Meu
Amigo, meu Amado, neste dia e neste instante, que transcende e atravessa os
tempos, desde o Alfa até o Ômega, em seu coração do coração, eu venho chamá-lo
ao Éter de sua Eternidade, meu Amigo, meu Amado, nesses tempos de seu tempo,
que vem instalar o que está fora de todo efêmero e de toda ilusão, que o
convida a juntar-se, pela Dança e o Silêncio, o espaço em que você está
inteiro, e no qual você sempre esteve.
Que
vem revivificá-lo pelo Éter de Amor, Fogo de Amor, que vem marcá-lo com o ferro
em brasa da Liberdade, com o Fogo do Amor, do abrasamento e do abraço, que é o
que vem bater à sua Porta, fazer sua Morada em sua Morada, Eternidade que
revela a Eternidade.
De
mim para você e de você para mim, nada mais há que não a tela dos sofrimentos e
a tela da ilusão que você, valentemente, camada após camada, colocou a nu,
iluminou e transmutou.
Tudo
o que vive seu corpo, tudo o que vive sua Consciência é preparação para esses
Casamentos, que lhe permitem, enfim, estar na Integridade de sua Totalidade.
Estando
Aqui, estando Agora, nesses espaços de nosso Sagrado, de nossos Reencontros
eternos, nos quais não há mais lugar para a mínima tela e para a mínima
alteração.
O
que você vive, nesses instantes de seu tempo, o que você experimenta e sente
está aí para fortalecê-lo na realidade de seu Ser, na Verdade de sua Essência.
Porque
você É isso: Fonte.
De
Fonte a Fonte, eu posso dizê-lo, de Fonte a Fonte, eu posso enunciá-lo e
cantá-lo: não há outros mundos que não aquele da Eternidade.
Há
uma infinidade de Moradas, mas todas essas Moradas são destinadas a ser a
Eternidade.
Para
além das telas que possam, ainda, interferir com sua Eternidade, contente-se de
escutar o Canto e a Dança do Silêncio, contente-se de ser esse Silêncio, aquele
do Acolhimento pleno e total desse momento de majestade.
Por
muito tempo e, eu diria, mesmo, de todos os tempos de seu tempo, foi feita
referência, de diferentes modos, de diferentes maneiras, do Reino da
Eternidade, aquele do Contentamento, aquele em que nada mais é escondido nem
separado.
O
que você descobre, em seu foro íntimo, em seu coração do Coração, ao centro de
seu peito, por manifestações diversas e variadas, toma o conjunto de seus
Corpos, para transportá-lo, sem obstáculos, na Ascensão da matéria, na
espiritualização dessa matéria bruta, deformada e confinada.
Cada
sopro de sua vida, aqui nesse mundo, aproxima-o da Vida Eterna, não mais nesse
mundo, mas em todo Mundo.
Os
sinais inumeráveis que foram dados a ver e a viver, a sentir, para além de
qualquer imaginação e qualquer expectativa, encontram-se, hoje, armazenados no
interior de seu ser, e vêm eclodir na superfície desse mundo.
Os
sinais no céu e na Terra são os sinais de seu Céu e de sua Terra.
Em
seu Templo você reproduz, hoje, os sinais e as premissas Daquele que vem lavar,
no Fogo do Amor, suas Vestes de Eternidade, restituindo-as à sua Infinita
Pureza, à sua Infinita Transparência e à sua Eternidade.
Momento
de Graça que vem, no qual o conjunto de basculamentos de tudo o que é visível e
invisível aos seus olhos, como ao seu Coração, de momento, não deixa lugar para
qualquer dúvida, a não ser nas partes de sua tela que resistem, chamadas de
personalidade, construções, crenças e elaborações que vêm tentar dar-se conta da
vida confinada.
Mas
essa vida não oferece mais o suporte para o mínimo estudo, mas, efetivamente,
para a vivência e o estabelecimento no que não pode ser ensinado em outro lugar
que não no coração do Coração, aí, onde se tem o núcleo da Alegria, o núcleo da
Eternidade, o núcleo imutável de sua Felicidade.
Então,
o que eu enunciei, como Juramento e Promessa, vê, nesses dias, sua atualização
e sua resolução, o que leva você, cada vez mais, assim como o constata, a
estabelecer-se onde se encontra a única Paz, aquela que não depende de qualquer
circunstância, onde se encontra a única Alegria, que não depende de qualquer
aquisição desse mundo, mas de seus Reencontros com sua própria Eternidade.
Isso
se desvenda, e desvenda-se a cada respiração desse mundo, que se aproxima de
seu Céu e de sua Terra, em que os sinais inumeráveis serão a evidência para
cada um e para todos.
Mesmo
aqueles que não querem vê-lo serão obrigados a ver a Verdade, nesse Face a
face, no qual nada pode interferir, porque a Transparência é total.
Essa
simples lembrança, esse simples basculamento assinala, para muitos de vocês
ainda confinados nas armadilhas da evolução. Nas armadilhas das crenças, nas
armadilhas dos caminhos, inumeráveis e variadas na superfície desta Terra, que
fazem apenas traduzir o extravio e a dispersão.
Tudo
isso acabou, porque o que foi erigido a mestre pelo mental, a razão e o
intelecto choca-se, doravante, ao Muro do Ilimitado, ao Muro do Amor, ao Muro
da Transcendência – que, para eles, é bem real.
Os
limites caem, uns após os outros, tanto em seu seio como na humanidade, como
tudo o que foi construído sobre os ventos e as areias movediças do mental e das
crenças.
A
Luz é Liberdade, isso você sabe, e experimentou, dela, alguns dos efeitos e
algumas das implicações.
Hoje,
você não tem mais necessidade nem de explicar, nem de mostrar e, ainda menos,
de demonstrar.
Apenas
manter-se aí, ao centro da Ronda e da Dança, no Canto e no Silêncio da
Eternidade você encontrará, em si, as reservas e os recursos necessários a essa
Eternidade.
Nada
mais do que eram crenças, nada mais do que foi elaborado, a partir do ponto de
vista de onde se encontra a prisão poderá mais, jamais, existir.
A
Vida desdobra-se em sua impetuosidade, em sua Liberdade, em seu Amor e sua Luz,
que nada pode vir alterar nem contrariar.
Você
vê isso?
Você
sente isso?
E
você apreende isso?
Não,
você não está sonhando.
Eu
diria, mesmo, mais, enfim, você desperta ao que você É, para além de toda
convenção social, moral e espiritual, porque o Amor é Liberdade e não obedece a
outra convenção que não ser, ela mesma, essa Liberdade.
É
claro, nesse corpo denso parece, por vezes, ir de um ao outro, do limite ao
ilimitado, o que pode, por vezes, desencadear atritos ou ressonâncias, Atração
ou Repulsão.
Mas,
em breve, esse último jogo, aquele das últimas veleidades do que o encerrou nas
garras da ilusão, nas garras do esquecimento, vai soltar o aperto, porque o
abraço e o abrasamento do Amor não têm outro limite que não o de ser o Infinito
e o Indefinido, de todos os Tempos e de todo o Espaço, de toda Dimensão como de
todo Multiverso.
É
em você que se encontra a última resolução.
É
em você que convém experimentar se a Liberdade e o Amor são a verdade, e a
única Verdade ou, então, se as construções de seu próprio mental e de sua
própria pessoa vão reforçá-lo na vontade de pôr uma tela entre você e a verdade
que você É.
Eu
o convido, portanto, a despojar-se de tudo a que você pode, ainda, crer, de
tudo o que você pode, ainda, esperar, porque assim que há espera, assim que
você veste o manto da ignorância e o peso do confinamento ou da culpa da
personalidade, então, você cria uma distância que não tem mais lugar de ser.
Porque,
como você sabe, através de seus voos, como através de suas tentativas e erros,
você percorre o campo dos possíveis de suas Eternidades, você percorre o campo
da Dança e vem inserir-se no que é a Vida.
Não
nos limites e nas contingências desse mundo, mas na vida que não conhece
qualquer limite, nem início, nem fim, que se inscreve entre o Alfa e o Ômega,
que realiza, pela verticalidade, pela Lemniscata
Sagrada, com a ajuda de Maria, com Aquele que vem lavar suas Vestes e
anunciar-Se em seus Céus, com o conjunto de seus Irmãos e Irmãs que reencontram
a Unidade, que reencontram a Coletividade, na Liberdade, no Amor e, sobretudo,
na Paz.
Tudo
o que é paz reforça a Paz, tudo o que é alegria reforça a Alegria, tudo o que é
serenidade reforça a Paz Suprema.
É
o que você É, essa Morada de Paz Suprema.
Você
se redescobre, nu e sem fardo, sem iluminação ilusória da personalidade, mas na
Humildade reencontrada de sua Eternidade, na qual você é nutrido, sem recorrer
a esse mundo, sem recorrer à matéria desse mundo, ao mesmo tempo ali estando,
ainda, em sua superfície, para acolher Aquele que vem, para acolher Aquela que
vem, das profundezas da Terra, e Aquele que vem, da profundeza dos Céus,
reunir-se em seu Templo, lembrá-lo da Androginia Primordial, seja a Fusão com
Duplo encarnado, Estelar ou Solar.
Você
volta a tornar-se Um, pela Graça da Tri-Unidade.
Cristo
é o agente disso, é a Estrela, aquela da cabeça, que vem e que é Anunciada para
os Tempos que foram descritos, que são os tempos que se abrem a partir deste
instante, na superfície desse mundo, que põe e ilumina, violentamente, a nudez
do ego, que nada tem a ver com a Eternidade.
Seu
corpo é um Veículo, seu corpo é um suporte, mas ele não é o que você É.
Ele
é o lugar que permitiu o aparecimento de um corpo, limitado e separado, pelas leis
pertencentes a esse mundo próprio, que não são as Leis de sua Eternidade.
Cabe
a você saber e dizer se quer permanecer na ação e na reação inexorável dessa
dualidade ou se quer, enfim, percorrer os Caminhos da Graça, que não implicam
qualquer via, qualquer caminho, mas apenas Ser, a cada sopro, tanto aqui como
Alhures, a Eternidade em presença, em manifestação, em evidência.
Vigie-se
para permanecer Humilde e Simples, porque o Amor e a Luz, porque o abrasamento
do Amor, o abraço do Amor é, ao mesmo tempo, Liberdade e, também, Simplicidade
e Humildade.
Não
há lugar, para esse espaço e nesse espaço, para a razão, para o intelecto, para
os laços e os apegos.
Tornar-se
a Liberdade, encarnar a Liberdade da Luz, da Verdade e do Amor não pode
acompanhar-se de qualquer elemento que o ligue ao confinamento ou que o ligue
às crenças, que o ligue às ilusões.
Escute,
em você, esse Juramento e essa Promessa, porque eles se vivem a partir desse
basculamento e a partir desse instante, em um Tempo que não lhe cabe, ainda,
conhecer, mas que, na escala de seu tempo terrestre, parece bem curto,
doravante.
Nós
os temos alertado, nós os temos efusionado, retransmitido por diferentes
círculos – aqueles dos Arcanjos, aqueles dos Anciões, aqueles das Estrelas.
Inúmeros
profetas percorreram o solo desta Terra; eles os advertiram, não de uma
catástrofe, mas de uma grande Alegria, que é a Liberação do Espírito, submetido
à vontade da alma, à vontade da matéria, que era sua própria continuação, para
evitar a ela reconhecer-se, a si mesma, na Luz.
Mas
tudo isso não tem mais curso.
Tudo
isso, como você talvez viu, apaga-se de seu campo de percepção, de seu campo de
consciência, de seu campo memorial, porque o presente nada tem a ver com tudo o
que não é presente, tudo o que não é Doação, tudo o que não é Graça.
Você
não pode ser a Graça e a ação/reação.
Você
não pode ser uma pessoa e Ser a Totalidade.
Você
não pode ser inscrito entre o nascimento e a morte desse corpo ou em uma
sucessão de nascimentos e de mortes e ser inscrito, ao mesmo tempo, no Céu.
Lembre-se
de que há apenas que abrir, apenas acolher.
E
hoje, nesse basculamento, mais do que nunca, a Graça não é uma submissão, mas
uma capitulação.
É
o lugar em que se rendem as armas, as armas da divisão, as armas da posse, as
armas tanto do sofrimento como dos prazeres efêmeros, para instalar-se no que é
Alegria, Contentamento, Eternidade, Multidimensionalidade, o que permite
lembrar-se onde está a Fonte de sua Fonte, para lembrar-se do que você É, do
que você sempre Foi, e do que sempre Será.
O
parêntese desse mundo está inscrito apenas entre um início e um fim, observável
em diferentes calendários, aqueles da Terra bem mais do que o calendário dos
homens e, é claro, nos calendários das constelações, de onde vem a Estrela que
anuncia a Estrela.
Então,
tenha limpa sua Casa, tenha limpas suas ideias, tenha limpos seus pensamentos –
eles devem ser os mais límpidos e, eu diria, mesmo, os mais ausentes, para deixar-se
preencher pela Graça em Ação, pela Graça em Evidência que vem, pelo Céu e a
Terra, lembrá-lo, por seu Som, por seu Canto, de sua Eternidade.
Deixe
para trás de si sofrimento e culpa, deixe para trás de si tudo o que não pertence
ao instante.
E
isso não é definido pela presença de seu corpo em um espaço ou outro, mas, bem
mais, pela localização de sua consciência, que acolhe a Graça, que volta a
tornar-se a Graça.
Nada
mais há a fazer do que estar aí.
Nada
mais há a fazer do que estar na benevolência, na escuta, na Humildade, na
Unidade.
Sua
Presença é um farol, você, que Ancorou a Luz, você, que Revela a Luz.
Olhe,
porque a Luz cresce e espalha-se, cada vez mais.
As
convulsões de seu mundo são ligadas apenas às resistências a essa Luz.
Elas
não podem ser nem duradouras, nem perdurar além Daquele que vem no Céu.
Então,
lembre-se de que todos os recursos, de que tudo o que poderia, nesse mundo,
tornar-se como uma falta ou uma ferida, não pode persistir, porque há, em você,
o bálsamo, aquele do Amor, esse Fogo do Amor, aquele que você sente em sua
carne e em sua consciência, e que vem consumir e abrasar.
Fique
aí, escute.
Esteja
no acolhimento, porque a Graça é o bálsamo eterno, que põe fim ao que você
considera como sendo sua vida, ao que você considera como sendo suas memórias,
mas que nada mais são do que os ornamentos da ilusão, que visam seduzi-lo, que
visam desviá-lo de seu coração do Coração.
Mas
a intensidade da Luz, a intensidade das Estrelas, a intensidade de seus céus e
a própria intensidade dessa Terra Liberada convida-o a sempre mais Graça e
Leveza nessa densidade, enquanto ela não se oponha, não resista ao que está aí.
Filho
da Lei de Um, inscrito no Coletivo do Um, que vê, através das separações, a
Unidade subjacente de todas as coisas e a Unidade da Graça, põe em ação essa
Graça.
Coloque-se,
tanto quanto sua vida permita-o, nesses Espaços de Vida Eterna.
Porque
é nesses Espaços de Vida Eterna que a vida limitada apaga-se e desaparece.
Aquele
que andou na superfície desse mundo, quer esteja desperto ou adormecido vai,
doravante, despertar, definitivamente.
Porque
sim, do mesmo modo que você se levanta pela manhã e evoca seus sonhos da noite,
no dia em que você emergir, completamente, dessa fase de sono que essa vida
nesse mundo, se isso já não foi feito, você não a renegará, mas sua Consciência
não estará mais no mesmo lugar.
Ela
não estará mais confinada.
Ela
constatará, por si mesma, que é cada vez mais fácil, para você, deslocar-se –
porque não é um deslocamento – de uma consciência limitada para uma Consciência
mais ampla, até o ponto de ruptura, no qual esse basculamento demonstra-lhe que
você É, mesmo sem o suporte da Consciência.
Tudo
isso meus Mensageiros, que são, também, os seus, disseram, explicaram,
fizeram-no experimentar e viver.
O
Caminho desse Retorno foi-lhe grandemente aberto; a Porta da Reversão foi atravessada.
Resta
a você, agora, bascular, cada vez mais profundamente, na simplicidade do que
você É.
A
Vida e a Luz chamam-no, portanto, cada um segundo seu ritmo, mas um ritmo, eu
diria, cada vez mais premente, cada vez mais em turbilhão, cada vez mais
invasivo para que, no momento vindo, que está aí, dê-lhe cada vez mais
facilidade para viver no instante, para afastar-se do que é sofrimento, para
afastar-se do que tem apenas um tempo, inscrito entre o nascimento e a morte nesse
mundo.
Mas
você jamais nasceu, assim como não morrerá, jamais.
Só
o que é limitado experimenta o nascimento e a morte.
Mas,
a partir do instante em que você se situa no coração de seu Coração, nos
Espaços ilimitados da Paz e do Contentamento, então, nada mais pode ser como
antes.
O
Céu, também, vem dizer-lhe isso.
Não,
unicamente, para você, não, unicamente, para o Coletivo do Um, mas para o
conjunto de todas as consciências presentes na superfície desse mundo.
Nós
somos inumeráveis.
O
Manto Azul da Graça, o Canal Mariano permitiu-lhes experimentar esses
reencontros com seus Irmãos e suas Irmãs além do além, como com seus Irmãos e
suas Irmãs encarnados nesse mundo, mas abertos para o Ilimitado.
Tudo
isso são provas, que vão bem além de simples experiências e do simples prazer,
porque tudo acontece assim, nas Esferas eternas de Verdade e de Beleza, em que
nada é separado, em que nada é dividido.
Não
procurem mais compreender, mas procurem, bem mais, viver o mais intensamente a
Graça que se derrama.
O
basculamento está em vocês, o basculamento está a caminho e em curso.
Ele
não está em outro lugar que não no coração do Coração, onde se encontra, como
eu disse, o conjunto de seus recursos, porque os recursos da vida exterior
secam, não como uma privação, mas como um elemento essencial para seu
basculamento e para viver, em perfeita inteligibilidade, o Juramento e a
Promessa.
Meu
Amigo, meu Amado, aí estão as algumas palavras que eu tinha a dizer, enquanto
imprime-se, em você, a expressão da Graça, do Amor e da Vida em seu Templo
Interior, no Templo de cada um.
Meu
Amigo, meu Amado, você responde, e responderá, em cada sopro de sua vida, à
Graça, à Verdade, à Eternidade?
Venha,
porque eu venho.
Vá,
porque eu vou.
Fique
aí, porque eu estou aí.
Abra-se
e acolha.
Faça
o lugar.
Remova
e retire de si tudo o que não é Eterno, tudo o que não é Felicidade.
Não
por um ato do ego, mas, simplesmente, por um acolhimento, uma rendição sem
condição à Graça e ao Amor, que é nossa natureza, nossa Verdade, que nenhuma
tela e nenhum véu poderá, jamais, manchar.
Assim
se marca o fim do que foi nomeado o Sistema de Controle do Mental Humano.
As
camadas isolantes, que prevalecem, ainda, nesse corpo limitado e nessa
consciência limitada, como você constata, estão cada vez mais alteradas, deixando
passar, cada vez mais abertamente, a Luz, mesmo se isso se traduza, para você,
por mecanismos de resistência e de atritos, não se preocupe com isso.
Busque
o Reino dos Céus, que está dentro de si, nada mais pode ter o mínimo
significado e a mínima importância em relação a isso.
Meu
Amigo, meu Amado, escute, escute o Silêncio.
Torne-se,
eternamente, o que você É, em toda a Eternidade.
Aí
se encontra a única decisão possível, a única Ancoragem possível.
Torne-se
o Canto, torne-se a Dança e torne-se o Silêncio.
Torne-se
a expressão desse núcleo íntimo.
Torne-se
a Ancoragem, em seu Coração e na Verdade Eterna.
Demonstre,
pelo que você É, que você não deixa mais lugar ao que quer que seja do efêmero.
Mantenha
a Graça, porque a Graça é a nutrição, e nenhum elemento desse mundo, como você
o vive e sente, pode mais satisfazer essa sede insaciável de Verdade, essa sede
insaciável da Graça do Amor.
E
você bem sabe que ela está sempre mais presente, sempre mais ao mais próximo de
seu coração do Coração.
Você
tem podido fazer, à vontade ou por flashes, a experiência disso.
É-lhe
fácil, portanto, posicionar-se onde está a Felicidade.
E,
para aqueles de seus Irmãos e Irmãs da Terra que continuam a dormir, fechados
no que resta de crenças e de ilusão, não se preocupe com eles, simplesmente,
seja o que você É: cada vez mais, a Graça em Ação, daquele que está em Silêncio
e deixa-se dançar, pela Dança da Vida da Onda de vida.
Por
aquele que se deixa dançar, pelas Comunhões, as Fusões e as Dissoluções, pelos
efeitos do Sol, do Sol Central da Fonte, pela Radiação do Ultravioleta, por
tudo o que se desenrola no efêmero desse mundo, encontra-se a Graça.
Só
o olhar dividido, aquele da dualidade inexorável desse mundo, pode apenas
redizer, vendo apenas resistências e sofrimentos.
Aquele
cujo Olhar é aquele do Coração vê apenas Liberação e Alegria.
E,
no entanto, trata-se, efetivamente, dos mesmos eventos, das mesmas sequências.
Mas,
de onde você Está, isso faz toda a diferença – para você, mas, também, para
seus Irmãos e Irmãs que, de momento, estão, ainda, sob o jogo da Atração e da
Repulsão, nomeados o bem e o mal.
O
Amor não é nem bem nem mal, ele É o que você É, de toda a Eternidade.
Então,
eu venho convidá-lo para esse acolhimento, Daquele que vem anunciar-Se.
E
para o que Maria o prevenirá, como sempre foi enunciado, por esta voz ou por outras
vozes.
Mas
prepare-se.
Essa
preparação, como você sabe, é toda interior.
Explore,
cada vez mais, o que você É.
Instale-se
em si, instale-se nessa Eternidade repleta de majestade, de evidência, de
Simplicidade.
Você
encontrará, aí, toda a nutrição, nesses Tempos de basculamento.
E
lembre-se de que tudo sempre foi perfeito, de que aquele que olha, unicamente,
com o olho da razão, e que ainda não tem o Coração pleno dessa Graça, apenas pode
ali ver discórdia e engano.
Nada
mais há que não a Liberdade; nada mais há que não a Graça em Ação; nada mais há
que não o Amor.
Você
se reconhecerá nesse Amor, que é o que você vê.
Você
se reconhecerá na Eternidade que É, sem, jamais, ser submetida a uma forma,
qualquer que seja.
Porque
sua Consciência, como sua a-consciência, está fora de todos os limites, e o
limite não pode subsistir quando você descobre isso, inteiramente.
Aí
está o Abandono à Luz.
Aí
está o Instante Presente.
Aí
está a Felicidade, ela não pode depender de qualquer causa ou circunstância,
nomeada exterior.
Ela
depende apenas de sua faculdade para deixar fluir o Amor, a Dança e a
Liberdade, no Silêncio e no Canto.
Porque
você É tudo isso.
Você
É o que eu Sou, como eu Sou o que você É.
Você
é a Terra, você é o Sol, você é o Éter.
Você
É a Graça e você É o Mundo – não no sentido de uma apropriação, não, tampouco,
no sentido de uma experiência ou de um objetivo a atingir, mas, efetivamente,
no sentido de uma Evidência.
Meu
Amigo, meu amado, eu lhe agradeço por ter vindo acolher a minha Presença em sua
Presença.
Seja
o que você É, porque você o É.
Não
lute, não resista, torne-se esse Coração Vibrante e palpitante.
Aí
está a chave desse basculamento.
Aí
está a chave de sua Eternidade.
O
caminho de seus dias sobre esta Terra, quaisquer que sejam as circunstâncias,
permitirá a você experimentar o que eu lhe disse, de maneira cada vez mais
evidente, de maneira cada vez mais clara.
Nada
há a reivindicar que já não seja, há apenas que reconhecê-lo, meu Amigo, meu
Amado.
Não
complique, simplifique, porque tudo é Simples.
Não
construa, contente-se em olhar o que se desconstrói.
Porque
o que desconstrói é, tanto para você como para todos, apenas os muros da
ignorância e os muros da prisão e do confinamento.
Então,
não tenha qualquer tristeza, nem qualquer expectativa, porque isso não lhe
concerne.
Para
isso, coloque-se onde está a Paz, coloque-se onde está a Morada de Paz Suprema.
E
você será nutrido, e estará em uma Alegria que será bem mais ampla do que o que
suas experiências conduziram-no a viver.
Seja
o Contentamento, seja a Morada de Paz Suprema, sejam as próprias satisfações
desse mundo em que você está, tudo isso lhe parecerá muito insípido em relação
ao que você É.
Mas
para nada serve crer nisso, para nada serve projetá-lo.
Então,
eu lhe digo, simplesmente: é o que você É, a Graça, o Amor e a Verdade.
Cabe
apenas a você reconhecer-se a si mesmo, reconhecer-me.
Acolher-nos,
um e o outro, seja eu, você, Maria, Cristo ou qualquer outra Consciência
liberada do confinamento.
Porque
nós somos Um, e isso não é nem um slogan
nem uma declamação, mas a única Verdade.
E,
para isso, saia do efêmero, saia da distância inscrita em sua forma, penetre no
sem forma para apreender que você É isso, onde o Tempo e o Espaço, quaisquer
que sejam, tanto desse mundo como Alhures, não têm mais qualquer incidência e
repercussão.
Meu
Amigo, meu Amado, eu o Amo.
Como
poderia ser de outro modo que não Amar o que eu Sou, que é o que você É, meu
Amigo, meu Amado?
Aí,
no Espaço sagrado de nosso Reencontro.
Meu
Amigo, meu Amado, você está em casa, aí, onde a Graça toma sua Fonte.
Fonte
que não seca, jamais, na qual nenhuma tela pode interpor-se.
Tudo
decorre daí, porque tudo procede daí.
Meu
Amigo, meu Amado, eu o restituo ao Silêncio de sua Dança, eu o restituo a si
mesmo.
Meu
Amigo, meu Amado, eu o convido a dançar, no Éter, no Fogo do Amor, na Água do
Conhecimento, no Ar da Liberdade e na Terra sagrada de suas origens.
E
eu lhe digo, de Coração a Coração, de Fonte a Fonte, que a Alegria, a Paz e a
Luz permanecem, para sempre.
Meu
Amigo, meu Amado, eu rendo Graças à nossa Comunhão, eu rendo Graças à Verdade e
à Eternidade.
Meu
Amigo, meu Amado, seja vigilante para manter o fluxo da Graça e o Fluxo da
Graça através de seu corpo, através de sua Consciência e através desse mundo.
Porque
tudo, ali, é solução.
Meu
Amigo, meu amado, nessas palavras, eu lhe transmito a Alegria da Graça de nosso
Reencontro.
Meu
Amigo, meu Amado, eu permaneço em você, porque eu Sou você, como você É eu.
Meu
Amigo, meu Amado, nós Estamos em você, e Somos você.
Um
por um, um a um, no mesmo Um.
Até
breve.
---------------
Transmitido
por: Coletivo do Um.
Transcrição
do texto em francês: Marc Mellinger
Fonte:
http://lestransformations.wordpress.com/2013/10/18/la-source-babaji-17-octobre-2013/
Mesmo aqueles que não querem vê-lo serão obrigados a ver a Verdade, nesse Face a face, no qual nada pode interferir, porque a Transparência é total.
ResponderExcluirOs limites caem, uns após os outros, tanto em seu seio como na humanidade, como tudo o que foi construído sobre os ventos e as areias movediças do mental e das crenças.
Hoje, você não tem mais necessidade nem de explicar, nem de mostrar e, ainda menos, de demonstrar.
Nada mais do que eram crenças, nada mais do que foi elaborado, a partir do ponto de vista de onde se encontra a prisão poderá mais, jamais, existir.
Escute, em você, esse Juramento e essa Promessa, porque eles se vivem a partir desse basculamento e a partir desse instante, em um Tempo que não lhe cabe, ainda, conhecer, mas que, na escala de seu tempo terrestre, parece bem curto, doravante.
Não construa, contente-se em olhar o que se desconstrói. Porque o que desconstrói é, tanto para você como para todos, apenas os muros da ignorância e os muros da prisão e do confinamento.
Na medida que vou lendo dentro de mim, vai ressoando: Amém ... Graças ... "Desse momento de majestade"
ResponderExcluir- "Cada sopro de sua vida, aqui nesse mundo, aproxima-o da Vida Eterna, não mais nesse mundo, mas em todo Mundo.
-Em seu Templo você reproduz, hoje, os sinais e as premissas Daquele que vem lavar, no Fogo do Amor, suas Vestes de Eternidade, restituindo-as à sua Infinita Pureza, à sua Infinita Transparência e à sua Eternidade.
- Mesmo aqueles que não querem vê-lo serão obrigados a ver a Verdade, nesse Face a face, no qual nada pode interferir, porque a Transparência é total."
Estou sem folego... De Alegria e tanta Verdade ...
- "Tudo isso acabou, porque o que foi erigido a mestre pelo mental, a razão e o intelecto choca-se, doravante, ao Muro ...
- ...Vai soltar o aperto, porque o abraço e o abrasamento do Amor não têm outro limite que não o de ser o Infinito e o Indefinido, ...
- Você se redescobre, nu e sem fardo ..."
Bem na verdade, a vontade é de recolocar toda a Mensagem novamente neste espaço, porque cada parágrafo cai, profundamente dentro de nós vibrando e confirmando ... O que mais fazer? Ela é tão ... Tão ... Tão Rica, Magnífica, Divina ...
Amém!
"O Caminho desse Retorno foi-lhe grandemente aberto; a Porta da Reversão foi atravessada. Resta a você, agora, Bascular, cada vez mais profundamente, na Simplicidade do que você É.
ResponderExcluir"E hoje, nesse Basculamento, mais do que nunca, a Graça não é uma submissão, mas uma Capitulação. ... Enfim, percorrer os Caminhos da Graça, que não implicam qualquer via, qualquer caminho, mas apenas Ser, a cada sopro, tanto aqui como Alhures, a Eternidade em Presença, em Manifestação, em Evidência.
"Aquele cujo Olhar é aquele do Coração vê apenas Liberação e Alegria.
"Nada mais há que não a Liberdade; nada mais há que não a Graça em Ação; nada mais há que não o Amor. Você se Reconhecerá nesse Amor, que é o que você vê. Você se Reconhecerá na Eternidade que É.
"Aí está o Abandono à Luz.
Aí está o Instante Presente.
Aí está a Felicidade.
"Meu Amigo, meu Amado, eu o restituo ao Silêncio de sua Dança, eu o restituo a si mesmo.
"O que você vive, nesses instantes de seu tempo, o que você experimenta e sente está aí para fortalecê-lo na Realidade de seu Ser, na Verdade de sua Essência. Porque você é isso: Fonte.
"De Fonte a Fonte, eu posso dizê-lo, de Fonte a Fonte, eu posso enunciá-lo e cantá-lo: não há outros mundos que não aquele da Eternidade.
"Meu Amigo , meu Amado, eu permaneço em você, porque eu Sou você, como você É eu.
"Um por um, um a um, no mesmo Um.
"Enfim, você Desperta ao que você É."
Só posso afirmar: "Um por um, um a um, no mesmo Um"
ResponderExcluirE assim É!
Na Graça
Helena