Eu
sou GEMMA GALGANI.
Bem
amados Irmãos do Amor, eu venho a vocês, hoje, como Estrela Unidade, mas,
também, como aquela que lhes transmitiu, durante todos esses anos, o testemunho
de sua vivência e, também, elementos que são capazes de permitir-lhes bater à
porta de Cristo, enquanto Ele bate, também, à sua porta.
Minhas
palavras de hoje serão ainda mais simples do que de costume.
Eu
venho, de algum modo, exortá-los, colocando-lhes algumas questões que vocês
devem colocar-se a si mesmos, em seu Coração: o que você quer, o que você quer
ser, você quer ser o Amor ou você quer ser todo o resto, você quer levar a
efeito experiências feitas de alegrias, feitas de sofrimentos, feitas de
esperanças e de desesperanças ou você quer ser o companheiro ou a companheira
de Cristo, aquele que o segura pelo ombro, nesse momento, frequentemente, à sua
esquerda?
Eu
sou aquela que trabalhou como Estrela Unidade, como companheira de Cristo, para
abrir, no Canal Mariano, a possibilidade, para Cristo, de tocá-los, de chamá-los,
de bater à sua porta.
Então,
hoje, você quer a Ele responder, você quer bater à Sua porta ou quer bater em
todas as portas da manifestação; você quer degustar, ainda, todas as
experiências, ou você quer a Paz, você quer essa Eternidade, mais do que tudo,
não como um desejo da pessoa, mas, mais, como uma rendição sem condição a
Cristo?
Aquele
que lhe diz: «Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida», «Você não é desse mundo»,
«O que você faz ao menor de vocês é a mim que você o faz».
Quaisquer
que sejam as frases, para onde quer que você volte seu olhar para ler as frases
que têm sido relatadas Daquele que percorreu, como vocês, hoje, com Seus pés, o
solo desta Terra.
Você
quer que seu reino seja nesse mundo ou você percebeu e compreendeu e viveu,
completamente ou em parte, que seu reino não é desse mundo?
O
que não quer dizer rejeitar a vida nesse mundo, nem sobre esse mundo, mas, bem
mais, transcendê-la pela Graça, transcendê-la pelo Amor, não pelo esforço de
sua pessoa, mas, eu repito, pela rendição total do que fez o que você nomeia «sua
vida» até o presente.
Então,
é claro, para aquele que ainda está instalado – qualquer que seja a maneira e
quaisquer que sejam os obstáculos – nesse efêmero de sua vida, ele não se
encontra ao pé da montanha, mas, sim, ao pé do que aparece como um precipício
sem fundo, o último passo, a porta está aberta; a Porta Estreita,
provavelmente, você já a atravessou, no desvio de suas experiências, no desvio
de suas alegrias, no desvio de seus reencontros entre vocês, entre nós.
Mas,
hoje, Cristo, colocando Sua mão sobre seu ombro, vem dizer-lhe: «Deixe os
mortos enterrarem os mortos, ame e seja eu, torne-se eu, ponha seus pés em meus
pés, abra seu Coração, como eu o abri, não tenha medo de qualquer sacrifício».
Mesmo
se nós concebamos, perfeitamente, uns e outros, de onde nós estamos, que há,
por vezes, uma dificuldade, e essa dificuldade prende-se, como diriam alguns de
nossos Irmãos Anciões, apenas ao seu ponto de vista, apenas ao seu
posicionamento.
Cristo
vem lançar Seu Apelo, porque Maria está pronta, também, para fazê-lo.
Não
se preocupe com outra coisa que não saber, em si, questionando-se a si mesmo,
não pelo intelecto, mas pelo Coração, unicamente pelo Coração: o que você quer,
fundamentalmente, o que você quer ser e, finalmente, o que é você?
O
que você espera?
O
que você espera ou o que você rejeita?
Tanto
um como outro, quer esteja na expectativa ou na rejeição, priva-o da Liberdade
do instante.
A
Unidade, a Humildade, a Ética, a Integridade e Cristo são os únicos meios de
vencer, eu diria, o que pode manifestar-se, ainda, como resistências,
certamente, temporárias, mas às quais, por vezes, você adere, às quais, por
vezes, você se identifica.
Como
lhes disse o Arcanjo, como lhes disse Elohim de Órion, não se preocupe com
isso, não veja o copo meio vazio, mas veja-o meio cheio e, finalmente, não há,
ali, nem copo nem água, há, simplesmente, a plenitude.
Qualquer
manifestação é apenas a vida vista por um prisma.
Quer
seja a alegria, quer seja a paz, quer seja o sofrimento desse corpo ou, ainda,
dos elementos de sua vida que não estão pacificados, peça, peça a Cristo para
abrir-lhe Sua Porta, peça a Cristo para ajudá-los a abrir a sua, para comungar.
A
Liberdade, a Liberação está em curso sobre esta Terra.
Seria
preciso, verdadeiramente, ser cego para não ver o que acontece, tanto em você
como na superfície desse mundo e, em breve, em seus céus.
Tudo
isso você sabe, tudo isso você esperou, temeu, acreditou nisso, não acreditou,
mas, finalmente, você o vive, agora, quer seja sua crença ou sua descrença.
E
lembre-se de que, nesses instantes que se desenrolam desde esta semana e que se
abrem neste dia da festa do Arcanjo Miguel, neste dia você tem toda a latitude
para escolher, não mais como uma escolha de alma, mas como a demonstração
pertinente e perfeita do Amor que você é.
Se
há o Amor não pode, ali, haver o medo; se há o Amor não pode, ali, haver
julgamento; se há o Amor apenas pode, ali, haver a Humildade, apenas a
Integridade; apenas pode, ali, haver Alegria, apenas pode, ali, haver a
Indizível Paz.
Tudo
isso vocês sabem, vocês o tem vivido por momentos, mas, efetivamente, conforme
suas vidas, certo número de elementos pôde deslizar, intercalar-se ou
interpor-se entre vocês e a Verdade Eterna.
Tudo
isso não existe mais.
O
Céu fecunda a Terra, a Terra respondeu ao Céu e vocês, igualmente.
Não
há mais que viver, simplesmente, com o mesmo sorriso, a mesma gentileza, o
mesmo Amor, não se forçando, mas, simplesmente, estando na espontaneidade e na
totalidade do instante.
Não
há outro modo de desposar Cristo, de reencontrá-Lo e de tornar-se Ele.
Não
há alternativa.
Nenhum
conhecimento ser-lhes-á de qualquer utilidade.
Quer
esse conhecimento concirna ao que vocês foram no curso de suas peregrinações,
vocês, Peregrinos da Eternidade, que encalharam nesta Terra, na qual vocês
estão acomodados ou têm se debatido nessa ilusão.
Ponham
tudo isso de lado, agora, ponham de lado, também, sua capacidade para
observar-se como vocês têm feito, para ver o que havia a ver.
Vocês
devem ir, agora, além da visão, além da aparência, penetrar na essência na qual
tudo é silêncio, penetrar na essência na qual há, verdadeiramente, a Alegria e
na qual há Cristo: Ele os espera, como vocês O esperam.
Então,
não há mais expectativa, porque isso é a partir de agora.
A
partir do instante em que você faz silêncio, a partir do instante em que você
não deixa, não como um esforço, mas, sim, como alguém que compreendeu que,
quando sobem pensamentos, quaisquer que sejam, eles não são os seus, eles fazem
apenas passar.
Você
não é esses pensamentos que passam, você não é esses problemas, como você não é
as satisfações que vocês têm nesse mundo.
Procure
a Verdade, procure esse Final, não como uma investigação, mas, mais, como eu o
disse, como capitulação, como rendição à Vontade do Um, à Vontade da Fonte e à
Vontade de Cristo-Miguel.
Isso
é agora, isso não é em um futuro, isso não é através de uma ascese, não é
através de exercícios, quaisquer que sejam, mas, bem mais, vivificando-se na
plenitude e na totalidade do Instante presente porque, em definitivo, quando
você confia em Cristo, você confia no presente.
Você
tem uma Fé que move as montanhas e, sobretudo, mais do que isso, você tem o
Amor que você É e nada pode substituir esse presente inestimável que você dá a
si mesmo.
Nenhuma
soma de dinheiro, nenhum amor, nenhuma alegria nem qualquer sofrimento tem
qualquer peso diante disso.
Seja
amoroso com a Terra, seja amoroso com seu Corpo, seja amoroso com a Vida e seja
ainda mais amoroso com seus inimigos, porque o Amor tudo vence, não existe
qualquer força que possa manter-se diante do Amor.
Não
o Amor que você poderia projetar para um ser amado ou, mesmo, para Cristo, mas,
realmente, o Amor que você é e, para isso, todo o resto deve ser-lhe tirado,
deve ser despojado.
Viver
a Humildade não é esconder-se no fundo de uma caverna, é ser humilde em
pensamento, é ser humilde em Verdade, é ser amoroso, qualquer que seja a
circunstância que a vida proponha a você, qualquer que seja o Ser que você é
levado a encontrar, ainda que apenas o tempo de um olhar, o tempo de uma troca,
então, sim, a única e última questão que pode restar e que deve ocupá-lo, se já
não foi feito, não é a decisão de acolher Cristo, é, verdadeiramente, acolhê-Lo
e, para acolhê-Lo, você deve desaparecer, desaparecer para si mesmo,
desaparecer para sua história, desaparecer para um futuro, desaparecer para as
interações de uns com os outros, para manter apenas essa Essência que é Amor,
Liberdade e Justiça, em seu sentido e sua aceitação a mais nobre.
É
claro, houve inúmeras preparações que vocês mais ou menos viveram, mas, se
vocês olham, realmente, ao seu redor, constatam que há irmãos e irmãs que se
abrem sem nada ter pedido e que estão, instantaneamente, na energia do Amor, na
presença do Amor, porque eles se tornam Amor.
Eles
nada pediram, nada escolheram, não fizeram qualquer ascese, qualquer oração e,
no entanto, a alma deles é pura.
Então,
nada julguem.
Quer
aquele que se dirija a você esteja fechado ou aberto, liberado ou que seja,
mesmo, Cristo, acolha-o com o mesmo Amor, abra-se a todos e a cada um, abra-se
à Energia do Céu, a Energia da Terra, quaisquer que sejam essas energias, quaisquer
que sejam as manifestações disso.
Lembre-se
do que dizia o Comandante: «O que a lagarta chama a morte, a borboleta chama de
nascimento», e você está, agora, na crisálida.
As
manifestações vibrais que os cercam, as diferentes manifestações do que nossos
irmãos e irmãs orientais nomeiam os chacras, os circuitos de energia giram, eu
diria, a pleno vapor.
Deixem-nos
girar, eles não têm necessidade de vocês, vigiem, simplesmente, e orem, para
permanecerem humildes, para permanecerem sinceros, para permanecerem íntegros,
não segundo seu julgamento, mas segundo o que o Amor e a Luz manifestam em
vocês, a vocês e para vocês, e para o outro, porque não há outro, há apenas
você, há apenas uma multidão de você, todos diferentes e, no entanto, todos
ligados à mesma Unidade, com o mesmo fundamento e a mesma finalidade.
Então,
se alguns de nossos irmãos e irmãs não veem isso, atribuam-lhes a liberdade de
apreciar suas experiências, aproveitar suas experiências ou delas sofrer, mas
vocês, conservem o mesmo olhar, a mesma compaixão, o mesmo Amor.
Quer
isso seja com Cristo, quer seja com aquele que lhe é o mais oposto.
Vocês
nada mais têm a propor de mais forte e de mais verdadeiro do que o que vocês
são, em Verdade.
Todo
conhecimento é inútil para ser isso.
Vocês
nada têm a apropriar-se, vocês têm apenas que restituir o manto do efêmero a
Cristo, para que Ele lave suas vestes no sangue do cordeiro.
Tudo
isso lhes resta, agora, a atualizar, a manifestar, de maneira plena e inteira,
de maneira total, de maneira inabalável.
Repitam-se
isso a cada manhã, não como uma ladainha, mas como uma evidência que vocês têm
a viver a partir de seu despertar, até o seu sono.
Não
levem mais em conta experiências, quaisquer que sejam, mesmo as mais
espirituais que os conduziriam a viajar a mundos e espaços multidimensionais.
Não
levem em conta reencontros que nós realizamos juntos, certamente, eles têm sido
importantes e serão, sempre, mas aí não está o essencial, nós sempre dissemos
isso.
Isso
era apenas um meio de favorecer essa eclosão e essa abertura de porta.
A
Porta Estreita que vocês atravessaram, a Porta de Cristo, que se abriu em
vocês, a mão sobre o ombro de Cristo, ao mais próximo de seu Canal Mariano.
Nós
estamos aí para vocês, nós estamos aí para nós, na mesma Unidade, na mesma
Verdade.
É
claro, esse mundo não é feito de Amor, vocês sabem disso, mesmo se o Amor seja
imperativamente presente para a manifestação de toda a vida, mesmo alterada,
mesmo desviada, como é o caso nesta Terra.
Esse
desvio, essa falsificação que teve fim a partir do início dos anos 2009 e que
vai ao seu termo agora.
Instale-se
na Paz porque, quando a Paz chegar, se você mesmo não é a Paz, como poderá viver
a Paz?
Essa
Paz poderá ser vivida como uma intrusão, como algo que não é desejado, será
isso que vocês desejam?
Que
deseja não sua alma, que deseja, simplesmente, sua consciência, aí, no
instante, fazendo abstração de todas as dores, de todos os sofrimentos e de
todas as alegrias que vocês puderam viver, nas circunstâncias desta vida como
de todas as suas vidas.
Vem
um momento no qual é preciso abrir os braços ou fechá-los, e isso cabe apenas a
vocês.
Portanto,
fiquem nessa Humildade e nessa Simplicidade e, sobretudo, permaneçam abertos, o
que quer que lhes dê a Vida a viver, saibam que nem seu mental, nem sua consciência
poderá, jamais, conhecer, inteiramente, os prós e os contras de uma situação
que faz irrupção em sua vida, mas, simplesmente, vocês terão os esclarecimentos
disso ulteriormente, a partir do instante em que vocês praticam a Confiança, a
Fé, porque a Fé move as montanhas, mas porque, na Fé absoluta, não pode existir
questão.
Cristo
preenche todos os interstícios vagos em vocês.
Não
há mais interstício para a sombra, há lugar apenas para a pura Luz.
Assim,
portanto, eu venho exortá-los a posicionar-se não mais, simplesmente, como o
observador, não mais, simplesmente, como aquele que se comunica conosco ou
entre nós, mas aquele que está aí, irradiante e pacífico, e que nada quer, que
nada pede e que É.
Aí
se encontra o êxtase, mas além do êxtase encontra-se a Paz; além do êxtase
encontra-se a Verdade que é comum a cada um, porque essa Verdade não pode
sofrer qualquer derrogação, mesmo nesse mundo.
Esse
mundo que não pode mais com imposições, esse mundo que não pode mais com
quadros estabelecidos e congelantes, que impedem a Liberdade, e é, no entanto,
nesse terreno que vocês nascem e que voam para a Verdade Eterna, aqui mesmo,
nesse mundo.
Vigiem
e orem, tenham compaixão para consigo mesmos, sejam, sobretudo, esse Amor
espontâneo que emana de vocês a partir do instante em que vocês fazem abstração
do que concerne à sua pessoa.
Porque
o Amor não concerne à sua pessoa, mas concerne à totalidade da Vida, em todas
as suas manifestações.
Assim,
então, vocês reencontram o Filho, vocês reencontrarão sua Eternidade e,
sobretudo, reencontrarão Cristo e, sobretudo, reencontrarão a Liberdade, não
aquela que se acomoda com qualquer livre arbítrio, não aquela que se acomoda
com qualquer carma ou qualquer imposição, mas a Liberdade total e absoluta da
consciência, enfim, liberada dela mesma, liberada dos condicionamentos e,
sobretudo, liberada de seus medos.
Há
apenas o medo e o Amor, isso foi dito em numerosas reprises, mostrem-no,
demonstrem-no a si mesmos, não como um esforço, não como uma ascese, mas
instalando-se na Eternidade do Instante que contém todos os outros instantes,
que contém todos os outros momentos.
Cristo
apenas pode estar aí, e em nenhum outro lugar alhures, no Coração do Coração,
ao Centro do Centro, entre o que vocês nomeiam, parece-me, Unidade, a Porta
Unidade, a Porta AL, o chacra do Coração, o que vocês nomeiam, também, o nono
Corpo ou Corpo de Irradiação do Divino, assim como a Porta KI-RIS-TI.
Tudo
isso se alquimiza com o Canal Mariano e com Cristo, que desemboca na Alegria,
uma Alegria sem objeto, sem suporte, que não depende de qualquer circunstância,
porque a Vida e a Criação são Alegria Eterna.
Apenas
na privação dessa Liberdade e dessa conexão é que vocês encontrarão o
sofrimento, essa conexão, essa Verdade põe fim a todo sofrimento, a todo
questionamento, a toda interrogação e a toda dúvida.
Apoiem-se
Nele, como eu me apoiei Nele em minha vida.
O
que eu fiz em minha vida, assim como algumas de minhas Irmãs, quer seja Hildegarde,
quer seja Santa Tereza, quer seja a própria Maria.
Tudo
isso vocês podem realizar do mesmo modo.
Lembrem-se
de que Cristo havia dito, em Sua vida, na encarnação, Ele já dizia, como o
retranscreveram aqueles que se retranscreve: «O que eu faço, vocês o farão e
bem maior ainda», não porque vocês são Tudo nesse mundo, mas, justamente,
porque vocês nada são nesse mundo.
Não
se trata de autoflagelação, não se trata de automutilação, não se trata, ainda
menos, de recusar a Vida, mas, bem mais, aceitá-la, completamente, com tudo o
que ela lhes apresenta, porque há, em vocês, a possibilidade de transcendência
e de resiliência que lhes é própria e que lhes permitirá, sem esforço, sem
dificuldade, fazer como Cristo na cruz: «Pai, eu entrego o meu Espírito em suas
mãos».
Mas
lembrem-se de que, antes de dizer essa frase, houve outras frases que vocês
mesmos, talvez, tenham pronunciado: «Meu Pai, por que me abandonou?», é a
agonia no Jardim de Getsêmani, no Jardim das Oliveiras.
Tudo
isso é o que vocês vivem, nesse momento; é, exatamente, a mesma coisa, com uma
intensidade que lhes é própria, com palavras e eventos de suas vidas que lhes
são próprias, mas que, em definitivo, fazem apenas traduzir a única e mesma
Verdade, aquela de Cristo e de Seu retorno em vocês e na superfície desse
mundo, não pelas vias habituais, eu diria, mas, será que a primeira encarnação
foi uma via habitual?
Aí
está o segredo.
Aí
está o que eu tinha a dizer-lhes, seja Homem, seja verdadeiro e seja Amor,
porque vocês o são, e que todo o resto faz apenas passar e trespassará, antes
mesmo que seu último sopro, nesse mundo, seja desligado.
Então,
ocupem-se do que vocês são, ao invés de seu parecer, ao invés de sua conta no
banco.
Mas,
eu repito, não é questão de recusar o mundo, mas, bem mais, transcendê-lo, bem
mais, superá-lo, ali estando plenamente presente, plenamente colocado com os
pés ao solo, a cabeça nas estrelas e o Coração na Eternidade.
Isso
é possível, instantaneamente.
Não
há qualquer barreiro que Cristo não possa abater com um simples olhar.
Vocês
têm a mesma capacidade, têm a mesma potência e, mesmo, maior, mas sejam
humildes para isso.
Vocês
devem desaparecer para aparecer alhures, ao mesmo tempo permanecendo aqui, mas
transcendido, transparente e amoroso.
O
tempo chegou para isso, o tempo chegou para soltar todos os fardos, porque o
que se coloca a vocês, em termos que lhes são próprios, eu repito, é: você quer
ser a Eternidade, você quer seguir-me, brincar de sofrer, brincar na
experiência da Terra?
A
própria Terra não estará mais aí para isso, porque ela passa a outra oitava de
manifestação, a outra oitava de aparência, que nada tem a ver com os mundos que
seus sentidos percebem.
Então,
cabe a vocês ver, vocês seguem a Terra, em sua ascensão, vocês vivem sua
própria ascensão?
Cabe
a vocês decidir.
Não
há qualquer barreira que Cristo não possa abater, não há qualquer condição,
quer seja de saúde, moral, social ou afetiva que possa, de qualquer maneira,
impedir Aquele que bate de entrar, se vocês O acolhem.
Amar,
amar e servir na Humildade e na grandeza da consciência liberada, na grandeza
da alma dissolvida pela potência do Fogo do Espírito.
Tudo
isso é agora.
Não
há esforço porque, se há um esforço, então, não é o Amor.
O
Amor não é um esforço, o Amor é tudo, exceto um esforço.
Vejam
isso em suas vidas e retifiquem, se for necessário, em seus comportamentos, em
seu modo de sorrir, em seu modo de olhar, em seu modo de falar.
Eu
não diria que seja preciso girar sete vezes a língua em sua boca, mas chame
sete vezes a Cristo, antes de exprimir-se, sobretudo, quando há uma
circunstância ou uma situação ou uma comunicação delicada, e você verá que a
Luz fará sua obra, bem melhor do que as explicações que vocês poderiam ali
aportar ou a própria inteligência que vocês poderiam ali colocar, porque jamais
a inteligência de uma pessoa chegará a atingir a inteligência do Coração e da
Luz.
Trata-se
de duas coisas que são, eu diria, inconciliáveis e irreconciliáveis, disso
vocês sabem, vocês o vivem, mesmo para muitos de vocês, eu repito, à sua
maneira, mas cada lição, cada alegria, cada sofrimento e cada dor são os mesmos
estimulantes para permitir-lhes reencontrar-se e reencontrar Cristo,
inteiramente.
Seja
perfeitamente consciente disso, seja perfeitamente lúcido e, sobretudo, seja
humilde.
Isso
não quer dizer, eu repito, apagar-se ou desaparecer de toda relação, de toda
comunicação ou de toda atividade, mas transcender o que vocês fazem em sua vida
à Luz do Amor, iluminá-la, pelo Amor, e manifestar apenas o Amor.
O
que quer que você faça de sua vida, o que quer que empreenda hoje, o Amor é
simples, o Amor é fácil, o Amor é evidência.
O
mental e a pessoa que você era é resistência e dificuldade e é contrariedade.
O
Amor não será, jamais, uma contrariedade e, se há contrariedade nesse momento,
ela é ligada, em você, apenas ao reencontro do Céu e da Terra, ou seja, ao
reencontro de seu efêmero e de seu Eterno.
Se
você aceita esse reencontro, então, o efêmero desaparecerá por si mesmo, sem
esforço, sem vontade, sem desejo.
Vá
e continue suas ocupações, mas faça-as com o mesmo Amor, quaisquer que sejam
essas circunstâncias, quaisquer que sejam essas ocupações.
Em
resumo, eu diria, hoje, mais do que nunca, é no cumprimento de sua vida, no
cumprimento desse corpo, no que há a manifestar, qualquer que seja sua idade,
quer você esteja na última parte de sua vida ou na primeira parte dela, quer
você seja um homem, quer seja uma mulher, quer seja um inculto ou um letrado,
isso não tem mais qualquer incidência sobre Cristo que está aí.
Então,
cabe a você ver, cabe a você instalar-se no que você É.
Aí
está o que eu tinha a lembrá-los, simples e humildemente.
Eu
sou Gemma Galgani, sua irmã na Eternidade, aquela que porta a Unidade, aquela
que desposou Cristo e, hoje, vocês podem, todos, ser Gemma Galgani, vocês podem
ser, todos, Hildegarde de Bingen, mas, para isso, é preciso aceitar nada mais
ser, exceto ser o Todo para Cristo.
Aí
está o que eu tinha a dizer-lhes, um encorajamento, uma exortação para ir ali,
para ir onde, para o Coração do Coração, ao Centro do Centro, aí, onde está o
que nossos Irmãos Anciões chamaram a Infinita Presença ou a Última Presença.
A
Morada de Paz Suprema está ali, ela não se importa com seus sofrimentos, suas
dores, suas dúvidas, suas interrogações ou, mesmo, suas alegrias, e isso se
instala cada vez mais, vivam-no e rendamos Graças, juntos.
Eu
sou Gemma Galgani, e eu os amo.
Que
a Paz, o Amor e a Paz de Cristo desçam em vocês e subam em vocês.
Até
breve.
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Transmitido
por Fetnat
Você quer que seu reino seja nesse mundo ou você percebeu e compreendeu e viveu, completamente ou em parte, que seu reino não é desse mundo? O que não quer dizer rejeitar a vida nesse mundo, nem sobre esse mundo, mas, bem mais, transcendê-la pela Graça, transcendê-la pelo Amor, não pelo esforço de sua pessoa, mas, eu repito, pela rendição total do que fez o que você nomeia «sua vida» até o presente.
ResponderExcluirA Liberdade, a Liberação está em curso sobre esta Terra. Seria preciso, verdadeiramente, ser cego para não ver o que acontece, tanto em você como na superfície desse mundo e, em breve, em seus céus. Tudo isso você sabe, tudo isso você esperou, temeu, acreditou nisso, não acreditou, mas, finalmente, você o vive, agora, quer seja sua crença ou sua descrença.
O Céu fecunda a Terra, a Terra respondeu ao Céu e vocês, igualmente. Não há mais que viver, simplesmente, com o mesmo sorriso, a mesma gentileza, o mesmo Amor, não se forçando, mas, simplesmente, estando na espontaneidade e na totalidade do instante.
Nenhum conhecimento ser-lhes-á de qualquer utilidade. Quer esse conhecimento concirna ao que vocês foram no curso de suas peregrinações, vocês, Peregrinos da Eternidade, que encalharam nesta Terra, na qual vocês estão acomodados ou têm se debatido nessa ilusão.
Procure a Verdade, procure esse Final, não como uma investigação, mas, mais, como eu o disse, como capitulação, como rendição à Vontade do Um, à Vontade da Fonte e à Vontade de Cristo-Miguel.
É claro, esse mundo não é feito de Amor, vocês sabem disso, mesmo se o Amor seja imperativamente presente para a manifestação de toda a vida, mesmo alterada, mesmo desviada, como é o caso nesta Terra. Esse desvio, essa falsificação que teve fim a partir do início dos anos 2009 e que vai ao seu termo agora.
Instale-se na Paz porque, quando a Paz chegar, se você mesmo não é a Paz, como poderá viver a Paz?
Vigiem e orem, tenham compaixão para consigo mesmos, sejam, sobretudo, esse Amor espontâneo que emana de vocês a partir do instante em que vocês fazem abstração do que concerne à sua pessoa. Porque o Amor não concerne à sua pessoa, mas concerne à totalidade da Vida, em todas as suas manifestações.
A própria Terra não estará mais aí para isso, porque ela passa a outra oitava de manifestação, a outra oitava de aparência, que nada tem a ver com os mundos que seus sentidos percebem. Então, cabe a vocês ver, vocês seguem a Terra, em sua ascensão, vocês vivem sua própria ascensão?
"O Céu fecunda a Terra, a Terra respondeu ao Céu e vocês, igualmente. ... A Liberdade, a Liberação está em curso sobre esta Terra.
ResponderExcluir"Lembre-se de que, nesses instantes que se desenrolam desde esta semana e que se abrem neste dia da festa do Arcanjo Miguel, neste dia você tem toda a latitude para escolher, não mais como uma escolha de alma, mas como a demonstração pertinente e perfeita do Amor que você É
"Se há o Amor não pode, ali, haver o medo; se há o Amor não pode, ali, haver julgamento; se há o Amor apenas pode, ali, haver a Humildade, apenas a Integridade; apenas pode, ali, haver Alegria, apenas pode, ali, haver a indizível Paz.
"Vocês devem ir, agora, além da visão, além da aparência, penetrar na Essência na qual tudo é Silêncio, penetrar na Essência na qual há, verdadeiramente, a Alegria e na qual há Cristo: Ele os espera, como vocês O esperam.
"Cristo preenche todos os interstícios vagos em vocês. Não há mais interstício para a sombra, há lugar apenas para a pura Luz. Assim, portanto, eu venho exortá-los a posicionar-se. ... Aquele que está aí, Irradiante e Pacífico, e que nada quer, que nada pede e que É.
"Assim, então, vocês Reencontram o Filho, vocês Reencontrarão sua Eternidade e, sobretudo, Reencontrarão a Liberdade.
"Mas, eu repito, não é questão de recusar o mundo, mas, bem mais, Transcendê-lo, bem mais, Superá-lo, ali estando Plenamente Presente, plenamente colocado com os pés ao solo, a cabeça nas estrelas e o Coração na Eternidade.
"Isso é possível, instantaneamente. ... E é, no entanto, nesse terreno que vocês Nascem e que Voam para a Verdade Eterna, aqui mesmo, nesse mundo.
"Então, cabe a você Ver, cabe a você Instalar-se no que você É.
"Amar, Amar e Servir na Humildade e na grandeza da consciência Liberada, na grandeza da alma dissolvida pela Potência do Fogo do Espírito. Tudo isso é agora.
"Aí está o que eu tinha a dizer-lhes, um encorajamento, uma exortação para ir ali, para ir onde, para o Coração do Coração, ao Centro do Centro, aí, onde está o que nossos irmãos Anciões chamaram a Infinita Presença ou a Última Presença.
A Morada de Paz Suprema está ali."
"Mas, hoje, Cristo, colocando Sua mão sobre seu ombro, vem dizer-lhe: «Deixe os mortos enterrarem os mortos, ame e seja eu, torne-se eu, ponha seus pés em meus pés, abra seu Coração, como eu o abri, não tenha medo de qualquer sacrifício»."
ResponderExcluir"A Unidade, a Humildade, a Ética, a Integridade e Cristo são os únicos meios de vencer, eu diria, o que pode manifestar-se, ainda, como resistências, certamente, temporárias, mas às quais, por vezes, você adere, às quais, por vezes, você se identifica."
"Qualquer manifestação é apenas a vida vista por um prisma."
"Tudo isso você sabe, tudo isso você esperou, temeu, acreditou nisso, não acreditou, mas, finalmente, você o vive, agora, quer seja sua crença ou sua descrença."
Eis minha foto 3X4 ...
"O Céu fecunda a Terra, a Terra respondeu ao Céu e vocês, igualmente."
"... Mas aquele que está aí, irradiante e pacífico, e que nada quer, que nada pede e que É."
"... Mas a Liberdade total e absoluta da consciência, enfim, liberada dela mesma, liberada dos condicionamentos e, sobretudo, liberada de seus medos."
"Apenas na privação dessa Liberdade e dessa conexão é que vocês encontrarão o sofrimento, essa conexão, essa Verdade põe fim a todo sofrimento, a todo questionamento, a toda interrogação e a toda dúvida."
"Não há esforço porque, se há um esforço, então, não é o Amor.
O Amor não é um esforço, o Amor é tudo, exceto um esforço."
Há um sentimento, de que a 'fila anda', e muitos tornaram-se Gemma, Hildegard, Teresa, Snow, No Eyes, e tantos mais... Amantes Incondicionais do Cristo!!!!
Foi uma 'delícia', fazer esta leitura e ir sentindo....Não queria que ela terminasse...