Mensagem publicada em 9 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.
Eu sou Anael, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Luz e bem amadas Sementes de Estrelas, recebam Graça e Bênção e Comunhão entre vocês e eu e eu e vocês.
Eu estou com vocês para responder aos seus questionamentos concernentes ao Espírito.
Assim, portanto, eu os escuto.
Questão: é necessário hoje deixar minha «missão de alma» para consagrar-me à Luz?
Bem amada, qual pode ser a missão de alma, se não é consagrar-se à Luz?
Todo o resto são apenas desvios e voltas privando-a de sua própria Unidade.
Somente você mesma sabe o que tem a efetuar.
Nenhuma informação exterior pode intervir em suas escolhas e decisões, porque, assim que há conselho, você segue então esse conselho.
Qualquer que seja esse conselho, fosse de um Arcanjo, fosse de Cristo em pessoa, naquele momento, você não é mais você mesma.
Hoje, a Vibração da Luz Una os chama, a uns e aos outros, de diferentes modos, ou sob forma de impulso de alma, ou sob forma de imperiosidade manifestando-se pela manhã, logo ao seu despertar, mas, em qualquer caso, somente sua consciência deve decidir o que você empreende.
Além de sua experiência e de seu caminho pessoal não há, hoje, urgência outra que aquela de realizar o que vocês são.
Realizar o que vocês são, Sementes de Estrelas, Filhos da Luz, não se importa com seu caminho de alma que é, ele mesmo, uma volta e um desvio, como eu dizia.
Hoje não é mais tempo, se vocês o sentem, de ir para o exterior de si mesmos.
É tempo de entrar em vocês.
Tudo depende, é claro, do que você vislumbra como evolução.
Questão: em minhas práticas profissionais, devo fazer abstração de tudo o que me é comunicado desde outros planos?
Bem amada, há certo número de informações que são comunicadas pelos planos interdimensionais.
Se estas lhe concernem diretamente, por que você quer delas fazer abstração?
Aceite, contudo, que quaisquer que sejam os instrutores, a questão que você deve se colocar, e que cada ser humano hoje deve se colocar é a seguinte: «o que é que eu sirvo e qual é meu objetivo, qual é minha finalidade?».
A partir do momento em que você mesma define sua própria finalidade, você define o que deve fazer e ser, o que quer que nós possamos dizer, uns e outros, qualquer que seja nossa origem Vibratória.
No que concerne à noção de «salvador», obviamente, Sri Aurobindo falou de seu próprio «salvador» Interior e não de salvador qualquer no exterior de você.
Questão: o que é o Espírito?
O Espírito é a parcela indestrutível, ilimitada e livre que vive a autonomia para o momento, que lhes foi ocultada.
O que vocês vivem hoje, neste fim dos tempos desta Dimensão corresponde ao seu retorno à Unidade.
O Espírito é Unidade.
O Espírito é Um.
O Espírito é Vibração.
Trata-se da Consciência que vocês podem verificar e experimentar mesmo nesta Dimensão.
Essa experiência confere a Alegria Interior (chamada Samadhi) e confere o Estado de Graça (chamado Sat Chit Ananda).
O Espírito não pode ser definido em palavras.
Ele pode apenas ser vivido, porque nenhuma palavra, nenhuma concepção pode apreendê-lo.
Do mesmo modo, vocês poderiam falar da Luz (e, aliás, inúmeros ensinamentos o fizeram) sem, no entanto, viver a Luz.
Do mesmo modo, vocês podem falar do Espírito, ler coisas sobre o Espírito, não significa, no entanto, que vocês vivam o Espírito.
O Espírito manifesta-se pelo Fogo, um Fogo Interior, manifestando-se primeiramente nas Coroas, uma das Coroas, e despertando, na finalidade, o conjunto de seus Centros, o conjunto de suas células e permitindo-lhes viver sua Dimensão de Filhos Ardentes do Sol, Sementes de Estrelas, Sementes de Eternidade, retorno à sua Unidade.
Questão: o que significa «estabelecer-se na própria Presença»?
Bem amado, nenhum elemento, aí tampouco, poderia definir o que é «estabelecer-se na própria Presença».
Trata-se de uma Vibração que os percorre, trata-se de um estado que é feito seu e que se traduz pela percepção, totalmente clara e totalmente Unificada, do que vocês são para além da Ilusão.
É, de algum modo, transcender a personalidade e viver o Espírito.
Viver sua própria Presença é um estado de Vibração e de Consciência manifestando-se por uma modificação importante da própria percepção de sua própria consciência, que os extrai do confinamento, de maneira temporária, e que os estabelece na Unidade de seu Coração.
A Presença é um estado Vibratório que dá sentido e direção ao que vocês são.
Alguns de vocês talvez tiveram a possibilidade de ouvir o Arcanjo Uriel que está aí, em seu Ser Interior como no exterior, para colocarem-se em ressonância e permitir-lhes viver, com um impulso, um impulso de Luz exterior, favorecer sua aproximação e, se possível, estabelecer-se diretamente em seu próprio Coração.
A Presença nada tem a ver com a lucidez ou a consciência da personalidade.
É um estado de Supra consciência em que o conjunto dos limites impostos pela personalidade é varrido de um golpe, fazendo-os abraçar então a experiência chamada Despertar (ou ainda acesso de Iluminação real), nada mais tendo a ver com a ilusão falsificada da iluminação do 3º olho.
Trata-se da totalidade do estabelecimento de sua Consciência, em seu Coração e, também, na Coroa Radiante da cabeça.
Questão: de onde vem a percepção de que minha casa não me contém mais?
Bem amada, são momentos e instantes que vive a Consciência chamada Supra Consciência, fazendo-os realizar, compreender e perceber que os quadros de vida nos quais vocês estiveram fechados e limitados não podem mais conter o que vocês se tornaram.
Assim, portanto, através de sua percepção, você compreende que sua casa não é mais sua casa, porque sua Casa é o Universo inteiro.
Questão: em meu caminho espiritual, a emoção é um freio?
Bem amada, a emoção será sempre da ordem da reação.
Alguns professores falam da emoção como um elemento motor da espiritualidade.
Nada pode ser mais falso, uma vez que, enquanto vocês abrigam emoções, vocês não podem tocar sua Unidade, que é um estado de Graça totalmente independente de qualquer emoção.
A emoção é um freio porque ela corresponde a Vibrações pesadas e densas, chamando-os na personalidade, mesmo no que vocês chamam a beleza, para manifestar o que é oposto ao estabelecimento em sua Unidade.
Nós estamos perfeitamente conscientes de que inúmeros ensinamentos que se baseiam, justamente, nas emoções, são destinados a fazê-los viver estados emocionais exacerbados, fazendo-os crer que vocês estão despertos.
Nada é mais falso.
A emoção, quando é levada ao seu paroxismo, vai conduzi-los diretamente e em linha reta à Ilusão Luciferiana chamada Iluminação, nada tendo a ver com a Luz da Unidade.
A emoção pode, certamente, servir nesse mundo para manifestar e exprimir a beleza, seja num mundo artístico, seja num gestual do corpo, mas a emoção, ainda que ela confine por vezes ao êxtase, não será jamais o Samadhi, nem a realização de sua própria Unidade.
Bem ao contrário.
Ela os afasta e os arrasta em caminhos diferentes, porque a Vibração da emoção, mesmo se é alegria total, será sempre apenas do prazer e corresponderá sempre ao seu plexo solar ou ao 3º olho, mas jamais ao Coração.
Questão: a doação de si e a humildade são as portas da Unidade?
Eu diria, bem amado, que são, em sua linguagem, os bilhetes de ingresso.
Ninguém pode penetrar o Reino da Unidade se não volta a ser, ele mesmo, humilde e simples.
A doação de si, na condição de que ela não seja vivida no sentido do sacrifício, no sentido religioso pode, efetivamente, concorrer para estabelecê-los em sua própria Presença sagrada na Unidade, na condição de que essa doação não seja condicional, não seja procedente de uma Crença, mas, verdadeiramente, de um Abandono à Luz, porque o Abandono à Luz é, efetivamente, uma doação de si.
Questão: a afirmação «que a Luz esteja no interior de mim como no exterior de mim», vai no sentido do Abandono à Luz?
Naquele momento, bem amado, não faz qualquer diferença entre o interior e o exterior e afirmar simplesmente «que a Luz seja», porque, a partir do momento em que você distingue um interior e um exterior é que, de algum modo, você está ainda identificado a uma entidade separada do que é exterior.
A partir do instante em que a consciência considera que exista um interior e um exterior isso, de algum modo, mantém a separação e impõe-lhe colocar próprios limites ao que vocês são.
Assim, enquanto você considerar que uma árvore ou que um irmão encarnado é exterior a você, você não poderá viver, inteiramente, sua Unidade.
Questão: não tenho qualquer questão, mas gostaria simplesmente de exprimir minha gratidão.
Bem amada, assim como o Arcanjo Jofiel disse, há numerosos anos, e mesmo recentemente, a questão requer uma resposta.
Existem, em sua Unidade e em sua própria Graça, todas as respostas úteis à sua Unidade.
Estabelecer-se na Graça é, efetivamente, não mais ter questão, é, efetivamente, não mais questionar, mas Ser.
Algumas questões, contudo, para os Seres no caminho para a própria Unidade e para a Graça, passam ainda pelos questionamentos.
Questão: quando se viveu um contato com a Existência, como utilizá-lo em consciência?
Bem amado, a partir do instante em que a experiência da Existência é vivida, seja, em seu tempo, um bilionésimo de segundo ou um tempo mais longo, isso não faz qualquer diferença porque, a partir do instante em que a Existência é tocada, há a capacidade, no ser que a viveu, para irradiar o que ele é.
Irradiar o que ele é, certamente é a coisa a mais importante a fazer, quer dizer nada fazer e simplesmente «Ser», imergir-se na Vibração do Coração, imergir-se em sua própria Presença, na Unidade,
Todo o resto decorre daí.
Questão: a que corresponde o fato de ouvir os sons mais à direita do que à esquerda?
Bem amada, algumas consciências o ouvem à esquerda, outras à direita e outras nos dois ouvidos.
Se fosse há numerosos anos, eu lhe diria que a constituição do Antakarana, que os une ao seu corpo de Existência, passava por um indicador que era o som ou o Canto da alma, ouvido à esquerda que, quando a Corda Celeste que une, desta vez, a alma ao Espírito, estava sintetizada e, naquele momento, o som passava à direita.
Hoje, isso não tem mais qualquer espécie de importância, uma vez que, como inúmeros de vocês o constataram, o som exterioriza-se.
Ele está mais íntimo e, ao mesmo tempo, como que percebido em todo redor de seu próprio campo Vibratório, com uma frequência cada vez mais presente à sua Atenção e à sua Consciência.
Questão: sinto cada vez mais pontos entre o OD e o ER da cabeça. Isso corresponde a outros circuitos que se ativam?
Bem amada, existe, no trajeto ER / OD, certo número de pontos de Vibração.
Esses pontos de Vibração são, de algum modo, a imagem de seus sete chacras maiores.
Existem, efetivamente, sete pontos de Vibração entre o ponto OD e o ponto ER, que são completamente reais e que correspondem, em verdade, ao Despertar total de sua alma.
A Cruz da Redenção, instalada e percebida por um número crescente de seres humanos atualmente, permite revelar a Vibração da alma, instalada no OD / ER e os sete pontos de Vibração.
A Vibração do Espírito instala-se entre AL e ER, resultante da ação ER / ER e AL / AL, permitindo-lhes manifestar o Espírito em vocês.
Existe também, na pequena Coroa do ponto ER da cabeça, certo número de pontos de Vibração que podem, aí também, ser identificados e percebidos por alguns de vocês.
Questão: é possível participar de uma ação na justiça ao mesmo tempo permanecendo na Unidade?
Bem amada, cabe a você sentir.
Se seu Coração para de Vibrar na ideia de conduzir uma ação, tal como a nomeia, na justiça, então, obviamente, você não poderá manter sua Unidade agindo, desse modo, na Dualidade.
O melhor indicador é, portanto, a Vibração do Coração.
Agora, a partir do instante em que você está estabelecida, de maneira suficientemente longa, em sua própria Unidade, tudo se instaura e concorre para manter e estabelecer, com solidez, sua Unidade.
Assim, portanto, o ser na Unidade não tem necessidade de agir no exterior, porque ele pede ao Universo e à Luz para manifestar, para ele, o que é bom.
Não é a mesma coisa do que empreender uma reação com relação a uma ação, qualquer que seja, que foi efetuada, arrastando-os, sistematicamente, na ação e reação.
Hoje, mais do que nunca, nesses tempos ultra-reduzidos que vocês são chamados a viver, eu repito, cabe a vocês definir o que vocês querem fazer e ser.
Questão: sinto meu corpo como uma lâmpada contendo um Fogo muito potente. Por quê?
Bem amada, o processo de Despertar ou de retorno à Unidade acompanha-se, como nós o exprimimos muito longamente, de certo número de manifestações, desde as Vibrações até o Fogo.
Estes são os sintomas do acesso a outros estados da Consciência.
A Vibração do Supramental, a Vibração da Luz que se aglutina em suas estruturas propiciam perfeitamente esse gênero de percepção e de sensações.
Assim, portanto, isso concorre para permitir estabelecer-se na Graça.
Eu esclareço, contudo, que aquele que se estabelece, ainda que apenas um momento, na Graça, não pode duvidar, em momento algum, nem mesmo interrogar-se sobre o que é vivido.
Há uma capacidade, para o Espírito, para reconhecer o Espírito, bem além da análise da personalidade, bem além das percepções vividas, bem além das Vibrações vividas.
Então, obviamente, conforme a coloração da personalidade e da alma, preexistentes à manifestação do Espírito, alguns vão falar de um Fogo devorador, outros vão falar de uma dissolução, outros, enfim, vão falar de um estado de Paz absoluta.
O conjunto dessas descrições é apenas uma coloração da experiência que é, de fato e definitivamente a mesma.
Contudo, não convém, tampouco, identificar-se a algo que passa, mas, efetivamente tornar-se si mesmo, além da identificação, isso e todo o resto.
O Despertar total à Unidade e a vivência da Unidade são, efetivamente, no que poderia ser o mais próximo, um mecanismo de dissolução da personalidade, bem conhecido e descrito, por exemplo, nos Yoga Sutras ou nos textos orientais perfeitamente bem documentados, porque aqueles que os descreveram viveram esses estados.
É o mesmo estado existente em todos os países do mundo, em todos os Universos, a partir do momento em que se restabelece a conexão à Unidade, esse famoso Switch da Consciência que, para alguns, não foi ainda desencadeado, podendo sê-lo então pelo Choque da humanidade que vocês estão vivendo, poderá então revelar-se naquele momento.
É a irrupção do Supramental em sua própria Consciência, fazendo-os tocar sua própria Supra Consciência, fazendo-os perceber a realidade, quer dizer que vocês não estão mais limitados a esse corpo, que vocês não estão mais limitados à Ilusão do que vocês são, mas à Verdade do que vocês são, e o que vocês são é a Fonte, é o Um, é o conjunto dos possíveis, o conjunto dos criados, o conjunto dos Universos e o conjunto das Dimensões.
Quando dizemos que nós estamos em vocês, essa é a estrita verdade.
Apenas a projeção de sua consciência limitada é que os faz crer e perceber que isso é falso.
Quando vocês tocam os domínios da Graça, todas as separações e todos os limites abolem-se.
A passagem do limitado ao Ilimitado pode se traduzir, para alguns, por um sentimento de dissolução, para outros, por um Fogo devorador, para outros, ainda, como a instalação numa Paz.
Isso será apenas a tradução (se preferem, a interface) entre o Ilimitado e o limitado, que é o lugar onde se põe sua Consciência, naqueles momentos, porque você se coloca diretamente no Ilimitado, inteiramente, seu corpo não tem mais razão de ser e você desaparece no Maha Samadhi.
Questão: ter uma visão fora de foco após ter ativado a Cruz da Redenção e o Canal de Cristal pode estar ligada à ativação do 12º Corpo?
Bem amada, se excluído, é claro, um problema de ordem médica concernente à visão, a ativação do circuito AL / AL e do 12º Corpo virá sobrepor, ao nível de seus olhos, a visão do Coração, dando-lhe, com os olhos abertos, a capacidade para ver além da Ilusão desse mundo.
Alguns de vocês começam a perceber as Luzes Vibrais e também as Presenças existentes nas outras Dimensões, o que não era absolutamente possível há ainda três anos.
Assim, portanto, os fenômenos de percepção visuais, que ocorrem de olhos fechados, como os mecanismos chamados aparições, são apenas ilusões.
Hoje, devido à ativação da 12ª Lâmpada ou 12º Corpo, devido ao estabelecimento dessas novas conexões, é-lhes restituída, para alguns de vocês, a capacidade para ver realmente o que está além da Ilusão.
Questão: quando se tem a visão, além de um rosto, de outros elementos, os olhos abertos.
Então, isso corresponde, efetivamente, à ativação dos novos circuitos.
Alguns de vocês, já desde um ano, são capazes de perceber, olhando uma pessoa, de ver além do parecer da forma e ver, por exemplo, o que é chamado as Linhagens.
Então, sobrepondo-se, os olhos abertos, certo número de elementos que nada mais tem a ver com o que é dado a ver habitualmente.
De uma maneira geral, o que lhes é dado a ver, naqueles momentos, não é necessariamente destinado a ser restituído ao outro, mas é mais um mecanismo de percepção desenvolvendo-se em vocês.
A melhor atitude é acolher isso, como uma Graça, sem, no entanto buscar nem uma explicação, nem uma ação precisa com relação a isso.
São campos de percepção novos, supramentais ou ultradimensionais que lhes são dados a ver.
Questão: vivo, na natureza, momentos de Graça que tenho dificuldade para manter.
Bem amado, esses instantes de Graça são destinados a encorajá-lo a estabelecer-se nessa mesma Graça.
Muitos de vocês, vivendo o Despertar, passam o tempo a passar, ainda, de um estado ao outro.
Cabe a vocês definir o que deve ser, aí também, sua vida.
Se a Graça se mantém na natureza, então, permaneça na natureza e esqueça o que fazia seu quotidiano.
Cabe a você, aí também, saber o que você quer ser e qual é a finalidade.
Se existem circunstâncias em que a Graça se estabelece, então, por quê voltar nas circunstâncias em que a Graça não está mais?
Não há obrigação para a Graça.
Abandonar-se à Luz é viver a Graça permanentemente, é não mais duvidar que a Graça é Abundância e Perfeição, é aceitar que sua própria vida, na integração da Luz, estabelece-se nessa Graça, permanentemente, onde tudo é evidência, onde tudo é facilidade, onde tudo é simplicidade.
Você define, você mesmo, através de sua questão, as circunstâncias em que existe a Graça e as circunstâncias em que não existe a Graça.
Então, cabe a você definir o que você quer privilegiar, o que você quer ser.
Questão: tenho obrigações que me forçam a voltar a descer em outras energias.
Bem amado, a partir do momento em que você estiver estabelecido na Graça, em longo prazo, em suficientemente longo tempo, você não poderá mais voltar a descer.
O fato de voltar a descer significa que você não está estabilizado e estabelecido, de maneira definitiva, na Graça.
A experiência não é o estado.
O estado de Graça instala-se, de maneira definitiva, quando a Graça o preenche, o que é muito lógico.
Agora, viver esses mecanismos de passagem de um estado ao outro é justamente destinado a mostrar-lhes o que é a Unidade e o que não é.
O que é chamado obrigação, seja de se nutrir, seja de trabalhar, seja a sociedade, o social, são, lembrem-se, em definitivo, apenas ilusões.
Se vocês dão peso às suas próprias ilusões, vocês sairão do estado de Graça.
Se vocês se mantêm na Graça, qualquer que seja a verdade da Ilusão que vocês percebam, vocês poderão então manter a Graça, ao mesmo tempo continuando uma atividade na Ilusão.
Algumas atividades, contudo, não serão compatíveis com sua Graça.
Então, a mesma questão voltará incansavelmente: «o que vocês querem ser?».
É para isso que vocês são chamados, uns e outros, para serem confrontados cada vez mais.
Questão: em meus espaços de Paz há traços de mental. É a personalidade?
Bem amada, do que mais poderia relevar?
O mental pertence, de maneira inabalável, à personalidade.
Não pode existir mental, questionamento, no Supramental.
Questão: os espaços de Paz são ligados, de maneira exclusiva, a um silêncio mental absoluto?
Bem amada, a partir do momento em que a Graça se vive, o mental não pode mais existir.
A própria denominação que deu o bem amado João, quando ele foi Sri Aurobindo, corresponde, inteiramente, a isso.
Quando você está no mental você não pode estar no Supramental.
E quando você está no Supramental, o mental não pode existir, a emoção tampouco, aliás.
Questão: por quê em minha vida material continuam a manifestar-se elementos duais, se escolhi Ser?
Bem amada, entendi sua questão.
Ela faz apenas traduzir sua desordem mental, porque, a partir do instante em que um fator exterior vem confrontá-los à sua Unidade é que, naquele momento, o princípio de ressonância se manifesta.
O ser que está estabelecido inteiramente em sua Unidade e em sua Graça não pode ser perturbado de maneira alguma pelo que quer que seja, nem por seu próprio mental, nem pela intervenção intempestiva do que quer que seja.
Se há intrusão é que não há Unidade.
A Graça, quando ela se estabelece de maneira definitiva, não pode mais ser alterada pelo que quer que seja vindo da Ilusão desse mundo.
Cristo, Buda e tantos Seres Despertos que se sucederam no curso de séculos desta humanidade mostraram-lhes a prova e a evidência.
Questão: quando se vive tais experiências, a solução é abandonar a problemática à Luz e não agir na 3D?
Inteiramente, porque é assim que pode se verificar seu próprio Abandono à Luz.
Enquanto existe uma vontade de ação condicionada pela personalidade (portanto, numa reação ao que lhe pareça injusto ou não justo) você não pode viver na Unidade.
Somente a Luz, a partir do momento em que você está estabelecida na Graça pode «retirar o espinho de sua fronte ou de seu pé».
Mas enquanto você retira, você mesmo, o espinho de seu pé ou de sua fronte, é a personalidade que age.
Viver na Unidade e na Graça permite a instalação de condições globais de manutenção dessa própria Graça.
Se faz irrupção na Consciência Unificada certo número de elementos contrários a essa Consciência Unificada, é simplesmente porque esta não está Unificada inteiramente.
A Graça permite-lhes viver sua Dimensão de Sementes de Estrelas, por intermédio do Fogo do Coração e do Espírito, nesta Dimensão.
Se vocês vivem isso nada, absolutamente nada pode vir do exterior ou do Interior de vocês, porque tudo isso é ilusão em relação à sua própria Graça.
Questão: sinto, ao mesmo tempo, uma atração e um grande medo da Luz.
Bem amada, onde nasce o medo?
O medo nasce ao nível da personalidade, dela faz parte permanente.
Assim, portanto, enquanto você mesma está identificada ao seu medo, isso significa que você considera que seu medo é uma manifestação de si mesma e, portanto, esse medo está inscrito na personalidade.
Não há qualquer meio de lutar contra o medo, porque lutar contra o medo reforça o medo.
Não há jamais possibilidade de superar o medo por seu domínio ou seu controle.
Isso é possível na personalidade, mas, então, ele será substituído por outro medo.
A transcendência do medo é, já, não mais estar identificado aos seus medos porque, efetivamente, em seu Ser verídico, você não é absolutamente esse medo.
O fato, portanto, de sentir-se incomodada, você mesma, por seu próprio medo assinala, de maneira formal, que você se identificou a ele e o que se identifica a ele, sempre, é a personalidade.
A transcendência do medo é já ligada, primeiramente, à não identificação a esse medo.
Eu os remeto, para isso, ao que exprimiu Sri Aurobindo sobre o choque da humanidade, porque tudo está ali.
Isso corresponde ao desvendamento da Luz na humanidade: a irrupção do desconhecido no conhecido.
Questão: é possível, como Metatron o propôs, pedir à Graça para estar na Unidade, aqui e agora?
Bem amado, hoje não é questão de pedir a Graça, dado que a graça é o que vocês são.
Instalar a Graça, tal como o realizou o Arcanjo Metatron, pedindo-lhes para pedir a Graça é, bem além das palavras que você pronuncia, o fato de identificar-se à Graça.
A Vibração será sempre superior às palavras e, enquanto você permanece nas palavras sem penetrar o Espírito, você será dependente das palavras e não poderá tocar a Graça.
Transcender a palavra é ir para a Essência da palavra, bem além da Vibração da própria palavra, mas do que estava subentendido e não subentendido de sua Vibração, do Arcanjo Metatron.
Hoje, o tempo não é mais como nos antigos tempos, porque, se devia-se contar o número de vidas e o número de Consciências que pediam a Graça e não a tinham jamais obtido, nós seriamos muito catastróficos.
A Graça não é algo que se decrete do interior ou do exterior.
Ela pode ser pedida, mas, se você pede uma Graça ao exterior, então você é a Graça.
Há, na própria proposição, a falta e, de acordo com o princípio de atração, manifesta-se a você o que é a falta e não a plenitude.
Há, nesse nível, uma mudança radical de percepção, mesmo no mental, devendo fazê-los ir para além da palavra, para além da Vibração da palavra, para penetrar a Essência, a fim de vivê-la diretamente no Coração.
Isso permitirá fazer cessar o filtro do mental, que obscurece totalmente a penetração da Luz.
Do mesmo modo que você pode chamar o Cristo, se você o chama é que você não realizou seu Cristo Interior e que existe, portanto, uma distância entre uma Crença e a Verdade do que você vive.
Tudo está já presente em vocês.
Todos os Despertos da Terra, qualquer que seja sua origem, já o disseram.
Eles viveram isso em momentos em que era muito mais difícil viver a Luz do que hoje.
Hoje, «Ser» é superar todas essas interrogações, é estabelecer-se em sua própria Graça, porque não existe qualquer Graça exterior, exceto a sua.
Questão: para ir no sentido da Graça e da Unidade basta simplesmente afirmar «que a Luz seja»?
Afirmar não é viver.
Afirmar: «que a Luz seja» é uma injunção, não é um estado de Ser.
«Que a Luz seja» sim, mas na condição de que ela o seja verdadeiramente.
Ora, para que a condição seja inteiramente estabelecida, vocês devem aceitar abandonar-se à Luz.
Eu já falei, em numerosas reprises, desse Abandono à Luz, porque é verdadeiramente o elemento motor de sua própria Unidade.
Enquanto vocês se colocam a questão da Graça, enquanto vocês afirmam «que a Luz seja», enquanto vocês pedem algo, vocês não «são».
Hoje, as características do afluxo da Luz, da Revelação e do desvendamento da Luz é tão intenso que, se vocês conseguissem interromper a totalidade do ser exterior na personalidade, instantaneamente vocês se tornariam a Graça.
Compreendam efetivamente que é sempre apenas a atividade incessante do mental e da própria personalidade que é o maior obstáculo ao seu estabelecimento na Graça.
Quando vocês aceitam isso, então sim: «que a Luz seja».
Antes mesmo que essa frase seja pronunciada, a Luz «é».
Vocês instalam isso no presente e não numa injunção.
Questão: nos tempos que vêm, qual é o melhor modo de servi-los como Faróis de Luz?
Bem amada, a partir do momento em que você realiza sua Unidade, onde quer que você esteja no mundo, no fundo de seu leito como no alto de uma montanha, isso nada muda.
Somente a Ilusão da personalidade quer fazê-la crer que há necessidade de ir no mundo, ou necessidade de se colocar num leito, ou necessidade de ir ao alto de uma montanha.
Porque, quando você toca sua própria Unidade, naquele momento, você irradia.
E lembre-se de que, naquele momento, a Luz a atravessa e você se torna transparente para a Luz.
A Inteligência da Luz é certamente o elemento o mais importante, que é totalmente independente de qualquer vontade ou de qualquer desejo de servir.
Servir, como o dizia o Grande Comandante, é Irradiar, nada mais e nada menos.
Questão: a Irradiação de um indivíduo não é mais potente quando ele está em ressonância Vibratória num grupo?
Bem amada, o próprio Cristo disse: «quando vocês forem dois ou três reunidos em meu nome, eu estarei entre vocês».
Então, torna-se evidente que, se vocês se reunissem, com a mesma Atenção, a mesma Intenção, a mesma Ética, a mesma Integridade, sua irradiação, efetivamente, pode lhes parecer muito mais potente e muito mais importante.
Mas eu lhes asseguro que o ser que realizou, inteiramente, sua Unidade, e que decidiria colocar-se no fundo de uma caverna, teria a mesma potência de Irradiação do que esses seres reunidos.
A percepção, bem real, da amplificação energética ou de Consciência que existe num grupo é real, mas vocês podem realizar exatamente a mesma coisa sozinhos.
Alguns seres, hoje, são impulsionados a encontrarem-se sós, outros seres são impulsionados a reagrupar-se.
Cada um é diferente.
Questão: nessa qualidade de Irradiação, a Intenção de doação, do Coração, é fundamental?
Bem amado, qual Intenção?
Porque, quando o Coração irradia, é que você, previamente, manifestou a Intenção.
Mas se a irradiação do Coração está já aí, manifestar uma Intenção é um ato de vontade.
Assim, a Intenção, a Atenção, a Ética e a Integridade, seus quatro Pilares que permitem Irradiar e manifestar o Amor e a Fusão do Coração são preliminares e não consecutivos.
Assim, portanto, quando o Coração irradia, não há de modo algum necessidade de sua personalidade, de seu desejo ou de sua Intenção, porque, assim que há uma vontade pessoal, naquele momento a Irradiação se enfraquece.
Ser é superar a Intenção.
A Intenção, eu repito, é preliminar, mas, assim que vocês estão centrados em sua Cruz da Redenção, não há mais Intenção a manifestar, uma vez que ela faz parte, mesmo, de sua Irradiação.
Assim, portanto, no que você exprime, isso quereria dizer que a personalidade é capaz, ela mesma, de decidir o que faz sua própria Luz.
Não é assim que isso funciona.
Questão: vejo Luzes de uma grande suavidade e de uma grande beleza que se colocam na natureza. Isso tem uma relação com a Graça?
Isso tem uma relação, sobretudo com a Luz que se derrama sobre a Terra.
Alguns seres podem vivê-la e vê-la, sem, no entanto, penetrar a própria Graça inteiramente.
Agora, se você percebe a Luz que se deposita com grande Graça em você, então, você é a Graça.
Questão: o contato com a Graça pode fazer nascer a emoção?
Quando do primeiro contato sim, quando o estado emocional está ainda suficientemente presente e não está suficientemente pacificado.
Mas isso resulta do primeiro contato e absolutamente não nos contatos ulteriores.
A Graça não é uma emoção.
Se a emoção se manifesta quando desses momentos de Graça, isso participa de um mecanismo aparentando ao que eu poderia chamar «um fenômeno de histeria», que é profundamente frequente nos grupos que trabalham o emocional, fazendo-os crer que vocês estão na Graça.
A Alegria de que nós falamos todo o tempo, mesmo se ela se manifeste pelo riso, não é o prazer e não é uma exaltação.
Não é verdadeiramente a mesma coisa.
Questão: quando se sente o ego que se aponta, como centrar-se novamente no Coração?
Somente o ego vê o ego.
A partir do momento em que você é transcendida pela Graça, o ego desaparece por si.
Você não pode se servir de seu próprio ego para transcender o ego.
Todo o paradoxo está nesse nível.
Isso concerne tanto à sua vida social como à vida a mais espiritual e às buscas espirituais que são apenas ilusões que os puxam sistematicamente ao seu próprio ego.
Transcender o ego é abandonar-se à Luz.
Não há outra possibilidade.
Não existe outra, exceto esta.
Existem chaves preliminares indispensáveis: humildade, simplicidade, os quatro Pilares.
Quando foi dito por numerosos Despertos: «viver a Graça é a dissolução do ego», mas não se pode dissolver o ego com qualquer vontade do ego.
É a passagem de um estado a outro estado, mas não se pode pretender o Coração estabelecendo-se na personalidade.
Assim, como você disse, voltar a descer ou, mais precisamente, entrar no si, transcender o ego, pode-se fazer apenas pelo Abandono e pela aceitação.
Não pode existir técnica exterior, mesmo se, efetivamente, como neste espaço, existam lugares, Vibrações, pessoas propícias, mas o passo final apenas você é que o realiza e ninguém mais.
E esse passo final não pode ser levado a efeito por qualquer técnica.
É você, e você mesmo, para além do ego, que cruza a Porta.
Questão: praticar de maneira Vibratória, com as mãos, a ativação dos pontos da Cruz da Redenção pode permitir assentar-se de maneira definitiva nesses quatro Pilares?
Sim, mas isso não abrirá mais o Coração, mas instalará as condições prévias suficientes para que você se estabeleça, você mesmo, em seu próprio Coração.
Questão: ativando os circuitos ER / ER e AL / AL, há a ativação do Coração?
Mas a ativação desse circuito, tal como lhes foi dada por Um Amigo corresponde, justamente, ao momento em que você está no Coração e é naquele momento que se instala esse circuito.
Não antes.
A maior parte dos seres que já viveram a Coroa Radiante do Coração, o Fogo do Coração percebe, obviamente, esses circuitos.
Eles são a tradução do Despertar do Coração e da elevação do Coração.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Bem amados Filhos da Luz e bem amados Filhos da Lei de Um, comunguemos juntos.
Eu lhes digo até breve.
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Compartilhamos estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do mesmo modo, se deseja divulgá-lo, reproduza a integralidade do texto e cite sua fonte: www.autresdimensions.com.
Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com
Uma sequência primorosa de Perguntas & Respostas, aclarando questões das mais profundas. O que seja o Espírito e a própria Presença, encabeçam e só ilustram a excelente qualidade de conteúdo desta bela mensagem arcangélica do Anael.
ResponderExcluirDas mais variadas formas de ver o mundo, nos vemos como parte do todo e integrados ao que perpendicularmente pensariamos ser, o fato dito real, o erro do pensar como real ou ilsório, o nome Hanael me foi dado a pouco tempo e tudo mais nele me prendeu a atenção, nos moldes somos espelho da verdade, reflexo do antes e do porvir.
ResponderExcluirEdio Neto