DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bem amados filhos do Amor e da Luz,
eu lhes aporto todo o meu Amor.
Eu sou MA ANANDA MOYI.
Ontem, eu lhes dei os jogos e os
gestos que lhes correspondem como indivíduo, para tentar aproximá-los e tocar o
instante da Unidade, a Unidade da presença de sua Verdade.
Hoje, gostaria de conduzi-los, em
dois tempos, à magia do Amor.
O Amor é algo que é voltado para si e
voltado, do mesmo modo, para o outro, qualquer que seja esse outro.
Vocês serão levados a experimentar, a
viver, no olhar do outro, essa dimensão do Amor.
Além das ferramentas com as quais
vocês trabalham, que são os cristais, além dos gestos que eu lhes dei, além da
radiação do Anjo, vocês vão praticar o Amor, o jogo do Amor, em minha vida
chamado o jogo do Senhor.
Em que o ser humano é o Amor?
Obviamente, em seu coração, em sua
Luz, em sua Verdade.
Mas onde transparece mais o Amor é no
olhar.
Antes mesmo de entrar na ação, na
compaixão, no gesto e no serviço, o olhar diz tudo.
Ele diz o Amor, ele diz o ódio, ele
diz a compaixão.
É esse jogo que vocês vão praticar,
em alguns instantes.
(Ndr: referência a exercícios
propostos aos estagiários).
Mas, antes disso, vamos jogar os
jogos de palavras em relação com o Amor.
Falar do Amor é uma coisa, praticar o
Amor é outra coisa, entretanto, os conceitos e as palavras do Amor são, também,
elementos que podem, de algum modo, enganar o mental e atraí-los, aproximá-los
do centro de seu ser, aí, onde se manifesta o Amor.
Então, vamos abrir, de maneira
temporária, um espaço de questionamentos sobre o Amor.
Bem amados filhos do Amor e da Luz,
eu espero suas questões, suas interrogações sobre o Amor.
Isso nos dará a ocasião,
intelectualmente, verbalmente, de jogar o jogo do Amor, antes de entrar na
radiação do Amor, um pouco como o Anjo mostrou-lhes, mas em sua dimensão
humana, porque o Amor existe, é claro, na terceira dimensão, na dimensão
encarnada.
Vocês estão, aliás, aqui, para
realizá-lo sobre a Terra, mas o Amor não tem sua Fonte na terceira dimensão.
A Fonte do Amor situa-se no mais
profundo de seu ser, mas, também, no mais profundo dos Céus e da Terra, mas é
preciso revelá-lo, é preciso pô-lo em evidência, é preciso vivê-lo, é preciso,
dele, impregnar-se.
Existem numerosos métodos, numerosas
técnicas que visam fazer nascer, fazer eclodir esse Amor, manifestá-lo e
vivê-lo.
Eu lhes disse, também, que o Amor é
vibração.
O Amor apresenta certo número de
virtudes.
Eu lhes assinalarei a adequação entre
o Amor, a Luz e a vibração e atrairei sua atenção ao fato de que todo ser vivo
é a manifestação encarnada do Amor.
O Amor é, também, doação, o Amor é,
também, partilha, é a isso que eu os convido, nessa tarde, em seu lugar.
Amor, que eu gostaria de partilhar
com vocês, mas que, em um segundo tempo, vocês partilharão entre si.
Essa prática do Amor portado ao
outro, além dos sexos, além das idades, além de coisas comuns a partilhar na
encarnação, é algo que é uma oferenda que lhes permitirá viver as etapas
ulteriores que eu lhes proporei.
De fato, como alguns seres
disseram-lhes, o Amor é, primeiro, uma revelação a Si.
Em seguida, o Amor deve irradiar o
mundo.
O Amor deve ir nos dois sentidos: trata-se
de um vai e de um vem.
É a isso que eu os convido, mas,
primeiro, permaneçamos nos jogos de palavras sobre o Amor.
Então, bem amados filhos, eu lhes dou
a palavra.
Exprimam, em suas palavras, o Amor.
Questão: para mim, o Amor é uma
expressão do ser, no sentido divino.
Essa é uma afirmação correta, querido filho.
A expressão verdadeira do ser é Amor.
A expressão do ser autêntico, não
travestido pelo ego, pelos desejos, pela emoção, os impulsos, as paixões é Amor.
A expressão desprovida de julgamento
do outro, desapegada do olhar portado pelo outro, exprimida sem intenção outra
que não amar é Amor.
Questão: o Amor deveria permitir-nos
irradiar a alegria.
Ora, não há muita alegria no mundo.
O mundo vive as dores do parto.
Vocês estão no fim de uma idade
sombria, chamada, na tradição Vedântica, o Kali
Yuga, o fim da idade escura, mas é no mais profundo dessa idade escura que
se deve encontrar e germinar o Amor.
É nessas condições as mais difíceis,
na escuridão a mais sombria que se elabora a alquimia do Amor.
Isso é, ao mesmo tempo, um desafio,
mas uma realidade.
O Amor deve observar-se ele mesmo,
porque se trata, efetivamente, da busca da encarnação, distanciar-se e
separar-se, ele mesmo, do que não é o Amor, ou seja, do mundo, de seus
combates, de seus conflitos, de suas perversões.
É apenas sendo encontrado nessas
condições laboriosas, difíceis, que ele pode estabilizar-se e eclodir e crescer
em beleza, em harmonia e em felicidade.
A alegria não é desse mundo, a encarnação
não é alegria.
A encarnação pode ser prazeres,
experiências, mas, em momento algum, ela desemboca na alegria.
A alegria é um ato de Amor consigo
mesmo, de felicidade interior e, no entanto, é nessa ausência de Amor,
manifestada na encarnação pela maioria dos seres humanos, que se deve encontrar
o Amor.
É nesses espaços de solidão, nesse
espaço em que tudo é distância que cabe a vocês fazer nascer o Amor que está em
vocês.
Questão: pode-se dizer que o Amor
humano é como um grau do Amor inicial?
Não se trata de grau, de hierarquização do Amor.
O Amor é Um.
O que vocês vivem e chamam amor da
família, de seu trabalho, de coisas bem feitas, de seu país, de uma árvore, de
uma flor são apenas reflexos.
Certamente, pode haver muito amor –
no sentido humano – na observação de uma flor ou no olhar de um ser amado.
Mas esse amor é uma apropriação.
Eu espero que vocês vivam, no que eu
vou pedir para fazer nesses jogos do Amor, daqui a pouco, que vocês compreendam
e vivam a diferença entre o amor, tal como se pode vivê-lo em uma família, do
Amor que vocês chamam incondicional que, de minha parte, eu teria tendência a
chamar de Amor, simplesmente, porque esse Amor, simplesmente, é o único Amor.
As outras palavras chamadas amor são
apenas graus diversos de posse, de prazer, de compensação, mas não são Amor.
O estado de ser no Amor é um estado
de alegria indescritível.
Essa alegria indescritível que vocês
chamam o Samadhi, é isso o que vocês
vivem quando amam um filho?
É isso o que vocês vivem quando amam
uma peça de música?
É isso que vocês vivem olhando uma
flor?
Além disso, o Amor derrama-se,
naturalmente, sem intenção, sem ação.
Eu lembro que é um estado do ser, um
estado do ser sublime, que transcende os limites da encarnação para desembocar
na transdimensionalidade do ser.
Então, o que vocês chamam de amor
manifestado através da afeição, manifestado através do prazer não é o Amor.
Questão: o Amor que flui da fonte, se
se procura «distribuí-lo», o Amor não existe mais?
Convém respeitar uma lógica.
Essa lógica é encontrar o Amor em si.
A partir do momento em que vocês não
encontraram o Amor em si e distribuem o Amor, ele é, sempre, manchado.
Certamente, a devoção, o Bakti Yoga é um dos modos de chegar ao
Amor após uma vida chamada de «serviço».
A oração, a meditação, a retirada do
mundo são, também, vias para o Amor.
Mas lembrem-se de que, hoje, o Amor
está aí, ele bate à porta, ele pede para entrar.
Vocês apenas podem aproximar-se do
Amor através do serviço, através da doação de si, porque essa doação de si, se
é concebida como algo que devam fazer para encontrar o Amor, não permitirá,
jamais, ao Amor eclodir.
Em contrapartida, uma vez que vocês
tenham encontrado o Amor, a Fonte, naquele momento e, espontaneamente, vocês se
orientam para o serviço.
Não há esforço de vontade, esforço
intelectual, isso é uma evidência, isso flui da Fonte.
Mas isso necessita, obviamente, de
encontrar a Fonte, anteriormente.
Eu lhes proporei, na segunda parte,
além da troca de palavras, jogos ou exercícios simples, se quiserem, em toda
transparência, que lhes permitirão, gradual ou espontaneamente, encontrar isso.
Questão: o estado de Amor não seria,
de fato, um estado de Unidade?
O Amor é Unidade.
O Amor é Verdade.
Vocês não podem manifestar o Amor se
não estão em Unidade, se não estão alinhados, se não estão centrados.
O Amor é um estado permanente.
O Amor pode estar ligado, de uma
maneira ou de outra, a algo e, naquele momento, isso não é mais o Amor.
O Amor que flui da Fonte, o Amor
Unidade, o Amor Verdade é como uma fonte sem fim, que jorraria de vocês para
inundar o conjunto da criação.
Encontrar a Unidade, encontrar sua
Fonte é ser capaz de fazer o Amor a si mesmo, dar-se o Amor a si mesmo.
Isso necessita de superar a
dualidade.
Isso necessita de superar as
oposições.
Isso necessita de superar as
convenções e as regras fixadas por vocês mesmos e pelos outros.
Isso se encontra no espaço sagrado
interior.
Questão: o Amor é a Luz manifestada?
O Amor é Luz.
A Luz manifestada é, necessariamente,
Amor.
Eu não falo da Luz física.
É feita, aqui, referência à
irradiação do Amor.
A irradiação do Amor é uma Luz.
Essa Luz não queima, jamais, ela
aquece aqueles que a aceitam, é claro, porque o Amor, para aqueles que o
recusam, pode ser uma arma de dois gumes.
O Amor não é inocente.
O Amor é a energia principial e
original dos mundos.
O Amor é assimilável a essa
irradiação contínua e permanente que sai do ser, uma vez que ele esteja
realizado.
Questão: como realizar esse Amor?
Pelo silêncio interior.
Pelo fato não de controlar, mas pelo
fato de abandonar-se.
Isso é extremamente fácil no período
em que vocês vivem.
Esforços consideráveis necessitavam,
anteriormente, de várias vidas para conseguir transpor essa porta, mas, hoje,
vocês têm uma chance.
Vocês vivem em um mundo no qual a Luz
derrama-se para vocês.
Basta acolhê-la, deixá-la irradiar.
Simplesmente, como eu disse, as
construções mentais, afetivas, sociais, as diversas construções que vocês
empilharam impedem o Amor de eclodir.
Mas o Amor vem para vocês.
Isso é profundamente diferente do que
nos tempos passados, quando era preciso fazer o esforço de ir para o Amor.
O movimento é diferente.
O sentido do movimento é diferente.
Questão: o Amor é Luz e o Amor é
alegria.
Como isso se articula?
A alegria é o Amor.
A Luz é o Amor.
A alegria é Luz, ela irradia o ser
que a manifesta.
Essas palavras são, como vocês
dizem?..., sinônimas e complementos.
Atingir a alegria é atingir o Amor.
Atingir a Luz é atingir a alegria.
Vocês não podem estar na Luz e estar
sem alegria.
Vocês não podem estar no Amor e estar
sem Luz.
A partir do momento em que a Fonte é
encontrada, a alegria derrama-se e a Luz derrama-se.
Questão: se se faz do Amor um objeto,
busca-se manipular esse objeto.
A partir do momento em que vocês consideram o Amor como um objeto, isso é uma posse.
Questão: sendo oriundo da Fonte do
Amor, por que estamos separados dela?
Porque vocês tinham uma missão.
Essa missão era a de preencher de
Amor a matéria, era a de espiritualizar, de tornar vivo algo que não estava,
inteiramente, e, portanto, iluminar a criação dessa dimensão na Luz do Amor.
Não há melhor condição para o
nascimento e o desabrochar do Amor do que as condições que vocês vivem,
atualmente, e que, no entanto, parecem-lhes tão difíceis, tão afastadas, tão
separadas da realidade da qualidade do Amor.
Questão: o Amor é uma expressão da
Fonte Universal.
Sabendo que temos, todos, uma
centelha dessa Fonte Universal em nós, como fazer crescer essa centelha?
Ela não tem que crescer.
Quem diz «crescer» diz cultura, diz
processo gradual.
O Amor é um estado de graça que
sobrevém, a um dado momento.
Ele deve germinar e, assim que
germina, ele eclodiu e já é realizado.
O Amor não é um processo gradual.
Vocês não irão, gradualmente, para o
Amor.
O Amor é um fenômeno brutal, que
transcende, totalmente, os limites do ser, no momento em que ele se revela.
Assim que nasce, ele é,
imediatamente, adulto.
Não há gradação nesse Amor.
Ele é ou não é.
Não há cultura, não há fenômeno
progressivo.
Há um antes e um depois do estado de
Amor.
A partir do momento em que vocês
encontram o Amor em si, a matéria que os constitui e aquela que se aproxima de
vocês transcendem-se, elas mesmas.
A matéria deve espiritualizar-se e
ela apenas espiritualiza-se graças ao Amor, graças à Luz e graças à vibração.
Encontrar o Amor, fazer jorrar o Amor
é transcender-se si mesmo.
Transcendendo-se si mesmo, a
transcendência da matéria torna-se possível.
Questão: aproxima-se do fim dessa
missão?
Todo mundo ali chegará.
A Luz e o Amor têm todo o tempo.
Os ciclos repetem-se,
indefinidamente.
A linearidade do tempo no qual vocês
vivem, para além da encarnação, não existe.
O que é reportado para amanhã ou para
outro ciclo é sem importância.
A finalidade de toda encarnação é a
Luz e o Amor.
Então, sim, não há, jamais, derrota,
há apenas atrasos e falhas que se transformam, sempre, no fim desse ciclo ou em
outros ciclos, pela revelação do Amor.
Questão: a transcendência da matéria
de nosso corpo é o que se chama a transfiguração?
Sim.
O Amor transfigura tudo.
O Amor muda tudo.
O Amor é tudo.
O Amor está por toda a parte.
Só o olhar do homem desviado do Amor
não vê, com seu espaço limitado, que um ato de não Amor reserva, nele, o
potencial de Amor.
É nisso que inúmeros seres disseram
para jamais julgar, porque o que pode parecer, com um olhar não Amor, como um
ato abjeto e profundamente injusto, transformar-se-á, sempre, a um dado
momento, em um caminho de Amor.
Isso não sofre qualquer exceção.
Simplesmente, a escala de tempo,
trazida à sua encarnação, aparece como impossível e é, de fato, possível em
vários ciclos.
A ausência de julgamento é, também,
uma chave essencial para chegar à Unidade.
O julgamento participa do intelecto,
participa de um olhar portado, que atribui um valor a um evento, um ato ou uma
pessoa.
A partir do momento em que vocês
atribuem um valor, vocês saem da Unidade.
Isso é difícil a aceitar, mas há,
exatamente, o mesmo valor em um crime quanto no Amor.
Simplesmente, a escala de tempo não é
a mesma.
O crime vai tomar éons e éons, ciclos
e ciclos, antes de transformar-se em Unidade e em Amor.
Os diferentes Mestres que se
encarnaram sobre este planeta, quer eles sejam avatares ou seres realizados em
curso de encarnação, estão aí para lembrá-los disso.
E, a partir do momento em que vocês
portam um julgamento sobre um ato, qualquer que seja o evento ou a pessoa sobre
a qual seu olhar porta-se, vocês saem da Unidade e afastam-se do Amor.
O não julgamento é fazer ato de não
violência, porque o julgamento é violência.
E não são vocês, seres de Amor e de
Luz, que julgam, mas, efetivamente, seu mental, unicamente ele.
Porque, mesmo seu afetivo, mesmo suas
emoções são controlados, de maneira inconsciente, por seu mental, mental que
escapa de sua consciência, que age por ele mesmo, para a divisão e a separação.
Questão: como fazer saltar a
fechadura do mental?
Os preceitos disso são simples, eles foram enunciados em todas as tradições, por todos os seres realizados: não julguem.
Aquele a quem vocês nomearam Cristo
disse: «para nada serve querer tirar o cisco do olho de seu vizinho se você não
vê a trava que está em você».
Portar um julgamento, afirmar uma
Verdade é um ato de separação e não um ato de Unidade.
Aí está, já, algo que é preciso
praticar, ao nível de sua consciência, para não mais exercer.
A partir do momento em que há
julgamento de valor que é, certamente, indispensável em alguns comportamentos
de sua vida, se vocês continuam a adotar isso no mundo espiritual e nas
práticas espirituais, quaisquer que sejam, vocês entram na dicotomia, entram na
dualidade.
Isso é o primeiro elemento.
O segundo elemento é aprender a
controlar sua palavra, aprender o silêncio, aprender a não exprimir outra coisa
que não o Amor.
Isso fará parte de alguns de seus
exercícios, quando de seus dias.
Não julgar, não abusar da palavra
são, já, dois preceitos importantes.
Saibam que cada palavra que vocês
pronunciam, que porte uma coloração de valor ou de julgamento, afasta-os em cem
passos do Amor.
Enquanto uma meditação aproxima-os um
passo do Amor.
As palavras são os inimigos do Amor.
O Amor não tem necessidade de palavras,
ele se lê no olhar, antes de ler-se, mesmo, nos atos e nas condutas.
Questão: por que se deve por o Amor
na matéria, se a matéria é uma condensação do Amor?
A matéria foi criada por uma exteriorização do Amor, isso é exato.
Vocês devem transcender a matéria, o
que não quer dizer pôr o Amor que já está ali.
Isso quer dizer, simplesmente,
revelá-lo, e vocês apenas podem revelá-lo através de seu olhar e de seu estado
de ser.
É isso a espiritualização da matéria.
Tudo, absolutamente tudo, na criação,
é Amor, em graus diversos de revelação.
Mas vocês, como seres humanos, têm um
lugar privilegiado, que é aquele de ser um intermediário e de ser, também, um catalisador.
Quer dizer que, graças a vocês e por
vocês que deve revelar-se esse Amor da matéria.
Vocês podem muito bem ter um veículo
cujo tanque está cheio de gasolina.
Obviamente, se ninguém gira a chave e
aciona o motor de arranque, esse automóvel não avança.
É a mesma coisa para a matéria.
Vocês devem pôr na estrada, por seu
próprio despertar ao Amor, a realidade do Amor da matéria.
A matéria, tal como vocês a conhecem,
na qual deve nascer o Amor humano, é uma projeção do mental e do pensamento do
Pai e nada mais.
Vocês semearam, por suas vidas e suas
encarnações, nesse mental divino, a aparência e o corpo que apresentam hoje.
Vocês fizeram isso pelo sentido da
missão e sentido do sacrifício.
Esse corpo é ilusório.
Só é eterna a coisa que vocês não
veem e que está em seu interior.
É isso que deve emergir de sua
própria matéria e revelar-se.
Questão: é desejável, para isso,
recorrer aos seres de Luz de outros planos, por orações ou, mesmo, rituais?
A Luz está entre vocês.
Ela se dirige para vocês já há
numerosos anos.
Então, por que chamar algo que já
está aí?
Vocês devem chamar-se a si mesmos.
Vocês devem amar-se a si mesmos,
mesmo se os acompanhantes diversos e variados estejam aí para facilitar o
movimento.
Obviamente, nós podemos ser um afluxo
de Luz suplementar, mas se, hoje, vocês pusessem um ser humano que não está
pronto ou que não tem vontade diante da Luz, ele nada veria.
Então, o trabalho essencial é um
trabalho interior.
A oração, a devoção é um estado
permanente, a partir do momento em que vocês tenham encontrado o Amor, mas o
Amor não pode desencadear-se do exterior.
A germinação pertence apenas a vocês mesmos,
mesmo se as ajudas, as Luzes exteriores venham confortá-los na existência dela.
Vocês podem experimentar o Amor de
Cristo, o Amor de uma presença divina, vivê-lo, realmente, junto de um ser
realizado, de um ser de Luz sem tornar-se, contudo, um ser realizado.
Isso faz parte da experiência.
A reminiscência da experiência deve
ser realizada no interior de si, para criar uma alquimia que permitirá a
explosão do Amor.
Eu repito que o Amor não é um
processo gradual.
A compreensão, sim, porque a
compreensão do Amor chega a convencer, na finalidade, o mental separado e
dividido, de que há apenas uma única solução, que é o Amor.
Entretanto, mesmo tendo feito a
escolha do Amor, isso termina em um beco sem saída, como vocês dizem, porque,
mesmo tendo percebido que a solução está aí, não é, por isso, que a solução
ecloda e exploda.
A compreensão intelectual, a
compreensão mental, a compreensão emocional, a própria vivência do Amor de
Cristo para si jamais conferiu o despertar ao Amor.
Aquilo de que eu falo não é a
compreensão intelectual do Amor, não é a aceitação da realidade última do Amor.
Aquilo de que falo é a realidade da
vivência do Amor, o que é, fundamentalmente, outra coisa.
Questão: o despertar do Amor pode
fazer-se pela descida do Espírito Santo?
Sim.
O Espírito Santo é Amor.
Acolher o Espírito Santo confere a
iniciação, a transfiguração.
Isso lhes permite viver o Amor em um
estágio que corresponde à iluminação do mental.
Mas, eu repito, isso, para ser vivido
e irradiado integralmente, deve ser ancorado ao nível do centro da Fonte, ao
nível do coração.
Lembrem-se de que o Amor, aquele de que
eu falo, é um estado de ser, é um estado de radiância extrema, de vibração
acelerada que os põe em estado orgástico permanente, em estado de gozo total e
permanente.
O que alguns chamam, em sua tradição
Ocidental, fazer o Amor no sentido carnal propicia, o tempo de um relâmpago,
esse gozo, mas este, por Essência, não pode durar.
Ele dura, unicamente, a partir do
momento em que se junta ao coração.
Questão: aqueles que já atingiram a quinta
dimensão estão nesse estado orgástico permanente?
Vocês não estão, absolutamente, estabilizados, de momento, no que chamam a quinta dimensão.
Se esse fosse o caso, vocês não
poderiam nem trabalhar, nem falar, nem mover-se, nem comer.
Vocês estariam em um estado de Samadhi permanente.
Vocês estariam centrados nesse estado
de contentamento e de felicidade.
Não temos mais perguntas.
Agradecemos.
Aí está, bem amados filhos da Luz, o
que eu tinha vontade de partilhar com vocês quanto ao Amor.
Eu lhes aporto toda a minha bênção de
mãe, todo o meu Amor, e eu lhes dito até muito em breve.
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A expressão do ser autêntico, não travestido pelo ego, pelos desejos, pela emoção, os impulsos, as paixões é Amor.
ResponderExcluirO Amor transfigura tudo. O Amor muda tudo. O Amor é tudo. O Amor está por toda a parte. Só o olhar do homem desviado do Amor não vê, com seu espaço limitado, que um ato de não Amor reserva, nele, o potencial de Amor. É nisso que inúmeros seres disseram para jamais julgar, porque o que pode parecer, com um olhar não Amor, como um ato abjeto e profundamente injusto, transformar-se-á, sempre, a um dado momento, em um caminho de Amor. Isso não sofre qualquer exceção.
A partir do momento em que vocês atribuem um valor, vocês saem da Unidade. Isso é difícil a aceitar, mas há, exatamente, o mesmo valor em um crime quanto no Amor. Simplesmente, a escala de tempo não é a mesma. O crime vai tomar éons e éons, ciclos e ciclos, antes de transformar-se em Unidade e em Amor.
E não são vocês, seres de Amor e de Luz, que julgam, mas, efetivamente, seu mental, unicamente ele. Porque, mesmo seu afetivo, mesmo suas emoções são controlados, de maneira inconsciente, por seu mental, mental que escapa de sua consciência, que age por ele mesmo, para a divisão e a separação.
Vocês devem transcender a matéria, o que não quer dizer pôr o Amor que já está ali. Vocês devem pôr na estrada, por seu próprio despertar ao Amor, a realidade do Amor da matéria.
NOTA: Esta fala da MSG, de mais puro Amor, remete-nos às seguintes palavras atribuídas ao Cristo (mais ou menos nestes termos): "Afirmo que o maior mandamento é Amar ao Pai/Mãe, sobre todas as coisas, amando cada próximo (o que quer que seja, que se nos apresente), como nós mesmos". Isso somente pode acontecer quando o "eu/dualidade" está ausente, pois que esta é uma vivência que pressupõe estado unitário (fusão).
"E não são vocês, seres de Amor e de Luz, que julgam, mas, efetivamente, seu mental, unicamente ele".
ResponderExcluirHaja cuidado, com esse mental ...
"Porque, mesmo seu afetivo, mesmo suas emoções são controlados, de maneira inconsciente, por seu mental, mental que escapa de sua consciência, que age por ele mesmo, para a divisão e a separação."
Quando estamos nesta inconsciência, realmente o sofrimento é confirmado, pois o mental é muito esperto, ele tem, inúmeros jogos ...
"O segundo elemento é aprender a controlar sua palavra, aprender o silêncio, aprender a não exprimir outra coisa que não o Amor.".
Hummmm 'calada'..
Maravilhosa Mensagem, exortando o Amor, que está em nós porém, travado, pelo mental.
Agora, atenção total, para não continuarmos nesta armadilha.
"O Amor existe, é claro, na terceira dimensão, na dimensão encarnada. Vocês estão, aliás, aqui, para Realiza-lo sobre a Terra, mas o Amor não tem sua Fonte na terceira dimensão. A Fonte do Amor situa-se no mais profundo de seu Ser.
ResponderExcluir"Mas é preciso Revelá-lo, é preciso pô-lo em evidência, é preciso vive-lo, é preciso dele, impregnar-se.
"Eu repito que o Amor não é um processo gradual.
A compreensão, sim, porque a compreensão do Amor chega a convencer, na finalidade, o mental separado e dividido, de que há apenas uma única solução, que é o Amor.
"O Amor não é um processo gradual. Vocês não irão, gradualmente, para o Amor. ... Ele deve germinar e, assim que germina, ele eclodiu e já é Realizado. ... Assim que nasce, ele é, imediatamente, adulto.
"há um antes e um depois do Estado de Amor.
"Encontrar o Amor, fazer jorrar o Amor é Transcender-se si mesmo. Transcendendo-se si mesmo, a Transcendência da matéria torna-se possível.
"Vocês devem Transcender a matéria, o que não quer dizer pôr o Amor que já está ali. Isso quer dizer, simplesmente, Revelá-lo, e vocês apenas podem Revelá-lo através de seu olhar e de seu Estado de Ser.
"É isso a Espiritualização da matéria."