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10 de abr. de 2012

IRMÃO K – 10 de abril de 2012

Mensagem publicada em 11 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.


Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs presentes, eu os saúdo, no Amor e na Verdade.

Eu desejaria falar-lhes da noção de percepção e da não percepção.
Ao mesmo tempo, numa relação de continuidade de um ao outro, mas, também, para aqueles de vocês que, justamente, não percebem o que se desenrola.

Lembrem-se de que toda consciência é o meio de perceber, pela distância existente entre o sujeito e o objeto.
É, justamente, a distância que cria a percepção (ou sua ausência de percepção).
Essa percepção, é claro, supera, amplamente, o quadro dos sentidos habituais.
Ela se apoia, é claro, num suporte que é o corpo, e num suporte que é nossa própria natureza, ou seja, antes do Absoluto, a consciência.

A percepção está, de algum modo, na própria base da consciência.
Em outros tempos, foi-lhes dito que a consciência era Vibração, isso é Verdade.
E a Vibração permite, aí também, conscientizar-se da Luz, viver o Despertar, viver a Realização (de acordo com a permanência, ou não, da Luz).
A percepção que é, portanto, oriunda de uma distância, é, também, algo que é discriminante, em sua própria manifestação, que dá a sentir ou a ressentir qualidades específicas.

Essa qualidade, qualquer que seja, pode resolver-se, de fato, em dois movimentos, e unicamente dois movimentos: um movimento que dilata e um movimento que retrai.
O movimento que dilata é, de algum modo, uma forma de expansão.
O movimento que retrai é uma contração.

Foi-lhes feita referência, também, da retração da alma em face do Absoluto.
Isso foi exprimido, em outros termos, por nossa Irmã GEMMA, há alguns instantes (ndr: intervenção de GEMMA GALGANI, de 10 de abril de 2012), e, também, em múltiplas ocasiões, por outras Estrelas.

A percepção pode ser, também, assimilada a uma mudança de gama de frequências (que abre ou fecha, que vai para o algo ou para baixo, na expansão ou na contração) do que é percebido.
E, portanto, de uma maneira ou de outra, pode ser chamada visão, mesmo se, é claro, o que seja visto nada tenha a ver com os olhos.

A percepção está na base da mudança que faz passar, se se pode dizê-lo, de um estado a outro estado, de uma fase para outra fase.
Pode-se dizer que a percepção, ao limite, cria o mundo, e que a não percepção faz desaparecer o mundo.

É o que acontece nas fases em que vocês acordam pela manhã e nas fases em que vocês dormem, à noite.
Sempre esse mesmo movimento, num sentido ou no outro, da própria consciência e, portanto, em corolário, da concepção e da própria percepção.

Há, efetivamente, nessa noção de percepção e de não percepção, uma dinâmica, um movimento, algo que muda.
Algumas mudanças são-lhes habituais (e nos são habituais, na encarnação), como a alternância vigília/sono.
Outras são mais não habituais, e correspondem, talvez, ao que vocês perceberam e viveram durante esses anos, em que sua consciência passou de um estado separado, dividido, para uma Consciência não separada, não dividida (seja âmbito do Despertar ou da Realização).
Sempre, essa noção de movimento do que se expande ou do que se contrai e retrai-se.

A retração, a contração é, portanto, uma percepção, também.
Mas uma percepção que não vai ao sentido idêntico daquela – que ali está, talvez, oposta – que é a expansão.

Todos os estados de Luz – sejam experiências ou estados estabilizados – são expansões da consciência que levam a viver uma Consciência diferente, Unificada ou Unitária.

Até um dado momento, no espaço ou no tempo, vai-se viver uma expansão que não depende mais de si, mas do universo, se se pode dizê-lo, do ambiente ou de outra Consciência.
Ao menos, é a impressão que é dada, quando do que foi descrito como o Casamento místico: um elemento considerado como exterior – ou diferente – vem atuar, de algum modo, com a percepção que pode, então, oscilar, num sentido ou no outro, de contração ou de expansão.
São as diferentes abordagens que lhes descreveu nossa Irmã GEMMA.

Foi, também, feita referência, durante essas últimas semanas, da possibilidade de tornar-se Absoluto e não mais pôr distância – e, portanto, percepção diferencial – entre esse corpo, essa consciência desse corpo e a Consciência da Onda de Vida.

Viver o Absoluto leva-os a reconsiderar as percepções, como um elemento relativo, quaisquer que sejam as fases de expansão ou de contração.
Essas fases participam, inegavelmente (seja em uma distância ou uma identificação), em um movimento.
Esse movimento, qualquer que seja, é a característica do que é nomeada a Vida.
E vocês são aquele que observa e vive esse movimento, permanentemente, sobre esse mundo.

Se vocês aceitam realizar as investigações que lhes foram dadas, por diversos intervenientes, vocês vão aperceber-se de que, a um dado momento, é-lhes proposta, por si mesmos, pela experiência, a não percepção, que é bem mais que, simplesmente, a parada de um movimento.
É um mecanismo – se posso dizer – no qual vocês vão conscientizar-se, além de toda consciência e, portanto, além de toda percepção, de que existe algo que é imutável.
Que não é mais uma percepção, que não é mais uma consciência, mas que é, de algum modo, a trama que contém todo o resto.

Naquele momento, o que quer que escolha sua vida para fazê-los viver a União mística ou o Êxtase (quer faça-os tornar-se esse Êxtase ou essa União com essa Consciência), vocês identificam, se se pode dizê-lo, claramente, que existe algo que jamais se moveu, que sempre esteve aí.
Que não foi nem uma contração nem uma expansão e que, portanto, se se pode dizer, uma não percepção.
Mas que não é, verdadeiramente, da mesma natureza que da não percepção daquele que jamais percebeu um movimento (da Onda, da Vibração, da energia, da consciência) e, no entanto, os dois não estão tão afastados um do outro.

É claro, para aquele que jamais percebeu, há, talvez, uma frustração, o sentimento de não ser como aqueles que vivem o que ele mesmo procura.
Eu convido todos esses seres a superar, justamente, tudo o que foi descrito.
Mas superar tudo o que foi descrito porque não vivido.
É preciso, também, aceitar superar as próprias emoções, a própria vivência, além da percepção.
E isso abrirá a porta, se se pode dizer, do que eu nomeei a não percepção, do que está sempre aí, e sempre esteve, jamais se moveu.
E que, de algum modo, está, ao mesmo tempo, presente na Onda de Vida, no Absoluto, mas, também, no relativo que vocês são.

Se vocês nada vivem e nenhuma percepção, essa interrogação vai tomá-los, a um dado momento ou em outro, não, simplesmente, a interrogação de por que vocês não vivem a Vibração (ou a Onda de Vida, ou as Coroas Radiantes): parece-lhes, de modo, por vezes, penoso, ter ficado no ego, na plataforma da estação, na mesma margem, e jamais conhecer a outra margem.

As circunstâncias, muito específicas, da Terra, hoje, fazem com que não possa existir diferença, fundamentalmente, entre aquele que percorre a outra margem, que se estabelece no Absoluto, e aquele que nada vive.
Não porque ele não creia, não porque ele o rejeite, mas, simplesmente, porque essa capacidade não nasceu nele: não há possibilidade de percepção e, portanto, de mudança.

Para esses seres, eu gostaria de dizer (mais do que para os outros, aliás): aceitar que vocês não são diferentes, que vocês não estão no mau lugar, e que, justamente, essa não percepção pode representar um trunfo, no sentido em que vocês são virgens, justamente, de percepções diferentes.
Ou, então, vocês são tributários, simplesmente, de períodos de contração, de medos e de angústias, de dúvidas.
Eu lhes peço, mesmo se lhes pareça serem tributários disso, para, é claro, apreender e aceitar que vocês não São isso.

É nesse sentido que as conversas que lhes propõe aquele que se nomeia BIDI são capazes de fazê-los descobrir o ponto de Basculamento, mesmo em sua própria interrogação e em sua não percepção, ou seja, em seu próprio mental, em sua própria vida, independentemente de qualquer vontade espiritual.
Vocês não são nem amputados, nem menores, nem maiores.
Considerem, simplesmente, que vocês são diferentes, de momento.
Mas que a finalidade – se é que se possa exprimir-se assim – é e continuará, sempre, a mesma.

Essa oportunidade de não percepção cria, efetivamente, o que eu nomeei essa frustração e, ao mesmo tempo, essa vontade.
Então, eu lhes peço para esquecer a vontade, e esquecer a frustração, aí também.
E, mais do que nunca, para vocês que estão na não percepção, ficarem tranquilos e em Paz.
E colocarem-se a única questão que vale a pena, nesse caso, que não é dizerem-se: «por que eu não vivo isso?» ou procurar qualquer causa, mas, bem mais, perguntarem-se quem vocês são.

Perguntando-se, sinceramente, quem vocês São, vocês poderão, de algum modo, pôr-se à distância do que vocês creem ser, porque sua maior problemática, talvez, que os autolimita, é, certamente, crer-se, aí também, esse corpo, essa busca, essa vivência.
A partir do instante em que vocês depositam, aos seus próprios pés, todas as questões concernentes à sua não percepção, sem procurar perceber o que quer que seja (uma vez que vocês são, a priori, incapazes), simplesmente, perguntando-se quem vocês São e, é claro, não aceitando ser, simplesmente, essa pessoa – não a abandonando e negligenciando-a –, mas colocar-se a questão que lhes foi submetida, ou seja, refletir, verdadeiramente, no que é permanente e no que é efêmero.

Assim como pode fazê-lo BIDI, vocês vão criar zonas que não são zonas de agitação mental, mas, bem mais, zonas de atrito ou de resistência, como foi dito, que são, de algum modo, propícias para ir além de sua não percepção.
Vocês fazem, de algum modo, uma espécie de caminho ao inverso, mas vocês não estão ao inverso.

A União mística lhes é, também, aberta.
As modalidades, simplesmente, são diferentes para vocês.
Não há, aí, qualquer julgamento de valor, nem de superioridade, nem de inferioridade.
Simplesmente, se posso exprimir-me assim, seu tempo ainda não chegou.
E, no entanto, ele chegou, agora, ou ele virá, de modo imediato.

Assim que vocês parem de colocar-se a questão da não percepção vocês saem, vocês mesmos, do círculo vicioso da interrogação e do círculo vicioso de uma forma de culpa, em algum lugar, de colocação em dúvida do que vivem os outros, porque vocês não o vivem (ou porque vocês o buscam, ao inverso).

Lembrem-se de que a Onda de Vida não faz diferença entre uma árvore, um humano e um pássaro: ela é, estritamente, a mesma para toda vida, quer essa vida reconheça-a ou não, viva-a ou não.
Vocês se banham, todos, sobre esta Terra, no mesmo banho, na mesma Onda.
Quer ela lhes seja perceptível ou não, quer vocês a recusem, quer aceitem-na, quer vocês a procurem, isso, estritamente, nada muda.

É, portanto, efetivamente, antes, sua própria consciência que se desloca, de algum modo, na Onda de Vida, ou não, dando-lhes a perceber, ou não.
Foi-lhes dito que a Onda de Vida, mesmo se ela nasceu de modo muito mais presente, pela Liberação da Terra, sempre esteve presente.
Simplesmente, a Ancoragem da Luz e o Semear da Luz, por aqueles que foram nomeados Semeadores de Luz, permitiu torná-la mais estável, de algum modo, e mais evidente.
Se vocês aceitam, na não percepção, colocar suas próprias condições (ou seja, não ser esse corpo, não ser quem viveu esses sofrimentos e não ser, mesmo, a pessoa que está aí, mas bem mais do que isso), não há qualquer razão válida para que sua consciência não se desloque na Onda de Vida.

É claro, eu dei a noção de tempo exato, ou de tempo que não era chegado, mas se vocês não fazem a experiência disso, como saberão que seu tempo não chegou?

A Onda de Vida é, portanto, um convite (para aqueles que a vivem, como para aqueles que não a vivem) para superar a percepção da contração ou da expansão, ou a não percepção.
Lembrem-se de que o que é percebido é o que é exterior, mesmo se isso seja vivido no Interior.
Lembrem-se de que, se vocês não percebem (portanto, estão na não percepção), vocês se colocam, por si mesmos, no exterior e, portanto, se aceitam não ser esse exterior, tudo se desenrolará.

Eu não lhes peço, é claro, aí tampouco, para crer-me, mas, simplesmente, tentar a experiência.
Porque é uma experiência, mesmo se essa experiência transborde, amplamente, o quadro do que será vivido – ou não – na experiência, porque há uma instalação do que se produz, numa duração, numa Eternidade.

Lembrem-se do que eu pude dizer: que os únicos obstáculos, finalmente e em definitivo, não são vocês, mas, efetivamente – é claro – o que vocês acreditaram, o conjunto de suas crenças, que ainda está presente: aquilo em que vocês acreditam, ao que aderem, e que não é o Infinito, nem o Absoluto.
Tudo o que vocês aceitaram colocar como quadro, como limite e como condicionamento são, justamente, o que há a olhar, agora, como não sendo vocês.
Sem qualquer culpa, mas, efetivamente, com um olhar lúcido sobre si mesmos, um olhar lúcido e exato sobre aquilo em que vocês acreditaram e que não experimentaram.

Olhem, calmamente, aquilo em que vocês creem, e que não experimentaram.
Se, simplesmente, vocês aceitam desfazer-se disso, então, verão, por si mesmos, que se desenrolarão coisas bem diferentes, em vocês e em seu exterior.

A Liberação começa por encontrar a Liberdade.
De fato, não pode existir Liberação sem Liberdade encontrada.
E a Liberdade é ser Livre de todo dogma, de todo limite, de todo seu passado.
Mais do que nunca, para vocês que nada percebem, vocês devem aceitar que não são, de modo algum, esse passado que viveram.
Qualquer que seja a impressão que ele possa dar, de afetá-los, vocês devem desembaraçar-se de suas próprias percepções passadas, porque essas percepções do passado impedem-nos de viver a percepção do Presente.

É preciso, verdadeiramente, que vocês sigam para a Liberdade.
De fato, vocês devem Liberar-se de si mesmos, no que vocês creem.
Não haverá mais razão, então, válida, para que a expansão não se produza.
Vocês não têm que trabalhar no porque não percebem, nem para desenvolver (ou querer desenvolver) qualquer percepção, mas, efetivamente, extrair-se das percepções de todo passado e de toda crença.

Vocês devem, de algum modo, aliviar-se de seus pesos, de tudo o que os tem condicionado, de tudo o que vocês têm vivido e que não é mais a experiência de seu presente, porque nenhuma experiência do passado pode ser-lhes de qualquer utilidade para perceber o que se vive, hoje, sobre a Terra.
Aí reside, de algum modo, o segredo de sua própria transformação.

É necessário, portanto, Liberar-se de tudo o que é conhecido, porque o que é conhecido pertence ao passado ou à crença.
Vocês devem, mesmo, desembaraçar-se de qualquer crença ou de espera na Onda de Vida, nas Coroas Radiantes, se vocês não as vivem.
Vocês devem ser como a criança: virgem de qualquer prejulgamento, de qualquer condicionamento.
Se vocês se preocupam, unicamente, com isso, não haverá mais obstáculo válido para a Onda de Vida.

Vocês não têm que procurá-la, porque ela não nascerá – como foi dito – de qualquer procura, mas, efetivamente, do desaparecimento de toda organização, de toda crença, de todo limite em si mesmos.

Mas vocês são responsáveis por sua organização, seus limites, suas crenças, suas experiências passadas.
E vocês, sozinhos, são capazes de aniquilá-los, de algum modo.

Vocês devem, efetivamente, tomar uma forma de distância e, portanto, olhar o que, até o presente, vocês viviam (seja na lembrança, na memória).
Vocês apropriaram-se, de algum modo, de seus próprios sofrimentos, fazendo-os reviver no presente.
E é isso, unicamente isso, que os impede de viver o que há a viver.
Nada mais.

E, portanto, se vocês aceitam desengajar-se, real e concretamente, se vocês aceitam não ser o resultado de seu passado ou de seu condicionamento, nada mais haverá a fazer.
Nada haverá para querer perceber.
E vocês sairão, efetivamente, da não percepção.
Isso se realiza, se se pode dizer, muito rapidamente, com extrema rapidez, se vocês são lúcidos e honestos sobre o que os condiciona, sobre o que os faz sofrer, hoje: são apenas crenças.

Do mesmo modo que muitos de nós falaram desse mundo ilusório, de Maya.
Esse Maya jamais impediu o Brahman de estar aí, o Parabrahman de estar aí, e ao Atman, tampouco: é, verdadeiramente, uma questão de olhar e de posicionamento.
E, simplesmente, se a Onda de Vida não nasce e se, hoje, nenhuma percepção surge em vocês, é apenas uma questão de posicionamento, de localização.

Onde vocês estão?
E o «onde vocês estão?» apenas pode definir-se a partir do instante em que vocês tenham colocado a questão de «quem são você?».
Saiam de toda ideia, mesmo, de ser um humano, de ser um corpo, de ser uma história, e vocês verão, naquele momento, que os campos da percepção abrem-se a vocês.

Haverá um mecanismo – eu repito, se eu posso dizer essa palavra – que vai desenrolar-se em vocês, desencadear-se, como uma espécie de expansão que se produzirá.
Lembrem-se de que é sempre o olhar que vocês levam sobre si mesmos que os condiciona por si mesmo: é o peso das crenças, o peso da experiência passada que os privam da experiência presente.
Há, em vocês, absolutamente todas as capacidades para realizar essa Obra, simplesmente, aceitando afrouxar o que vocês não são.

Hoje, vocês não estão mais, como foi dito, nos tempos de ensinamentos (tais como nós os demos, e, sobretudo, UM AMIGO, sobre os diferentes Yogas).
Vocês estão no tempo da atualização de si mesmos.

Se vocês aceitam isso, não há razão alguma, válida, que possa opor-se à Onda de Vida, ao Absoluto.

Lembrem-se de que é muito fácil e muito simples, de que vocês não estão nas etapas de construção do Si, mas que, realmente, vocês têm a possibilidade, de imediato, de desviar tudo isso, de não ter que elaborar ou construir o que quer que seja.
Voltar a tornar-se virgem, e tudo se produzirá.
E o que se produzirá, lembrem-se, é independente de sua vontade, de seu desejo, de sua aspiração.

É claro, vocês poderão, sempre, imaginar ter a possibilidade de criar essa Tensão para o Abandono, mas é necessária uma alma muito forte e, de algum modo, predestinada.
E vocês não têm que culpar, aí tampouco, se não têm uma alma forte ou predestinada, porque, finalmente, nós somos, todos, destinados à mesma coisa, quer se queira ou não.

Se vocês aderem a esses preceitos de sua própria Liberação e, sobretudo, de sua própria Liberdade (em relação a todo existente, a todo conhecido, a toda vivência), vocês serão, efetivamente, como a criança, nua e virgem, e poderão passar ao outro lado.

De fato, não são vocês que passam ao outro lado, aí tampouco, é o outro lado que vem a vocês, muito espontânea e naturalmente.
Vocês não se deslocaram, vocês, simplesmente, deslocaram o olhar.
Aí também, pode-se dizer, para vocês que não vivem: não se julguem.
Do mesmo modo que foi dito para não julgar quem quer que seja, ou o que quer que seja, para aqueles que viveram o Si.
Para vocês que nada vivem, não se julguem, também.
Se vocês são capazes se ser suficientemente Simples e suficientemente Presentes a si mesmos, Livres de todo prejulgamento, de todo condicionamento, de todo passado, de toda história, a Onda de Vida deslocar-se-á até vocês.
E vocês farão o caminho inverso, da não percepção à percepção. Ao mesmo tempo sabendo que, em definitivo, o Absoluto dá a vocês, também, a transcender o conjunto de percepções e de não percepções, uma vez que vocês não são mais limitados à Onda de Vida que se tornaram, mas vocês percorrem todas as Ondas de Vida, em qualquer universo que seja, em qualquer forma que seja.

Nada mais e ninguém mais pode ter segredo para vocês.
E, sobretudo, vocês mesmos.
Liberar-se de todo conhecido é, verdadeiramente, para aqueles que nada percebem, o Caminho da Evidência.

Lembrem-se de que não existe inimigo, de que não existe combate a efetuar.
Mesmo se tudo, nesse mundo, pareça provar-lhes o inverso, e mesmo se inúmeros ensinamentos espirituais tenham insistido tanto nesse combate do bem contra o mal.
Tudo isso é – como lhes disseram e lhes disse alguns Anciões e BIDI – apenas uma farsa, uma fraude, uma máscara, uma ilusão.

Àqueles que não vivem a percepção, gostaria de dizer: não se ocupem da percepção.
Mas, justamente, ocupem-se, em vocês, do que é percebido em relação ao seu passado e que vem entravar o que há a viver.

Se vocês são honestos consigo mesmos, verão que é o conjunto de hábitos e de crenças que faz apenas impedi-los.
E que, sendo igualmente honestos, não há qualquer circunstância exterior – familiar, profissional, afetiva – que represente um obstáculo.
Mas as construções que vocês colocaram nessa situação, nesses parentes, é o obstáculo.
Não é, jamais, o outro que é o obstáculo, mas, sempre, você mesmo, sem qualquer culpa.

Vocês devem olhar com ternura, com Amor, e estar lúcido disso.
Naquele momento, a percepção virá a vocês.

Aí estão os alguns elementos, acima de tudo muito simples, que eu quis dar-lhes, porque eles completam, eu diria, de modo evidente, o que pôde dizer nossa Irmã GEMMA sobre esse Casamento Místico (ndr: intervenção de GEMMA GALGANI, de 10 de abril de 2012) que é, efetivamente, a coisa a mais impressionante que há a viver.
Porque é a Liberação, total, de toda ilusão.

Se tivermos o tempo e se vocês têm questionamentos, e unicamente se tivermos o tempo, eu os escuto.

Não temos questionamentos, agradecemos.

Eu rendo Graças, humildemente, à sua escuta.
Eu volto, simplesmente, em alguns instantes, para acompanhá-los no partilhar do Manto Azul da Graça e da Onda de Vida.

Eu lhes digo, portanto, até daqui a alguns instantes.
Até já.
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Um comentário:

  1. A Liberação começa por encontrar a Liberdade. De fato, não pode existir Liberação sem Liberdade encontrada. E a Liberdade é ser Livre de todo dogma, de todo limite, de todo seu passado <> É preciso, verdadeiramente, que vocês sigam para a Liberdade. De fato, vocês devem Liberar-se de si mesmos, no que vocês creem <> Há, em vocês, absolutamente todas as capacidades para realizar essa Obra, simplesmente, aceitando afrouxar o que vocês não são <> Hoje, vocês não estão mais, como foi dito, nos tempos de ensinamentos (tais como nós os demos, e, sobretudo, UM AMIGO, sobre os diferentes Yogas). Vocês estão no tempo da atualização de si mesmos <> De fato, não são vocês que passam ao outro lado, aí tampouco, é o outro lado que vem a vocês, muito espontânea e naturalmente.

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