quadro o mais elevado – eu quero dizer, com isso, as linhagens estelares –
apagam-se por si mesmas, e deixam, de algum modo, uma tela branca ou uma tela
negra, que se basta a si mesma, para viver a Liberdade.
Não há mais necessidade de informações, não há mais
necessidade de visões, não há mais necessidade de interrogar qualquer plano que
seja, a partir do instante em que você se aproxima do desaparecimento de toda
imagem na visão interior, na visão do coração ou no que eu poderia nomear a
nova visão, ligada ao antigo terceiro olho.
… Silêncio…
O que é visto, mesmo em processos ditos unitários, é,
simplesmente, o que é necessário para você, para desembaraçá-lo dessas visões.
A partir do instante em que não exista mais atrativo
ou atração da consciência para o que é visto, então, a visão, qualquer que
seja, apaga-se, e deixa lugar para a certeza do coração, que considera, então,
que não é mais necessário obter nem apoiar-se na mínima visão.
A visão, qualquer que seja, astral ou supramental,
implica a existência de formas, implica a existência de cenários, implica a
existência de cores e de desenrolares específicos de imagens em sua sucessão e
em seu significado.
A partir do instante em que elas se apagam você
constata, por si mesmo, o crescimento da Paz, da Alegria e da Liberdade
interior.
Isso quer dizer, também, que se você mantém as visões
por um processo consciente, você se afasta de si mesmo.
A partir do instante em que essas visões espaçam-se,
atenuam-se ou desaparecem você constata, por si mesmo, o crescimento da
Alegria, da Paz, da serenidade.
Assim estabelece-se a Morada de Paz Suprema.
Não há necessidade alguma de iluminação outra que não
aquela de seu coração.
Não há necessidade alguma de formas, porque você é sem
forma.
… Silêncio…
É nisso que você estabelece o que havia sido nomeado Sat Chit Ananda, que lhe permite
estabelecer-se em Shantinilaya.
… Silêncio…
Lembre-se do que eu disse ontem: o salvador está em
você, revele-o.
Enquanto você não o tenha visto e experimentado em si,
ele lhe aparecerá sob os traços de uma entidade de Luz, quer seja Cristo, quer
seja Buda, quer seja qualquer outro ser de Luz que esteve encarnado na Terra
nos tempos mais antigos, ou que veio de outros mundos, mesmo um Arcanjo.
No momento em que os quadros, ou, se prefere, as
barreiras de sua prisão desaparecem, você constata, então, que não é mais
necessário construir qualquer cenário, qualquer mito, qualquer arquétipo e,
sobretudo, qualquer história e qualquer visão.
A visão, mesmo interior ou do coração, está aí apenas
para guiá-lo para soltar referidas visões.
É, portanto, você também, nesse nível, que decide dar
o último passo e sacrificar as visões, quaisquer que sejam, para reencontrar-se
a si mesmo como ser sagrado.
Você não pode opor-se às visões astrais, você não pode
opor-se às visões que se manifestam pela visão interior ou a visão do coração,
você pode apenas atravessá-las, aí também, sem ali parar, sem ali procurar
sentido, mas acolhendo, incondicionalmente; mas, também, superando isso,
simplesmente, pela não atenção e a não intenção de sua própria consciência
sobre o que é visto, sobre o que é atravessado.
Mesmo se isso lhe tenha sido descrito e, em especial,
para as origens estelares ou a origem galáctica, esse processo de integração,
para vocês e para cada um de você, representou uma etapa importante.
Aí está, em especial uma das etapas que se produziu a
partir de 2012 e da qual vocês teriam, perfeitamente, podido, cada um de você,
passar, mas que, no desenrolar linear desse tempo da Terra ainda presente,
permitiu-lhes aproximar-se sempre mais do Coração do Coração.
… Silêncio…
Eu completarei isso do seguinte modo: o Liberado dito
Vivo não tem necessidade de qualquer mundo, de qualquer dimensão, de qualquer corpo,
de qualquer história e, sobretudo, de qualquer visão, mesmo se elas possam
produzir-se à vontade.
Não existe, naquele momento, para o Liberado Vivo,
qualquer atração, qualquer projeção de consciência concernente ao que é visto,
tanto para ele como para cada um de você.
… Silêncio…
Na Liberdade do vivo, aquele que é liberado, faz
apenas celebrar o Amor, permanentemente.
Ele não tem necessidade de apoiar-se nos conceitos,
nem nas imagens, nem nas visões, nem na relação, nem na comunicação, porque tudo
isso se faz espontaneamente, e independentemente de toda vontade, de toda
intenção ou de toda própria projeção.
… Silêncio…
Outro questionamento.
Questão: você poderia descrever
as características principais do que se tornou Luz, e suas diferenças com
aquele que ainda não se reconheceu, totalmente, como Luz?
Bem amado, eu posso apenas prolongar, efetivamente, o
que acaba de ser dito no questionamento anterior.
Eu acrescentaria, simplesmente, isso: ao
reconhecer-se, totalmente, na Luz que você é, no que é nomeado o Coração do
Coração, na Última presença, na Infinita Presença, há Alegria.
Não pode existir a mínima interrogação, não sobre o
sentido comum de sua vida ou sobre o que há a resolver em seu plano, mas não há
qualquer interrogação sobre qualquer finalidade, sobre qualquer fim porque, a
partir do instante em que você é Luz, não pode existir nem início nem fim, o
que quer que aconteça ao nível coletivo nos eventos coletivos da Terra, o que
quer que aconteça ao nível desse corpo ou da consciência fragmentária da
pessoa, no entanto, necessária para assumir o que há a assumir no plano em que
você está.
Há, portanto, uma dissociação, real e vivida, entre o
que há a realizar nesse mundo e a realidade do que é vivido.
Assim é o resultado do que foi nomeada refutação, que
conduz à aquiescência, à aceitação sem condição de tudo o que a Inteligência da
Vida vai propor a cada um de você.
… Silêncio…
Na busca da Luz, enfim, há busca, há demanda, há
projeção da consciência.
No Liberado Vivo tudo isso é possível, mas não faz
mais sentido, e não está mais, portanto, na tela da consciência, mas, sim,
manifestado como uma ajuda possível para aqueles de você que não estão, ainda,
justamente, liberados.
Não há mais demandas porque ele está, esse Liberado
Vivo, totalmente saturado de Alegria, totalmente saciado; a Luz preenche todas
as faltas.
Aquele que não é, ainda, Luz, vive uma falta, mesmo se
não o admita; ele vai, portanto, tentar preencher essa falta por uma projeção
de consciência.
Mesmo se ela se situe em mundos unificados, ela faz
apenas traduzir a não realização total de sua natureza essencial o que, eu
lembro, é totalmente independente das preocupações e dos questionamentos usuais
da vida na Terra, mas concerne, obviamente, ao mesmo tempo, ao que é nomeado o
mundo emocional, o mundo mental, o mundo causal, no qual não existem mais
questões.
Na Luz há Evidência, na Luz há saciedade, na Luz nada
mais é necessário para o Espírito, para o mental, para o causal e para o astral.
Aí está a maior das diferenças.
Eu os lembro de que, até certa fase, há
correspondência da consciência com a vibração, há, também, correspondência da
consciência com as diferentes partes do corpo, no simbólico delas, nas funções
ditas arquetípicas.
O Liberado Vivo nada procura nesse nível, mesmo se ele
possa, efetivamente, ser levado a restabelecer um equilíbrio no plano corporal
e nos planos etéreos, mas ele não é mais concernido por suas memórias, por suas
feridas, pelos problemas do corpo, porque ele sabe, e verifica, a cada
instante, que a Inteligência da Luz prevalece a toda resposta.
Se a Luz é despojada de todo o resto, em suas
interrogações interiores como em suas interrogações exteriores, o mais
frequentemente, de maneira geral, a Inteligência da Luz dará ou a solução ou
agirá, por si mesma, sobre o que estava sofrendo, questionando ou interrogando.
Em definitivo, o Liberado Vivo não se apoia em sua
pessoa em primeiro lugar, nem em seus conhecimentos, nem em sua vivência, nem
no futuro, a Luz está, unicamente, no instante presente, na vacuidade, e na
plenitude do coração, desembaraçado de toda atração, desembaraçado de toda
necessidade do que quer que seja, o que não impede de responder às necessidades
do corpo e às necessidades do outro, quando a Luz pedir.
E quem o pede, se não é você mesmo, quando você é
Liberado Vivo, mas você mesmo que não se situa mais ao nível de sua pessoa, mas
ao nível de sua eternidade.
… Silêncio…
Enfim, nessa questão que segue a anterior, apreenda
bem que o Liberado Vivo não tem necessidade de declamá-lo, se não é, talvez, em
suas primeiras fases de vivência, diante da Intensidade do desconhecido e do
novo que se revelam.
O Liberado Vivo está inteiramente disponível para a
Luz que ele é, mas ele não está mais disponível para ele mesmo.
Ele está disponível para a Vida, ele está disponível
para cada circunstância que a Inteligência da Vida apresente a ele.
A pessoa dele não está, jamais, na dianteira da cena,
ainda que ele, aparentemente, sofra, de uma maneira muito transitória porque,
muito rapidamente, a Luz vem preencher o que pode, ainda, aparecer, eu diria,
nos primeiros passos do Liberado Vivo.
Mas isso não dura, jamais.
Assim, portanto, o Liberado Vivo é capaz de
desaparecer à vontade na Luz Branca ou no Absoluto, que sobrevém após a
Infinita Presença, e sabe que todas as respostas, em definitivo, vêm apenas da
Luz, assim como todas as questões vêm, em definitivo, apenas do impulso da Luz,
que realça as zonas, se posso dizer, a preencher de Luz.
O Liberado Vivo, como toda pessoa encarnada nessa
Terra, está sujeito às leis desse mundo, mas seu Espírito revelado é aquele que
assumiu o comando nos interesses da pessoa, nos interesses da história e nos
interesses de toda manifestação da Luz projetada nesse mundo.
… Silêncio…
Qual é a questão seguinte?
Questão: você pode falar do modo
de acesso atual ao Absoluto, se ele não passa mais pela Onda de Vida?
Meu amigo, meu irmão, não existe modo operatório nem
técnica porque, como foi dito por múltiplas vozes, apenas você é que decide
sair de todo jogo, de todo papel, de toda função, de toda história.
Mas lembre-se de que, qualquer que seja o refinamento
de seu ego, ele recusará, sempre, seu próprio desaparecimento.
Você não pode, portanto, de modo algum, confiar nele
nem forçá-lo.
Há apenas uma revolução interior ou um basculamento de
sua própria consciência, que chega a dizer: «Pai, que sua vontade seja feita e
não a minha.».
Não em uma afirmação verbal, não em um conceito, não
no objetivo de obter o resultado esperado, mas, bem mais, o que foi nomeado o
sacrifício.
A Luz, o que foi nomeado em outros tempos o Guardião
do grande Limiar, nada mais é do que suas próprias projeções de falta, suas
outras projeções que vêm mostrar-lhe, naqueles momentos, o que pode restar em
você.
Não há outro demônio que não aquele que se apresenta
na superfície do Limiar, e que é, em definitivo, apenas uma parte não iluminada
de você mesmo, uma vez que o mundo está em você.
Assim, durante o ano 2012 e o seguinte, efetivamente,
a Liberação pela Onda de Vida, que permite resolver as linhas de predação
pessoais e coletivas, permitiu esse aspecto ondulatório da Liberação.
Hoje, isso continua possível, mas, se não há
sacrifício de tudo o que você viveu, em proveito da Luz, você não pode
tornar-se, inteiramente, Luz.
Mas isso faz parte, também, de sua liberdade de
experiência e de sua própria liberdade de consciência.
Assim, portanto, como foi explicado por Bidi, não se
deve, portanto, considerar o Absoluto como um objetivo porque, assim que você
fala disso ou posiciona-se como um objetivo, ele não será, jamais, atingido,
porque isso não é, jamais, um objetivo.
Eventualmente, isso pode ser chamado um último
desvendamento, que aparecerá apenas assim que você tiver aceitado ver suas
próprias sombras, quaisquer que sejam.
Não para julgar-se, não para condenar-se, não para
explicar, mas para ver se sua consciência infinita pode atravessar isso
justamente, sem estar apegado nem ser retido ao que se manifesta.
Você está pronto para tudo perder para tudo ganhar?
Porque, enquanto você não tenha tudo dado e tudo
perdido, você não pode encontrar-se.
Quaisquer que sejam seus conhecimentos, quaisquer que
sejam suas vivencias anteriores há, realmente, uma ruptura de continuidade
total, que permite falar de um antes e de um depois.
Isso não pode ser simulado por sua consciência.
Isso não pode ser simulado por seu próprio mental e
por seu próprio interesse em sua própria pessoa, ao invés de no Coração de seu
Coração no qual, eu o lembro, não existe qualquer história, qualquer cenário e
qualquer liberação.
Naquele momento, e como algumas Estrelas explicaram,
você mergulha em si mesmo, nessa Luz Branca ou na ausência de Luz, que não é a
sombra e, aí, você sabe, porque você o vive.
Colocar um objetivo é, já, aquiescer à linearidade do
tempo e aquiescer a algo que não é você.
… Silêncio…
Dito em outros termos e em complemento, o Liberado
Vivo deixa-se levar por sua própria Luz, sem temor e sem desvio.
Aquele que não conhece a Luz, em sua totalidade, em
sua quintessência, apenas pode considerar isso como exterior a ele e põe, ainda
mais, uma distância bem palpável entre o que ele é e o que ele aspira.
Mas você não pode aspirar ao que você é, uma vez que
você já o é.
É a última reversão da consciência, o sacrifício, a
crucificação e a Ressurreição que conduz à Liberdade do Espírito, à sua
revelação em você, à sua manifestação, que faz de forma a que a pessoa não seja
mais considerada como um veículo que nada tem a adquirir para ele ou nele, e
que permite, simplesmente, deslocar-se de um ponto a outro de sua própria
consciência, de suas próprias relações e de suas próprias afeições.
… Silêncio…
Eu termino assim, para essa questão: é preciso aceitar
tudo perder para reencontrar-se.
É claro, não há perda, só o ego crê nisso, porque ele
quer manter o controle.
Assim, se você mesmo quer controlar, dirigir ou
influenciar a Luz, você não pode ser livre.
Assim mesmo, se nos mecanismos íntimos de sua
consciência, mesmo que tenha vivido, por momentos, as lufadas de Amor
incondicional, o acesso à Unidade, ao Si, se não há sacrifício total e
incondicional, você não pode ser o que você é.
O próprio princípio da Luz Una, o próprio princípio da
Inteligência, da Graça e do Amor depende disso.
O hábito desse mundo, qualquer que seja seu
confinamento, inibiu, de algum modo, pelo princípio oposto ao Amor – que não é
o ódio, mas o medo – cristalizou, em cada um de você, devido à experiência
extensível na encarnação, os hábitos, os comportamentos, os carmas que impedem
toda possibilidade de ser liberado.
É claro, o ego e sua pessoa vão dizer-lhe que você
está no caminho, que você vê e percebe cada vez mais coisas, que você conhece
cada vez mais manifestações, mesmo invisíveis.
Ele vai nutrir-se disso, para desviar você do
objetivo, porque você sabe que não há objetivo.
Ao criar, assim, objetivos, o ego faz apenas retardar
a própria morte dele.
É por isso que numerosos intervenientes falaram de
crucificação, de Ressurreição, de sacrifício.
Para o ego, o sacrifício será, sempre, um horror
absoluto.
É ao superar isso, não intelectualmente, mas aceitando
em nada apoiar-se do existente, desaparecendo para si mesmo, que a Luz é vista.
Não no exterior, mesmo não no Canal Mariano ou pela
Onda de Vida, mas, diretamente, no íntimo de seu coração, que não se apoia,
portanto, efetivamente, naquele momento, nem no desaparecimento preliminar das
linhas de predação, nem por qualquer purificação ilusória de qualquer carma,
mas, sim, pela imutabilidade de sua consciência ao mais próximo do Coração do
Coração, porque é aí que se desvenda o que você é, porque é aí que você se
reencontra, e isso não pode ser considerado em qualquer progresso, em qualquer
evolução, mesmo se, é claro, haja etapas que se desenrolaram a partir da Liberação
da Terra, que você tenha, talvez, sido levado a viver, cada um de você.
Mas, aí também, mesmo isso deve ser sacrificado, não
pela vontade do ego, em uma forma de ego qualificado de negativo, mas pela
realidade íntima de seu sacrifício.
Você aceita tudo perder?
Real e concretamente?
É o único modo de provar-se, para si mesmo, que você
de nada mais depende que não do que você é, em verdade.
… Silêncio…
Qual é sua questão seguinte?
Questão: você pode falar-nos da
energia vital relativamente à energia vibral, da diminuição progressiva da
energia vital ou, mesmo, de seu desaparecimento?
A energia vital é portada pelo fogo vital, que nada
mais é do que o Fogo vibral, amputado de sua dimensão natural.
Assim, os Agni
Deva, as partículas nomeadas adamantinas, são um agenciamento preciso de
seis glóbulos de vitalidade.
O prana comporta apenas um único glóbulo de
vitalidade, e nenhum conjunto de seus glóbulos de vitalidade entre eles.
A forma hexagonal é a organização da Luz presente em
toda dimensão de vida, a partir dos planos os mais densos até os mais próximos
da Fonte.
O fogo vital desaparece, ele é alquimizado devido à
sobreposição do efêmero e do Eterno, por um agenciamento diferente do prana,
que não é mais o prana, mas o plano da Citta.
É nesse plano que as partículas adamantinas ou Agni Deva são associadas por seis
glóbulos de vitalidade.
Não há, portanto, incidência, há apenas uma fase de
adequação entre o fogo vital e o Fogo vibral.
A diferença fundamental: o prana circula, a partícula
adamantina vibra e é uma ressonância.
As características da Luz vibral, do Fogo vibral, das
partículas adamantinas, dos Agni Deva
são, justamente, o que garante a Inteligência da Luz e sua própria liberdade,
mesmo nesse corpo efêmero, pela sobreposição com o corpo de Existência ou, se
prefere, sua reconstituição.
Esse corpo de Existência é um holograma
multidimensional que se adapta, a cada instante, à sua consciência, à sua forma
e ao que você deseja, o que não é o caso do prana.
O prana circula em suas estruturas fisicas e
estruturas sutis, o Fogo vibral não circula, ele é instalado e mantém a coesão
de seu corpo de Existência.
A diminuição do fogo, enquanto ele não é,
inteiramente, substituído pelo Fogo vibral dá, efetivamente, sintomas
específicos que vocês são inumeráveis a viver, quer sejam as Coroas, quer seja
a Onda de Vida ou o Canal Mariano, a vibração das Portas.
O Vibral põe fim à atividade do mental, à atividade
das emoções, o que não quer dizer que elas desapareçam, mas elas são, de algum
modo, recolocadas em seu lugar, ou seja, algo que passa e que, em momento algum,
pode ser fixado ou tornar-se recorrente.
No Fogo vibral não há mais – e isso é conhecido bem
antes do período que vocês vivem –, não há mais, propriamente ditos, impulsos,
não há mais feridas, não há mais memórias, não há mais incidência de qualquer
passado que seja na situação do instante presente daquele que está no Coração
do Coração.
… Silêncio…
Eu respondo, também, isso: o Fogo vibral mantém a Paz,
mantém a tranquilidade, mantém a Eternidade.
O fogo vital induz movimento, de suas emoções, de seus
pensamentos, de seu corpo.
Ele induz questões, ele induz busca permanente,
respostas, nutrição, sob qualquer forma que seja.
O Fogo vibral nada mais tem a ver com o que foi
nomeado o fogo prometéico, trata-se do Fogo de Cristo, chamado, recentemente,
também, o Espírito do Sol.
O fogo vital, enfim, implica uma reação do efêmero,
que se traduz pelo que vocês nomeiam aura, contrapartida dos corpos sutis que
existem no interior do corpo físico.
No Fogo vibral não existe mais interface exterior, o
corpo torna-se luminoso.
Os corpos sutis estão em harmonia com o Coração do
Coração, não há, portanto, projeção de Luz no exterior, isso dá a ver, por um
clarividente normal, uma Luz Branca visível, ainda, sob a forma de aura em
torno da pessoa.
Não há mais coloração, exceto, é claro, segundo
algumas circunstâncias necessárias, pelo menos no plano encarnado no qual vocês
ainda estão.
O fogo vital é, portanto, em resumo, o resultado da
projeção da consciência, o Fogo vibral é, em resumo, o resultado do Coração do
Coração.
Lembrem-se, não é o fogo vital que se transforma em
Fogo vibral, uma vez que eles estão, de modo lógico e inato, e devido ao
confinamento, em total contradição e oposição.
O fogo vital anima-os para o exterior, o Fogo vibral
anima-os em si mesmos.
… Silêncio…
Qual é sua questão seguinte?
Questão: o Comandante dos Anciões
disse-nos para sermos lúcidos quando somos seduzidos pela matéria.
Você pode desenvolver?
A lucidez é o apanágio daquele que se aproxima ao mais
perto do Coração do Coração, o que dá uma iluminação pela própria Luz, que não
passa pela reflexão nem pela intuição, nem pela energia, nem pela vibração.
É um mecanismo íntimo que vocês podem assimilar ao que
foi nomeada, pelo Comandante, a resposta do coração, exceto que, aí, não há
suporte de forma, não há suporte vibratório, não há suporte visual, há,
simplesmente, essa palavra que havia sido empregada: Evidência.
Essa Evidência não sofre qualquer interrogação, ela é
resposta, ela mesma.
Na Evidência não há qualquer projeção, há a resultante
que é a lucidez do que é visto, tanto em si como em seu exterior.
E, quando eu digo o que é visto, não se deve ali ver a
visão, mas, sim, a percepção inerente ao coração aberto, que não tem
necessidade de qualquer imagem, de qualquer justificação, de qualquer
compreensão nem de qualquer manifestação.
É, justamente, essa instantaneidade, essa
espontaneidade, como foi dito, que permite viver isso.
… Silêncio…
Você pode reiterar sua questão?
Questão: o Comandante dos Anciões
disse-nos para estarmos lúcidos quando somos seduzidos pela matéria.
Tratava-se de desenvolver.
Toda matéria nesse mundo, tal como vocês a nomeiam,
carbonada, implica a sedução, porque a matéria ou a forma, mesmo portadora de
uma consciência humana, de uma consciência mineral, de uma consciência vegetal
ou de uma consciência animal vive, permanentemente, a não Luz interior, devido
à falsificação.
Assim, toda sedução de uma forma, toda atração de uma
forma, de qualquer plano que seja nesse mundo, faz apenas traduzir a falta de
Luz.
Estar na vida, ser a Vida é ver isso.
É dessa lucidez que se fez referência.
Ela poderia resumir-se, também, no que disse o
Comandante, há numerosos anos: «Ninguém pode servir a dois mestres ao mesmo
tempo, à matéria ou ao Espírito.».
Tanto mais que essa matéria, nesse mundo, foi privada
da originalidade da Luz.
No que é nomeada terceira dimensão unificada, a
matéria é informada pela Luz, em qualquer circunstância que seja ou em qualquer
forma que seja.
Não há, portanto, o mesmo princípio de privação, não
há alteração na matéria nos mundos Unificados.
Eu lembro, contudo, que nas outras dimensões existe
uma matéria, mas cada vez mais refinada, que não se apoia mais no carbono, mas
na sílica, pelo menos na quinta dimensão.
Na dimensão na qual estão estabilizados os Anciões, as
Estrelas, há entrelaçamento de certa matéria, revivificada pela Luz, não
totalmente tornada transparente, mas que está longe de ser opaca, o que permite
ver através dela.
Sua matéria é opaca, ela não lhes permite identificar,
através da Luz, o que é o outro.
É nisso que não se deve julgar nem condenar, porque
ninguém sabe qual é a consciência que se esconde através dessa forma, ou que
foi escondido pela forma, independentemente de qualquer vontade de consciência.
A lucidez junta-se, de algum modo, à humildade, à
espontaneidade e à transparência, o que lhes dá a ver o que está escondido pela
matéria, e que lhes dá a ver, em definitivo, em qualquer consciência que seja,
a mesma Vida, o mesmo Amor, que não depende mais da forma apresentada, nem dos
interesses pessoais, nem dos interesses da outra forma.
Naquele momento, vocês transcenderam, realmente, a
forma, transcenderam a imagem, como foi explicado, em seu tempo, por Irmão K.
Vocês não são mais seduzidos pela magia da imagem,
pela magia da forma, mas tocam, diretamente, o que está além da forma, vocês
penetram o Coração do Coração no íntimo de cada forma, de cada consciência, e
vocês se apercebem, naquele momento, de que o outro é você mesmo, e que todas
as barreiras de forma foram apenas véus colocados na compreensão de seu
coração.
É nesse sentido que foi dito, em numerosas reprises,
que nada do que é conhecido é-lhes útil no desconhecido.
É nisso que se deve despojar e sacrificar-se, em tudo
o que é conhecido, para ver o que está por trás e aceder ao Coração do Coração
de cada coisa, de cada relação e de cada irmão e irmã, como de cada objeto,
como de cada forma, em qualquer reino que seja desse mundo.
… Silêncio…
Enuncie sua próxima questão.
Questão: o fato, nesse momento,
de retomar uma sexualidade ou de comer quase normalmente como antes, assinala
uma atribuição na 3D unificada?
Meu amigo, meu irmão, isso pode ser exatamente o
inverso.
Só o ego crê que ele precisa comer isso ou aquilo para
pacificar seu corpo e pacificar seu ego.
Ora, a alimentação, para aquele que é liberado vivo,
não tem qualquer incidência, porque não é mais a pessoa que escolhe, mas o
próprio corpo.
Assim, portanto, quer haja alimentação de carne, quer
haja alimentação prânica, quer haja alimentação vibral, isso nada muda.
Se a Liberdade é vivida, nada disso é importante,
exceto para o funcionamento desse corpo, mas que não tem mais, para o Liberado
Vivo, ligação entre o Espírito e a matéria, uma vez que a matéria é iluminada.
Não há qualquer obrigação, e não é, certamente, um
tipo de alimento que vai decidir sua atribuição, mesmo se, é claro, durante
numerosos anos, foi-lhes dado certo número de conselhos ditos alimentares
concernentes, por exemplo, à alimentação líquida ou, ainda, à alimentação de
vegetais não subterrâneos, mas o mais alto possível em relação ao solo.
Isso correspondeu a um tempo em que era necessário
refinar a vibração do ego, elevá-la até um lugar no qual ela podia reencontrar
o Fogo vibral.
As circunstâncias de hoje são, é claro, específicas
para cada um de você.
Mas, de uma maneira geral, aquele que se fixa regras,
por ele mesmo, por suas deduções, torna-se prisioneiro, ele mesmo, de seus
hábitos, mesmo na busca de uma alimentação sadia, exceto, é claro, se o corpo
manifesta uma rejeição, sob uma forma ou outra, à qual a simples inteligência
humana permitirá, simplesmente, eliminar o que incomoda sua matéria.
Mas nenhum Espírito pode ser incomodado por isso; eu
falo do Espírito, é claro, do Liberado Vivo.
Eu lhe respondo, também, isso: enquanto você crê
depender de algo de exterior ao que você é, alimentar ou outro, você não é
livre.
Assim, portanto, colocar-se a questão do efeito da
alimentação em sua liberação prova, simplesmente, que você não soltou isso.
Não tendo soltado isso, você não é, portanto, livre.
A questão da alimentação, para o Liberado Vivo, não se
coloca.
Ele obedece ao que a Inteligência da Vida pede, como a
inteligência de seu corpo.
Se você pensa ser tributário de tal tipo de
alimentação ao invés de outro, e isso com excesso, isso traduz, de maneira que
eu nomearia obrigatória, o apego de si mesmo a si mesmo.
O Liberado Vivo evita, simplesmente, se ele o deseja,
o que pode fazer-lhe mal – ao seu veículo –, ao mesmo tempo sabendo que ele não
poderá, jamais, ser tocado em seu Espírito.
Assim, portanto, se a alimentação toca você ao nível
de sua própria consciência, isso indica duas coisas: que seu corpo apresenta
pedidos, mas, também, sua consciência, naquele momento, demanda algo ao nível do
que você faz entrar em seu corpo, que deveria ser fornecido por seu próprio
coração.
Isso não quer dizer que seja preciso suprimir ou
eliminar toda alimentação, de qualquer natureza que seja, mas, aí também, ter a
lucidez e a clareza do que se desenrola em suas escolhas alimentares.
O Liberado Vivo não tem necessidade de um regime, ele
tem necessidade, simplesmente, de conformar-se ao que demanda seu corpo, às
reações de seu corpo, não porque ele tenha necessidade ao nível de sua
consciência ou de seu Espírito, mas porque é mais agradável, simplesmente, ter
um corpo que funcione.
Um corpo que funcione normalmente, sem restrições
ligadas ao mental, às emoções, às memórias ou aos hábitos pode, muito bem,
nutrir-se apenas de carne, apenas de legumes, apenas de leite – o leite que é,
no entanto, um dos venenos os mais reconhecidos nessa Terra e, no entanto,
existem Liberados Vivos, devido aos tempos mais antigos, que são nutridos apenas
desse leite que era um veneno.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que a intensidade da
liberdade e da vivência desse Espírito alquimiza, diretamente, pela presença da
Luz, toda toxina e toda toxicidade presente no leite.
É claro, não é questão de aconselhar a cada um de você
verificar isso, mas se seu corpo manifesta-se de modo exagerado em relação a um
tipo de alimento, coloque-se, então, a questão da liberdade real de seu
Espírito.
O alimento, mesmo o mais puro, permite aumentar a
energia vital, isso vocês constatam, todos, a cada dia.
Isso quer dizer, portanto, que você considera, nesses
casos, que você tem necessidade dessa energia vital.
Aquele que está instalado no Coração do Coração e, a fortiori, sobretudo para aquele que é
liberado vivo, o alimento – mesmo se existam gostos e sabores que sejam privilegiados,
ou tipos de alimentos privilegiados – sabe, pertinentemente, o que vai
produzir-se nele.
Ele não tem necessidade de obedecer às regras da
nutrição energética ou da nutrição ayurvédica ou vegetariana ou vegana, ele não
se importa com isso, exceto, é claro, se seu corpo manifesta-se.
Lembre-se do que o Arcanjo Anael havia exprimido, há
numerosos anos, sobre a natureza dos alimentos.
Isso era destinado, como havia sido dito, a uma
elevação vibratória e uma elevação, mesmo, do fogo vital, o que permite, pelo
aumento desse fogo vital voltado, por exemplo, à alimentação e não aos
impulsos, reencontrar mais facilmente o Fogo vibral, a descida do Espírito
Santo, a radiação do Ultravioleta e a irradiação da Fonte.
… Silêncio…
No que concerne ao Liberado Vivo, existiram numerosos
exemplos dos quais algumas Estrelas e alguns Anciões informaram-lhes.
A Estrela portada por Ma Ananda mostrou, em sua vida e
sua encarnação, uma capacidade para não se nutrir de alimentos, mas de sua
própria Luz, sem considerar a noção de jejum, mas, simplesmente, de princípios
manifestados pelo corpo, dele mesmo, que permite a esse corpo nutrir-se,
naquele momento, exclusivamente, de Luz vibral e não mais de prana.
Cada vivência em transcendência da pessoa e em suas
resultantes é diferente.
A Estrela Hildegarde de Bingen em suas preconizações
alimentares, falou, mesmo, do interesse dos animais, de alguns tipos de
alimentos que vêm dos animais.
Através dessa questão você se situa, você mesmo, na
interrogação de um futuro ligado a uma alimentação – nenhum futuro é função de
uma alimentação.
O que eu nomearia de acúmulo de sujidades ou de
envenenamento do corpo, ligado aos venenos industriais, às toxinas, presentes
não, unicamente, na carne, mas, também, no que vocês nomeiam os alimentos
biológicos, mesmo os mais refinados, mesmo os mais supervisionados, é uma
ilusão total.
É claro, o corpo preferirá, sempre, os alimentos não
cozidos, não transformados, quer eles sejam biológicos ou não.
A elevação vibratória ou o bem-estar, ou o
melhor-estar ligado à alimentação faz, em definitivo, apenas atrair sua atenção
sobre sua dependência a certa materialidade.
O Liberado Vivo não tem horários, ele não respeita as
regras alimentares da pessoa, mesmo a mais sadia.
Ele come quando seu corpo reclama, ele come quando seu
Espírito tem necessidade de sentir o prazer alimentar, mas não é ligado, de
maneira alguma, a impulsos alimentares ou a freios alimentares e, sobretudo,
nenhum destino ou atribuição é ligado a qualquer alimento.
Mas, é claro, é preferível, em seu caso, comer o que
você chama de saudavelmente, mas não mais estar sujeito ao dogma das três
refeições, ao dogma das horas fixas, ao dogma da seleção de alimentos
biológicos, de alimentos vegetais ao invés de carnes – para cada um de você é
diferente.
Mas convém, aí também, ver-se claramente, através do
que você ingere: quem comanda, quem decide e onde você se situa em relação a
isso?
Um corpo nutrido de Luz e, portanto, do Liberado Vivo,
tem funcionamentos ao nível dos centros vitais e, em especial, do que foi
nomeada a Porta Atração e Visão – ou, ainda, se você prefere, o chacra de não o
baço e do fígado – intervém, obviamente, no metabolismo da Luz, do prana como
do vital.
É isso que é prioritário.
Assim, portanto, o fato de manifestar uma atitude
alimentar muito meticulosa ou, ainda, apresentar distúrbios nomeados digestivos
faz apenas traduzir a persistência da atração e da visão nesse mundo, mas não
constitui um destino dito final.
Em caso algum isso corresponde a uma Liberação ou,
ainda, em caso algum isso corresponde a uma atribuição, qualquer que seja.
… Silêncio…
Qual é sua próxima questão?
Questão: o fato de ter uma
sexualidade, hoje, não assinala, então, tampouco, uma atribuição na 3D, e, se
não, existe uma sexualidade sem impulso?
Meu irmão, meu amigo, a sexualidade concebida na
pessoa resulta, sempre, efetivamente, de um impulso e de uma falta.
A sexualidade do Liberado Vivo pode estar presente ou
ausente, mas ela é decidida pelo próprio Espírito, independentemente de
qualquer impulso, de qualquer atração e, eu diria, mesmo, de qualquer
satisfação no sentido sexual.
Há bem mais do que isso.
Se o Liberado Vivo tem uma atividade sexual, ela será
uma comunhão de Espírito a Espírito, qualquer que seja o parceiro.
A sexualidade habitual corresponderá, sempre, ao que
você nomeou impulso e, em definitivo, a uma falta de unidade interior.
Mas não é, contudo, privando-se de sexualidade que
você se torna liberado vivo – isso, aí também, estritamente, nada tem a ver,
como para a alimentação – é o resultado de uma circunstância.
Será que há, através da sexualidade, satisfação de um
desejo, realização de um prazer, ou será que há comunhão e êxtase e não mais,
simplesmente, orgasmo?
A sexualidade do Liberado Vivo – sem empregar o termo
sexualidade sagrada ou tantrismo, o que é, ainda, diferente – propicia uma
elevação da Onda de Vida, percebida, claramente, por uma nova subida da Onda de
Vida a partir dos pés até o alto da cabeça.
Aí está a sexualidade do Liberado Vivo, sobre ele
mesmo como para o parceiro.
Se o ato sexual traduz-se por um orgasmo, sem nova
subida da Onda de Vida, então, trata-se de uma sexualidade da própria pessoa.
Se não há mais impulso, se não há mais desejo resta,
simplesmente, um ato sexual que não conduz ao orgasmo, mas à vibração da
comunhão final e à Liberação, que reproduz os circuitos triplos da Onda de Vida
e propicia, sobretudo, outra coisa que não um orgasmo, mas, sim, uma expansão
total da consciência nesse mundo encarnado, o que dá acesso, através da carne e
dessa relação, aos mundos multidimensionais.
Assim, portanto, conforme os resultados obtidos por
sua própria sexualidade, você pode, muito facilmente, situar-se.
Se o ato sexual não é acompanhado pela Onda de Vida no
momento da resolução do que é nomeado orgasmo, isso continuará um orgasmo
ligado à pessoa, cujos benefícios podem ser evidentes, mas que não concernem ao
Espírito, mas, unicamente, à matéria e à pessoa.
É o mesmo para a alimentação dita de carne, os
resultados na pessoa podem ser detestáveis, ao nível de cânceres, por exemplo,
das vias intestinais, não é o mesmo para o Liberado Vivo.
… Silêncio…
Qual é sua questão?
Questão: você pode dar-nos um
protocolo ou uma orientação para reativar o painel de controle dos chacras
principais, situados na cabeça?
E, também, para o reagenciamento
do corpo caloso?
Meu amigo, meu irmão, o que você nomeia o painel de
controle dos chacras não tem que ser reativado, uma vez que ele está ativo,
permanentemente, caso contrário, você não estaria vivo nesse mundo.
No que concerne ao corpo caloso, ele representa a
contrapartida física da união do masculino sagrado e do feminino sagrado, que
permite juntar-se à Androginia Primordial.
A ativação do corpo caloso vai traduzir-se pela ativação
do décimo segundo corpo.
Eu o remeto, para isso, ao processo de ativação desse
décimo segundo corpo, tal como foi considerado no yoga da Unidade, no yoga da
Verddade, transmitido por Um Amigo há numerosos anos.
Você pode reiterar a questão?
Questão: você pode dar-nos um
protocolo ou um procedimento a seguir para reativar o painel de controle dos
chacras principais, situados na cabeça, e para o reagenciamento do corpo
caloso?
Eu acrescentarei à minha resposta: não se obstrua,
para isso, de protocolos, não se obstrua, para isso, de rituais, de gestos.
Por essa questão, eu lhe coloco a questão à qual isso
o remete.
Você confia na Inteligência da Luz?
Você tem confiança no que você é?
Crer que vocês vão agir por si mesmos nessas funções,
regulagem dos chacras principais, ativação do corpo caloso, é claro, isso se
tornou possível por técnicas que lhes foram comunicadas, como eu disse, há
numerosos anos.
Hoje, renda-se à evidência, a Graça encarrega-se de
harmonizar tudo isso, você não tem necessidade da intervenção de sua pessoa nem
de qualquer protocolo.
Na primeira parte de minha resposta, eu o remeti ao
que já foi transmitido como informação, mas se, em você, você se coloca a
questão da utilidade ou da inutilidade disso, se você procura técnicas ou
métodos, isso significa, simplesmente, que não há, ainda, confiança total na
Inteligência da Luz.
Eu o lembro de que há sobreposição do corpo de
Existência sobre o corpo efêmero.
A partir daí, não há mais, verdadeiramente, utilidade
em querer controlar, de qualquer modo, o corpo caloso ou os chacras principais.
A Inteligência da Luz, a Graça da Luz seguirá sua
intenção.
Foi dito: «Que lhe seja feito segundo sua fé.».
Foi dito, também: «Que lhe seja feito segundo sua vibração.».
Tudo isso representa apenas etapas preliminares que
devem conduzi-lo ao seu próprio sacrifício, o que lhe permite verificar, por si
mesmo, que a Inteligência e a Graça da Luz bastam, amplamente.
Mas, para isso, você deve prová-lo a si mesmo.
Cabe a você escolher, portanto, a resposta que lhe
convém, e a resposta que lhe convém é função, unicamente, de seu ponto de vista
ou, se prefere, do posicionamento de sua consciência: na pessoa, no observador,
na testemunha ou, então, ao nível da a-consciência.
Você pode imaginar que as respostas, naquele momento,
são profundamente diferentes.
Assim são as duas respostas que eu lhe dei.
… Silêncio…
Eu aporto um complemento em relação às quatro últimas
questões, que é o seguinte: na Luz e no coração, no Coração do Coração, há
Evidência e há tudo o que é necessário.
Se você vive isso, então, «Ame e faça o que lhe
agrada.».
As regras e os quadros pertencem a esse mundo.
O Espírito não conhece regras nem quadros, ele se
adapta, simplesmente, às necessidades do corpo e às necessidades da pessoa, sem
ali ficar submisso, de maneira alguma.
O Espírito é livre ou ele não o é.
No Espírito livre, o Espírito faz apenas seguir, aí
também, as linhas de menor resistência das demandas do corpo, das demandas de
alimentos, sem interferir nisso, de maneira alguma.
… Silêncio…
Gratidão profunda no coração
ResponderExcluirPor vivência, e não por opinião, dá pra dizer que o Um pode ser tudo, mas tudo não pode ser o Um. Assim, por exemplo, nesta mensagem, poderia dizer-se que o Impessoal é o interveniente, e não que determinado interveniente seja o Impessoal. Na Verdade, isso acontece em tudo, de maneira que o Impessoal é sempre o autor, em tudo e em todos, e nunca podendo ser diferente disso; exceto na ilusão. Mesmo na suposta coautoria, ainda assim, tem-se que ambos são Um, e o mesmo.
ResponderExcluirAs respostas do Impessoal foram primorosas, evidentemente, e dentre elas me ressaltaram, sobremaneira, as seguintes maravilhas:
- A partir do instante em que não exista mais atrativo ou atração da consciência para o que é visto, então, a visão, qualquer que seja, apaga-se, e deixa lugar para a certeza do coração, que considera, então, que não é mais necessário obter nem apoiar-se na mínima visão.
- Não há necessidade alguma de formas, porque você é sem forma.
- A visão, mesmo interior ou do coração, está aí apenas para guiá-lo para soltar referidas visões.
- O Liberado Vivo está inteiramente disponível para a Luz que ele é, mas ele não está mais disponível para ele mesmo.
- Você está pronto para tudo perder para tudo ganhar? Porque, enquanto você não tenha tudo dado e tudo perdido, você não pode encontrar-se.
- Ao criar, assim, objetivos, o ego faz apenas retardar a própria morte dele.
- O fogo vital anima-os para o exterior, o Fogo vibral anima-os em si mesmos.
- O Liberado Vivo não tem necessidade de um regime, ele tem necessidade, simplesmente, de conformar-se ao que demanda seu corpo, às reações de seu corpo, não porque ele tenha necessidade ao nível de sua consciência ou de seu Espírito, mas porque é mais agradável, simplesmente, ter um corpo que funcione.
- Através dessa questão você se situa, você mesmo, na interrogação de um futuro ligado a uma alimentação – nenhum futuro é função de uma alimentação.
- Tudo isso representa apenas etapas preliminares que devem conduzi-lo ao seu próprio sacrifício, o que lhe permite verificar, por si mesmo, que a Inteligência e a Graça da Luz bastam, amplamente.
- Cabe a você escolher, portanto, a resposta que lhe convém, e a resposta que lhe convém é função, unicamente, de seu ponto de vista ou, se prefere, do posicionamento de sua consciência: na pessoa, no observador, na testemunha ou, então, ao nível da a-consciência.
- As regras e os quadros pertencem a esse mundo. O Espírito não conhece regras nem quadros, ele se adapta, simplesmente, às necessidades do corpo e às necessidades da pessoa, sem ali ficar submisso, de maneira alguma.
Sinta a maravilha, de soltar-se no "fluxo de Luz", sem temor, e certamente "a resultante disso é a paz", pois "a visão do coração" é ampla e confirma a presença de "uma paz inefável"...
ResponderExcluir"A partir do instante em que não exista mais atrativo ou atração da consciência para o que é visto, então, a visão, qualquer que seja, apaga-se, e deixa lugar para a certeza do coração, que considera, então, que não é mais necessário obter nem apoiar-se na mínima visão."
"Não há necessidade alguma de formas, porque você é sem forma. O salvador está em você, revele-o", em tudo...
"A visão, mesmo interior ou do coração, está aí apenas para guiá-lo", e nesta clareza das evidências, ocorre, "para reencontrar-se a si mesmo como ser sagrado, e podemos atravessa-las"...
"Na Liberdade do vivo, aquele que é liberado, faz apenas celebrar o Amor, permanentemente."
"Na Luz há Evidência, na Luz há saciedade, na Luz nada mais é necessário para o Espírito" e assim sendo vivenciado, "a Inteligência da Luz prevalece a toda resposta."
O liberado Vivo, "está disponível para a Vida, ele está disponível para cada circunstância que a Inteligência da Vida apresente a ele" e assim sendo, "apenas você é que decide sair de todo jogo, de todo papel, de toda função, de toda história."
«Pai, que sua vontade seja feita e não a minha.».
"Você está pronto para tudo perder para tudo ganhar?" Ego odeia, estas frases....rsrs "Para o ego, o sacrifício será, sempre, um horror absoluto."
"Estar na vida, ser a Vida é ver isso”. Inacreditavelmente belo....
"Ele obedece ao que a Inteligência da Vida pede, como a inteligência de seu corpo, e a Inteligência e a Graça da Luz bastam, amplamente.
Ah! Já estamos vivenciando... Outras Dimensões!!!!!
Parte - 1
ResponderExcluir"Há apenas uma Revolução Interior ou Basculamento de sua própria consciência, que chega a dizer: "Pai, que sua Vontade seja feita e não a minha."
"Não em uma afirmação verbal, não em um conceito, não no objetivo de obter o resultado esperado, mas, bem mais, o que foi nomeado o Sacrifício.
"É a última Reversão da consciência, o Sacrifício, a Crucificação e a Ressurreição que conduz à Liberdade do Espírito, à sua Revelação em você, à sua Manifestação.
"Se não há Sacrifício Total e Incondicional, você não pode ser o que você É. O próprio Princípio da Luz Una, o próprio Princípio da Inteligência, da Graça e do Amor depende disso."
Parte - 2
ResponderExcluir"Na Liberdade do Vivo, aquele que é Liberado, faz apenas Celebrar o Amor, permanentemente.
"Ele não tem necessidade de apoiar-se nos conceitos, nem nas imagens, nem nas visões, nem na relação, nem na comunicação, porque tudo isso se faz espontaneamente, e independentemente de toda vontade, de toda intenção ou de toda própria projeção.
"Escute a Ação do Silêncio.
Escute essa resposta tão plena, portada pelo Amor, que emana de seu Coração.
"Em definitivo, o Liberado Vivo não se apoia em sua pessoa em primeiro lugar, nem em seus conhecimentos, nem em sua vivência, nem no futuro, a Luz está, unicamente, no Instante Presente, na Vacuidade, e na Plenitude do Coração, desembaraçado de toda atração, desembaraçado de toda necessidade do que quer que seja, o que não impede de responder às necessidades do corpo e às necessidades do outro, quando a Luz pedir.
"E quem o pede, se não é você mesmo, quando você é Liberado Vivo, mas você mesmo que não se situa mais ao nível de sua pessoa, mas ao nível de sua Eternidade.
"O Liberado Vivo está inteiramente disponível para a Luz que ele É, mas ele não está mais disponível para ele mesmo. Ele está disponível para a Vida, ele está disponível para cada circunstância que a Inteligência da Vida apresente a ele. A pessoa dele não está, jamais, na dianteira da cena.
"Assim, portanto, o Liberado Vivo é capaz de desaparecer à vontade na Luz Branca ou no Absoluto, que sobrevém após a Infinita Presença, e sabe que todas as respostas, em definitivo, vêm apenas da Luz, assim como todas as questões vêm, em definitivo, apenas do Impulso da Luz, que realça as Zonas, se posso dizer, a preencher de Luz.
"O Liberado Vivo, como toda pessoa encarnada nessa Terra, está sujeito às leis desse mundo, mas seu Espírito Revelado é aquele que assumiu o Comando nos interesses da pessoa, nos interesses da história e nos interesses de toda Manifestação da Luz projetada nesse mundo."