DO SITE AUTRES DIMENSIONS
Eu sou Anael, Arcanjo, aqui estou novamente com vocês e entre vocês.
Se querem, tentaremos avançar juntos, relativamente a suas interrogações, se possível em relação com a Unidade e seu caminho para a Unidade, e, também, com o que chamamos a Existência.
Tudo o que toca sua transformação e sua relação ao que vocês são fará parte, se querem, de nossas trocas.
Assim, ao longo de minha intervenção, nas palavras e neste canal, o Arcanjo Uriel fará também sentir, progressivamente, sua Radiação, em relação com a Presença e a paz. Então, juntos, avancemos.
Questão: como equilibrar os lugares geobiológicos sem estar na dualidade positivo / negativo?
Bem amado, a resposta é em função de sua Vibração, mais exatamente da Vibração de sua Consciência.
Tanto num lugar como na vida, de uma maneira geral, você é confrontado e você afronta situações vindas da dualidade, quer isso seja em suas relações humanas ou em suas relações com lugares.
Existe, nesse nível, o mesmo princípio.
Ir para a Unidade é desembaraçar-se do princípio de ação e de reação, é encarar as coisas e o desenrolar de sua Consciência sob um outro ângulo.
O ponto de vista da dualidade é aquele de uma correção ou de um reajustamento, que isso seja na relação a um lugar ou a uma pessoa, recorrendo a explicações ou a Vibrações, permitindo retificar, colocar em ordem, solucionar.
O ponto de vista da Unidade é profundamente diferente porque, a partir do momento em que sua Vibração se expande, a partir do momento em que você entra em Unidade, duas coisas vão se manifestar.
A primeira, é que você se torna literalmente impermeável às anomalias, tanto da relação com o outro como da relação com um lugar.
E a segunda coisa, que se leva a efeito num segundo tempo: o princípio de atração e de ressonância vai fazer de modo a que jamais você se encontre confrontado a uma relação com o outro ou com um lugar de natureza alterada.
Assim, portanto, todo trabalho em relação com a ação/reação, todo trabalho de correção, todo trabalho de retificação, participa do ponto de vista da dualidade.
Os Seres humanos não têm todos a mesma sensibilidade nas relações alteradas com pessoas, nas relações alteradas com os lugares, quer seja lugar de vida ou qualquer outro lugar.
O princípio de atração e de ressonância faz com que, na dualidade, você atraia, em você, o que é falha.
Assim, se você tem um problema Vibratório ou de Consciência com a energia feminina ou com a energia de sua Mãe, você reencontrará sistematicamente lugares, ou seja, casas, relacionados com esta problemática e você será atraído e sofrerá de patologias chamadas geobiológicas.
Agora, no caminho para a Unidade, há perdão e há transcendência da mesma relação alterada com a Mãe.
Assim então, o princípio de atração e de ressonância não pode mais levar a efeito relativamente a uma ferida, dado que a ferida é transcendida.
Então, a correção de um lugar, como a correção de uma relação, ou a correção de uma doença que está em você, participa de dois pontos de vista diferentes.
O ponto de vista do ângulo da dualidade, o ponto de vista do ângulo da Unidade.
Assim portanto, a partir do momento em que sua Consciência e sua Vibração se expandem a fim de se juntarem aos domínios da Unidade, não pode mais haver perturbações de suas relações com um lugar ou com uma pessoa.
A Unidade não dá tomada à ação/reação mas manifesta o princípio de ressonância e de atração a fim de permitir residir na Unidade.
Questão: sabendo que, apesar de tudo, ainda estamos submetidos a esse gênero de perturbação, que fazer?
Elevar e subir a Vibração da Consciência permite aliviar muito eficazmente as perturbações de ordem geobiológica ou geomagnética.
O Ser humano tem uma sensibilidade diferente às poluições geobiológicas, tudo depende da fragilidade de alguns centros energéticos ou da solidez dos mesmos centros energéticos.
Todos os Seres não são afetados do mesmo modo pelas Vibrações ou pelas Entidades.
Aí também, o princípio de atração e de ressonância joga a pleno.
Do mesmo modo, se você é capaz de se elevar acima do lugar em que se situa a queixa, você não é mais tocado pela queixa, você não é mais tocado pela anomalia.
Assim evolui a Consciência.
Além mesmo do acesso à Unidade, a partir do momento em que a Consciência satura de ações e de reações, de correções, de retificações, de anomalias relacionais, de anomalias afetivas, de anomalias geobiológicas, é o mesmo princípio que rege tudo isso.
Naquele momento, subindo na Vibração e na Consciência, não há mais lugar para a anomalia.
Você se torna impermeável, em Verdade, à anomalia, qualquer que ela seja.
É este aprendizado que você faz, este aprendizado que o conduzirá à Unidade definitiva.
Enquanto você permanecer sob a influência desses esquemas de ações/reações, você mantém, em sua Consciência, a ação/reação, você não pode se elevar acima da Vibração habitual.
Quaisquer que sejam os conhecimentos novos, quaisquer que sejam os aprendizados novos que você realiza ao nível da percepção e da compreensão, de energias, de relações, de afetos, de emoções e do mental, você permanece sistematicamente no mesmo nível.
Você tem a impressão de progredir mas, de fato, você regride.
Não é porque você descobre um campo de experiências novas (como as Entidades, como a geobiologia) que isso o eleva e o faz crescer, bem ao contrário.
Isso o fixa ainda mais à sua condição, sobre outras esferas, sempre ligadas à ilusão e a esse Mundo e não à Unidade.
É ilusório crer que conhecendo as Entidades, que conhecendo o funcionamento psicológico do Ser humano, que conhecendo o princípio de ondas (quaisquer que elas sejam, mesmo as mais sutis), você escapará de sua condição.
É uma prisão a mais e barreiras a mais que você coloca em sua prisão.
Não há qualquer Liberação nisso.
Há a perpetuação da escravidão, perpetuação de seu livre arbítrio e não acesso à Liberdade.
A Liberdade está além de todas essas contingências existentes nas relações.
Questão: convém então nada fazer nas perturbações nos lugares de vida?
Bem amado, se você entra na Existência, você entra no fazer essencial e, no fazer essencial, não há necessidade de ação/reação, há necessidade de Ser, ainda e sempre, na Vibração da Consciência.
Isso basta e será muito mais eficaz que as correções que você pode imaginar.
Entretanto, alguns Seres não estão prontos, então, que fazer?
Descer novamente na dualidade ou permanecer em Unidade?
Esta é uma questão que toca diretamente ao futuro de sua Consciência.
Entretanto, ao nível da relação do que vocês chamam os parentes ou daqueles que lhe são confiados, numa missão terapêutica ou outra, você é responsável, neste período.
Se você provoca e mantém esquemas de dualidade, o princípio de ressonância e de atração o trará à dualidade e portanto ao retardamento Vibratório de sua Consciência.
Esta é uma regra absoluta.
A melhor maneira de ajudar e subir na Vibração, assim como lhes disse o Arcanjo Miguel (ajudar a Terra, se ajudar a si mesmo) se faz pela Vibração.
A melhor ajuda que você pode levar ao outro, não é corrigir e retificar uma anomalia mas propor-lhe um estado de Ser, além de palavras, além de correções e de retificações, unicamente ligadas com o que você é capaz de Vibrar.
E assim, de próximo em próximo, a contaminação da Luz (essa palavra é um pouco forte mas é exata) realizar-se-á.
Você não pode servir a dois Mestres: a dualidade ou a Unidade.
Você quer estar sob a influência da dualidade ou você quer estar sob a influência da Unidade?
Não se trata das mesmas gamas de Vibrações.
Não se trata das mesmas gamas de Consciência.
Em um caso, há a Liberação, para a Unidade, no outro caso, há o fechamento.
Questão: se a terapia das casas provoca a dualidade, é então o mesmo para a terapia de pessoas, o que significaria que convém «não mais tratar nada»?
Bem amado, a partir do momento em que você entra em Unidade, sua radiação vai tocar, de maneira inegável e inexorável, aqueles que você aborda.
Não há necessidade de compreender, há necessidade de amar.
A partir do momento em que você ama, você não tem necessidade de compreender.
Estando na Unidade, a radiação que emana de você será terapêutica mas ela será terapêutica sem provocar dualidade mas, bem mais, uma percepção, na Unidade, daquele que a recebe e, isto, é preciso realizar hoje.
A compreensão é nada porque ela mantém o princípio mental de dualidade.
Isso não quer dizer nada fazer, ainda uma vez.
O que eu digo é que é preciso Ser, mais que Fazer.
É a única maneira de subir em Vibração, para você, mas também para os outros, em seu ambiente, qualquer que ele seja.
Você deve aprender, apreender, sentir, a importância do que acontece, atualmente, sobre a Terra.
Você não está mais nos tempos lineares, você está nos tempos que eu qualificaria de exponenciais, onde a aceleração é exponencial.
Cebe-lhe decantar, deixar-se decantar.
Você quer ir para o alto ou você quer ir para o baixo?
Você quer permanecer no nível em que você está? Isso é impossível.
Você pode apenas subir ou descer. Não há acordo possível.
Você o constatará, dia a dia, e quando eu digo dia a dia, eu não falo de ano a ano, de seu tempo terrestre.
Eu falo da aceleração considerável que você vive atualmente, já desde inúmeros meses, mas que se torna cada vez mais perceptícel e cada vez mais sensível.
O que se manifesta na Luz e no jogo da Sombra, nesta Terra, chama, de sua parte, uma ressonância.
Essa ressonância poderá se fazer para a dualidade (ação/reação) ou para a Unidade, ou seja, para a Existência.
Um participa, ao nível da dualidade, de uma ação exterior, que é uma reação.
O outro participa, ao nível da Unidade, a uma ação Interior e portanto uma não reação mas, entretanto, uma ação Interior de abertura à sua Unidade.
É preciso bem compreender que estar em Unidade não é ser passivo, mas não é não mais estar ativo.
Não é mais um estado de vontade, é um estado de aquiescimento, é um estado de abandono, assim como lhe disse, de entrar em Vibração na Inteligência da Consciência e da Luz.
Cabe a você decidir.
Obviamente, isso provoca, para muitos de vocês, mudanças de paradigmas ainda mais difíceis do que vocês trabalharam na descoberta de domínios sutis, bem como ao nível da Consciência e da Energia, do que a relação de causa e efeito, ao nível sutil.
Tudo isso deve ser superado e transcendido.
Você não pode permanecer nesses esquemas e participar da Unidade. De modo algum.
Questão: humanos, no momento da translação, permanecerão na 3ª dimensão dissociada para servir a Fonte?
Bem amada, a 3ª dimensão dissociada não existirá mais.
Você vive os últimos instantes de uma experiência e isso concerne ao conjunto de sua humanidade como de múltiplas outras humanidades em seu sistema Solar.
Alguns, entre vocês, efetivamente, e nós o concebemos, têm uma certa forma de dificuldade para fazer o luto, mas o luto que você tem a viver o conduz à Alegria, não se esqueça jamais.
Mas o Ser humano é assim feito, em sua constituição, em suas Vibrações e mesmo em seu cérebro que, face ao desconhecido, manifesta sempre um certo número de etapas e essas etapa são esteriotipadas.
Elas se referem, de início, à recusa, à negação. Elas concernem, em seguida, à negociação. Elas concernem, a seguir, à cólera.
A última etapa é a aceitação.
Assim vão os processos Vibratórios, em sua manifestação, nesta dualidade.
A aceitação faz parte do abandono à Luz mas nós concebemos que inúmeros Seres Humanos não possam decidir, ou passar, imediatamente, da recusa à aceitação.
O período de cólera ou o período de negociação faz parte do esquema para a Unidade.
Questão: parei minhas atividades profissionais sem lamentações, então, por que sinto um grande vazio e medos?
Bem amado, agradeça o impulso e seja feliz deste impulso que te permitiu romper alguns laços.
Então, evidentemente, o Ser Humano procura e necessita de relações sociais, relações afetivas, relações profissionais, mas todas essas relações, no entanto vitais em seu mundo, até o presente, hoje, não encontram mais, e cada vez menos, a noção de contentamento.
O impulso o mais profundo da Luz sobre vocês, até o presente, quer você esteja consciente ou não, é de fazê-los retornar para vocês mesmos, para seu Ser Interior e obedecer a seus impulsos, a fim de se reencontrarem livres.
Mas o Ser Humano não tem o hábito da liberdade.
O Ser humano tem o hábito de estar fechado, num conjunto de relações, num conjunto de coisas que foram tecidas desde sua infância.
Então, obviamente, encontrar-se numa forma de isolamento com relação à perda, mesmo voluntária, de algo, pode por vezes criar um grande vazio, mas o vazio não é senão a preparação do pleno, o vazio não é senão a preparação do que vem.
Basta acolher e esperar.
Esperar não quer dizer permanecer sem nada fazer.
Esperar quer dizer estar no Ser, estar receptivo e atento.
Nesse estado, em que as circunstâncias de suas Vidas os obrigam, para uns e para os outros, a modificarem certos comportamentos, a mudarem certas regras e certos funcionamentos, torna-se evidente que este impulso (que o conjunto da Humanidade percebe) é importante a seguir.
Certamente, muitos o recusam e não podem encarar uma Vida sem o conjunto de relações que os fecham e os aprisionam.
Entretanto, vocês estão na aceleração exponencial desse tempo em que, breve, muito breve, nada de fora que tem feito até o presente sua Vida subsistirá.
Felizes aqueles que tiverem sucesso a seguir seu impulso de liberação porque, nesse momento, eles provarão a plenitude da Luz, o que será muito mais difícil para aqueles que tiverem mantido os laços e relações, dominadoras e fechadoras.
Então, basta simplesmente não pensar no amanhã, focalizarem-se no instante e no agora.
No instante e no agora se encontra a fonte de todos os contentamentos.
Se você encontra, em Verdade, esta fonte e este contentamento, você não terá mais necessidade de procurar satisfações e laços fora, porque você estará religado a você mesmo e em ligação com você mesmo, com sua Unidade.
E, aí, não haverá mais questões, porque você estará na aceitação e no abandono, radiante e feliz, porque você terá tocado e você viverá isso porque você está lá.
Questão: Como acompanhar melhor uma pessoa atingida pela síndrome de Alzheimer?
Bem amada, a partir do momento em que esse diagnóstico é levado, obviamente, há partida, o tempo da partida não é no entanto fixado, infelizmente para esses Seres que abandonaram esse corpo e, para tanto a Consciência dele se libera, estando em esferas, no momento, intermediárias.
É muito difícil, nesse gênero de problema, intervir, de uma maneira como de outra.
Obviamente, esta doença faz muitos estragos em sua Humanidade.
Há apenas, infelizmente, que esperar.
O único elemento positivo que se pode dar é que a Consciência desses Seres não é afetada pelo sofrimento do corpo.
Eles estão realmente destacados, mesmo ainda vivendo esta encarnação.
A palavra acompanhamento, bem amada, corresponde a algo que pode ser possível porque uma Consciência está presente.
A Consciência quase não está mais presente, em todos os casos dessas doenças.
O acompanhamento deve ser feito de não obstinação, de atenções coloridas, como as flores, como as músicas, e visuais e olfativas, como os odores, que chamam os sentidos os mais sutis e os mais finos e os mais etéreos que essas Consciências sobre a partida podem ainda captar.
Seu mental não é mais acessível mas seus sentidos o são ainda: o sentido do toque, o sentido dos sabores, está ainda presente.
A melhor ajuda que você pode levar-lhe é, efetivamente, fornecer, em seu ambiente, o que é bonito e bom, nesse nível, mas eles não são mais tocados pelo afeto humano, pelas palavras humanas, pelos laços humanos.
O que é importante é exaltar o que resta de sentidos nesta Vida já partida em Consciência.
Isso se faz pelos odores, os sabores e o toque.
Nenhum elemento de natureza afetiva ou de natureza mental é útil e é mesmo contrário a sua liberação.
O problema , bem amada, é bem em Você e não Nela, eis que, Ela, já partiu.
Há um trabalho, aí também, de luto a realizar.
Então, obviamente, o Ser humano não pode conceber o luto enquanto a Presença está ainda lá, na cadeira.
É preciso, para isso, que a cadeira desapareça da vista porque o Ser humano tem a tendência (e isso é lógico, ainda uma vez) de se fixar no menor sopro de Vida, a fim de não perder um laço.
E, no entanto, mesmo os laços os mais fortes devem se dissolver um dia, a fim de entrar a Liberdade a um e ao outro.
Aí, está o Amor e em nenhum outro lugar.
Questão: poderia desenvolver sobre o soltar?
Bem amado, o soltar não pode ser realizado por uma ação mental ou emocional nem mesmo por um ato de vontade.
A vontade reforça a ausência do soltar.
O desejo de soltar reforça a ausência do soltar.
O soltar não é uma não-ação comum de seus sentidos, de seu mental ou de suas emoções.
O soltar é, antes de tudo, um ato vibratório, de confiança e de fé.
De confiança no absoluto e na Inteligência da Luz.
O soltar é aceitar não mais exercer o menor poder fora de Si e voltar todo poder para o Interior de Si.
Mas o poder para o Interior de Si não é do controle mas da maestria.
Somente o soltar conduz à verdadeira maestria.
O soltar é aceitar relaxar as tensões existentes.
A partir do momento em que você se estica para o objetivo de soltar, você não solta, você engendra tensões novas.
O soltar efetuar-se-á muito mais facilmente pela Alegria, precedente ao abandono.
O soltar é um ato de aquiescência, não é um ato de vontade, ainda menos um ato de confiança.
O soltar poderia ser assimilado a um ato de fé sobre o Ser Interior.
Mas você não é seu raciocínio.
Você não é o que construiu, nesta densidade.
Você não é os laços que criou.
Você não é a profissão que exerce.
Você não é, não mais, esse corpo e no entanto você o habita, mas, quem habita no Interior?
O soltar situa-se no consentimento para quem está no Interior e que, no entanto, você não conhece.
Dando um passo para o Ser Interior, o soltar realiza-se por si mesmo.
A chave é o Coração e nenhuma outra.
Quando eu falo de Coração, eu não falo da ação exterior ao Coração (empatia ou compaixão), mas eu falo da ação do Coração voltado para Você mesmo, ou seja, amar-se a Si mesmo, em Unidade e em Verdade, no interior de Si, porque você não pode amar fora em Verdade e em Liberdade, enquanto você não é completamente amado, aceito, integrado, na Unidade.
Questão: ir para a Unidade não conduz a uma forma de passividade? Quais ações colocar?
Bem amado, todo seu problema está aí.
A ação sobre o exterior não é uma ação sobre o Interior.
Estar em ação sobre o Interior é uma passividade sobre o exterior.
Você deve primeiro encontrar seu próprio Reino Interior: ele não está fora, está no Interior enquanto você o procura no exterior, por uma forma de conhecimento, você se afasta inexoravelmente de seu Ser Interior, mesmo se a sua impressão é de se aproximar.
A vida Interior não é a vida exterior e, no entanto, ela não é passividade. Ela é radiação e ela é Alegria.
Entretanto, é preciso polarizar a Consciência sobre outra coisa.
Enquanto você considerar que a ação Interior é uma passividade, engendrada para o exterior, você mantém a dualidade.
Estar em ação Interior para a Unidade é profundamente o que transforma fora.
É uma ação que não é querer, que não está ligada ao querer.
É uma ação que se manifesta pelo Ser e pela Radiação e pela Presença.
A Presença não é sua ação.
Um Ser humano que se desperta transforma a totalidade do universo.
A ação, mesmo a mais potente, a mais voluntária, a mais bela, no exterior, faz apenas afastar o universo de seu despertar.
Obviamente, você foi construído e educado nesse mundo, a fim de agir exteriormente, mas toda ação exterior o afasta da ação Interior.
Não pode haver ação exterior e ação Interior.
A educação e o tecido social o faz crer nisso e o sistema de controle de sua humanidade está baseado, justamente, nisso.
Estar na Existência não é ser inativo.
Estar na Existência é estar na Alegria e a Alegria manifestar-se no exterior e é esta Alegria exterior que é ação Unitária.
É a problemática do conjunto da humanidade.
Qual é o conselho? Cristo o deu: «procurai o Reino dos Céus e o resto ser-lhe-á acrescentado».
O Reino dos Céus não está fora, está no Interior.
Não há nada fora que seja verdadeiro.
A única Verdade é a que você é, em Verdade e em Unidade.
Obviamente, você não pode aceitá-la, nem mesmo compreendê-la, porque isso não pode compreender-se.
O aceitar já provoca ataques do mental e o medo e, no entanto, há apenas isso de verdadeiro: «procurai o Reino dos Céus e o resto ser-lhe-á acrescentado».
Procurando no Interior e encontrando o Ser Interior, você desembocará sobre a liberdade, sobre o que você sempre procurou, sem encontrar fora: a Alegria Interior, a relação livre com todos os Seres e a Liberdade, sobretudo.
O Ser humano tem a tendência de acreditar que é livre a partir do momento em que ele pode relacionar-se com tal pessoa ou tal outra pessoa.
O Ser humano pensa que é livre quando pode comprar e viajar, mas essas não são liberdades.
À primeira vista, sim, mas para o Ser Interior essas são prisões e barreiras que os isolam de seu Coração.
Questão: certamente, o caminho interior não passa forçosamente por ações exteriores, no entanto, algumas buscas exteriores podem levar a esclarecimentos sobre a Unidade?
Bem amado, compreender a Unidade não é vivê-la.
A Unidade não se pode compreender.
A Unidade pode apenas se conhecer.
A Unidade se pode apenas viver, a partir do momento em que você aceita não mais compreender.
Sua inteligência é extremamente limitada, permita-me dizer.
A inteligência que você tem, a inteligência de seu mental, não é a Inteligência da Luz.
Então, como a inteligência do mental poderá assimilar, compreender, ou mesmo se aproximar da Inteligência da Luz...
Obviamente, existem caminhos, por vezes muito longos, mas ao risco de penalizá-lo, os Seres que se abrirem por último encontrarão a Luz muito facilmente, extremamente facilmente porque eles não terão que procurar nada fora e não esperarão nada de fora.
Eles estarão no estado de vácuo (vazio) propício ao abandono.
É nesse sentido que lhe foi sempre dito para não se inquietar para as crianças.
Como dizia Cristo: «felizes os simples de Espírito, o Reino dos Céus lhes pertence», «ninguém pode penetrar o Reino dos Céus se não se tornar como uma criança».
É o mental que o faz crer que ao se aproximar do Conhecimento, mesmo o mais secreto, você se aproxima da Verdade, enquanto que se afasta.
Não há nada pior que o mental que o faz crer que você chegou.
O mental não é o Coração, ele jamais o será.
Questão: procurar assim a felicidade «por si», não é uma forma de egoísmo?
Bem amado, a felicidade não é a Alegria.
Tal como você me apresenta as coisas, posso dizer que é o medo que o conduz a dizer isso.
Todo Ser humano que exerce uma ação exterior potente, no bem como no mal, é apenas um Ser que tem medo do que ele é.
O abandono à Luz não é um ato vão nem egoísta, é um ato de coragem, a coragem do Coração.
Do que vemos e observamos, de nosso ponto de vista Unitário, que não é certamente o seu pelo momento, um Ser que se desperta à sua dimensão interior ilumina o mundo. Um Ser que conquista o mundo, mesmo em nome do bem, escurece o mundo.
Questão: pode ser difícil tomar distância dos próximos, de intervir menos.
Tomar distância e intervir menos é um ato dual, não é um ato Unitário.
Ainda uma vez, não é um aprendizado, ainda uma vez, não é algo que esteja ligado à vontade de fazer o bem ou o mal, não é mais uma compreensão, é, antes de tudo, um ato Vibratório.
Penetrar a Unidade é uma forma de renúncia, mas essa renúncia não é uma ausência de coragem, bem ao contrário.
Entrar em Unidade permitir-lhe-á agir sobre o mundo, não pela vontade, mas pela irradiação e pela radiação.
Estando neste estado de Unidade, você poderá então socorrer o mundo, assim como o fez Cristo.
Amar e servir é o objetivo, mas você não pode servir sem se amar, e amar-se é se juntar à Unidade.
É o inverso do egoísmo.
O egoísmo é antes ligado à ação externa, aquela que valoriza exteriormente e que leva um sentimento de trabalho bem feito ou um sentimento de quietude que nada tem a ver com a Unidade.
O egoísta é aquele que agita no exterior e que recusa ajudar o mundo, mesmo ajudando exteriormente, não indo para seu Ser Interior.
A Vibração do Interior, a Vibração do Ser Interior é uma Luz.
Esta radiação é ação total, ela é iluminadora, o que não é o caso, quando você faz o bem ou quando você faz o mal.
Isso, assim como foi dito, saber-se-ia.
Olhe o número, em sua humanidade, de ações positivas empreendidas de diferentes maneiras e que levam ao Ser humano satisfações, um bálsamo, como vocês dizem, sobre o Coração, mas que, jamais, permite encontrar a Alegria, que jamais permite encontrar a Eternidade.
Então, obviamente, você pode se dizer que a Eternidade é para depois.
Não, a Eternidade é para agora.
Aqueles que esperam uma Eternidade para depois se enganam e recomeçarão até o tempo em que aceitem acolher o que eles são.
Ainda uma vez, você não é suas ações exteriores.
Ainda uma vez, você não é seus filhos.
Ainda uma vez, você não é o que você criou exteriormente, mas enquanto você se identifica na ação e na criação exteriores, sejam elas as mais luminosas possível, você não serve seu Ser Interior, você se afasta.
A hora, hoje, é um tempo preciso que é chamado «Tempo Reduzido».
Você está, eu o recordo, no tempo da Revelação, no tempo da desconstrução total.
Se você resiste, se sua Consciência está voltada para a resistência e a oposição à desconstrução, você não poderá sair de sua prisão.
Você ficará fixado aí.
Hoje, os tempos são eminentemente diferentes da linearidade do tempo e de suas encarnações, tais como vocês as conhecem, e os aprendizados desde muito tempo.
Mas eu concebo completamente que aquele que tem o hábito de agir no exterior sem agir sobre o Interior ou que está persuadido que a ação exterior purifica o Interior não possa aceitar essas palavras.
É bem para isso que, frequentemente, nós dizemos que as palavras não são nada sem a Vibração.
A Vibração é essencial porque é ela que os conduz ao Interior e não suas concepções, nem mesmo suas percepções mas sim a Vibração real, no coração.
Questão: soltar e abandono são sinônimos?
Não.
O soltar é a etapa prévia ao abandono.
Há uma gradação entre o soltar e o abandono.
O soltar libera as tensões.
O abandono realiza a Unidade.
Há de início liberação das tensões e, em seguida, realização da Unidade.
Questão: eu oscilo por vezes entre a Alegria e a tristeza. Por que?
Esta é a etapa anterior: a oscilação, o sentimento de viver fulgurâncias do Coração e Alegrias, alternando com a tristeza.
Recorde-se que nós procedemos por toques, que a fulgurância da Luz, viver o Fogo do Amor, procede por etapas até o momento do embrasamento final.
Então, esta etapa intermediária pode ser vivida sob forma de oscilações, de tristeza alternando com a Alegria, de sentimento de vazio e de sentimento de pleno.
Entretanto, isso é bom sinal.
Questão: o que faz a diferença entre uma ação que está ligada à Existência, que é colocada por alguém na Existência, ou uma ação que não está ligada à Existência?
Mas trata-se de dois opostos, o que não é uma diferença, são dois antagonismos.
A ação engendrada pela Existência está ligada à Alegria e à Vibração do Coração.
A ação engendrada por uma ação exterior, sem referência ao Ser Interior, é satisfação, ela pode ser prazer, mas ela não será jamais Alegria.
A Alegria é permanente na Existência.
Certamente, as circunstâncias da Vida podem, por vezes, afastá-lo um pouco do estado estabilizado do Coração.
Algumas vicissitudes podem ainda manifestar-se enquanto o princípio de ressonância e de atração não está firmemente estabelecido.
Além disso, a Existência apenas faz da dimensão de tempo que passa.
A Existência os retira literalmente da ilusão.
A Existência permite-lhes viver a uma outra oitava e penetrar as Dimensões que são inacessíveis enquanto vocês estão presos pela matriz.
O mais duro, para vocês, será aceitar, em Consciência e não intelectualmente, que todas as experiências que vocês tiveram não foram senão ilusões ligadas a uma matriz.
Entretanto, esta ilusão comprimiu sua Luz, não aquela que está em vocês hoje, mas aquela que os espera no Sol e, quando vocês reencontrarem a Luz, a alegria será tal que vocês crescerão em Luz.
É a única vantagem dos múltiplos sofrimentos que vocês viveram, mas também de coisas belas que existem na superfície desta Terra.
Mas a particularidade do que vocês chamam beleza é bem limitada em relação à Existência.
As cores, as Vibrações, as Luzes, os mundos da Existência, os mundos multidimensionais, não podem de modo algum ser comparados ao que existe e que, no entanto, vocês julgam muito belo.
O objetivo da matriz foi, obviamente, seduzí-los e como seduzí-los?
Dando-lhes vontade de possuir, dando-lhes vontade de amar mais exteriormente, para vocês.
Dando-lhes vontade de percorrer os caminhos da encarnação e criando, nesta Vida, sistemas de controles que os fecham, progressivamente e à medida em que vocês ali participam.
Miguel chamou-os Sementes de Estrelas, aí está sua Verdade.
Esta Verdade que, mesmo no momento da morte, vocês não podem tocar, nem mesmo ver.
No momento da morte, a única coisa que você vê, nas mortes passadas, é a Luz, ao longe, mas jamais você vai nessa Luz.
Você pode por vezes repousar nos mundos intermediários, reflexos da Luz original, mas jamais terá acesso a isso que você terá acesso hoje, se você faz o esforço de soltar.
Mas, entretanto, enquanto você não o tenha vivido, seu mental tem medo porque isso, para ele, é o vazio, o nada, a não existência e a perda de sua proeminência.
No entanto, se você vive a experiência da Existência e do fogo do Amor, é você que controla seu mental e não é seu mental que o controla.
Questão: ser contemplativo não seria então o melhor acesso à Existência?
De forma alguma, eu jamais disse isso e sobretudo não agora.
Você não está mais na era da contemplação.
Você não está mais na era da retirada do mundo.
Você está na era da ação e não da não-ação.
Simplesmente esta ação é voltada para o Interior.
Não é questão de sentar-se e nada fazer e esperar que isso lhe caia em cima.
Trata-se de uma reversão da Consciência.
Enquanto você encarar as coisas sob este ângulo, enquanto a ação e não-ação no exterior, você está ainda numa dualidade, eis que você fala de ação e de não-ação, eu gostaria de falar de ação Unitária ou de ação Interior, o que não é completamente a mesma coisa, é mesmo o oposto.
O guia infalível de seu acesso à Unidade não é intelectual, nem emocional, nem afetivo. É Vibração e Fogo no Coração, isto é denso no Coração, isto é buraco negro no fundo do Coração, isto é manifestação no Coração, em seu Templo Interior.
Isso não será jamais na cabeça.
Uma vez que o Coração tenha vibrado e esteja aberto, a cabeça se colocará em ordem e em ação, mas não mais sob influência do mental, mas sob influência do Coração, não mais numa vontade de fazer o bem, mas numa vontade de Ser.
Da vontade de Ser, obviamente, sai a Luz mas o bem, também, mas não é o mesmo bem, porque o bem Unitário não é o bem da dualidade.
... Efusão de energia ...
Vejo que a potência Vibratória começa a atingi-los.
Não há nada melhor que nossas intervenções nessas palavras porque, quando vocês estão cativos pelas palavras, ao nível da cabeça, o Coração pode enfim se abrir.
Bem amados Mestres da Luz, eu os agradeço por sua atenção e sua benevolência. Proponho-lhes acolher a Vibração do Ser.
Eu os saúdo, quanto a mim, e lhes digo até muito breve.
____________________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês : Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Um colosso de MSG, sobretudo nos seus 3/4 finais. Eis alguns brindes:
ResponderExcluirNo instante e no agora se encontra a fonte de todos os contentamentos.
A vontade reforça a ausência do soltar. O desejo de soltar reforça a ausência do soltar.
A ação sobre o exterior não é uma ação sobre o Interior. Estar em ação sobre o Interior é uma passividade sobre o exterior.
A ação, mesmo a mais potente, a mais voluntária, a mais bela, no exterior, faz apenas afastar o universo de seu despertar.
Compreender a Unidade não é vivê-la. A Unidade não se pode compreender. A Unidade pode apenas se conhecer. A Unidade se pode apenas viver, a partir do momento em que você aceita não mais compreender.
Não há nada pior que o mental que o faz crer que você chegou.
Amar e servir é o objetivo, mas você não pode servir sem se amar, e amar-se é se juntar à Unidade.
A Eternidade é para agora. Aqueles que esperam uma Eternidade para depois se enganam e recomeçarão até o tempo em que aceitem acolher o que eles são.