Mensagem publicada em 15 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs encarnados, eu lhes apresento minhas homenagens e eu os saúdo.
O âmbito de minha intervenção inscreve-se na sequência lógica do que foi comunicado por UM AMIGO, concernente ao Yoga da Eternidade e, também, a certo número de elementos que lhes foi comunicado, com força, por aquele que se faz nomear BIDI.
O que eu vou dizer inscrever-se-á, também, na sequência lógica do que eu já pude dizer, concernente ao conhecido e ao Desconhecido – a famosa Outra Margem – e a certo número de elementos que são ligados, também, a essa noção de Liberdade e, sobretudo, sua relação e sua independência e sua dependência com o Absoluto.
O Absoluto é o que é desconhecido, ilimitado, incognoscível, não perceptível e não conscientizável.
O conjunto do conhecido corresponde ao que a consciência comum é capaz de refletir, de integrar, de perceber e de conceber.
O Desconhecido é o que, efetivamente, a um dado momento, não lhes é nem conhecido, nem percebido, nem concebido, nem acessível.
Pode-se, efetivamente, falar da Outra Margem e da noção de travessia.
Essa travessia é independente da presença de uma ponte ou de qualquer esforço para nadar na água, mas, efetivamente, uma passagem que eu qualificaria de misteriosa, no sentido em que não existe meio de passagem propriamente dito.
Não existe – assim como eu o disse – solução de continuidade, de um ao outro.
Poder-se-ia assimilar, ao nível da consciência, que o que é desconhecido pode ser conhecido, mas se torna conhecido, não é a Outra Margem: é apenas uma extensão da consciência desse lado do conhecido, que lhes dá a experimentar campos de experiência, cada vez maiores, mas que, em momento algum e em caso algum pode permitir-lhes ir para esse Desconhecido.
Foi-lhes dito, em outros termos, também, que o Desconhecido não é algum lugar aonde ir (mesmo se eu o chamei de Outra Margem), mas, efetivamente, essa Outra Margem, esse Desconhecido que vem a vocês, quando o conjunto do conhecido parece dissolver-se e desaparecer.
BIDI (como outros intervenientes) significou-lhes que existiam processos específicos a implementar.
Quer eles tenham sido chamados os processos da refutação, o processo da investigação, são processos que visam, de algum modo, desembaraçá-los do conjunto do conhecido, a fim de deixar o lugar (é exatamente o termo) para esse Desconhecido.
Esse Desconhecido que eclode, de algum modo, na consciência, de maneira natural, a partir do instante em que o conjunto do que é conhecido desaparece da consciência.
O conhecido é tanto a história da pessoa, a memória da pessoa, como o conjunto de afetos, de emoções, de ideias, de concepções e de percepções existentes, a um dado momento, no indivíduo.
Eu fui chamado, também, a desenvolver-lhes certo número de elementos concernentes à Liberdade, a fim de fazê-los refletir.
A Liberdade é desconhecida, no conhecido, porque a Liberdade apenas pode exprimir-se através de certo número de quadros e de limites que lhes são perfeitamente compreensíveis (como a nós todos, quando estamos encarnados).
A Liberdade de que falei e da qual volto a falar, hoje, é aquela que vai levar a viver, em consciência (e além mesmo da consciência), a noção de não mais ser limitado, enquadrado, de algum modo, por um tempo, por um espaço, por um corpo, por uma história, por uma concepção e, aí também, por uma percepção.
A Liberdade não está, contrariamente ao que se poderia pensar, desde, já, certo número de anos, no conhecimento.
A Liberdade não está, tampouco, na exploração do que é chamada energia, mesmo se, hoje, sobre esse mundo, muitas técnicas, muitos ensinamentos sejam ligados na compreensão e na vivência da energia, por diferentes técnicas que foram ou antigas ou mais recentes.
É excepcional que a prática do que é nomeada a energia conduza à Liberação.
Isso se produziu para alguns seres, no curso da história, mas é um caminho que é longe de ser o mais evidente, o mais fácil, porque, em definitivo, qualquer que seja o Caminho (mesmo se é aquele da energia), enquanto não existe, na consciência, um elemento que os faça eliminar tudo o que vocês conhecem, vocês não podem penetrar ou deixar-se penetrar pelos Cantos da Liberdade e os Cantos do Desconhecido ou, se preferem, o Absoluto.
É extremamente difícil, para uma consciência humana comum (e normal), representar-se o Absoluto, uma vez que, de todo modo, o Absoluto é totalmente desprovido de qualquer representação, de qualquer forma, de qualquer associação e de qualquer percepção.
Então, é claro, a partir do instante em que a consciência não pode referir-se ao que é conhecido, ao que já foi experimentado (ou às próprias percepções que foram desenvolvidas ou às concepções que foram efetuadas), torna-se extremamente difícil tentar apreender-se disso.
E, aliás, em momento algum o Absoluto, como a Liberdade, podem ser apreendidos, uma vez que não são – como lhes foi dito – nem etapas, nem estados, mas, efetivamente (se se pode dizê-lo), outra realidade, outra Verdade, que não é mais relativa, mas Absoluta, ela também.
É claro, num primeiro tempo, a consciência comum vai interrogar-se, permanentemente, sobre o sentido de nossas palavras.
É, aliás, o objetivo: não fazer girar o que vocês nomeiam o mental, mas, efetivamente, pô-los em face de uma equação, de algum modo, que não oferece espaço de resolução no conhecido.
E é, justamente, o fato de que essa equação não encontre solução no conhecido que pode, de algum modo, levá-los à Transcendência.
É claro, ao nível do ego, essa diligência vai, sempre, ser chamada estúpida, uma vez que o ego pode refletir apenas através da percepção de certo número de dados, de certo número de elementos, perfeitamente representáveis, perfeitamente identificáveis.
Mas isso não será, jamais, o Desconhecido, porque esse Desconhecido, esse Absoluto – o que confere a Liberdade – não corresponde a qualquer lei que lhes seja conhecida nesse mundo.
Isso foi chamado de diferentes modos, mas, o que vocês podem reter disso é que existe uma lei de causalidade, de ação/reação, que concerne, exclusivamente, a esse mundo, e que existe uma Lei de Ação de Graça, que não representa e não corresponde, absolutamente, a esse mundo, mas que se situa alhures.
Esse alhures tem a particularidade de não ser afastado, de não poder ser conhecido como outro espaço ou outro tempo, mas, efetivamente, ser classificado – como disse BIDI – atrás de algo, em emboscada.
Algo que esperava, sem estar consciente, sem estar manifestado, seu momento e sua hora.
Seu momento e sua hora são circunstâncias específicas, nas quais a famosa investigação e o famoso posicionamento no que é necessário refutar vão conduzi-los a esse espaço específico de vazio ou de neant.
Esse espaço de vazio e de neant pode ilustrar-se, em seus momentos de Alinhamento, como uma fase de adormecimento, como uma fase em que, ao contrário, as Vibrações tornam-se tão intensas que elas se tornam – como disse a Estrela GEMMA – um mecanismo de estremecimento Interior extremamente potente.
Mas tudo isso pertence ao conhecido (mesmo se lhes era desconhecido anteriormente), uma vez que se manifesta, mesmo se a consciência modifica-se, naquele momento, de maneira perceptível (e, portanto, de maneira consciente), podendo, mesmo, conduzir ao que é procurado, ou seja, o estabelecimento, no Si e na consciência Turiya.
Mas essa consciência Turiya, o conjunto de Samadhi que lhes foi descrito são apenas etapas e ilusões, por sua vez, a partir do instante em que seu ponto de vista e seu olhar saem desse condicionamento, saem dessa noção de evolução, de caminho, de objetivo ou e evolução, mesmo, espiritual.
É claro, é extremamente difícil, se se pode dizê-lo, para o ego (para o Si, ainda mais), ousar desembaraçar-se de tudo o que foi conquistado, de tudo o que foi experimentado, de tudo o que foi manifestado, progressivamente e à medida do que vocês descobriram.
Entretanto, não existe alternativa e outra possibilidade.
Eu os lembro, contudo, de que o Absoluto não é, obrigatoriamente, a conceber como seu objetivo, porque ele não será, jamais, um objetivo.
É um Estado – além de todo estado – que se realiza, verdadeiramente, a partir do instante em que vocês estão vazios de si mesmos, vazios de tudo o que foi construído, vazios de toda história e, também, de toda percepção e de toda concepção.
Então, é claro, certo número de elementos desenrolou-se (desde pouco mais de dois meses, sobre esta Terra), em ressonância com o Manto Azul da Graças, que se depositou e que favoreceu, de algum modo, a Onda de Vida da Terra.
É-lhes, portanto, acessível viver certo número de mecanismos, mesmo na consciência (que são, portanto, conhecidos, mesmo se, até o presente, eles lhes eram desconhecidos), novos (se se pode dizê-lo), mas que vão levá-los, progressivamente, a viver alguns estados.
Esses estados, a partir do instante em que eles são vividos, tornam-se conhecidos, vocês hão de convir.
Mas eles os aproximarão, de maneira indiscutível, da noção de Liberdade.
Essa Liberdade que não pode ser concebida enquanto vocês estão presos e apegados a um corpo, presos e apegados a uma história, a um cenário, a conjuntos de manifestações que fazem o que vocês chamam a vida.
A Verdadeira Vida não é desse mundo, isso lhes foi dito, de diferentes modos, em muito numerosas reprises, hoje, como em todos os tempos.
Sempre existiram seres, sobre a Terra que, a um dado momento (frequentemente, após um trauma), eram capazes de aceder a essa Transcendência e viver essa Transcendência que põe fim ao observador e ao testemunho.
Lembrem-se, contudo, de que esse Final, esse Absoluto não é algo que deva ser vislumbrado pelo conjunto daqueles que vivem processos Vibratórios ligados ao Si, como algo que seja, necessariamente, a transformar.
Foi-lhes dito, por outras vozes, que a Terra foi Liberada, há um ano.
Isso é, estritamente, a verdade.
Essa Liberação está em curso, atualmente, mesmo onde eu lhes falo.
Isso se traduz, é claro, por sua Liberdade nova: aquela de poder Casar-se com seu Duplo, viver estados místicos, que nada têm a ver com o que era experimentado até o presente.
O Êxtase Místico não é um Samadhi.
O Êxtase Místico não é uma relação de tipo personalidade, entre dois seres, mas ultrapassa, amplamente, esse quadro, uma vez que esse Êxtase é (em finalidade, eu diria), a Última possibilidade do conhecido, nesse mundo.
E é, aliás, o Êxtase (como lhes foi dito) que é um testemunho indireto do acesso ao Absoluto.
Esse acesso ao Absoluto, não sendo vocês que acedem ao Absoluto, mas o Absoluto que acede a vocês, a partir do instante em que vocês estão vazios de tudo o que era ligado à personalidade e, mesmo, ao Si, em suas concepções, em suas percepções, em suas emoções, em sua socialidade.
Enquanto vocês permanecem no conhecido, o que é nomeado o Absoluto aparecer-lhes-á como impossível, como ilusório, como algo de inatingível, enquanto, em definitivo, se vocês fossem capazes de ficar – como foi dito por alguns Anciões – tranquilos, na Paz, o Absoluto revelar-se-ia, muito naturalmente, e os faria deixar o mundo do conhecido e entrar nos espaços de Liberdade, nos quais a consciência não existe mais (nos quais a consciência não é mais nem ligada a um corpo, nem a uma história, nem mesmo a um ambiente).
Há, verdadeiramente, uma transcendência, nesse nível.
Talvez, vocês tenham observado, ao seu redor, que essa sede do Absoluto é onipresente.
A Liberdade, efetivamente, não lhes é conhecida.
A Liberdade é não mais ser localizado, não mais ser dependente do que quer que seja e de quem quer que seja e, sobretudo, não desse mundo.
Isso, é claro, não faz de vocês alguém que não está sobre esse mundo, mas que ali está, plenamente, e que, contudo, não faz parte dele, porque sabe – ou por vivê-lo, ou porque isso vem de muito longe – que esse mundo é apenas algo que o afasta do que ele É, em Verdade.
A Liberdade é algo que não pode existir no conhecido, aí tampouco.
A Liberdade transparece a partir do instante em que vocês vivem sua própria Transparência e na qual vocês saem do que é chamada a pessoa (com sua história, com seu físico, com sua memória, com suas projeções).
Eu volto a dizer porque é importante voltar a precisá-lo: que se desembaraçar da personalidade não é a ela pôr fim (de qualquer maneira), não é, tampouco, decidir separar-se de tal coisa ou de tal coisa (isso foi válido a um dado momento, para liberar, em vocês, o que devia sê-lo).
Mas a Liberação que está, hoje, em causa, em nossas conversas, é uma Liberação que nada tem a ver com o que vocês podem conhecer.
Os atributos da Liberdade, é claro (e que dão acesso a esse Absoluto, de maneira mais do que formal), são, antes de tudo, não mais estar limitado a esse corpo, não mais estar limitado aos seus próprios pensamentos, às suas próprias percepções, à capacidade para estabelecer comunhões com outras pessoas que não aquelas que são habituais, em seu ambiente.
Esse processo de deslocalização é, também, uma pequena morte, uma vez que, exatamente após, sobrevêm os fenômenos da Dissolução, que lhes dão a viver etapas em que nada mais parece existir.
Então, muitos de vocês mergulham no sono, naquele momento, muitos de vocês não têm mais qualquer lembrança do que acontece durante o que vocês nomeiam sono.
Assim age o Absoluto, quando ele se revela em vocês.
Enquanto ele reencontra um elemento discursivo, enquanto ele reencontra um elemento de pensamento, de ação ou de reação, de emoção, ele vai, de algum modo, provocar, em vocês, mecanismos diretamente em acordo com essas problemáticas, a fim de tirar do caminho (se se pode exprimir assim).
A partir do instante em que vocês entram num estado intermediário (quer vocês chamem isso de sono ou de qualquer outro modo), o movimento da energia, o movimento da Luz Vibral, de um modo ou de outro, vai colorir a experiência daquele que a vive, e permitir a ele, aí também, dar uma espécie de grande passo.
Esse grande passo corresponde à circulação da Onda de Vida, quaisquer que sejam as circunstâncias.
Isso corresponde, também, ao início dos mecanismos de Liberação, ou seja, a desengramação da localização num corpo, numa data, nessa Terra, num espaço preciso.
Eu repito: esse processo que se vive, quaisquer que sejam as palavras que vocês queiram ali anexar, elas continuarão apenas palavras, porque o mais importante é, obviamente, a experiência, ou o conjunto de experiências que vão aproximá-los, de algum modo, do Absoluto.
Vocês apreenderão, com isso, que há um processo de Reversão no qual a consciência deve cessar, de uma maneira como de outra, de projetar-se ao exterior dela mesma.
O que foi realizado – por esse processo de decantação – vai levá-los, progressivamente, a outra realidade, que pode ser conhecida, mas que, entretanto, evoca-lhes, de maneira forte, o que eu nomearia uma Margem ou uma Borda.
Quer dizer que a Margem ou a Borda evoca uma mudança, um início, uma mudança de nível, uma mudança de estado da matéria, e é, muito exatamente, o que acontece no Espírito que se aproxima, de algum modo, desses espaços do Desconhecido.
Os reencontros com o Duplo tornam-se cada vez mais frequentes.
Qualquer que seja – como vocês sabem – o nome que possa tomar esse Duplo (quer vocês o nomeiem CRISTO, quer vocês o nomeiem Buda, quer vocês o nomeiem de um ser amado), isso não tem qualquer espécie de importância.
Apenas contam não a experiência vivida em si mesma, mas as consequências da experiência que conduzem à fusão com o Duplo, que conduzem ao que foi nomeado: o Casamento místico.
Desse Casamento místico decorre certa forma de completude.
Essa completude concerne ao conjunto do corpo, ao conjunto de pensamentos, ao conjunto de limites que haviam sido postos, até o presente, pela encarnação (qualquer que seja ela).
Vivendo isso, isso vai permitir abrir, eu diria, algumas válvulas, alguns circuitos em vocês.
Do mesmo modo que, para a revelação da Onda de Vida, existem circuitos privilegiados (que nós não demos para não saturá-los), saibam que existem, também, circuitos diferentes, que se movimentam, de algum modo, no conhecido, a partir do instante em que o Casamento místico está próximo, a partir do instante em que esse Casamento com o Duplo aproxima-se, de algum modo, de quem vocês São.
É durante esse período que vocês vão conscientizar-se, se se pode dizê-lo, de que nada se desloca, a não ser seu próprio ponto de vista e que é, justamente, o deslocamento de seu ponto de vista que vai permitir deixar todo o lugar ao Absoluto.
Assim, seguindo os preceitos que lhes deram BIDI e outros Anciões (assim como algumas Estrelas), vocês têm em sua posse todos os meios que lhes são úteis, necessários e suficientes para aceder a essa finalidade que acede, de fato, a vocês.
Não façam disso uma obrigação.
Vocês efetuaram certo número de exercícios práticos que conduziram, no espaço de nove meses, à criação de uma Merkabah interdimensional coletiva, assim nomeada.
Vocês não podem manter esses estados se seu desejo o mais importante não é o de sentir o Fogo do Coração, mas, efetivamente, instalar-se no Absoluto.
Lembrem-se, também, que viver a Liberdade, viver o Absoluto e viver o Desconhecido necessita, de sua parte, de uma forma de infância, ou seja, permanecer neutro, aí também (não querer compreender, não querer tomar): simplesmente estar aí, presente no instante.
Estando presente, aí, no instante, inúmeras coisas desvendam-se e revelam-se.
O que foi vivido, por inúmeros de vocês, desde anos, realizava-se, se se pode dizê-lo, à força do punho, à força do mental.
Quando o conjunto de intervenientes que lhes fala, diz para nada fazer, eles não lhes pedem para repousar numa poltrona e esperar o que quer que seja: eles lhes pedem, sobretudo, para deixar a Vida escoar-se através de vocês.
A Onda de Vida, o Manto Azul da Graça favorecem isso.
Então, aproveitem dos momentos que lhes são oferecidos para viver o que vocês têm a viver, sem colocar-se a mínima culpa, o mínimo questionamento.
Nós concebemos que é extremamente difícil, para o ser humano encarnado (nesse século, como em todo século) crer e supor, mesmo, que tudo o que é chamado a esfera sexual, em seu sentido o mais arquetípico, participe desse Casamento místico.
Mas entendam, efetivamente, com isso, que eu não falo de relação física, mas, efetivamente, da ação do Duplo Etéreo, através de uma alquimia muito específica, que vai, de algum modo, preparar esse famoso salto no Desconhecido, essa famosa Transparência e Transcendência (que vai levá-los a outra coisa).
Lembrem-se, também, de que o Absoluto não será, jamais, uma busca, mas a antítese da busca.
É o momento, muito precisamente, que lhes foi definido como o momento em que vocês sabem que nada têm a procurar, nada a encontrar, nada a esperar.
É o momento em que se coloca, em vocês, o que foi dito: para o que é bom e a dúvida.
O que é bom e a dúvida não estão aí para fazê-los duvidar, eles não estão aí para fazê-los renegar o que viveram, mas, efetivamente, para ali aportar essa Transcendência específica, que deve levá-los a estabelecer-se nessa nova Verdade, nessa nova realidade.
É claro, muito numerosos ensinamentos basearam essa nova realidade como nova Dimensão de vida, ali inscrevendo uma solução de continuidade, ali inscrevendo, aí também, uma forma de perenidade.
Vocês vão, rapidamente, aperceber-se de que isso é estritamente impossível.
Todos aqueles de vocês que se aproximam (ou de quem o Absoluto aproxima-se) e aqueles que o vivem sabem, pertinentemente, por vê-lo, claramente, que o jogo da ação/reação é destinado apenas a uma única coisa: manter a ilusão de que tudo vai bem.
Então, cabe a vocês definir onde querem colocar-se: ao nível de sua consciência, de suas percepções e de suas concepções.
Vocês querem ir para a Dissolução?
Vocês querem ir para o combate?
Tanto um como o outro vão conduzi-los a estados totalmente opostos e diametralmente opostos.
Um corresponde à realidade do Amor.
O outro corresponde à realidade da ação/reação.
Ainda uma vez, são dois mundos que se acotovelam, que podem sorrir-se, mas cujos objetivos de vida não são, absolutamente, os mesmos.
Aquele que realizou o Si não se colocará, jamais, a questão do Absoluto.
Só aquele que se coloca a questão do Absoluto (quer ele esteja no ego ou no Si) vai, progressivamente, pacientemente, construir o que vai levá-lo a tudo desconstruir, e que dá a viver (o espaço de um instante marcado em toda vida) o acesso ao Ilimitado, o acesso à Outra Margem (na qual não existe qualquer causalidade, qualquer corpo, qualquer função), coisa da qual não se pode falar, é claro, porque o Absoluto não será, jamais, um estado ou uma etapa: ele representa apenas a quintessência de um caminho espiritual daquele que caminhou longo tempo e que descobre a insatisfação de não ter suas respostas.
O conjunto de elementos que eu lhes dou é destinado a fazê-los aproximar-se (se se pode falar assim) do Absoluto.
Porque, é claro, a personalidade e, mesmo, o ego, vão sempre procurar – no que lhes é conhecido – essa noção de Absoluto.
E, portanto, eles amputam esse conceito de sua realidade intrínseca.
É para isso que eu intervirei, em outros momentos, a fim de dar-lhes os elementos que vocês poderão, sempre, qualificar de mental, mas que serão, para vocês, como balizas e marcadores concernentes ao estabelecimento no Absoluto.
Esse estabelecimento no Absoluto (como foi dito), retenham que não é nem uma etapa, nem um estado, nem uma localização.
É, simplesmente, o instante em que a consciência dissolve-se por si mesma, para viver a a-consciência.
O estado que se aproxima mais disso é o sono, mas as consequências do sono não são as mesmas que as consequências da aproximação do Absoluto, de sua vida.
Independentemente do que acontece em seu sonho, vocês dele saem, pela manhã, com lembranças, emoções, sonhos, por vezes, mais ou menos importantes do que outros, mas, até prova em contrário, esses próprios sonhos, se são significativos, têm apenas muito pouca ação no real ou, em todo caso, num tempo de latência extremamente longo.
As condições da Terra não são mais as mesmas.
Quer seja através dos Anciões ou através de BIDI (Ndr: canalizações de 8, 9 e 13 de abril de 2012), inúmeros elementos Vibratórios aparecem.
Eles são um convite para terminar, de algum modo, um processo, para ir cada vez mais para esse Abandono à Luz, para essa Transparência total de si mesmos que permitirá, no momento vindo, realizar o que há a realizar.
A Onda de Vida, o Manto Azul da Graça, assim como o Absoluto que começa a viver-se, para alguém, induz, é claro, um número considerável de modificações.
Seria extremamente fastidioso passá-las em revista, porque cada um de vocês reconhecerá várias delas e, outros, muito menos.
O mais simples – e isso foi dito por diferentes vias e diferentes abordagens – é que o Absoluto já está aí, é que ele não pode ser exprimido, nem tomado pela consciência.
Isso não quer dizer, é claro, que vocês devam parar de comer, mas, bem mais, que a própria alimentação não será mais um obstáculo ao que emerge de vocês o que, até o presente, permaneceria escondido de vocês.
O maior dos paradoxos, nesse nível, é, ao mesmo tempo, aceitar, total e plenamente, sua encarnação, ao mesmo tempo sabendo que ela é prometida a transformar-se, de maneira radical.
Enquanto existe um processo de negação do que quer que seja que é vivido, vocês não podem aceder, real e concretamente, ao Absoluto.
O Manto Azul da Graça que se revela faz ressoar a Onda de Vida, aproxima-os da Onda de Vida.
Há, é claro, elementos que são ligados à história pessoal que podem interferir, manifestar-se, nesses momentos.
Mas isso, em definitivo, não tem importância alguma, porque o reencontro com o Absoluto – mesmo para aquele confinado num relativo – é suficientemente perturbador para conduzi-los a Ser e a ter-se diante da Porta Estreita.
Não há, no entanto, qualquer vontade que se exprima através daqueles que vivem o Absoluto.
É, simplesmente, um estado específico no qual a consciência é transcendida e superada, no qual não existe qualquer consciência, qualquer obstáculo.
A Transparência e a Espontaneidade são, efetivamente, a Verdade daquele que se estabeleceu nisso.
Se vocês não vivem nem a Onda de Vida, nem o Manto Azul da Graça, não procurem, por qualquer meio, obtê-la, porque não se pode obtê-la.
O único modo de ali trabalhar é esvaziar-se, a si mesmo, de tudo o que, até o presente, podia representar um sentido da honra, um sentido do dever, um sentido do serviço.
Cabe a vocês escolher, mas, se a Luz chama-os, cabe a vocês saber para que vocês querem ir: a Luz Vibral ou, então, a manutenção de certa ilusão com uma busca perpétua do Amor Vibral.
Tudo isso é perfeitamente calculado e agenciado.
O conjunto do que vocês são aqui, cada vez mais, é relacionado nos planos os mais sutis.
Durante esse tempo que vocês passam aqui, e durante a aproximação desse tempo, inúmeras coisas novas aparecem em vocês, quer seja ao nível de si mesmos, ao nível de suas crenças, de suas experiências.
Eu jamais pude dizer outra coisa que não o que eu lhes repito agora, mesmo se a palavra Absoluto não fizesse parte de meu vocabulário, do tempo de minha encarnação passada.
O Absoluto vai aportar algo que está bem além do Si, bem além da Realização, ilustrando, inteiramente, o que, há dois anos, foi chamado o Juramento, a Promessa e o Juramento pela própria Fonte.
Quanto mais vocês permanecerem na neutralidade, quanto mais acolherem o que vem a vocês, mais vocês terão terminado, rapidamente, a personalidade, a individualidade.
É claro, aquele que se coloca, irremediavelmente, no Ego, quando ele ouve falar disso, vai falar de desaparecimento da vida, o que não é, é claro, de modo algum, o caso, mesmo se isso possa ser apreendido e compreendido assim, pela personalidade.
O Absoluto: essa palavra que foi empregada, independentemente de toda conotação histórica ou de escritura é, certamente, uma das palavras as mais adaptadas para permitir-lhes conscientizar-se desse Absoluto.
Assim que vocês o tenham feito, constatarão, por si mesmos, que se torna perfeitamente fácil estabelecer comunicações, Comunhões e atos de Amor, independentemente de qualquer presença (geralmente, ou, no início, sob forma de sonho ou, então, de maneira totalmente consciente, de modo inesperado), nas quais vocês se põem a Vibrar, a fusionar com outra consciência.
Eu repito: não existe diferença fundamental entre o Cristo, o Duplo, Buda ou qualquer Irmão ou Irmã que se dirige para o mesmo estado.
Tudo o que lhes foi conhecido, até o presente, tudo o que os oprimiu, até o presente, é chamado a desaparecer.
Será, contudo, que é necessário parar?
Será, contudo, que é necessário antecipar o Apelo daquela que lhes falará?
Não.
O mais importante, durante este período, é tentarem permanecer centrados.
Quer vocês estejam instalados no Eu, instalados no Si ou instalados no Absoluto, o mais importante é não maltratar esse corpo, o mais importante é atribuir a ele a natureza, atribuir a ele um tempo.
Se vocês estão em acordo com isso (a Onda da Vida que nasceu em seus pés que, para alguns de vocês, começou a propagar-se ou ir até a Coroa Radiante da Cabeça ou do Coração), vai tornar-se cada vez mais fácil para vocês, cada vez mais simplesmente, estabelecer-se, de maneira definitiva, nesse Absoluto.
No que foi dito por UM AMIGO, no Yoga da Eternidade (ndr: canalização de UM AMIGO, de 12 de abril de 2012), vocês compreenderão, muito facilmente, experimentando, que o pior dos obstáculos para esse estado – que não é um – continua e continuará, para a Eternidade, o Mental, a necessidade de conhecer, a necessidade de refletir, a necessidade de alimentar-se.
O conjunto do que há a viver é, portanto, uma revolução.
Essa revolução não é, simplesmente, uma passagem de um estado a outro, mas é, efetivamente (para cada um de vocês), durante este período, o meio inesperado de realizar quem vocês São, além do Si, além de todo Si, inscrito numa realidade bem mais ampla e bem mais vasta que o que vocês puderam crer até o presente.
Quando alguns movimentos e alguns representantes de movimentos orientais dizem que vocês não são esse corpo, que não são esse pensamento, que não são essas emoções e não são, mesmo, essa vida, isso necessita, para o que é exprimido, uma mudança radical de ponto de vista, mas, também, a realização de certo número de experiências, em vocês, preliminares, aí também, para estabelecê-los, diretamente, no que vocês São.
O conjunto de elementos que eu acabo de dar-lhes vai, agora, chamar suas próprias interrogações.
Se há necessidade de avançar mais adiante sobre o que eu disse, e se nós temos a oportunidade, vamos fazê-lo.
A interdependência da Liberdade, do Absoluto, do Desconhecido é extremamente importante a representar-se, mesmo se, é claro, o Absoluto – vocês compreenderam – não possa ser, de modo algum, representável porque, a partir do instante em que ele é desvendado a vocês, no instante preciso em que ele se desvenda, vocês não são mais, jamais, os mesmos.
Vocês não são mais esse corpo, vocês não são mais essa pessoa, vocês não são mais essa história e não são mais, tampouco, esse mundo, em sua totalidade.
Isso não os impede, é claro, de continuar a rir, de continuar a viver e a amar, bem ao contrário.
Mas seu ponto de vista é, definitivamente, mudado.
Ele não poderá mais, jamais, voltar atrás, ele não poderá mais, jamais, funcionar como anteriormente.
A revelação do Absoluto num relativo – que é esse corpo – faz-se de maneira extremamente precisa.
Como foi dito por alguns Anciões, não é questão de desenvolver as percepções ou as não percepções do que se produz.
É importante deixar viver, por si mesmos, o que há a viver, sem qualquer avidez, sem qualquer reivindicação.
E, efetivamente, como vocês apreenderão no momento em que o viverem, a Paz e a Tranquilidade são os elementos essenciais para viver esse reencontro com o Duplo, esse face a face além desse mundo.
Minha exposição foi curta.
Eu lhes deixo, agora, a liberdade de colocar-me as questões que se colocam a vocês, de colocá-las a mim, de submetê-las a mim.
Eu responderei o melhor que posso.
E eu não me separarei do que são as palavras as mais simples e as mais significativas para vocês, permitindo-lhes não conscientizar-se, mas mudar de olhar, a fim de não mais ser qualquer olhar.
Eu os deixo, portanto, exprimir o que vocês têm a perguntar.
Retenham, também, enquanto refletem, que, a partir do instante em que tiverem a oportunidade de reencontrar um Ser que viveu essa Transcendência, constatarão, por si mesmos, que algo ressoa em vocês e vai modificar os diferentes sintomas (que vocês percebiam, até o presente).
Seu Si vai inclinar-se, de algum modo, à escuta desse Irmão ou dessa Irmã que, cada vez mais numerosos na superfície da Terra, começam a comungar a eles mesmos, com o Duplo, com o Cristo, e a despertar no Absoluto.
... Silêncio...
O fato de sentirem-se nesse estado específico é, muito exatamente, o que sobrevém exatamente antes que o Absoluto tome lugar.
Se vocês aceitam fazer silêncio, como é o caso de tudo o que, normalmente, poderia aflorar ao consciente, constatarão, muito facilmente, a mudança de olhar operando-se, a mudança de ponto de vista.
O tempo desta Terra chama-os, de todo o coração, a isso.
Aqueles de seus irmãos e irmãs que, de uma maneira ou de outra, vivem o Absoluto, chamam-nos, também, silenciosamente, a isso.
Há, efetivamente, uma contagiosidade extrema do Absoluto.
Há alguns anos, entre os primeiros Anciões a intervir entre vocês, agora e já, nesta época, Mestre RAM (Ndr: canalização, entre outras, de 23 de agosto de 2008) havia se comunicado pela Vibração e pelo Silêncio e pelas palavras.
Hoje, é muito mais fácil, se se pode dizê-lo, entrar em Comunhão, pelo Silêncio, além da Vibração.
E é exatamente o que se desenrola em vocês, agora.
Quer vocês durmam ou não, quer tenham a impressão de não mais poder refletir, de serem, vocês também, portados pela Onda de Vida, o resultado é inegável.
A particularidade da Onda de Vida ou do Manto Azul da Graça é que, progressivamente e à medida do tempo que se escoa, de maneira linear, vocês não poderão renegar ou negar, de maneira alguma, o que se desenrola em vocês, como em sua vida.
Independentemente do que lhes proporá a vida, vocês deverão ir no sentido da corrente, porque toda resistência é vã, quaisquer que sejam os eventos, porque eles concorrem, todos, para estabelecê-los na Beleza, na Verdade.
Não pode haver erro, nem apresentar-se erro para o Absoluto.
Assim como nós o dissemos (uns e os outros), nossas intervenções desenrolar-se-ão cada vez mais nessa quietude.
Além das palavras que pronunciamos e pronunciaremos, vocês constatarão, por si mesmos, a instalação do Absoluto.
... Silêncio...
Eu continuo a escutá-los.
Se nada germina em vocês, se nada eclode, então, vocês podem daí concluir que o que se desenrola é, muito exatamente, o que deve desenrolar-se.
Continua a não existir questões?
Não temos perguntas. Agradecemos.
Então, eu me proponho acompanhá-los, durante seu Alinhamento, na recepção e na Comunhão ao Manto Azul da Graça e, também, à Onda de Vida.
Lembrem-se de que esse tempo não é mais o tempo de um conhecimento qualquer exterior.
É o tempo da urgência absoluta, sem precipitação, permanecendo tranquilos, de descobrir os espaços de Paz os mais absolutos, com nossa Presença ou sem nossa Presença.
Há, em vocês, a mesma capacidade, que é aquela do Absoluto.
A partir do instante em que vocês apreendem, de maneira mais profunda, o sentido do que lhes foi comunicado por UM AMIGO, sobre o Yoga da Eternidade, mais vocês penetrarão nesse silêncio, nesse estado que precede o final, virá um momento em que toda noção, mesmo, de consciência, desaparecerá: vocês não se pertencerão mais.
Nada mais da pessoa ou da individualidade existirá.
A Verdade está aí, e unicamente aí.
Todo o resto, tudo o que nós dissemos (através desse mensageiro, como em nossa vida) foi, em definitivo, apenas destinado a levá-los a esse instante e a esse tempo, muito precisamente.
Lembrem-se de que cada coisa está em seu lugar e em seu bom lugar, como para vocês.
Vocês estão, estritamente, no bom lugar.
É tempo, agora, para mim, de saudá-los e de render Graças na Doação da Graça.
Assim como eu espero que vocês a tenham vivido, as palavras perdem, mesmo, o sentido primeiro e tornar-se-á cada vez mais difícil, para vocês, seguir, unicamente, palavras, porque a Onda de Vida as precederá.
E cavalgando, se se pode dizê-lo, a Onda de Vida, a palavra desaparece, o próprio sentido desaparece.
Vocês tocam, então, da consciência, um elemento importante.
Eu sou IRMÃO K.
Eu os amo.
Eu lhes digo, portanto, até a Doação da Graça, em alguns instantes.
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O Absoluto é o que é desconhecido, ilimitado, incognoscível, não perceptível e não conscientizável <> O Desconhecido não é algum lugar aonde ir (mesmo se eu o chamei de Outra Margem), mas, efetivamente, essa Outra Margem, esse Desconhecido que vem a vocês, quando o conjunto do conhecido parece dissolver-se e desaparecer <> Em definitivo, enquanto não existe, na consciência, um elemento que os faça eliminar tudo o que vocês conhecem, vocês não podem penetrar ou deixar-se penetrar pelos Cantos da Liberdade e os Cantos do Desconhecido ou, se preferem, o Absoluto <> É claro, é extremamente difícil, se se pode dizê-lo, para o ego (para o Si, ainda mais), ousar desembaraçar-se de tudo o que foi conquistado, de tudo o que foi experimentado, de tudo o que foi manifestado, progressivamente e à medida do que vocês descobriram. Entretanto, não existe alternativa e outra possibilidade <> A Verdadeira Vida não é desse mundo, isso lhes foi dito, de diferentes modos, em muito numerosas reprises, hoje, como em todos os tempos <> Isso, é claro, não faz de vocês alguém que não está sobre esse mundo, mas que ali está, plenamente, e que, contudo, não faz parte dele, porque sabe – ou por vivê-lo, ou porque isso vem de muito longe – que esse mundo é apenas algo que o afasta do que ele É, em Verdade <> Quando o conjunto de intervenientes que lhes fala, diz para nada fazer, eles não lhes pedem para repousar numa poltrona e esperar o que quer que seja: eles lhes pedem, sobretudo, para deixar a Vida escoar-se através de vocês <> Lembrem-se, também, de que o Absoluto não será, jamais, uma busca, mas a antítese da busca. É o momento, muito precisamente, que lhes foi definido como o momento em que vocês sabem que nada têm a procurar, nada a encontrar, nada a esperar <> Todos aqueles de vocês que se aproximam (ou de quem o Absoluto aproxima-se) e aqueles que o vivem sabem, pertinentemente, por vê-lo, claramente, que o jogo da ação/reação é destinado apenas a uma única coisa: manter a ilusão de que tudo vai bem <> Só aquele que se coloca a questão do Absoluto (quer ele esteja no ego ou no Si) vai, progressivamente, pacientemente, construir o que vai levá-lo a tudo desconstruir, e que dá a viver (o espaço de um instante marcado em toda vida) o acesso ao Ilimitado, o acesso à Outra Margem (na qual não existe qualquer causalidade, qualquer corpo, qualquer função), coisa da qual não se pode falar, é claro, porque o Absoluto não será, jamais, um estado ou uma etapa: ele representa apenas a quintessência de um caminho espiritual daquele que caminhou longo tempo e que descobre a insatisfação de não ter suas respostas <> Enquanto existe um processo de negação do que quer que seja que é vivido, vocês não podem aceder, real e concretamente, ao Absoluto <> Eu não me separarei do que são as palavras as mais simples e as mais significativas para vocês, permitindo-lhes não conscientizar-se, mas mudar de olhar, a fim de não mais ser qualquer olhar. [Maravilha Pura!!!]
ResponderExcluir"A Verdadeira Vida não é desse mundo, isso lhes foi dito, de diferentes modos, em numerosas reprises, hoje, como em todos os tempos.
ResponderExcluir"Foi-lhes dito, por outras vozes, que a Terra foi Liberada há um ano. Isso é, estritamente, a verdade. Essa Liberação está em curso. Isso se traduz, é claro, por sua Liberdade Nova: aquela de poder Casar-se com seu Duplo, viver estados Místicos, que nada têm a Ver com o que era experimentado até o presente.
"A Liberdade, efetivamente, não lhes é conhecida. A Liberdade é não mais ser localizado, não mais ser dependente do que quer que seja e de quem quer que seja e, sobretudo, não desse mundo.
"Os atributos da Liberdade (que dão acesso a esse Absoluto), são antes de tudo, não mais estar limitados a esse corpo, não mais estar limitados aos seus próprios pensamentos, às suas próprias percepções, à capacidade para estabelecer comunhões com outras pessoas que não aquelas que são habituais, em seu ambiente.
Esse processo de deslocalização é, também, uma pequena morte, uma vez que, exatamente após, sobrevém os fenômenos da Dissolução, que lhes dão a viver etapas em que nada mais parece existir.
"Assim age o Absoluto, quando ele se revela em vocês.
"A Onda de Vida, o Manto Azul da Graça, assim como o Absoluto que começa a viver-se, para alguém, induz, é claro, um número considerável de manifestações. Seria extremamente fastidioso passá-las em revista, porque cada um de vocês reconhecerá várias delas e, outros, muito menos.
"O maior dos paradoxos, nesse nível, é, ao mesmo tempo, aceitar, total e plenamente, sua encarnação, ao mesmo tempo sabendo que ela é prometida a Transformar-se, de maneira Radical.
"Independentemente do que lhes proporá a vida, vocês deverão ir no sentido da corrente, porque toda resistência é vã, quaisquer que sejam os eventos, porque eles concorrem, todos, para estabelecê-los na Beleza, na Verdade. Não pode haver erros, nem apresentar-se erro para o Absoluto."
"Além das palavras que pronunciamos e pronunciaremos vocês constatarão, por si mesmos,
A Instalação do Absoluto."
Lys