DO SITE AUTRES DIMENSIONS
Caras Consciências desta densidade, permitam-me, de início, agradecê-los por me acolherem em sua densidade.
Permitam-me também, não lhes dar o nome que tinha quando de minha última vinda nesta Terra.
Saibam simplesmente, assim como lhes disse, de maneira humorística, Mestre Aivanhov, que faço parte da nobre Assembléia, chamada nessas palavras, os 24 Croûtons.
Eu dirijo, quanto a mim, a Porta da Terra. Venho entre vocês a fim de falar-lhes em palavras, em Vibrações, de um conceito que, para alguns de vocês, é extremamente novo, e que continuaremos a chamar Presença da Existência, e a dar-lhes um certo número de elementos além dos que lhes foram comunicados, para estabelecer esta Consciência em sua Vida, bem como a descrição precisa do que isso pode trazer em sua densidade, e sobretudo neste período rico e excepcional de sua passagem à sua Verdade.
Trocaremos também, na sequência das palavras que pronunciarei.
Em minha vida, nesta densidade, tive muita dificuldade para inserir-me em seu mundo, que era também o meu.
Muito jovem, procurei a solidão, a etapa interior, e realizei, muito jovem, o que vocês são chamados hoje a realizar em massa.
As palavras são múltiplas, elas se referem todas, entretanto, a uma qualidade Vibratória e a um estado de ser que transcende as limitações habituais e comuns da encarnação.
Como o sabem, a chave desse estado não se encontra no exterior, enquanto vocês percorrerem o mundo e o exterior, vocês não poderão viver esse estado.
Ela demanda, em vocês, uma aspiração à Luz interior, uma aspiração à Verdade, uma aspiração à Alegria sem fim.
A característica de sua etapa, e vocês já o sabem desde inúmeros anos, é chegar a uma fase em que um número suficientemente importante de seres humanos, nesta densidade, chegue a manifestar e a viver esta Consciência nova, uma Consciência despertada a si mesma, uma Consciência que se situa além dos papéis que vocês desempenham habitualmente em suas vidas e que, para a maior parte de vocês, os satisfaz de uma maneira ou de outra e, no entanto, a sede desta Verdade está inscrita, de toda a eternidade, no Coração do homem.
Nesta Consciência reside o verdadeiro poder.
Nesta Consciência reside a alegria eterna.
Nesta Consciência existe um espaço de resolução e um espaço de compreensão absoluta de tudo e de toda Vida.
Neste espaço manifestam-se a quietude e a satisfação. Este estado se auto engendra quando vocês o tenham encontrado.
É um Fogo que consome sem queimar. É a Fonte mesmo de sua Vida, desta felicidade, que nada pode tocar, mesmo a passagem pela morte.
Os ensinamentos orientais todos disseram que vocês estão aí para o despertar a Si.
Outros ensinamentos prometeram-lhes a realização disso numa pós vida.
Outros ensinamentos disseram, ainda, que isso não podia ser atingido ou associado senão a partir do momento em que vocês fizessem o sacrifício de um certo número de coisas.
Cada ser que viveu, nesta densidade, esse processo, tentou, de uma maneira ou de outra, ali colocar palavras, conceitos ou técnicas.
Este estado não pode ser gerado pela Consciência comum. A Consciência comum representa apenas uma aspiração a, mas ela não é aquilo.
Todas as palavras que são ditas, ou que poderiam ser ditas, não fazem senão afastar este estado.
Hoje, sua etapa de Vida é mais excepcional que um título. Porque hoje esta Graça está aí, ela vem para vocês, ela preparou sua vinda desde um quarto de século.
Hoje, é muito mais fácil que anteriormente tocar esta Graça e realizá-la em si.
Em meu tempo, e anteriormente, era necessário viver uma forma de mortificação dos sentidos ou outras mortificações ainda.
Hoje isso lhes é aberto. Algumas condições, certamente, devem ser reunidas para acessar esta Consciência que vocês são, mesmo se esqueceram, mesmo se ela não está ainda despertada.
A realização e o despertar deste estado foi grandemente facilitado pela conjunção de certo número de fatores desde o início deste ano, pelo conjunto de Luzes e de Vibrações que chegam até vocês.
Como disse, sua Consciência comum desencadeia, não este despertar, mas o fenômeno de atração e de aspiração para este despertar.
Sua Consciência comum deve se despojar do supérfluo e do que poderia ser uma resistência à realização do Ser.
Obviamente, existe um mínimo de reversões para si. Obviamente, existe uma condição prévia de limitação de ações do exterior.
Entretanto, não lhes é pedido, como isso foi vivido por alguns Santos ou alguns Místicos, a retirada ou o estado contemplativo total.
A segunda coisa a compreender, para viver o despertar, é fazer cessar, em vocês e ao seu redor, todos os jogos de poder e, portanto, de manipulação.
A Consciência e o estado de despertar não pode acomodar-se a qualquer manipulação, a qualquer poder exercido no exterior.
Mas, hoje, o que vocês têm a viver é apenas o despertar. O que vocês têm a viver, se reunissem as condições propícias, é o embrasamento total no Fogo, o embrasamento total da Consciência comum nesta Consciência supraConsciente Luminosa e supramental.
O obstáculo maior é, vocês compreenderam, o poder exterior.
Todo poder que não é voltado para Si os afasta desse poder para Si.
O objetivo de sua aspiração não deve ser colher qualquer poder ou qualquer sensacionalismo ou qualquer manifestação para atrair o olhar.
A aspiração é, de qualquer modo, um sentido do Serviço importante voltado para a Luz e para o conjunto da Humanidade que procura esta Luz, mesmo aqueles que hoje não querem ouvir falar.
Hoje associa-se um elemento novo.
A Humanidade toma Consciência, de uma maneira ou de outra, de forças e de poderes exteriores a esta Consciência que visam oprimir e limitar esta capacidade, esta possibilidade de despertar da Consciência.
Esse despertar da Consciência comum às forças na Presença pode tornar-se um elemento motor quando não há mais satisfação possível do ego no exterior, ainda que isso seja através do exercício de uma atividade que, no entanto, vocês têm no coração.
Então, almas humanas, a Consciência encarnada volta-se para esta Dimensão.
Na Consciência do Fogo encontra-se a paz. Nesse Fogo encontra-se o Todo. Nesse Fogo encontra-se a Fonte das Fontes e sua Fonte.
Encontrando esta Consciência em vocês e instalando-a, nada mais poderá lhes parecer uma falta no que vocês são .
Vocês tornar-se-ão plenos e inteiros, coisa que é impossível no exterior.
A Vida exterior compreende em si o sentimento de incompletude que não será jamais, de maneira definitiva e por experiência, completa.
Viver esta Consciência é verdadeiramente um ciclo, como foi dito, o final da Ilusão, o fim do exercício de sonhos, o fim da perseguição exterior, sem no entanto ser uma cessação de ações no exterior.
Nesta Consciência, a Vibração que se instala em vocês transmuta e transforma, totalmente, as zonas de Sombra que se manifestam em sua Vida exterior, seja ela a mais bela, e, de seu ponto de vista, a mais bem sucedida.
Nesta Consciência não há mais crenças, há o Ser, e o Ser não crê.
O Ser não experimenta.
O Ser é.
Nesta Consciência a Luz é total. Vocês a percebem e a sentem em cada uma de suas células.
Esta ultraConsciência ou supraConsciência engloba em si somente o conjunto dos universos e o conjunto das outras Consciências, mesmo separadas, presentes na superfície da Terra.
Esta Consciência é ilimitada no tempo, no espaço e nas dimensões.
Ela tem acesso a absolutamente tudo.
O que ela pensa, é conhecido.
O que ela pensa, realiza-se.
Porque o pensamento, nesse caso, não está mais submisso à influência do mental.
É livre de emoções e respira a Fonte.
Esta Consciência é, antes de tudo, Vibração, Vibração da Luz em seu envelope corporal e do conjunto de suas estruturas.
Nesta Consciência, o sentido e a noção de procura terminou. Há mais apenas que deixar se deixar efusionar, infusionar e irradiar o estado de Ser.
Esta Consciência basta-se a si. Ela está religada ao universo, à totalidade e ao infinito.
Em seu mundo, nesta época, a irrupção desta Consciência em sua Consciência comum pode efetivamente conduzir e trazer seu lote de mudanças inegáveis, em particular nas zonas de Sombra que poderiam ter feito, até o presente, o próprio sentido de suas Vidas.
Não está aí para julgar, nem condenar (nem vocês mesmos, nem o exterior) mas, simplesmente, consentir, Ser e deixar a transformação operar-se na supraConsciência.
Nesta supraConsciência não há mais lugar para o menor medo. A Alegria torna-se permanente.
Não é dependente de qualquer satisfação externa eis que a supraConsciência, por si, é Alegria e Luz.
A Luz do dia, a Luz do Sol, nada são, comparadas, se a comparação fosse possível, com a Luz da Vibração.
Viver a supraConsciência é descobrir o ilimitado, o infinito.
Encontrar esta supraConsciência, além do abandono do poder, além da aspiração mesmo de vivê-la, deve levá-los a desenvolver em vocês, e de maneira consciente e comum, a benevolência para com o outro e também para com vocês mesmos.
A cultura da Alegria, mesmo comum, é indispensável. A cultura do sentido do Serviço, para vocês mesmos e para a Humanidade, é indispensável.
A atração da Verdade deve exprimir-se em cada ato de sua Vida.
Vocês não podem jogar para enganar ou iludir a vocês mesmos.
Vocês devem marchar o passo da humildade e da simplicidade.
Não mais querer parecer, não mais querer mostrar, mas, simplesmente, Ser.
É preciso que sua tensão extrema para a Luz torne-se um abandono, como um grito de esperança ao qual se mistura um grito de desespero.
Esta tensão e este abandono para seu objetivo, para esta supraConsciência, deve guiar cada sopro de sua Vida.
Hoje vocês aí são ajudados, porque a Graça desce para vocês.
Ela abre em vocês a Luz e a recepção desta supra Consciência em seu organismo, em suas estruturas.
Resta-lhes acolhê-la no Coração.
Isso necessita uma confiança inabalável.
Esta confiança não pode ser um comércio.
Esta confiança é um ato de fé total.
Esta confiança deve guiar cada um de seus olhares, cada uma de suas palavras, cada uma de suas atenções.
Vocês devem estar ao mesmo tempo vigilantes e abandonados. Vigilantes na condução de sua Consciência comum e abandonados na supraConsciência.
Vocês aí são ajudados, grandemente, pela Graça que os fez.
Bem amadas Consciências, desta Humanidade e desta densidade, a hora chegou de seu despertar absoluto e de sua soberania absoluta.
Vocês devem escolher, escolher e avançar para onde querem ir, para onde querem vibrar, para onde querem viver e vibrar.
Nenhuma regra social, nenhuma regra moral, nenhuma regra humana, nenhum laço, não deve ser superior ou privilegiado com relação ao que sua Consciência deve viver para acessar e vibrar a supraConsciência.
Cabe a vocês fazerem a escolha.
A supraConsciência não pode fazê-la por vocês.
Cabe a vocês decidirem e avançarem.
Obviamente, a Luz e nós mesmos respeitamos e respeitaremos sempre suas escolhas, sejam elas de perpetuar a Ilusão, sejam de perpetuar a Sombra, em definitivo, isso fará sempre parte de suas escolhas e de suas decisões e de sua experiência.
De nosso ponto de vista e de nossa supraConsciência, de nossa dimensão, não podemos obrigar ninguém a seguir o caminho da supraConsciência.
E se vocês decidem seguir o caminho da supraConsciência, sua Vida deve centrar-se no instante.
Estejam despojados de todos os jogos de poder, de todas suas aquisições e de todas suas projeções, quaisquer que elas sejam, ou de qualquer definição de papel, função, convenção social ou afetiva.
Vocês têm que realizar isso mesmo em sua Vida Comum.
Vocês devem passar por esta revolução da Consciência comum a fim de estabelecer em vocês a supraConsciência.
Estão bem conscientes e bem lúcidos sobre o fato de que vocês não poderão jamais enganar a supraConsciêncial?
Não é mais questão de se culparem, se esta supraConsciência não se manifesta na hora, na semana, ou no ano.
Isto é uma justa indicação para perseverar, na inspiração da Consciência comum e regras novas, respeitá-las, para permitir o estabelecimento desta supraConsciência.
Vocês devem também tornarem-se lúcidos sobre o fato de que todas as buscas exteriores, sejam elas espirituais, não têm qualquer sentido para a supraConsciência.
Esta supraConsciência deve tornar-se o objetivo final e fundamental de sua Vida.
Não há lugar, nesta busca, para outra coisa.
Vocês devem, obviamente, abandonar toda forma de crença ou toda forma de conhecimento.
Vocês devem tornar-se simples e humildes.
Simples, não querendo dizer simplório, nem descabeçado, mas sim liberarem-se da ditadura de suas emoções, a ditadura de seus comportamentos, de seus condicionamentos.
Vocês devem tornar-se, assim como gostava de dizer em minha vida, Guerreiros Pacíficos, esticam-se e distendem-se ao mesmo tempo.
Cada sopro, cada minuto de sua Vida deve estar repleto desta aspiração ao supramental, o que quer que vocês façam em sua Vida exterior.
As técnicas vibratórias da Luz lhes foram dadas. Elas são de uma grande ajuda mas, entretanto, isso não os priva da obrigação de Verdade de sua Consciência comum, da obrigação de humildade, de simplicidade e de retidão.
Não mentir a vocês, não se iludir, não crer.
Simplesmente: Ser.
O que acabo de dizer é totalmente independente de sua idade, de sua religião, de suas funções.
Toda Consciência comum pode realizar isso. Toda Consciência comum pode se lançar nisso.
Aí estão algumas palavras que queria dar-lhes, esperando que vocês captem, além das palavras, a Essência, o significado profundo.
Se vocês têm necessidade de avançar ainda comigo, se posso ajudá-los a avançar para esta supraConsciência, quero trocar com vocês.
Questão: como podem se articular Serviço e dualidade que vivemos ainda?
Servir, é dar, dar-se e esquecer-se.
No ato de Servir, se sua Consciência comum está presente, você não está mais no Serviço.
O Serviço é um ato espontâneo que nasce como a respiração, sem intenção. Enquanto há intenção, há dualidade.
O Serviço é sorrir a uma criança ou estender a mão a uma pessoa que cai, sem pensar, sem vontade.
O Serviço não deve empreender o sentido de recolher uma recompensa, nem deve ser concebido, não mais, como uma boa ação, o que os remete inexoravelmente à dualidade da boa ação e da má ação.
Servir é fazer sem pensar, para o outro como por si.
Servir é ir no sentido da espontaneidade, sem reflexão e sem emoção.
Servir é agir sem pensar, sem nada esperar de retorno.
Servir é aceitar as circunstâncias da Vida que se manifestam a você em seu caminho, sem julgá-las, aceitando-as.
Não há fatalismo, nem fatalidade nessas palavras. Se você está mesmo em sua Consciência comum, nesse sentido, manifestar-se-á a você, de maneira cada vez mais simples, o que vai no sentido de sua simplicidade e do Serviço.
Todo serviço que não dá seus frutos não é do Serviço. Todo serviço que desencadeia uma reação oposta não é do Serviço.
O Serviço é a ação privada mesmo de sentidos.
Ela é ação espontânea.
Servir é amar sem condição, sem julgamento, sem nada esperar em troca.
O Serviço não pode se impor nem do Interior, nem do exterior. É ação espontânea.
É uma vigilância de cada instante, estar consciente do que se apresenta a você, em cada sopro, a fim de ali levar a melhor resposta, não condicionada por uma reação, por um interesse ou um desinteresse qualquer mas sim engajar uma ação espontânea, é exatamente isso.
Esta ação não é, não mais, refletida, não é projetada. Vive no instante presente e na instantaneidade, qualquer que seja.
Questão: o que é verdadeiramente um Guerreiro Pacífico, dado que a palavra guerreiro faz referência ao combate, à ação/reação, o que nos parece paradoxal?
Não. Um Guerreiro não está na ação/reação. Um verdadeiro Guerreiro é um observador.
Um verdadeiro Guerreiro não depende de circunstâncias exteriores. Um verdadeiro Guerreiro é um ser vigilante e despertado.
Um Guerreiro não combate, ele está pronto a combater, mas não combate jamais.
O Guerreiro é aquele que é firme, estável, forte, sem força. Um Guerreiro é uma rocha e uma pluma ao mesmo tempo.
Ele se adapta mas não reage. Sua Presença é ação.
Você pode encontrar isso nos ensinamentos de esportes ditos de combate, artes marciais. Pode encontrar o espírito disso no judô.
Ser um Guerreiro necessita um respeito, amizade, probidade, virtudes essenciais.
Um Guerreiro está sempre de pé. Um Guerreiro é um sábio, eis que não se serve jamais de suas armas.
O Guerreiro é pacífico e é um pacificador, pelo que ele é. Ele é respeitado porque ele respeita.
Questão: você é o inspirador do livro intitulado «Os Guerreiros Pacíficos»?
Pode ser, há uma ressonância com o que digo.
Não se esqueça que isso não é o despertar, mas você o coloca sobre o caminho do despertar.
O Guerreiro que vive o despertar não é mais um Guerreiro, mas foi um Guerreiro.
Questão: em que os Quatro elementos participam do retorno para a Unidade?
A Unidade é o equilíbrio entre a Água, o Fogo, a Terra e o Ar.
Este equilíbrio é dinâmico e não estático.
Dominar os Quatro elementos é a etapa final que permite à supraConsciência instalar-se.
Diria que os Quatro pilares da supraConsciência são os Quatro elementos.
Questão: a que corresponde cada um desses elementos na supraConsciência?
Primeiramente, à Revelação de suas filiações.
Em seguida, à unificação dos Quatro elementos no que chamam o éter e portanto, da 5ª dimensão.
Reunificação dos Quatro elementos que, em seu mundo, pode se conjugar mas são separados.
Unificar em vocês o Fogo, o Ar, a Água e a Terra é uma alquimia que revela a supraConsciência.
É-lhes preciso controlar as colorações emocionais e mentais correspondentes a ela.
Na supraConsciência, quando vocês estão estabilizados, têm real e concretamente todo poder sobre os elementos, nesta Dimensão, enquanto que na Consciência comum vocês estão submissos e dependentes.
Questão: a definição de guerreiro corresponde ao que chamamos samurai?
Poderia ser.
Um samurai que busca a vitória sobre a mortalidade para atingir a imortalidade.
Questão: a melhor maneira de servir não é estar na escuta da Presença?
Estar na escuta da Presença significa que a Presença está já na Revelação.
Eu falei, quanto a mim, de condições prévias.
Questão: como se articula a transcendência da personalidade com o eu inferior, comum?
A transcendência da personalidade, o acesso à ultraConsciência é a morte do eu inferior, de seus desejos, de seus impulsos, de suas atrações.
O eu inferior está sempre calculando, racionalizando.
A ultraConsciência é espontaneidade, não calculada, e evidência, estritamente ao oposto do eu inferior, aquele que deseja tudo de volta para si, tudo confrontar a si, sobre um plano ou sobre um outro.
O eu inferior é a Sombra. O eu inferior é o mundo de paixões, o mundo do mental. O mundo do que mente e do que os afasta da Luz.
Não significa intimidar, enquanto vocês aí estão, porque ele é seu servidor, como vocês o servem.
Estar no Serviço, servir a Luz, servir o outro, é afastar-se do eu inferior com seus impulsos, suas paixões.
O eu superior age no sentido da equidade, da Luz.
O eu inferior, o que quer que diga, age sempre para si. Mesmo se ele esconde por trás algumas qualidades, elas são apenas aparentes e remetem em definitivo, sempre, ao medo e ao sofrimento.
Questão: por que tanta discrição sobre seu nome e suas encarnações?
Do mesmo modo que alguns, para citar o título de Mestre Aivanhov, deram-lhe nomes reduzidos, eu não tenho, pelo momento, que fazer referência, de uma maneira ou de outra, ao que vocês chamam última encarnação.
Depois de tudo, e talvez ao contrário do que chamariam meus colegas, toda noção de personificação, mesmo transcendida, é ainda uma personificação. A função prevalece sobre a pessoa.
Eu ilustro assim, não as crenças, mas o princípio final que conduziu minha última Vida, mas não sou mais o que fui.
Sou identificado à Luz e à função.
Em breve poderei dar um nome, mas vocês devem entretanto compreender, mesmo se encontram semelhanças entre Mestre Aivanhov, hoje, e Omram Mikaël Aïvanhov de sua vida, são apenas semelhanças.
Estar onde estamos necessita uma fusão da totalidade de competências de nossas diferentes Dimensões e de nossas diferentes encarnações.
Assim, hoje, na manifestação desse canal, de Mestre Aivanhov, vocês puderam observar um lado divertido. Esse lado divertido não é unicamente daquele que ele foi em sua última Vida, mas é também o traço do que ele foi em outros momentos, como Mirdin ou Merlin, o cômico.
É como se o conjunto de fragmentos e de personalidades estivessem reunificadas que faz com que, hoje, nesta densidade onde estamos, trabalhemos com limites bem diferentes do que foi nossa última encarnação.
Reencontramos, uns e outros, nossa Vibração Estelar e nossas filiações.
Obviamente, somos, uns e outros, coloridos do que fomos. Mas somos ainda mais coloridos de outros estados e de outras funções além da encarnação.
Evidentemente, ao curso de cada encarnação, levamos algumas qualidades. Essas qualidades puderam ser desenvolvidas progressivamente em nossas encarnações ou virem de mais alto ou mais distante.
Questão: em um tempo intermediário, sob qual nome podemos divulgar sua intervenção?
Melquisedeque da Terra.
Questão: qual é sua função exata com relação à porta da Terra?
Cada Revelação vem em sua hora.
Os elementos que lhes foram comunicados tiveram o consentimento das 24 Consciências dos Melquisedeques.
Nós ajustaremos esse nível de Revelação em função da resposta da Humanidade à Luz.
Isso se faz de maneira gradual, assim como o constatarão. Isso tem uma razão, um conjunto de razões.
Vocês descobrirão, aqui como em outros lugares, aspectos dispersos e superficiais da Consciência Unificada.
Para o momento, vocês experimentam a Vibração da cabeça, a Vibração da Presença e, para alguns, a viagem na Existência.
Vocês não têm ainda acesso, de maneira definitiva, à Consciência Unificada de outras Consciências. Então, isso necessita um tempo.
Vocês estão no período do Apocalipse, das Revelações.
É uma época intensa, sobre o plano Vibratório e sobre o final das ilusões e de suas crenças.
Na liberdade que vocês reencontrarão, existe um certo número de leis, que superam mesmo, de longe, o que vocês podem imaginar ou compreender.
A Consciência ultraconsciente evolui, em alguns aspectos, de modo confuso para a Consciência comum.
Viver a supraConsciência nesta densidade, mesmo estando ilimitado, não permite, nesta dualidade, viver certos aspectos Unificados de outras Consciências.
Há, portanto, assim, uma gradação da Revelação, a fim de que isso se faça, eu diria, sob uma certa doçura.
Questão: viveremos também o princípio de fusão de que falou quando reencontrarmos o corpo de Existência?
Sim, e para isso, é preciso que esse corpo que habita seja transformado, ele também, totalmente, e seja queimado pelo Fogo do Amor.
Questão: quando se apresenta como Melquisedeque da Terra, trata-se da Terra como planeta ou da Terra como elemento?
Elemento, claro. Todos os Melquisedeques vêm desta Terra, mesmo se sua origem é diferente.
Questão: a morte da personalidade deixa subsistir unicamente o supramental?
Sim, e um novo corpo.
Questão: como melhor discernir a interação dos Quatro elementos no exterior de nós, a fim de melhor harmonizá-los em nós?
Bem, bastará impregnar-se de tudo o que eu disse, tudo aí está.
Questão: quando estamos no Serviço e se sobrepõe uma intenção que estaria em contradição com esta noção de Serviço, é melhor se abster ou não?
O Serviço não é um sacrifício. O Serviço é um dom.
Assim, portanto, se você toma Consciência num Serviço, que há em alguma parte uma obrigação ou uma submissão, não é do Serviço.
Se você entra no Serviço verdadeiro, nada disso pode se manifestar nem ocorrer.
Há impulso a servir, mas se esse Serviço é baseado em um compromisso com uma pessoa ou com uma situação, se esses serviços provocam relutâncias ou resistências, então, não é Serviço.
O Serviço vem do Coração, nada espera.
Ele o faz porque é um impulso profundo, irracionalizado, e não desencadeado por uma emoção.
O verdadeiro Serviço é espontâneo e liberto. Está no sentido normal da espiritualidade e da evolução das Dimensões.
A Fonte é Serviço. Nós Somos Serviço. Os Arcanjos são Serviço. O Sol é Serviço.
Questão: podemos ter dificuldades para estar completamente no coração. Isso significa que as ações que poderíamos colocar não seriam francamente do Serviço?
Não disse isso. Mas chamo simplesmente sua atenção e sua Consciência que, se você serve sem estar no Coração, você está numa falsidade.
Você obedece a regras morais ou a crenças, vindas de sistemas religiosos ou espirituais, onde lhe prometeram que, se você servisse, encontraria sua liberação.
Você está na servidão e na escravidão e não no Serviço.
O que não quer dizer que não seja preciso ajudar, mas a ajuda não é o Serviço.
O Serviço é um dom total. Quando você penetrar o Coração, tornar-se-á Serviço.
Quando você não está no Coração, você pode estar na ajuda, mas não chame a isso Serviço. Isso é escravidão.
A escravidão jamais conduziu à liberação, jamais.
Você pode passar uma multidão de vidas a estar no Serviço, sem mover um passo.
Há seres que se tornam Serviço, totalmente. Eles existem em todas as tradições e todas as religiões. Sua Vida é tornada Serviço, mas porque eles estavam no Coração previamente.
O Serviço que não é encarado de acordo com o Coração (e quando falo de Coração, não falo de concepção, mas de um estado da supraConsciência) não é o Serviço.
Eu não o chamo, com isso, ao egoísmo, mas eu o chamo à lucidez sobre o que você faz como ação.
Muitos seres humanos se escondem atrás do Serviço porque não são Guerreiros, porque querem mostrar uma imagem de solicitude, de gentileza e de benevolência, mas a imagem não é a Verdade, é uma representação e não o Ser. Ser em representação não os conduz jamais ao Ser.
Questão: a geometria sagrada permite precisamente o equilíbrio dos elementos no plano material?
Esta geometria sagrada, no plano material, não é a ultraConsciência.
Isso pertence a uma forma de conhecimento Vibratório, assim como você poderia denominar.
Mas este conhecimento Vibratório não é a Vibração do Coração. Ela é externa.
O Coração não tem o que fazer, e a Consciência não tem o que fazer, de todas as construções, sejam elas, em sua linguagem, as mais sagradas.
A Consciência deve se despojar do que não é ela mesma.
Todas as construções externas as mais belas da Consciência humana não conduzirão jamais à supraConsciência, jamais.
A dificuldade está na simplicidade, ser capaz de se despojar de todos os sistemas exteriores, mesmo os mais elevados, em sua linguagem, porque mesmo os mais elevados dessas construções ou dessas Vibrações não os farão jamais encontrar a supraConsciência, jamais.
Vocês falam de uma evolução linear, de um aprendizado de elevação da Consciência, na Consciência comum.
Um afinamento, se preferem, dentro mesmo desta dimensão, que foi bem real durante milhares de anos, mas que não corresponderá jamais ao despertar.
Questão: a astrologia tem ainda um lugar que possa nos ser útil com relação aos elementos?
A astrologia, a alquimia, o simbolismo, a geometria sagrada, todos esses conhecimentos chamados Conhecimento, no sentido nobre, não são a Consciência superior e para ela não conduzirão jamais. Vocês devem liberar-se de seu tema astral.
Vocês devem liberar-se de posições planetárias. Vocês devem liberar-se do que lhes dizem as cartas, os videntes, os médiuns.
Vocês devem liberar-se mesmo do que eu lhes digo.
Encontrar-se é a esse preço.
Enquanto estiverem aderentes, de uma maneira ou de outra, às leis desse mundo, vocês fazem parte desse mundo.
O objetivo não é o de retirar-se desse mundo, mas de transformar esse mundo.
Não se trata de uma fuga, mas de um combate. E esse combate é pacífico. Ele necessita a lucidez.
Os dados de seu tema de nascimento são bem reais nesta dimensão. Eles não têm qualquer valor na supraConsciência, onde eles não existem.
O alfabeto cósmico e a dimensão Vibratória do Céu nada tem a ver com a influência de seus planetas que foram, vocês o sabem, falsificados e curvados, para as necessidades de uma causa que é a queda nesta Dimensão e a Criação da Lei de ação/reação que vocês percorrem, que eu percorri e da qual me liberei.
Viver a supraConsciência é liberar-se de todas as limitações e, sobretudo, limitações espirituais e esotéricas.
Elas são travas ainda mais potentes que os laços existentes ao nível da sociedade.
Vocês acreditam se liberar com sistemas de Conhecimento mas, em definitivo, com relação à visão da supraConsciência, ele os afasta certamente e muito mais certamente que outra coisa.
Isso não quer dizer negar a existência da geometria sagrada, isso não quer dizer negar a existência e a preponderância da astrologia. Isso quer dizer transcendê-las, superá-las.
Todos os condicionamentos, quaisquer que sejam, todas as influências Vibratórias, devem cessar para viver a supraConsciência.
Você deve ser um Guerreiro, porque você deve livrar-se do peso de seu passado.
Você deve ser um Guerreiro porque você deve livrar-se dos condicionamentos Vibratórios, sociais, familiares e outros.
Na condição, certamente, de que você queira viver a supraConsciência e na condição de querer ser liberado, senão, continue seu caminho no eixo linear.
Isso foi exprimido por aquele que nomeio o maior dos Guerreiros, o Cristo, que rejeitou todas as honras, todos os Conhecimentos, mesmo se fossem procedentes, mesmo se fizessem a aprendizagem.
Entrar em seu ministério público, como vocês chamam, necessitou rejeitar tudo isso.
Você não pode estar na supraConsciência e em qualquer outro sistema de Conhecimentos, qualquer que ele seja.
Os tempos (e isso também vocês o sabem) que vivem, hoje, não são mais tempos lineares. Sair da Consciência comum, penetrar a Existência, não pode se fazer segundo uma concepção linear.
Não temos mais perguntas, agradecemos.
Bem, Humanos desta densidade, fiquei contente de poder me exprimir e espero ter-lhes trazido elementos de clareza e esclarecimentos ou, ao menos, de interrogação, sobre suas próprias Vidas e os obstáculos que podem existir em sua estrada que não é uma estrada, seu caminho que não é um caminho, mas sobre seu estado do momento que bloqueia, de uma maneira ou de outra, o acesso ao que vem breve reencontrá-los.
Esperando trazer-lhes um pouco mais de lucidez ou de interrogação pela Presença vibrante em sua densidade, desejo tê-los ajudado.
Transmito-lhes minha Paz, meu Amor.
Até breve, espero.
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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês : Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Nesta Consciência, a Vibração que se instala em vocês transmuta e transforma, totalmente, as zonas de Sombra que se manifestam em sua Vida exterior, seja ela a mais bela, e, de seu ponto de vista, a mais bem sucedida.
ResponderExcluirNesta Consciência, o sentido e a noção de procura terminou. Há mais apenas que deixar se deixar efusionar, infusionar e irradiar o estado de Ser.
Encontrar esta supraConsciência, além do abandono do poder, além da aspiração mesmo de vivê-la, deve levá-los a desenvolver em vocês, e de maneira consciente e comum, a benevolência para com o outro e também para com vocês mesmos.
É preciso que sua tensão extrema para a Luz torne-se um abandono, como um grito de esperança ao qual se mistura um grito de desespero.
Esta tensão e este abandono para seu objetivo, para esta supraConsciência, deve guiar cada sopro de sua Vida.
Vocês devem tornar-se simples e humildes. Simples, não querendo dizer simplório, nem descabeçado, mas sim liberarem-se da ditadura de suas emoções, a ditadura de seus comportamentos, de seus condicionamentos.
Servir, é dar, dar-se e esquecer-se. No ato de Servir, se sua Consciência comum está presente, você não está mais no Serviço.
A Consciência deve se despojar do que não é ela mesma.
Viver a supraConsciência é liberar-se de todas as limitações e, sobretudo, limitações espirituais e esotéricas. Elas são travas ainda mais potentes que os laços existentes ao nível da sociedade.