Mensagem publicada em 25 de agosto, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou IRMÃO K.
Irmãos e Irmãs, todo o meu amor acompanhe-os.
Vivamos, se efetivamente quiserem, primeiramente, um momento de comunhão, antes que eu desenvolva o que tenho a desenvolver hoje.
... Efusão Vibratória...
Eu venho, hoje, levantar uma interrogação.
Essa interrogação pode resumir-se assim: na encarnação sobre este planeta, em que o Bem pode resolver a equação Bem/Mal?
Em que esse princípio de Bem e de Mal, inscrito em todas as camadas e em todas as esferas da vida pode resolver-se?
Então, é claro, excluiremos, de algum modo, o destino de algumas almas específicas que tiveram êxito, pelo Bem, justamente, a extraírem-se dessa equação.
Essas almas específicas estiveram presentes na superfície da Terra em todos os tempos e em todos os lugares.
São almas cuja Doação delas mesmas, ao nível da alma, foi tal que esse Sacrifício da alma permitiu, efetivamente, para elas, viver o Espírito, o CRISTO ou, em todo caso, sair do confinamento.
É necessário, efetivamente, reconhecê-lo: essas almas foram extremamente pouco numerosas na história da humanidade, mas foram suficientemente influentes para deixar marcas concretas, um pouco por toda a parte.
O que vou falar, é claro, dirige-se ao conjunto da humanidade e não faz exceções.
Eu falarei, portanto, à escala coletiva, à escala humana e – eu repito – o que vou dizer pode aplicar-se a todas as camadas de vida, a todos os estratos (quer sejam sociais, políticos, afetivos, morais e espirituais).
O Bem e o Mal estão inscritos num princípio de Ilusão, e nós substituímos essas palavras pelas palavras Atração e Repulsão, a fim de tentar desengajar delas a noção moral, justamente, de Bem e de Mal, como são compreendidas, veiculadas, tanto na sociedade global como na moralidade ou como nos sistemas filosóficos ou espirituais.
O Bem e o Mal são interações permanentes, que todo ser humano prova e sente ao longo de sua vida, várias vezes por dia, em graus diversos e de modos diversos.
É claro, o Bem e o Mal é específico a cada indivíduo, porque o que pode aparecer Bem para um indivíduo aparecerá e será vivido como um Mal para outro indivíduo.
Assim, existem, através dessa noção de Bem e de Mal, de Atração e de Repulsão, certo número de elementos que fazem parte de tudo o que é veiculado pela consciência comum de um determinado indivíduo.
Então, é claro, existe um Bem e um Mal que eu poderia qualificar de arquetípicos, exprimindo-se na sociedade, no sentido o mais amplo.
O Bem é frequentemente assimilado a um princípio de felicidade, a um princípio de equidade, a um princípio de algo de correto e de algo que não vai contrariar, de algum modo, a vida.
O Mal pode ser definido exatamente ao oposto e ao inverso, como algo que vem entravar um desenrolar normal, como algo que vem fazer sofrer.
Excluímos, aí também – é claro – os casos em que algumas pessoas podem confundir o Bem e o Mal propositalmente.
Alguns, de fato, podem provar o que eu chamaria um Bem ao fazer o Mal.
Saímos, é claro, aí, da normalidade desse mundo, para entrar em casos específicos que eu não abordarei agora.
O Bem e o Mal (vai-se, mesmo, dizer) vão guiar o conjunto de comportamentos, o conjunto de emoções, o conjunto de decisões de todo ser humano.
Esse Bem e esse Mal são onipresentes em tudo o que se desenrola na vida de um indivíduo e da sociedade.
Todo elemento da vida será, portanto, colorido, quer decida-se por isso ou não, no sentido humano ou no sentido individual, por um julgamento de valor, porque o Bem e o Mal são, efetivamente, uma escala de valores.
Uma escala de valores global e coletiva, mas que pode tornar-se – vocês compreenderam – profundamente diferente para cada um, em função de sua própria grade moral, de sua própria experiência, de sua própria vantagem ou desvantagem.
O Bem e o Mal podem, portanto, inscrever-se em princípios que são coletivos e pessoais sem que, contudo, possa afirmar-se que o coletivo seja a resultante de diferentes modos de viver esse Bem e esse Mal ao nível individual.
O peso do que poderiam ser chamadas crenças, quaisquer que sejam, é amplamente predominante no Bem e no Mal.
Assim, cada ser humano que nasce aqui, sobre esse mundo, vai, muito rapidamente, ser confrontado a essa noção de alternância, de Bem, de Mal, de Atração, de Repulsão, de prazer ou de desprazer porque, frequentemente, o Bem e o Mal estão para além mesmo das crenças inculcadas e vividas desde a infância, por percepções que podem ser, igualmente, oriundas, diretamente, tanto de crenças como de emoções.
Em geral, um ser humano, a título individual, chama de Bem o que lhe faz bem ou que, em todo caso, vai corresponder à sua própria grade de valores ou ao seu próprio julgamento de valores, aplicáveis na sociedade e em suas diferentes camadas (aí também, pessoais, próximas ou distantes).
O conjunto do Bem e do Mal, em sua forma a mais bem-sucedida (se é que se possa falar assim) vai, em alguns casos, transcender as crenças e as emoções ou a história pessoal, para inscrever-se nas emoções que podem, em alguns casos, conduzir ao Coração, chamadas a compaixão e a empatia.
Assim, existe, para cada ser humano, um limiar de tolerância, um limiar de basculamento, entre o que poderia ser Bem e Mal, com uma zona (mais ou menos ampla) qualificada e considerada como neutra, no interior de si.
Tudo o que vai entrar em interação com um ser humano, qualquer que seja o plano considerado vai, de maneira inevitável, reencontrar essa noção de Bem e de Mal.
Toda interação entre dois seres humanos, quaisquer que sejam as relações, os prós e os contras, colocar-se-á (se não é o caso desde o início, ao final de certo tempo e, geralmente, muito rapidamente) nessa dialética, de algum modo, de Bem e de Mal, mesmo se isso jamais seja pronunciado ou vivido assim.
Esse é um princípio fundamental que se exprime, quaisquer que sejam as palavras e qualquer que seja a aceitação ou a negação, como a realidade, de fato, primordial e final de todo ser humano.
Então, é claro, no âmbito de uma personalidade bem inserida, bem integrada em seu quadro de vida, o Bem e o Mal vão atuar, sobretudo, através de uma busca de Bem, quer seja para si ou para seu círculo próximo.
E, numa visão que eu qualificaria de compassiva: tentar fazer o Bem onde quer que seja, tanto de modo próximo como de modos muito distantes, em referência, diretamente, com noções de humanismo, de compaixão, é claro, ou mesmo de religião ou de espiritualidade.
É, assim, muito fácil desembocar em algo que pode parecer, à primeira vista, como perfeitamente lógico, perfeitamente normal, perfeitamente evolutivo, que poderia ser chamada a vontade de Bem.
Mas nós todos tivemos, em nossa vida, situações em que, tendo desejado fazer o Bem (de outro ou de uma situação), nós nos apercebemos que o que dali decorre é, muito exatamente, o inverso.
E isso remete, de maneira inevitável, ao contido para cada um dessa noção de Bem.
De fato, aí também, para uma palavra e um conceito, tal como aquele da vivência de cada um, da experiência de cada um, da memória de cada um é profundamente diferente, fazendo com que o Bem do outro não seja, necessariamente, o Bem do um, ao mesmo tempo admitindo que exista, é claro, um Bem coletivo.
Esse Bem coletivo aproxima-se mais, aliás, não do Bem, mas de uma noção de harmonia ou de equilíbrio nas interações que podem existir, manifestar-se num grupo social, tanto restrito como mais importante (como um país ou, nesta fase específica da Terra, como o que vocês chamariam de uma espécie de mundialização, na qual a Terra tornar-se-ia uma aldeia).
Os meios de comunicação (tecnológicos e não espirituais) implementados sobre esta Terra permitem ignorar a distância e o tempo que podem separar um evento e, portanto, um julgamento que, antes, levaria certo tempo ou, mesmo, jamais chegasse.
O que acontecia, mesmo de dramático, em um ponto da Terra, não era, geralmente, jamais conhecido em outro ponto suficientemente afastado, o que, vocês hão de convir, não é mais, de modo algum, o caso, hoje, sobre esta Terra, graças aos diferentes meios tecnológicos implementados e que utilizam a comunicação, em seu sentido o mais amplo.
Então, o ser humano, nesse princípio de Atração e de Repulsão, vai buscar, em geral (e nós permanecemos, eu repito, num âmbito habitual, dito normal e não patológico), em sua vida, tudo o que pode atraí-lo (e é o grande princípio da Atração, de que já falei longamente) que vai reger, de algum modo, uma busca de melhoria.
Essa busca de melhoria decorre, ela também, da lei de ação/reação, fazendo com que o ser humano vá buscar (em geral, conscientemente, mas, mesmo assim, em atos inconscientes) situações e estados que o conduzam, nesse eixo linear de tempo que é sua vida, a prever, a precaver-se e a buscar, de algum modo, um equilíbrio, uma Atração.
E isso em todos os setores da vida, sem exceção alguma.
É claro, a experiência de todo humano mostra que nem tudo se desenrola de modo uniforme e que existem inúmeros eventos, inúmeras relações, de eventos acidentais, não buscados, que vão manifestar-se mais no Mal do que no Bem.
Então, é claro, o ser humano, quando é confrontado ao Mal (e, sobretudo, quando ele é confrontado ao Mal) vai manifestar uma busca de sentidos, essa busca de sentidos que pode exprimir-se tanto na causalidade imediata como em causalidades adiadas (ou mesmo mais antigas, que não pertencem à causalidade dessa simples vida).
E, quando não há sentido possível, então, é feita referência a uma palavra muito importante que é: o acaso.
Portanto, vocês todos constataram e nós todos constatamos que fazer o Bem não basta para preservar-se do Mal, de maneira alguma, e que, frequentemente, a alternância do Bem e do Mal parece escapar de toda lógica.
É claro, existem comportamentos coletivos, decididos no lugar de cada um, consciente ou inconscientemente, que vão (através de dados conhecidos sobre esse mundo, como a predação, a competição) conduzir ao que é chamada uma injustiça e, portanto, a uma predominância do Mal na sociedade.
É extremamente lógico que um ser humano, devido à sua constituição e ao próprio jogo da encarnação, busque evitar o Mal, evitar o sofrimento e buscará, antes, uma melhoria, ao invés de uma degradação de seu estado (de suas relações, de suas finanças, de sua afeição e do conjunto de tudo o que faz a vida, em todos os seus compartimentos, sem exceção alguma).
É claro, alguns seres foram capazes de fazer um sacrifício total, como eu dizia, de sua própria vida, num sentido da doação e da abnegação total de sua própria existência, de algum modo, para dar-se e para entrar mesmo em diligências conscientes e ativas, que portam nomes precisos, por exemplo, no Oriente, como o Bhakti Yoga (ou Yoga da Devoção).
Inúmeros seres, aliás, têm uma polaridade de alma que, de algum modo, impulsionam-nos, literalmente, a trabalhar no sentido do Bem e a precaver-se, de algum modo, do Mal.
E a tentar precaver-se, ou arranjar, em todo caso, as situações de Mal em seu ambiente ou para os seres que eles são levados a frequentar ou a buscar, para ajudar.
Esse princípio de altruísmo é, obviamente, um dos componentes do humano, qualquer que seja sua vida e qualquer que seja (como se poderia dizer) seu carma.
É mesmo uma tendência geral da humanidade.
Então, pode-se colocar a questão de como algumas porcentagens da humanidade, que trabalham num sentido contrário ao Bem comum, puderam fazer chegar a situação desta Terra a um estado específico, a tal ponto que esse estado foi escrito e reconhecido.
Em todas as escrituras, quaisquer que sejam, orientais, extremo-orientais, mesmo nos povos primitivos ou mesmo na Bíblia, há essa noção de uma idade específica que é vivida, já desde algum tempo, sobre esta Terra, chamada, no Oriente, o Kali Yuga ou Idade Sombria.
Nessa Idade os valores são, justamente, ligados ao Bem, ligados a um equilíbrio, obviamente, qualquer que seja seu olhar, cada vez mais rompidos, quer seja ao nível do homem ou mesmo ao nível da Terra, em todos os seus componentes.
Então, é claro, está-se no direito de colocar-se a questão fundamental: como, apesar dos conhecimentos sociais, humanos, como a melhoria de condições ditas tecnológicas, que tornam a vida mais fácil, pode desembocar numa Idade Sombria e num desmoronamento numa Idade cada vez mais sombria, na qual o ser humano, final e efetivamente, vocês sabem, não manifesta qualquer felicidade e qualquer estado de Bem duradouro?
Isso, efetivamente, pode levá-los a colocar-se questões.
E pode mesmo induzir a situações de revoluções (tanto interiores como exteriores) que podem levar grupos de indivíduos a querer mudar as coisas.
O que é, aí também, eu repito, perfeitamente lógico, com o olhar da razão e o olhar da alma.
Vocês, talvez, apreenderam que nós, Anciões, alguns Arcanjos, e algumas Consciências, pouco a pouco, induziram-nos numa forma de percepção que visa fazê-los superar esse Bem e esse Mal.
Não para negá-lo como realidade desse mundo, mas para fazê-los, talvez, viver ao nível Vibratório, ao nível da consciência, estados em que o Bem e o Mal não têm mais qualquer espécie de influência nem qualquer espécie de interação.
O que não quer dizer que o Bem tenha transcendido o Mal ou que o Mal tenha se apagado diante do Bem, mas, efetivamente, algo de diferente (um estado diferente, um olhar diferente e uma Consciência diferente) faz vislumbrar que, finalmente, a solução não está, talvez, numa busca perpétua do Bem, num humanismo furioso que visa melhorar um estado de fato ou leis, tal como elas são escritas nesse mundo e tal como elas são vividas nesse mundo.
É claro, o conjunto de filosofias, através do humanismo, o conjunto de movimentos espirituais ou de religiões, sem exceção, falaram de uma melhoria, falaram de um futuro de Luz, falaram de uma espécie de revolução espiritual que conduz a uma idade de ouro.
Essa idade de ouro é, certamente, sempre situada nas mesmas condições de vida.
As leis de atração que são o que elas são sobre esse mundo (quando se toma algo de terrivelmente simples para compreender, mas que, eu lhes afirmo, desenrola-se em todos os estágios e em todas as engrenagens do ser humano): a lei de atração, a lei de repulsão são onipresentes nesse mundo; elas são ligadas, é claro, à predação; elas são ligadas, é claro, à competição.
Como se pode imaginar que a competição ou a predação possam, um dia, cessar, na medida em que o encadeamento de causas e reações permanentes não pode, ele mesmo, jamais cessar?
É apenas um ideal humanista, um ideal de alma.
A história da humanidade (em todo caso, para aquela que nos é conhecida de maneira dita oficial) mostra que isso não pode jamais existir, e que uma situação de paraíso existe apenas entre duas situações de inferno.
E, no entanto, é, efetivamente, nesse mundo que existe um mecanismo chamado a Vida.
A Vida nada tem a ver com a predação; a Vida nada tem a ver com a competição; a Vida nada tem a ver com o Bem e o Mal.
A Vida é, simplesmente, Consciência.
A consciência do Bem e do Mal pertence, irremediavelmente, às leis desse mundo, mas ninguém pode afirmar, sobre esta Terra, que conhece as Leis que existem no conjunto de Vidas, no conjunto de Consciências, no conjunto de Universos.
Não é porque as leis desse mundo são observadas, analisadas, explicadas, conscientizadas – tal um postulado adotado pelo conjunto do coletivo humano – que elas seriam suficientes para provar que isso é Verdadeiro.
Seria necessário, então, admitir que a propagação da luz, a propagação da eletricidade, que a propagação não importa de qual onda fosse sempre a mesma em todos os Universos e no conjunto do que é chamado o cosmos.
É claro, estritamente, isso não é nada.
O que o olho, mesmo científico, através de tecnologias, pode perceber, é apenas um reflexo do que pode ser-lhes mostrado e calculado mesmo, mas através de certo número de filtros opacos que, obviamente, não permitem, jamais, saber o que há, de algum modo, do outro lado do véu.
Então, é claro, há pessoas que parecem, efetivamente, cada vez mais numerosas desde uma geração sobre a Terra, a manter, de algum modo, experiências e lembranças que recorrem a algo em que não existe qualquer Bem ou Mal, em que tudo é Bem, mas esse Bem não está em oposição a um Mal.
Eu poderia chamar a isso um Bem Absoluto, no qual tudo é Amor, no qual, obviamente, a competição, a predação não existem.
E no qual volta uma palavra, é claro, que é extremamente importante: é o sentimento de não mais ser apegado a qualquer atração e, portanto, não mais ser apegado ao Bem nem ao Mal, mas evoluir num Bem de natureza superior.
A experiência chamada de morte iminente (ou EQM) ilustra perfeitamente meus propósitos.
Os testemunhos são, doravante, inumeráveis, mostrando, de algum modo, uma sobrevivência da alma, independentemente do corpo.
E essa sobrevivência da alma se faz, aparentemente, num mundo muito mais leve, no qual o Bem e o Mal não existem.
Então, é claro, existem, também, experiências negativas, nas quais o Bem Absoluto não existe e as pessoas são confrontadas ao nada, à negação da vida e ao que eu poderia chamar, aí também, o Mal Absoluto, sem referência a qualquer Bem possível.
O mais frequentemente, contudo, é que as pessoas que vivem essas experiências descrevem mais um mundo de amor, um mundo de Luz, com uma Luz que é vista ao longe, um sentimento de paz, de calor, no qual não existe mais qualquer atração ao que quer que seja desse mundo, exceto, é claro, ao momento do retorno, uma vez que as pessoas vieram para testemunhar.
O que é importante notar é que, qualquer que seja o que é descrito por essas pessoas, nenhum de nós descreveu, a priori, algo profundamente diferente do que vivemos aqui, exceto a amplitude do Bem ou a amplitude do Mal, levado, como eu disse, a um nível Absoluto.
Mas ninguém foi capaz de descrever uma vida independente de um corpo, mesmo mais leve, uma vida independente de qualquer relação, uma vez que aparecem, frequentemente, nessas experiências, guias de Luz, Anjos, membros da família já falecidos e, por vezes, grandes entidades de Luz (como o CRISTO, Krishna, Maomé e outros).
Obviamente – e vocês sabem disso – um ocidental não reencontrará Maomé, ele reencontrará, antes, o CRISTO, eventualmente, Buda, se ele for budista, enquanto um hindu não reencontrará, jamais, o CRISTO, mas, sempre, Krishna ou Vishnou ou, em todo caso, algo que pertença às suas próprias crenças ou à sua própria cultura.
Em todo caso, nenhuma dessas experiências, todas tão transformadoras, vem testemunhar algo de Desconhecido, uma vez que o que é vivido, naquele momento, pertence, irremediavelmente, ao Conhecido, idealizado, desembaraçado do peso do corpo, mas num estado de vida um pouco diferente, digamos, mais leve.
Os Mundos de que falamos – se é que podemos dizer «falar», digamos, os Mundos que evocamos – através de Vibrações (que vocês percebem, muitos de vocês, agora) são Mundos que nada têm a ver, nos mecanismos de funcionamento, com, justamente, o princípio do Bem e do Mal.
Retenham, efetivamente, que isso não quer dizer que o Bem foi transmutado pelo desaparecimento do Mal ou que o Mal se tenha apagado diante do Bem, mas que essa situação – e esse mecanismo de Vida do Espírito – nada mais tem a ver com os mecanismos desse mundo, transcendendo-os amplamente e não estando mais baseados em qualquer oposição ou contradição entre o Bem e o Mal.
Viver essa experiência, antes mesmo que ela seja estabelecida de maneira duradoura – e isso foi explicado ontem, pelo bem amado João (ver em nosso site a canalização de SRI AUROBINDO, de 23 de agosto, na rubrica «mensagens a ler») e por outros, faz apreender que existe, provavelmente, outro estado da consciência.
Esse estado, eu o chamei Autônomo, eu o chamei Liberdade e eu o chamei Desconhecido porque, obviamente, jamais a consciência comum poderá, quaisquer que sejam seus desejos de melhoria, qualquer que seja sua vontade de Bem e qualquer que seja sua prática do Bem, de maneira intensiva e, mesmo, eu diria, a mais perfeita que seja (exceto, é claro, algumas almas ditas predestinadas) não poderá, jamais, sair dessa Ilusão.
O princípio do confinamento e da Ilusão espiritual, como eu o desenvolvi em numerosas reprises é, muito exatamente, oriundo dessa projeção num futuro idealizado que, é claro, e como nós o constatamos desde a história conhecida da Terra, estritamente jamais existiu e não poderá, jamais, existir, devido mesmo à existência do Bem e do Mal.
Crer que, num dia próximo, existirá um Bem Absoluto sobre esta Terra, tal como ela é, resulta de uma visão ideal e de uma ignorância total das Leis do Espírito.
Inúmeros ensinamentos espirituais, baseados na alma, jogaram com essa ignorância da consciência para confiná-los, ainda mais, num ideal de Bem, extremamente lógico, eu repito, e extremamente agradável, mas que, como a experiência mostra, para todas essas pessoas engajadas nesses movimentos espirituais, não desemboca, obviamente, jamais, na Alegria e na Felicidade.
Só os seres que, no passado, acederam ao Espírito; só os seres, hoje, que Vibram nas Coroas Radiantes; só alguns místicos modernos (independentemente de qualquer religião, e isso é cada vez mais frequente, independentemente de qualquer cultura) é que testemunham, com as próprias palavras, o próprio acesso a essa Unidade.
A Unidade não é nem a transcendência do Bem nem a transcendência do Mal, mas um estado Vibratório que nada mais tem a ver com o Bem e o Mal.
O que não quer dizer que a Unidade não consista em fazer o Bem, mas, simplesmente, a Unidade está além do Bem: ela é, de algum modo, um estado e uma ação, independentes de qualquer reação, de qualquer emoção, de qualquer condicionamento, de qualquer crença.
Ela é ligada à experiência da própria Consciência, ligada, inabalavelmente, ao Espírito e desprende-se, progressivamente, de tudo o que pertence a esse mundo, de tudo o que pertence a um corpo, a uma história, a uma vivência.
A Unidade não tem o que fazer com a pessoa.
Como foi demonstrado em tudo o que lhes foi dado quando da revelação da Luz (nós comunicamos um conjunto de elementos ligados à falsificação, ao confinamento), é necessário compreender que o ser humano inscrito na vontade de Bem não poderá, jamais, viver o Espírito.
O Espírito apenas pode ser vivido pelo Espírito e no Espírito.
E o Espírito, como foi enunciado, anunciado, declamado por todos os seres que viveram esse acesso ao Espírito, não é desse mundo.
E isso é impossível, uma vez que, justamente, o Espírito é que foi tirado desse mundo, deixando-os nesse dilema entre o Bem e o Mal, nesse sofrimento que todo ser humano conheceu e conhecerá.
Em algumas experiências de sofrimento (e estou bem à vontade para falar disso), quando de uma sideração, o sofrimento torna-se, de algum modo, tão atroz e insuportável que, naquele momento, pode aparecer o Espírito.
As condições atuais da Terra dirigem-nos, diretamente, para isso, não como um sofrimento pelo sofrimento, não para um Mal pelo Mal, não para uma retribuição ligada ao Mal que teria sido feito sobre esta Terra ou para esta Terra ou a grupos de homens por outros homens.
Aí estaria o erro: considerar que haveria uma retribuição e que cada um vai pagar os frutos de suas ações ou a reação de suas ações.
A Unidade, o Espírito, a Luz Vibral não se importa com esses jogos estúpidos, tais como eu posso nomeá-los, não entre o humano na vida, mas entre a própria falsificação que os afastou, sempre mais (e a nós, sempre mais) da Verdade.
Alguns seres disseram – tendo vivido esse acesso à Unidade – que a Verdade não era desse mundo e que nada do que pertence a esse mundo é real.
E é a estrita Verdade.
E, no entanto, é claro, quando vocês são parte de seu corpo, parte de sua história, bem, é muito simples: para vocês, isso é a única verdade.
Não há outra verdade.
E é, de algum modo, incontornável: mesmo pondo fim a essa Ilusão, vocês não encontrarão outra coisa que não a Ilusão, por um princípio de confinamento que foi muito longamente explicitado, ao nível da matriz astral, que é a mesma que a matriz física, uma vez que é uma matriz aprisionante, confinante, que não tem qualquer porta de saída.
Então, é claro, o ser humano, não podendo conceber o fato de não ter mecanismo de saída, construiu princípios humanistas, princípios ideais, para ir sempre para uma melhoria.
Mas quem pode dizer, na vida que ele vive hoje, qualquer que seja, que existe um princípio de melhoria permanente, seguro e certo?
Não existe, é claro.
Só o mecanismo de extração da Ilusão, pela própria Consciência, de acesso à Unidade os faz descobrir, numa visão expandida e que nada mais tem a ver com esse mundo, o que a maior parte dos seres que viveram a Unidade têm dito desde muito tempo: esse mundo é uma Ilusão total, a personalidade é uma Ilusão total.
E, enquanto vocês aderem a um ou à outra, vocês estão presos por esse mundo.
E lembrem-se de que vocês não podem sair desse mundo pela morte, esperando sair da Ilusão, uma vez que do outro lado é, exatamente, a mesma Ilusão.
A revolução que está em curso – e é uma revolução, dado que há uma mudança de paradigma e o fim dessa Idade Sombria – não é um futuro melhor no mesmo mundo de competição, é uma mudança total da Frequência da Consciência; é uma mudança total, digamos, de Dimensão em que as Leis nada mais terão a ver, de modo algum, com o que existiu, a título individual ou coletivo.
Marcadores foram postos em todos os tempos.
Seres, como eu disse, saíram dessa matriz aprisionante e descreveram o estado da Consciência e manifestaram essa Consciência de diferentes modos.
Aliás, esses seres, nos tempos mais antigos (remontando a várias gerações) frequentemente foram como luzes, faróis, atraindo outras almas que queriam, obviamente, viver a mesma coisa e, obviamente, quase sem jamais poder vivê-la.
Assim, em minha vida, havia uma imensidão de pessoas que me escutavam e eu tinha em mim esse sofrimento, qualquer que fosse a Unidade que eu vivia, de não poder comunicar esse estado, porque é um estado (e isso lhes foi dito) que é absolutamente incomunicável, enquanto a pessoa está em face de si permanece na personalidade.
Com as modificações Vibratórias da consciência (nesse corpo em que deve realizar-se a mudança), a transformação tornou-se mais fácil, isso já lhes foi dito.
Mas, enquanto vocês permanecem numa ótica de Bem e de Mal, concernente à sua própria vida, concernente às suas próprias adesões, quaisquer que sejam (seja ao nível de crenças e ao nível mesmo do que acontece a esse corpo ou aos seus próximos) vocês não podem penetrar a Unidade.
É claro, houve mecanismos (que, aí também, foram-lhes amplamente desenvolvidos) de sobreposição, de justaposição da consciência normal do homem com um estado diferente.
Foi-lhes evocada, em numerosas reprises e em numerosos momentos, essa noção de escolha, impulsionada, desde o ano de 2008 de seu calendário, pelo Arcanjo Jofiel, que lhes permitiu traçar, de algum modo, impulsos, ou para ir para o Espírito ou para ir para a alma.
Ou, em todo caso, para tentar impulsionar outra coisa que não a ação/reação da consciência comum, confinada, sem qualquer conhecimento mesmo da alma.
E depois, pouco depois, ocorreram os Casamentos Celestes e um conjunto de elementos ao nível bem além desta Terra, nesse Sistema Solar e no conjunto do Universo, que impulsionaram, ainda mais, eu diria, as sementes da Unidade e da Vibração da Unidade no corpo da Terra, no corpo humano, no corpo social.
Nós temos sempre dito que a chegada da Luz, de maneira cada vez mais nítida e intensa, veria certo número de reações.
A primeira dessas reações – é claro, todo ser humano pode aperceber-se dela – junta-se, de algum modo, ao que eu dizia em relação ao fato de que aqueles que haviam vivido a Unidade há algumas gerações eram faróis para os outros e que um conjunto de seres humanos reagrupar-se-ia ao redor desses seres, para tentar deles colher uma parcela, uma porção.
E vocês observarão, aliás, que, quaisquer que sejam as palavras (quer tenham sido as minhas, em minha vida, quer tenham sido as palavras de SRI AUROBINDO, de UM AMIGO ou do conjunto do corpus dado nos testemunhos, por exemplo, da vida de TERESA DE LISIEUX ou de tantos outros), o fato de aderir a isso não permite viver a mesma coisa que esses seres.
Caso contrário, é claro, vocês o saberiam, porque vocês o viveriam.
Esse não é o caso.
Assim, portanto, como lhes foi dito, vocês não podem contar com o que quer que seja de exterior a vocês para penetrar os Reinos da Unidade.
O Reino da Unidade realiza-se, como eu disse, apenas quando os princípios Ahrimaniano e Luciferiano são totalmente transmutados em vocês e quando vocês aceitam (o que eu desenvolvi, aí também) essa noção de Sacrifício, ou seja, de Superação do Bem e do Mal e não, simplesmente, a vontade de Bem ou de busca de melhoria.
Porque nenhuma melhoria, qualquer que seja, conduzirá ao Espírito.
Existe apenas uma perturbação da consciência, e isso também foi exprimido por todos aqueles que viveram esse acesso à Unidade.
Eles falaram (sem entrar nos detalhes) da cultura deles, suas próprias crenças e de seu meio.
Eles todos falaram da Alegria inefável desse estado de Unidade, que nada tem a ver com a indiferença; que nada tem a ver com o fato de estar ausente ou de estar numa ilusão quimérica, uma vez que todos (e nós todos) falaram desse estado como a única realidade tangível, imutável, Fonte de satisfação infinita e Eterna.
Tudo o que pertence a esse mundo não pode rivalizar, de maneira alguma, com a Unidade.
O Bem e o Mal não os conduzirão, jamais, à Unidade.
Eles os conduzirão a uma forma de perfeição – se é que se possa falar assim – da alma em encarnação.
Algumas dessas almas, aliás, pararam nessa aparência de perfeição, sem procurar encontrar o Espírito.
Essas almas confinaram-se num princípio de ilusão de perfeição.
E é desse princípio de ilusão de perfeição que se originaram muito numerosos ensinamentos espirituais falsificados, que os fizeram esperar um paraíso sobre a Terra, ou uma melhoria da consciência, sempre inscrita de acordo com os princípios de leis e de regras da encarnação.
Isso – eu espero que vocês tenham assimilado, digerido – é estritamente impossível.
As condições dessa matriz aprisionante (e eu não falo da vida nos Mundos Carbonados, mas, especificamente, desse mundo) privaram esse mundo da Luz, da conexão à FONTE e, portanto, de sua Unidade.
Assim, a Dualidade desse mundo é chamada dissociada.
É uma Terceira Dimensão, que pode existir estando Unificada, mas que, aqui, pode traduzir-se apenas pela perpetuação, infinita, do Bem e do Mal, da competição, da predação, da Ilusão.
Jamais vocês poderão viver a Alegria permanecendo sobre esse mundo, mesmo se alguns seres consigam, efetivamente, agora, conectar-se à Unidade e viver a Unidade.
Vocês ali são ajudados, mesmo se vocês o realizam sozinhos.
Mas é evidente, para aqueles que vivem a Unidade desde algum tempo (e que, portanto, perceberam e vivem a Ilusão desse mundo, em todos os seus componentes), que, é claro, não pode existir qualquer solução de continuidade na Unidade para esse mundo da Dualidade, que conduz a uma sucessão de eventos que visam Transcender, totalmente, o Bem e o Mal.
Isso lhes foi descrito de inumeráveis modos, tanto ao nível dos envelopes isolantes da Terra como dos envelopes isolantes do homem.
É esse processo que, agora, vai surgir em vocês, cada vez mais (isso foi dito, também), mas vocês não poderão mais, de modo algum, trapacear consigo mesmos.
Vocês não poderão mais mentir-se, mesmo no ego.
Ou vocês permanecerão no ego, e a Alegria não poderá estar presente, ou vocês se estabelecerão na Unidade, a Alegria estará presente e o ego desaparecerá, inteiramente.
E isso não pode estar sujeito a confusão, porque a Consciência vê totalmente Claro.
Só o ego e a personalidade vão interrogar-se para saber se estão na Alegria.
A Consciência da Unidade não se interroga, jamais, porque ela sabe que está na Alegria e na Serenidade e que saiu das interações da matriz, ao mesmo tempo estando no Interior desse mundo, de momento.
Porque vocês têm um papel, que é o de estabelecer a Luz, de Semear a Luz, por sua Presença.
É claro, nós dissemos, e João (ndr: SRI AUROBINDO) disse: «haverá muitos Chamados e poucos Escolhidos. Os Chamados são aqueles que serão marcados na fronte e que saberão e viverão a Luz.».
Mas de qual Luz ele fala?
De qual Luz nós falamos?
É uma luz exterior, para a qual é preciso ir, como um ideal inscrito no sentido desse mundo e a prolongação desse mundo?
Ou é uma Luz Interior que os estabelece, de maneira definitiva, cada vez mais premente, na alegria e na Unidade?
Toda a questão resume-se a isso.
E isso vai aparecer-lhes cada vez mais cruamente, eu diria, progressivamente e à medida dos dias que vocês vivem agora, em sua vida, em suas interações, em suas relações, em suas emoções, em todos os ramos e em todos os setores da sociedade.
Vocês estão impactados, o que quer que vocês viviam, ou vocês não estão impactados?
Vocês estão na Unidade ou na Dualidade?
E a diferença, para além dos aspectos Vibratórios obtidos quando de seus espaços específicos deve traduzir-se, de maneira cada vez mais flagrante, em sua vida comum a mais simples, quaisquer que sejam os gestos os mais comuns da vida.
Isso é muito simples: vocês existem como pessoa ou vocês existem como Espírito?
O que vai guiar sua vida são as contingências materiais, afetivas, pessoais, ou aquelas que estão diretamente religadas à Liberdade do Espírito e da Alegria?
Aparecerá, cada vez mais claramente, não mais uma separação, eu diria, no Interior de cada consciência humana, mas uma espécie de linha de fratura, que foi chamada, pelo Anjo METATRON, como a ruptura do pericárdio, a abertura da Porta Posterior, a Passagem da Porta Estreita.
Tudo isso remete, finalmente, à constatação de sua própria consciência, no momento em que isso se produz em sua vida (qualquer que seja o evento que se produza, qualquer que seja a relação que se produza): o que é que dirige sua vida, mesmo nesse mundo Dual?
É a Alegria, é o que é o interesse, é o que é a vontade de Bem ou de Mal?
O que é que dita sua ação?
É a reação a um estímulo exterior ou é uma ação totalmente independente de qualquer reação em relação a esse mundo, mas é apenas uma ação inscrita na Liberdade do Espírito?
Num caso, vocês irão para o Espírito, na Leveza e numa Alegria cada vez mais intensa.
No outro caso, vocês irão para um peso, uma gravidade e um sofrimento cada vez mais intenso.
Isso já foi dito por numerosos Arcanjos, independentemente desse canal, há extremamente longo tempo, eu diria, há duas gerações: vocês querem ir para o peso ou vocês querem ir para o Leve?
Mas vocês não podem ir para o Leve levando o pesado.
A Porta Estreita não pode ser cruzada pela personalidade.
Tudo isso, nós lhes exprimimos de múltiplos modos.
Seja pelas Estrelas da cabeça, pelas Portas que correspondem a Vibrações específicas, pela própria Consciência, pela descrição de estados da Unidade, por algumas das Estrelas ou, ainda, os mecanismos que permitem aproximar-se dessa vivência da Unidade e os mecanismos, por vezes presentes, como a noite escura da alma, como os antagonismos que podem existir, não tanto como oposição, como o Bem e o Mal, mas, verdadeiramente, uma diferença total de consciência entre Ser Unitário e ser Dualitário.
Os dois vão quebrar-se, tanto sobre o conjunto da Terra como em vocês, porque os dois não podem coexistir.
Eles coexistiram o tempo necessário para que, de maneira coletiva, a Luz pudesse assentar-se, ancorar-se, difundir-se sobre esse mundo.
Vocês ali participaram, quer vocês sejam Chamados ou Escolhidos (eu não gosto muito dessas palavras), na medida em que o mais importante não é ser Chamado ou Escolhido, mas o mais importante é ser Liberado, e isso vocês o são, todos.
Assim, portanto, a cada dia, essa fratura vai aparecer-lhes cada vez mais evidente em vocês, em seus comportamentos, porque se tornará cada vez mais claro que vocês são ou Unitários ou Dualitários.
Lembrem-se de que a Unidade não pode ser obtida por qualquer vontade, mesmo se, é claro, algumas almas privilegiadas descreveram essa Tensão final da alma para o Espírito, que fazia com que esses seres, em determinados momentos, por razões precisas, vivessem a Unidade.
Hoje, a Unidade não se inscreve numa particularidade de alguns indivíduos presentes sobre a Terra, em um determinado século.
Mas ela se inscreve num quadro transformador, cada vez mais brutal (de acordo com o sentido da visão separada), cada vez mais feliz (de acordo com o sentido da Visão Unificada), que chega de maneira extremamente concreta sobre esta Terra.
O CRISTO havia dito: «aqueles que quiserem salvar a própria vida, perdê-la-ão».
Vocês constatarão, em breve, que essa frase não é nem uma metáfora nem um símbolo, mas é, efetivamente, inscrita na realidade da carne e da vivência que há a viver.
Lembrem-se de que a Unidade é, antes de tudo, marcada pela Alegria, independentemente das percepções Vibratórias, independentemente mesmo, eu diria, das percepções no peito.
Mas é inegável que, se a Vibração presente em seu Coração é real, a Alegria pode apenas acompanhá-la.
Vocês não podem manifestar qualquer tristeza, qualquer oposição ou contrariedade e estar, ao mesmo tempo, na Alegria do Coração.
Vocês vão constatar, cada vez mais facilmente, essa fratura (assim como eu a nomeei) que existe entre os dois estados.
O que vem não é, portanto, uma mudança.
O que vem não é, portanto, a chegada de uma luz que se instalaria nesse mundo para perpetuar esse mundo.
Mas, efetivamente, uma transformação total do quadro de Vida e, portanto, do quadro da Consciência que, justamente, se ela aceita a Unidade, vai perder todos os quadros e todos os confinamentos.
E, quando eu digo todos os confinamentos, vocês sabem, pertinentemente, que eu falo tanto desse corpo como de tudo o que pode existir como confinamento nesse mundo, qualquer que seja.
Mesmo se ele lhes é agradável, mesmo se ele lhes é protetor, mesmo se ele lhes parece inscrito nas leis lógicas, hereditárias ou genéticas (que estritamente não têm qualquer relação e qualquer trato possível, eu diria, com a Unidade).
Tudo isso será, verdadeiramente, cada vez mais claro.
Não haverá esforço a fazer para aperceber-se disso porque vai tornar-se, eu diria, como o nariz no meio da cara, de uma evidência, para todos e cada um.
O momento em que a Luz revelar-se, inteiramente, à consciência da humanidade, após esse momento, ninguém poderá dizer que não sabia.
Ninguém poderá dizer, sobre esta Terra, que ignorava que existisse outra coisa, uma vez que é, justamente, essa outra coisa que vem ao seu reencontro.
O objetivo dos elementos que reforcei hoje (dado que eles já foram, para a maior parte, desenvolvidos) é unicamente para fazê-los, verdadeiramente, apontar, da Consciência, essa noção de Bem e de Mal que está inscrita, como vocês sabem, na própria estrutura do ser humano e no próprio princípio da lei de falsificação.
Nos Mundos Unificados existe apenas a Alegria.
O Bem e o Mal não têm sentido algum, nem qualquer direção; uma vez que dela são totalmente excluídos; uma vez que não existe qualquer zona de Sombra; uma vez que não existe qualquer separação, e uma vez que não existe qualquer possibilidade de sofrimento, qualquer que seja.
O Universo é perfeito, o Espírito é perfeito.
E ele é, eu diria, de todos os Tempos, de todos os espaços e de todas as Dimensões.
Nada há, portanto, a melhorar; nada há, portanto, a evoluir na Unidade.
Tudo já está revelado, tudo já está inscrito em todos os Tempos e em todas as possibilidades de manifestação da Vida.
Aí estão os elementos de reflexão que eu desejava levar à sua consciência, ainda mais hoje.
Irmãos e Irmãs, eu lhes agradeço por sua atenção benevolente.
Vamos reviver um espaço de comunhão, e eu lhes digo até uma outra vez.
Até breve.
... Efusão Vibratória...
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Transcender o Bem e o Mal, transcender a vontade de bem. Isso é verdade, eu quero a UNIDADE, e percebo cada vez mais que eu não tenho que alertar a minha esposa, ou as pessoas a minha volta. Talvez elas percebam a LUZ no momento certo, e quem sabe, entre no Espírito primeiro do que eu, não sabemos, e ai essa vontade de bem não tem importância alguma. AIVANHOV uma vez falou, "busque o Reino dos Céus primeiro, depois façam o que quiserem"- A única coisa a fazer é abandonar-se à LUZ ainda mais. A UNIDADE nós espera. Um abraço a todos.
ResponderExcluirNão há como não reconhecer estar diante de uma proeza de abordagem sobre o mais que famigerado Bem e Mal. É bem verdade que esta é mesmo a melhor das praias do Irmão "K". É indescritível a habilidade da MSG no trato deste tema central, cerne da moralidade humana e indicador fundamental do que sejam os prazeres e sofrimentos deste mundo. Uma questão das mais intrigantes, colocada pela MSG, é se constatar que não obstante todo propósito do bem buscado por todos, ainda assim, observa-se uma inevitável tendência aos maiores desequilíbrios, que, em outros termos, é o próprio mal. Enfim, depois de mais pura lucidez no destrinçar este bem e mal, base fundamental do comportamento humano, a MSG dá a vislumbrar um novo Estado de Consciência, onde todos os ingredientes constitutivos deste bem e mal passam a não mais fazer sentido. E como brinde, por que não citar estas três pequenas frases extraídas do final da MSG: "Vocês não podem ir para o Leve levando o pesado <> A Porta Estreita não pode ser cruzada pela personalidade <> Nada há, portanto, a melhorar; nada há, portanto, a evoluir na Unidade".
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