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9 de jul. de 2009

CONCLAVE – 9 de julho de 2009

DO SITE AUTRES DIMENSIONS


Eu sou Anael, Arcanjo, e eu servirei, hoje, de ligação entre vocês e o Conclave, o que quer dizer que as respostas elaboradas o serão pela integralidade de nosso Conclave.

Assim, almas humanas em peregrinação nesse mundo de superfície, eu lhes serei grato por bem quererem expressar as questões que se relacionem ao seu desenvolvimento, sua espiritualidade, Espírito o mais elevado.

Nós decidimos, como Conclave, revelar em sua humanidade, para além de nossa esfera de radiância, nossa esfera de vibração, e do trabalho que nos é atribuído pela Fonte, desvendar certo número de elementos concernentes à humanidade que, até o presente, estavam ocultos, porque os tempos não haviam chegado, porque o momento não estava aí.

Mas, pelo impulso da Fonte, tornou-se desejável, hoje, que certo número de segredos que estavam ocultos fossem revelados em sua Essência, não para fazer trabalhar seu intelecto, mas, sim, antes, para fazê-los viver, em seu coração, em sua Eternidade, a veracidade do que será dito.

Eu lhes transmito a gratidão do Conclave e nós estamos, agora, na escuta.

Questão: como superar minha raiva diante da Fonte, em particular diante de minha polaridade feminina?

A Fonte se revela a você como imagem, como espelho, assim, portanto, ela ilumina em você as zonas de Sombra, aquelas que foram, até o presente, afastando, afastada, no sentido próprio, da Luz que você é.

A Fonte vem, portanto, iluminar, por sua Radiância, por sua Presença, e por suas palavras que são Verbo, o que deve ser, em você e em cada um de vocês, transcendido e irradiado pelo Amor, pela conjunção da imagem projetada que vocês tinham da Fonte mesmo em sua Eternidade.

O que alguns de vocês sentem, hoje, é a distância existente entre a Fonte e vocês, distância que os convida a preencher o melhor possível e o mais rapidamente possível, a fim de viverem a reconexão total.

Assim, inúmeras coisas devem ser transcendidas e iluminadas.
Isso pode se traduzir para a alma humana em encarnação nesta densidade por raivas, por rejeições, por bloqueios do corpo.

Existe certo número de resistências que participam de sua resistência ao abandono.
São elas que se manifestam, para alguns de vocês, hoje.

Não há lugar para se inquietar.
Há lugar, simplesmente, para observar isso como um observador, com tranquilidade, com serenidade e deixar se fazer, no sentido o mais exato, a Fonte, em vocês.

Não se esqueça de que ela vem se reunir a vocês, que ela vem liberá-los do peso e da densidade.

Então, como ela própria o disse, acolham, mesmo se vocês não são capazes de discernir a forma, quando ela vier, nesse mundo manifestado.

Acolham, na vibração e nas palavras, para percorrer a distância que os separa.
Isso se faz na imediaticidade e no instante.
Não se preocupem com os fenômenos dolorosos de resistência que se manifestam.
É assim que vocês fazem desaparecer a distância entre vocês e a Fonte.

Questão: sempre reivindiquei momentos de solidão, de isolamento e aí, cercada por outras pessoas, eu me sinto eu mesma e não tenho necessidade desses espaços de solidão. Poderia me esclarecer sobre o que vivo?

O espaço da radiação do coração é sonho e evolução, trata-se, propriamente falando, de uma revolução.
Esta revolução consiste em tomar consciência, através da manifestação da Fonte e das diferentes Radiações Arcangélicas e outras, do que estava separado em você.

O fato de preferir o isolamento ou de preferir o grupo eram apenas duas versões e duas facetas de uma mesma realidade.

Entretanto, o jogo do inspirar e do expirar, o jogo da dualidade, os faz crer e aderir ao fato de que estar só seria melhor que o fato de estar em grupo, ou inversamente.

A Fonte, abolindo a distância entre vocês e ela, lhes permite tomar consciência de que a Fonte não pode ser vivida no isolamento.

A Fonte está em vocês, ela participa e procede de sua vida na encarnação, de sua alma, e de seu Espírito.

Em um determinado momento de sua evolução, vocês se separaram dela e vocês provaram a solidão, o isolamento.

Então, nesta solidão e neste isolamento, vocês se recolheram em seu ser interior, outros se expandiram na manifestação, a fim de ali buscar a Fonte.
E a Fonte não estava nem no interior, nem no exterior, ela estava nos dois ao mesmo tempo, é isso o que vocês realizam agora, na Verdade, na Essência, na Radiação e na Alegria.

A raiva, a vibração de raiva que pode se expressar no interior de vocês, está ligada à incompreensão da alma de que nada estava separado enquanto vocês mesmos estavam separados.

Questão: cada vez que eu me aproximo da Luz da Verdade e que me sinto alinhado, eu perco este alinhamento. Como manter isso?

A vida, experiência da encarnação é, até certo nível, vai-e-vem, inspirar-expirar, dualidade-unidade.

Assim vai a vida, de experiência em experiência, até compreender que não há diferença entre a Unidade e a dualidade, porque vocês são a vida e vocês são a Fonte.

Integrando a noção de distância, na Unificação de sua vida, na Unificação de suas danças, vocês realizam isso.

Naquele momento, vocês compreendem que vocês são o movimento e o eixo do movimento.
Vocês são o movimento e o eixo de imobilidade.
Perceber isso é integrar, em vocês, a Fonte, porque vocês se tornam a Fonte.

Naquele momento, não há mais necessidade de expressar a dualidade, porque vocês são o conjunto dos possíveis e o conjunto das manifestações.

Então, a alegria se revela em vocês e os faz perceber a noção de Presença, de Verdade, de Unidade, quaisquer que sejam os instantes que vocês vivem.

Somente alguns jogos, existentes ainda em sua densidade, em seus modelos sociais, em seus modelos afetivos e familiares, podem fazê-los crer que vocês saem deste estado, mas, entretanto, não pode ser questão de sair de um estado.

A partir do momento em que vocês entram em Unidade, vocês não podem sair da Unidade.
A Unidade real é aquela que vai se estabelecer em vocês de maneira permanente.

A Fonte estando em vocês, ela responde instantaneamente a suas demandas, na condição de que suas demandas não sejam pedidos de divisão, de separação, que essas demandas estejam em acordo com a promessa e o juramento realizados, que se realiza atualmente sobre a Terra, de seu retorno à Unidade.
Isto é Verdade.

Questão: sinto fortemente as emoções das outras pessoas. Por que?

Sentir a emoção do outro é situar-se, ao nível consciente, ao nível da emoção do outro.

Se você mesmo se coloca em seu coração, não há mais lugar para a emoção, a sua e aquela do outro.
Assim, portanto, através desta percepção exterior a você, lhe é dada a possibilidade de compreender que, enquanto você percebe esta distância a que chama de emoção do outro, isso não é a coincidência do coração.

A coincidência do coração não se importa com a emoção manifestada do outro, porque ela não a vê, não a sente, ela não a percebe e não é afetada por aquela.

Sendo, naquele momento, a própria imagem de si, refletida no coração e na Unidade, não pode ali haver distância.

A emoção do outro é distância com relação à sua emoção.
Sua emoção é aquela que é contida, porque não aceita nem integrada no espaço do coração.

Assim, convém deslocar o ponto de vista: o ponto de vista da emoção deve se colocar na emoção do coração.

A emoção do coração é a que permite impulsionar a Alegria e manifestá-la na manifestação da Fonte, em você.

A emoção do outro não tem qualquer lugar, porque a emoção do outro é ilusão, para você como para ele.

Irradiando a Fonte e irradiando a Luz, você transcende sua emoção e a emoção do outro.

É este o caminho e o retorno à Unidade.

Questão: sinto a Fonte como um cantar permanente, mas ainda sob forma de murmúrio. Como amplificá-lo?

Aproximando-se do Ser.
O Ser é som.
O Ser é permanente.
Centrando-se na imanência de seu Ser, você estabelece a permanência de Si e não de você.
Isso apenas pode se estabelecer no silêncio.

A partir do momento em que há questionamento com relação ao murmúrio sentido e percebido, o murmúrio se afasta.

A Fonte apenas pode se manifestar no instante e independentemente de qualquer questionamento.

Mesmo as palavras pronunciadas pela Fonte estão aí apenas para despertar em você a ressonância e o espelho.

Assim, quando o espelho se confunde perfeitamente com a imagem, quando não há mais distância entre o espelho e a imagem, então, você vibra em Uníssono com a Fonte, porque você se torna a Fonte.

Naquele momento, o som preenche você, o som se torna, também, silêncio.
É um silêncio que não é silencioso: o silêncio da Presença, o silêncio da Eternidade.
Isso se realiza, isto está a caminho, isso vem para vocês.
Então, paciência.

Questão: a meditação na floresta é muito mais fácil e me proporciona a Alegria, condição que não consigo reproduzir no interior. Como encontrar isso em todos os espaços?

Em certo grau de ponto de vista isso é Verdade, mas, ao nível da Fonte e da Essência, isso é totalmente falso.

De fato, isso assinala que você é dependente das circunstâncias para encontrar sua Essência.

Ora, a Essência não depende das circunstâncias.
Nisso, há um ponto de vista a mudar: a elevação acima das contingências ligadas aos lugares.

A Fonte está em todas as partes.
A Fonte está mesmo em meio aos elementos a que vocês chamariam negativos.

Vocês colocam distância, a partir do momento em que se encontram em um ambiente que qualificariam de hostil.

É na hostilidade que deve se revelar a Fonte, isso concorre para apagar as resistências.

É importante, hoje, através do contato que a Fonte lhes propõe (da Unificação e do Retorno) compreender que os obstáculos ligados às contingências de tempo, ligados às contingências de espaço, não existem, definitivamente, a não ser em seu próprio campo de experiência.

Esse campo de experiência limitado, que vocês quiseram e experimentaram, está ainda ativo em vocês e, quanto mais vocês se identificarem à Fonte, menos vocês serão absorvidos pelas circunstâncias exteriores.

Além disso, vocês não farão mais distância entre o interior e o exterior, quanto melhor realizarem o estado de Unidade da Fonte.

Então, obviamente, se um exercício ou protocolo os remete a tal lugar, ou a tal outro lugar (porque são lugares que os colocam em ressonância e lhes permitem afastar a distância), entretanto, em definitivo, cabe-lhes perceber que a Fonte está no Todo e por toda parte, e não unicamente nos lugares de paz, nos lugares onde há ressonância, atração e afinidade, mas também nos lugares de dissonância.

Quando vocês tiverem percebido isso, vocês compreenderão que, qualquer que seja o tumulto do mundo, qualquer que seja a negatividade de seu ponto de vista sobre o tumulto do mundo, não pode ali haver distância entre vocês e a realidade.

Questão: percebo meu ambiente, as pessoas, como um cenário de um jogo para me restituir à minha Unidade. É uma ilusão ou uma realidade?

Não há nada de mais real do que a ilusão.
Não há nada de mais ilusório do que o real.

A ilusão e o real estão ligados apenas num ponto de vista.
Os dois são perfeitamente corretos, tudo depende do lugar do observador e do observado.

O jogo da Fonte, a Presença e a Radiação da Fonte colocam, em vocês, A Unidade das duas polaridades.

Assim, penetrar no real da Fonte pode fazê-los conceber o ambiente como ilusório.

Esse mundo é ilusão, mas esse mundo é real.
Ele é real no sentido da densidade e da dureza que ele provoca e que mantém ao nível de sua alma.

Esta dureza é a Fonte da Luz.
Pelo princípio de resistência, de oposição e de enfrentamento, à força de resistir, à força de ser denso, à força de ser pesado, à força de ser mal, o bem e a Luz eclodem.

Assim, portanto, o que é ilusório, o que é real, participa da mesma Verdade.

Obviamente, a integração na Ilusão do que vocês vivem, por uma Verdade maior (que é aquela de sua alma e de seu Espírito), realiza-se em vocês, em determinado momento, e em meio ao Si realizado na Presença da Fonte.

Não há nem ilusão, nem Verdade, porque tudo participa da Fonte.

Não há, portanto, mais distância nem distanciamento possível entre a ilusão e o real, porque tudo participa do mesmo plano, do mesmo projeto e, sobretudo, da mesma vibração, em diferentes estados de densidade.

Vocês não podem rejeitar a vida, qualquer que seja, vocês não podem rejeitar a experiência, qualquer que seja, mas convém integrá-la na Unidade, porque a resolução, o espaço de resolução, situa-se unicamente nesse nível, e em nenhuma outra parte.

Questão: como estar mais em acordo para ir para o que eu sou?

Para isso é preciso mudar de direção, a direção que dirige você para algum lugar não é se dirigir para você.

Dirigir-se para si e fazer silêncio e ouvir, não ouvir o que dita a cabeça, mas ouvir o que dita o coração.
Querer ouvir o que diz o coração é já um primeiro passo da vontade para o espaço do coração.

Apenas há Verdade no coração.

A Verdade lhe mostra as direções e as possibilidades.
A Verdade no coração é independente de suas escolhas consciências, de suas atrações e de suas repulsas.

O que deve dominar, em você, não é a atração e a repulsa, o que dá prazer, o que não dá prazer, mas, sim, o que é ditado pelo coração.

Então, aceitar o que é ditado pelo coração é fazer calar o ego, é fazer calar a ilusão do si, é aceitar, aquiescer à Fonte em você.

Isso não pode ser definido pelo mental, porque o mental sempre arrastará você para dar voltas e retornar pelos mesmos pontos e para repassar, permanentemente, pelas mesmas ilusões e os mesmos sofrimentos, de maneira inexorável, até que você decida impor a direção, não mais tendendo para qualquer coisa, mas tendendo para você.

Tender para você é tender para a Fonte.
Isso necessita o silêncio, isso necessita a ausência de direção e o retorno ao Centro.
Não pode ser de outro modo.

Questão: quando eu me conecto à Fonte, eu sinto muito Amor, muita Alegria, mas nada mais.

A problemática está aí.
Não há nada mais a obter.
Tudo se decide pelo Amor e a Alegria.
Deixe o Amor e a Alegria agir em você e sua vida mudará.
Ela não pode mudar de outro modo.

Questão: é meio-dia, em nossa hora, a hora da efusão...

... que nós vamos retransmitir.

Eu termino assim minha intervenção, e a intervenção do Conclave, regando-os e pedindo-lhes, em seguida, para se retirarem em seus espaços interiores, a fim de guardar a Vibração que, agora, chega a vocês.

Eu lhes transmito a gratidão do Conclave e lhes transmito, agora, a Radiância, em sua totalidade.

... Efusão de energia...

___________________________
Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.

Versão do francês: Célia G. http://leiturasdaluz.blogspot.com

3 comentários:

  1. Muitissimo obrigado por me ajudar a dar mais um salto na minha consciencia do Divino EU SOU.

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  2. ELIANE NARA DOSSANTOS14 de nov. de 2010, 23:16:00

    OBRIGADA ARCANJO ANAEL POR NOS ELUCUDAR, GUARDAR GUIAR E FAZERA JUATIÇA E VRDADE. aGRADEÇO A TODO O CONCLAVE EOS QURO M MINHA ALMA E VIDA. pPOR DEUS PAI OBRIGADA PLA SUA LUZ.

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  3. Pelo impulso da Fonte, tornou-se desejável, hoje, que certo número de segredos que estavam ocultos fossem revelados em sua Essência, não para fazer trabalhar seu intelecto, mas, sim, antes, para fazê-los viver, em seu coração, em sua Eternidade, a veracidade do que será dito.

    Acolham, mesmo se vocês não são capazes de discernir a forma, quando ela vier, nesse mundo manifestado.

    Acolham, na vibração e nas palavras, para percorrer a distância que os separa. Isso se faz na imediaticidade e no instante. Não se preocupem com os fenômenos dolorosos de resistência que se manifestam. É assim que vocês fazem desaparecer a distância entre vocês e a Fonte.

    A Fonte estando em vocês, ela responde instantaneamente a suas demandas, na condição de que suas demandas não sejam pedidos de divisão, de separação, que essas demandas estejam em acordo com a promessa e o juramento realizados, que se realiza atualmente sobre a Terra, de seu retorno à Unidade.

    Vocês não podem rejeitar a vida, qualquer que seja, vocês não podem rejeitar a experiência, qualquer que seja, mas convém integrá-la na Unidade, porque a resolução, o espaço de resolução, situa-se unicamente nesse nível, e em nenhuma outra parte.

    Questão: como estar mais em acordo para ir para o que eu sou? Para isso é preciso mudar de direção, a direção que dirige você para algum lugar não é se dirigir para você.

    Aceitar o que é ditado pelo coração é fazer calar o ego, é fazer calar a ilusão do si, é aceitar, aquiescer à Fonte em você.

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