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12 de abr. de 2012

ANAEL – 12 de abril de 2012

Mensagem publicada em 13 de abril, pelo site AUTRES DIMENSIONS.



Áudio da Mensagem em Francês

Link para download: clique aqui

Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Bem amados Filhos da Liberdade, que a graça estabeleça-se em nós.
Eu venho, de algum modo, tomar a sequência daquele que se exprimiu, a fim de dar resposta a toda discussão concernente a isso ou a qualquer outra coisa que lhes apareça útil colocar.

Eu os escuto.

Questão: você citou, um dia, a expressão «Gabor Naor Ka», que significa, em linguagem silábica original, «a Luz autêntica, aquela da Fonte». Pronunciá-la pode servir-nos, vibratoriamente?
 
A Luz é tudo o que é e o que não é.
A Vibração dessa expressão é bem além da linguagem.
Ela decorre, diretamente, do primeiro Sopro primordial e do último Sopro final, no qual tudo se inscreve e tudo se escreve.

Não é mais útil nutrir qualquer compreensão.
Tudo é Um.
Nós somos Absolutos.
Nenhum relativo pode subsistir além de um tempo específico.

A expressão é aquela do Sopro original.
Ela é a própria natureza do Tudo, a própria essência do que vocês nomeariam o nada.
Do mesmo modo que o Absoluto é além de tudo, como de toda representação, essa expressão convida-os a ser o Filho Liberado, o Filho da Liberdade, aquele da Lei de Um.

Vocês são o Amor.
Aí está o que lhes diz essa Vibração.
Reunindo-se, além de toda falsificação: «no começo era o Verbo».
Minha presença e sua presença, como vocês a vivem, participam da Onda de Vida, da Doação da Graça, em cada palavra que eu pronuncio e em cada palavra que vocês escutam.

Questão: UM AMIGO disse que convinha olhar além do que nos é dado a ver. Poderia desenvolver?

O ver de que foi feita referência não é um sentido, nem uma função.
O ver será, sempre, uma projeção, de uma maneira ou de outra, de algo.
Ver além do que é dado a ver é, portanto, conceber que há outra coisa.
Essa outra coisa aparece apenas quando vocês decidem ver, efetivamente, após, não parar no que é dado e que foi projetado.
É um convite para abolir a própria projeção, para voltar, de algum modo, o olhar, fazer com que esse olhar não esteja mais repleto de uma demanda de sentido ou de uma demanda de compreensão ou de uma demanda de comparação.
O olhar torna-se, aí também, neutralidade.

Esse olhar, que é, portanto, um retorno em si, convida-os a olhar atrás da aparência, convida-os, aí também, a uma forma de Transcendência, pedindo-lhes para deixar vir o que é assim projetado.
Deixando vir a vocês o que é visto, vocês superam todo julgamento, toda apreciação.
Vocês superam, verdadeiramente, o fato de ver.
Há, portanto, uma mudança, se se pode dizê-lo, de sentido, que os faz passar da projeção à introjeção.
Isso se torna possível a partir do instante em que vocês estão instalados na Vibração do Hic e Nunc porque, naquele momento, o que é dado não vai mais ao mesmo sentido.
Há, portanto, de algum modo, uma forma de restituição à origem, que passa da projeção à introjeção, que os faz descobrir que apenas pode ser visto ou olhado o que já está presente, antes de toda projeção em vocês.

Essa Transcendência transcende o que é visto habitualmente, dando a ver não mais um objeto, uma pessoa ou uma situação, mas os subentendidos, do mesmo modo.
Tudo se torna Vivo.
O que vocês veem, naquele momento, não é mais o cenário, mas, simplesmente, a Vida.
É exatamente o mesmo para tudo o que vocês nomeiam sentido.
O sentido é apenas o que é destinado a dar-lhes a perceber o que parece encontrar-se no exterior de sua forma.
Do mesmo modo que existiram, sobre esta Terra, alguns Yogas do Som, é um momento em que é preciso superar o som.
É assim para cada sentido.

O objeto que vocês tocam com a mão aparece-lhes pelo sentido do tato, obviamente, como exterior, dando, aí também, a perceber características.
Se vocês aprendem a tocar além do que é tocado, aparecem percepções energéticas, Vibratórias e, em uma fase mais pronunciada, dão-lhes a perceber o objeto, a coisa ou a pessoa, antes mesmo que tenha nascido, formado ou criado.
Assim é para cada sentido que lhes é acessível nesse corpo.

Questão: como aliar a gratidão pelo que se recebe e o fato de saber que nada há que dê e nada que receba?

Simplesmente, sendo o que você É.
A partir do instante em que a graça torna-se sua Morada, não pode ser útil, nem necessário, projetar qualquer graça.
Você se torna a própria gratidão.
Há, nessa pergunta, o Amor a emitir para com quem lhe parece, ainda, exterior a si mesmo.
Você rende graça e exprime uma gratidão, volta para você porque nós somos, de maneira indelével, em você, bem além dessa forma e desse limite.

O convite que lhes é formulado e proposto pela Onda de Vida e o Manto Azul da Graça é, efetivamente, essa palavra, que volta sem parar: «além».
Mas o além não é outro lugar, não é em outro tempo, nem em outra vida.
Ele é inscrito nesse instante.
Não há além, tal como o sentido como pode entendê-lo.

Frequentemente, o homem faz referência ao além como o que é exterior, num pós-vida, quando esse corpo e essa forma não existem mais.
Hoje, a Onda de Vida convida-os a Ser o além, Aqui e Agora.

Questão: o espaço de um instante eu duvidei, muito fortemente, da existência do pensamento, sentindo, naquele momento preciso, uma grande vertigem que me levou muito longe. Pelo medo da loucura, eu controlei tudo. Se eu me tivesse abandonado a esse movimento, eu teria encontrado o Absoluto ou a loucura?
 
O Absoluto apresentou-se.
O que continuava de observador, de Eu ou de Si, tomou medo.

Mas tomar o medo o faz, portanto, já, apreender que você tomou algo que você deve restituir, porque o medo não lhe pertence.

A vertigem é apenas a tradução do medo.
A vertigem traduz, em definitivo, apenas a resistência à perda do ilusório e do efêmero.

É nesse instante que não se deve tomar medo, mas, efetivamente, realizar o Abandono do Si.
É a isso que o convida e o convidará a experiência.
O medo é, em definitivo, através dessa vertigem, apenas a expressão de uma projeção.
Ele não tem qualquer consistência, qualquer realidade.

Como disse UM AMIGO: olhe passar, supere, seja Transparente, não pare e não retenha, nada segure, nada faça.

Questão: há um limite ao deixar fazer ou deve-se mergulhar, completamente, dentro?

Tudo depende de quem pronuncia essa frase.
Cabe a você, portanto, determinar de qual espaço e de qual realidade é vivida, em você, essa frase.

Lembre-se, simplesmente, como o disse o Yoga da Eternidade que, a partir do instante em que você aceita nada fazer, isso não impede a pessoa de fazer o que há a fazer na vida dela.
Não é o mesmo olhar.
Não é a mesma coisa que faz ou que não faz.

Uma parte faz, a outra não faz.
A parte que faz é o ego.
Deixe-o fazer: você não é o que faz.
Você pode, muito bem, do ponto de vista do Si ou do Absoluto, nada fazer, enquanto a pessoa que você habita faz não importa o que, uma atividade qualquer.

O nada fazer e a imobilidade do Yoga da Eternidade não são um convite para deixar-se fazer pelo ego, mas, bem mais, aí também, um fator que o conduz, talvez, à Transcendência.

Questão: qual é a diferença entre os Filhos da Lei de Um e os Filhos de Belial? Esses últimos são tocados, do mesmo modo, pela Onda de Vida?

Os Filhos de Belial são aqueles que querem manter a divisão e a separação.
Os Filhos de Um são os Filhos Liberados e os Filhos da Liberdade.
Os Filhos de Belial reivindicam o livre arbítrio, o fato de existir fora de toda Fonte e de toda Unidade, o que, é claro, é estritamente impossível.
Eles são, também, os Filhos da Lei de Um, mas para outro tempo.

Questão: sonhar, tendo consciência de que se sonha, pode ser um caminho para o Absoluto?

Não, de modo algum.
Isso pode ser um caminho, primeiro, do Si.
Mas o Absoluto não é mais o sonho do que o sonhador.

Questão: há uma relação entre o sono profundo e o Absoluto?

Sim.
O sono profundo permite-lhes ser Absoluto.
Porque, quem está presente?
Quem vê o mundo?
Quem vê a pessoa que você é?
No sono profundo, o próprio sentido da noção de existência não existe.
Nada mais há.
Esse neant, vivido como a percepção ou a não percepção, tanto do mundo como da pessoa, é, portanto, não consciente e Absoluto.

Questão: quando o mental acalma-se, depois se põe em repouso, eu passo a um estado de ausência de consciência. A que corresponde esse estado? É um processo inacabado ou, efetivamente, uma finalidade, e é isso, sair do observador e tornar-se a experiência?

Sim.
Isso pode ser, perfeitamente, dito assim.
Resta-lhe apenas reconsiderar a proposição de que algo esteja inacabado.
Lembre-se: o Absoluto É.
Ele não tem nem caminho, nem distância, nem separação, nem objetivo.
Você o É, porque você ali Está.

Questão: pode-se passar a Porta Estreita durante uma fase de sono profundo?

Isso, cabe a você ver ao acordar.
Você está estabelecido na Transparência?
Você está estabelecido na neutralidade e na espontaneidade?
Você é afetado ou não afetado pelo que acontece?
A resposta está aí.

Questão: o Duplo vai continuar a apresentar-se, ainda?

Ele estará cada vez mais próximo, na consciência, como em outros momentos e em outros estados.

Questão: ouvir chamar-se pelo nome, por Maria, é uma aproximação do Absoluto?

Sim.
Isso é uma aproximação para responder ao Apelo de Maria.
A um dado momento, esse Apelo o fará viver bem mais do que o Apelo.
Isso é um convite para ser o próprio Criador de si mesmo no Absoluto.

Questão: nosso corpo reflete os tremores de terra que ocorreram nesse momento?

Isso é inteiramente sobreponível.
O que acontece sobre a Terra e nesta Terra acontece sobre seu corpo e em seu corpo.
Além da analogia e da similitude, é, muito exatamente, a mesma Verdade.

Questão: o termo «além» tem uma similitude com «a água daí», no sentido de «aqui»?
Sim.
Isso os faz passar do sentido da pronunciação do que é inteligível, no mental, ao que é, efetivamente, o sentido primeiro: a água daí.
A água daí é a água fecundada pelo Fogo e a Água que fecunda o Fogo.
Alquimia do Céu e da Terra.
Alquimia do Supramental e da Onda de Vida.
Última sequência do Casamento místico.

A Água e o Fogo primordial.
Lua/Sol.
Masculino/Feminino.
O Duplo.
O além não é mais lá longe.
Ele é aqui.
Ele não é outro lugar ou depois.
Ele é antes.

A Água confere a Transparência e a Pureza.
Ela é vivificante e nutridora.
Ela é Fonte.
Ela é a Água viva, aquela da Vida.
A Água do alto e a Água de baixo, inscritas a partir do primeiro Sopro.
A mesma Água, que não pode mais ser separada em Água do alto e em Água de baixo, que se torna, então, a Água daí.

Lembrem-se de que nomear as coisas, os objetos e as pessoas é, já, sair da Vibração e da Transparência.
Nomear atribui uma forma, uma função, uma ideia.
É assim que, nas Dimensões ditas Unificadas, não há qualquer nome.
Há o Sopro e a Vibração transcritos, para vocês, em nomes de Arcanjos, de Anciões ou de qualquer outra coisa, porque essa é, para vocês, uma construção que tranquiliza, porque quem é nomeado é, para vocês, identificado e identificável.
Mas isso concerne apenas a esse mundo.

O Sopro é o que anima.
Existem outras linguagens para esse termo, que traduzem melhor, de algum modo, o sentido.
A Onda de Vida é um Sopro.
Ela não é, unicamente, Vibração, nem energia.
A Onda é movimento.
A Vibração é ressonância.
A energia é circulação.

O Sopro é, de algum modo (se se pode usar essas palavras), o espírito que anima ou o ar em movimento (ruach).
Esse ruach, esse Sopro é o mesmo, em toda vida.
Ele é, portanto, indiferenciado, a-causal e independente de toda apropriação.
Ele pertence ao mundo das emanações, como ao mundo da forma.
Mas, assim que a forma está presente, o Sopro é escondido, porque ele tomou forma.
É isso que vocês reencontram, que lhes permite não mais ser, unicamente, essa forma.

Questão: todos os reinos, ali compreendido aquele dos cristais, contêm esse Sopro?

Inteiramente.
Nada, nenhuma forma pode ser privado dele.
Existem diversos graus de densidade e de densificação ou de cristalização.
Mas é o mesmo Sopro.
O Sopro está, assim, presente, de uma gama de Vibrações a mais baixa até a mais alta.
Simplesmente, sobre esse mundo em que vocês estão, ele tem sido tão rarefeito, como amputado, mas jamais apaga.
O que se libera, hoje, da Terra (a Onda de Vida), dá a vocês viver o além, aqui mesmo, nessa forma.

É o mesmo Sopro.
O Absoluto é Sopro e forma.
A alma primordial (neshamah) é portadora do mesmo ruach.
A língua Vibral, original, é Sopro.
Ela não é, é claro, uma língua, no sentido em que vocês entendem e percebem.
Poder-se-ia dizer ser a linguagem Vibratória universal da Vida.

Não temos mais perguntas. Agradecemos.

Eu sou ANAEL, Arcanjo.
Filhos da Liberdade, eu estarei em Comunhão e em graça, com vocês e em vocês, no partilhar da Doação da Graça.
Eu saúdo a Eternidade e a Beleza.
Até daqui a alguns instantes.

... Partilhar da Doação da graça...
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2 comentários:

  1. Não é mais útil nutrir qualquer compreensão. Tudo é Um. Nós somos Absolutos. Nenhum relativo pode subsistir além de um tempo específico <> Nomear atribui uma forma, uma função, uma ideia. É assim que, nas Dimensões ditas Unificadas, não há qualquer nome <> Há o Sopro e a Vibração transcritos, para vocês, em nomes de Arcanjos, de Anciões ou de qualquer outra coisa, porque essa é, para vocês, uma construção que tranquiliza, porque quem é nomeado é, para vocês, identificado e identificável. Mas isso concerne apenas a esse mundo <> O Sopro é, de algum modo (se se pode usar essas palavras), o espírito que anima ou o ar em movimento (ruach). Esse ruach, esse Sopro é o mesmo, em toda vida.

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  2. "A Luz é tudo o que é e o que não é.
    Ela decorre, diretamente, do primeiro Sopro Primordial e do último Sopro Final, no qual tudo se inscreve e tudo se escreve.
    "A expressão é aquela do Sopro Original.
    Ela é a própria Natureza do Tudo, a própria Essência do que vocês nomeariam o Nada.
    Do mesmo modo que o Absoluto é além de tudo, como de toda representação, essa expressão convida-os a ser o Filho Liberado, o Filho da Liberdade, aquele da Lei de Um.
    "O Sopro é o que anima. A Onda de Vida é um Sopro.
    O Sopro é, de algum modo, o espírito que anima. Esse Sopro é o mesmo, em Toda vida. Ele pertence ao mundo das emanações como ao mundo da forma. Mas assim que a forma está presente, o Sopro é escondido, porque ele tomou forma.
    É isso que vocês reencontram, que lhes permite não mais ser, unicamente, essa forma.
    "O Convite que lhes é formulado e proposto pela Onda de Vida e o Manto Azul da Graça é, efetivamente, essa palavra, que volta sem parar: << além >>. Mas o além não é outro lugar, não é em outro tempo, nem em outra vida, Ele é inscrito nesse instante."

    "O que se libera, hoje, da Terra ( a Onda de Vida ), dá a vocês viver o << além >>, aqui mesmo, nessa forma. É o mesmo Sopro."

    "O Absoluto é Sopro e forma."

    Em União.
    Lys

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