Mensagem publicada em 28 de setembro, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz, bem-vindos a esse espaço.
Recebam a minha Gratidão por sua presença.
Eu vou, hoje, deixá-los colocar-me as questões que
lhes convier, a fim de ajudá-los onde vocês têm necessidade, aí onde existe, em
vocês, em seu caminho, questionamentos e perguntas.
Então, eu os escuto.
Pergunta: Poderia
falar-nos, novamente, da confiança e da Fé?
Bem amado, a Fé é superior à confiança.
Evidentemente, tudo depende de para que ela se
dirige.
A confiança pode ser voltada ao Interior ou ao
exterior.
Assim, existe uma confiança em si, uma confiança na
Vida, como existem confianças em outras pessoas.
A Fé não viria ao Espírito de um humano falar de Fé
em outro ser humano.
A Fé é um processo místico.
A confiança é uma polaridade da Energia voltada
para um ato em relação a uma situação, a uma pessoa ou a um elemento Interior.
Com relação à transformação que vocês vivem
atualmente, nem a confiança nem a Fé são suficientes, mas a Fé é superior à
confiança.
Agora, isso se dirige, de maneira diferente, às
circunstâncias exteriores ou Interiores, em relação com esses dois termos.
A Fé é um processo de adesão mística, de adesão a
conceitos e, infelizmente, o mais comum, de adesão a Crenças.
Ora, a Crença não é a experiência.
A Crença permite-lhes desenvolver certo número de
sistemas específicos que depende, como sempre, do mental.
Vocês podem ter a Fé e isso foi dito, parece-me,
por São Paulo, para erguer as montanhas, mas, se lhes falta o Amor, vocês nada
ganham ali.
A confiança é um dado mais material que, no
entanto, às vezes, torna-se superior à Fé, no que concerne às atividades
humanas.
Tudo depende do que se fala.
Hoje, mais do que nunca, a Fé deve ser transcendida
pela noção de experiência.
Se a Fé flui de um sistema de Crenças, ela para
nada serve.
Se a Fé flui de sua própria experiência, ela não é
mais a Fé, mas ela é, diretamente, sua experiência.
A experiência é descondicionante, ela os
descondiciona da Crença.
Ela os faz aceder à sua Liberdade.
Ela os faz aceder à Existência [Estado de Ser], ao passo que a Fé, contrariamente ao que alguns de
vocês podem, ainda, pensar, a Fé
nada é sem o Amor.
A Fé nada é sem a Vibração.
A confiança é um ato de Energia voltado, eu repito,
para o Interior ou para o exterior.
Como tal, ela não é, absolutamente, ligada à noção
da Fé, pois a confiança é algo que se obtém ou que se dá, em função de certo
número de elementos que podem ser julgados ao nível do mental.
Não confundir, contudo, com o que eu denominei,
durante muito tempo, o abandono à Luz.
O abandono à Luz não
deve ser um ato de Fé, não deve ser, tampouco, um ato de confiança, mas, bem
mais, um mecanismo preciso ao nível da Consciência.
A Fé, como a confiança, não evita o medo.
O abandono à Luz, ou toda forma de abandono, é uma doação de si que transcende o
medo.
Pergunta: eu pratico a
energética, ao colocar-me no Serviço. Por que minha atividade para?
Bem amada, todos os seres humanos engajados em um
caminho para sua Unidade, que estavam, previamente, no Serviço, mesmo o mais
dedicado à Luz, em ressonância com a energética ou os cuidados, quaisquer que
sejam, mesmo os mais terrestres ou os mais inspirados, estão, necessariamente,
ligados ao princípio de Dualidade e de causalidade.
O acesso à Existência e à ativação das Coroas
Radiantes faz, de maneira inexorável, parar esse princípio de cuidados
energéticos ou de cuidados terrestres, porque há, através do acesso à Unidade,
uma transformação essencial que os faz passar da lei dualitária à lei Unitária
e, na lei Unitária, não existe espaço para o Serviço conforme a Dualidade.
É tão simples assim.
Há, portanto, uma redistribuição dos papéis
atribuídos, ou que se atribuem a si mesmo, na vida humana, no instante em que
as Coroas Radiantes estão, efetivamente, ativadas e Vibrantes.
Naquele momento, os modos de funcionamento
anteriores não podem mais existir, simplesmente.
Não há, portanto, bloqueio, mas há, portanto, uma lei
de atração e de ressonância, que vive os sentimentos Unitários ligados à
Consciência da Liberdade.
Como poder, ainda, descer na Dualidade, mesmo no
sentido do Serviço?
Isso é totalmente antinômico.
Pergunta: como viver
essas fases de transição e aceder à abundância?
Bem amada, vivendo a Unidade, a lei de atração e de
abundância manifesta-se, espontaneamente.
Ainda é preciso soltar o que é tido na dualidade,
para aceder ao que é oferecido na Unidade.
Isso passa, para alguns de vocês, e isso passará,
sempre, por um mecanismo de abandono
à Luz, que diz respeito, também, às vezes, ao abandono de modos de
funcionamento dualitários.
Não há que se colocar a questão do como porque, uma
vez que o processo de abandono à
Luz é realizado pelas atividades que lhe são pedidas para não mais
exercer porque, de todo modo, não há mais ninguém.
Naquele momento, as coisas instauram-se na
abundância, no que é necessário para a evolução de seu caminho.
Em resumo, isso faz parte do fenômeno de confiança,
uma vez o abandono à Luz vivenciado.
Naquele caso, a ausência de confiança na Unidade
impede sua liberação da Unidade em todos os seus caminhos de vida: pessoal, profissional e afetivo.
Parece-me que Cristo, efetivamente, disse: “Será
que o passarinho preocupa-se com o que vai comer amanhã?”
Colocando-se na lei da Unidade, no Aqui e
Agora, Hic e Nunc,
como eu o disse àquele a quem eu guardo, no Hic e Nunc,
vocês são colocados entre o Alfa e o Ômega.
Entre o Alfa e o Ômega, vocês seguem a Vibração de
Cristo, do Mestre da Luz.
Naquele momento, nada de desagradável pode acontecer.
Nada pode faltar nesse
caminho.
As circunstâncias da magia da atração e da lei de
Graça manifestam-se, então, plenamente.
Nada há a temer.
Há apenas que deixar estabelecer-se a lei de
atração e de ressonância, a Fluidez da Unidade e a sincronia.
Pergunta: eu tenho
dificuldade para perguntar ao meu Coração porque a Vibração não é permanente.
Bem amada, quando a Vibração não é permanente, o que
se deve fazer?
Colocar a questão e esperar a resposta do Coração.
Eu não falo da permanência do estabelecimento da
Coroa Radiante do Coração, mas, bem mais, da resposta do Coração no momento em
que a questão é colocada.
O que é independente da Coroa Radiante, na vida habitual.
Submeter a Vibração de uma questão ou de uma escolha
de vida à Coroa Radiante do Coração obter-se-á, necessariamente, uma resposta,
qualquer que seja a regularidade ou a irregularidade da sua estabilidade em seu
Coração.
Pergunta: a que
corresponde o fato de ter ouvidos que se tampam, se destampam...?
Bem amado, exceto por razões fisiopatológicas
inerentes a um corpo humano, o mais frequente, isso corresponde à ativação da
criação do Antakarana, que se traduz por flutuações de sons ou,
como você diz, o ouvido tampa, que deve destampar com sons específicos.
Existem, de fato, sete sons que traduzem a
construção do Antakarana e o acesso ao Samadhi.
Pergunta: Como viver o
princípio da reversão ao nível da personalidade?
Bem amado, nós reingressamos também, por meio dessa
questão, ao princípio essencial do abandono
à Luz.
Vocês devem aceitar, uns e outros, que atualmente, coexistem,
em vocês, duas Consciências.
Uma, que é limitada e a outra, que é ilimitada.
Consciência do Ego,
Consciência da Existência [Estado de Ser].
Vocês basculam de uma para a outra.
Nós temos insistido, neste período que vocês vivem,
no fato de oscilações de cólera, de impaciência, de basculamento e de
oscilações de um polo a outro.
Isto é o aprendizado que vocês realizam nesse
momento.
O simples fato de colocar essa questão faz parte do
aprendizado.
Mas eu não posso fazer o aprendizado em seu lugar.
Isso participa, incontestável e indiscutivelmente,
do abandono à Luz.
A problemática é que o ser humano, quando ele
coloca essa questão na personalidade, pergunta como se desembaraçar da
personalidade.
Mas vocês não podem
desembaraçar-se da personalidade.
Quanto mais vocês lutam
contra, mais ela se fortalecerá.
Há apenas um modo de realizar essa equação, é
mergulhar na Vibração da Existência, na Coroa Radiante do Coração.
Não há outro, uma vez que a ação e a reação são, de
maneira infinita, ligadas à personalidade.
Pergunta: atualmente, é
importante enraizar-se em um lugar?
Bem amada, o melhor lugar de enraizamento é você
mesma e permanecerá, sempre, você mesma.
Alguns seres encontram-se nos lugares e não se movem
mais.
Outros não têm mais lugar e tornam-se, eu diria,
trovadores ou itinerantes ou peregrinos.
Cada um tem um caminho diferente, e esse caminho é
o que é, hoje, o melhor para essa pessoa e não para outra.
Assim, alguns permanecem na cidade.
Assim, outros permanecem no isolamento.
Outros permanecem, enfim, em grupo.
O que acontece na lei de sincronia e de abandono à
Luz é que as circunstâncias de sua vida podem mudar em tudo, a fim de fazê-los fluir
ao que é necessário e correto para você.
Não há, portanto, que se contrariar ou decidir
outra coisa que não o que se estabelece sob a lei de sincronia.
Não temos mais perguntas,
agradecemos.
Bem amados Filhos da Luz, que a Graça da Luz preencha-os.
Eu lhes agradeço por sua acolhida e eu digo,
certamente, até breve.
Qua a Paz esteja em vocês.
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Tradução para o Português: Zulma Peixinho
Revisão: Célia G.
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