Eu
sou GEMMA GALGANI, irmãos e irmãs na humanidade, que a Paz de Cristo esteja em
vocês.
Eu
intervenho junto a vocês como Estrela Unidade porque, como lhes foi enunciado,
é a Unidade que vocês reencontram primeiro, a sua, na totalidade.
Eu
lembro a vocês, também, que a porta que ilustra a minha Presença representa,
também, o Fogo do Espírito.
Minha
proximidade com Cristo, com KI RIS TI, assim como o conjunto de elementos que
eu lhes comuniquei ao longo desses anos são capazes, hoje, eu diria, de iluminar,
de um modo muito mais claro, tudo o que eu lhes disse.
Eu
os convido, portanto, a reler o conjunto de minhas comunicações nas quais, eu o
lembro, eu exprimia, igualmente, o que eu vivi durante meu percurso terrestre e
o que iria ser sua vivência nos anos a vir, como eu exprimi desde o ano de
2010.(*)
Vocês
ali encontrarão inúmeros elementos concernentes a este período, concernentes ao
que a vida vai propor-lhes, a cada um de vocês, para juntarem-se à Unidade.
Bem
além desse mundo, bem além do que vocês já experimentaram.
Eu
vim, hoje, por minha Presença, porque nós estamos, aqui e alhures, reunidos
como Filhos da Lei de Um, Filhos da Unidade e Filhos da Eternidade.
Tudo
o que se vive em vocês, tudo o que sua carne imprime em suas percepções, em
seus sentires, é significativo, e significa, simplesmente, esse retorno à
Unidade.
Nada
mais pode opor-se ao que vocês são, nada mais pode vir trazer sombra a isso.
Eu
os convido, também, a chamar-me, durante este período, porque eu sou a
Consciência e a Vibração, que é mais capaz de permitir-lhes ajudá-los, de algum
modo, nessa Reversão à Unidade e nesse Retorno à Unidade.
Por
sua presença aqui, por sua presença na vida desse mundo, qualquer que seja sua
posição, quaisquer que sejam suas alegrias, quaisquer que sejam seus tormentos,
vocês são capazes de manifestar essa Unidade, muito mais do que anteriormente,
muito mais do que há algum tempo, muito mais do que quando de suas experiências
que foram conduzidas e vividas até hoje.
O
Abandono à Graça, de que lhes falou o Anjo METATRON, é, verdadeiramente, o que
há, se posso dizê-lo, a compreender nesse momento.
É
a vocês que cabe verificar, por suas experiências, por sua vivência, que a
Graça e a Vontade da Graça, que é uma Vontade de Amor, será bem mais forte do
que sua vontade pessoal a mais aguçada, a mais previdente porque, mesmo a mais
previdente das pessoas nada é em relação à Verdade do Amor.
Deixem-se,
de algum modo, insuflar por essa Graça, por essa Vida que circula em
abundância, doravante, como, talvez, vocês a observem através do céu, nas
partículas adamantinas ou, talvez, ainda, vocês a vivam, através da observação
da intensidade da Onda de Vida ou de uma das manifestações vibrais que lhes
foram descritas durante esses anos.
O
que quer que seja vivido, guardem presente no espírito essa Unidade, essa
Unidade de Amor, essa Unidade da Vida, essa Unidade de Ser, que não tem
necessidade de julgamentos, da moral, de condutas sociais habituais, de
hábitos, que não tem necessidade de relações de apego.
Esse
Face a Face torna-se, para alguns, uma grande solidão, mas a solidão é, justamente,
o que permite encontrar a Unidade, vivê-la, qualquer que seja, aliás, seu
ambiente, quer ele seja solitário, ou que ele seja repleto de irmãos e de irmãs
ao seu redor, é a circunstância que é, para vocês, a mais adaptada e a mais
ideal, apesar das aparências, por vezes, enganosas.
A
Unidade convida-os a deixar trabalhar o Fogo do Espírito, não mais aquele que
vai consumir a alma e voltar a alma para o Espírito, mas, sim, manifestar e, eu
diria, de algum modo, encarnar o Espírito, para liberar esse Espírito nesse
fenômeno que é nomeado a Ascensão.
O
exemplo de Maria, hoje, é muito preciso, porque foi mostrado, de algum modo,
que a Ascensão podia, também, ser vivida com esse corpo, transfigurando-o,
mudando-o de nível vibratório ou de estado vibratório e de consciência.
Então,
eu lhes falei de diferentes caminhos da Ascensão durante esses anos, além de
minha experiência pessoal quando eu fui uma pessoa, exatamente como vocês.
Nutram-se
da evidência, nutram-se das palavras que puderam ser pronunciadas.
Vocês
encontrarão um fio condutor, através do conjunto de minhas intervenções, que
lhes permitirá religar o todo e mostrar-lhes, efetivamente, o que vocês já
viveram desde esses alguns anos, o caminho percorrido na superfície desse mundo
para o Espírito.
Hoje,
mais do que nunca, a Unidade convida-os a ser esse Espírito, inteiramente.
Aquele
que não conhece nem limite – como dizia IRMÃO K (aqui) – nem julgamento e, sobretudo, nenhuma
comparação.
Reguem-se
da Vida ao invés das esferas ditas relacionais, sociais ou familiares; isso não
quer dizer que seja preciso rejeitar isso, bem ao contrário, mas transcender,
também, essas relações, com o Amor, transcender as relações entre os seres por
sua presença, não por sua vontade, mas por sua qualidade de Ser de Amor.
Se
vocês são o Amor, então, o Amor está ao seu redor.
Se
vocês estão, realmente, nesse Amor incondicionado, de que lhes falou IRMÃO K,
vocês não terão qualquer dificuldade para viver no centro do coração e no
centro do centro, qualquer que seja o nome que vocês deem a esse ponto que
contém o todo, de acordo com o princípio bem conhecido do holograma.
Cabe
a vocês estabelecer-se aí.
Minha
Presença e a Presença de minhas Irmãs, assim como dos Anciões e dos Arcanjos ao
seu lado, pelo Canal Mariano, assim como em seu próprio Coração, são ajudas
inestimáveis para transpor não essa última porta, mas esse Último Abandono.
Passar
do Abandono à Luz ao Abandono à Graça apenas pode-se fazer graças à Unidade
enquadrada pela Humildade e a Simplicidade.
E
o impulso vibral da Terra, como os impulsos Vibrais do Sol ou, ainda, da Fonte,
vão tornar-se, para vocês, cada vez mais evidentes, porque marcados na carne.
A
descida do Espírito e a subida do Espírito para o Espírito passa por essa
etapa, na qual o Fogo do Coração e o Fogo do corpo manifestam-se, agora e já, a
vocês, se vocês estão atentos, quer seja ao nível de seus pés ou, ainda, de
sensações brutais ou agudas ao nível de seu corpo, quer sejam golpes de agulha
ou golpes de martelo, isso não tem importância alguma.
É
o ajuste desse face a face que os conduz à Unidade e a tornar-se apenas UMA
FACE, como diziam aqueles que me precederam.
Se
vocês estão atentos a isso, se não portam nem julgamento, nem comparação, nem
escala de valor a isso, então, estejam certos de que o que era, até agora,
apenas experiências esparsas, mais ou menos frequentes, tornar-se-á seu estado
de ser permanente, o que lhes permitirá viver o que há a viver sobre esse mundo
e nesse mundo de maneira a mais útil para seus irmãos e irmãs.
Não
mais, unicamente, ser Ancoradores de Luz ou Semeadores de Luz, mas Ser da Luz.
Não
tendo que provar o que quer que seja a quem quer que seja, mas, simplesmente,
colocando-se, deliberadamente, nessa evidência, nessa facilidade, porque a
facilidade está aí, independentemente do que pareça perturbá-los, em caso algum
isso pode ser uma perturbação.
Isso
é, para vocês, neste período, o desafio que vocês têm a vencer, mas esse desafio
a vencer não é uma luta nem um combate, é um Abandono à Graça, é profundamente
diferente.
Fazer
como Cristo, entregar, no momento de Sua morte, a morte da pessoa, a morte do
ego, a morte do mental, pouco importa; compreender e viver que essa morte é
apenas o Renascimento e a Ressurreição do Espírito.
O
Espírito pode tudo, mesmo ao nível desse corpo.
O
Espírito pode tudo, porque ele é o TODO.
Reconheçam-no,
vejam-no no trabalho em vocês e ao seu redor, e nas circunstâncias de suas
vidas, de suas relações e do que irrompe em sua vida nesse momento.
Tudo
o que apareceu, desde algumas semanas, e que aparecerá, cada vez mais, são,
finalmente, apenas convites a esse Abandono à Graça, um convite para viver e
para celebrar essas Núpcias, quaisquer que sejam, ao nível de onde vocês estão,
porque vocês podem, também, acreditar que há níveis, mesmo se o Espírito não
conheça níveis, pouco importa.
Quanto
mais vocês estiverem nessa simplicidade de ser, quanto mais vocês forem
espontâneos, mais serão liberados do que pode interferir com seu Ser profundo e
eterno.
O
marcador disso é a Paz, bem mais do que o Êxtase, bem mais do que o
Contentamento, bem mais do que o Samadhi
ou as experiências místicas.
Viver
a paz, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo ou de sua vida, é
indispensável, porque a Paz propaga-se, ela também.
E
se vocês são o testemunho do Amor e são, vocês mesmos, o Amor, então, a Paz
propagar-se-á e ajudará, mais do que nunca, aqueles de nossos irmãos e irmãs
encarnados que, por medo, ainda não têm acesso ao Amor.
Foi-lhes
repetido, longamente, pelo Comandante dos Anciões, que havia, em definitivo,
apenas duas escolhas possíveis: o medo ou o Amor.
Não
pode haver medo se há Amor, não pode haver Amor se há medo.
É
um ou o outro, e isso lhes aparecerá, cada vez mais, como uma evidência, como
algo que é inevitável e, além disso, que não pode ser, em momento algum,
falsificado.
É
sua Verdade, aquela que vocês têm a assumir, sem julgamento, sem culpa, sem
exaltação, mas, simplesmente, como uma evidência que se apresenta como a Vida
que está aí e que não se coloca a questão.
O
Sol distribui sua luz a todos, ele não faz diferença entre a planta e o humano,
entre tal animal ou tal outro animal, mesmo se as circunstâncias da recepção de
sua luz sejam diferentes, de acordo com um vegetal e de acordo com um animal
ou, ainda, de acordo com um humano.
O
mais importante não está aí, o mais importante é abandonar-se, não mais
resistir ao que está aí.
A
abertura total à Graça incondicionada, ela também é, certamente, a mais bela
das mensagens, a mais bela das Transparências que vocês podem dar a ver a esse
mundo, como ao mundo do Espírito.
A
sobreposição, se posso dizer, do efêmero e da Eternidade, se preferem, da
pessoa, de seu ego, de seus componentes com o que vocês são, na Eternidade,
faz-se cada vez mais de maneira intensa, cada vez mais rápida e cada vez mais penetrante,
eu diria, nas circunstâncias de suas vidas.
Não
para mostrar-lhes um ponto frágil, não para mostrar-lhes um defeito, mas, sim,
para mostrar-lhes como fazer para evacuar isso.
E
vocês nada podem fazer para evacuar isso, vocês apenas podem abandonar-se à
Graça, completamente.
Se
vocês se abandonam à Graça, ainda que apenas vinte e quatro horas de sua vida,
vocês constatarão os efeitos disso, mas, imediatamente, quer seja em seu bem
estar interior, nessa famosa paz de que eu falava, como nas próprias
circunstâncias de sua vida.
O
Amor é simples, ele sempre o foi e o será, cada vez mais.
Voltar
a tornar-se como uma criança, ser uma criança é maravilhar-se com cada sopro,
de cada minuto.
Então,
é claro, as circunstâncias humanas fizeram com que essa vida linear e efêmera
que vocês vivem desenrole-se segundo um espaço e um tempo determinados, no qual
era preciso prever e antecipar o tempo e o espaço, prever e antecipar todas as
coisas da vida.
Hoje,
é-lhes solicitado confiar, isso não quer dizer nada fazer nem nada emitir como
vontade, mas, simplesmente, ver a diferença entre o que surge de sua vontade,
de seu desejo, mesmo o de sua Eternidade, e o desejo e a vontade, se posso
dizer, da Luz e da Graça, ou seja, do Amor, que não tem necessidade da
intervenção de sua pessoa, de seu corpo, de sua carne.
Vocês,
aliás, talvez, tenham já constatado que, em alguns momentos, existe uma paz e,
no entanto, não existe o que vocês nomeiam «nenhuma vibração».
Esses
momentos de Paz são momentos únicos, porque não é mais a vibração da
consciência que induz a Paz, mas o próprio Espírito.
E
o Espírito não tem necessidade, exceto de seu Fogo, para queimar o que é
efêmero; ele não tem necessidade de sinal; ele não tem necessidade de
manifestação, quer seja energética ou vibral.
Então,
é um convite, quando desse abandono, para deixar mais exprimir-se a Graça.
É
claro, existem manifestações no corpo, foi-lhes feita referência disso, em
diferentes momentos, foram-lhes explicados inúmeros elementos durante este ano.
Quanto
a mim, se vocês se inclinam sobre o que eu já pude dizer-lhes, vocês se
aperceberão de que eu falei apenas de posicionamento da consciência, apenas do
estado da consciência porque, em definitivo, a única solução está aí.
Será
que sua consciência apaga-se diante Dele, diante de Cristo, diante da Luz e
diante da Graça ou não?
Tudo
depende disso e nada além disso agora.
Em
resumo, não há mais esforço a fazer, não há mais «trabalho em si mesmo» a
fazer, no sentido em que vocês poderiam entendê-lo.
Há
apenas que ver claramente – sem hipocrisia, sem olhar partidário vis-à-vis de si mesmo ou de quem quer
que seja – a própria Vida fluir porque, se vocês estão nessa Graça, e cada vez
mais frequentemente, como eu disse, ainda que apenas vinte e quatro horas,
vocês se aperceberão de que esse dia é abençoado, entre todos os dias, porque
tudo se desenrola com facilidade, com simplicidade, de maneira muito fluida,
enquanto os dias nos quais vocês resistem, bem, estão longe de serem fluidos.
Há
coisas chocantes que se produzem no corpo, como no que vocês têm a realizar.
Eu
lhes diria, simplesmente: busquem a solução de Facilidade, aquela da
Simplicidade, aquela da Evidência, aquela na qual não há esforço a fornecer,
quer seja esforço do corpo, esforço do mental ou esforço ao nível de convenções
sociais, morais, afetivas, familiares, mesmo o mais espontâneo possível.
Quando
alguma coisa vem, deixem-na sair de vocês, isso não é, necessariamente, um
pensamento, não é, necessariamente, um julgamento, mas é, talvez, já, o Apelo
do Espírito, e esse Espírito não julga, jamais, não condena, jamais, ele porta
um olhar amoroso sobre todas as coisas.
Então,
mesmo se as circunstâncias ou o estado de seu corpo ou de sua vida não seja
essa Paz, eu posso garantir-lhes que, na Unidade, a Paz é onipresente.
A
leveza acompanhará vocês.
Então,
sejam essa Leveza, sejam essa Unidade.
Se
vocês são isso, completamente, compreenderão, muito rapidamente, com suas
ferramentas habituais, quando Ela se manifesta, que a solução está aí.
Ela
está aí e ela não pode estar alhures.
É
isso que vai aparecer, cada vez mais fortemente, de diversos modos, em suas
vidas.
Lembrem-se
de que não é útil julgar-se, que não é útil compreender a fonte, a origem de
uma problemática, qualquer que seja.
Só
o ego acredita nisso, só a pessoa acredita nisso.
Vocês
estão além de tudo isso e, se vocês se abandonam à Graça, do mesmo modo que
vocês viveram o Abandono à Luz, verão, por si mesmos, desenrolar-se a magia da
Vida, liberada dos entraves ligados à ação/reação.
Sirvam-se
da respiração, sirvam-se, se quiserem, das percepções de seu Canal Mariano, que
se aproxima de vocês, mas não sejam, vocês mesmos, essa consciência, agora, que
viaja; por exemplo, a Onda de Vida que subia, no início, quando ela se
manifestou sobre a Terra, conduziu certo número de vocês a viver o que nós nomeamos
a Liberação, o Absoluto.
Hoje,
é-lhes solicitado demonstrar, mesmo para isso, nesta vida, mostrar isso a esse
Absoluto, essa Verdade, essa Liberação.
Vão
para as zonas de menor resistência, vão para as zonas que os tornam o mais leve
possível, o mais claro possível, porque é nesse estado que vocês tocam o
indizível e que vocês se mantêm no indizível.
Então,
é claro, poder-se-á, sempre, argumentar que há obrigações, quer elas sejam
sociais, familiares, afetivas ou outras, mas será que, por exemplo, se eu lhes
cito e se vocês olham o que eu lhes descrevi de minha vida, ou se vocês olham
mais próximo de vocês, em termos temporais, a vida de MA ANANDA MOYI: será que MA
ANANDA MOYI, quando ela estava em Êxtase, preocupava-se com seu corpo,
preocupava-se em comer, preocupava-se em responder às pessoas?
Não.
E
é, no entanto, nesse estado que vocês são mais eficazes para a Luz e para o
Amor que vocês são.
Cabe
a vocês escolher.
Mas
a Vida, mais uma vez eu o repito, vai mostrar-lhes isso, de maneira cada vez mais
potente.
E
é com conhecimento de causa, então, que vocês escolherão a Liberdade ou, então,
permanecer na ação/reação, o que não é, absolutamente, a mesma coisa.
A
Liberdade é eterna, a liberdade da ação/reação é uma ilusão, mesmo se sua vida seja
repleta, como vocês dizem no Ocidente, facilmente, hoje, de um bom carma.
Será
que, quando de minha curta existência, eu tive a mínima visão, a mínima palavra
sobre a noção de carma, qual importância disso em face de Cristo, qual
importância da ação/reação?
Nenhuma,
em relação à Luz.
Não
é uma comparação que eu faço, mas, simplesmente, para mostrar-lhes, de algum
modo, a antinomia do medo e do Amor, a antinomia da pessoa e do Espírito.
Essa
antinomia é uma complementaridade, também, porque o Espírito toma posse do
corpo, na totalidade, o Face a Face resolve-se nessa União, nessa Unidade, se
vocês a aceitam.
Então,
cabe a vocês ver, porque isso se desenrola diante de vocês e para cada um, como
para o conjunto da Terra, não há mais lugar para esconder o que quer que seja,
porque a Luz nada esconde, ela dá tudo, ela mostra tudo como a Vida e o Amor.
Vocês
são a Vida, vocês são o Amor ou vocês são, ainda, o medo?
É
claro, os medos têm razão de ser, quer seja um sofrimento passado, quer seja um
hábito ligado a qualquer medo que seja.
Cristo
dizia «será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?», então,
é claro, o ego e a pessoa vão responder, o mental vai responder que há
obrigações.
Isso
é válido para um mundo linear, que não sofre transformação; ora, vocês sabem,
pertinentemente, que há uma transformação, e ela está cada vez mais presente em
nossas vidas.
Então,
aí também, posicionem-se, escolham, vejam claramente, sem hipocrisia, sem fugir
do que há a ver, não julguem, não condenem nem se condenem, vão, simplesmente,
para a evidência da Graça.
Isso
vai tornar-se cada vez mais fácil, cada vez mais visível, sobretudo.
Aí
estão alguns elementos que eu tinha a colocar para completar um pouco o que
disse METATRON, o que disse IRMÃO K.
Minha
Presença em sua presença, nessa Unidade, é um momento de Abandono à Graça.
O
Abandono à Graça é entregar seu Espírito nas mãos do PAI, e aceitar nada ser,
qualquer que seja sua posição nesse mundo, quaisquer que sejam seus atos, quaisquer
que sejam sua coragem ou suas fraquezas, não tem importância alguma, porque o
Espírito, que é o mesmo para todos, é Amor, Luz, Verdade.
Ele
é a Vida, não tal como vocês a têm concebido ou imaginado, construído ou
destruído em sua própria vida, nessa vida, mas na vida muito curta.
Permaneçam
nessa Alegria, estejam vigilantes a ela, a partir do instante em que se exprime
outra coisa que não a Paz e a Alegria, mesmo nas contrariedades da vida comum,
então, vocês estão, eu diria, descentrados, desalinhados.
E
vocês pagam o preço disso, de algum modo, mas isso vocês veem e, assim que o
vejam, reajustem.
Escolham
o Amor, a Vida, o Espírito, a Luz ao invés das hipocrisias, ao invés do que vai
tranquilizá-los nesse mundo ou nesse corpo, porque a solução está aí e em
nenhum outro lugar, eu repito.
Então,
minha Presença, hoje, é, simplesmente, para convidá-los a reler-me, convidá-los
a ver-se viver não, simplesmente, como o observador, mas, bem mais, como aquele
que desempenha o papel, como lhes dizia BIDI, «na cena de teatro», e que é
aquele, ao mesmo tempo, que observa essa cena de teatro e que é, ao mesmo
tempo, aquele que sabe muito bem, porque o viveu, que o teatro não existe, que
é apenas um fantasma, apenas uma construção, apenas uma quimera, que tem apenas
um tempo, e o tempo do fim dessa quimera chegou.
Seu
corpo sabe disso, sua alma sabe disso, sua consciência e seu espírito vivem-no,
também, com negação, com alegria, com apreensão ou com Amor, mas com Amor é
muito mais fácil, muito mais evidente ainda, mas estejam certos de que a Vida
vai mostrar-lhes, se vocês ainda não o viveram, ou se duvidam de si mesmos ou
se duvidam de outros que estão ao seu redor, isso não tem qualquer importância.
Permaneçam
no fluxo da Vida, o fluxo da Unidade, no fluxo da evidência, aí está,
verdadeiramente, o Amor, porque, justamente, nenhuma condição nem qualquer
suposição pode alterá-lo, pode desviá-lo, é seu aprendizado desse momento e é o
último.
Então,
é claro, inúmeras ferramentas foram-lhes dadas, quer seja a respiração, quer
sejam conselhos podem ser fornecidos por nós ou por outros que como vocês
encarnaram sobre a Terra, porque cada frase que é emitida para vocês, mesmo se
ela não lhes pareça em seu lugar, mesmo francamente deslocada, tem um sentido
na lógica do Espírito.
Aceitem
isso sem portar, eu repito, julgamento sobre quem quer que seja ou sobre o que
quer que seja, deixando-se, simplesmente, atravessar por esse fogo.
Vejam-no
de onde vocês são o melhor, não após terem refletido profundamente, mas na
espontaneidade, na facilidade.
Façam
isso e vocês verão que, durante essas semanas, vocês viverão experiências a nenhuma
outra similar, não por seu lado maravilhoso nem expansivo, como no início do
nascimento da Onda de Vida, mas de maneira, eu diria, ao mesmo tempo mais
sensível e mais potente, como uma evidência, não há outra palavra, porque o
Amor é Evidência.
Enquanto
há medo não há Evidência do Amor.
A
Evidência do Amor não pode acompanhar-se de qualquer medo.
Os
medos são múltiplos, é claro.
O
corpo humano, em si mesmo, possui seus próprios medos inscritos.
Eu
não pretenderia, por exemplo, que a existência do instinto de conservação ou os
reflexos de proteção, quaisquer que sejam, que visam proteger disso ou daquilo.
Deixem,
ainda que apenas vinte e quatro horas, a Graça abundar em sua vida e, nessa
abundância, vocês verão a solução, claramente, sem esforço, sem qualquer
dificuldade, e vocês ali pararão, se posso dizer, vocês estarão, novamente,
alinhados, permanentemente, quaisquer que sejam as circunstâncias.
O
Fogo do Espírito, então, realizará a fusão em vocês do Canal Mariano com o que
é nomeada a Coroa Radiante da Cabeça e do Coração, uma forma de lateralidade do
que havia sido nomeada a Lemniscata Sagrada.
Mas,
eu repito, não é meu papel falar-lhes disso.
Eu
lhes dou apenas um elemento que é de observar como se comporta, se posso dizer,
seu Canal Mariano, e vocês saberão, então, instantaneamente, pela Paz
experimentada ou não, se vocês vivem esse Amor incondicionado e
incondicionante.
Lembrem-se,
também, das palavras de alguns Anciões que viveram, como vocês, no Ocidente, e
que, efetivamente, falaram dessa noção de pequenez, de humildade que conduz à
grandeza eterna.
Nenhum
deles mentiu a vocês, eles todos disseram a verdade, à maneira deles, mas a
tela, finalmente, permanece idêntica.
Ela
conduz, sempre, à mesma finalidade: a Ascensão, a Liberação.
Há
suficientes sinais tangíveis, tanto em vocês como nesse mundo, agora e
doravante, para não mais ter que duvidar nem informar-se, mesmo sobre o que se
desenrola.
O
que está dentro é como o que está fora; o que está no alto é como o que está
embaixo, exceto a falsificação, é claro.
Então,
se vocês o vivem, verão isso, mas muito distintamente.
Eu
posso apenas encorajá-los a isso.
Mas
não se esqueçam de que sua vontade, estritamente, nada pode em relação a isso,
porque é, justamente, o desaparecimento dessa vontade, a cessação de toda
busca, porque, enquanto vocês acreditam que haja algo a procurar, vocês põem
entre o Amor e vocês uma distância incomensurável, que não será, jamais,
reduzida a nada.
O
único modo de não mais pôr distância entre vocês, a Eternidade e o Amor é, justamente,
considerar que não há distância alguma.
É,
exatamente, o que lhes havia ensinado BIDI, é o que, hoje, cada vez mais irmãos
e irmãs testemunham e vivem.
Lembrem-se
de que não há qualquer obstáculo que possa manter-se diante do Amor.
Se
vocês aceitam isso, vocês daí verão os benefícios, os contentamentos e as pazes
sobrevirão.
Essas
Pazes, é porque elas são inumeráveis, do mesmo modo que os êxtases são
classificados, se posso dizer, em diferentes estágios, vocês verão que há
várias pazes possíveis: há a paz do mental, é claro, há a paz do corpo, mesmo
se ele sofra, há a paz das emoções, há a paz das relações, há a Paz do Amor.
Aí
está a que vocês são convidados.
Minha
intervenção terminará aí, hoje.
Eu
lhes proponho, simplesmente, um momento de Silêncio.
Nessa
Comunhão e, sobretudo, nessa Unidade, eu lhes digo até muito em breve, se vocês
o desejam, se vocês desejam chamar-me e nomear-me.
Esperando,
partilhemos.
Até
logo.
--------------
(*)
Mensagens de Gemma Galgani (por AD): http://manuscritoshaumbra.com/tela71rr_24.html
--------------------------
------------------------
O inacreditável ocorreu... Uma Mensagem de Gemma Galgani, que diz tudo, o que já tínhamos ouvido, porém agora, foi mais profunda a ressonância, contaminante com os tópicos, que foram inúmeros, destacando apenas alguns:
ResponderExcluir"Tudo o que se vive em vocês, tudo o que sua carne imprime em suas percepções, em seus sentires, é significativo, e significa, simplesmente, esse retorno à Unidade."
"Nada mais pode opor-se ao que vocês são, nada mais pode vir trazer sombra a isso."
"...Que a Graça e a Vontade da Graça, que é uma Vontade de Amor, será bem mais forte do que sua vontade pessoal a mais aguçada, a mais previdente porque, mesmo a mais previdente das pessoas nada é em relação à Verdade do Amor."
"...Mas por sua qualidade de Ser de Amor."
"Não mais, unicamente, ser Ancoradores de Luz ou Semeadores de Luz, mas Ser da Luz."
"O Espírito pode tudo, porque ele é o TODO."
"Viver a paz, quaisquer que sejam as circunstâncias de seu corpo ou de sua vida, é indispensável, porque a Paz propaga-se, ela também."
"...Apenas duas escolhas possíveis: o medo ou o Amor."
"O Abandono à Graça é entregar seu Espírito nas mãos do PAI, e aceitar nada ser, qualquer que seja sua posição nesse mundo, quaisquer que sejam seus atos, quaisquer que sejam sua coragem ou suas fraquezas, não tem importância alguma, porque o Espírito, que é o mesmo para todos, é Amor, Luz, Verdade."
"Lembrem-se de que não há qualquer obstáculo que possa manter-se diante do Amor."
Uma recomendação, que deveria pulsar, junto com os nossos Corações, que é "...A Vida, mais uma vez eu o repito, vai mostrar-lhes isso, de maneira cada vez mais potente."
Receita infalível, seja no que for:
"Abandono a Graça"
"Abandono a Graça"
"Abandono a Graça"
Tudo o que se vive em vocês, tudo o que sua carne imprime em suas percepções, em seus sentires, é significativo, e significa, simplesmente, esse retorno à Unidade.
ResponderExcluirHoje, mais do que nunca, a Unidade convida-os a ser esse Espírito, inteiramente. Aquele que não conhece nem limite – como dizia IRMÃO K – nem julgamento e, sobretudo, nenhuma comparação.
E o impulso vibral da Terra, como os impulsos Vibrais do Sol ou, ainda, da Fonte, vão tornar-se, para vocês, cada vez mais evidentes, porque marcados na carne.
Será que sua consciência apaga-se diante Dele, diante de Cristo, diante da Luz e diante da Graça ou não? Tudo depende disso e nada além disso agora.
Lembrem-se de que não é útil julgar-se, que não é útil compreender a fonte, a origem de uma problemática, qualquer que seja. Só o ego acredita nisso, só a pessoa acredita nisso.
O Abandono à Graça é entregar seu Espírito nas mãos do PAI, e aceitar nada ser, qualquer que seja sua posição nesse mundo, quaisquer que sejam seus atos, quaisquer que sejam sua coragem ou suas fraquezas...
Escolham o Amor, a Vida, o Espírito, a Luz ao invés das hipocrisias, ao invés do que vai tranquilizá-los nesse mundo ou nesse corpo, porque a solução está aí e em nenhum outro lugar, eu repito.
"A Unidade convida-os a deixar trabalhar o Fogo do Espírito, não mais aquele que vai consumir a alma e voltar a alma para o Espírito, mas sim manifestar e, eu diria, de algum modo, encarnar o Espírito, para liberar esse Espírito nesse fenômeno que é nomeado a Ascensão.
ResponderExcluir"Hoje, mais do que nunca, a Unidade convida-os a ser esse Espírito, Inteiramente.
"Esse Último Abandono.
"Isso é, para vocês, neste período, o desafio que vocês têm a vencer, mas esse desafio a vencer não é uma luta nem um combate, é um Abandono à Graça, é profundamente diferente.
"Fazer como Cristo, entregar, no momento de Sua morte, a morte da pessoa, a morte do ego, a morte do mental, pouco importa. ... Compreender e Viver que essa morte é apenas o Renascimento e a Ressurreição do Espírito.
"O Abandono à Graça é entregar seu Espírito nas mãos do Pai, e aceitar nada ser, qualquer que seja sua posição nesse mundo.
"O Abandono à Graça, de que lhes falou o Anjo METATRON, é, verdadeiramente, o que há, se posso dizê-lo, a compreender nesse momento.
"Lembrem-se, também, das palavras de alguns Anciões que viveram, como vocês, no Ocidente, e que, efetivamente, falaram dessa noção de Pequenez, de Humildade que conduz à grandeza Eterna. ... Ela conduz, sempre, à mesma finalidade: a Ascensão, a Liberação."