Bem, caros amigos, estou muito contente de vir,
novamente, exprimir-me entre vocês.
Vocês sabem que, na última vez em que eu vim vê-los,
eu havia dito que não voltaríamos mais, para deixar o lugar ao Impessoal.
Então, é claro, há espertalhões entre vocês que
perceberam que o Impessoal podia ter tonalidades.
E nessas tonalidades, é claro, vocês observaram que,
às vezes, era eu, escondido, não é?
Mas essa etapa do Impessoal era destinada, sobretudo,
a fazê-los sair dos condicionamentos e da afeição que podiam ter por alguns de
nós, de modo privilegiado, talvez.
Então, eu havia dito que não viríamos, mas eu vim, de
novo.
Eu vim porque eu nada tenho a dizer-lhes da parte da
Confederação Galáctica, Intergaláctica, nem, mesmo, dos Melquisedeques, eu vim,
de livre e espontânea vontade, um pouco como o fez Maria, em 15 de agosto.
Eu insisto, também, nesse lado: eu volto não mais como
emissário da Confederação Intergaláctica que já lhes disse tudo, mas, também,
em referência à minha humanidade e minha presença com vocês, não há tanto
tempo, em meu corpo de carne, não é?
Então, primeiramente, eu lhes apresento, novamente,
todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e vamos, eu espero, trocar, de
maneira frutífera, durante algumas horas, não é?
E eu vim, antes de tudo, para responder às suas
questões, porque eu sei que há, sempre, muitas questões, e a curiosidade está
sempre presente, é claro.
E este período tão especial da Terra, que lhes
anunciou Maria e que nós todos lhes anunciamos, e que vocês vivem, neste
momento mesmo, se querem, até o final deste ano, é muito especial.
Não há mais preparação, há apenas a aceitar, aí onde
vocês estão, em função de sua consciência, não aquela de sua pessoa, é claro,
mas aquela de quem vocês são, se posso dizer, na Eternidade, e o programa, se
posso falar assim, de sua própria consciência.
Então, eu espero que, através de todas essas questões,
que vocês terão a colocar-me, eu possa aportar esclarecimentos, conselhos que
são, sempre, agradáveis de escutar e de ouvir, para vocês que colocam as
questões, mas, também, para todos aqueles que terão a oportunidade de ler tudo
isso, não é?
Então, vamos...
É tudo o que eu tenho a dizer, não é?, exceto que eu
estou muito alegre por estar com vocês e escutar tudo o que vocês têm a
perguntar-me.
E eu tentarei responder ao mais exato, em relação, se
querem, à minha humanidade, e não mais, unicamente, em relação ao meu papel que
foi o meu, durante todos esses anos, junto aos Melquisedeques e a Confederação
Intergaláctica, ou seja, eu terei, hoje, uma liberdade de expressão que se
referirá mais à minha encarnação ou às minhas encarnações, se querem, e à minha
caminhada junto a vocês durante inumeráveis séculos ou, mesmo, milênios.
Então, eu lhes deixo a palavra para essas questões.
Questão: o Impessoal disse:
"Ame e faça o que lhe agrada."
Eu estou aqui com meu cônjuge que
se apoia nessa máxima e tem uma relação com uma irmã, presente aqui.
O marido dela, igualmente
presente, está de acordo com essa situação que, de minha parte, eu não aceito e
vivo mal.
Você pode esclarecer-nos sobre
essa máxima, que parece apoiar-se no Amor incondicional e não no que agrada à
pessoa?
Somos nós supostos de ser Luz ou
utilizar a Luz para satisfazer nossos desejos?
Como saber se isso vem da pessoa
ou da Luz?
Cara amiga, «Ame e faça o que lhe agrada»: se você
ama, já, isso quer dizer que você não está mais na condição, você não está mais
no afeto e você não está mais no ressentimento de uma situação, como você diz,
que pode, por vezes, ser detestável.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que o «Ame e faça o que
lhe agrada» foi transposto ao sentido pessoal.
Questão: é, justamente, a minha
questão.
Justamente, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que o «Ame e faça o que lhe agrada»
corresponde àquele que já está além da pessoa, que, de algum modo, transcendeu
a própria pessoa.
Porque, se você ama segundo a pessoa, obviamente, você
sabe muito bem que vai encontrar, em sua vida, tanto nos círculos próximos como
nas relações que se estabelecem não importa em qual circunstância entre dois
humanos há, sempre, algo que você ama que o outro não amará.
Essa frase «Ame e faça o que lhe agrada» dirige-se ao Si.
Se você põe o Amor à frente, como eu o disse há
numerosos meses, o Amor à frente, o Amor atrás, não pode mais ali haver
situações de conflito ou de oposição, ou de raiva do que quer que seja.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que você não ama suficientemente.
Porque se você ama suficientemente, não pela pessoa,
mas por seu estado de Amor, seu estado de Si, de Infinita Presença, tudo o que
você pode descrever em relação a essa situação não tem qualquer razão de
apresentar-se.
Lembre-se de que vocês estão em um período no qual a
Inteligência da Luz está no trabalho, mas no qual, também, manifestam-se, para
cada um de vocês, certas formas, seja de bloqueios, seja de resistências, seja
de medos.
Portanto, «Ame e faça o que lhe agrada», não é
considerar que é o que lhe agrada ao nível da pessoa, é o que lhe agrada ao
nível da alma ou do Espírito, é claro.
Questão: ou, como disse o
Impessoal, o que agrada à Luz, se bem compreendi.
O que agrada a quê?
Questão: à Luz.
Mas o que agrada à Luz..., você é Luz!
Se há resistência, se há conflito interior, se há o
fato de resistir ou de interrogar-se, quem é que se interroga e quem é que resiste?
Quem é que não está de acordo, se não é a pessoa?
O Amor está, sempre, de acordo.
Portanto, no «Ame e faça o que lhe agrada» há, sempre,
essa noção de ponto de vista, ou seja, onde se situa você mesmo?
Quer sejam problemas afetivos, problemas de dinheiro,
de não importa o quê, é, sempre, a mesma coisa.
A Vida, através de sua Inteligência, a Luz, como você
diz, vai pô-la em face de suas próprias dissonâncias, se posso dizer, de suas
próprias incongruências.
E isso é destinado não a ser resolvido, mas a fazê-la
refletir, no próprio sentido mental, de onde você está, de onde você se situa.
Porque a espiritualidade que é vivida com preocupações
dessa natureza é uma..., como dizer..., espiritualidade condicional.
E enquanto há espiritualidade condicional, causal, na
qual você procura fazer revestir a alegria que você vive na Luz, se você a vive
em sua vida de todos os dias, isso prova, simplesmente, que você faz, ainda, o
que eu nomeei de yoyotage de la touffe.
Yoyoter de la touffe, isso quer dizer tergiversar,
colocar-se a questão o tempo todo, não estar de acordo e, portanto, resistir.
Questão: eu assumo, totalmente,
isso, é por isso que eu coloco a questão.
A questão, isso quer dizer, simplesmente, a resposta
está aí: você tem suficiente Amor para essa situação?
Questão: se o Amor de que se fala
é o Amor incondicional, ou condicional, aí, eu me perco.
Mas o Amor incondicional não se coloca esse gênero de
questão, ele «é», por ele mesmo.
O coração irradia, a alegria é onipresente, quaisquer
que sejam os problemas e as preocupações.
Nós jamais dissemos que, se vocês constituíssem seu
corpo de Existência, estariam liberados de sua constipação ou de sua dor nas
costas, não é?
Essa é uma visão que eu qualificaria de maniqueísta,
ou seja, vocês existem, consciente ou inconscientemente, uma perfeição da vida
material, uma vez que a Luz está aí.
Não, o que é perfeito é a liberdade interior, o estado
de ser, o estado de consciência, mas não as preocupações da vida quotidiana.
Elas podem ser, mesmo, como dizer..., tornar-se mais
proeminentes, mais visíveis, devido, mesmo, à presença da Luz.
É você que deve posicionar-se, seja no fato de não
estar de acordo ou estar de acordo.
Confie isso à Luz que você é, e deixe as coisas
desenrolarem-se.
Mas, tal como você o apresenta, isso quer dizer que,
efetivamente, você ainda não assimilou, se posso dizer, o fato de que, mesmo se
o corpo de Existência reconstitua-se aqui mesmo, mesmo se ele esteja,
inteiramente, concluído, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer que o Si está realizado.
Mas se você volta a descer ao interior da pessoa – o
que é necessário, você não conduz seu automóvel com o Si, você conduz o
automóvel com suas mãos e seu mental, e seus sentidos –, mas você deve
aperceber-se de que, se você é Luz, e você se tornou, realmente, Luz, se você
está no Amor incondicional, então, naquele momento, o que quer que se produza,
seu sorriso não a deixa e você não é perturbada.
Qualquer que seja a relação que está em jogo, qualquer
que seja a soma que está em jogo e qualquer que seja o sofrimento que está em
jogo.
Caso contrário, isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer, simplesmente, que você está submissa
à sua pessoa e que você se exprime a partir de sua pessoa.
Questão: eu compreendo bem sua
resposta, mas é fácil aproveitar, sempre, desse «Faça o que lhe agrada», enquanto
é, ainda, a pessoa que faz o que a ela agrada.
Isso se produziu frequentemente,
aqui, quando alguns são desrespeitosos e quando é a pessoa que é incomodada que
se encontra em contradição.
Mas são os mesmos problemas que eu havia explicado há
agora quase dois anos, concernentes ao Si e aos tournicoti-tournicota.
Simplesmente, a Luz ilumina toda a sua vida.
Aliás, o fato de que você coloque a questão e de que
você tenha tomado consciência disso, como você diz, cabe a você ver a que você
está apegada?
Você está apegada à sua eternidade ou à sua pequena
pessoa?
Mas toda a vida terá um desafio como esse.
Todos os dias que lhes restam a passar, aqui, nessa
Terra, serão apenas isso.
Alguns perdem os dentes, outros perdem a vida, outros
perdem um parente.
Como você fica quando isso lhe acontece?
Você consegue ficar no contentamento, o que quer que
lhe aconteça?
Questão: é muito difícil em meu
caso...
Mas muito difícil..., é, mesmo, impossível para a
pessoa.
Questão: … estar no
contentamento, sobretudo, quando se servem de frases dadas pelos intervenientes
para explicar a situação...
Eu assumo, é muito difícil.
Como saber em qual momento, em
relação a esse «Ame e faça o que lhe agrada", é a Luz ou a pessoa que age?
Mas se você está na pessoa, você estará na raiva, você
terá emoções.
E, aliás, quando você ama, ou seja, quando você é
Amor, quando você realizou o Si e mais do que o Si – ou seja, o que nós chamamos,
durante anos, a Infinita Presença, a porta do Último, tudo o que você quiser, o
Brahman, se quiser, na terminologia
oriental –, mas é sua própria vida que lhe mostra onde você está.
Não somos nós que temos que dizer-lhe: você está aí ou
ali.
E, isso, você vê nas coisas as mais insignificantes da
vida.
Se você está incomodada pelo ronco ou o barulho de seu
vizinho, isso quer dizer o quê?
Não é o Amor que reage aí, é a pessoa, é claro.
Portanto, é claro que isso cria uma dificuldade.
«Ame e faça o que lhe agrada» não corresponde à
pessoa.
E se a pessoa fica chocada, incomodada, emocionada,
perturbada, é que a pessoa está, ainda, presente.
Portanto, tudo o que a vida propõe a você é um convite
a esse Face a Face, como foi dito, eu creio, há alguns meses.
Esse Face a Face é consigo mesma.
É aí que você pode apreciar a distância ou a
coincidência que existe entre um estado real daquele que vive o Amor e daquele
que transpôs esse Amor na pessoa.
É a mesma coisa que a apropriação da Luz.
Nos caminhos espirituais, enquanto você considera que
há um caminho, o que é que você procura melhorar?
Sua vida, sua pessoa.
Você procura, através do carma, através da psicologia,
através de seu corpo, ficar bem, e você vê, efetivamente, que isso não
funciona, jamais, de modo duradouro.
É toda a diferença entre aquele que é liberado e
aquele que não é liberado.
Mas não se deve tomar o pretexto espiritual para
esperar levar uma vida num mar de rosas, se posso dizer.
Porque não é através de uma vida num mar de rosas que
você vai encontrar o que você é, ao contrário; é o melhor dos modos de
adormecer.
A estrutura humana é assim feita porque ela tem
necessidade de preservar-se, ela tem necessidade de satisfazer necessidades
fundamentais, ainda que apenas comer, ainda que apenas dormir, ainda que apenas
ter relações, vestimentas, relações sociais, quaisquer que sejam, compensadoras.
Mas toda a vida, de não importa qual irmão e irmã
humana, quer esteja conectado ou não conectado, é, sempre, a mesma coisa: vocês
evacuam todos os dias, vocês dormem todos os dias e morrem ao final de sua
vida.
E procuram fazer de modo que sua vida seja a mais
harmoniosa.
Mas isso se chama o desenvolvimento pessoal, isso nada
tem a ver com a Eternidade.
O desenvolvimento pessoal inscreve-se, tipicamente, no
que eu chamaria de Ilusão Luciferiana.
Crer que você vai melhorar, nutrir-se de Luz, viver
estados, mesmo místicos, encontros na natureza, com os povos da natureza, mas
se isso permanece ao nível de sua pessoa, isso não muda uma vírgula do que você
é em sua consciência, você não pode encontrar..., e isso eu digo a você, mas eu
digo isso a todo mundo.
Aquele que vive o Si, ou ele se refugia no Si, e ele
encontra a nutrição para enfrentar tudo o que a vida impõe a ele: as regras
sociais, as regras do corpo, as regras da causalidade nesse mundo.
E vocês ali estão submissos.
Então, é claro, encontrar o instante presente, viver o
Si, isso ajuda a superar os problemas, mas os problemas são onipresentes, assim
que se está nesse corpo, qualquer que seja a vida, uma vida num mar de rosas como
uma vida a mais difícil.
Mas nem uma nem a outra deve servir de pretexto.
Tudo o que lhe mostra a Luz, a instalação da Luz em
seu corpo de Existência, em suas estruturas, em suas relações, em sua vida
material, é nesses momentos que você deve ver.
Para que serviria viver o Si, por exemplo, e estar em
uma Luz extraordinária em alguns momentos e, depois, recair ao nível da pessoa
e conduzir-se de modo doloroso para si ou para o outro?
«Ame e faça o que lhe agrada» é isso.
Se você ama primeiro, tudo o que se produzir será «o
que lhe agrada», porque isso não pode ser oposto ao Amor.
É impossível, quer isso seja uma doença, quer seja um
sofrimento, caso contrário, é uma ilusão luciferiana, que corresponde a tudo o
que eu desenvolvi há agora quase dois anos, concernente aos tournicoti-tournicota, ou seja, aqueles
que vivem o Si e que se servem, eles mesmos.
O Amor não é servir-se, o Amor é dar-se.
E enquanto você não se deu – eu não falo de sua
carteira –, mas enquanto você não se deu ao nível do que você é no coração,
toda a sua vida será – mesmo se ela seja num mar de rosas – ela será
contrastada, ela será perturbadora, porque foi impossível estabelecer um
equilíbrio na pessoa.
É possível durante certo tempo, há pessoas que se previnem
de tudo, da falta de dinheiro, da falta de lugar de vida, que têm uma vida
regulada, perfeitamente.
Mas eu não gostaria de estar no lugar delas, dessas
pessoas, elas estão em uma fortaleza e uma torre de marfim.
E a espiritualidade, nesses casos, vai tornar-se um
divertimento, um pretexto, ou o meio de recarregar-se na Luz.
Mas tornar-se Luz, amar, necessita do sacrifício total
de sua pessoa.
Mas lembre-se: para nada serve dar todos os seus bens,
para nada serve falar todas as línguas, para nada serve contatar os seres da
natureza se alguém mantém, firmemente, o apego à própria pessoa, à própria vida
e à própria história.
Apenas quando você tudo deu..., mas essa doação é uma
doação de si mesmo, não é doar sua camisa, não é doar seu dinheiro, é tudo dar.
É um sacrifício que desemboca na humildade, mas que
pode passar por algumas formas de humilhação da pessoa, é claro.
Portanto, «Ame e faça o que lhe agrada» não é fazer as
coisas que são opostas à Luz, é, sim: ame primeiro.
Mas esse não deve ser um amor seletivo, um amor
condicionado por algum conforto ou por algumas vantagens.
O verdadeiro Amor é aquele que não se preocupa com
qualquer vantagem para ele, ele está pronto a morrer de um instante para o
outro.
Foi dito, também, para não lançar pérolas aos porcos.
É claro, nas informações espirituais, nos mecanismos
vibratórios, por exemplo.
Mas na vida da pessoa, será que você desapareceu ou
não?
É isso que lhe dá a ver a Luz.
Mas não há culpa a ter.
Mas, hoje, você não pode mais apoiar-se na Luz para
nutrir sua pequena pessoa e sua pequena vida.
É o que eu repeti e no que eu os preparei durante
anos.
Eu disse que vocês podiam ter as nádegas entre duas
cadeiras.
Depois, que vocês podiam pôr a poeira sob o tapete,
que não havia mais tapete, que não havia mais cadeira e que não havia mais
nádegas, tampouco.
Ou seja, vocês veem, muito bem, em sua vida, para nada
serve mentir-se, uns e os outros.
Aceitem, aí onde vocês estão.
Mas, aí onde vocês estão, mesmo se não compreendam
porquê, é, sempre, a Inteligência da Luz, sempre.
Portanto, mesmo uma contrariedade a mais terrível,
concernente à sua saúde, uma dor, uma doença muito grave, um conflito com quem
quer que seja, você vai reagir diferentemente, segundo quem você é.
Se você é uma pessoa que vive processos espirituais,
você não é, ainda, um ser espiritual, ou seja, está não na rejeição da vida ou
de seu próprio corpo, ou de suas próprias relações, mas está suficientemente
desprendido, sacrificou-se, suficientemente, para tudo encaixar, e sem se
colocar questões.
É claro, pode haver o mental que intervém para
resolver um problema, mas, nesse gênero de problemática, é claro que, aí, é um
convite da Luz para ver quem você é e onde você está, nada mais e nada menos.
A que você se segura?
Ao seu efêmero ou à sua eternidade?
Foi similar quando eu falava das duas cadeiras: vocês
tinham as nádegas entre duas cadeiras, você estava sentado em uma cadeira, você
passava à outra cadeira.
Eu já disse, entre as últimas intervenções, que tudo
isso tinha terminado.
Agora, o retorno da manivela, se posso dizer, o
bumerangue da Luz é extremamente rápido.
Seja através das situações que se agravam, seja no
próprio interior de sua consciência na qual há, efetivamente, um problema de
consciência que se coloca.
E quando esse problema de consciência coloca-se,
quando você se interroga sobre essa questão ou sobre as outras, é claro,
concernente a um fato material de sua vida pessoal, é que você não viveu o que
há a viver.
É tão simples assim.
Porque se você vive, realmente, a Luz, sua pessoa
desaparece, sobretudo, nos momentos em que há necessidade da pessoa.
Você vai servir-se de sua pessoa para agir, para fazer
alguma coisa e, depois, você não fala mais disso.
Isso não a toca mais, isso não vai girar repetidamente
em sua cabeça, nem voltar sem parar.
Se isso volta cada vez mais fortemente, tanto em sua
consciência como na situação, é que você instalou a Luz na pessoa, mas a pessoa
não desapareceu na Luz.
Portanto, há uma sobreposição da Eternidade e do
efêmero, das estruturas habituais, corpo físico e corpos sutis, mas, também, ao
nível da Existência.
Aquele que é dirigido pela Existência, é claro que há
uma pessoa, é claro que ela tem uma personalidade, é claro que ela tem
problemas.
Eu não vou voltar sobre minha vida.
Eu já o disse, eu, de qualquer forma, fui à prisão.
Então, você acredita que eu tive remorso,
arrependimento ou uma vontade de vingança após essas acusações mórbidas que
foram levantadas contra mim?
Não, eu permaneci o mesmo, na prisão, e nada mudou
para mim.
Eu sofri por estar confinado, é claro, mas não houve
repercussões no Amor.
Assim que há repercussão em seu humor, em uma raiva,
em um ressentimento, é que você recai, se posso dizer, na pessoa.
Mas isso não é uma falta, não é uma culpa, não é um
erro, é, justamente, isso que é preciso ver.
E quando você estiver farta de vê-lo, então, talvez,
para esses irmãos e irmãs, você aceitará sacrificar-se.
Mas o sacrifício, eu repito, não é dar seu dinheiro ou
dar sua afeição a todos os irmãos e irmãs.
Amar não é afetivo, amar não é um sentimento.
É isso que é preciso apreender.
Eu não sei se eu me exprimo perfeitamente, em relação
a isso...
Mas não importa em qual frase, quando você diz: «Eu
amo», todo mundo emprega essa palavra.
Então, é claro, falou-se de Amor incondicionado, de
Amor sem condições, de Amor universal.
Bença Deunov, meu mestre, falou muito sobre o Amor
universal.
Tenta-se encontrar as palavras, mas é um mecanismo
interior, não é uma decisão de amar ou de não amar tal situação ou tal pessoa.
É uma Evidência que surge no interior de si, quer seja
– se você sente as vibrações – pelo Fogo do Coração ou a Coroa radiante do
Coração ou, ainda, pelo Coração Ascensional.
Mas se uma situação, qualquer que seja – mesmo e,
sobretudo, você, que não está aí por acaso – vai apresentar-se a você, e eu
retomo meu exemplo: eu acabei na prisão.
Será que eu tive ressentimento?
Não, ao contrário, eu orei muito para essas irmãs que
me acusaram, como o fazia a pequena Teresa.
Se você quer ser Luz, é preciso aceitar nada ser, ou
seja, nada há a colocar à frente, ao nível da história da pessoa.
Nem um conhecimento espiritual nem uma vantagem,
qualquer que seja.
Porque você pode ter – e isso foi dito, eu tomei
alguns exemplos, também, na epístola de São Paulo, é a mesma coisa – você pode
ter o conhecimento de todos os Mistérios, você pode falar com um anjo o dia
todo, isso não vai provar-lhe que você é Luz.
Isso vai, simplesmente, provar-lhe que você tem
necessidade de ser Luz.
Eu repito, não se deixe enganar por sua própria
pessoa.
Sua pessoa não pode conduzi-la a outra coisa que não à
vibração, eventualmente, ou seja, ao Si, mas não à Liberdade.
Então, é claro que, nesse mundo no qual vocês ainda
estão, há circunstâncias que necessitam de esforços, que necessitam de uma
luta, sem, mesmo, falar de reações, sem, mesmo, falar de confrontação pessoal.
Mas, quando vocês se ocupam de sua pessoa, vocês são
obrigados a ser uma pessoa, é claro, mas apenas depois vocês voltam à
Existência.
É isso a sobreposição do efêmero e da Eternidade.
E, em seguida, esse efêmero apaga-se, cada vez mais, e
deixa lugar, como nós dissemos, não para a ação de Graça, mas para o estado de
Graça ou, ainda, como lhes disse o Impessoal, não há muito tempo, o contentamento, a Verdade, a Evidência e, sobretudo, a Autonomia e a Liberdade.
Portanto, a Luz convida você a atravessar isso, ela a
convidará sempre, até o último minuto, ela a testará, não para condená-la, mas
para apreciar o que resta como distância aparente entre a Verdade e você.
Porque, quando você se torna a Verdade, obviamente que
sua pessoa está, ainda, aí, e que é preciso que ela viva, é preciso que ela
tenha relações.
Mas o modo de vivê-las, quer sejam os problemas ou as
alegrias, não é mais, absolutamente, o mesmo.
E isso não pode ser obtido através de um esforço ou
através de uma decisão.
É claro que você tem a possibilidade, se você vive a
Coroa do coração, de socorrer-se em seu próprio ser interior para
empanturrar-se de sua própria Luz.
Mas, depois, a ação, a relação, a situação que se
produz deve desenrolar-se sem esforço.
Você coloca a primeira intenção, você coloca as
decisões e, depois, é claro que há obstáculos que se apresentam, mas qualquer
que seja o obstáculo, você continua a ir para onde você quer ir –, mas sem
esforço.
O obstáculo coloca-lhe a questão, a dificuldade ou a
doença podem colocar-lhe a questão, mas é você que vê, depois, se está apegada
a isso ou não.
Se você está no «Ame e faça o que lhe agrada», você
não coloca mais a questão de saber se há erros, se você está errada ou se a
situação está torcida, ou se é o outro que está errado.
Ao contrário, aproveite esses momentos, como eu o
disse – e é o que eu fiz quando estava na prisão – para orar ainda mais.
Foi inesperado.
Privado de liberdade, não há melhor modo de encontrar
a Liberdade.
Então, qualquer que seja o desafio, sobretudo agora,
sobretudo neste período – já, há mais de um ano – o que se apresenta a vocês,
quer seja uma doença, quer seja uma alegria extrema, quer seja uma tortura a
mais atroz em sua cabeça, em seu corpo, em uma relação, será que vocês são
suficientemente sábios para voltar-se para seu coração ou para debater-se em
uma situação?
Então, é claro, há obrigações, hein?
É certo que, se você diz isso ao seu inspetor de
impostos, que você está na Luz e que você não quer pagar seus impostos, isso
arrisca não acabar bem, não é?
Mas se isso se produz, é preciso ir além da situação
ou da confrontação nela mesma.
Não para elucidar os mecanismos de porque isso se
produziu, ou seja, superar, aí também, a noção de causalidade, ou seja, ir
além.
Ir além é não manter na cabeça, em algum lugar: «A Luz
vai resolver isso».
Não, porque, talvez, a Luz previu outra coisa, e sua
eternidade também.
Cristo, efetivamente, perdeu Seu corpo, Ele foi
crucificado.
A que vocês medem a realidade de sua fé, a realidade
de sua consciência?
Ao fato de viver vibrações?
Sim, as vibrações, é a consciência, repetiu-se isso
durante anos.
O corpo de Existência, as Portas, as Estrelas, todas
as estruturas vibrais que vocês conhecem ou que vocês vivem.
Mas se você vive isso, você tem a certeza de ser
liberada in fine, no fim.
Mas há todo esse período a passar, eu nem falo, mesmo,
do Apelo de Maria e dos alguns cento e trinta e dois dias depois, eu falo de
agora.
Aproveitem as oportunidades, quer seja uma doença de
seu corpo, quer seja um sofrimento, qualquer que seja.
Considerem, sempre, que isso não é para bloqueá-los ou
para impedi-los de alguma coisa, mas, ao contrário, para desbloqueá-los, para
tirá-los de sua pessoa.
Não para fugir do que quer que seja, não para pôr as
mãos diante dos olhos e não ver, mas o que vocês devem ver, antes da situação,
antes do outro, são vocês mesmos.
A Luz remete-os a vocês mesmos, nos gestos e nos atos
os mais insignificantes de sua vida.
Porque se vocês vivem reencontros ou estados
específicos, vocês acedem, de maneira absolutamente real, à Luz.
Se essa Luz não se encarna, se essa Luz não transmuta
o corpo, se sua crisálida não se constituiu, para que isso serve?
Para nada.
É através de sua vida, através de seu corpo, através
de seus próximos, através de suas irmãs e irmãos, mesmo os mais afastados, que
vocês podem não julgar-se, mas examinar-se, ou seja, ver, sem complacência. Sem
hipocrisias, onde vocês estão.
Porque se vocês aceitam o que vocês são, vocês não
mentem mais a si mesmos.
Porque se mente, frequentemente, para si mesmo, para
dar uma aparência, para dar uma imagem.
Isso quer dizer que vocês estão, ainda, sensíveis à imagem.
É esse mecanismo que é preciso ver.
E se vocês são Luz, portanto, se estão no Amor, efetivamente,
vocês terão a oportunidade de fazer o que lhes agrada, mas não para nutrir a
pessoa, mas para dar esse Amor.
Vocês veem, o ego toma, o Amor dá – e ele dá tudo.
Porque não pode ser de outro modo.
Quaisquer que sejam as provas, qualquer que seja o estado
do corpo, qualquer que seja o confinamento.
Quando eu estive confinado, isso não mudou uma vírgula
do que eu era.
E felizmente, porque se eu tivesse experimentado o
ressentimento, um espírito de vingança, ou o mental que me sussurrava que não
era justo e que era injusto, que eu não tinha que viver isso, é um erro
fenomenal.
Apenas a pessoa é que crê que a Luz vai satisfazer sua
pequena pessoa.
É tudo, exceto verdadeiro.
É claro que a pessoa procura a felicidade.
Então, há os que a procuram através da materialidade,
outros que a procuram através da espiritualidade, mas nem uma nem a outra é
eficaz.
Não há porta de saída aí.
E quando vocês virem isso suficientemente, naquele
momento, aceitarão o sacrifício, não antes.
Mas o sacrifício, ele virá, necessariamente, no
momento do Apelo de Maria, já, quando as Trombetas ecoarem de modo mais
constante, antes de ser permanente, mesmo.
Aí, vocês estarão em face não de uma escolha, mas
vocês estarão em face de si mesmos, em face do que vocês são.
O que é que vocês criaram através da co-criação
consciente, do Feminino sagrado, do Masculino sagrado?
Para que vocês trabalharam, qualquer que seja sua
idade, durante essa dezena ou, mesmo, trinta anos, para os mais idosos entre
vocês?
O que foi que vocês construíram?
Lembrem-se: aquele a quem muito foi dado, muito
ser-lhe-á pedido.
Em contrapartida, aqueles que não sabiam, como dizia
Cristo: «Pai, perdoe-os, eles não sabem o que fazem».
Mas aquele que sabe, aquele que sabe as leis da Luz,
que as vive por momentos, não pode ir contra isso.
É impossível.
E é isso que a Luz, nesse Face a Face, no período
preliminar, há dois anos, nessa atribuição vibral – com a possibilidade de
apelo – era reajustá-los.
Mas vocês se reajustam a quê?
À sua pessoa, à sua imagem?
Ou à verdade de seu ser?
É profundamente diferente.
Os resultados são profundamente diferentes, já, em sua
consciência.
Eu nem falo, mesmo, da situação ou do aspecto social
que você tem na relação com o mundo.
A Luz é inabalável.
Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha.
É uma rocha não em seu corpo, é uma rocha não em suas
relações, mas é uma rocha no que ele é.
O que quer que se produza, ele não perde, jamais, o
fio.
O que quer que aconteça, a confiança, se posso dizer,
a Eternidade permanece presente, o que não é o caso quando vocês oscilam.
Então, é claro, eu repito, não há culpa a ter, não há
a julgar-se, ainda menos, condenar-se, é para ver e para reconhecer.
Vocês não podem mais mentir a si mesmos.
Vocês podem, talvez, ainda, mentir para alguns irmãos
e irmãs que não vibram ao nível do coração, mas não podem mais mentir para si.
É isso que deve ser visto, sobretudo, agora.
Portanto, pode-se fazer tudo dizer ao Amor, pode-se
fazer tudo dizer à frase: «Ame e faça o que lhe agrada», pode-se fazer tudo
dizer à palavra Liberdade, mas são, antes de tudo, mecanismos interiores.
Você pode ser o ser o mais liberado, o maior dos
sábios, mesmo, digamos, e você enfrentará, de qualquer modo, a morte, você
enfrentará a perda dos seus, você enfrentará a calúnia, você enfrentará a
negação dos outros.
Tudo isso, se você não é realizada e liberada, como
você quer enfrentar?
Você recairá, necessariamente, na pessoa, com suas
contradições, com seus tournicoti-tournicota,
com suas emoções, com a dificuldade vivida e sentida.
Aquele que é liberado pode ter dificuldades, mas
qualquer que seja a intensidade ou o setor que toca essa contrariedade, ele
permanece idêntico a ele mesmo.
A Eternidade é imutável.
A vida nesse mundo e a vida da consciência confinada
e, mesmo, no Si, não é imutável.
Ela é mutável, ela oscila.
Vocês veem bem o humor, ele sobe, ele desce.
Mas, enquanto vocês são dependentes da felicidade
exterior, como querem encontrar a felicidade interior, ou seja, a Alegria?
Então, é claro, nós passamos, todos, nossa vida a
projetar essa Alegria – no ser que se ama, no ensinamento espiritual que eu
tive muito prazer em realizar em minha vida –, mas é, também, um confinamento.
Porque, vocês sabem muito bem que alguns irmãos e
algumas irmãs são dependentes, eles não são autônomos.
Eles procuram ser tranquilizados.
Então, se eles são materialistas, serão tranquilizados
por um pacote de dinheiro.
Se eles são espirituais, eles serão tranquilizados
pela presença de um mestre, a presença de um canal, a presença de um guru, a
presença de um diretor de consciência, pouco importa, mas eles não são livres.
Ora, o objetivo da Luz não é ensiná-los, é fazê-los
tomar consciência de que vocês são isso.
Então, é muito difícil, eu repito, para dizer com
palavras.
Mas, quando vocês o tenham vivido, quando o vivem,
vocês ficam mais do que certos disso, é indelével.
E o efeito energético, o efeito vibral e o efeito na
consciência é permanente.
O «Ame e faça o que lhe agrada» concerne, também, aos
seus mecanismos íntimos de pensamento, de vida, de coisas que lhe dão prazer.
Mas assim que haja outro irmão e irmã, quer seja da
família ou um desconhecido, nada muda, há o que ele ama que, talvez, não seja que
você ama.
Então, há conflito, então, há oposição.
Mas se você é capaz de encontrar-se a si mesma,
qualquer que seja a situação ou qualquer que seja a pessoa, você não pode ser
afetada.
Você pode ser contrariada, você pode ter uma raiva,
mas não é algo que será recorrente, nem, realmente, afetá-la, é algo que faz
apenas passar.
Você acredita que Cristo, quando ele expulsou os
mercadores do templo, tenha sido afetado no que Ele era?
Absolutamente não.
Aliás, isso foi chamado de «uma santa raiva», eu
creio, depois, pelos exegetas.
A Luz, hoje, pede-lhes uma disponibilidade total.
Não são mais os apelos da Luz que caem abruptamente,
assim, em algumas horas, o mais frequentemente, no final da tarde, quando era
preciso que vocês fossem deitar-se, quando vocês não podiam mais realizar suas
atividades.
Isso eram os apelos e, depois, em seguida, as injunções
da Luz.
Hoje, não é mais isso, mesmo se isso ainda se produza.
Não há mais horários, não há mais situações, é um
mecanismo íntimo, que se produz no interior de si.
E é isso que a nutre, mesmo se você perca o fio de sua
história, mesmo se você perca a cabeça, mesmo se você se esqueça de tudo.
É uma forma de desprogramação, de transubstanciação,
como eu o disse há numerosos anos, ou seja, vocês não poderão mais ser, ao
mesmo tempo, a lagarta e a borboleta.
Foi para isso que serviram as Núpcias Celestes, foi
para isso que serviu a descida, muito progressiva, da Luz, a partir de meados
dos anos oitenta – não foi para fazer um paraíso na Terra.
Lembrem-se, eu o disse e redisse: vocês estão nesse
mundo, mas vocês não são desse mundo.
Vocês são Espíritos – certamente, por vezes,
obstruídos, ainda, por uma pessoa e um corpo, para os quais há obrigações a
responder e a fazer.
Mas quem comanda
Quem dirige?
Quem ama?
É essa a questão que é preciso colocar-se.
E, eu repito, não é questão de procurar uma
responsabilidade, um culpado, é questão de ver-se.
E isso, nós lhes temos pregado o ano todo.
Então, passemos à próxima questão.
Questão: eu devo operar-me do
quadril no próximo mês.
O que compreender dos numerosos
bloqueios que apareceram do lado do anestesista?
Devo eu aceitar um adiamento da
operação ou aceitar os exames cardíacos exigidos?
Então, aí, encontra-se no caso em que há uma operação,
algo que é obrigatório, pelo que eu compreendo.
É claro, no caminho para esse evento que deve
sobrevir, você pôde constatar que, às vezes, tudo vai muito bem e tudo é muito
simples, para uma operação ou para outra coisa, e, outras vezes, você tem
obstáculos.
Então, é claro, o mental vai intrometer-se aí.
E, aliás, isso acontece para todo mundo, isso, mas
liberados ou não liberados.
Aí, é diferente, é adaptar-se a uma situação.
Eu havia falado, há dois anos, há um ano, da resposta
do coração.
Mas, aí, não se está em uma resposta sim-não, está-se
em improváveis, ou melhor, imprevistos, que chegam para levá-la a essa
operação.
Eu a lembro de que você não sabe operar-se a si mesma,
é claro, portanto, você é obrigada a entregar sua confiança a um profissional,
ou profissionais que sabem fazer esse gênero de coisas, portanto, essa
operação.
É claro, há limitações, que não concernem à sua
consciência, mas que concernem ao seu próprio corpo.
Então, o que fazer?
Será que é preciso ali ver um sinal que você não deve
ser operada?
Será que é preciso ali ver um bloqueio em relação a
uma data, porque a Inteligência da Luz diria a você que não é o bom período
para a operação?
Ou, então, você se volta para si mesma e aceita o que
os profissionais pedem, mesmo se seja para proteger-se, eles, ou para obedecer
a protocolos precisos e específicos que são, em geral, eu creio, cada vez mais
padronizados nos hospitais.
Então, quando você confia seu corpo, você deve
confiá-lo até o fim.
Agora, era, talvez, antes, que precisaria ter a
resposta do coração em relação ao meio hospitalar, ao cirurgião e outro, mas as
contrariedades ou os contratempos não querem dizer uma coisa ou outra.
Isso não quer dizer nem uma coisa nem a outra.
Isso não quer dizer que seja preciso adiar ou cancelar
a operação, isso não quer dizer que seja preciso bater-se até o fim, a manter
suas ideias.
Isso quer dizer que é preciso ir até o fim da intenção
primeira.
Qual era a intenção primeira?
Era ser operada, para reparar não sei o quê.
Então, em função disso, você escolheu o cirurgião,
você escolheu o lugar, e você encontrou pessoas, em qualquer setor que seja,
mas que são ligadas à lógica de uma determinada operação.
Então, o que fazer?
Não há que saber se é bem ou mal, se é bom ou se não é
bom.
Há, lembre-se, isso foi desenvolvido por Hildegarde de
Bingen concernente à intenção, ou a tensão para o Abandono, eu creio, ela havia
chamado assim há muito tempo.
Inclinar-se para um objetivo, aí, no caso, um objetivo
cirúrgico, talvez, indispensável, talvez, vital, deve ser realizado.
É preciso lutar.
Não é como há pouco.
Se você tem força suficiente para olhar em si, você
constata que há oposições, barreiras, restrições.
Para nada serve dizer: «É, talvez, porque eu tenho
medos inconscientes», ou «É, talvez, os profissionais que não são tão
profissionais assim», isso nada mudará.
Então, ou você vai até o fim e olha nessas obstruções,
nesses inconvenientes, se a fluidez vai estabelecer-se por si mesma, sem
forçar, sem decidir, sem procurar culpa aqui ou ali, simplesmente, ir até o fim
de sua intenção primeira que era, então, de operar-se – em tal lugar, com tal
pessoa e com tal cadeia lógica de protocolos lógicos.
Agora, há um grão de areia que se levanta, ou uma
montanha (isso depende, também, de seu ponto de vista), que se levanta em seu
caminho para chegar a essa operação.
Então, aí, é preciso lutar, mas não com a pessoa.
Aí também, ponha o Amor à frente, pergunte,
efetivamente, tudo o que é necessário perguntar ao nível dos encontros, dos
exames e tudo, porque você não saberá, jamais, se a pessoa que faz obstáculo
tem, talvez, razão, há, talvez, algo a descobrir e a tratar ao mesmo tempo.
Se você não vai até aí, se você não confia
integralmente seu corpo nessa cadeia de operações, você não saberá, jamais.
Portanto, não é manter, um pouco como o Cabeça de dura: «Eu decidi que
isso será aí, portanto, será aí», nem, mesmo, dizer «Oh, isso quer dizer que
não é bom e não devo fazê-lo nessa data ou devo adiar», é fazer o que lhe é
pedido fazer, com confiança, e ver o resultado.
Porque a Luz não faria, talvez, assim para impedir
alguma coisa, não é?
Foi, justamente, talvez, a Luz que sugeriu a esse
elemento que bloqueou para manifestar-se, talvez, para algo que é vital.
Você não saberá, jamais, se você não vai até o fim.
E, ainda uma vez, não é uma questão de
responsabilidade ou de culpa a ter para você.
Porque, em toda situação...
Imagine, por exemplo, que você tenha previsto ir de
férias e você quebra a perna na véspera.
É a Luz ou não é a Luz?
Foi você que bloqueou inconscientemente, ou é a Luz
que lhe impõe isso?
Você não pode, jamais, sabê-lo antes.
Você pode saber, é claro, em uma escolha preliminar,
com a resposta do coração.
Mas, aí, isso a obriga, se posso dizer, de algum modo,
a rever sua posição.
Você o aceite ou não, você vai até o fim ou não, mas
você tem toda a liberdade.
Mas não se esqueça de que, inicialmente, se há operação
programada, é que você aceitou a intenção de ser operada, você a programou em
você.
E, agora, há um obstáculo X ou Y que lhe diz: «Eu não
opero» ou «É preciso fazer outra coisa».
O que é que você faz?
Você muda de intenção?
Você diz: «Não é a Luz»?
Não, você permanece, firmemente, em você, em sua
decisão, e você confia seu corpo aos profissionais.
Na pior das hipóteses, o que pode acontecer-lhe?
Ser liberada antes de todo mundo, é tudo – que seria
uma grande graça, não do ponto de vista da pessoa, mas do ponto de vista da
Eternidade.
Podemos seguir.
Eu esclareço que eu permanecerei o tempo necessário,
com interrupções para refrescá-los, é claro.
O Impessoal tem todo o tempo, eu, não.
E vocês, tampouco.
Então, outra questão.
Questão: ao colocar as palmas das
mãos sobre os ouvidos, ouvem-se os sons do corpo amplificados.
Além disso, há um ruído de fundo
permanente.
O que significa isso?
Há ressonâncias?
Com o quê?
Quando nós éramos crianças, todos colocamos uma concha
sobre nosso ouvido.
Aí, ele põe a palma da mão sobre o ouvido, é normal
que ouça ruídos.
Será que isso seria significativo...
É alguém que devia viver na montanha, não havia
conchas.
Mas vocês sabem muito bem que, quando põem um
recipiente, eu disse uma concha, uma garrafa ou, mesmo, sua mão sobre o ouvido,
vocês vão ouvir muitas coisas.
Questão: é um osteopata, talvez,
ele coloque a mão sobre os ouvidos de seus pacientes.
Mas é normal.
Há os sons, como ele disse, do corpo, mas há um
processo que se chama o eco, parece-me.
E, além disso, há, não para todos os irmãos e irmãs da
humanidade, mas há o Canal Mariano, há a ativação das Coroas da cabeça e,
sobretudo, o que são chamadas ampolas da clariaudiência.
E se um osteopata ou se você mesmo põe sua mão sobre o
ouvido assim, você vai ouvir alguma coisa; isso faz caixa de ressonância, isso
faz eco.
Você vai ouvir múltiplos sons.
Mas isso é independente, mesmo, do que acontece
atualmente.
Vocês todos colocaram uma concha no ouvido, de
qualquer forma, em sua vida?
Não, aparentemente, isso não é tão comum assim.
Tente, com não importa qual recipiente, mesmo uma taça
sobre o ouvido, você verá.
Haverá, efetivamente, o que se poderia chamar de uma
reverberação do som.
Por vezes, essa reverberação concerne, unicamente, aos
mecanismos do som, de ar fechado na concha ou na taça e, em outros casos, são
os sons do corpo, e, em outros casos, será, também, o som da alma.
Portanto, é absolutamente normal perceber, eu diria,
uma infinidade de sons que têm diversas origens, aliás.
Além dos ruídos do corpo, deglutição, batimentos do
coração etc., o corpo não é, jamais, silencioso.
Se você tiver a oportunidade, não de pôr uma concha,
as mãos, mas tapar os ouvidos, não no conduto, mas com fones de ouvidos ao
redor das orelhas, ou que filtram, absolutamente todos os sons, você verá o que
vai ouvir.
Seu corpo emite milhares de sons, permanentemente,
mas, simplesmente, os sons exteriores são mais fortes do que os sons
interiores.
Todos aqueles que fizeram, que colocaram..., como
vocês chamam isso, os tampões nos ouvidos, aí?
Questão: os tampões
para os ouvidos?
Sim, eu me esqueci do nome.
Quando você põe esses tampões nos ouvidos, você sabe
que percebe sua respiração, você ouve os ruídos intestinais e tudo o mais.
Mas, nesses casos, não há apenas isso.
Com os fones de ouvido, que cortam todos os sons do
ambiente, você ficaria surpreso com a sinfonia que faz seu corpo – mesmo uma
articulação, sem estalar, faz barulho –, mas esses ruídos não são percebidos
porque há um limiar de discriminação, e o ouvido é feito para ouvir o exterior.
Você pode continuar, hein?
Quando eu me calo, é que ou eu reflito, ou é a questão
seguinte.
Vamos ver se você se engana ou não.
Questão: você pode falar de novo
da passagem da garganta?
Houve várias passagens da garganta.
Há três passagens ao nível da garganta, no mínimo.
Há a primeira passagem, que é ligada à liberação do
corpo causal.
Há uma segunda passagem, que é a passagem de outra
Porta Estreita e que permite chegar à Liberação, ou seja, dar à luz a si mesmo.
Houve, durante numerosos anos, períodos de
sensibilidade da garganta ligada, justamente, a essas passagens.
Há, também, a passagem da palavra ao Verbo que se faz,
eu os lembro, por intermédio do décimo primeiro corpo, mas, também, pela
passagem da garganta.
Portanto, as passagens da garganta, houve várias
delas, e vocês sabem, aliás, que, ao nível da vida da pessoa, há expressões
populares que não enganam, dizer: «Estou furioso» [«J'ai les boules»], dizer: «Trazem-me no cabresto» [«On me prend à la gorge»], ou seja, que
os bloqueiam e que lhes impedem a passagem.
Mas há, também, a possibilidade de, justamente, não
mais ser bloqueado.
A garganta é, frequentemente, o que se chama, além da
codificação do corpo causal é, também, ligada à expressão, à comunicação, à
criatividade, à palavra, à troca e à criatividade artística, também, quando
vocês cantam, por exemplo.
Portanto, tudo isso faz com que a garganta seja um
lugar de passagem, um lugar de passagem extremamente importante.
E houve, como eu disse, várias passagens sucessivas, pelas
mesmas estruturas, que correspondem, a cada vez, a um objetivo diferente, se
posso dizer.
Terminei.
Questão: quando da
Transfiguração, Jesus falou com Moisés e Elias.
Pode-se deduzir, daí, que as duas
testemunhas de que fala João, no Apocalipse, seriam Moisés e Elias?
No plano histórico, sim, eles são a reencarnação de
Moisés e Elias, perfeitamente.
A descrição de Sri Aurobindo, enfim, de São João, no
Apocalipse, aí, é totalmente literal.
Não é, absolutamente, como as Trombetas, os
Cavaleiros, os Hayot Ha Kodesh.
De fato, era preciso encontrar nomes para coisas que
eram desconhecidas à época, vocês veem.
Em contrapartida, todos os processos das duas
testemunhas que vão opor-se ao Anticristo, a Jerusalém, são totalmente literais
e concretos.
É um evento histórico.
Mas, ainda uma vez, isso é inscrito na história, isso
faz parte do processo ascensional coletivo.
Mas não esperem ver isso antes dos «três dias», é
claro, isso será depois, durante as tribulações, para aqueles que têm a viver
essas tribulações.
Questão: há quatro meses, uma
irmã está acamada, incapaz de andar.
No início, seu coração físico
parou.
Ela teve a visão de outro
coração, situado acima do umbigo, que assumiu.
Depois, ela nota transformações
do corpo físico, cabelos, desaparecimento de cicatrizes...
Além das transformações
interiores, ela é chamada Eli, para Elisabete.
O que você pode dizer disso?
Seria preciso, primeiro, que eu compreendesse o que se
espera de mim como resposta, em relação a quê.
Eu compreendi a descrição dessa irmã que vive
processos muito específicos.
Questão: talvez haja uma ligação
com a questão anterior, é a mesma pessoa que coloca a questão.
Mas Elias e Moisés não são, ainda, personagens
públicos.
Ademais, se minhas lembranças são boas, Enoque,
Moisés, Elias eram homens e não mulheres, não é?
Então, será que haveria, nessa personalidade, o fato
de crer-se ou viver-se como Elias?
É isso que isso quer dizer?
E como ela irá a Jerusalém sem suas pernas?
Eram, ao contrário, dois jovens saudáveis, eu diria,
maduros, na força da idade, e muito fortes.
Então, sem pernas, isso me parece difícil.
Então, eu não vejo muito, eu repito, o que é
perguntado por essa irmã concernente a essa outra irmã.
Questão: essa pessoa não está
presente.
Entendi, mas se ela espera que eu lhe diga que é,
talvez, Elias, aí não, absolutamente, é impossível.
Eu nada mais posso dizer.
Ter-me-iam pedido explicações, eventualmente, sobre
porque a perda das pernas, porque um segundo coração põe-se em outro lugar,
porque as cicatrizes que curam, sim...
Questão: essa é, talvez, também,
a questão...
Então, se é essa a questão, isso quer dizer o quê?
Como eu disse na primeira questão, hoje, há um ano,
cada vez mais de maneira evidente, o que quer que lhes aconteça é a Luz – mesmo
se vocês se tornem paralisados, mesmo se tenham um câncer.
É difícil aceitar, porque se pensa, sempre que, quando
se tem uma doença ou um câncer, há uma causalidade, cometeram-se erros, é o
carma, como se diz, é a materialização de algo que desceu dos planos sutis.
Sim, é claro, tudo isso é verdade também.
Mas vejam o que há por trás de tudo isso: é a ação da
Luz para um objetivo que é próprio da pessoa.
Aliás, eu creio, no enunciado da questão, ela
descreve, perfeitamente, modificações onde há, por assim dizer, uma melhora do resto
da saúde.
Ela falou, eu creio, dos cabelos e de cicatrizes no
corpo.
Portanto, houve, realmente, uma transubstanciação,
visível na carne.
Mas é tudo o que se pode dizer disso.
É que essa situação era, certamente, a melhor para
viver a interioridade e a Eternidade.
Isso ilustra, uma vez mais, a diferença entre a ilusão
luciferiana, que crê que a pessoa vai tornar-se cada vez mais luminosa, e
aquele que sacrificou sua pessoa para a Luz e a Eternidade.
É apenas no ego que nós cremos, todos, a um dado momento
ou em outro que, porque se comporta bem, porque se fez tal coisa, que isso
deveria ir ao sentido da felicidade.
Eu o disse em minha vida, sem parar, sim, porque, até
certo ponto, se posso dizer, vocês são obrigados a constatar o efeito da Luz
sobre sua pessoa, sobre suas relações, sobre seu humor, sobre sua saúde.
Há terapias energéticas e terapias vibrais.
Isso, é uma etapa, não é a finalidade.
A finalidade é ver, como São Tomás, por si mesmo, que
a Luz cura e a Luz age.
Mas não é porque a Luz age, cura e transforma-os que
ela vai coloca-los em uma perfeita saúde corporal ou psicológica, ou social.
É, primeiro, a Luz e, em seguida, todo o resto, e não
o inverso.
Aí está o que eu posso dizer sobre essa questão, mas
isso ilustra, também, perfeitamente, a minha resposta um pouco longa sobre a
primeira questão.
Questão: você pode desenvolver
sobre os Pilares do sacrum, associados às Portas Precisão e Profundeza na
alquimia do Espírito na matéria?
Do mesmo modo que há filhos de Luz, por exemplo, que
unem o chacra do coração com KI-RIS-TI, do mesmo modo que há um circuito que
conecta a Porta Estreita OD com a Porta ER e o chacra da garganta.
Isso fazia parte do yoga da Unidade que lhes havia
dado Um Amigo, há numerosos anos.
Do mesmo modo, há uma conexão entre as duas Portas das
dobras da virilha e as Portas que estão situadas de cada lado do sacrum, na parte superior e na ponta.
Portanto, conhecer a estrutura para nada serve, o que
é importante saber é que, hoje – e, eu repito, há quase um ano agora – eram as
últimas Portas a manifestar-se.
Muitos de vocês sentiram as Portas Atração/Visão.
Há, mesmo, os que creem estar doentes com essas
portas.
Depois, vocês sentiram as Portas AL e Unidade; depois,
alguns de vocês sentiram a Porta KI-RIS-TI, etc., etc.
Recentemente, são as Portas Precisão e Profundeza, eu
creio que elas se chamam, ao nível das duas dobras da virilha, que se ativaram.
Agora, elas se juntaram, por um fluxo energético,
anterior-posterior, às quatro Portas do sacrum,
e isso recria uma estrutura específica que, aí, não tem uma estrutura, como foi
explicado para a Coroa radiante do coração e o Coração Ascensional e o Coração
de Existência, aquele do corpo de Existência, que é essa figura geométrica
perfeita, de vinte e quatro triângulos, que se chamava desse nome bárbaro, o
hexaedro, o Tetrakihexaedro.
Há uma figura geométrica, nesse nível, mas que se
pareceria mais ao que vocês nomeiam um fractal, desenvolvido segundo um número
preciso.
Aí está o que eu posso dizer disso, mas para nada
serve conhecer essa estrutura.
Aliás, para o coração, alguns de vocês viveram-no,
viram-no, mas, ao nível dessa esfera, a ação da reunião das Portas anteriores e
posteriores, situadas ao nível da pélvis, na frente e atrás, é, unicamente,
liberar as últimas linhas de predação, quer vocês fossem liberados vivos ou
não, no momento do nascimento da Onda de Vida.
Vocês se lembram, a Onda de Vida pôs fim às linhas de
predação coletivas.
Mas há, também, as linhas de predação pessoais, o que
não quer dizer que vocês não sejam absolutos, liberados vivos ou outro, isso
quer dizer, simplesmente, que esse efêmero tem, ainda, memórias, e que essas
memórias, mesmo se elas não sejam manifestadas em sua consciência nem na
matéria, elas devem, também, ser lavadas.
Não são mais as memórias cármicas, porque as memórias
cármicas foram lavadas, no momento da descida do Espirito Santo, durante as
Núpcias Celestes, ou seja, a chegada da Luz, da tripla irradiação e do Espírito
Santo, do Ultravioleta e da Fonte, ao nível do segundo chacra.
Aí, isso foi uma liberação cármica.
Aí, o que vocês têm, com esse trabalho das Portas
anteriores e posteriores da pélvis, é, unicamente, liberá-los, eu diria, das
memórias dessa vida, que não são cármicas, mas que são ligadas, como dizer...,
aos hábitos, às repetições, às coisas que vocês fazem rotineiramente.
São elas que desaparecem, e vocês o constataram,
aliás, alguns de vocês perdem a cabeça, não sabem mais o que estavam fazendo
dois segundos antes, não é?
Tudo isso é ligado a isso, é essa última alquimia que
realiza, eu diria, no momento que não é, absolutamente, o despertar do Kundalini ou a subida da Onda de Vida,
mas é o motor, se posso dizer, do impulso que vai ligar sua Merkabah, um pouco mais alto, ao nível
do que havia sido nomeada a Lemniscata
sagrada, que vai até o décimo terceiro corpo, acima da cabeça.
Aí está.
Mas entrar na estrutura disso, para nada serve.
É como, por exemplo, falar-lhes do Canal Mariano.
Nós lhes temos dado elementos, mas aqueles de vocês
que o vivem sabem, muito bem, que há conexões que se fazem, por exemplo, entre
a Estrela, aqui, à esquerda, IM, a Estrela, aqui, à frente, na fronte, à
esquerda, e a Porta AL, no peito, para que o Canal Mariano não pare no ouvido,
mas funda-se com a Coroa radiante do Coração.
Tudo isso são mecanismos vibrais sobre os quais nós
temos insistido muito, muito, muito longamente, pelos diferentes yogas
transmitidos por Um Amigo, para fazê-los focar sua consciência no trabalho que
estava em curso.
Para vocês, mas ao nível da nova matriz KI-RIS-TI de
vida que se instala na Terra, como semeadores de Luz e liberadores da Terra.
Aí, o trabalho é diferente: é pôr fim aos últimos
mecanismos automáticos, e isso corresponde a todas as funções vitais, quaisquer
que sejam.
Porque, eu os lembro de que, no momento do Apelo de
Maria, não há qualquer função vital que permanecerá.
Vocês serão, todos, ressuscitados ou terão partido no
terceiro dia.
A catalepsia que vai produzir-se provoca tal
desaceleração do coração, que se poderia chamar isso de uma morte clínica.
São, aliás, as portas da morte que vocês passam.
Alguns de vocês não voltam a esse corpo, outros voltam
a esse corpo, outros são evacuados para diferentes lugares, durante ou logo
após os «três dias», ou melhor, logo após ou no fim, mas não durante.
Ora, a ativação dessas últimas Portas permite-lhes
adaptar-se com a catalepsia dos «três dias», para não ter elementos de
resistência que os fariam viver a pessoa, por exemplo, as necessidades de fazer
pipi.
Eu sei que houve questões, à época: «Se estamos em
catalepsia, como faremos pipi e caca?», mas não é questão nem de fazer pipi,
nem de fazer caca, nem de comer.
Vocês não serão mais seu corpo, real e concretamente.
Há, também, os que colocaram questões para saber como
pôr ao abrigo seu corpo do cachorro deles, de seu gato, para não serem comidos.
Não se inquietem com isso: todo mundo estará em
catalepsia, mesmo aqueles que resistem.
Vocês estarão invisíveis, aí onde estão, o que, aliás,
poderá causar problemas para aquele que resiste e que se apercebe de que seu
marido ou sua mulher desapareceu.
Mas ele não desapareceu; ele desapareceu do
espaço-tempo, mas volta ao espaço-tempo, o mais frequentemente.
Questão: pôr os cristais sobre
essas Portas, Profundeza, precisão e as quatro Portas do sacrum, pode acompanhar
a ativação dessas Portas?
Perfeitamente.
Há, mesmo, protocolos que haviam sido dados,
inumeráveis, com os cristais, que, por exemplo, permitiam refazer o circuito
das doze Estrelas da cabeça.
Com as Portas, é a mesma coisa, isso foi dado, eu
creio, há muito tempo.
Mas vocês podem, perfeitamente, utilizar o que
quiserem como cristais, sejam os cristais reais das Portas, se vocês têm
vontade, e ver o que isso dá.
Vocês podem, também, pôr-se, simplesmente, com os
cristais que utilizavam antes, por exemplo, o..., como isso se chamava..., o
cristal-fonte, para alinharem-se.
Alinhar-se permite, justamente, uma melhor
sobreposição entre o corpo efêmero e o corpo eterno..., enfim, entre a
Eternidade, não há corpo eterno, há um corpo de Existência que, ele, é indestrutível.
Questão: foi dito: «Àqueles a
quem muito se deu, ser-lhe-á muito pedido.»
É exatamente o que eu disse, sim.
Questão: se esses seres estão nos
Círculos de Fogo, deverão eles ajudar seus irmãos durante os cento e trinta e
dois dias?
Se sim, como?
São aqueles que receberam seu
ensinamento?
Ah, bem, isso nós havíamos falado longamente, durante
o processo de atribuição vibral.
É demasiado longo para desenvolver agora, então, eu
posso apenas remetê-lo às informações que eu transmiti, durante o mês de
novembro e dezembro, eu creio, de 2014.
Aí, você tem todos os elementos de resposta em relação
a isso.
O que eu posso, simplesmente, dizer, é que...
É o que a questão?
Questão: aqueles que estarão
presentes nos Círculos de Fogo...
Ah, sim, é isso.
Os Círculos de Fogo são um lugar de ensinamento
vibratório, em relação a um destino, se posso dizer, ou uma consciência
específica.
Vocês sabem muito bem que não é questão de que haja a
totalidade da humanidade nesses Círculos de Fogo.
Isso concerne a grupos relativamente restritos, que ou
são nossos sucessores – isso eu havia explicado, também, para aqueles que
jogaram com o Si, porque eles conhecem as duas facetas –, ou aperfeiçoar o
equilíbrio da Terra, não mais como liberadores ou ancoradores de Luz, mas
nessas «redomas de sobrevivência», se posso chamar assim, ao nível dos Círculos
de Fogo, é receber a efusão da totalidade das Chaves Metatrônicas e, portanto,
do corpo de Existência para serem funcionais, se posso dizer – quer vocês
estejam com um corpo físico ou sem o corpo físico, não faz diferença –
funcionais no que sua consciência escolheu, após o planeta grelha final.
Então, eu o remeto, para mais explicações, a tudo o
que eu disse, à época, porque isso seria demasiado longo, eu tomaria uma hora apenas
para essa questão.
Questão: o que significa o fato
de que algumas Portas ou Estrelas piquem ou queimem, e deixem, mesmo, uma marca
na pele?
Isso quer dizer, simplesmente, que isso fricciona, ou
seja, há um fenômeno de resistência que é, o mais frequentemente, inconsciente,
entre os corpos efêmeros e o corpo de Existência.
Isso não quer dizer que há mais trabalho a fazer ou
menos trabalho a fazer.
Não é porque há mais vermelhidão ou mais dores que há
mais trabalho que se faz ou que há mais resistências.
É, simplesmente, a resultante da reação entre a
presença da Existência e os corpos sutis.
Então, efetivamente, isso pode ser dores.
Havia dores, vocês se lembram, no chacra do fígado e
no chacra do baço, nas Portas Atração e Visão.
Houve dores sobre KI-RIS-TI.
Houve dores sobre, é claro, AL e Unidade.
Houve dores, vibrações, por vezes, formigamentos,
sobretudo, ao nível das dobras da virilha.
Isso pode vibrar, não são dores como houve sobre
Atração/Visão e AL e Unidade, é um pouco diferente.
E depois, com o sacrum,
é claro, aí também, isso cria processos de vibração.
Isso pode, efetivamente, deixar aparecer sinais
cutâneos, isso pode manifestar-se como vibrações, ou, mesmo, como dores, mas
vocês nada podem concluir disso.
Vocês concluem, simplesmente, que estão vivendo a
instalação da Eternidade.
Mas para vocês, pessoalmente, em relação a tal Porta
ou tal outra Porta, nada há a concluir.
Isso não quer dizer, tampouco, que, se vocês não as
sentem, enquanto vivem as vibrações, que não haja um trabalho que se faz, mas,
no que concerne a essa Porta ou essas Portas que vocês não sentem,
especificamente, isso quer dizer que o ajuste, a adequação entre a Existência e
o efêmero faz-se sem repercussões, se posso dizer, sem resistências.
Questão: você tem conselhos para
encontrar os Vegalianos?
Os Vegalianos não são os povos da natureza, hein?, é
diferente.
Não há protocolos, não há lugares, uma vez que são
eles que se deslocam.
Os Vegalianos não se deslocam, jamais, por nada.
Aliás, se vocês seguiram as atualidades da Terra já há
numerosos anos, puderam observar, talvez, que, durante os tsunamis, durante os
tremores de terra, durante situações de urgência, as esferas vegalianas são
onipresentes, porque elas trabalham, naquele momento.
São seres que se manifestam não pelo prazer de
encontrá-los.
Alguns de vocês foram operados à noite, em seu leito,
outros viram-nos passar à noite, mas vocês não podem entrar, comunicar-se com
os Vegalianos, como o fazem com os dragões ou os elfos, eles têm outras coisas
a fazer, os Anjos do Senhor, não é?
Eles têm missões que são extremamente afiadas neste
período preliminar, já, há numerosos anos.
Então, eles não têm, verdadeira e necessariamente, o
tempo de conversar com vocês, tanto mais que eles não têm os meios tecnológicos
para fazê-lo, contrariamente aos Arcturianos que, eles, podem captá-los de
muito alto, lá em cima, e enviar-lhes flashes
de Luz.
Os Vegalianos, vocês não os verão nas embarcações
deles, exceto no momento oportuno.
Se vocês veem uma embarcação pousar ao seu lado, é que
ela está aí para levá-los, ela não está aí para dizer-lhes olá.
Ele não tem tempo a perder, o Vegaliano.
Vocês podem encontra-lo em sua cama, se houve
operação, há os que foram operados várias vezes pelos Vegalianos, mas, aí, não
estão nas embarcações, não é?
Eles são..., é difícil a explicar..., eles não são nem
físicos nem na Luz, quando eles intervêm em sua cama.
Eles estabilizaram uma dimensão intermediária, com
campos magnéticos muito específicos.
Em uma escala diferente, é claro, é exatamente o que
fez Yaldébaoth, e os Arcontes, quando eles fecharam o Sistema Solar.
Eles utilizam suas próprias embarcações, que
estacionam acima de sua casa, para criar um campo magnético um pouco
distorcido, que permite agir na matéria, o que quer dizer que eles podem
fazê-los atravessar a matéria, nesses casos.
E, aliás, se eles os levam às embarcações, vocês
atravessam as paredes e os tetos, sem qualquer dificuldade.
E eles mesmos, quando se manifestam, não são,
absolutamente, físicos, mas em uma dimensão intermediária.
Vocês podem, aliás, ver o rosto deles, as cápsulas que
eles têm sobre os olhos, sua roupa de cosmonauta, se posso dizer assim.
Mas não se pode encontrá-los assim.
Muito vocês podem fazer com os Arcturianos, com outras
civilizações, outros povos, mas os Vegalianos, eles não têm apenas isso a
fazer, não é?
Quando eles se manifestam é, sempre, que há uma razão,
não é para conversar, não é para trocar.
É ou para intervir em vocês, ou para levá-los, ou
porque há algo a fazer nessa área, se vocês têm a chance de ver essas
embarcações: vir procurar um corpo, vir prevenir alguma coisa etc. etc.
Questão: há dois anos, nós somos
quatro a ter visto e fotografado, acima de Beziers, um enorme disco voador do
qual numerosas pequenas embarcações partiam na região.
Então, aí, há embarcações, quando são embarcações
muito grandes, em forma de disco voador, há os Andromedanos, e os
Andromedanos podem transportar cápsulas vegalianas, aquelas que vocês veem que
saem das embarcações.
Os Vegalianos, mesmo se eles possam viajar de um
extremo ao outro da Terra em suas embarcações, por razões de vestígios de
radar, se posso dizer, têm necessidade de outra tecnologia, em geral, ou
arcturiana ou andromedana, para poderem sair de uma embarcação.
Vocês veem aglomerados de luzes brancas que saem da
embarcação.
Isso, são os Vegalianos.
Isso sim, vocês têm mais chance de ver, mas, depois,
eles fogem, eles fogem para onde eles devem ir, é raro que eles permaneçam no
lugar.
Por vezes, eles têm necessidade dessas tecnologias arcturianas
ou andromedanas, justamente, para evitar os meios humanos de reconhecimento.
Questão: você pode falar das
fadas?
Qual diferença há entre as
pequenas fadas e as grandes fadas?
Há várias espécies de pequenas
fadas e de grandes fadas?
Há inumeráveis delas, assim como há dragões de
diferentes cores, não é?
Há as ondinas, elas o disseram, que não têm formas
fixas, mesmo se elas se apresentem sob a forma, frequentemente, de um grande verme
de terra globuloso.
Os elfos têm uma forma que é bastante fixa, se posso
dizer; os gnomos também, mas as fadas são mutáveis, um pouco como as ondinas,
não completamente como as ondinas, porque elas são muito mais dependentes de
seu meio natural.
Essas fadas, que vivem em uma escala de tempo que nada
tem a ver com a escala de vida humana, têm, efetivamente, classicamente, as
pequenas fadas e as grandes fadas.
Isso depende do ambiente no qual elas se situam e, eu
diria, há quanto tempo elas estão nesse ambiente.
Então, há fadas, também, específicas, que são
dificilmente reconhecíveis por vocês, mas que têm não, unicamente, um par de
asas, que têm seis pares de asas.
São fadas que se apresentam, em geral, como grandes
fadas.
Elas têm funções profundamente diferentes ao nível da
natureza, mas a função que elas têm é, já, de estar em harmonia com seu meio de
vida, e elas passam sua vida a harmonizar, se posso dizer, na terminologia que
vocês poderiam empregar, harmonizar os lugares pela presença delas.
As fadas são muito difíceis de ver e sentir.
Alguns de vocês, eu sei disso, conseguem, agora,
vê-las, percebê-las, e não, ainda, comunicar-se, porque a comunicação com uma
fada passa, dificilmente, por palavras, quaisquer que sejam.
Vocês tiveram um vislumbre desse gênero de
plasticidade, eu creio, com a ondina que veio falar com vocês.
Para as fadas é, ainda, mais sutil do que isso.
Não pode ser a telepatia, tampouco, como com os
Vegalianos.
É um modo de comunicação que utiliza a cor e,
unicamente, a cor, e, se vocês não têm, em vocês, o sistema de decodificação
das cores, se essas cores não se imprimem em vocês até as ideias, os conceitos
ou as palavras, vocês apenas verão cores, porque que elas têm um modo de
comunicação que é muito, muito específico.
Agora eu não vou entrar nos detalhes das diferentes
fadas existentes.
Saibam, simplesmente, que as fadas são marcadas, se
posso dizer, na forma delas, pelo ambiente no qual elas evoluem.
É um ambiente que é mais ligado aos vegetais, mais
ligado à água, mais ligado às rochas?
Em função disso, a morfologia delas, se posso exprimir-me
assim, é diferente.
Mas elas não são tão mutáveis como as ondinas, por
exemplo, ou como os dragões, quanto ao tamanho.
Elas são fixas em seu tamanho, um pouco como os gnomos
e os elfos.
Questão: na literatura, as
grandes fadas são os seres da natureza que se assemelham, fisicamente, mais aos
seres humanos.
São elas particularmente
próximas?
Não, eu acabo de dizer que era muito difícil de entrar
em contato.
Assim como, eu creio, as ondinas disseram que elas
podiam estar, mesmo, em seus vasos, circular em seu sangue, para uma fada, é
estritamente impossível e irrealizável.
Eu lhes disse que a função delas é ligada à natureza,
a tudo o que é natural, tudo o que está muito longe do humano, portanto, é por
isso que é muito difícil.
As fadas não são, como dizer..., medrosas, isso nada
quer dizer, mas aterrorizadas pelo que é diferente, mas elas são tão habituadas
ao seu meio, que não saem de seu meio.
Aliás, se vocês tiverem a chance de vê-las voar ou
evoluir, elas permanecem em um perímetro, exceto algumas, específicas entre as
grandes fadas, que são capazes de viajar, mas a comunicação com a fada não é
nem telepática nem vibral.
Então, não se pode dizer que as fadas sejam próximas
dos humanos, mesmo se alguns humanos tenham estabelecido formas de comunicação
com as fadas.
Mas está longe de ser a regra e longe de ser tão
frequente assim, contrariamente aos elfos, aos dragões aos gnomos, e isso
começa, também com as ondinas, que se tornam mais próximas, se posso dizer, de
vocês.
Questão: você diz, por vezes: «em
éons e éons».
O que é um éon?
É, para a Luz, um modo de medir o
tempo quando experiências autênticas manifestam-se nos mundos unificados?
Nelas, vive-se, ao mesmo tempo, a
consciência de um tempo e a consciência da ausência de tempo?
Você pode desenvolver sobre a
noção de ciclos temporais?
Quando é dito, por alguns autores, que o tempo não
existe, não é, absolutamente, isso.
Para além desse mundo, o espaço-tempo não é mais
curvado, isso não quer dizer que ele não exista mais, isso quer dizer que o que
nós poderíamos nomear uma escala de tempo não é, absolutamente, a mesma,
relacionada àquela que nós conhecemos quando estamos encarnados.
Quando se fala de éons quer-se significar,
simplesmente, as durações que se elevam a milhões ou, mesmo, bilhões de anos,
em termos terrestres.
Um Arcanjo vive um éon, por exemplo, bilhões de anos,
mas é, sempre, um tempo, mas o tempo não o afeta.
Não há nascimento e morte, propriamente dita.
Então, não se pode dizer há um início e um fim,
contrariamente a vocês, nos quais há o início, é o nascimento, e o fim, é a
morte.
Porque há formas mutáveis, mas, entretanto, há
estabilidades de formas que são ligadas às atividades, se posso dizer, de tal
ou tal ser, em tal determinada dimensão, que é mutável e que pode mudar.
A questão era o quê?
Questão: nessas experiências,
vive-se, ao mesmo tempo, a consciência de um tempo e a consciência da ausência
de tempo?
Você pode desenvolver sobre a
noção de ciclos temporais?
O Absoluto não conhece o tempo, não há qualquer
marcador espacial nem qualquer marcador de tempo.
Agora, nas diferentes manifestações de expressão da
consciência nos Mundos Livres, há uma noção de tempo, mas esse tempo não pode
ser sobreposto ao que nós chamamos o tempo, quando estamos encarnados.
É outro tempo, outro tom, é por isso que nós falamos
de éons, é por isso que se diz que não há tempo.
Não há tempo, não há sombra, há mecanismos vibratórios
que tomam a dianteira em relação à matéria carbonada, se posso dizer.
Os ciclos temporais são, simplesmente, as recorrências
que se formam...
Se querem, há dois tipos de ciclos temporais: há os
ciclos temporais ligados ao confinamento, criados pelos Arcontes, com as
embarcações de sucata que confinaram o Sistema Solar por uma massa magnética
considerável, que deixa um campo magnético durante certo tempo, hein?, que eles
são obrigados, como vocês sabem, a reformar a cada vinte e cinco ou cinquenta
mil anos.
Essa reforma, esse bloqueio do tempo, vocês sabem, não
pode produzir-se porque, desde o mês de agosto, desde o fim das Núpcias
Celestes, desde agosto de 2009, a embarcação metálica dos Arcontes foi remetida
ad patres, se posso dizer.
Portanto, isso não é mais possível, entretanto, em um
mundo confinado e, mesmo nos Mundos Livres, esse processo de ciclos temporais
permite, como dizer..., reajustar – é como vocês, em um computador: vocês
digitam uma frase, querem mudar a frase, teclam sobre «delete», ou seja, «apagar».
Similar, os ciclos temporais permitem apagar, eu
diria, um ciclo temporal que deu errado e que não tem razão alguma para
manter-se.
Recria-se a experiência.
Por exemplo, quando os Mestres geneticistas semeiam a
vida em um planeta, em qualquer dimensão que seja – nós permanecemos, é claro, aqui,
nas dimensões antropomórficas, não é? – há a possibilidade, por retroação, de
suprimir esse ciclo temporal.
Quando eu digo suprimi-lo, vocês não põem fim à vida
ou à experiência, vocês reprogramam algo que é melhor, se posso dizer.
O termo «melhor» não é adequado, mas eu não vejo
melhor expressão.
Portanto, os ciclos temporais, vocês os conhecem, também,
nesse mundo.
Vocês sabem muito bem que as pessoas, os irmãos e as
irmãs que vão fazer uma experiência de morte iminente, não têm qualquer noção
de tempo.
Quando vocês viajam nos mundos multidimensionais, que
sejam todos os mundos que estão atrás do Sol, do outro lado, vocês não têm noção
de tempo: tudo se desenrola no mesmo tempo, em todo caso, do ponto de vista do
humano.
Mas dizer que não há mais tempo e mais espaço é
absolutamente verdadeiro para o Absoluto, mas não é verdadeiro, absolutamente,
para a consciência, mesmo nos Mundos Livres.
Mas todos os tempos parecem passar no mesmo tempo, é
isso que se chama um ciclo temporal.
O problema é que há muitos seres humanos, devido,
mesmo, ao confinamento arcôntico, que vão, espontaneamente, através de projeções,
através de buscas, espirituais, energéticas ou outras, viver os ciclos
temporais e identificar-se a tal personagem ou tal personagem, histórico, é
claro, e, se possível, mais grandioso do que mesquinho.
Isso faz parte, também, dos ciclos temporais induzidos
pelos Arcontes.
Portanto, todos os seres, e há muitos, e desde sempre,
hein?, em minha vida também.
Eu nem lhes conto quantos Moisés, quantas Maria
Madalena eu encontrei; elas queriam, todas, deitar comigo, aliás, é bizarro isso...
E elas me tomavam por Moisés, por Merlin e não sei o
quê.
Infelizmente, isso faz parte, quando de processos de
abertura espiritual da Coroa da cabeça ou de abertura do coração, antes de
realizar a alquimia, é claro, do corpo de Existência, vocês têm acesso, sem o
querer, acesso a muitas coisas, e alguns vão aceitar isso sem mais explicações.
Eles viveram a Paixão de Cristo, eles se tomam por
Cristo; elas viveram algumas cenas da vida de Maria, elas estão persuadidas de
ser Maria.
É isso, os ciclos temporais.
Em contrapartida, aí, é preciso diferenciar duas
coisas, de qualquer forma: há a ilusão de tomar-se por tal ou tal personagem,
entretanto, há a realidade da energia.
Quando vocês vivem um ciclo temporal, por exemplo, e
revivem a Paixão de Cristo, mesmo se não se identifiquem a Cristo, vocês vão
portar a consciência de Cristo.
São os místicos que vão portar os estigmas, por
exemplo, os estigmas da crucificação.
Há uma identificação total.
Esses seres sabem muito bem que não são Cristo, mas
que eles se tornam Cristo – não o histórico.
Eles andaram tanto nos passos de Cristo que se
tornaram Cristo, mas não o Cristo histórico.
Em contrapartida, nos ciclos temporais, quando vocês
se encontram a viver, espontaneamente, ou por técnicas, um ciclo temporal, vocês
têm acesso ao que é chamado o Akasha,
os anais akáshicos, a memória akáshica.
Eu os lembro de que essas memórias akáshicas estão em curso de transformações,
porque não há razão alguma para manter tudo o que faz essas noções de
confinamento, contrariamente às criações livres dos Mestres Geneticistas.
Ou, lembrem-se: eu disse que havia um reset, e que se apagava, e que se
reescrevia outra sequência na história.
Não há qualquer interesse em manter isso para a Terra.
Em contrapartida, há irmãos e irmãs que reviveram um
momento da vida de Cristo, por exemplo, mas eles se apropriaram da identidade.
Ao invés de ser um cristo como outro, eles querem ser «o»
Cristo e, aí, é claro, todas as derrapagens estão presentes.
O ego apenas pode debater-se aí dentro, e isso gera
situações, por vezes, muito difíceis de viver, hein?
A identificação a um personagem, é preciso não
confundir ser portador da vibração de tal personagem, que portou uma vibração
específica, como é possível, aliás, hoje, vocês o veem, por exemplo, em alguns exercícios,
em algumas transmissões dos poderes do mestre que vai morrer, ao novo mestre.
Isso foi nos tempos antigos, isso se fazia muito
frequentemente.
Nós não o fizemos oficialmente, eu diria, com Bença
Deunov, mas devo reconhecer que ele me transmitiu, muito jovem, uma parte do
que ele era.
Isso não quer dizer que eu me tornei Bença Deunov,
mesmo se houvesse uma semelhança, mas eu portava, em mim, a informação Bença
Deunov.
Vocês veem, do mesmo modo que algumas mulheres podem
portar a informação Maria Madalena ou Maria mãe de Jesus, mas não é por isso
que elas o são.
Porque, aí, vocês criam uma despersonalização, uma
fantasia e um erro, porque vão provocar erros monumentais para os irmãos e as
irmãs que vão aproximar-se desses seres e que vão adorar esses seres, pela história,
pelo que eles representam, mas que eles não são.
E os ciclos temporais, é isso.
Então, quando lhes dizem que, efetivamente, o tempo não
existe, ele existirá, sempre, para a pessoa.
Ele não existe para o Si, quando vocês estão imersos
no Si, e ele não existe para o Parabrahman,
aquele que é absoluto também, liberado vivo.
Entretanto, ele é sujeito ao tempo da pessoa, ele não
pode suprimir o tempo da pessoa.
Outra questão.
Questão: Maria exprimiu que nosso
corpo humano fazia de nós Seus filhos.
Após o planeta grelha e a perda
dos corpos, nós seremos, ainda, todos Seus filhos?
Se vocês são de Sírius, sim.
Mas o que nós nomeamos a família, no sentido
espiritual, porque, obviamente, há..., é claro, não é questão de família como
vocês. Com dormir na mesma cama, ter relações sexuais, mas há, entretanto,
mesmo nas dimensões as mais elevadas, antropomórficos, alianças.
Há, por exemplo – e isso foi apresentado, eu creio, não
há muito tempo, a um de vocês –, um cruzamento, se posso dizer, entre um
Arcanjo e um elfo.
Então, não haverá relações sexuais aí, mas são trocas
de vibrações e de informações que criam uma nova forma.
Então, isso sim, é perfeitamente possível.
A questão era?
Creio que eu me esqueci de uma parte.
Questão: após o planeta grelha e
a perda dos corpos, nós seremos, ainda, todos, Seus filhos?
Isso depende de onde você está depois, isso depende de
quem você é depois.
Se você tem um corpo carbonado, mesmo junto aos
Arcturianos, é claro que Maria continuará sua Mãe.
Mas, quando você é absoluto, você nada tem a ver com
pai, com mãe, filhos, sogros e tudo isso, isso não existe.
Portanto, os mundos carbonados foram dados à luz por
Maria, mas, em outros universos, não é Maria, mas são, contudo, Mestres
Geneticistas de Sírius, que vêm dos famosos Guias Azuis, se você prefere, que são
os semeadores de mundos, mas é tudo.
Uma vez que vocês estejam liberados, quando não têm
mais estrutura carbonada, mesmo uma estrutura em sílica não tem necessidade de
Maria como mamãe.
Aliás, isso seria falso, uma vez que ela não
transmitiu o que quer que seja ao nível dos corpos em sílica.
Portanto, é específico não a esse mundo confinado, mas
é específico à criação da vida carbonada, Maria ou outros Mestres Geneticistas
que trabalhavam com ela ou em outros períodos, em outros multiversos.
Questão: há seis anos, eu tive
uma forte irritação da garganta, que provocou arranhões e tosses irritativas
intempestivas, isso sem patologia.
Você pode esclarecer-me?
O que é a garganta?
Vocês todos sabem, não há necessidade de ser psicólogo
ou conhecer a energética.
É o lugar no qual entra algo e é o lugar do qual sai
algo: a respiração, o ar, a expressão, a comunicação.
Então, é claro, seria sedutor dar-lhe a causalidade
orgânica, mas, como você mesmo diz, nada, nada há que foi encontrado.
Portanto, é-se obrigado a dizer, nesses casos, que é
um processo, como vocês dizem, psicossomático, eu creio, que se situa em uma
esfera não orgânica, em todo caso, etérea, talvez, mas, sobretudo, nos planos
que são mais sutis e que não dão, e durante anos, eu diria, anomalias marcadas.
Essas anomalias sobrevêm o tempo da crise, não da
garganta, mas de não importa o quê, e desaparecem quando a crise passou,
portanto, não há, realmente, dano orgânico.
Mas a garganta remete-o, sempre e sistematicamente, à
expressão, aos não ditos, às coisas escondidas, quer elas sejam ligadas a você,
ligadas à família, ao transgeracional, mas há, sempre, sempre, qualquer que seja
a causa, um problema ligado à expressão, à comunicação e à relação a si mesmo.
O mais frequentemente, é uma falta de amor vis-à-vis de si mesmo, ou mal entendido vis-à-vis de si mesmo.
Há, também, expressões, como eu disse há pouco: «que
permaneceram atravessadas na garganta», «tomar alguém no cabresto».
A garganta é, antes de tudo, um lugar de passagem,
portanto, isso traduz, necessariamente, qualquer que seja a causa primeira –
porque eu não posso conhecê-lo assim, eu não sei, aliás, quem coloca a questão –,
mas, mesmo se eu tivesse a oportunidade de tratá-lo, o interesse não é de
dizer-lhe: «isso vem daí», ou «você viveu isso», ou «você se fez isso» ou «há
um problema transgeracional», o problema é fazer aceitar, pela Luz, a noção de
passagem.
Quando eu falo de passagem é tanto a passagem de
estado a outro, como tudo o que é noção de mudança na vida.
Há uma rigidez demasiado importante na pessoa que não
pode adaptar-se à mudança, qualquer que seja.
Mas é, o mais frequentemente, inconsciente.
Retenha, simplesmente, que a garganta é a expressão, é
a troca, e é a passagem, todas as passagens, quaisquer que sejam: tudo o que
passa de um estado a outro, de um lugar a outro, de uma idade a outra.
E eu devo dizer que, mesmo, digamos, em uma amigdalite,
imagine... (eu não sei se isso existe, aliás) amigdalites crônicas, talvez,
imagine que haja afecções na repetição que se tornam crônicas.
Diz-se, é claro, são os micróbios, é a limpeza da
garganta, são as amígdalas que têm buracos etc. etc., mas, em definitivo, isso é
apenas a consequência, não é a causa.
A causa remeterá você, sempre, ao que eu disse:
dificuldade de expressão e de comunicação, dificuldade de mudança, e dificuldade
de passagem, ou seja, grande dificuldade para fazer o luto, incapacidade para fazer
o luto, não, necessariamente, de um amor, não, necessariamente, de uma pessoa.
Isso pode ser de um lugar, pode ser de um hábito.
É a garganta que comanda tudo isso, o chacra da
garganta.
É, certamente, a estrutura causal, mas atenção, quando
eu falo de estrutura causal, eu não quero dizer carma.
O carma, a encarnação do carma, ou seja, a manifestação
do carma no corpo, primeiro, é algo de muito raro; isso representa, vamos
dizer, de cinco a dez por cento das doenças, unicamente.
Vocês têm razões suficientes para estarem doentes
nessa vida e nesse mundo, hoje, antes de ir procurar, de meio dia até quatorze
horas em suas vidas passadas.
Mas, efetivamente, há de cinco a dez por cento de
doenças ditas cármicas, mas elas não vão exprimir-se ao nível da garganta, elas
vão exprimir-se no segundo chacra, porque a codificação da causalidade cármica
que desce na encarnação faz-se pelo segundo chacra.
É por isso, aliás, eu retomo o que eu disse há pouco,
que, durante algumas etapas das Núpcias Celestes, quando as energias
descendentes da Luz tocaram o segundo chacra, isso eliminou, já, alguns carmas,
ao nível dos dentes, em especial.
Mas, eu repito, o corpo causal, que é a garganta,
manifesta-se ao nível do segundo.
São as junções, aliás, dos chacras.
Mas, o mais frequentemente, retenha, simplesmente, o
que eu disse: qualquer que seja a causa que você poderia encontrar – poder-se-ia
encontrar, por exemplo, uma irritação de um nervo que passa por ali, poder-se-ia
encontrar coisas nas cordas vocais, poder-se-ia encontrar um espasmo da laringe,
milhares de razões que são, certamente, conhecidas pela medicina –, mas todas
as razões do mundo, em definitivo, remeteriam você a si mesmo.
Há, por exemplo, uma forma de amigdalite específica,
que é uma resolução cármica, e que, aí, porta-se ao nível da garganta, em
especial, junto às crianças.
É o que se chama a amigdalite por estreptococos.
O estreptococo é uma bactéria agente do carma.
É tão simples assim.
Então, vocês podem lutar contra a bactéria, quer seja
com antibióticos ou a energia, ou o que vocês quiserem, mas vocês podem ir,
também, além, ou seja, ver o que é tocado, não na compreensão de um carma, mas
qual é o mecanismo no instante presente, no presente que eu vivo, que faz com
que eu não consiga passar.
Não para procurar uma causa interior ou exterior, mas,
ainda uma vez, aí também, para ver as coisas claramente, face a face.
O que é visto, o que é aceito, a partir do instante em
que vocês não se mentem mais a si mesmos, desaparece pela Graça da Luz e pela
Inteligência da Luz, mas não antes.
É preciso ir à confissão, é preciso confessar-se, si
mesmo a si mesmo.
E isso se faz no presente, isso não se faz em uma
busca passada ou em um fator de causalidade porque, mesmo se o fator de
causalidade exista, dizer que você vai fazê-lo desaparecer e que, depois, você
vai ficar melhor, ao dar, por exemplo, um antibiótico, nesse caso, no que
concerne à garganta, isso não é verdade, exceto na criança, é claro, nas amigdalites
nomeadas por estreptococos.
Alguns estafilococos, também, dourados, ao nível da
pele, são ligados a situações cármicas em resolução.
Há outros germes como esse, mas eu não vejo muito o
interesse de detalhar tudo isso na Ascensão que vocês vivem agora.
Bem, caros amigos, vamos fazer uma pequena pausa e
continuaremos após a pausa.
Todo o meu Amor acompanha-os.
Até já.
Amar não é afetivo, amar não é um sentimento. É isso que é preciso apreender. Eu não sei se eu me exprimo perfeitamente, em relação a isso...
ResponderExcluir.........
Ir além é não manter na cabeça, em algum lugar: «A Luz vai resolver isso». Não, porque, talvez, a Luz previu outra coisa, e sua eternidade também.
.........
Apenas a pessoa é que crê que a Luz vai satisfazer sua pequena pessoa. É tudo, exceto verdadeiro.
.........
Mas o sacrifício, ele virá, necessariamente, no momento do Apelo de Maria, já, quando as Trombetas ecoarem de modo mais constante, antes de ser permanente, mesmo.
.........
Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha. É uma rocha não em seu corpo, é uma rocha não em suas relações, mas é uma rocha no que ele é.
.........
Aquele que é liberado pode ter dificuldades, mas qualquer que seja a intensidade ou o setor que toca essa contrariedade, ele permanece idêntico a ele mesmo.
.........
Isso ilustra, uma vez mais, a diferença entre a ilusão luciferiana, que crê que a pessoa vai tornar-se cada vez mais luminosa, e aquele que sacrificou sua pessoa para a Luz e a Eternidade.
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É preciso ir à confissão, é preciso confessar-se, si mesmo a si mesmo.
é muito gratificante voltarmos a esses contados.Gratidão a Querida Célia e a todos que compartilham. Amor e Luz
ExcluirPortanto, «Ame e faça o que lhe agrada», não é considerar que é o que lhe agrada ao nível da pessoa, é o que lhe agrada ao nível da alma ou do Espírito, é claro.
ResponderExcluirConfie isso à Luz que você é, e deixe as coisas desenrolarem-se.
Mas tornar-se Luz, amar, necessita do sacrifício total de sua pessoa.
Vocês veem, o ego toma, o Amor dá – e ele dá tudo.
A Luz é inabalável.
A Luz, hoje, pede-lhes uma disponibilidade total.
Aquele que ama não é mais forte, mas é uma rocha.
... O que quer que lhes aconteça é a Luz – mesmo se vocês se tornem paralisados, mesmo se tenham um câncer.
Porque, eu os lembro de que, no momento do Apelo de Maria, não há qualquer função vital que permanecerá.
Perfeito! Magnífico! Foi bom, ter voltado!!!!