Bem, caros amigos, estou extremamente satisfeito por
reencontrá-los e continuar com vocês as questões.
Primeiramente, eu lhes apresento todas as minhas
bênçãos e todo o meu Amor, e nós nos instalamos, todos juntos, no coração, é
claro, no Amor e na Paz, antes de começar.
… Silêncio…
Bem, vamos poder, agora, começar a questionar.
Questão: somos obrigados a
aceitar tudo?
Caro amigo, eu lhe responderei que isso depende,
obviamente, de seu ponto de vista.
Como pessoa, é difícil aceitar tudo, e seria, mesmo,
eu diria, estúpido aceitar tudo.
Ainda que apenas, por exemplo, o que havia sido
nomeada «a integridade» não pode acompanhar-se da aceitação de tudo e não
importa o quê.
Agora, de outro ponto de vista, do ponto de vista daquele
que se tem no Si, ou daquele que é liberado, eu diria que não há, tampouco, que
aceitar tudo.
Há, simplesmente, que deixar ser o que é, e a
Inteligência da Luz faz com que, de uma maneira quase constante, seja
impossível que chegue até ele um elemento inaceitável.
Isso faz parte do que foi nomeado tanto a lei de
Atração como a lei do Um ou, ainda, a lei da ação de Graça e do estado de
Graça.
Porque, no estado de Graça, é impossível, o mais
frequentemente, que qualquer coisa que seja inaceitável produza-se.
E, de todo modo, aquele que é liberado, quando um
elemento ou um evento no qual uma situação torna-se inaceitável, a Inteligência
da Luz faz de modo a que esse inaceitável não dure e, o mais frequentemente,
não se manifeste.
A Graça é algo que é ativo, é claro, não, unicamente,
na consciência, não, unicamente, na Liberdade interior, mas, também, em todas
as situações da vida, quaisquer que sejam.
Aceitar tudo, isso não quer dizer deixar-se fazer,
isso não quer dizer não defender um ponto de vista, quer esse ponto de vista
seja aquele da pessoa ou aquele do Liberado Vivo.
Há coisas que são inaceitáveis nos jogos do ego e,
também, nos eventos que podem sobrevir.
Portanto, não é questão de tudo aceitar, mas é
questão, antes de tudo, de saber a partir de onde é expressa essa percepção de
uma coisa ou de um evento que vocês poderiam qualificar de inaceitável, e não
são todos os dias que isso se produz.
Agora, tanto em um caso como no outro, ou seja, quer
seja para a pessoa, mesmo confinada em seu ego, ou na outra extremidade, para o
Liberado Vivo, há coisas que necessitam, ao mesmo tempo, de exprimir, de dizer,
ao mesmo tempo, sentir e, se possível, adotar, em face de uma pessoa, por
exemplo, os princípios da comunicação não violenta, ou seja, jamais, de maneira
geral, incriminar o outro, mas incriminar a situação gerada – se é o caso –
pelo outro, é claro.
Isso quer dizer que, mesmo nessas situações nas quais
um evento dito inaceitável produz-se, é importante manter a paz, manter a não
violência, manter, se preferem, certa forma de alinhamento.
Caso contrário, vocês perdem as estribeiras, vocês saem
de seu alinhamento e recaem, de maneira instantânea, eu diria, na dualidade.
É muito mais importante falar, exprimir, comunicar-se
em relação a uma situação ou a um irmão e uma irmã, quer seja através da noção
de ressentimento, a noção de injustiça, mas não aceitar o inaceitável é, com
certeza, evidente.
Mas, ainda uma vez, qual é a atitude que vocês vão
adotar em face desse gênero de contrariedade ou de evento em face dessa pessoa?
Não é questão de defender seu ponto de vista em
relação a outro ponto de vista.
Não é, tampouco, questão de ressentir ou de acusar uma
responsabilidade qualquer no outro ou em si.
Então, é claro, em cada situação, em cada evento, em
cada relação, as coisas são profundamente diferentes.
Portanto, não pode haver resposta pronta em relação a
isso, é claro, mas o que é predominante é, verdadeiramente, a localização de
onde você se situa para dizer «é inaceitável» ou dizer «eu não posso aceitar
isso».
Não se deve ficar nem com rancor nem com
ressentimento.
A própria Fonte disse, quando de sua passagem na
Terra, que, quando não se pudesse resolver alguma coisa, era preciso seguir seu
caminho, ou seja, não, necessariamente, argumentar seu ponto de vista ou sobre
a situação, mas fazer de modo a que as coisas resolvam-se pela Inteligência, a
inteligência da pessoa, a Inteligência do Si e, sobretudo, a Inteligência da
Luz.
Lembrem-se de que, em cada situação, mesmo quando há,
digamos, um culpado identificado ou identificável, se é uma pessoa ou se há um
responsável, mesmo nesses casos, lembrem-se do que eu disse: «É aquele que diz
que é».
Isso quer dizer que todo evento que vai produzir-se em
sua vida, sobretudo, neste período de Face a Face, vai levá-los a
reposicionar-se e não, simplesmente, a defender um ponto de vista, defender uma
situação ou defender um ego.
Isso é fundamental.
É claro, há, através disso, a necessidade de reflexão,
mas não de reflexão que vá levar o mental a girar sem parar, mas a ver claramente,
a ser preciso, primeiro, no que você sente, qualquer que seja a situação ou
qualquer que seja a pessoa.
Ver porque é inaceitável, em função de crenças, em
função do sentimento de injustiça, em função da Verdade, bruta, que não depende
nem de você nem do outro, nem da situação.
Tudo isso deve ser pesado e sopesado.
Mas lembrem-se, sempre, nesses casos, de recorrer ao
Amor, de recorrer à Inteligência da Luz e, sobretudo, de recorrer à
benevolência.
Porque, sem isso, mesmo se, realmente, concreta e
objetivamente, vocês ali não estão por acaso – isso não existe, o fato de ali
estar por acaso –, mesmo se seja algo que lhes caia por cima, quer vocês
estimem ou, a priori e em verdade,
vocês não mereceram, de qualquer modo há, sempre, uma lição, há, sempre, algo a
superar, a transcender e não, unicamente, a compreender.
O que há a compreender não é a situação, é o estado,
eu diria, de emoção, de conflito, em face do que se poderia chamar «um
inaceitável».
Portanto, a única coisa que é preciso aceitar,
permanentemente, mesmo no inaceitável, é a Luz.
Se vocês partem desse princípio e se adaptam sua
conduta em relação a isso, todos os eventos, sem qualquer exceção, quaisquer
que sejam, acalmar-se-ão e não terão mais, como dizer..., impactos no interior
de vocês, em todo caso, no que vocês são.
Todas as circunstâncias atuais que vocês encontram,
uns e os outros, em toda ocasião, em todas as esferas de sua vida, desde a mais
baixa, vibratoriamente, até a mais elevada, estão aí apenas para ajudá-los.
Portanto, não há culpado, aí também, não há bem, não
há mal.
Porque, se você começa a refletir sobre a noção de
bem, de mal, de culpa, mesmo se, efetivamente, de um ponto de vista
estritamente, digamos, linear, básico, lógico, dual, o outro ou a situação pode
ser responsável, mas há, sempre, por trás dessa responsabilidade a ter, não a
levantar uma acusação, mas, bem mais, levantar uma constatação em si mesmo do
que acontece, e superar isso pela oração, pela meditação, pelo Abandono à Luz
e, em alguns casos, pelo sacrifício.
Porque são meios, por vezes, violentos, que lhes
fornece a própria Vida, para ajudá-los a superar, por exemplo, os apegos ou as
suscetibilidades, ou as relações ou, ainda, eventos traumáticos que possam
produzir-se, de qualquer natureza que seja.
De sua capacidade para permanecer no Si, no Parabrahman, na Última Presença decorre
o desenrolar de sua vida e, isso, em todos os planos e, hoje, mais do que
nunca.
Isso não quer dizer não se importar com isso, isso não
quer dizer não ver as coisas, mas adotar uma conduta que não é da ordem da
reação, mas da ordem da integração.
Enquanto vocês estão no ressentimento, enquanto estão
na necessidade de justificar, enquanto estão na necessidade de provar seu ponto
de vista, ou a verdade ou a realidade de uma determinada situação ou de uma
relação com outro irmão ou irmã, quer ele seja o mais afastado ou o mais
próximo de vocês, vocês não têm a possibilidade de cortar, de dividir e de
separar ou, então, vocês assumem suas escolhas de permanecer na dualidade.
Neste período de Face a Face, é evidente que, se vocês
falam entre si, verão irmãos e irmãs que permanecem imperturbáveis na alegria,
o que quer que aconteça, e, outros, cuja suscetibilidade parece aumentar, à
flor da pele, muito mais do que antes ainda.
Isso prova, simplesmente, que qualquer que seja a
falta, qualquer que seja o elemento, permanece, em vocês, uma parte de ego.
Não pode ser de outro modo.
Sobretudo, se se trata da esfera relacional, da esfera
pessoal, da esfera íntima.
E eu diria que isso vai muito longe porque, mesmo em
relação a um evento, eu lhes falei, ontem, de minha acusação e de minha estada
na prisão.
O ressentimento para nada serve, querer provar a
injustiça para nada serve.
Se vocês são conduzidos a esse gênero de situação é
que, além da falta, se se pode falar de falta, culpa, além do evento, além de
uma ruptura, além do que quer que seja, isso faz, em definitivo, apenas
remetê-los a si mesmos.
Enquanto vocês se consideram como vítima, enquanto
consideram-se como um algoz, enquanto consideram-se como um salvador, vocês não
são livres, vocês estão no que havia sido nomeado de a tríade infernal, e vocês
giram em círculo aí dentro.
Então, por vezes, isso necessita, efetivamente, como
dizia a Fonte, de seguir seu caminho.
Se vocês não podem perdoar, se não podem permanecer na
paz e estão no ressentimento, então, convém seguir seu caminho.
Isso é muito importante porque, efetivamente, vocês
veem, qualquer que seja sua estabilidade na Alegria e no contentamento, em tudo
o que é possível viver hoje, as circunstâncias, talvez, de sua vida não são,
sempre, rosas.
Então, há coisas inaceitáveis que se produzem.
A morte é inaceitável para aquele que está no ego;
para aquele que é liberado vivo, a morte é uma grande alegria, é algo que se
festeja, é o fim do confinamento.
Portanto, nos problemas de conflitos situacionais ou
relacionais, é exatamente o mesmo.
Então, é claro, aquele que ouve a resposta a essa
questão, se ele está na pessoa, não pode ficar contente, porque ele quereria provar
que ele tem razão, ele quereria provar que, na situação que é imposta, ou na
relação, o outro, que está do outro lado do evento, que é culpado.
Mas o problema não é a culpa, o problema é ficar e
permanecer na paz, mais do que nunca.
Então, vocês imaginam que, quando os eventos concernem
a uma situação que lhes é própria, ou a uma relação, qualquer que seja, é,
já..., isso concerne a vocês, mas vocês imaginam que a carga emocional do que
se desenrola, e que lhes foi anunciado há muito tempo, sobre o Choque da
Humanidade, como vocês vão reagir nessas circunstâncias coletivas, cujo impacto
emocional e mental é, de longe, muito mais catastrófico, se posso dizer, para a
pessoa, e, do que o que vocês podem viver, atualmente, em sua esfera próxima?
Tudo isso lhes mostra onde vocês estão.
Então, vocês devem mudar de olhar, qualquer que seja
seu ponto de vista, aquele da pessoa ou aquele do Liberado Vivo.
O Liberado Vivo, como eu o disse, ele tem pouca chance
de que isso se produza.
Mas, se vocês permanecem apegados ao que quer que seja
ou a quem quer que seja, é claro que terão mais chance de encontrar eventos,
situações totalmente inaceitáveis.
Mas, ainda uma vez, isso lhes concerne, mas isso não
concerne ao coletivo.
Portanto, vocês imaginam que, se olham outros países
que não no Ocidente, que não estão, hoje, em paz, vocês veem bem o que se
desenrola nos diferentes países.
Vocês veem bem a ação da guerra, a ação dos Elementos,
dos Cavaleiros.
Como vocês vão reagir nesse caso?
Vocês estão prontos a tudo perder?
É isso o que lhes diz a Vida.
É muito fácil aceitar o princípio do fim, é outra
coisa vivê-lo.
Nós insistimos muito longamente nisso.
Então, o que quer que lhes aconteça, sobretudo agora,
neste período de Face a Face, cultivem a paz; não cultivem a indiferença, mas,
se vocês não devem encontrar a paz, qualquer que seja a causa, então, sigam seu
caminho, não há alternativa.
É preciso respeitar a liberdade do outro, mesmo na
falta dele, na culpa dele, se vocês o veem assim.
Aí está a maior das provas de amor, é a mesma coisa se
não é ligado a um irmão ou uma irmã, mas a um evento, qualquer que seja, que
sobrevenha em sua vida.
Se vocês não são capazes de superar o anúncio de uma
doença, o anúncio de sua morte, o anúncio de uma ruptura, uma contrariedade,
mesmo ligada a algo de falso, como vocês vão fazer?
É isso que lhes diz a Luz, é isso que ela lhes mostra.
Então, não fiquem nas particularidades de uma relação
ou de uma situação, mas, se vocês não são capazes de transcender isso, então,
atribua a paz e atribua o amor.
Aquele que ama seu pior inimigo é o mais humilde dos
mestres espirituais, porque ele compreendeu que aquele que o prejudicou merece
bem mais do que o amor e o perdão, ele merece a Liberdade.
Sem isso, foi assim que os Arcontes criaram, se querem,
o carma, massacrando as leis do universo.
Mas essa lei de causalidade, nós a explicamos muito
longamente, não é a lei do Amor.
É a lei que prevalece, ainda, um pouco nesse mundo,
mas não é, absolutamente, a lei da Vida.
Então, se lhes acontece algo assim, através de um
evento, através de um irmão, uma irmã, é aí que vocês se testam a si mesmos e
que veem onde vocês estão nisso.
Não há qualquer justificação que se tenha, eu o disse,
nem a culpa, nem a responsabilidade, nem o amor, nem o ódio.
Como vocês querem encontrar a liberdade para viver o
que há a viver, que vai concernir, quanto mais vocês entrarem no outono e
chegarem no inverno, a mecanismos interiores e íntimos, mesmo se sejam
desencadeados por eventos coletivos?
Vocês estão, ainda, na ação-reação, vocês estão,
ainda, na necessidade de provar alguma coisa, vocês estão, ainda, na
necessidade de defender-se, ou vocês estão na paz?
Isso prova, também, simplesmente, onde está sua
consciência.
Será que ela está no exterior ou será que ela está no
interior?
Se ela está, realmente, no interior, nenhum evento,
nenhuma situação, nenhum irmão ou irmã pode desestabilizá-los.
Portanto, se vocês estão desestabilizados, é aquele
que diz que é.
Lembrem-se de sempre inverter o sentido da energia da
reação, não para punirem-se, culparem-se ou corroerem o coração, mas, bem mais,
para estarem no coração.
Qual quantidade de amor vocês põem à frente?
Vocês põem sua pessoa ou a outra pessoa à frente?
Vocês põem as situações efêmeras, quaisquer que sejam,
à frente, ou a Eternidade primeiro?
Toda a problemática está aí, ela não está alhures.
O resto, são problemas de pessoa, problemas de ego,
problemas de apego e de medo.
Então, deve-se aceitar o inaceitável?
Para mim, isso nada quer dizer.
Olhem em sua vida.
Olhem, mesmo, entre os místicos, quer eles estejam no
Oriente e no Ocidente, quer eles estejam por toda a parte no planeta.
Ser Luz não se acompanhará mais, jamais, de meias
medidas ou de compromissos.
Vocês são Luz ou vocês são outra coisa, é isso que a
Vida diz a vocês, em tudo o que ela produz em seu interior e em seu exterior.
É fácil estar na Luz – sobretudo, com a quantidade de
Luz que está presente sobre a Terra – colocando-se à margem de tudo, mas, se
vocês são, realmente, esses seres de Luz que vocês esperam, que vocês vivem,
então, nada há de inaceitável.
Tudo isso faz apenas passar e concerne apenas ao
efêmero, qualquer que seja a situação, qualquer que seja o estado de seu corpo,
qualquer que seja o estado de suas relações, sem qualquer exceção.
Como eu disse ontem, como já há muito tempo eu lhes
disse que vocês não podem mais ficar entre duas cadeiras, a atribuição
mostrou-lhes certo número de coisas, posicionou-os.
Alguns de vocês «recorreram», (o modo pelo qual eu o
apresentei, de modo humorístico), mas, hoje, não há mais humor, absolutamente.
É um ou o outro, e vocês devem vê-lo.
Porque não há ninguém mais que não vocês.
Bidi lhes diria que o mundo não existe, que não há
ninguém.
E, mais do que nunca, quer seja eu – uma vez que sou
eu que estou aí hoje – ou, ainda, os povos da natureza, ou o Impessoal, apenas
poderemos dizer-lhes a mesma coisa.
Enquanto vocês colocarem questões ligadas à pessoa...
É claro que é desejável ajudar a pessoa, quando ela
sofre, quando ela tem problemas, mas há um momento em que é preciso ser
capazes, aí também, de serem autônomos em face de uma situação, ou em face de
um irmão e uma irmã.
Se o Amor é, realmente, tudo o que é, se a Luz é Inteligência
e Graça, o que é que pode opor-se à Luz se não são vocês mesmos?
Se vocês estão na paz, se estão na alegria, se
encontram, ainda que apenas por momentos, o alinhamento perfeito na Última
Presença, por que vocês querem defender o que quer que seja, qualquer ponto de
vista que seja ou qualquer evento que seja?
O que vocês têm a provar, se não é ao nível do ego e
do efêmero?
É isso estar no efêmero ou estar, então, na
Eternidade.
E cada dia que passa vai leva-los, por vezes, de
maneira aparentemente cruel, a posicionar-se.
Para alguns, isso será a doença, para outros, será o
contentamento permanente, para outros, será o conflito.
O que é que vocês desejam?
Cabe a vocês olhar e refletir.
Não deixar o mental ou o ego ou a pessoa embarcá-los,
novamente, na dualidade, no sofrimento.
Eu disse, frequentemente: o Amor ou o medo.
Mas pode-se dizer, também, agora: é o Amor ou o
sofrimento.
São vocês que decidem.
Qualquer que seja a intensidade de uma dor, qualquer
que seja a intensidade de uma dor, também, psicológica, por exemplo.
O que é que vocês escolhem?
Não é mais tempo de assumir compromissos, não é mais
tempo de tergiversar, não é mais tempo de querer resolver algo que lhes pareça
injusto.
A única justiça é seu coração, é nada mais.
Em toda sua vida, em toda vida humana, quem quer que
vocês sejam, há contrariedades, há eventos felizes e eventos infelizes.
Então, vocês procuram as alegrias efêmeras ou procuram
a Alegria eterna?
Uma não vai com a outra.
A alegria efêmera fará, sempre, apenas passar, o
conflito fará, sempre, apenas passar, mas a Alegria eterna, ela, permanece.
E, na Alegria eterna, não pode haver conflito, o que
quer que se desenrole, quer você sofra atrozmente, em sua cabeça ou em seu
corpo, nada muda.
Tudo é feito para levá-los a voltar-se para si mesmos
e para o que vocês são, mesmo para o mais incrédulo daquele que nega a Luz,
daquele que nega sua alma, que nega seu Espírito e que pensa ser apenas o que
existe entre um nascimento e a morte.
Vocês veem, atualmente, globalmente, a humanidade, em
sua totalidade, tende entre esses dois extremos.
E vocês veem bem ao seu redor como isso acontece.
Há cada vez mais irmãos e irmãs, abertos ou não
abertos, que saem dos trilhos, que explodem.
Não vejam, aí, o factual, não vejam o evento ou o
comportamento de tal situação, ou tal irmão ou irmã, reflitam, não mentalmente,
mas retornem tudo isso para vocês.
Orem, se quiserem, meditem.
Mas não meditem ou não orem para pedir que o outro
reconheça ou que a situação seja reconhecida como algo que não lhe concirna ou
que seja uma injustiça.
Orem para permanecer no coração, meditem para
permanecer no coração e deixem a Luz fazer o que há a fazer.
Vocês terão cada vez menos outras possibilidades; o
que funcionava antes não funcionará mais agora, vocês o veem bem.
Tudo o que é arcaico, tudo o que é reptiliano, tudo o
que é ligado aos reflexos de sobrevivência vai arrastá-los, novamente, às
linhas de predação pessoal.
Não é isso que vocês querem, eu acho.
São vocês, no jogo da consciência de sua vida, que
devem afirmar, sempre mais, sua eternidade, caso contrário, vocês não podem, no
momento oportuno, soltar tudo isso.
Se, hoje, vocês se seguram no rancor, na raiva, em uma
relação, qualquer que seja, em alguns privilégios ou algumas vantagens em sua
vida, onde é que vocês mostram que são capazes de fazer o sacrifício de seu
efêmero?
Enquanto vocês não tenham tudo dado, vocês nada deram.
É claro, ainda uma vez, eu termino com isso: cada
situação, cada relação é diferente, mas, de todo modo, todas elas os remetem a
essa necessidade de refletir, vocês mesmos, para não estarem na reação e verem
se, para vocês, o coração é essencial ou é apenas uma aparência, ou seja, o
Amor, a Luz que vocês vivem, por momentos, é ela sua verdadeira natureza,
simplesmente, ou será que é, ainda, uma mistura entre a pessoa e o Amor?
Outra questão.
Questão: você pode precisar a
diferença entre a compaixão e o Amor?
Isso já foi explicado, muito, muito longamente, há
numerosos anos, então, eu vou resumir.
A compaixão recorre à pessoa.
O amor pode recorrer à pessoa, mas o Amor com um «A»
maiúsculo de que nós falamos é independente da pessoa.
A compaixão, digamos, o carisma também, o humanismo
são ligados à expressão do que há de mais nobre na pessoa, mas é, sempre, uma
pessoa.
Enquanto há uma pessoa, o Amor incondicionado não pode
existir, sobretudo agora.
A compaixão pode ser expressa pela pessoa, do ponto de
vista dela.
É, aliás, um dos ensinamentos os mais importantes do
budismo, não de Buda, mas do budismo, em especial, tibetano.
A compaixão, compadecer-se é pôr-se no lugar do outro,
mas vocês se põem no lugar do outro em quê?
Como pessoa.
No Amor com «A» maiúsculo não há necessidade de
compaixão de uma pessoa qualquer, o Amor é.
Ele difunde, ele irradia, ele emana, o que quer que
vocês pensem e o que quer que digam.
É claro, frequentemente, a compaixão pode representar
uma forma de abertura para o Amor, mas ela não é o Amor.
Sejam vigilantes na compaixão, mesmo espontânea, para
não ficar na tríade infernal de que eu mencionei em minha resposta anterior.
Atenção para ficar na verdadeira compaixão e não no
salvador.
Isso é importante.
O Amor não concerne à pessoa, ele concerne a quem você
é; a compaixão concerne à pessoa.
É melhor do que não ter compaixão, eu admito, é melhor
do que ser um tirano, mas ser compassivo põe-nos no lugar do outro, mas isso
não é um processo, como eu disse, também, ontem, de deslocalização da
consciência.
Isso recorre à humanidade, isso recorre ao humano,
isso recorre à pessoa, isso recorre às situações.
O Amor nada tem a ver com as situações, ele é.
Ele não tem necessidade de justificar ou de manifestar-se
em algumas ocasiões, quando vocês o tenham decidido.
Ele se torna cada vez mais irradiante, se posso dizer,
desde que as partículas adamantinas agenciaram-se, se posso dizer, sobre a
Terra.
Quer seja nos vórtices, nas novas linhas de Luz
criadas pelos elfos, nos ajustes da Terra criados pelos dragões, ao nível dos
buracos, em tudo o que se produz na sociedade.
Vocês ficarão, se não estão estabilizados em um estado
ou em outro, vocês ficarão encurralados.
E, se estão encurralados, isso quer dizer que vocês
não são livres.
Mas, ainda uma vez, é sua liberdade de não ser livre,
mas não procurem a Liberdade, a Alegria e o contentamento em uma relação,
qualquer que seja.
O que não os impede de ser amorosos, no sentido
humano, e de compadecer-se, bem ao contrário, mas a compaixão só não basta, uma
vez que ela mantém a ilusão da pessoa.
Vocês sabem, há coisas visíveis.
A compaixão é visível, ela vai exprimir-se em imagens
que vocês veem em face de um irmão e uma irmã, mas vocês podem imaginar que,
quando um grande mestre, como vocês dizem, encarna-se, quando a Fonte
encarnou-se, ela conhece toda a humanidade.
É claro que ela será compassiva com aqueles que se
aproximam dela, ela desempenha o papel de uma pessoa, essa Fonte, mas seu Amor
é incomensurável, mesmo para os mais sombrios dos personagens no conjunto do
planeta.
Mesmo o mais desviado da Luz será amado do mesmo modo.
É o mesmo princípio que eu explicava em minha vida com
o Sol.
O Sol, ele nutre todo mundo do mesmo modo, ele não faz
diferença entre o mau rapaz e o santo.
É uma das principais diferenças da compaixão e do
Amor, mas eu creio que havia Estrelas, aliás, também, e Anciões que se
exprimiram muito, muito, muito longamente, durante várias horas, sobre isso.
Olhem compaixão e Amor em seus motores (Ndr.: motores
de busca), e olhem o que vai sair.
Houve horas e horas de explicações sobre isso.
Vocês sabem, tudo o que nós havíamos dito durante as
Núpcias Celestes e nos anos que seguiram, é claro, adaptava-se a momentos
privilegiados de revelação da Luz, mas eu diria, hoje, mais do que nunca,
torna-se atemporal, são esclarecimentos sobre o que vocês vivem hoje.
E se vocês têm a oportunidade de reler ou de ouvir, em
relação às palavras que lhes vêm, assim, na cabeça, como a compaixão, verão que,
mesmo se vocês se lembram disso, mesmo se pensam ter integrado o que foi
vibrado e dito, hoje, seu olhar mudou, seu posicionamento mudou.
E vocês ali encontrarão muitas informações que se
adaptam a hoje, é claro.
Outra questão.
Questão: se a Fonte iguala o Pai,
a Luz iguala..., talvez, a Mãe?
São engraçadas essas equações.
Recomecemos.
A Fonte iguala o Pai...
Questão: a Luz iguala..., a Mãe?
Por que não?
Mas eu posso propor proposições às dezenas em relação
a isso.
Não pode haver igualdade.
A Fonte, vocês podem chamá-la o Pai, então, a Luz,
vocês podem chamá-la a Mãe.
E o Espírito Santo é o quê, então?
E o Filho, é o quê?
Eu não compreendo muito essa aritmética, porque não é «igual»,
além disso.
O sinal igual que é posto através dessa questão, é,
ainda, uma necessidade de definir, uma necessidade de compartimentar e, talvez,
uma necessidade de tranquilizar-se com «isso igual, igual, igual, e isso igual,
igual».
É uma visão fragmentada.
Porque, aí, vocês estão, ainda, nas definições.
A Fonte, aqueles que assistiram as canalizações da
Fonte, as efusões de Luz da Fonte, vocês podem ali pôr uma palavra, podem
nomeá-la, é claro, mas o importante não é o nome.
Eu poderia dizer..., é o que a equação?
A Fonte igual ao Pai?
Eu poderia dizer: «a Fonte igual ao Filho», «a Fonte
igual ao Amor».
Mas todos esses «igual» não são «igual», são
correspondências, eventualmente, similitudes, o que se chamaria de similinum, se quiserem.
Mas, ainda uma vez, é uma ginástica que acontece, o
mais frequentemente, na necessidade de apreender, de nomear e de explicar.
A Fonte é uma vibração, minha Presença é uma vibração,
sua Presença é uma vibração; além de ser um nome, além de ser o fato de ser
identificada pelo mental ou pela imagem, ou pela energia, é, antes de tudo, uma
consciência que se exprime.
Então, eu pararei aí sobre essa questão, porque eu não
tenho a resposta, de fato.
Questão: após uma atividade de
terapeuta espiritual durante vinte anos, uma parada de dez anos por causa de
doença, parece-me que a Luz chama-me, novamente.
Como fazer para assegurar-me de
não cair nas armadilhas do ego?
Há sinais objetivos que permitem
compreender?
O melhor modo, qualquer que seja a forma de terapia,
quer seja a psicologia, quer seja o magnetismo, quer seja a energética, quer
seja um pêndulo, quer seja não importa o quê, se você sente o impulso da Luz
para retomar após uma interrupção, é que é preciso fazê-lo.
Colocar-se a questão do ego ou da dualidade, uma vez
que há tratamento, é lógico, mas quanto mais você desaparecer para si mesmo, mais
você terá confiança – através de seus conhecimentos, é claro – no que o faz
fazer a Luz, quer seja com seu pêndulo, quer seja com as mãos, quer seja com as
palavras, se você se conecta, permanentemente, e se você permanece alinhado,
não há qualquer chance para que o ego apodere-se disso.
Mas, aí também, é uma preliminar.
É preciso pensar, antes de cada intervenção ou cada
ato de terapia, ou cada dia, verificar, a cada vez ou cada dia, seu
alinhamento, e ver bem, observar bem como você mesmo age.
Será que você deixa agir a Luz, através de você?
Será que esse sentido do serviço, tal como ele é
apresentado, é, verdadeiramente, um serviço ao outro ao invés de ser um serviço
para si?
Mas o apelo da Luz, eu o lembro, recorre às
sincronias, à fluidez, às evidências.
Então, assim que isso permaneça fluido, você pode ter
certeza de que você desapareceu como pessoa e, qualquer que seja sua bagagem
intelectual ou sua potência magnética, ou sua potência de palavras, então, não
há risco.
Então, cabe a você ver.
O apelo da Luz para retomar uma atividade de
terapeuta, após dez anos de interrupção por causa, como você diz, de doença, se
esse apelo da Luz é real, tudo será organizado pela Inteligência da Luz para
facilitar-lhe essa atividade, é claro.
O que não é o caso, nesse período de Face a Face, se
isso concerne à pequena pessoa e, portanto, camufla, se posso dizer, por trás
do serviço ao outro, um sentido do serviço para si.
E há, sobretudo, também, a alegria interior.
Será que há prazer para ajudar, para cuidar do outro?
Será que há o coração que se abre?
Será que as Coroas ativam-se, quando você trabalha com
palavras, se você trabalha com as palavras?
É preciso observar isso.
Eu diria, mesmo, que é similar em toda profissão.
Eu insisti, há dois anos e, sobretudo, há um ano,
sobre a resposta do coração, e saber se é sim ou não pelo coração, mas, agora,
isso se produz mais frequentemente, eu o disse, vocês não têm mais necessidade
de colocar a questão.
Se isso acontece no coração, o coração é vivido, ele
vibra; se é sem o coração, o coração não vibra mais.
Isso, é claro, é para os irmãos e as irmãs que vivem
as vibrações.
Agora, a simples observação da cena de teatro, como
dizia Bidi, vai bastar para ver como se joga a cena.
Será que ela é harmoniosa ou será que ela não é
harmoniosa?
É sempre similar.
O Amor iguala a Paz em sua manifestação aqui, a
Alegria, é claro, também, a serenidade, o ego chama a contrariedade, a raiva e
as emoções.
É preciso estar lúcido para ver-se agir, ver-se
desempenhar seu papel ou sua missão, se prefere.
Quer seja com seu cônjuge, quer seja em uma atividade
profissional como essa ou em tudo o que vocês realizam em sua vida.
Se você não convive com alguém e ocupa-se de seu
jardim, aí também, você deve sentir o Amor.
Sempre pôr o Amor à frente.
Se você gira isso em círculo em sua cabeça, há pouca
chance que o ego faça dele.
A pessoa será o mecanismo, o veículo que vai
permitir-lhes permanecer no coração e não o inverso.
Outra questão.
Questão: você pode desenvolver
sobre as vidas paralelas, em relação ao que nós consideramos como vidas
anteriores?
Então, isso quer dizer, já, na questão, que as vidas
paralelas são as vidas passadas, é isso?
Repita a questão.
Questão: qual é a relação entre
as vidas paralelas e as vidas anteriores?
É a mesma coisa?
Não, é outra coisa.
Mas vocês sabem que, hoje, considera-se, e vocês
consideram que tudo se produz no presente, há dados físicos que provam que o
tempo é uma ilusão, é claro, isso nós o dissemos.
Existem vários tempos, é mais exato, eu o disse, também,
ontem.
Agora, quer sejam vidas paralelas em dimensões
idênticas, quer seja o que vocês chamam as vidas passadas que se vivem, é
claro, nessa dimensão, vocês sabem que tudo, nessa dimensão, é alterado.
Então, quer isso concirna às vidas passadas – que vão
fornecer-lhes uma causalidade –, quer sejam as vidas paralelas, que nada têm a
ver com as vidas passadas, tanto uma como a outra são ilusões.
Elas existem apenas enquanto vocês são uma pessoa.
Quando não há mais a pessoa, quando vocês permanecem
no Si ou na Infinita Presença, cada vez mais frequentemente, sem, mesmo, falar
de Liberação viva, naquele momento, tudo isso, vocês consideram, real e
concretamente, que é tolice.
Porque se vocês se interessam por isso, aí também,
vocês se põem, a si mesmos, sob a lei de ação-reação.
Vocês não podem viver – e poderão viver cada vez menos
– ao mesmo tempo, a lei de ação-reação e a lei de ação de Graça.
Será uma ou a outra.
Aí onde vocês portam sua consciência dirige-se sua
energia, aí onde vocês portam sua atenção dirige-se o que vocês são.
Então, se vocês estão interessados pelo carma, pelas
vidas passadas, hoje, nas circunstâncias atuais da Terra, não é o caminho,
vocês estão na ilusão total ou, então, isso quer dizer que vocês gostam,
verdadeiramente, da matéria e que, não se preocupe, sua terceira dimensão
unificada é-lhes adquirida.
Mais do que nunca, ou há, ainda, detalhes – as vidas
passadas, as vidas paralelas, as energias – ou há o Amor e nada mais.
O Amor é de uma simplicidade infantil.
Voltar a tornar-se como uma criança, isso também foi
desenvolvido muito longamente.
Todo conhecimento é apenas uma ignorância e uma
trapaça.
Enquanto vocês não tenham compreendido isso,
permanecem sujeitos ao que eu nomeei, ontem, a ilusão luciferiana.
Aquele que está liberado, aquele que vive o Amor
incondicionado não pode estar nem interessado nem interrogado por tudo o que
concirna às vidas passadas, ao carma, à reencarnação e, ainda menos, às vidas
paralelas.
Não há qualquer saída aí, há uma melhoria pessoal –
isso se chama, aliás, o desenvolvimento pessoal.
Nosso objetivo, e o seu, nós o esperamos, em todos
esses anos, foi de passar para a transdimensionalidade, para a Liberdade e,
certamente, não aos jogos infantis de «eu fiz isso, então, hoje, eu vivo isso».
Isso interessa à pessoa.
Hoje, também, segundo, mesmo, as questões que vocês me
colocam, segundo seus interesses.
Nós os temos, aliás, ajudado, e os povos da natureza
ajudaram-nos a desviar-se do que não é o instante presente e a vivência da
comunhão de coração a coração.
Mas se vocês recaem, por si mesmos, a questões como
essa, ou interrogações em relação a isso, isso prova, verdadeiramente, uma
coisa: é que vocês não estão liberados da pessoa.
Mas, ainda uma vez, eu não vou acusar ou culpar, é
preciso, simplesmente, dar-se conta de onde vocês estão.
Mas, doravante, não contem mais nem comigo e, ainda
mais, com o Impessoal para dar-lhes explicações no que concerne aos jogos de Maya, da ilusão.
Só conta a consciência, e a a-consciência, é claro.
E a consciência eterna, ilimitada nada tem a ver com
os jogos da pessoa.
Lembrem-se de que as linhas de predação coletiva
saltaram, para a maior parte, no momento da liberação da Terra e do nascimento
da Onda de Vida.
Se vocês as substituem por suas próprias linhas de
predação pessoal, concernentes à necessidade de explicar, eu não falo de
explicar coisas materiais, hein?, é claro, vocês têm todo o direito, vocês
podem olhar o que quiserem e fazer os estudos que quiserem, mas concernente ao
Espírito, interrogar-se sobre o passado ou interrogar-se sobre um conhecimento
sobre os planos espirituais é uma afronta ao Espírito.
Mas isso faz apenas mostrar, simplesmente, onde vocês
estão.
E vocês têm o direito de escolher a matéria e a
causalidade, livre, mas não confinada.
Aquele que vive o Espírito, a Liberdade não pode ser
atraído ou portar sua atenção em tudo isso, não é possível, uma vez que é
liberado, justamente, do samsara, ele
é liberado da ilusão da encarnação e da reencarnação.
Ele é o Espírito de Verdade, ele é Cristo.
Lembrem-se de que, enquanto vocês se apoiam, sem,
mesmo, falar de vidas passadas ou de vidas paralelas, se vocês se apoiam, no
instante presente, sobre o que quer que seja que venha de seu passado, de seu
aprendizado, de sua experiência, vocês não são livres no instante presente.
Nós lhes temos dado suficientes elementos concernentes
ao fato de que a vibração seja consciente.
Vocês viram, ao subir o estado vibratório, a ativação
das Coroas, as expansões de consciência e tudo o que lhes foi dado a viver, para
muitos de vocês, com diferentes escalas, é claro.
Mas se, hoje, a partir do início deste ano 2016, se em
sua vida, vocês estão, sem parar, tentando inclinar-se em seu passado ou
justificar seu presente pelo passado, vocês não estão liberados de si mesmos.
Então, naquele momento, é claro que vocês vão viver a
Luz, uma vez que todo mundo é liberado, mas, ainda uma vez, as próprias
circunstâncias da vivência do Apelo de Maria e dos cento e trinta e dois dias
que seguirão não serão as mesmas.
Então, não tenham culpa, não vejam, em minhas palavras
e minhas propostas, acusações de que quer que seja, mas, simplesmente, um
convite para ver onde vocês estão.
Isso vocês podem ver, mesmo, eu o disse, em sua vida
quotidiana.
Será que vocês põem o outro à frente ou vocês se
servem primeiro?
Isso se junta, também, à interrogação de ontem, sobre «Ame
e faça o que lhe agrada».
Mas, se você ama, você vai fazer, primeiro, o que
agrada ao outro, uma vez que o outro é você, e o outro, em definitivo, não
existe mais do que você.
Caso contrário, são, sempre, jogos de pessoas, jogos
de personalidades, que não terminarão, jamais, mesmo se terminarem muito «proximamente».
Eu inventei uma palavra, eu tenho o direito.
Isso vai bem, muito «proximamente».
Aí está o que eu posso dizer, então, eu não darei mais
explicações sobre tudo isso, porque isso nos afasta do instante presente e do
Amor incondicional.
É claro, eu posso dar explicações para solucionar um
problema material, psicológico, de sofrimento.
Mas sobre esse gênero de interrogação metafísica, de
explicação pelo Espírito, o Espírito apenas pode remeter ao Espírito e,
certamente, não aos jogos da pessoa ou da alma em encarnação nesse mundo.
Vocês serão confrontados, cada vez mais, à lei do tudo
ou nada.
Vocês são todo Amor, ou não há Amor, e isso vocês
sentirão, verdadeiramente, vocês o sentem, já, verdadeiramente.
Vocês veem bem os momentos em que vocês mesmos, as
situações, os irmãos e as irmãs que vocês encontram estão no Amor ou em uma
paródia do Amor.
Eles estão no conhecimento, eu não vou remetê-los a
todas as intervenções do Arcanjo Jofiel antes das Núpcias Celestes, de qualquer
forma, mas vocês têm muito material aí.
Outra questão.
Questão: minha busca de Liberdade
interior passou pela liberdade exterior, e provocou sofrimentos ao meu redor e
culpa.
O Impessoal convidou-me a pôr o
segundo pé da pessoa na tumba, para morrer para mim mesmo e fazer o luto.
Como viver, totalmente, essa
liberdade interior, no Coração do Coração, e fazer o luto da pessoa e de seus
impulsos.
Então, nesse caso preciso, e que lhe concerne, então
minha resposta será curta e breve.
Você transpôs, se posso dizer, hein?, isso não é uma
crítica, a Liberdade interior para a liberdade exterior, ou seja, fazer o que
você sentia no instante presente.
Quer isso se nomeie do coração ou do impulso, que está
ao oposto, o resultado estava aí.
Agora, você deve voltar, completamente, isso para si
mesmo.
Qual é o melhor modo de fazê-lo?
É o que eu nomearia um retiro espiritual, não em um
ambiente religioso, mas em um ambiente de solidão, no qual você é obrigado a
ser confrontado à sua própria pessoa e ao seu próprio amor, não para uma
duração longa, mas para uma duração de uma semana, no mínimo, na qual há o
silêncio, total, das palavras, dos telefones, das leituras, de internet, de
tudo.
Cortar-se, de maneira efêmera, durante uma semana, de
tudo.
O que vai permitir-lhe, necessariamente, a partir,
também, da mudança de energia do outono, quando a energia começa a dobrar-se, e
os movimentos de energia coletivos das estações, como vocês o veem por toda a
parte sobre a Terra, têm efeitos cada vez mais potentes, através dos
Cavaleiros, mas, em você, é a mesma coisa.
Você soltou as rédeas, como você mesmo diz, para a
liberdade, mas, primeiro, exteriormente, por um chamado interior, também,
necessariamente, uma vez que você sente as vibrações, mas, agora, é preciso,
por um tempo muito curto, fazer essa introspecção, não uma introspecção mental,
mas cortar, se posso dizer, todos os sinais exteriores.
Fazer silêncio – das palavras, dos olhares, das
trocas.
A solidão.
Enquanto vocês não chegam a viver a solidão – total –
vocês não são, também, livres.
Portanto, o que eu lhe proponho, no que você pergunta,
é, efetivamente, prever um período curto, não tem necessidade de durar meses ou
semanas, para não mais ter qualquer informação exterior.
É o melhor modo de mergulhar em si e, como você diz,
não pôr, unicamente, os dois pés na tumba, mas todo o corpo.
Porque nos movimentos de interiorização da energia do
outono, isso é extremamente importante.
Eu os lembro, ainda uma vez, e eu os lembrarei cada
vez mais frequentemente, pelo menos enquanto estou aí, de que, no momento do
Apelo de Maria, nada existirá, exceto vocês mesmos.
Não haverá mais vida, memória, história, possibilidade
de movimento, de ver, de ouvir.
Os sentidos ficarão inoperantes, o corpo ficará
inoperante.
Então, se você reproduz, se posso dizer, de algum
modo, durante um tempo muito curto, esse gênero de circunstâncias no qual não
há mais informações que lhe chegam, essa espécie de ruptura total com a pessoa,
você vai reencontrar-se em face de si mesmo.
E você verá, efetivamente, por si mesmo, o que vai
produzir-se.
Ou você vai andar em círculos e vai tornar-se louco,
sem falar, sem olhar, sem tocar, sem exprimir, ou você vai deixar o movimento
fazer-se.
Mas é preciso fazer a experiência para saber.
É claro, eu não aconselho isso a todo mundo, uma vez
que o Amor encontra-se no mundo, mas, na situação que você mesmo descreve, e
por seus casulos de Luz, é isso que é importante.
E depois, além disso (risos), com suas vidas passadas de budista e monge, não há
problema.
Questão: estar na natureza também?
Não.
Questão: completamente fechado?
Completamente, com o menos de informações possível.
Eu não disse para estabelecer contatos com os elfos,
os dragões, as árvores e tudo.
O silêncio interior com uma dieta – eu não falei de jejum,
mas uma dieta importante.
A inação total, o repouso, suprimir todos os
estímulos, o que lhe permitirá diferenciar o Amor do impulso, a propósito, se
já não foi feito completamente.
A partir daí, quando você estiver face a face,
realmente, sem qualquer suporte exterior, nem a família, nem os amigos, nem a
TV, nem internet, nem telefone, você verá bem o que vai acontecer.
Eu disse «não espiritual», ou seja, em lugares nos
quais não há crenças específicas, um lugar neutro.
Questão: quando você fala de
dieta, é comer o menos possível?
Também.
E uma semana é longa, nessas circunstâncias.
Mas, para o sábio, não há problema.
Então, se você quer ser livre, totalmente, não há mais
do que isso a fazer.
Não ler, tampouco.
Questão: o silêncio, o tempo
todo.
Exatamente.
Questão: não resta mais do que
encontrar o lugar.
Oh, isso se encontra.
Questão: após a estase, aqueles
que forem chamados para estarem presentes, terão uma missão?
Presentes onde?
Questão: durante os cento e
trinta e dois dias, eu acho.
Mas presentes onde?
Em qual lugar?
Questão: fora dos Círculos de
Fogo, eu imagino.
Ou nos Círculos de Fogo, isso não
está esclarecido.
Há, já, uma questão que foi colocada sobre isso.
Questão: então, eu acho que é
fora dos Círculos de Fogo.
Bem, aqueles que estiverem vivos fora dos Círculos de
Fogo, isso quer dizer que a atribuição deles coloca-os no Si, na
multidimensionalidade, mas que os apegos, os medos não estão totalmente
descristalizados.
E o fato de viver as circunstâncias caóticas, se posso
dizer – é um eufemismo – dos cento e trinta e dois dias será, para eles, o meio
adequado para terminar tudo o que é resistência, tudo o que é medo e tudo o que
é apego.
Questão: não foi dito que aqueles
a quem muito foi dado, será muito pedido, e que alguns, depois da estase,
deveriam voltar durante os cento e trinta e dois dias, para acompanhar a
humanidade fora dos Círculos de Fogo, e que eles seriam protegidos?
Essas pessoas não terão necessidade de ser protegidas,
porque aquelas que farão, se se pode dizer, esse serviço, ficarão invulneráveis
após os três dias.
Não se esqueça de que, após os três dias de trevas,
após o Apelo de Maria, no retorno, ou vocês perdem o corpo e são liberados, ou
mantêm o corpo, mas vocês são revestidos de Luz, integralmente.
Quer seja nos Círculos de Fogo, mesmo aqueles,
justamente, que recusam a Luz, estarão sob queimaduras intoleráveis, mas não
são as queimaduras do fogo, mesmo se haja o fogo do Sol, mesmo se haja o fogo
nuclear, é, simplesmente, a oportunidade de tornarem-se, eles mesmos, essa Luz
e esse Fogo.
Então, a noção de proteção evoca a proteção de quê?
Da pequena pessoa?
Mas não há mais pessoa.
Há, ainda, seres, que vivem com um corpo de carne
recoberto de Luz.
Então, para ver com os olhos de carne, isso não dará,
verdadeiramente, o aspecto da Luz, isso será bastante queimaduras, hein?, mas
é, realmente, a Luz.
Lembrem-se: a estase, a catalepsia dos três dias é o momento
preciso de ajuste final entre o Eterno e o efêmero, e a tomada de posse desse
corpo, quer ele desapareça ou não, pela Existência.
É claro, aqueles que recusaram a Existência
tornar-se-ão, como vocês dizem, loucos.
O cérebro deles terá fundido, mas isso faz parte da
forma de liberação deles, uma vez que, em definitivo, após os cento e trinta e
dois dias – eu jamais escondi isso, e, aliás, Serei tampouco, e Anael tampouco
– há o famoso planeta grelha final, ou seja, a explosão do Sol em supergigante vermelho,
com a reabsorção de Mercúrio, o desaparecimento da Lua, o basculamento completo
dos polos geográficos e um novo sol, que será de cor azul.
O Sistema Solar, em sua totalidade, reintegrará sua
dimensão original que é a quinta dimensão – com a chegada de um novo povo-raiz,
que viverá, é claro, como para todos os planetas, no interior do planeta e não
no exterior.
Então, tudo isso, aí também, foi amplamente explicado
e comentado.
O que eu quero dizer com isso é: quer vocês tenham uma
missão em relação aos irmãos ou às irmãs, ou uma missão em relação a si mesmos,
quer estejam nos Círculos de Fogo ou fora dele, nada muda, porque todo mundo,
durante os três dias, quando da estase e do Apelo de Maria, terá vivido a
Liberação.
Do mesmo modo que a Terra foi liberada já há numerosos
anos e, no entanto, ela continua aí, na terceira dimensão, mas ela está
liberada.
É esse processo de encarnação da Luz que permite o
desvendamento do novo plano.
É similar para seu corpo.
Após sua liberação, que não é a morte para alguns, que
é, simplesmente, o despertar de sua Existência, de sua dimensão de Eternidade.
Para alguns, isso será imediato, portanto, não mais
necessidade de permanecer sobre a Terra nem, mesmo, nos Círculos de Fogo, para
outros, cuja missão é essa, será preciso receber as Chaves Metatrônicas, em
lugares preservados e, para outros, enfim, será preciso, durante esses cento e
trinta e dois dias, resolver os últimos medos.
E, aí, isso será ao mesmo tempo mais difícil, no plano
da pessoa, mas mais fácil, porque a Eternidade estará presente.
Mas, como nós o dissemos, também, cada pessoa, cada
situação, cada povo está, muito exatamente, no bom lugar.
Mesmo se isso lhes pareça aberrante, mesmo se isso
lhes pareça desconcertante com o olhar, com seus olhos de carne, vão além desse
olhar.
A Luz respeitará sua liberdade.
Se vocês recusam a Luz, se vocês têm apegos à matéria
carbonada, ou seja, à experiência de terceira dimensão, mas não há problema
algum.
Ninguém é condenado, simplesmente, cada um enfrenta
suas próprias escolhas, conscientes, mas, também, inconscientes.
Não é, aliás, um problema de consciência ou de
inconsciência, é um problema de posicionamento, simplesmente, da consciência.
Então, é claro, haverá irmãos e irmãs que aceitarão
servir fora dos Círculos de Fogo, fora das cúpulas, mas eles aceitarão isso
porque terão reencontrado a liberdade.
Eles terão, talvez, necessidade de percorrer certo
caminho, durante os cento e trinta e dois dias, para afirmar, se posso dizer, o
destino deles, para aqueles que pensam ter um destino.
Outra questão.
Questão: quem é o Anticristo?
Ele está presente, atualmente,
sobre a Terra e é conhecido?
Há várias denominações do Antecristo ou do anticristo.
Primeiro, é uma energia, portada por diferentes
pessoas ou personagens.
Não é questão, aqui, de dar nomes, mas, obviamente que
eles são vários a portar esse rótulo e, sobretudo, essa vibração.
Há, é claro, aquele que é nomeado o papa que é,
abertamente, oposto a Cristo como ser celeste, mas que propõe um Cristo humano,
com uma mudança de dogmas do que é nomeada a Igreja, que é a marca de Satã.
O Vaticano, vocês sabem, é, de qualquer forma, um
lugar que não é muito, muito claro, se posso dizer, mesmo se tenha havido papas
que foram santos, realmente santos, no sentido nobre do termo.
Porque, mesmo nas zonas as mais sombrias do planeta, é
preciso, efetivamente, que haja a Luz que chega de tempos em tempos.
Há entidades financeiras e políticas, aqueles que eu
nomeei, à época, os maus rapazes que não, unicamente, servem ao Anticristo, mas
são portadores da vibração do Antecristo (ou do anticristo).
Há, também, um personagem que foi, perfeitamente,
identificado, nos escritos muçulmanos, aquele que se chama o caolho; vocês o
reconhecerão, ele tem um olho de vidro ou um tapa-olho.
Mas ele intervém na história final de que eu falei
ontem, no combate entre o anticristo e as duas testemunhas, em Jerusalém mesmo.
Esse personagem não é conhecido nas mídias, mas é
claro que ele está encarnado.
Vocês o reconhecerão porque ele é caolho.
Ele fará prodígios, como dizia São João, enganaria
mesmo os escolhidos.
Ele proporá uma nova vida sobre a Terra, enquanto
Cristo havia dito exatamente o inverso: «Seu Reino não é desse mundo».
O diabo quer fazer dessa Terra o reino dele.
Eu falo dos movimentos involutivos ligados, como
consequência, ao confinamento arcôntico de Yaldébaoth, ou aquele que vocês
chamam Deus, que é Yaldébaoth, é claro, ou Yahvé (é o mesmo).
Não há criadores, há apenas demiurgos, loucos
furiosos.
Os únicos criadores são as criadoras, é Maria, os
Mestres geneticistas, nesse mundo, em todo caso, a Fonte, mas, certamente, não
um deus vingador.
Quando Cristo disse «Eu e meu Pai somos Um», ele
jamais, seja nos textos originais em aramaico, ele jamais se referiu à palavra «Deus»;
ele falava de seu Pai e de nosso Pai.
E, aliás, na oração, no Credo, não se dirige a Deus,
dirige-se ao Pai, e vocês se dirigem à Fonte.
A questão era o quê?
Questão: quem é o Antecristo?
Ele está presente, atualmente,
sobre nossa Terra, e ele é conhecido?
Sim, ele é conhecido, é claro.
Questão: ele será jovem?
Ele será jovem, da idade de Cristo, é claro.
E ele terá, em face dele, dois seres muito mais
idosos, são as famosas duas testemunhas.
Questão: alguns querem saber quem
é...
Mas isso pertence ao cenário final, portanto, isso, de
momento, vocês não têm, mesmo, certeza de vê-lo, se vocês estão nos Círculos de
Fogo.
Vocês terão outras coisas a fazer do que crer nessas
bobagens, que fazem parte da história, entretanto.
Questão: para aceder ao fim, é
permitido ter, ainda, emoções?
É compatível com o Amor?
Mas vocês não decidem ter emoções ou não mais tê-las.
Vocês não podem lutar contra as emoções, elas estão
presentes ou elas estão ausentes.
A emoção, o que os põe na reação, de alegria ou de
dor, pertencerá, sempre, à pessoa.
Vocês não podem, e não devem lutar contra suas
emoções; vocês devem vê-las, atravessá-las, mas não são vocês que decidem
tê-las ou não mais tê-las.
Simplesmente, vocês podem fazer apenas a constatação.
Se vocês são liberados, podem ter emoções, mas vocês
não são arrastados na reação pelas emoções, elas fazem apenas atravessar.
Similar para o mental.
Portanto, não é questão de reprimir nem as emoções nem
o mental, nem o que quer que seja, é questão, como sempre, de vê-las e
deixá-las emergir, e colocar-se no observador.
Não mais estar submisso às suas próprias emoções.
Como, do mesmo modo, vocês não podem decidir não mais
ficar submissos à sua pessoa.
Ou vocês estão liberados, ou vocês estão submissos à
sua pessoa.
E eu os lembro de que é a partir, por exemplo, da
investigação, como dizia Bidi, à época através da mudança de ponto de vista, de
olhar, e de consciência, que vocês são liberados.
Mas querer limitar suas próprias emoções por si
mesmos, estando na pessoa, estritamente, para nada serve.
Portanto, não há a dizer «é preciso ter ou não mais
ter emoções», porque vocês não o decidem.
Quer você seja uma pessoa ou liberado vivo, aliás.
As emoções fazem parte da vida nesse mundo, elas se
manifestam desde sempre; reprimir as emoções conduz à doença.
É a transcendência das emoções, se posso dizer, pelo
culto da Luz e do Amor, que põe fim às emoções.
Não é a pessoa que decide não mais ter emoções, não é
o Liberado Vivo que se apresenta como um sábio não tendo mais qualquer emoção.
É: o Liberado Vivo constata, simplesmente, que as
emoções diluem-se e desaparecem.
O que não impede de experimentar emoções, mas essas
emoções fazem apenas passar.
Vocês não são mais arrastados, quando são liberados,
nem pelas emoções nem pelo mental, nem pelas histórias de vidas passadas, nem
pelas projeções em qualquer futuro que seja.
Portanto, não há a lutar contra.
Nós sempre dissemos, sobretudo, a partir da atribuição
vibral, para deixar atravessar o que lhes atravessa, não para ali dar corpo ou
para acompanhá-lo, mas para vê-las pelo que elas são, ou seja – e como o
pensamento, aliás – são apenas coisas que fazem apenas passar, a partir do
instante em que vocês ali não se identificam mais ao que se produz.
Vocês o veem, vocês o constatam, nem vocês o aceitam
nem o recusam, vocês são, simplesmente, conscientes de que elas estão aí.
Mas, por essa atitude, vocês se põem, já, na distância
em relação à própria pessoa.
Mas vocês nada decidem.
Vocês não podem decidir não mais ter emoções ou não
mais ter mental.
Vocês viram, aliás, durante os períodos anteriores,
sobretudo, nos anos que seguiram, imediatamente, as Núpcias Celestes, havia
pequenas bicicletas que giravam, sem parar, para alguns.
Hoje, vocês veem que há uma bicicleta, mas vocês não
pedalam mais.
Não há mais bicicleta, mesmo, às vezes, resta apenas o
selim, não há, mesmo, mais os pedais, eu já disse.
Há coisas, vocês sabem, chama-se assim eu creio, o
quociente emocional.
Havia o QI, há o quociente emocional, a gestão das
emoções, isso está na moda, eu creio, em sua época.
As emoções fazem parte da vida nesse mundo, elas não
fazem parte do que existe além dessa dimensão.
Tudo o que existe do outro lado, que poderia,
eventualmente..., equivale, sim, equivale, se queremos, mas digamos que poderia
sobrepor-se a essa noção de emoção, são os processos de fusão da consciência.
Quando vocês estão em uma dimensão não carbonada,
quando reencontram outra consciência, vocês se atravessam um no outro.
Isso poderia ser o equivalente de uma relação sexual,
exceto que nada há que pare, isso se atravessa; isso poderia ser,
eventualmente, após uma emoção, mas é um mecanismo de fusão e de comunhão.
Portanto, vocês veem, é, de qualquer forma, uma
manifestação de emoção ou de reação, se preferem, que é diferentemente mais
sutil do que a raiva, o medo, o ódio e todas as emoções que vocês podem
experimentar quando encarnados.
Então, frequentemente, seres cujas emoções desaparecem
podem ter a impressão de sentirem-se como vazios ou como esvaziados, como não
mais estarem vivos, mas porque é um aprendizado que se faz.
As emoções concernem à pessoa, elas não concernem,
mesmo, à supraconsciência e, ainda menos, ao Liberado Vivo.
Se ele as tem, ele as vê passar.
Ele pode enraivecer, quando ele julga algo de
inaceitável que chega, de qualquer forma, a produzir-se, mas, depois, terminou.
Como eu disse ontem, a propósito de outra questão, é
Cristo que expulsa os mercadores do templo.
É o que foi chamado, eu o redigo hoje, uma ira santa.
É uma emoção, mas uma emoção que é canalizada a partir
do Espírito e não uma emoção da pessoa.
Porque, francamente, expulsar os mercadores do templo,
isso não deve ter jogado em seu favor para evitar a Crucificação, não é?
Outra questão.
Questão: fale-nos dos 144.000,
citados no Apocalipse de São João.
Quem e onde estão eles.
Primeiro, seria preciso ali ver outra coisa que um
número de pessoas.
São 12 vezes 12, 12 ao quadrado.
É em relação com as doze tribos de Israel, as doze
Estrelas, é claro, de seu corpo.
É um número simbólico, não é um número real, mas,
aliás, está escrito no Apocalipse.
Se vocês querem ter um número, são aqueles que são
marcados na fronte, são aqueles que foram chamados pela Luz, mas, já, à época,
nós havíamos dito que haveria muitos chamados e poucos escolhidos.
Naquela época, nós repetimos isso, hoje, eu lhes
diria: isso nada quer dizer.
Há os escolhidos nessa dimensão há anos, porque eles
são liberados, mas, em definitivo, vocês são, todos, escolhidos.
A eleição, ou ser marcado na fronte, isso faz parte do
cenário do fim da história, como o Anticristo, mas é tudo.
Não vejam, aí, um número preciso de pessoas.
Eu os lembro de que restam seis Círculos de Fogo, e
que nós teremos muito mais do que 144.000 pessoas, ainda que apenas com as crianças
de Bali, aliás.
Portanto, não é um número fixo, é uma vibração, é 12
ao quadrado, à potência..., multiplicado por 100.
Eu não sei mais contar, 144.000 vezes 100, isso dá
quanto?
Questão: isso dá milhões.
Eh sim, 6 vezes 1.000 à potência 4, não é a mesma
coisa.
Mas tudo isso são apenas valores vibratórios,
simbólicos, se querem, também, mas, sobretudo, vibratórios.
Lembrem-se das cifras, já após as Núpcias Celestes eu
lhes falava de um número mínimo desejável de irmãos e de irmãs que se abrem.
Esse número foi atingido, era aproximadamente de sete
a dez por cento de humanos-almas, exceto as crianças, exceto os portais
orgânicos, é claro.
Entre a verdadeira humanidade adâmica e não os portais
orgânicos deveria haver esses sete a dez por cento.
Hoje vocês são, eu diria, mais de vinte por cento, as
quotas estão amplamente alcançadas.
Se vocês consideram que há de quarenta a cinquenta por
cento de portais orgânicos – eu não conheço a proporção de crianças da
humanidade, mas ela deve ser bastante elevada, conforme os continentes, não é?,
ou seja, crianças com menos de quatorze anos – conduzem-nos, de qualquer forma,
a um número importante de pessoas.
Estamos além das 144.000 pessoas, bem além.
E felizmente.
Então, eu não posso dar mais elementos do que isso, em
todo caso, com certeza, não é um número preciso de escolhidos, uma vez que toda
a Terra, hoje, é escolhida.
É isso a Graça da Luz, as últimas graças.
E, ainda, não houve, ainda, a última Graça de Maria,
no momento do Apelo.
E aí, nós contamos bem, através do que se vive nesta
Terra, atualmente, já há anos, que o número dobrará, sem qualquer problema.
Outra questão.
Questão: o que representa o fato
de passar pelo olho direito de um dragão para ir ao seu lugar de vida?
Eu nada compreendi.
Ali falta uma palavra.
Questão: o que representa o fato
de passar pelo olho direito de um dragão para ir ao seu lugar?
Eu penso que alguém chegou ao
lugar dos dragões e deve ter-se visto passar no olho direito de um dragão.
E depois?
Questão: é a questão.
Ela pergunta o que é que isso significa, passar pelo olho
direito de um dragão.
Questão: sim.
Que ela não passou pelo olho esquerdo, já.
É um lugar agradável para passar, há outros mais
desagradáveis junto aos dragões.
Eu penso que isso evoca um processo de comunhão,
simplesmente.
Como vocês haviam vivido à época dos processos de
comunhão entre irmãos e irmãs, vocês o vivem agora, com a natureza.
Mas que isso seja o olho direito, ao invés da narina
esquerda, aí eu não sei.
Questão: como e quando acontece a
dissolução da alma?
Há, eu creio, os que devem rever seus clássicos,
porque o processo da dissolução da alma, entre as conferências do Irmão K e as
conferências de canalizações de Ma Ananda Moyi, vocês têm todas as respostas.
O mecanismo de basculamento da alma corresponde ao
momento em que a alma desvia-se da matéria e volta-se para o Espírito.
É inscrito na Porta que está aqui, hein, não é?, e
ali, ou seja, na Visão e em AL.
Tradicionalmente, o fígado é a sede da alma.
Diz-se, a sede da alma, também, é o coração, através
do que se chama a Gota vermelha, que corresponde à Porta AL, não é?
Quando a alma dissolve-se, isso remete, também, isso
havia sido explicado, no mito Prometeico, ao símbolo do renascimento e da
Ressurreição.
A dissolução da alma vai traduzir-se por processos
vibratórios que foram perfeitamente descritos: as dores, em especial durante os
anos 2012, que começaram ao nível do chacra do baço e do chacra do fígado, a
Porta Atração.
Tudo isso, se querem, eu os lembro que é ligado ao
eixo falsificado, a luz oblíqua, a luz refletida, que é ligada ao confinamento.
Então, no momento em que a alma reverte-se e começa
sua dissolução, paralelamente a isso, há uma passagem que se faz do ego ao
coração pela Porta OD, ao nível do esterno.
Paralelamente a isso, o fogo prometeico, luciferiano,
que estava voltado para o alto, passa na encarnação.
O Triângulo de Fogo faz yoyos, a ponta AL pode estar no alto ou embaixo, depois, ela se
fixa embaixo, o Espírito penetrou a matéria, inteiramente, e revivificou-a e
refecundou-a.
Naquele momento, vocês se aproximam da Infinita
Presença e da Liberação.
Há cada vez menos pensamentos, cada vez menos emoções,
cada vez menos desejos do que quer que seja, uma preferência pela
interioridade.
Não há busca, há parada do motor do sofrimento, ou
seja, do mental, parada da busca espiritual.
E há vacuidade e contentamento
A alma muda de cor: da cor original ela se torna,
primeiro, uma alma branca e dourada, antes de desaparecer.
A Ressurreição faz-se, vocês renascem em Cristo.
O Embrião Crístico é liberado, o coração irradia.
As Portas AL e Unidade põem-se a vibrar ou, mesmo, a
tornar-se dolorosas.
O trabalho da Luz continua depois, ao nível das Portas
que estão situadas nas dobras da virilha e ao redor do sacrum.
A Onda de Vida, se ela não havia nascido, nasce.
O Canal Mariano funde-se com a Coroa radiante do
coração.
A pequena Coroa da cabeça e a grande coroa giram em
sinergia e são percebidas, ambas, com as doze Estrelas, na grande Coroa, e as
quatro Estrelas de cada lado do ponto ER do centro da cabeça.
As necessidades alimentares, de sono atenuam-se e
desaparecem, mesmo, para aqueles que querem ir até o fim, completamente.
Não há, realmente, mais necessidade de comer, uma vez
que a nutrição faz-se pela própria Luz, ou muito pouco, e não há mais
necessidade de, realmente, dormir.
O sono não é mais o sono, é um contentamento, mais ou
menos consciente.
A alma em curso de dissolução desvia-os de todas as
funções dos chacras inferiores, quaisquer que sejam essas funções.
O coração torna-se predominante, o Coração Ascensional
põe-se em movimento.
O Vajra ou a
Fonte de Cristal, ou décimo terceiro corpo, fica a pingar, a pingar Luz.
Aí, vocês começam a iniciar a Ressurreição e,
sobretudo, a Liberação.
A alma nada mais impõe à pessoa.
A pessoa vive, ela está consciente de viver, consciente
de ser afetada pelas circunstâncias de sua vida, mas ela sabe, pertinentemente
– não é uma crença nem uma adesão – que ela não é mais isso.
Ela nada recusa da pessoa, o que há a viver vive-se,
mas não há mais implicação, isso não quer dizer que haja um desinteresse, isso
quer dizer, simplesmente, que as coisas fazem-se porque elas devem fazer-se, e
elas fazem-se com leveza.
Porque o Liberado sabe muito bem que tudo isso tem
apenas um tempo e pertence às funções desse corpo e dessa vida, mas não dele.
No processo de dissolução da alma, o Antakarana, ou seja, a corda celeste que
se tornou o Canal Mariano, manifesta, o mais frequentemente, de maneira bilateral,
ou seja, à esquerda e à direita.
Há o canto da alma e há o canto do Espirito.
A comunicação com suas diferentes facetas, com a
multidimensionalidade abre-se.
Vocês veem os dragões, veem as vidas passadas, para
aqueles que isso interessa, vocês veem as entidades espirituais, veem a Luz,
realmente, nesse mundo, vocês veem as partículas adamantinas, veem as
Presenças, vocês as percebem.
Tudo isso é ligado ao processo de dissolução da alma.
Mas, ainda uma vez, se querem mais detalhes, com
coisas muito mais ricas, eu os remeto a Hildegarde de Bingen e Irmão K, durante
o ano, um pouco 2010, mas, sobretudo, 2011, no segundo trimestre de 2011.
Outra questão.
Questão: há os dragões de Fogo,
de Água, de Ar e de Terra.
Você pode desenvolver sobre cada
um deles?
O que é que os diferencia?
Alguns são mais próximos dos
humanos?
Então, primeiro, os dragões estão em ressonância com o
Elemento Fogo, mesmo se esses dragões, chamem-nos dragões de Fogo da Terra, porque
eles trabalham sobre a Terra, sobre o Elemento Terra.
E, então, há dragões que trabalham, eles são mais
raros, no Elemento Água, outros, no Elemento Ar, nas correspondências, é claro,
orgânicas, materiais desses Elementos.
Primeiro, as cores.
Não a forma, porque a forma de um dragão, vocês sabem,
é mutável; ele pode diminuir ou crescer, sempre mantendo a mesma fisionomia, se
posso dizer.
Mas não há, como dizer...
O Elemento primordial dos dragões é, certamente, o Fogo.
Depois, há especificidades, uma vez que eu mesmo falei
dos dragões de Fogo da Terra.
Eles se servem do sopro do dragão para fazer coisas ao
nível da crosta terrestre.
Os dragões do Ar, é claro, podem acompanhar o Elemento
Ar: os ventos.
Os dragões de Água, como eu o disse, são muito pouco
numerosos.
Eles intervêm, sobretudo, quando de movimentos de água
importantes, quer seja pelos movimentos do mar quando de tsunamis, quer seja no
momento de inundações, do Fogo do Céu, também, sob a forma de água, ou seja, o
granizo.
E agora, os dragões..., faltam-nos quais..., de Fogo,
propriamente ditos, são o que se chamou os grandes dragões dourados e brancos.
A cor é específica da subclassificação, digamos, dos
dragões.
A forma é, sempre, a mesma, os olhos são profundamente
diferentes.
E, aliás, aqueles que têm a chance de ver os olhos dos
dragões podem dizer que há um Amor insensato em seus olhos, ao mesmo tempo em
que uma força e uma determinação.
A maior parte têm os olhos dourados, ao nível dos dragões
de Fogo da Terra clássicos, enquanto, nos dragões de Ar, por exemplo, eles têm,
o mais frequentemente, uma íris que é de cor verde etc. etc.
Mas esses detalhes para nada servem.
As funções desses dragões são diferentes, é claro,
conforme sejam de Fogo, de Terra, de Água ou de Ar.
Eu dei alguns elementos, mas, nos espaços em que vocês
encontram dragões, quer seja em sua casa – porque eles não têm medo de
sobrevoar as habitações humanas, hein?, contrariamente aos gnomos, que não se
aproximam das casas – nos lugares em que há comunidades de dragões (eles não são
suficientemente numerosos para chamá-las de vilas ou de cidades), é frequente
que haja a associação dos quatro Elementos, ou seja, das quatro subclassificações
de dragões.
Então, vocês vão encontrar, essencialmente, dragões
verdes, dragões dourados, dragões vermelhos, dragões brancos e outras cores,
também, mas é ligada à função deles.
Eu não posso entrar em detalhes, eu creio que Erelim
havia falado de suas funções ao nível dos dragões de Fogo da Terra, para
equilibrar a crosta terrestre em relação ao que está a caminho, nesse momento,
sobre a Terra, em relação aos vulcões, também.
Há os dragões de Fogo – da subclassificação do Fogo –
que estão mais presentes nas terras vulcânicas, não é?
Na região que vocês visitam há, é claro, também, um
território vulcânico, o que explica que alguns tenham visto dragões mais
vermelhos, ou marrons, digamos, mas um marrom, se posso dizer, muito claro.
Questão: isso tem um sentido
específico, estar em contato com um dragão de Água?
Sim, é claro.
É claro, a comunicação com os seres da natureza, em
especial ao nível dos dragões – os gnomos são menos evidentes – vocês veem bem
que alguns de vocês têm contatos privilegiados com tal dragão ou tal cor de
dragão.
É, simplesmente, porque está em sintonia e em ressonância
com uma de suas linhagens.
Isso não quer dizer que vocês tenham sangue de dragão,
isso quer dizer que vocês têm uma afinidade eletiva com os dragões, que é
necessária, neste período, para atualizar, se posso dizer, suas linhagens.
Não na revelação de suas linhagens – isso é passado,
mesmo se produza, ainda, para muitos de vocês, ver os rostos desfilarem –, mas é,
sobretudo, um trabalho de liberação que se faz ao nível da Coroa e ao nível dos
quatro Triângulos Elementares, mas mais especificamente, eu o havia dito, eu
creio, nos quatro Hayot Ha Kodesh, que
estão de um lado e do outro do ponto central ER.
Então, todos os povos da natureza, de um modo geral –
e os gnomos podem ajudá-los ao nível da terapia; eu creio que é o que havia
dito o chefe dos gnomos ao lado, aí, Fenouil, eles estão aí para cuidar de vocês
– mas a maior parte dos povos da natureza está aí para criar uma harmonização,
se posso dizer, final, de suas Coroas e do conjunto de suas estruturas e de
suas consciências.
Outra questão.
Questão: é a hora da pausa.
Bem, eu lhes digo até já, então.
Aproveitem bem sua pausa e eu lhes digo até já.
A RESPOSTA À 1ª QUESTÃO MERECEU TANTO DESTAQUE QUE ESTE COMENTÁRIO ACABOU FICANDO SÓ POR CONTA DELA (RS):
ResponderExcluirHá, simplesmente, que deixar ser o que é, e a Inteligência da Luz faz com que, de uma maneira quase constante, seja impossível que chegue até ele um elemento inaceitável.
.........
E, de todo modo, aquele que é liberado, quando um elemento ou um evento no qual uma situação torna-se inaceitável, a Inteligência da Luz faz de modo a que esse inaceitável não dure e, o mais frequentemente, não se manifeste.
A Graça é algo que é ativo, é claro, não, unicamente, na consciência, não, unicamente, na Liberdade interior, mas, também, em todas as situações da vida, quaisquer que sejam.
.........
Portanto, a única coisa que é preciso aceitar, permanentemente, mesmo no inaceitável, é a Luz.
.........
Todas as circunstâncias atuais que vocês encontram, uns e os outros, em toda ocasião, em todas as esferas de sua vida, desde a mais baixa, vibratoriamente, até a mais elevada, estão aí apenas para ajudá-los. Portanto, não há culpado, aí também, não há bem, não há mal.
.........
Então, é claro, aquele que ouve a resposta a essa questão, se ele está na pessoa, não pode ficar contente, porque ele quereria provar que ele tem razão, ele quereria provar que, na situação que é imposta, ou na relação, o outro, que está do outro lado do evento, que é culpado. Mas o problema não é a culpa, o problema é ficar e permanecer na paz, mais do que nunca.
.........
Mas, se vocês permanecem apegados ao que quer que seja ou a quem quer que seja, é claro que terão mais chance de encontrar eventos, situações totalmente inaceitáveis.
.........
Vocês estão prontos a tudo perder? É isso o que lhes diz a Vida.
.........
É muito fácil aceitar o princípio do fim, é outra coisa vivê-lo.
.........
É preciso respeitar a liberdade do outro, mesmo na falta dele, na culpa dele, se vocês o veem assim. Aí está a maior das provas de amor, é a mesma coisa se não é ligado a um irmão ou uma irmã, mas a um evento, qualquer que seja, que sobrevenha em sua vida.
.........
Se vocês não são capazes de superar o anúncio de uma doença, o anúncio de sua morte, o anúncio de uma ruptura, uma contrariedade, mesmo ligada a algo de falso, como vocês vão fazer? É isso que lhes diz a Luz, é isso que ela lhes mostra.
.........
Aquele que ama seu pior inimigo é o mais humilde dos mestres espirituais, porque ele compreendeu que aquele que o prejudicou merece bem mais do que o amor e o perdão, ele merece a Liberdade.
.........
Como vocês querem encontrar a liberdade para viver o que há a viver, que vai concernir, quanto mais vocês entrarem no outono e chegarem no inverno, a mecanismos interiores e íntimos, mesmo se sejam desencadeados por eventos coletivos?
.........
Vocês põem as situações efêmeras, quaisquer que sejam, à frente, ou a Eternidade primeiro? Toda a problemática está aí, ela não está alhures. O resto, são problemas de pessoa, problemas de ego, problemas de apego e de medo.
.........
Bidi lhes diria que o mundo não existe, que não há ninguém. E, mais do que nunca, quer seja eu – uma vez que sou eu que estou aí hoje – ou, ainda, os povos da natureza, ou o Impessoal, apenas poderemos dizer-lhes a mesma coisa.
.........
Não é mais tempo de assumir compromissos, não é mais tempo de tergiversar, não é mais tempo de querer resolver algo que lhes pareça injusto. A única justiça é seu coração, é nada mais.
.........
Orem para permanecer no coração, meditem para permanecer no coração e deixem a Luz fazer o que há a fazer. Vocês terão cada vez menos outras possibilidades; o que funcionava antes não funcionará mais agora, vocês o veem bem.
.........
Enquanto vocês não tenham tudo dado, vocês nada deram.
BEM, COMO NÃO DESTACAR UM POUCO MAIS DESTAS FANTÁSTICAS RESPOSTAS DO NOSSO AÏVANHOV, DE CONTEÚDO TÃO ÚNICO?
ResponderExcluir- O amor pode recorrer à pessoa, mas o Amor com um «A» maiúsculo de que nós falamos é independente da pessoa.
.........
- Agora, a simples observação da cena de teatro, como dizia Bidi, vai bastar para ver como se joga a cena. Será que ela é harmoniosa ou será que ela não é harmoniosa?
.........
- O Amor iguala a Paz em sua manifestação aqui, a Alegria, é claro, também, a serenidade, o ego chama a contrariedade, a raiva e as emoções.
.........
- Quando não há mais a pessoa, quando vocês permanecem no Si ou na Infinita Presença, cada vez mais frequentemente, sem, mesmo, falar de Liberação viva, naquele momento, tudo isso, vocês consideram, real e concretamente, que é tolice.
- Porque se vocês se interessam por isso, aí também, vocês se põem, a si mesmos, sob a lei de ação-reação. Vocês não podem viver – e poderão viver cada vez menos – ao mesmo tempo, a lei de ação-reação e a lei de ação de Graça. Será uma ou a outra.
- Aí onde vocês portam sua consciência dirige-se sua energia, aí onde vocês portam sua atenção dirige-se o que vocês são.
- Então, se vocês estão interessados pelo carma, pelas vidas passadas, hoje, nas circunstâncias atuais da Terra, não é o caminho, vocês estão na ilusão total ou, então, isso quer dizer que vocês gostam, verdadeiramente, da matéria e que, não se preocupe, sua terceira dimensão unificada é-lhes adquirida.
.........
- Todo conhecimento é apenas uma ignorância e uma trapaça. Enquanto vocês não tenham compreendido isso, permanecem sujeitos ao que eu nomeei, ontem, a ilusão luciferiana.
.........
- Nosso objetivo, e o seu, nós o esperamos, em todos esses anos, foi de passar para a transdimensionalidade, para a Liberdade e, certamente, não aos jogos infantis de «eu fiz isso, então, hoje, eu vivo isso». Isso interessa à pessoa.
.........
Mas, doravante, não contem mais nem comigo e, ainda mais, com o Impessoal para dar-lhes explicações no que concerne aos jogos da Maya, da ilusão. Só conta a consciência, e a a-consciência, é claro. E a consciência eterna, ilimitada nada tem a ver com os jogos da pessoa.
.........
Aquele que vive o Espírito, a Liberdade não pode ser atraído ou portar sua atenção em tudo isso, não é possível, uma vez que é liberado, justamente, do samsara, ele é liberado da ilusão da encarnação e da reencarnação. Ele é o Espírito de Verdade, ele é Cristo.
.........
Eu os lembro, ainda uma vez, e eu os lembrarei cada vez mais frequentemente, pelo menos enquanto estou aí, de que, no momento do Apelo de Maria, nada existirá, exceto vocês mesmos. Não haverá mais vida, memória, história, possibilidade de movimento, de ver, de ouvir. Os sentidos ficarão inoperantes, o corpo ficará inoperante.
.........
O Sistema Solar, em sua totalidade, reintegrará sua dimensão original que é a quinta dimensão – com a chegada de um novo povo-raiz, que viverá, é claro, como para todos os planetas, no interior do planeta e não no exterior.
Embora com dificuldade em entender,senti vontade de ler até o final .
ResponderExcluirrealmente maravilhosa,Rendo Graças
ResponderExcluirPorque, no estado de Graça, é impossível, o mais frequentemente, que qualquer coisa que seja inaceitável produza-se.
ResponderExcluir... “Permanecem imperturbáveis na alegria”
Todo conhecimento é apenas uma ignorância e uma trapaça.
A emoção, o que os põe na reação, de alegria ou de dor, pertencerá, sempre, à pessoa.
Há os escolhidos nessa dimensão há anos, porque eles são liberados, mas, em definitivo, vocês são, todos, escolhidos.
Bem, foi uma Grande Mensagem, grande! Porém agradabilíssima, o Contato, a Energia, a Alegria, a Paz, ...