Mensagem publicada em 13 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
De meu Coração ao seu Coração, que a Paz, a Liberdade sejam sua Morada.
Eu lhes disse, há algum tempo, e redisse, aliás, que, no Yoga da Unidade, da Verdade, não haveria mais ensinamento.
E hoje, eu desejo apresentar-lhes o Yoga da Eternidade, que é tudo, exceto um ensinamento, porque trata do que vocês São, de toda a Eternidade, além de qualquer máscara, de qualquer pessoa, de qualquer identidade e de tudo o que vocês podem conhecer, ver, apreciar, amar ou detestar nesse mundo.
O Yoga da Eternidade dirige-se à Verdade, ao que está atrás daquele que escuta, ao que está atrás daquele que observa, ao que está atrás do que vocês vão ouvir.
Durante este período – extremamente preciso – em que lhes foi proporcionado saborear – e isso virá, se ainda não foi feito – a Seiva da Terra, ou seja, a Seiva da Vida, vai tornar-se mais acessível a vocês terem acesso à sua Eternidade, a essa Verdade Final que se tem, de toda a Eternidade, presente e imóvel, além de sua Presença, além de seu Despertar, além de sua Realização, além, mesmo, do Atman e do Brahman.
Esse Final – que é impossível de conscientizar-se, de descrever – apenas pode ser a Vida que há a viver.
O Yoga da Eternidade propõe-lhes, através de algumas expressões, ajudá-los a Ser essa Eternidade, esse Ilimitado e esse Desconhecido que está aí, que observa e que apoia – além de todo observador – toda a Vida e toda manifestação.
Nós vamos, é claro, pontuar esse Yoga da Eternidade, além de todo Yoga, pedindo-lhes, portanto, para parar o Yoga, nele mesmo.
Parar tudo o que lhes é conhecido, a fim de penetrar e deixar-se penetrar pelo Absoluto.
Eu pontuarei, portanto, minhas expressões, minhas frases, por momentos e instantes de integração, no silêncio, na presença da Onda de Vida, que os conduz, hoje (como, mais tarde, aqueles que lerão ou escutarão o que eu disse), a aproximar-se, sempre mais, do Instante Final no qual o Absoluto fecundará, novamente, o que vocês de conhecido aqui, pondo fim, de algum modo, a todos os Véus, a todas as separações e a todas as ilusões.
E eu gostaria, então, de dizer-lhes isso: parem, portanto, de buscar e de procurar o que quer que seja, porque vocês São, em Verdade, o que buscam e o que procuram.
Aliviem-se de tudo o que não é Aqui e Agora.
Não deem qualquer peso e qualquer aceitação a tudo o que pode atravessá-los e que vocês sabem, pertinentemente, ser efêmero (seja uma reação, uma emoção, um pensamento).
Observem, num primeiro tempo.
Afirmem, se o desejarem, o Eu Sou ou o Eu sou Um.
Se já lhes foi dada a Graça de penetrar os espaços da Existência (aqui mesmo, como no Sol ou em outros lugares), vocês devem ousar fazer o silêncio de todas essas experiências.
Ousar, também, refutar o conjunto de manifestações da consciência, mesmo na Vibração que temos instalado, juntos, como os diferentes Yogas que eu lhes tenho transmitido ou desenvolvido.
Não existe qualquer erro.
Mas a Verdade Absoluta apenas pode conceber-se através de verdades relativas ou que servem de escada para subir, até o momento em que a escada pode ser rejeitada.
Vocês estão nesse momento, individualmente.
O mundo é um nível relativo, assim como o ego, assim como sua vida, como as vidas passadas, assim como tudo o que pode atravessar (emoção, pensamento, ação, reação, sofrimento como alegria, como sua própria vida) faz apenas passar.
Não se atrasem no que passa, mesmo no Aqui e Agora: vocês são completamente outra coisa.
Permaneçam, para sempre, inclinados para esse Desconhecido e esse não Ser, sem, contudo, imaginá-lo num tempo ulterior ou num espaço ulterior (porque o tempo e o espaço ulteriores não existem, tampouco).
Tenham-se tranquilos.
Cultivem a imobilidade, não unicamente do corpo, mas, efetivamente, a imobilidade, a serenidade, a tranquilidade.
Façam, inteiramente, o que lhes é solicitado fazer, mas vocês não são o que é feito.
Isso os aliviará e permitirá a vocês fazer.
Mas vocês não são qualquer fazer.
Assim como vocês não são qualquer ser, qualquer jogo, qualquer Eu Sou.
Vocês devem soltar tudo ao que estão agarrados, tudo ao que se atêm, porque a única coisa que vocês não podem ter é o Absoluto.
A única coisa a escutar é o Silêncio, que se revela no som.
O Eu Sou é o som.
O Absoluto é o não som.
Cultivem o som e, em um momento, superem-no, também.
Pratiquem os gestos e as focalizações que lhes pareçam úteis.
Mas, uma vez que isso seja realizado, percebam que vocês não são, tampouco, isso.
Fiquem tranquilos.
Observem, não mais o que se desenrola nesse corpo ou na consciência, ou na Vibração, mas tornem-se o que há além de tudo isso.
Fiquem vazios e tranquilos.
Lembrem-se de que não são vocês que buscam o Absoluto, mas que o Absoluto descobre-se, porque ele sempre esteve aí, a partir do instante em que tudo o que é efêmero, que faz apenas passar, não é parado pela consciência, nem pelo observador, nem pelo testemunho.
Descansem.
Trabalhem apenas no que é necessário e no que a vida pede a vocês.
Descansem, não unicamente no fato de nada fazer, mas repousem, também, no fato de nada ser.
Fiquem vazios, fiquem tranquilos e nada esperem, nada peçam.
Vigiem e olhem.
Olhem além do que lhes é dado a ver.
Deixem passar, cada vez mais, o que pode aflorar e que, em definitivo, parará, mesmo, de aflorar, para desaparecer, totalmente, de seu campo de observação.
Naquele momento, tomem consciência de que nada há a observar, e deixem a própria consciência dissolver-se, nesse vazio, tomar posse de sua própria dissolução.
Deixem a consciência desaparecer.
Façam como – e esse é o caso – o que sobrevém no momento do adormecimento ou do acordar.
Fiquem nisso.
Deixem fazer-se e desenrolar-se o que, absolutamente, não lhes concerne.
O que quer que manifeste, também, esse corpo, não se atrasem ali.
É claro, o corpo vai manifestar-se (ainda que apenas pelas vibrações, pelo Fogo do Coração ou mesmo o Kundalini): deixem fazer, deixem ser, o que deve ser e que não lhes concerne, tampouco.
A Onda de Vida evoluirá.
Não se sintam concernidos, tampouco, pelo que se desenrola.
Deixem estabelecer-se o movimento, permanecendo em sua imobilidade
Uma vez que o movimento tenha ganhado o conjunto desse corpo, deixem-na penetrar-lhes e penetrá-la, simplesmente, permanecendo imóveis, sempre.
O que quer que aconteça, naquele momento, vocês nada são do que acontece.
Vocês nada são do que a consciência quer dizer-lhes ou manifestar-lhes.
Aí também, passem e vão além.
Vocês, absolutamente, nada são do que acontece, porque o Absoluto não tem que chegar: ele se tem exatamente atrás e está por toda a parte.
O que quer que o corpo diga-lhes, o que quer que a Vibração diga-lhes, o que quer que a consciência diga-lhes, nada escutem, nada façam, nada aceitem.
Quando a consciência dissolve-se, ela pode ser levada a estar alhures, a estar em outra consciência.
Aí também, deixem fazer, deixem ser: vocês não são isso, tampouco.
A vida instala-se.
O que quer que suba, isso não lhes pertence e vocês não pertencem, tampouco, ao que sobe.
Lembrem-se: vocês são a Eternidade, vocês são a imobilidade.
A Onda de Vida, que lhes parece dançar, representa, de fato, apenas os movimentos de seu corpo, que tenta ajustar-se ao Absoluto.
Quaisquer que sejam as presenças e as consciências que os acompanham, através de diversas percepções, não se ocupem delas.
De fato, não se ocupem de nada: apenas deixem trabalhar o que trabalha.
Nada reivindiquem, nada mais rejeitem, ao mesmo tempo sabendo que vocês nada são de tudo isso.
Fiquem cada vez mais tranquilos, cada vez mais imóveis.
Nenhuma percepção, mesmo cada vez mais intensa (seja do corpo, o mais grosseiro ou o mais sutil), não lhes concerne, tampouco.
Sigam para o Vazio.
Não façam o vazio.
Nada procurem.
Vocês são o que os últimos sobressaltos da consciência vai, justamente, chamar esse Vazio, esse Neant, essa Dissolução.
Deixem realizar-se.
Nada façam.
Não perguntem, sempre, nada.
A impressão de que vocês passam ao outro lado é, ela também, apenas uma ilusão, porque não são vocês que passam ao outro lado, mas o Absoluto que os penetra e fecunda-os.
Quer o Duplo esteja aí ou não, deixem fazer, deixem Ser.
Vocês não são nem o fazer, nem o Ser.
No máximo, vocês podem ser essa última consciência que decide deixar fazer e Ser.
Mas vocês não são o que faz.
Vocês não são, tampouco, o que São.
Não se ocupem do coração e da respiração, que vão tentar puxá-los para o efêmero.
Deixem esse corpo, sem deixá-lo.
Vocês são Aqui e Agora.
Vocês são esse Aqui e são esse Agora, que instala o Vazio.
Qualquer que seja a Luz que chega, deixem-na, também, chegar, porque vocês nada são do que chega.
Sejam cada vez mais imóveis, cada vez mais lúcidos e, sobretudo, cada vez mais Transparentes.
Deixem passar tudo o que passa: nada parem.
Vocês estão quase ali.
A Eternidade, o Absoluto vai como aparecer.
Mas, em definitivo, nada aparece, tampouco, nada se apresenta, uma vez que isso sempre esteve aí.
Deixem a consciência evaporar-se, não a sigam, a lugar algum, a qualquer espaço (mesmo o mais maravilhoso).
Não parem.
Assim é o Yoga da Eternidade.
Além de toda vigilância, além de toda prática, além, mesmo, de todo querer,
Isso não é um trabalho, nem um exercício.
É a estrita Verdade, o estrito Absoluto.
E aí, quando nada mais chega, quando nada mais aflora, quando nada mais pode ser, o Absoluto aparece, aparentemente.
Vocês são isso.
Lembrem-se, em seguida, de que vocês não podem levar ninguém, vocês não podem conduzir ninguém, vocês, estritamente, nada podem, podem apenas continuar na Eternidade.
Esse corpo e sua vida não lhes concernem mais.
Vocês são a Imensidade.
Nenhuma forma pode parar ou restringir, não pode mesmo afetá-los.
Vocês são capazes de permanecer no que permanece, de toda a Eternidade.
Concretamente, não existe mais distância, mais barreira.
A Liberdade é sua Natureza, qualquer que seja o corpo.
A Liberdade percorre-o.
Superem tudo isso, tudo o que foi mostrado no Yoga da Unidade, da Verdade, porque são apenas etapas, e o Absoluto não pode ser, de modo algum, uma etapa, ou, então, ele é todas as etapas, sem qualquer exceção.
E é assim que é preciso olhar todas as coisas e todo ser que se debate no que ele crê ser um caminho ou uma evolução.
Não sejam compaixão, mas Amor.
Não remetam o que quer que seja, em seus limites, aparentes ou que lhes são dados a observar.
Vocês não são mais tempo algum, espaço algum.
Doravante, vocês não têm mais a empreender, e vocês o sabem, porque o Absoluto está aí.
Cultivem o Silêncio.
Cultivem, mesmo, a Alegria, não como uma vontade, mas como algo de totalmente natural, porque é isso.
Vocês são isso.
Nenhuma identidade, presente ao seu redor, pode, mesmo, manter qualquer ilusão.
Aí também, fiquem tranquilos, paralelamente ao alarido do mundo.
Como aqueles – outros Absolutos – que não estão conscientes, nem mesmo inconscientes, mas ficam no movimento do ego e da reação, haverá, em todos eles, e para vocês, o mesmo Yoga da Eternidade e, de maneira ainda mais evidente, mais simples, porque, quanto mais vocês avançam (ou têm o sentimento de avançar), mais tudo se despojará, tornar-se-á cada vez mais transparente, cada vez mais espontâneo.
O que emanará de vocês não será mais filtrado ou colorido por qualquer elemento que tenha podido existir anteriormente (da personalidade, do ego, ou, mesmo, do Si).
As palavras e os olhares que sairão não lhes concernem, porque não são nem seus olhares, nem suas palavras.
Deixem-nos escoar-se, Livremente.
Vocês são Liberados.
O pensamento não lhes é mais de socorro, porque o que se exprime, no olhar ou nas palavras ou em qualquer outra coisa não é mais que a Graça da Onda de vida.
Vocês são Liberados.
Só o Absoluto É.
E vocês são Absoluto.
Nenhuma máscara, nenhum movimento pode apagar o que lhes parece ter renascido.
Não existe mais qualquer história (nem a sua, nem aquela do mundo) que altere e possa alterar o que quer que seja.
Nada do que é limitado ou do que lhes parecia limitá-los pode manter-se.
Vocês estão aí, plenamente, mas, plenamente, em outros lugares, não no espaço, mas alhures, além de toda consciência.
Tanto o que sai como o que entra faz apenas atravessá-los: nada para, tanto no corpo como nos envelopes sutis (que não lhes concernem mais, como todo o resto).
Pratiquem o que vocês julgam bom praticar, a partir do instante em que tenham vivido o que eu acabo de exprimir, porque esse instante não pode mais nem delimitar nem mesmo instaurar outro limite.
O Amor torna-se Verdadeiro, porque incondicionado e incondicionante.
Ele lhes aparece como o que sustenta o conjunto, mesmo em sua negação, mesmo em sua falta.
Assim é o Yoga da Eternidade.
Continuem tranquilos.
Vocês nada são, absolutamente, de tudo o que aconteceu até o presente.
Vocês, simplesmente, têm construído verdades relativas que lhes permitiram aproximar-se, a fim de serem desconstruídas.
Não escutem ninguém, nem dentro, nem fora.
Mas não se fechem.
Fiquem Transparentes.
Os sons que aparecem não lhes concernem mais, mesmo se alguns tenham identificado esses sons, com coisas evidentes.
Mas vocês não são, mesmo, mais concernidos pela evidência.
Vocês são isso, esse Absoluto.
Sejam totalmente isso, sem restrição.
Aí está o Yoga da Eternidade.
Então, tudo está consumado, porque, em definitivo, estritamente, nada havia a consumar.
Mas isso não é um erro.
Não pode existir erro.
Houve seu jogo.
Houve o jogo.
Tudo isso passou.
Não julguem.
Eu sou UM AMIGO.
Eu nada acrescentarei hoje.
De meu Coração ao seu Coração, no Absoluto, eu sou vocês.
O Arcanjo ANAEL, em alguns instantes, poderá, eventualmente, discorrer.
Quanto a mim, que É vocês, nós rendemos Graças, à sua Transparência, ao Amor e à Luz.
Até muito em breve.
UM AMIGO Ama-os.
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E eu gostaria, então, de dizer-lhes isso: parem, portanto, de buscar e de procurar o que quer que seja, porque vocês São, em Verdade, o que buscam e o que procuram.
ResponderExcluirAliviem-se de tudo o que não é Aqui e Agora.
...............................
Cultivem, mesmo, a Alegria, não como uma vontade, mas como algo de totalmente natural, porque é isso.
Vocês são isso.
Que a Alegria e o Amor Vibral sejam nosso estado natural de SER. Bem vindos ao Absoluto, que esta Verdade nasça agora em cada UM.
O Yoga da Eternidade dirige-se à Verdade, ao que está atrás daquele que escuta, ao que está atrás daquele que observa, ao que está atrás do que vocês vão ouvir <> O Yoga da Eternidade propõe-lhes, através de algumas expressões, ajudá-los a Ser essa Eternidade, esse Ilimitado e esse Desconhecido que está aí, que observa e que apoia – além de todo observador – toda a Vida e toda manifestação <> Aliviem-se de tudo o que não é Aqui e Agora. Não deem qualquer peso e qualquer aceitação a tudo o que pode atravessá-los e que vocês sabem, pertinentemente, ser efêmero (seja uma reação, uma emoção, um pensamento) <> Observem, não mais o que se desenrola nesse corpo ou na consciência, ou na Vibração, mas tornem-se o que há além de tudo isso. Fiquem vazios e tranquilos <> Lembrem-se de que não são vocês que buscam o Absoluto, mas que o Absoluto descobre-se, porque ele sempre esteve aí, a partir do instante em que tudo o que é efêmero, que faz apenas passar, não é parado pela consciência, nem pelo observador, nem pelo testemunho <> Deixem passar, cada vez mais, o que pode aflorar e que, em definitivo, parará, mesmo, de aflorar, para desaparecer, totalmente, de seu campo de observação <> O que quer que manifeste, também, esse corpo, não se atrasem ali. É claro, o corpo vai manifestar-se (ainda que apenas pelas vibrações, pelo Fogo do Coração ou mesmo o Kundalini): deixem fazer, deixem ser, o que deve ser e que não lhes concerne, tampouco <> Vocês, absolutamente, nada são do que acontece, porque o Absoluto não tem que chegar: ele se tem exatamente atrás e está por toda a parte <> Lembrem-se: vocês são a Eternidade, vocês são a imobilidade. A Onda de Vida, que lhes parece dançar, representa, de fato, apenas os movimentos de seu corpo, que tenta ajustar-se ao Absoluto <> Não se ocupem do coração e da respiração, que vão tentar puxá-los para o efêmero. Deixem esse corpo, sem deixá-lo <> E aí, quando nada mais chega, quando nada mais aflora, quando nada mais pode ser, o Absoluto aparece, aparentemente. Vocês são isso <> Vocês nada são, absolutamente, de tudo o que aconteceu até o presente. Vocês, simplesmente, têm construído verdades relativas que lhes permitiram aproximar-se, a fim de serem desconstruídas.
ResponderExcluirImperdível mesmo. Conhecemos o termo: 'tira o tubo', agora é: "RETIRA A ESCADA". Destaco alguns trechos da mensagem:
ResponderExcluir-"Parar tudo o que lhes é conhecido, a fim de penetrar e deixar-se penetrar pelo Absoluto".
-"Não deem qualquer peso e qualquer aceitação a tudo o que pode atravessá-los e que vocês sabem, pertinentemente, ser efêmero (seja uma reação, uma emoção, um pensamento)".
-"Permaneçam, para sempre, inclinados para esse Desconhecido e esse não Ser,"...
-"Lembrem-se de que não são vocês que buscam o Absoluto, mas que o Absoluto descobre-se, porque ele sempre esteve aí, a partir do instante em que tudo o que é efêmero, que faz apenas passar, não é parado pela consciência, nem pelo observador, nem pelo testemunho.
Descansem.
Trabalhem apenas no que é necessário e no que a vida pede a vocês.
Descansem, não unicamente no fato de nada fazer, mas repousem, também, no fato de nada ser.
Fiquem vazios, fiquem tranquilos e nada esperem, nada peçam."
-"A impressão de que vocês passam ao outro lado é, ela também, apenas uma ilusão, porque não são vocês que passam ao outro lado, mas o Absoluto que os penetra e fecunda-os."
-"Sejam cada vez mais imóveis, cada vez mais lúcidos e, sobretudo, cada vez mais Transparentes.
Deixem passar tudo o que passa: nada parem."
-"Aí também, fiquem tranquilos, paralelamente ao alarido do mundo."
Enfim, não retardemos nossos passos...Amigo, Imobilidade,...., Eternidade.
Noemia
"Durante este período a Seiva da Terra, ou seja, a Seiva da Vida, vai tornar-se mais acessível a vocês terem acesso à sua Eternidade, a essa Verdade Final que se tem, de toda a Eternidade, presente e imóvel, além de sua Presença, além de seu Despertar, além de sua Realização, além, mesmo, do Atman e do Brahman. Esse Final - que é impossível de conscientizar-se, de descrever - apenas pode ser a Vida que há a viver.
ResponderExcluir"O Yoga da Eternidade propõe-lhes, através de algumas expressões, ajudá-los a Ser essa Eternidade, esse Ilimitado e esse Desconhecido que está aí.
"Fiquem vazios e tranquilos.
"Lembrem-se de que não são vocês que buscam o Absoluto, mas que o Absoluto descobre-se, porque ele sempre esteve aí, a partir do instante em que tudo o que é efêmero, que faz apenas passar, não é parado pela consciência, nem pelo observador, nem pelo testemunho. Descansem.
"Naquele momento, tomem consciência de que nada há a observar, e deixem a própria consciência dissolver-se, nesse vazio, tomar posse de sua própria Dissolução. Deixem a consciência desaparecer.
"O que quer que manifeste, também, esse corpo, não se atrasem ali. A Onda de Vida evoluirá. ...Deixem estabelecer-se o movimento, permanecendo em sua imobilidade.
"Lembrem-se: vocês são a Eternidade, vocês são a imobilidade. A Onda de Vida, que lhes parece dançar, representa, de fato, apenas os movimentos de seu corpo, que tenta ajustar-se ao Absoluto.
"Quando a consciência dissolve-se, ela pode ser levada a estar alhures, a estar em outra consciência. Aí também, deixem fazer, deixem ser: vocês não são isso,tampouco. A vida instala-se.
"Fiquem cada vez mais tranquilos, cada vez mais imóveis.
"Sigam para o Vazio. Não façam o Vazio. Nada procurem. Vocês são o que os últimos sobressaltos da consciência vai, justamente, chamar esse Vazio, esse Neant, essa Dissolução. Deixem realizar-se. Nada façam. Não perguntem, sempre, nada.
A impressão de que vocês passam ao outro lado é, ela também, apenas uma ilusão, porque não são vocês que passam ao outro lado, mas o Absoluto que os penetra e fecunda-os. Quer o Duplo esteja aí ou não, deixem fazer, deixem Ser.
"Deixem esse corpo, sem deixa-lo. Vocês são Aqui e Agora. Vocês são esse Aqui e são esse Agora, que instala o Vazio.
"Sejam cada vez mais imóveis, cada vez mais lúcidos e, sobretudo, cada vez mais Transparentes."
"Assim é o Yoga da Eternidade. Isso não é um trabalho, nem um exercício. É a estrita Verdade, o estrito Absoluto. E aí, quando nada mais chega, quando nada mais aflora, quando nada mais pode ser, o Absoluto aparece, aparentemente. Vocês são isso.
"Esse corpo e sua vida não lhes concernem mais. Vocês são a Imensidade.
"Concretamente, não existe mais distância, mais barreira.
A Liberdade é sua Natureza, qualquer que seja o corpo.
A Liberdade percorre-o.
"O que emanará de vocês não será mais filtrado ou colorido por qualquer elemento que tenha podido existir anteriormente (da personalidade, do ego, ou, mesmo, do Si). As palavras e os olhares que sairão não lhes concernem, porque não são nem seus olhares, nem suas palavras. Deixem-nos escoar-se, Livremente.
"O Amor torna-se Verdadeiro, porque incondicionado e incondicionante.
"Vocês são Liberados. O pensamento não lhes é mais de socorro, porque o que se exprime, no olhar ou nas palavras ou em qualquer outra coisa não é mais que a Graça da Onda de Vida.
Vocês são Liberados."
"Só o Absoluto É. E vocês são Absoluto."
"No Absoluto, eu sou vocês."
"Um AMIGO Ama-os."
Rendo Graças.
Lys