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2 de jul. de 2016

O IMPESSOAL – Q e R – Parte 2

O IMPESSOAL «UM-Pessoal»
Questões-Respostas
Segunda parte
Junho de 2016


Eu escuto a questão seguinte.

Questão: como soltar o estado de recusa e viver aquele da refutação?

... Silêncio...

Meu amigo, meu irmão, de qual recusa você fala?
De qual refutação você fala?
A refutação remete-o aos ensinamentos de Bidi.
A recusa, que eu nomearia, se você prefere, a não aceitação, é ligada, de uma maneira geral, a uma situação de resistência, de rejeição ou de oposição e, portanto, em definitivo, de confrontação.
A refutação nada recusa, ela se contenta em constatar que tudo o que é conhecido não é a Verdade.
O princípio da refutação não provoca, jamais, oposição, resistência ou contradição.
A refutação coloca-o na posição do observador, a recusa mantém você na pessoa.
Qualquer que seja a causa dessa recusa, qualquer que seja a reticência exprimida, a recusa não conduzirá, jamais, à refutação.

A recusa decorre, diretamente, da noção de escolha, a refutação não implica qualquer escolha, se não é ver o que é, no efêmero, como não eterno.
Assim seu corpo, sua consciência atual é perecível, enquanto você não é liberado.
Isso se vê quando da encarnação na qual não permanece qualquer memória consciente do que foi vivido no que vocês nomeiam «outra vida».
Recusar é desviar-se; refutar é permanecer na mesma posição, sem reverter-se, mas atravessar as coisas.
A recusa implica um recuo, a refutação implica um avanço, de qualquer ponto de vista que você se coloque.
A recusa é resistência.
A refutação é o princípio que pode conduzi-lo, o mais facilmente possível, ao esquecimento de sua história, à transcendência da pessoa que atravessa o que ela considerava como válido até agora, sem qualquer recusa.
A recusa é, portanto, oposição e contradição, no interior de si, antes de tudo.
A refutação não é, contudo, uma passividade, mas uma maneira de proceder que é profundamente diferente quanto à orientação da energia da própria consciência e de sua visão.

A recusa é recusar ver.
A refutação é uma visão clara do que se desenrola.
Não pode haver confusão nem distorção possível entre a recusa e a refutação.
A refutação conduz você à Liberdade ou à Liberação, a recusa acorrenta-o, sempre mais, no que você quer recusar.
Aquilo a que você se opuser vai reforçar-se, inevitavelmente, na pessoa.
A refutação nada reforça, ela dissipa as resistências, ela permite atravessar e superar o ponto de vista da pessoa, para colocá-lo ao mais próximo da posição do observador, como lhes disse Bidi: aquele que observa a cena de teatro que pode, eventualmente, desempenhar um papel na cena, mas que sabe muito bem que ele não é o ator.
A recusa é ligada ao ator, porque há uma ação pessoal de oposição.
A refutação a nada se opõe, ela faz apenas constatar o que se desenrola na tela da consciência, sem qualquer implicação, sem qualquer laço e, sobretudo, sem recusa.

... Silêncio...

Eu continuo a minha resposta.
Recusar manterá, interminavelmente, o princípio de dualidade e de oposição, a refutação conduzirá você às portas da Unidade e da Presença, do Si, mas, também, possivelmente, da Infinita Presença.
A refutação é uma aquiescência à Eternidade, a recusa é uma oposição frontal à Eternidade, o que traduz, em definitivo, o medo do desconhecido e o medo da própria morte da pessoa.
A recusa pertence ao ego, a refutação, mesmo realizada a partir do ego, conduz à diminuição do ego e à transcendência do ego.

... Silêncio...

Qual é sua próxima questão?

Questão: o que quer dizer Metatron, quando ele fala do canto da Liberdade em suas sete aparências e sete Vivos?
Trata-se dos Arcanjos?

Meu amigo, meu irmão, convém, para isso, compreender que, do mesmo modo que há, em seu mundo, sete dias na semana, sete cores no arco-íris, o sete é o que lhe é dado para funcionar nesse mundo.
O sete remete à utilidade e às ferramentas necessárias nesse mundo, para explicar o que ali se desenrola e, mesmo, para ali viver.
A Liberdade põe em ressonância o canto das sete frequências fundamentais desse mundo, que correspondem, também, aos sete chacras, como suas sete funções que eu nomearia arquetípicas.

Como você sabe, ou vive, houve uma passagem do sete ao doze.
O doze remete à Tri-Unidade e ao agenciamento da própria Luz, em sua forma adamantina e não vital – que é apenas a luz alterada e desviada.
O doze o faz passar, efetivamente, a uma oitava diferente da manifestação nomeada quinta dimensão, a mínima.

... Silêncio...

Você pode reiterar sua questão?

Questão: o que quer dizer Metatron, quando ele fala do canto da Liberdade em suas sete aparências e sete Vivos?
Trata-se dos Arcanjos?

Há, portanto, uma ressonância comum com os sete Arcanjos do Conclave Arcangélico, manifestado há vários anos.
Obviamente, não existem apenas sete Arcanjos, mas bem mais.
Como vocês sabem, e como foi dito, existem cinco outros Arcanjos que não tiveram, se posso dizer, uma utilidade no processo de Liberação da Terra.

Ao chegar ao Si, tendo passado, pela primeira vez, a Porta Estreita do ego ao coração, as sete aparências, os sete chacras ou as sete notas de música vibram, então, apesar da diferença delas, em uníssono, em sua harmônica respectiva de estabilização, de equilíbrio e de emanação.
A Luz, naquele momento, começa a penetrar a estrutura dos chacras por trás do corpo, e vem transformar o funcionamento das sete aparências que, você pode imaginar, são ligadas aos sete corpos.
Cinco desses corpos estão fechados, dois desses corpos estão escondidos, até o momento em que a inversão da Luz é retificada ao nível da Coroa da cabeça.
Há, portanto, efetivamente, por raciocínio analógico e vibratório também, uma correspondência entre cada chacra e cada Arcanjo, em todo caso, no Conclave Arcangélico, em sua função de Liberação da Terra, tal como foi explicado durante numerosos anos de seu tempo terrestre.

... Silêncio...

O mais frequentemente, não é feita referência de sete vivos, mas de quatro Vivos, o que remete, pelo número, à noção de contexto, à noção de Cavaleiros, à noção do que está ao mais próximo do Trono da Fonte.
Eles têm diferentes nomes.
Acrescentar três Vivos aos quatro Vivos é aportar a nova Tri-Unidade nesses quatro Vivos, o que permite o nascimento de um quinto termo, nomeado o quinto Vivo ou Éter ou, se prefere, ER da cabeça, ER do peito.

A passagem do sete ao doze é a consequência da abertura ao Si, que permite a reconstrução ou a re-síntese do corpo de Existência através das cinco chaves Metatrônicas novas, reveladas durante seu ano 2009.
O sete é vertical, o doze é circular.
O sete corresponde a esse mundo em sua manifestação, o doze corresponde à transcendência desse mundo pela emergência de um novo elemento ou de um novo Vivo nomeado Éter, que se aproxima do que é nomeado o Coroamento, chamado, também, Kether, a coroa, portanto, circular.
O sete não pode ser circular, o doze é.
Além do valor do número em sua vibração e em sua origem arquetípica, há, é claro, o cinco, que é o agente do movimento de Liberação, que permite mudar a polaridade, que permite bascular e reverter a alma atraída para a matéria, para que ela se reverta para o Espírito.
O doze, além do circular, é o relâmpago, o sete concerne à transcendência do efêmero pela adição do cinco.

... Silêncio...

Eu escuto sua próxima questão.

Questão: os humanos que não têm consciência do que vocês nos transmitem podem ser liberados vivos?
Se sim, por que nós, aqui presentes, não forçosamente liberados vivos temos, mesmo assim, a intuição da veracidade do que vocês nos transmitem?

Você pode reiterar sua questão, que contém várias, de fato?

Questão: os humanos que não têm a consciência do que vocês nos transmitem, eles podem ser liberados vivos?

Meu amigo, meu irmão, houve Liberados Vivos bem antes de minha intervenção, bem antes da intervenção dos Anciões, das Estrelas, dos Arcanjos.
Simplesmente, nessas circunstâncias específicas da Terra, a lei de Graça oferece, com abundância, a possibilidade da Liberdade, pela Onda de Vida ou pelo sacrifício.
Por outro lado, eu o lembro de que a Liberação é efetiva para cada um.
Ser liberado vivo não é nem um mais nem um menos, é, simplesmente, uma revelação anterior à revelação final.
E, mesmo além dessa revelação final, e além de toda Graça, mesmo a última de Maria, existe outro mecanismo, nomeado «a salvação».

A salvação – e isso sem qualquer conotação religiosa no sentido patriarcal – corresponde à redenção, ao salvamento da alma que, in extremis, percebe o que ela é.
No pior do sofrimento, no pior da escuridão, a salvação é oferecida a cada um, se há sacrifício naquele momento.
A Luz não pode, jamais, ir contra sua liberdade.
Se sua liberdade é de permanecer na experiência da matéria, é sua escolha, mas, no momento em que a personalidade apagar-se, completamente, para toda consciência humana da Terra, no momento do que foi nomeada a estase, o processo de Face a Face não poderá deixar qualquer dúvida, qualquer equívoco.
Em definitivo, isso significa que aquele que, ainda hoje, está na negação ou, para empregar uma expressão de duas questões anteriores, na recusa, não se esqueça de que, em definitivo, haverá, sempre, aceitação, sobretudo se a pessoa está ausente, ou seja, durante a estase que é, de algum modo, um desaparecimento totalmente consciente, que mantém a consciência em face dela mesma e em face da Infinita Presença, e, ao final dos três dias, no que foi nomeado o Juramento e a Promessa.
Há, portanto, uma lógica perfeitamente humana e uma lógica perfeitamente mística no mesmo processo.

Qual é a segunda parte da questão?

Questão: nós, aqui presentes, não forçosamente todos liberados vivos, por que aceitamos o que vocês nos dizem, ainda que apenas mentalmente, e mesmo se isso para nada serve?
Por que nosso mental aceita, enquanto o mental de bilhões de pessoas recusam-no?

Porque a Luz, mesmo se toma a fonte aparente no exterior de seu coração, está atuante; o mental apenas pode calar-se.
Mesmo se isso não seja vivido, a evidência não das palavras, mas a evidência de sua Presença para cada um de você, assim como de minha Presença permite isso, o que lhes dá, mesmo se haja recusa, a integração dessa Luz, que se revelará no momento da estase, justamente.

Assim, portanto, foi-lhes repetido, desde o ano 2012 até hoje, quando nós lhes dizemos, uns e os outros, para ficarem tranquilos, acolherem a Luz, em Unidade e em Verdade, permite essa alquimia, mesmo se alguns de vocês, tanto aqui como por toda a parte, não tenham a consciência de que existe, ao nível da alma, um processo impulsionado, qualquer que seja a evolução dessa alma.
Quer ela permaneça voltada para a matéria, quer ela comece, unicamente, a reverter-se para o Espírito ou esteja inteiramente dissolvida não faz, em definitivo, qualquer diferença.
É a linearidade do tempo que insufla, em vocês, a noção de ali terem chegado ou de ali não terem chegado.
Mesmo se a alma esteja silenciosa, mesmo se você esteja instalado, de maneira confortável, em sua própria pessoa, a realização e a informação da Luz em você é feita, quer você viva a vibração disso, quer você tenha me ouvido, aqui ou alhures, ou que você não tenha, jamais, ouvido falar do que quer que seja concernente a esse processo.
Felizes os simples de espírito, porque o Reino dos Céus a eles pertence.
Não é, portanto, necessário nem indispensável viver tudo o que foi desenvolvido durante esses anos.

Eu os lembro, simplesmente, de que sua função, além de sua pessoa, foi, até o ano 2011 de seu tempo terrestre, a de ancorar a Luz e de semear a Luz sem, contudo, tornar-se Luz, vocês mesmos.
Mesmo aqueles que, entre cada um de você, nada tenham vivido até hoje, presentes aqui, presentes alhures e que não tenham, mesmo, qualquer informação ou qualquer interesse por isso serão tocados, no momento da Liberação, do mesmo modo.
Simplesmente, as circunstâncias de sua vivência nos eventos da Terra, atualmente, serão profundamente diferentes.
Alguns entre você tudo soltaram e nada retêm, alguns entre você, aqui ou alhures, viveram o Si, reverteram-se para ele ou desviaram e ali voltaram.
Mas ninguém, no momento vindo, poderá dizer que não sabia.
A partir do instante em que as Trombetas, assim nomeadas, tornarem-se audíveis em todo ponto da Terra e de maneira simultânea, haverá um terror bem compreensível que é, simplesmente, o reflexo de sobrevida e o reflexo de preservação.
Vocês nada podem contra esse reflexo de preservação ou de sobrevida, simplesmente, aqueles entre vocês que foram liberados, eu diria, por antecipação, pela Onda de Vida ou pelo sacrifício, passarão essa etapa com grande facilidade.

É o mesmo para qualquer parto de toda irmã nessa Terra.
Alguns partos são mais fáceis do que outros, alguns partos podem deixar marcas.
Regra geral, qualquer que seja a vivência do parto, o resultado é, o mais frequentemente, o mesmo: há nascimento ou morte.
Nesse caso que nos interessa, há renascimento e Ressurreição.
A finalidade é, exatamente, a mesma.
É por isso que foi falada e vibrada a noção de Liberação coletiva final.
É nesse sentido, também, que para nada serve, como eu explicitei, querer tornar-se Absoluto ou procurar esse Absoluto.
Vocês não podem procurá-lo ou buscá-lo.
É, nesses tempos atuais, para cada um de você, muito mais sábio, se o Si foi vivido, manter, tanto quanto possível, esse estado interior do Si.

Na segunda parte da resposta a essa questão, o mental sabe, porque não se trata de crença, trata-se, antes de tudo, de uma vivência, mas se ela não é vivida, a informação Luz foi ativada em vocês, em um nível infraconsciente que será, no momento oportuno, reativado, sem qualquer dificuldade, se não são as condições dessa reativação, durante a estase e, sobretudo, no período entre a estase e o elemento final.

... Silêncio...

Eu prosseguirei essa resposta do seguinte modo: o mental, mesmo se ele não o viva, mesmo se ele não seja apagado, não pode recusar a lógica da Luz, a lógica do que se desenrola, em seus termos terrestres, há trinta e alguns anos nessa Terra.
O mental pode recusá-lo, ele pode desviar-se disso, mas é apenas transitório porque, doravante, é demasiado tarde para permanecer no mental, o que quer que vocês vivam ou não vivam.
Assim, a própria alma reconhece, em um nível nomeado inconsciente ou subconsciente, a realidade do Amor.
O medo que corresponde ao mental pode, efetivamente, impedir, até certo ponto, a revelação dessa vivência vibral e a Liberdade real, mas, a partir da Liberação da Terra ao nível coletivo, não há mais possibilidade de qualquer retorno ao antigo.
Quer isso concirna à sua pessoa ainda presente, dominada pelo mental, e, a fortiori, é claro, para o conjunto de seres que tenham vivido o Si ou o Absoluto.

A Luz, independentemente do medo do desconhecido, uma vez que a Luz não é desse mundo nem sobre esse mundo até agora, cada um de vocês, cada um de você possui, em si, o receptor para a Luz.
Ele está na alma, e permite revelar o Espírito.
Quer isso seja aceito ou não, nada muda para a Liberação da Terra e para sua Liberação, ela foi registrada, de maneira formal, há mais de cinco anos de seu tempo terrestre.
Assim, cabe a cada um de você, onde quer que esteja, onde quer que esteja localizado, esse reconhecimento não pode deixar de ser feito.
Como foi dito, a Liberação será coletiva, ao nível da humanidade, no momento oportuno, que não depende nem de vocês nem dos Anciões nem, doravante, da Terra, que já está liberada, mas de um conjunto de fatores.
Imaginem sete bilhões de fatores, tanto ao nível de almas humanas como do que nós nomeamos, com vocês, os sem alma.

O que faz com que vocês tenham a intuição disso não é, portanto, propriamente dita, uma intuição, mas uma ressonância da alma que jamais pôde ser apagada, tanto nesse Sistema Solar como em qualquer sistema solar que tenha sido falsificado ou confinado.

Sem Amor, nenhuma vida – mesmo da pessoa e do ego – poderia existir.
Por outro lado, o ego, a pessoa vê muito bem, além do aspecto vibratório, além do aspecto lógico, os efeitos e os resultados obtidos, mesmo estando na negação, na contradição ou na recusa.
Isso representa apenas um jogo entre a alma e a própria pessoa.
A confrontação, a recusa entre a alma e a pessoa desemboca, de modo lógico, na Liberdade, qualquer que seja o preço a pagar para a pessoa.
E é nisso que há dificuldade entre a percepção ou a intuição, como você a nomeou, mesmo se não seja uma intuição real, da realidade do que é vivido, não se apoiando nos eventos da Terra que, no entanto, são verificados, mas, bem mais, em um mecanismo íntimo da alquimia entre a pessoa e a alma, em todo caso, enquanto a alma esteja voltada para a matéria.

Não poderá, não pode ali haver qualquer recusa real.
Essa recusa está inscrita apenas em uma faixa de tempo específico e lógico, aí também, que permite, a cada um de você, aperfeiçoar sua liberação, em sua finalidade ou em sua aparência de caminho.
O resultado é, portanto, efetivamente, coletivo.
Não se trata de uma Ascensão coletiva, uma vez que a Liberdade de cada um é respeitada, mas, sim, de uma Liberação concernente ao confinamento, concernente à ocultação do Espírito em vocês.
Depois, se sua alma permanece, ela tem a liberdade total de viver a experiência que ela desejou.
Lembrem-se: a partir do instante em que vocês saem – mesmo se a palavra não seja adaptada – da terceira dimensão dissociada, vocês se reencontram livres, ou seja, não existe mais a mínima restrição nem o mínimo confinamento.
Suponho que cada um de você seja suficientemente lógico, qualquer que seja sua atitude e seu posicionamento, para não recusar a Liberdade, uma vez o Espírito revelado; mesmo se não seja, ainda, o caso, ele o será no final da estase.
Não há qualquer razão, naquele momento, para que cada um de você considere um retorno a qualquer prisão, mesmo, eu diria, para as pessoas as mais masoquistas.

... Silêncio...

Em resumo, a estase, o mecanismo de parada temporária dos mecanismos vitais durante três dias e três noites, permite a resiliência final, a Graça de Maria e, eventualmente, a salvação, não desse corpo, mas da Liberdade.

Na frase pronunciada por Cristo: «Aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á», eu respondo: «felizmente», porque é para esses irmãos que adotariam, de algum modo, essa recusa, que é importante não permanecer em uma estrutura carbonada, para serem, realmente, livres, qualquer que seja a atribuição em um segundo tempo.

Eu os lembro de que, na saída dos cento e trinta e dois dias, mais nenhuma vida, no sentido que vocês entendem, existirá nessa Terra.
A Terra nova, vocês sabem, de quinta dimensão, já nasceu.
Algumas consciências, humanas ou não, ali já estão presentes.
Perder seu corpo e perder sua vida querendo salvá-la permite, simplesmente, nessa situação específica de pós-estase, fazer de forma a não mais ser sufocado pelo peso do confinamento que, eu os lembro, está inscrito, que vocês queiram ou não, em sua própria estrutura física.
Lembrem-se: seu DNA foi rarefeito; lembrem-se: suas conexões cerebrais foram alteradas.
O conjunto de funções fisiológicas de todo corpo humano foi amputado de seu potencial real.
É preciso, portanto, naquele momento, e em uma forma de urgência, se posso dizer, liberar esses seres que quiserem salvar a vida, perdendo-a.

É questão da vida da pessoa e não da vida da alma.
É impensável aderir ao conceito de perda de Espírito – o que jamais nasceu não pode, jamais, morrer.
A Eternidade é o que vocês são, só o efêmero é, por vezes, obrigado a morrer.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que, para alguns e, eu diria, mesmo, grande número de irmãos humanos, o fato de perder a vida, quer seja durante a estase ou no pós-estase, é um modo o mais adequado de serem liberados.

A manutenção de uma estrutura carbonada, quer seja nas tribulações da Terra, naquele momento, durante os cento e trinta e dois dias, ou quer seja nos Círculos de Fogo, nada muda, na finalidade, tudo isso não existirá mais.
O percurso aparente e necessário da vida da pessoa encontrar-se-á, muito exatamente, no que é necessário, não para a pessoa, mas para a Liberação efetiva, que não depende da pessoa, ainda uma vez.

... Silêncio...

E, em resumo, aquele que continua e permanece, neste período ou durante a estase, apegado à sua pessoa, perderá sua pessoa para reencontrar-se livre.
Os Liberados Vivos não se importam com esse corpo, eles são, portanto, úteis até o elemento final.
Alguns de você representam, por sua informação, por seu campo informativo presente neles, certo número de elementos importantes, não para sua pessoa, mas para a Liberação ou para as manifestações nos mundos unificados.
Outros, enfim, entre você, têm necessidade de completar e de viver certo número de elementos na carne – antes de deixar essa carne – e, se possível, nas condições, para eles, as mais adequadas, ou seja, na Luz de quinta dimensão, no reencontro com os Anciões, as Estrelas e os Arcanjos, uma vez que não haverá mais barreiras, naquele momento, o céu terá desposado a Terra.

... Silêncio...

Qual é sua próxima questão?

Questão: o Comandante dos Anciões falou de virtudes e de capacidades espirituais do Espírito, ligadas ao despertar de nossa origem.
Quais são elas?

Essas virtudes, esses potenciais são, muito exatamente, o que havia sido nomeado, há alguns anos, antes da Liberação da Terra, processos de comunhão, de fusão e de dissolução da consciência.
É, também, o acesso à reminiscência de suas linhagens, à reminiscência de sua origem galáctica e à reminiscência do próprio Espírito.
Os potenciais espirituais não são destinados à pessoa ou a esse mundo, mesmo se vocês encontrem nisso uma utilidade.
Através, efetivamente, de uma nova clarividência é, antes de tudo, a própria consciência que está interessada.
A Paz, a Alegria, o sentimento ou a vivência de ser bem mais do que essa pessoa, bem mais do que esse efêmero que passa de vida em vida torna-se certeza interior devido à lógica da Luz, mesmo se vocês não tenham vivido o Absoluto.

... Silêncio...

Essas virtudes espirituais correspondem, é claro, às Portas e Estrelas, no nome que foi dado a elas, que vão, é claro, e vocês podem imaginar, bem além, simplesmente, do nome ou da função que ali correspondem.
A Profundeza, a Precisão, a Atração, a Visão, a Porta OD, a Porta ER, AL, Unidade e as outras são potenciais de manifestação dos potenciais dimensionais que se apoiam na experimentação da alma e do Espírito, em qualquer mundo que seja, não carbonado, tanto na quinta dimensão como nas dimensões até a perda de todo antropomorfismo.
É a passagem do sete ao doze.
Há doze Estrelas, há vinte e quatro Anciões, há sete Arcanjos – as sete ressonâncias que permitem passar do sete ao doze.
O agenciamento da Luz faz-se em seu corpo de Existência.
Antes, mesmo, de qualquer noção de revelação desse corpo de Existência existe o átomo-embrião, o corpo de diamante, que corresponde ao tetrakihexaedro que apresenta, é claro, vinte e quatro triângulos.

... Silêncio...

Em minha presença e em sua presença, aqui ou alhures, há aceitação ou pode haver contradição, mas, como eu disse, a alma e o Espírito, mesmo não reconhecidos, sabem o que é verdadeiro.
E a intensidade da Luz é tal que, eu diria, mesmo um determinado irmão que estaria em oposição total com tudo o que foi dito, tudo o que foi vivido por outros irmãos e irmãs sabe, mesmo se ele o recuse, que isso é verdadeiro.
Ele está, simplesmente, ainda, nas primeiras fases de seu choque: negação, raiva ou negociação – a título individual.
Será, exatamente, a mesma coisa ao nível coletivo, no momento da estase, em seus inícios, que terminam, de maneira lógica e evidente, pela plena e inteira aceitação de sua Eternidade.

É nesse sentido que o Comandante dos Anciões disse, também, como eu o redigo: «Ame e faça o que lhe agrada.».
E, quando ele disse: «É aquele que diz que é», é o olhar da pessoa que vê, em outra pessoa, os defeitos, os desvios, ao invés de ver o coração, porque há barreira, há tela de sua própria pessoa, que permite a ela, justamente, ver a anomalia no outro.
Anomalia, obviamente, presente, também, nela.
Caso contrário, o que aconteceria?
Qualquer que fosse a oposição, qualquer que fosse a contradição, qualquer que fosse a raiva do irmão que os enfrenta, vocês não a veriam ou vocês a veriam, mas veriam, sobretudo, o coração que sofre, que está por trás.
Naquele momento, o perdão é espontâneo, porque vocês se reconheceram no outro.
Enquanto vocês não tenham se reconhecido em cada vida, em cada entidade, em cada forma, vocês não são livres.

Esse reconhecimento não é um reconhecimento intelectual nem, mesmo, ligado a um potencial espiritual, é uma Evidência que se instala em vocês, ou não.
Ela não pode ser procurada, mesmo se tenham existido processos de consciência nomeados comunhão ou, mesmo, fusão, que foram vividos por inúmeros de vocês.
Há apenas a realidade dessa vivência, que não é uma projeção de consciência nem, necessariamente, percebido por um sentido ou pela vibração, ou pela energia, mas que é evidente, apesar de tudo, em vocês.

Na medida com a qual vocês julgam vocês se julgarão a si mesmos.
E esse julgamento não é futuro, ele acontece nesse momento mesmo.
Não é um julgamento exterior, mas é um julgamento interior, que lhes concerne apenas consigo mesmos, entre a pessoa que vocês acreditam, talvez, ser ainda, e a verdade de seu ser, que não sofre qualquer contestação.
É, simplesmente, a distância colocada pelo medo, e não por incompreensão, que os faz, ainda, ver os desvios do outro ao invés do coração dele.
Existe, é claro, uma etapa que inúmeros de vocês viveram, que consiste em ver com mais acuidade, tanto as linhagens do outro como os defeitos do outro, mas, além de seus defeitos, há o mesmo coração, que é você.
Portar sua atenção no defeito não lhe permitirá resolver esse defeito, que está em você, antes de estar no outro, provocará resistência, luta.
Dessa resistência e dessa luta nascerá, também, a Luz, é inevitável.
Tudo isso são apenas jogos da consciência entre a pessoa, a alma e o Espírito.

E, para confirmar o que eu disse, eu lhe repito, desde o primeiro dia de minha vinda, que quem fala é você.
Eu sou você, você é eu, e isso lhe fala, mesmo se você o recuse.
Porque não há outra possibilidade nem outra saída, só o ego pode, ainda, crer nisso.
E esse ego, qualquer que seja, quer ele esteja na resistência, quer esteja na luta ou tenha transcendido e magnificado, ou que ele esteja totalmente dissolvido, estritamente, não tem qualquer importância, o resultado é o mesmo, com mais ou menos facilidade.
Em um caso, aí onde é fácil, há saída do tempo, no outro caso, aí onde é resistente, há impaciência, necessidade de saber se é verdadeiro ou não verdadeiro, recusa mesmo.
Pouco importa, o trabalho está consumado, inteiramente, a partir da Liberação da Terra.
Mesmo as etapas que lhes foram reveladas, progressivamente e à medida de sua vivência, são apenas jogos que permitem ganhar, eu diria, um maior número de consciências e de almas para a aquisição da liberdade delas.
Isso permite ancorar a Luz, semear a Luz e, também, fazer tomar consciência, se posso dizer, àqueles que resistem ou que estão na recusa ou na negação, entrever a finalidade, do mesmo modo que, quando vocês nascem nesse mundo, sabem que haverá morte, quer queiram ou não.
E, no entanto, esse fato adquirido do nascimento e da morte, enquanto vocês não são confrontados à morte, não lhes interessa.

A preocupação do ego é de bem viver, a preocupação do Espírito é de bem morrer à ilusão.
Em um caso, há persistência do tempo e, portanto, dor ligada a esse tempo – os famosos cento e trinta e dois dias –, no outro caso, há êxtase.
Mas, em definitivo, todo mundo chega ao mesmo lugar, qualquer que seja sua atribuição vibral, qualquer que seja sua liberdade concebida por sua pessoa, por sua alma ou a Liberdade real do Espírito.

... Silêncio...

Eu esclareço, enfim, que isso não tem qualquer relação com sua escuta do que é dito, com sua presença, aqui ou alhures, mas, simplesmente, essa é a realidade coletiva, quer ela seja vista ou não ainda.
Entretanto, esse inevitável torna-se cada vez mais consciente, no que eu nomearia a massa coletiva da humanidade, através tanto da sociedade como dos Elementos da Terra em ação, atualmente, onde quer que vocês estejam – em qualquer ponto desse globo – encarnados.
É nesse sentido que ninguém poderá dizer que não sabia e, isso, quanto mais o tempo passa, em sua linearidade, independentemente do Apelo de Maria.

Lembrem-se: a Inteligência da Luz é absoluta e total.
Ela nada tem a ver com a razão humana, ela nada tem a ver com a lógica humana, mas vem retificá-la, torná-la direita.
É o que vocês vivem, quer vocês vivam alguma coisa ou nada.
Quer vocês estejam aqui, quer tenham lido isso, quer tenham ouvido ou sejam ignorantes de tudo o que se desenrola atualmente, em vocês e sobre a Terra.

... Silêncio...

Qual é a questão seguinte?

Nós não temos mais questões, nós lhe agradecemos.

A cada um de você, eu dirijo a Graça, a cada um de você, eu vejo o mesmo coração.
E cada um de você eu abençoo, e de cada um de você eu recebo a bênção.

... Silêncio...

A cada um de você, eu dou a Graça, e de cada um de você, eu recebo a mesma Graça, porque não se esqueça: eu sou você, em cada uma de suas facetas, em cada uma de suas questões.

... Silêncio...

Eu permaneço selado em seu coração.

Meu próprio selo não tem forma nem geometria, ele é a doação da Graça, a doação do Amor, a doação do serviço.

... Silêncio...


Até sempre, em cada um de você.

2 comentários:

  1. Na ótica do Impessoal, nada existe que possa preencher-se, mas tudo há que possa ser preenchido. Nisto, também, subentende a ausência de todo tipo de vontade ou querer, que é sintetizado, por exemplo, na humildade em si mesma; que não é nenhuma humildade de alguém, é claro.

    Agora, falando de preenchido, e não de preencher-se (rs), pois que é a tônica da MSG, como não realçar estes seus trechos:

    - A refutação nada recusa, ela se contenta em constatar que tudo o que é conhecido não é a Verdade.

    - Recusar é desviar-se; refutar é permanecer na mesma posição, sem reverter-se, mas atravessar as coisas.

    - A recusa é recusar ver. A refutação é uma visão clara do que se desenrola.

    - A refutação conduz você à Liberdade ou à Liberação, a recusa acorrenta-o, sempre mais, no que você quer recusar.
    .........
    - Mas ninguém, no momento vindo, poderá dizer que não sabia. A partir do instante em que as Trombetas, assim nomeadas, tornarem-se audíveis em todo ponto da Terra e de maneira simultânea, haverá um terror bem compreensível que é, simplesmente, o reflexo de sobrevida e o reflexo de preservação.
    .........
    - Em resumo, a estase, o mecanismo de parada temporária dos mecanismos vitais durante três dias e três noites, permite a resiliência final, a Graça de Maria e, eventualmente, a salvação, não desse corpo, mas da Liberdade.
    .........
    - Eu os lembro de que, na saída dos cento e trinta e dois dias, mais nenhuma vida, no sentido que vocês entendem, existirá nessa Terra.
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    - O percurso aparente e necessário da vida da pessoa encontrar-se-á, muito exatamente, no que é necessário, não para a pessoa, mas para a Liberação efetiva, que não depende da pessoa, ainda uma vez.
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    - E, em resumo, aquele que continua e permanece, neste período ou durante a estase, apegado à sua pessoa, perderá sua pessoa para reencontrar-se livre.
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    - A preocupação do ego é de bem viver, a preocupação do Espírito é de bem morrer à ilusão.

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  2. “A recusa é recusar ver.

    A refutação é uma visão clara do que se desenrola.

    Como foi dito, a Liberação será coletiva, ao nível da humanidade, no momento oportuno, que não depende nem de vocês nem dos Anciões nem, doravante, da Terra, que já está liberada, mas de um conjunto de fatores.

    Eu os lembro de que, na saída dos cento e trinta e dois dias, mais nenhuma vida, no sentido que vocês entendem, existirá nessa Terra.


    A Terra nova, vocês sabem, de quinta dimensão, já nasceu.


    É impensável aderir ao conceito de perda de Espírito – o que jamais nasceu não pode, jamais, morrer.


    A preocupação do ego é de bem viver, a preocupação do Espírito é de bem morrer à ilusão.”


    Impressionante... Tão magnífico... Transparente... Arrebatador... Convincente... Mais que um treinamento, é como já estivéssemos vivenciando as aguardadas etapas...

    Assim Seja!!!

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