DO SITE AUTRES DIMENSIONS.
Bom dia a todos.
Vou, como de meu hábito, escutar suas
questões e tentar dar-lhes todas as Luzes possíveis em relação às suas
interrogações.
Questão: o fato de eu ter problemas
financeiros em minha atividade profissional é um sinal de que não estou mais em
meu lugar?
Cara amiga, é importante, hoje, mais do que nunca, sentir-se no bom lugar, qualquer que seja a retribuição.
Então, haverá pessoas que estão em
lugares que não lhes parecem bons e, no entanto, terão muitas retribuições.
Outras estarão em seu lugar, mas vão
sentir que sua retribuição não está em relação com a intensidade do trabalho
fornecido.
O mais importante hoje, mais do que
nunca, é sentir-se em seu lugar.
É, sempre, dado o necessário, mas,
jamais, mais.
É importante compreender que os modos
de funcionamento da sociedade que vocês estabeleceram entram, agora, no reino
do «sempre mais»: sempre mais dinheiro, sempre mais prazeres, sempre mais disso
ou daquilo e, a cada vez que isso é mais, é menos espiritualidade.
Então, se vocês têm a chance de ter
uma atividade que nutre sua alma, antes de nutrir seu corpo, então, é isso o
mais importante, mesmo se, por vezes, efetivamente, seja, por vezes, mais
difícil encher os bolsos.
Mas é melhor preencher a alma,
creiam-me.
Questão: como escolher entre o desejo
de desembaraçar-se de uma doença e o fato de aceitá-la?
A resposta far-se-á em dois níveis.
É preciso, efetivamente, compreender
que a encarnação, nessa dimensão, acompanha-se da noção de doença.
Então, é extremamente sedutor
encontrar as causas profundas das doenças, quaisquer que sejam, quer elas sejam
situadas nas esferas mentais, emocionais ou em outros níveis.
É, sempre, importante para o ser
humano nesse corpo encontrar uma justificação.
Essa é uma primeira parte do caminho,
e inúmeros de vocês o fizeram, durante certo número de anos.
É, como dizer, perfeitamente
louvável, porque há necessidade de dar um sentido ao sofrimento.
Isso sempre existiu, não é?
É preciso, efetivamente, compreender
que, hoje, dadas as vibrações que estão sobre este planeta, inúmeras doenças
aparecem ou desaparecem, independentemente de sua vontade pessoal.
É importante compreender que, a um
nível de consciência, é importante lutar contra a doença.
Em outro nível de consciência, que
muitos de vocês integraram, é preciso, primeiro, compreender porque a doença
está aí, não, unicamente, ao nível das causas orgânicas, mas, também,
psíquicas, ou seja, que vão dar os elementos de compreensão, porque vocês têm essa
doença.
Vocês vão, portanto, resolver algo e
lutar contra a doença, não agindo sobre a doença, mas sobre a suposta origem
dessa doença.
Isso é muito louvável, também.
Mas há outra fase, na qual a doença é
considerada como parte da encarnação, na qual a doença tem algo a dizer-lhes.
Mas, também, é preciso admitir que a
doença é uma quintessencialização de seu ser, ou seja, através do sofrimento da
doença, é dado algo à alma, que é uma alavanca extraordinária de elevação e de
purificação.
Isso faz parte, também, do jogo da
encarnação.
Então, se vocês adotam esse ponto de
vista, é importante, nesse nível de consciência, não procurar o porque do como
de uma doença e não mais procurar lutar contra a doença ou contra as causas,
mas, efetivamente, considerar essa doença como um fator evolutivo.
Quando vocês consideram essa doença
como um fator de transcendência e de evolução, então, a doença poderá
afastar-se de vocês sem, contudo, lutar contra.
Volta-se, sempre, à mesma frase: «busquem
o reino dos céus, e o resto ser-lhes-á dado em acréscimo».
Quanto mais seu nível de consciência
ampliar-se, mais é importante passar nessa noção de dimensão.
É preciso não ver a doença como uma
punição, mesmo se, efetivamente, a maior parte das doenças não chegue, jamais,
por acaso, há, sempre, uma justificação em algum lugar.
Mas ver isso assim é permanecer na
dualidade: ver o que é luminoso e o que não é luminoso.
Hoje, é-lhes solicitado passar além
disso, é-lhes solicitado dizer-se «a doença está aí, eu sei porque ela está aí».
A questão é «eu vou lutar contra a
doença» ou interrogo-me, unicamente, sobre a qualidade da vibração de minha
alma e continuo a subir de vibração em vibração e a doença fará o que ela
quiser.
Geralmente, se vocês sobem,
realmente, em vibração, a doença não poderá acompanhá-los, ela será obrigada a
soltar, obviamente.
Então, a solução verdadeira está
nesse nível.
Mas é verdade que, de vida em vida,
vocês tomaram, nós tomamos o hábito de procurar as causas, de procurar porque
algo não está na linha reta da Luz, é a justificação normal, evidentemente, do
ser humano, e é assim há milênios e milênios, mas as coisas estão mudando,
muito rapidamente.
Aí está a resposta que eu posso dar.
Questão: como fazer quando o cônjuge
não se interessa pelo caminho espiritual?
Infelizmente, não há preconizações
para que uma pessoa decida abrir seu caminho.
É uma questão eminentemente íntima, e
o cônjuge está mal colocado nesses casos para ser aquele que vai iniciar o
caminho.
Ou os dois começam o caminho, ou há
um no caminho e o outro está na reação em relação a isso.
Geralmente, a reação está ao oposto,
porque a relação a dois faz com que, quando os dois estão de acordo, é
perfeito, mas quando um busca o espiritual, o outro vai buscar o material.
E, infelizmente, o parceiro, nesse
caso, é, certamente, o ser o mais mal colocado, eu diria, para pôr o outro em
uma forma de abertura de caminho.
Isso é geral.
Agora, é preciso, efetivamente,
compreender que essa pessoa é completamente livre de suas escolhas e de entrar
em um caminho ou outro.
A partir do momento em que se é dois,
eu concebo que isso possa ser difícil, mas a maior abertura é, também, aceitar
que o outro não seja, necessariamente, como se gostaria que ele fosse.
Questão: como superar os sofrimentos
ligados às perturbações atuais?
O efeito desestabilizador é ligado, unicamente, ao olhar portado.
É solicitado, hoje, mais do que
nunca, quaisquer que sejam os eventos exteriores, quaisquer que sejam as
perturbações ligadas aos elementos, quer sejam as perturbações ligadas ao
humano, quaisquer que sejam, o importante é que todas as perturbações que estão
aí e que os afetam em graus diversos não são feitas para serem esquecidas, mas
para serem transcendidas.
Como transcender tudo isso?
Obviamente, quando se sente o
sofrimento de algo que se produz, tem-se a impressão de ser submerso por aquilo.
O único modo é o de voltar-se para
seu ser interior, o que não quer dizer excluir-se do mundo, longe disso, isso
quer dizer, simplesmente, reforçar sua conexão com sua essência, com sua
unidade.
Naquele momento, torna-se muito mais
fácil enfrentar porque, progressivamente e à medida que vocês entram em sua
essência interior, em sua unidade, em sua irradiação de ser, progressivamente,
vocês entram na alegria interior, nessa fluidez, nessa unidade.
O exterior, qualquer que seja, mesmo
o mais dramático, não pode mais tocá-los.
Então, com esse sofrimento que vem do
exterior, é importante voltar-se, ainda mais, para o interior, para encontrar a
indizível alegria que habita em todo ser humano ao nível do coração.
A solução está, unicamente, nesse
nível porque, se vocês querem lutar contra, é como a doença, vocês ali não
chegarão, porque o exterior será cada vez mais perturbado, aí, agora.
Então, é preciso adotar uma atitude
interior perfeita, uma atitude que os aproxima de sua dimensão de ser.
Tudo isso está aí apenas para isso.
A grande lição que vocês vão viver é,
justamente, esta: quaisquer que sejam os distúrbios exteriores (e eu chamo de
exterior tanto a família como o mundo, como o universo, como os próximos, como
os inimigos, como os amigos, isso não tem qualquer importância), tudo isso deve
ser transmutado à Luz interior.
Vocês transmutam, quando tocam sua
essência, vocês irradiam a alegria e, naquele momento, o exterior não tem mais
importância alguma.
Todos, aqui, têm vivido, em graus
diversos, experiências de vida, de fusão com seu ser interior.
Isso, talvez, tenha durado um
bilionésimo de segundo ou algumas semanas, mas, naquele momento, vocês são a
Fonte.
Nada mais do exterior pode
atingi-los.
Isso não quer dizer que o exterior não
lhes importe, isso quer dizer que sua irradiação e sua qualidade de ser atinge
tal nível, que nada mais pode afetar essa irradiação de ser.
É isso que é preciso encontrar hoje.
Então, para nada serve pôr velas para
proteger-se, totalmente, desse exterior.
Ele está aí, obviamente.
Então, por vezes, vocês têm a
impressão de que esse exterior incomoda-os para encontrar seu interior, sua
essência interior, porque seu olhar está, ainda, demasiado voltado para o
exterior, simplesmente.
Se ele estivesse mais voltado para o
interior, vocês não se aperceberiam, de modo algum, qualquer influência desse
exterior sobre seu ser interior.
Questão: como não ser cortado do
sentido do sagrado?
Então, isso é algo que é extremamente
corrente no desenvolvimento espiritual do ser humano.
Vem uma época, na qual vocês
reencontram a Luz, quer vocês a chamem felicidade, sentido do sagrado, samadhi, êxtase, íntase, pouco importa.
Há, a um dado momento, que deve ser lembrado,
no qual vocês reencontram, de maneira total, consciente, a Luz, que cada um vai
traduzir com as próprias palavras.
Infelizmente, essa experiência vai
durar, conforme as pessoas, de alguns minutos a algumas semanas, raramente mais
porque, depois, vocês recaem a um nível vibratório que era o seu antes, mas
vocês vivem com a lembrança de sua experiência e, portanto, sua esperança é a
de reproduzir esse estado.
Mas, para reproduzir esse estado de
modo estável e definitivo, de algum modo, há, ainda, um trabalho a fazer, que
é, também, o soltar, ou seja, enquanto vocês dependerem de circunstâncias
exteriores, enquanto atribuírem às circunstâncias exteriores a dificuldade para
reencontrar esse estado, é que vocês não estão, suficientemente, voltados para
o interior.
Então, não é uma questão de meditar
mais longo tempo, não é uma questão de orar mais longo tempo, é uma atitude da
consciência, que deve voltar-se, totalmente, para o divino.
É, também, o abandono à Luz porque,
quando se vive a primeira experiência da Luz, vive-se essa experiência nada
tendo abandonado.
Tem-se a impressão de que se vai
manter seu pequeno conforto e sua pequena vida, mas a Luz, quando ela se
instala, é um cataclisma.
Olhem os místicos, olhem na igreja
católica, olhem em todas as tradições, os seres que tiveram a revelação da Luz.
Houve um antes e um depois, em todo
caso, para aqueles que permaneceram na Luz, para os seres particularmente
missionados.
Mas aqueles que vivem a experiência
da Luz que, depois, voltam às vidas normais, não têm mais do que apenas uma
esperança: é a de reencontrar esse estado.
Mas reencontrar esse estado necessita
de um trabalho que não é insuperável, mas um trabalho de abandono.
Abandonar-se à Luz é outra coisa que
viver a experiência da Luz.
Isso necessita do que fez Cristo na
cruz: «Pai, que sua vontade faça-se, e não a minha».
Isso é importante.
Então, vocês vivem com a lembrança,
mas a lembrança não é a experiência, obviamente.
Então, vocês passam seu tempo,
através das leituras, através das meditações – o que é muito louvável, eu
repito – a procurar a experiência que vocês viveram.
A experiência está aí, em seu
coração, ela espera apenas uma coisa: que vocês se abandonem, totalmente, a ela
e, isso, é uma escolha da consciência, isso não depende de uma técnica.
É aceitar ver sua vida dissolvida, é,
de algum modo, uma pequena morte.
A passagem à ressurreição e não à
iluminação necessita de morrer.
É preciso morrer para quê?
Morrer para si mesmo, morrer para o
que se construiu, morrer para o que se construiu ao redor de si e em si e,
isso, é um processo químico, também.
Não é, unicamente, um processo
energético e de consciência.
É preciso, para isso, abandonar-se,
totalmente, para entrar nessa mestria de Luz.
Eu falei de processos químicos,
porque isso corresponde a modificações extremamente importantes ao nível do
metabolismo do cérebro, isso corresponde a uma modificação de hormônios
mediadores, o que vocês chamam os neuromediadores, ao nível da cabeça.
Há um hormônio, que é conhecido há
pouco tempo sobre a Terra, que é o hormônio que se ativa quando da experiência
de morte iminente ou quando de experiências místicas, que se chama epifisine,
um hormônio secretado pela epífise (glândula pineal).
Esse hormônio vem inundar o cérebro,
no momento em que há esse estado de sagrado que é vivido, esse reencontro com a
Luz.
E, depois, obviamente, se as conexões
não se estabelecem de maneira formal com outras zonas do cérebro, bem, recai-se
ao nível da consciência comum.
Apenas quando da ativação definitiva
ao nível da química do cérebro é que isso vai provocar um estado estável.
Há, também, uma conexão que deve
fazer-se ao nível do cérebro com o coração, em outro nível que não o neuronal.
É um nível de consciência pura, no
qual a alma toma, totalmente, posse do corpo e não, unicamente, a alma que é
alojada assim, atrás, no coração, mas a alma toma posse, totalmente, de todo o
cérebro e de todo o organismo.
É apenas naquele momento que o ser
entra na ressurreição ou nos samadhi,
se preferem, ou iluminação do supramental.
É um estado que viveram inúmeros
sábios orientais, Muktananda, por exemplo, Yogananda e outros.
Questão: qual diferença você faz
entre a alma e o Espírito?
O Espírito é algo que vem para vocês, através dos processos ascensionais.
De momento, é-lhes solicitado
despertar, totalmente, sua alma.
O Espírito está em outro nível.
O espírito é a centelha, o Espírito é
o mesmo, em toda vida.
Há famílias diferentes, filiações de
alma diferentes, mas há, ao nível do Espírito, uma unidade.
Não há família de Espíritos, há um
Espírito.
O grande Espírito, que é o mesmo em
todo Espírito.
Isso é outro nível ainda, está-se
além da ressurreição, está-se em iniciações posteriores, eu poderia dizer, ao
que vocês podem viver na encarnação.
O que vem para vocês não é a dimensão
da alma.
O que vem para vocês, atualmente, em
seu Sistema Solar, é a dimensão do Espírito, e vocês apenas poderão reencontrar
o Espírito se já reencontraram sua alma.
Questão: então, como reencontrar a
alma?
Não há técnica para isso.
É algo que é a aceitação da vontade
da alma.
O problema é que, através do jogo da
encarnação, os seres humanos afastaram-se da própria alma.
A alma está mais ou menos distante da
manifestação na personalidade, para outros, ela está muito próxima.
Ela se torna próxima quando vocês
vivem a experiência do sagrado, quando virem a experiência mística de «tudo é
amor» e, depois, vocês recaem.
Esse é o primeiro contato, real, com
a alma, mas não com o Espírito.
O contato com o Espírito necessita de
ter, já, contatado a alma, ter ativado todos os chacras, feito subir o kundalini, constituir o corpo de Luz.
Naquele momento, vocês podem ser
regados pela fonte de cristal, que é o vajra
dos tibetanos, que corresponde à fonte de Luz que vem regar sua alma.
Isso é o Espírito.
Questão: para reencontrar a alma, é
necessário cortar todas as nossas relações, nossos apegos?
Isso depende do que você chama «cortar».
Não é questão de fazer a faxina para
o vazio ao redor de si.
É questão de cortar de maneira
totalmente diferente, ou seja, voltar o olhar para o interior.
As relações jamais foram obstáculo
para a primeira experiência.
Em contrapartida, a um dado momento,
será preciso fazer como Cristo disse aos seus apóstolos: «deixem os mortos
enterrarem os mortos» e, aí, efetivamente, será preciso saber o que é que é o
mais importante.
Mas ninguém, jamais, pedirá a vocês
para suprimir marido, mulher, filho, família, casa, automóvel.
Não foi isso que eu disse, tudo isso
é uma atitude ligada à consciência, em primeiro lugar.
Há místicos que foram casados, que
tiveram filhos.
Mas é verdade que, em diferentes
tradições, eles estiveram sozinhos, porque é muito mais fácil ser sozinho do
que estar acompanhado nesse caminho.
Então, há, nesse momento, tolices que
são ditas para reencontrar a Luz: é preciso ser dois, é preciso encontrar a
alma irmã, a alma gêmea, a família.
Isso são tolices, porque a Luz, é
preciso encontrá-la no interior de si, unicamente no interior de si.
Não se vai procurá-la no outro, isso
é uma heresia.
Se não se encontrou em si, não se vai
encontrá-la no exterior.
Em contrapartida, se vocês a
encontraram em si, vocês vão encontrá-la em todo ser humano.
Vocês a perceberão por trás das
vicissitudes da encarnação daquele que não encontrou a Luz, entretanto, é real.
Então, não há regra estabelecida.
Não é porque vocês vão cortar as
relações com papai, mamãe, ’s filhos, a mulher, o marido que vocês vão encontrar
a Luz.
Não é fechando-se em uma caverna que
vocês vão encontrar a Luz.
Há os que permaneceram muito tempo,
eles continuam esperando.
Não é função de circunstâncias
exteriores é, unicamente, função de seu olhar interior.
É isso o mais importante.
Entrar em contato com sua alma vai
traduzir-se por um estado de êxtase e, também, pela ativação de algumas funções
que os orientais chamaram os poderes da alma, os sidhis.
Os sidhis são a ativação de marcadores do contato com a alma.
É a construção do antakarana.
É a possibilidade de ouvir o som da
alma, esse som da alma que é ouvido no ouvido esquerdo.
Há sete sons diferentes.
O importante é compreender como as
energias que estão aí, que entram em vocês, em nós, como elas podem despertar a
alma.
Para isso, é preciso voltar-se para o
coração, onde se encontra a alma.
O Pai encontra-se na divindade
interior, ao nível do peito, mas, também, com um retransmissor na cabeça.
Em contrapartida, sua alma não se
encontra na cabeça, ela se encontra no coração.
O Espírito encontra-se no coração e
na cabeça, mas isso é uma etapa ulterior.
Então, convém portar a consciência, a
atenção, a concentração, o mais possível, para o coração, para que a energia
que chega pela coroa desça ao coração.
Vocês sentirão a vibração do chacra
cardíaco, naquele momento vocês entrarão no êxtase.
Questão: como ampliar as vibrações do
coração e da consciência?
Voltando-se para seu coração,
simplesmente.
Porte sua consciência no coração,
simplesmente.
Porte sua consciência onde se
encontra a divindade.
Hoje, vocês estão na irradiação do
que se chama o Espírito Santo.
Vocês recebem essa Luz há vinte anos
agora.
Essa Luz chega pelo chacra coroa.
Hoje, é-lhes pedido, o mais possível,
portar essa energia no coração, para abrir o coração, e é tudo, não há técnica.
Não é um mantra que vai abrir o
coração, basta portar, diretamente, a consciência no coração.
É tão simples assim.
Questão: o que fazer quando se é
confrontado ao ódio do outro?
Se você responde ao ódio por uma necessidade de proteção, você reforça o ódio.
Se você entra no amor, você reforça,
também, o ódio, mas a diferença é que, naquele momento, o ódio não pode mais
atingi-lo.
Então, em face do ódio, em face do
descaso do mundo, em face daqueles que não compreendem para o que vocês se
inclinam, é importante progredir na elevação espiritual e vibratória.
Se você recai no jogo da oposição, se
recai na proteção do vale tudo, você reforça, ainda mais, o ódio, e o impacto
sobre você será maior, mesmo se tenha a impressão, em um primeiro tempo, de
estar protegido.
A Luz nutre-se de Luz, a sombra nada
pode contra a Luz, quando a Luz cresce, a sombra pode algo contra a Luz quando
a Luz interessa-se pela sombra, isso é muito importante para os tempos que vêm.
Questão: o que você chama «sombra»?
A sombra é a oposição à Luz.
A sombra é da Luz que não é etérea.
A sombra é o que é divisão,
dualidade.
A Luz é o que é unidade, amor.
A sombra é o que é ausência de amor.
A sombra e a Luz, nessa dimensão em
que vocês vivem, vive-se em oposição.
Há dimensões nas quais a sombra não
pode existir, porque a Luz está por toda a parte, a Luz toma todo o lugar.
No mundo que vocês experimentam, a
Luz não está por toda a parte, longe disso.
A sombra tomou uma importância
fenomenal, e é apenas através da ausência da Luz que vocês concebem a sede da
Luz.
É o jogo da encarnação, tal como foi
decidido por instâncias superiores, digamos.
Então, em seu mundo, hoje, que é um
mundo em transição, que vai funcionar, em muito pouco tempo, com regras
diferentes, é-lhes solicitado, agora e já, aceitar as regras da nova dimensão,
na qual a sombra não existe.
Então, como vocês querem entrar na
Luz, onde a sombra não existe, se passam seu tempo a encontrar o que é da Luz e
o que é da sombra?
Vocês fazem o jogo da dualidade e,
portanto, o jogo da encarnação.
A experiência da Luz que vem para
vocês é uma experiência não dual, é uma experiência de unidade, de
transcendência, na qual não há qualquer lugar para a sombra, há lugar apenas
para a irradiação do amor.
Então, é preciso, agora e já,
apreender isso e entrar nisso quer dizer que não é preciso mais procurar, de maneira
ideal, não ver a sombra, mas ver apenas a Luz.
Para tornar-se um pouco como uma
criança que vê tudo com o olhar novo, com um olhar no qual tudo é Luz.
Questão: o que vai acontecer em 27 de
dezembro?
É uma passagem cósmica. Como vocês tiveram no ano passado, com os cometas que passaram muito próximos da Terra.
Os cometas são ligados à energia
Micaélica, é a energia do fogo de Miguel que se derrama sobre a Terra.
O evento que corresponde ao fim desse
ano de 2007 é capital, na evolução da humanidade.
Então, eu sei que inúmeros seres
fizeram referência ao aparecimento de um novo planeta, de um novo Sol, outros,
ainda, do basculamento dos polos.
Pode ser tudo isso ao mesmo tempo,
como nada de tudo isso.
O mais importante é que as
influências do Sol Central da galáxia vão encontrar-se multiplicadas.
Então, vocês, seres humanos, vão ali
responder ao seu modo, ou abrindo, ainda mais, seu coração e sua cabeça ao
Espírito, ou recusando, e os planetas vão fazer a mesma coisa.
No caso de um planeta que aceitaria a
totalidade da irradiação do Sol Central, efetivamente, vocês assistirão à
transformação de um planeta em sol.
No mínimo, vocês terão influências
climáticas extremas, mas, também, na consciência, que serão, de qualquer modo,
extremas.
Isso são eventos que vão, eu repito,
depender da reação de cada ser humano.
Nós não podemos dizer, de maneira
definitiva, que tal dia, a tal hora, acontecerá isso.
Tudo o que eu posso, simplesmente,
dizer, é que vocês entraram agora, totalmente, nos tempos da transformação.
Não é em dez anos, não é em vinte
anos, não é em cinco anos, é agora.
Esse agora que se estende desde
alguns dias e até alguns meses, mas não mais, e tudo é possível durante essa
transformação, uma vez que é uma transformação.
Mas eu não posso definir os quadros
disso.
Eles serão adaptados,
progressivamente, em função das respostas da humanidade, mas, também, dos
planetas.
Se vocês não estão prontos agora,
vocês não o estarão, jamais.
Não vale a pena esperar.
Há os que se sentem prontos há
dezenas de anos, e eles verão que não estão prontos, no momento em que isso
acontecer.
Há outros que se dizem «não estou
pronto» e que estão prontos.
Tudo depende da faculdade de abrir
seu coração, unicamente disso.
A abertura do coração é,
necessariamente, o soltar.
O coração apenas pode abrir-se se há,
efetivamente, o soltar.
Caros amigos, creio, agora, que vou
deixá-los e reencontrá-los amanhã.
Eu lhes aporto a minha bênção.
E, sobretudo, não se esqueçam de que
o mais importante é o que acontece em seu peito, no interior de seu ser.
Aproveitem da intensidade do Espírito
que desce para vocês para acender a energia da alma, para que essa alma possa
iluminar, por sua vez, seu corpo e sua personalidade.
Para isso, é preciso entrar na
essencialidade, isso é muito importante.
Eu lhes aporto a minha bênção e eu
lhes digo até muito em breve.
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É importante compreender que os modos de funcionamento da sociedade que vocês estabeleceram entram, agora, no reino do «sempre mais»: sempre mais dinheiro, sempre mais prazeres, sempre mais disso ou daquilo e, a cada vez que isso é mais, é menos espiritualidade.
ResponderExcluirGeralmente, se vocês sobem, realmente, em vibração, a doença não poderá acompanhá-los, ela será obrigada a soltar, obviamente. Então, a solução verdadeira está nesse nível.
Isso não quer dizer que o exterior não lhes importe, isso quer dizer que sua irradiação e sua qualidade de ser atinge tal nível, que nada mais pode afetar essa irradiação de ser. É isso que é preciso encontrar hoje.
O que vem para vocês, atualmente, em seu Sistema Solar, é a dimensão do Espírito, e vocês apenas poderão reencontrar o Espírito se já reencontraram sua alma.
"Todos, aqui, têm vivido, em graus diversos, experiências de vida, de fusão com seu Ser Interior. Isso, talvez, tenha durado um bilionésimo de segundo ou algumas semanas, mas, naquele momento,
ResponderExcluirvocês são a Fonte.
Nada mais do exterior pode atingi-los.
"Isso não quer dizer que o exterior não lhes importe, isso quer dizer que sua Irradiação e sua qualidade de Ser atinge tal nível, que nada mais pode afetar essa Irradiação de Ser.
É isso que é preciso encontrar hoje.
"É uma atitude da consciência, que deve voltar-se,
totalmente, para o Divino.
"Mas reencontrar esse estado necessita de um trabalho que não é insuperável, mas um trabalho de Abandono.
"Abandonar-se à Luz é outra coisa que
Viver a Experiência da Luz.
Isso necessita do que fez Cristo na cruz:
Pai, que Sua Vontade Faça-se, e não a minha.
"É aceitar ver sua vida dissolvida.
É de algum modo, uma pequena morte.
"A passagem à Ressurreição e não à Iluminação necessita de morrer.
"É preciso, para isso, abandonar-se, totalmente,
para entrar nessa mestria de Luz.
"É apenas naquele momento que o ser entra na Ressurreição."