Eu
sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Bem
amados filhos, eis-me entre vocês e em vocês, com todas as Graças e as bênçãos
de minha Presença.
Minha
presença, hoje, é mais importante do que minhas palavras, que lhes trazem, de
nossa comunhão, ao meu Apelo.
Inúmeros
de vocês, em diferentes momentos determinados, pelo Canal Mariano, percebem-me,
ou eu ou uma de minhas Irmãs Estrelas que, em definitivo, fazem apenas
remetê-los à sua própria Eternidade, à sua própria Existência.
Hoje,
vocês têm sido informados, nesses últimos tempos, do conjunto de possibilidades
que se oferecem a vocês em seu futuro e atualização vibratória.
Inúmeros
elementos foram-lhes dados a viver, a enfrentar, a confrontar, para ver se, em si
mesmos, havia essa capacidade para ir às profundezas do Silêncio interior, para
deixar desaparecer a pessoa e suas limitações.
Então,
hoje, vocês vivem certo número de coisas, essas coisas não estão aí, de
momento, nem para puni-los, nem para gratificá-los, mas, bem mais, para
permitir-lhes ver e viver o que há a viver, em função de quem vocês são, nesses
momentos.
Também,
durante este período, vocês vão aperceber-se, se já não foi feito, de que a
única solução na passagem da Porta Estreita, para a dissolução completa da
alma, apenas pode encontrar-se em vocês, nesse corpo, nesse Templo, mas, de
modo algum, em outro lugar, ou seja, nem em suas memórias, nem em seus
contatos, nem em seu próprio corpo emocional, nem corpo mental e, ainda menos,
em seu corpo causal.
A
Luz restitui-os à sua Eternidade e, da facilidade com a qual vocês passam do
Eterno ao efêmero, e do efêmero ao Eterno, mostra-lhes sua capacidade para ser,
de algum modo, flexível, para ser, de algum modo, Amor, quaisquer que sejam as
circunstâncias.
Voltar-se
ao interior de si vai tornar-se, cada vez mais, a evidência para cada um de
vocês, em seu espaço interior, no qual não existem qualquer suporte e qualquer
aporte exteriores que não você mesmo.
Naquele
momento, vocês viverão a ausência de distância entre nossos planos e seus
planos, aqui mesmo, onde vocês estão.
É
nisso que vocês terão a validação e a certificação de quem vocês são, e de onde
estão.
Isso
apenas pode acontecer em um Coração que não está agitado, em um mental que se
apaga, e emoções apaziguadas, que os faz situar, para além de toda causalidade,
na Graça a mais pura.
Hoje,
mais do que nunca, e nos dias que se desenrolam em vocês, nesse mundo, vocês
terão a oportunidade de verificar, por si mesmos, o que os anima e que os move.
Será
que o que os anima, e que os faz mobilizar-se vem de vocês ou vem de outros
lugares?
Porque,
lembrem-se, após o meu Apelo, no Face a Face, há apenas você, e você sozinho,
nada mais que pode vir do exterior, nem de seu corpo mental, nem de seu corpo astral,
nem de seu corpo causal e, ainda menos, é claro, de tudo o que lhe foi possível
estabelecer em suas ressonâncias, suas relações e suas interações.
Esse
momento é, para você, para cada um de vocês, eu diria, o último momento de
Verdade, o último momento de Graça porque, até o último minuto, até o meu
Apelo, há a possibilidade, como minhas Irmãs disseram, ao mesmo tempo de ver
onde você está e mudar o que você é e, desta vez, não mais pela energia, não
mais pelo exterior, não mais pela nutrição da qual nós o regamos, mas,
exclusivamente, em sua capacidade para estar sozinho em seu Face a Face,
independentemente de todo modelo, independentemente de toda Luz exterior,
independentemente desse mundo e independentemente dos gritos do ego, assim como
dos gritos de suas emoções e de seu mental.
A
paz encontra-se na algazarra, e a algazarra de suas estruturas efêmeras vai
tornar-se cada vez mais intensa, progressivamente e à medida que a Eternidade
revelar-se, viver-se e instalar-se.
A
palavra chave é Amor, a palavra chave é deixar agir a Luz, a hora não é mais do
trabalho sobre si, a hora não é mais para a mobilização de energias de maneira
artificial, mas, bem mais, uma vez que você tenha levado a efeito todos os
preparativos, tais como eles lhe foram comunicados, permitirá a você ver-se e,
sobretudo, fazendo calar toda noção de vibração, de energia, de mental, de
causal, colocar-se em ressonância com sua Luz.
Um
dos Anciões, que se exprimiu pela primeira vez há muito poucos dias, revelou-se
sob sua verdadeira identidade.
Ele
lhes deu um elemento essencial, que vem fazer ressoar sua estrutura física na
Eternidade, estabelecendo-os, se vocês aceitarem, de maneira imediata, no
Silêncio interior da Graça e no desaparecimento a esse mundo.
Minha
irmã Teresa veio, também, falar-lhes do caminho o mais direto e o mais rápido,
que é o Pequeno Caminho.
Eu
os remeto a ela, para as explicações concernentes a isso, mas, em definitivo,
hoje, vocês tomam consciência de certo número de coisas que existem em vocês e
ao seu redor, então, eu diria que são os últimos véus que são levantados, e a
iluminação nua e a mais absoluta possível que vem iluminar e dissolver o que
não é essa própria Luz.
Então,
ser essa Luz é, simplesmente, reconhecer o que vocês são, na Eternidade, mesmo
se vocês ali não tenham acesso pela Vibração, pela Visão ou pelo Coração, mesmo
se lhes pareça duvidar ou viver estados não estabilizados ou não estabelecidos.
Tudo
isso não tem mais qualquer importância, porque a Graça está em vocês, a partir
do instante em que vocês a deixam desabrochar, a partir do instante em que
vocês a deixam manifestar-se, sem nada mais querer manifestar, sem qualquer
vontade pessoal, sem qualquer desejo de modificar o que quer que seja.
O
Acolhimento do Feminino Sagrado, Meu Acolhimento consiste nisso, esvaziar-se,
totalmente, do que concerne à ilusão, não para suprimir a ilusão, que apenas
pode ser transcendida pelo switch da
consciência, assim nomeado pelo bem amado Sri Aurobindo, ou, ainda, o salto
quântico da consciência, tal como enunciado, há muito tempo, pelo Arcanjo
Anael.
O
conjunto do que vocês observam, tanto em vocês como ao seu redor, está aí
apenas para refiná-los vocês mesmos, em sua própria percepção de si mesmos,
para além de toda ilusão, de toda construção e de toda suposição.
Para
isso, efetivamente, é preciso deixar-se atravessar pelo que se desenrola, não
apegar-se a nada e nada prender.
Deixar
desenrolar-se a inteligência da Luz, tanto em si como ao redor de si é, já,
sair da dualidade por questionamento, da dualidade por sondagem do bem e do
mal.
Vocês
devem ir, totalmente, e em acordo com a Luz Vibral, na dissolução da dualidade.
O
que vocês manifestam, em si, através do que exprimem, através do que sua vida
reserva-lhe como resistência ou como facilidade, mostra-lhes, muito exatamente,
onde vocês estão.
Nada
há a fazer em relação a isso, há apenas, mesmo se isso lhe desagrade, que
aceitar isso e deixar fazer o que deve ser.
A
Partir do instante em que o Pequeno Caminho pareça-lhes uma solução, a partir
do instante em que os movimentos da Dança do Silêncio pareça-lhes a solução,
então, não lhes resta mais do que manifestar isso em vocês, através de seu
corpo, sem recorrer a que quer que seja mais, nem reflexão, nem emoção, nem
projeção, nem antecipação nem memória que volta ao momento em que vocês
praticam isso.
Assim,
qualquer que seja a Atribuição Vibral, e qualquer que seja seu posicionamento,
ser-lhe-á dado, de maneira indelével, como disseram minhas Irmãs, a ser
revelado a si mesmos, antes do solstício de inverno.
É
claro, vocês não estão sem ignorar, através da intensidade do que é vivido em
vocês, como da intensidade dos elementos na superfície desta Terra que tudo o
que se desenrola, nesse momento, concorre para a conclusão da Grande Obra, ou
seja, o que eu nomearia o fim da Obra no Branco e a restituição a si mesmos, ou
seja, a vivência, como disse a Fonte, do Juramento e da Promessa, que os leva a
responder a Cristo: «é você ou não?».
Você
está em rebelião, você está na vontade de reivindicar algo ao invés de deixar
fazer a Luz?
É
agora que você vai verificar, por si mesmo, eu diria, suas capacidades de
abandono à Luz, inteiramente, assim como a ressonância e a atualização do que
se desenrola em relação a esse abandono.
Tudo
isso se faz, eu o repito, ainda uma vez, naturalmente, essa iluminação é aquela
que precede, de maneira imediata, Meu Apelo.
Então,
eu os lembro, uma vez que isso não foi repetido há muito tempo, que o que foi
nomeado de «os três dias de estase» continua cada vez mais próximo de você, na
borda de sua porta.
Você
já percebe os efeitos disso e os sintomas, quer seja por seu desaparecimento
repentino, fazendo algo nesse mundo, quer seja pela profundidade de seu
Silêncio interior, quer seja pela iluminação, por vezes brutal e violenta, que
pode surgir em sua vida, através de suas interações, através de suas relações,
através, mesmo, de sua simples atenção e intenção.
Isso
quer dizer, simplesmente: onde você coloca seu ponto de vista?
Você
está no Amor sem condição ou está no Amor com condição?
Você
tenta, ainda, encontrar o bem e o mal, que existe apenas em você e em nenhum
outro lugar?
Você
está, ainda, identificando as correntes de vida alterada que percorrem, ainda,
a superfície desse mundo, ou você se estabeleceu na Morada de Paz Suprema?
Você
sabe que as resultantes são profundamente diferentes, a saber: a Paz ou a
guerra, o Amor ou o ódio, o Amor ou o medo.
Assim
que o medo é estabilizado e eliminado pelo fato de tê-lo visto, o Amor vai
tomar todo o lugar.
O
Amor vai preencher, por sua Luz, o conjunto de suas estruturas físicas.
Alguns
de vocês já percebem o Corpo de Existência, no interior de si mesmos, que se
manifesta pela percepção clara e consciente, em primeiro lugar, do que foram
nomeados os Triângulos Elementares da cabeça.
Esses
Triângulos Elementares da cabeça são diretamente ligados ao que foram nomeadas
suas origens estelares, sua origem estelar, e suas linhagens estelares, que
lhes dão a viver os diferentes componentes de suas linhagens, por vezes, de
modo que eu qualificaria de excessivo e exagerado, simplesmente, para
permitir-lhes rir e ver o jogo que se desenrolava até agora em vocês, inconscientemente.
Alguns
de vocês têm esclarecimentos que se produzem para aquilo que vocês prestam
atenção, ou aqueles a quem vocês prestam atenção.
O
que é que vocês nutrem, em si, e o que é que vocês nutrem no exterior de si?
Daí
decorrem estratégias, eu diria, de adaptação, que visam torná-los fluidos em
relação, eu diria, à emissão de Luz final.
Isso,
vocês sabem, será anunciado por mim mesma, muito exatamente, setenta e duas
horas antes que comece o aparecimento do Sinal Celeste.
Então,
é claro, se você está estabelecido na Felicidade da Morada de Paz Suprema, não
há qualquer angústia, qualquer projeção, qualquer necessidade de saber ou de
compreender o que se desenrola, mas um reforço do desejo de estabelecer-se na
profundeza de seu Silêncio interior, na qual não existe qualquer possibilidade
de discriminação, de julgamento e de bem e de mal, porque, naquele momento, e
unicamente naquele momento, você transcendeu toda noção de bem e de mal.
Eu
os engajo, hoje, mais do que nunca, a ver, em si, onde vocês colocam sua
atenção, o que vocês seguem, em vocês ou no exterior de vocês.
Nós
os queremos livres, nós sempre dissemos isso.
E
ser livre necessita de reconhecer, até o último minuto, o que pode, ainda,
prendê-los ou induzi-los a erro na dualidade.
Nos
jogos de sombra e de luz, no bem e mal que, eu os lembro, existem apenas em seu
plano e não podem encontrar uma solução em seu plano.
O
que quer dizer que, enquanto exista o mínimo traço de personalidade, vocês
constatarão, por si mesmos, e cada vez mais facilmente, que vocês mesmos
colocam-se na dualidade.
Querer
encontrar o que é certo ou errado, querer estabelecer o que é bem ou mal faz
apenas refletir o que se desenrola no interior de si, ou seja,o combate, se
posso exprimir-me assim, que vocês se entregam a si mesmos, entre o Si e o ego.
O
Si é um espelhamento, é o último espelhamento, tudo isso vocês sabem.
A
realização do Si, ou seja, a liberação do Si e o acesso à Infinita Presença,
não como simples experiência, mas estabelecimento na Morada de Paz Suprema,
apenas pode fazer-se se seu olhar não vê nem sombra nem luz, e é apenas na
vivência do Amor, não se forçando, não decretando, mas experimentando-o, de
maneira direta.
Todas
as experiências que vocês são levados a viver, quer seja conosco, quer seja
entre vocês, quer seja você sozinho, fazem apenas mostrar seu posicionamento.
Seu
ponto de vista e sua consciência.
Nada
mais há a fazer do que olhar o que emerge de você.
E,
em relação ao que vocês nomeiam o exterior, pôr em ação o princípio da Lei de
Um.
O
princípio da Lei de Um não se importa com a dualidade, não se importa com os
jogos da sombra e da luz, e não se importa com os jogos de poder, os jogos de
influência que se desenrolam, ainda hoje, mesmo em sua personalidade ou no
exterior de você.
Lembre-se,
nós sempre dissemos, já há muito tempo, e insistimos nisso, que onde você está
é, muito exatamente, o correto lugar que você deve ocupar para viver nas
condições ótimas a Liberação final.
Então
é, novamente, uma forma de preparação, uma preparação para o Amor, que
corresponde, inteiramente, ao que dizia meu Filho: "Tenha sua casa limpa,
porque você não sabe a hora que eu voltarei, eu voltarei como um ladrão na
noite".
Para
isso é preciso velar, não sob uma forma de vigilância dualitária para manter
essa casa limpa, sua casa.
Como
você quer manter sua casa limpa, se no que você diz, no que experimenta, no que
escreve, o que, por vezes, você recebe de diferentes fontes, engaja-o, ainda e
sempre mais, a manifestar ou a aderir a uma dualidade qualquer?
Aquele
que é liberado não pode ver qualquer mal, como qualquer bem, ele vê apenas os
jogos que se desenrolam entre a interação do Si e do ego.
Hoje,
tudo isso se desenrola em vocês, mas, também, certamente, ao seu redor, onde
pode reinar o que eu chamaria de certa forma de confusão ou, mesmo, um retorno
à dualidade.
Tudo
isso está aí, em todo caso, quando está fora de vocês, apenas para dar-lhes a
ver suas próprias sombras.
Não
para julgar-se, não para condenar-se a si mesmos, não para condenar o outro,
mas, bem mais, para compreender e apreender, ainda uma vez, que tudo está em
seu muito exato lugar, neste período, e não pode ser de outro modo.
Assim,
se a dualidade reaparece em qualquer irmão ou irmã, o que é que isso significa?
Isso
significa, simplesmente, que o Si não foi estabelecido, mas, simplesmente,
experimentado, e que, naquele momento, a potência do ego absorveu a Luz do Si
para retransformar o Fogo Vibral em fogo vital.
Isso
leva, inexoravelmente, ao retorno da dualidade, tanto em sua vida como no que
você observa no exterior.
Tudo
isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente, porque é na obscuridade, na
confusão, na dúvida que nasce a mais bela das luzes, assim que essa ilusão,
essa dúvida não sejam mais dominadas, mas restituídas, de alguma forma, à terra
e restituídas ao que é efêmero.
Vocês
não devem confundir, sobretudo durante este período, o que é da natureza do
efêmero e o que é da natureza do Eterno.
A
natureza do efêmero concerne ao combate do ego, concerne ao bem e o mal,
concerne a certo número de arquétipos, dos quais nós fazemos parte, além,
mesmo, de nossa realidade em nossos universos multidimensionais.
O
que se desenrola em vocês é, exatamente, essa forma de combate.
Mas
cabe a você ver se quer combater ou se quer estabelecer-se na pura Luz do
contentamento, na qual nenhuma dualidade pode ser observada, vista ou, mesmo,
com uma ação qualquer de querer agir nisso.
Porque
aquele que é Amor, hoje, e Liberado, considera cada vez mais, com razão, que
tudo está no lugar que lhe foi atribuído.
Então,
é claro, a Atribuição Vibral revela-lhe isso, de maneira extremamente violenta,
mas que é útil para você porque, a partir do instante em que algo venha
desestabilizá-lo, é claro, não julgue, observe o que se desenrola, extraia,
daí, as conclusões quanto à sua atenção a dar a isso, àquilo, a tal pessoa ou
tal outra pessoa e, mesmo, a nossas palavras, a nós, mesmo.
Não
acreditem em ninguém, mesmo em nós, exceto no que vocês vivem, a partir do
instante em que o filtro mental tenha desaparecido.
O
filtro mental é aquele que os levará para sempre mais dualidade, para sempre
mais confusão, para sempre mais emoção, ou seja, impedirá vocês de encontrar o
Coração do Coração e de estabelecer-se.
Cabe
a vocês ver, se o Silêncio interior que é obtido – seja por momentos ou
permanentemente – permite a persistência dessa dualidade, tanto em vocês como
no que vocês observam no exterior.
Porque,
se eu mesma sou pura Graça, como vocês querem, vocês, admitir que eu proponha
outra coisa que não a Graça?
Não
há, aí, qualquer ameaça, há a Liberdade total, e cada caminho, se é que vocês
pensam ter um caminho, é respeitável.
Lembrem-se
de que vocês vão reencontrar o que vocês são na Eternidade.
Mesmo
se suas escolhas não sejam de colocar-se em sua própria Eternidade, ninguém
poderá dizer, a um dado momento, que não sabia.
E,
a partir do instante em que vocês fazem esse Silêncio interior, vocês
observarão que o conjunto de suas interrogações desaparece por si mesmo.
E
vocês observarão, também, que se o Silêncio interior não se estabelece, então,
vocês permanecerão submissos, em suas opiniões, em seus pensamentos, a certa
forma de dualidade que se manifesta em seus comportamentos, no que vocês darão a
ver, no que vocês darão a perceber ao outro.
A
dualidade não pode conduzir, em momento algum, à Unidade.
A
Unidade não é desse mundo, mas ela se conceitua, ela se constrói não para
permitir-lhes perpetuar uma dualidade qualquer, ilusória, mas, bem mais, para
permitir-lhes ver onde vocês estão, onde está cada um de vocês, não através do
julgamento ou da validação ou invalidação do que vocês observam, mas para sempre
mais interioridade, sempre mais Amor, a partir do instante em que o Silêncio
interior é feito.
O
Amor é o que vocês são, nós repetimos isso suficientemente, então, como o Amor
que vocês são pode considerar o não Amor ou o inverso do Amor?
Aquele
que exprime isso faz apenas manifestar seu próprio posicionamento na dualidade,
ou em uma função e um papel, e uma atribuição que corresponde à sua evolução, combatente
de Luz, por exemplo.
Tudo
isso vai aparecer-lhes cada vez mais claramente, ou seja, se existe em vocês,
ainda, certa forma de confusão, o que lhes será dado a viver e a ver no
exterior será, aí também, colorido por essa forma de confusão ligada, eu diria,
a uma nova inversão e um retorno à dualidade.
O
Amor conhece apenas o Amor, a Doação da Graça conhece apenas a Doação da Graça.
O
Amor não pode ver a mínima sombra ou, em todo caso, se ela é vista, ela não é
nem julgada nem modificada porque, a partir do instante em que você é Luz, você
aceita, de maneira incondicional, que cada irmão e cada irmã está, muito
exatamente, no lugar que se deparou, a partir do instante em que nós chegamos
nessa fase tão específica.
Eu
os lembro de que as últimas Chaves Metatrônicas foram desvendadas.
Eu
os lembro de que o ensinamento o mais secreto da Arte Vibral pôde ser revelado,
enfim, durante essa fase final, pelo Mestre Li Shen, para dar-lhes, para além
do mental, para além da vibração, para além da dualidade, a possibilidade,
simplesmente, por um movimento e movimentos precisos, de voltar a fundir-se na
Unidade, e sair, definitivamente, da dualidade.
Então,
eu diria, fuja, como a peste, de toda pessoa ou de si mesmo, que manifestaria
uma forma de dualidade.
Não
para ser contaminado, não para julgar, não para recusar, mas para respeitar a
liberdade de cada um.
Vocês
observarão, cada vez mais, essa noção de liberdade de escolha, entre o livre
arbítrio, que é inscrito no bem e mal, e na perpetuação de uma forma de
personalidade, ou a liberação total da pessoa, na qual não pode existir a
mínima manifestação da dualidade, exceto o fato de ver, claramente, o jogo da
ilusão, tanto em vocês como naqueles de seus irmãos e irmãs que mantêm essa
ilusão, de um modo ou de outro.
Cabe
a vocês, portanto, ver isso, não porque nós lhes dizemos, mas porque vocês o
viveram.
Isso,
eu diria, é uma passagem, uma passagem obrigatória, para verificar, por si
mesmos, onde vocês estão e onde contam ir, se vocês contam ir a outro lugar que
não ao Centro do Centro e ao Coração do Coração.
Hoje,
vocês não podem mais pretender viver o Coração em sua dimensão vibral se emana
de vocês a mínima dualidade, em qualquer circunstância que seja.
Caso
contrário, isso quer dizer, simplesmente, que você não compreendeu o jogo e que
você recai nas armadilhas da manifestação desse mundo.
Mas,
naquele momento, não mais julguemos e nós não podemos, de maneira alguma,
julgar isso.
Simplesmente,
cada um encontra-se em seu caminho, em sua rota e seu Centro.
A
um dado momento, não poderá mais existir, após o Meu Apelo, o mínimo apoio
possível para o que quer que seja de exterior a vocês mesmos, e ao que vocês
construíram em si como crença, como limite, como dúvida ser-lhe-á proposto
quando daquele momento.
Então,
essa noção de passagem do ego ao Coração, de maneira irremediável e definitiva,
e na totalidade, da consciência e consciências que os animam, apenas pode
fazer-se a partir do instante em que vocês fazem Silêncio.
E
esse Silêncio interior ser-lhes-á imposto pela fase final da Liberação da
Terra, no momento da estase que foi nomeada de «os três dias de trevas» para
vocês, aqui na Europa e, em outros lugares, «os três dias de luz».
Mas
não vejam, aí, qualquer relação com as trevas ou a luz do Sol ou, ainda, com
forças ocultas; vejam, aí, simplesmente, a descida inexorável de sua própria
verdade, em sua própria profundeza.
Ver
se a Morada de Paz Suprema resiste ao que pode produzir-se nesse mundo, em sua
vida ou em seus combates, se vocês pensam que há algo a combater ou a mostrar.
De
fato, nada mais há a combater, tanto em si como no exterior de si, há apenas a
acolher o Amor, e acolher o Amor é o Feminino sagrado.
É
preciso, para isso, penetrar os reinos da não dualidade, não, unicamente, para saborear
a experiência, mas ali estabelecerem-se, na totalidade e por inteiro.
É
nessa condição, unicamente, que vocês vivem a Paz sem qualquer mancha, a
Alegria sem qualquer manifestação outra que não essa Alegria.
Eu
posso dizer que a Alegria interior vai tornar-se o motor de sua própria
dissolução e de seu próprio desaparecimento nos mundos da dualidade.
Então,
é claro, como você pode desaparecer de um mundo da dualidade, se, de uma
maneira ou de outra, você nutre, tanto em si como em seu exterior, uma visão
dualitária, qualquer que seja?
Nada
há de pior do que apoiar-se em nós para propor a dualidade.
Nada
há de pior do que trair o Espírito, mas, aí também, não vejam, de modo algum,
algo que seja falso, mas, sim, a atualização de um futuro.
A
Atribuição Vibral é assim.
Não
pode existir desaparecimento do Espírito, pode apenas existir a dissolução da
alma, e a dissolução do corpo.
Todo
o resto é apenas, eu diria, tolice, algo que é feito apenas para derrotá-los de
si mesmos.
Mas
é através do que é permitido pela Luz que vocês vão encontrar sua Verdade
interior e, sobretudo, estabelecê-la por si mesmos, sem qualquer aporte
exterior, nem de seu papel de liberadores, nem por intermédio de suas Coroas,
nem por intermédio da Onda de Vida, nem mesmo por intermédio do Canal Mariano,
até o momento em que eu lhes falarei, a todos juntos, no mesmo momento.
Então,
é claro, o que se prepara pode gerar a dualidade, por medo do desconhecido, por
temor ou por instinto.
O
instinto de sobrevivência, por exemplo, que pode fazê-los evitar certo número
de situações, porque elas são vividas por esse instinto de sobrevivência que
corresponde, eu diria, ao inconsciente da personalidade, no sentido o mais
básico.
Esse
inconsciente pode enganá-lo.
Ora,
eu os lembro de que a a-consciência nada tem a ver com a inconsciência.
Aí
está a confusão que provoca a dualidade, tanto em vocês como ao seu redor.
Lembre-se
de que sua capacidade para desaparecer no sono, na meditação, para não mais ter
qualquer sinal que apareça, é a prova indubitável de que você é Absoluto.
Todo
o resto são apenas quimeras ligadas às construções mentais, que se desconstroem
atualmente.
Todo
o resto são apenas combates de retaguarda entre o que já está morto e o que não
quer morrer, e que deve morrer.
Se
você está morto para si mesmo, não pode mais existir qualquer desafio na Luz
Branca, qualquer traço residual de qualquer dualidade.
Então
é, talvez, por isso que, nesse momento, para inúmeros de vocês, são-lhes
propostos posicionamentos que vocês devem levar a termo, sem qualquer
julgamento, nem de si mesmos nem de ninguém mais.
Mas
não julgar não quer dizer aquiescer.
Eu
os lembro de que onde vocês portam sua intenção dirige-se sua consciência, e
que essa consciência dar-lhes-á a viver, cada vez mais rapidamente, os
resultados de seu posicionamento, através da manifestação da dualidade ou das
dificuldades, quaisquer que sejam, em seu corpo ou em sua vida, mas, também,
diretamente, por sua capacidade, quaisquer que sejam esses eventos, para
estabelecer-se mais na Alegria da Luz Branca, na Alegria de sua dissolução ao invés
dos combates estéreis que não têm mais lugar de ser, que são apenas o reflexo
de sua própria atualização e de sua própria Atribuição Vibral.
É
assim, mas nada julguem, porque vocês não sabem o que há por trás da aparência.
Vocês
não sabem o que há por trás de alguns seres e, mesmo, de vocês mesmos, que
passam por momentos de amor e momentos de raiva, momentos de recusa e momentos
de aceitação.
Tudo
isso faz apenas mostrar-lhes os jogos da consciência que se descobre, ela
mesma, em sua Eternidade.
E
mesmo se há, aparentemente, um retorno à dualidade, lembrem-se de que, no
momento final, vocês são, todos, liberados.
E
que é impossível voltar a uma dualidade, ligada ao que nós nomeamos, com vocês,
uma terceira dimensão dissociada.
Exceto,
é claro, para aqueles que se autosselecionaram para liberar outro Sistema
Solar.
Então,
quando lhes foi dito, há quase dois anos, para ficar tranquilo, além, mesmo,
das comunhões, dos reencontros, necessários para alguns de vocês ou, mesmo,
para a maior parte de vocês.
É
tempo de entrar em seu Templo interior, de continuar a viver o que a Vida
dá-lhes a viver, qualquer que seja a facilidade ou a dificuldade, e de bem
compreender que vocês não são nem um nem o outro, mas que, simplesmente, o que
se atualiza em sua vida aqui, nesse mundo, é apenas o resultado de seu Amor e
de seu posicionamento.
Então,
cabe a vocês ver o que vocês vivem.
Não
há necessidade de tentar definir uma localização exterior de tal irmão ou de
tal irmã, mas, bem mais, de definir-se, você mesmo.
Não
para julgar, não para prestar atenção em um ou no outro, mas, bem mais,
justamente, para superar, por si mesmo, em si mesmo, o que pode parecer anormal
ou alterado.
Mesmo
os processos de reinversão atual, que podem produzir-se em vocês, em alguns
momentos, são apenas meios de fazê-los ver o que resta ver.
Então,
ver, nesse momento, quer dizer viver e atravessar o que há a viver, mantendo
essa espécie de Amor que não depende de qualquer condição e, sobretudo, de
qualquer julgamento bem/mal.
Como
você quer, hoje, que nós déssemos outra escolha que não a escolha de sua
Liberdade?
Como
você quer, hoje, que nós digamos para fazer isso ou aquilo, no momento em que
você descobre sua própria autonomia, sua própria Liberdade, em níveis, mesmo,
jamais vislumbrados até então?
Você
se confronta, de fato, você mesmo, e tudo o que parece resistir em você é
apenas o reflexo de seu combate interior entre o efêmero/Eterno, se resta, em
você, algo, ainda, de efêmero.
O
efêmero e o Eterno não se importam, ao limite, essa confrontação é, de fato,
apenas uma sobreposição, para verificar, por si mesmo, nesse Face a Face,
através de seu próprio Choque, o que desaparece e o que aparece e, em função do
que desaparece ou do que aparece, você tem, diante de si, sob os olhos, o que
há a viver.
Sem
julgamento algum.
O
que quer que haja a viver, você deve passar por isso.
Isso
se chama a Crucificação.
A
Crucificação é estar desembaraçado da pessoa, não para rejeitar a encarnação,
mas para poder viver o Amor em sua pureza, em sua inteireza, sem qualquer
limitação e qualquer condicionamento ligado à sua história, à história desse
mundo ou, ainda, às próprias causas da falsificação.
Tudo
isso foi amplamente descrito, eu diria, em todas as direções possíveis, pelos
Anciões, pelas Estrelas, pelos Arcanjos, mas não era questão, aí tampouco, de
aderir a uma história e repetir a sinfonia, eu diria, desafinada, da dualidade.
Isso
é, simplesmente, para mostrar-lhes, através do que emana de vocês, onde vocês
estão, e lembrem-se de que o marcador da Unidade, o marcador do Absoluto é,
antes de tudo, a Alegria, que não depende de qualquer fator externo, nem mesmo
de um movimento interior.
Estabilizar
isso é seu desafio porque, de qualquer modo, no momento de Meu Apelo, vocês não
terão outra escolha que não a de abandonar o que há a abandonar, ou seja, tudo
o que é efêmero e ilusório.
Naquele
momento, vocês constatarão, por si mesmos, e rirão disso, porque compreenderão,
de maneira definitiva, os jogos que foram propostos a vocês, aos quais vocês
aderiram, para deles libertar-se.
Assim,
portanto, eu repito, durante esses tempos, a melhor das preparações é a de
entrar no interior de si.
Então,
é claro, caminhos diferentes são-lhes propostos.
Cabe
a você saber qual você quer tomar, no que resta a percorrer nesse mundo, nesses
tempos.
O
resto, em definitivo, não tem qualquer importância porque, eu o lembro, para
aqueles que teriam tendência a esquecer-se, de que a Terra é liberada e que
você é, você mesmo, inteiramente, quer aceite ou não, liberado, completamente.
Assim,
portanto, a partir do instante em que a evidência surge em você, contra o que
ou contra quem você quereria lutar, contra quem ou contra o que você quereria
opor-se, exceto a cegueira do ego que o leva a um combate que concerne apenas
ao ego?
O
Amor não combate, jamais, o Amor É.
Esse
combate é uma criação da alma que visa justificar sua atração à matéria, mas a
alma não deve ser liberada, ela é dissolvida, ou não.
A
alma está voltada para a matéria ou voltada para o Espírito.
Em
um caso, ela pode desaparecer, no outro caso, há uma escolha que foi livremente
assumida e portada; ela irá até seu termo.
O
Amor não conhece qualquer limite, o Amor não conhece o julgamento, é o mental
que conhece isso.
O
Amor é doação de si, inteiramente, doação de si ao outro, isso foi chamado o
Pequeno Caminho.
Doação
de si a Ele, a Cristo, isso, também, faz parte do Pequeno Caminho ou, então,
seu corpo torna-se o Templo interior, sacralizado pela Presença de Cristo,
através dos exercícios que lhes comunicou Li Shen.
Hoje,
não há mais alternativa porque, se as energias que vocês vivem arrastam-nos à
dúvida e à ilusão, então, convém compreender que os mecanismos vibratórios,
qualquer que seja o modo pelo qual vocês os nomeiem, fazem apenas traduzir,
doravante, a desarmonia entre vocês, no efêmero, e vocês, na Eternidade.
O
que devia ser queimado, há muito tempo foi queimado; certamente, vocês podem,
ainda, manifestar queimaduras, mas, como vocês o constatam, elas não são
destinadas a durar, mas, simplesmente, a serem vistas.
Aliás,
nas manifestações outras que não as estruturas energéticas que se instalam, na
falta de encontrar um termo mais adequado, é, muito exatamente, o que lhes
acontece.
Olhem,
o que permanece de suas necessidades, o que permanece de seus hábitos, quer
eles sejam alimentares, quer sejam de sono ou, ainda, de comportamento?
Se
vocês tivessem a possibilidade de rememorar, de modo honesto, onde vocês
estavam antes das Núpcias Celestes, e onde vocês estão hoje, teriam uma ideia
do caminho percorrido, ou do caminho ao qual vocês renunciaram.
Cabe
a vocês vê-lo, porque nós nada mais podemos para vocês, exceto estar em vocês.
A
cada vez que nós dissemos estar em vocês, isso corresponde, é claro, à nossa
marca vibratória, presente em seu DNA, tanto DNA físico como DNA espiritual.
O
DNA espiritual, mesmo se ele parte na estrutura carbonada, através do que foi
nomeada a ativação do DNA e a presença das doze fitas de DNA, traduz-se, ao
nível espiritual, pelo aparecimento, ao olho de sua consciência – sem querer
observar as consequências, de momento – de seu próprio corpo de Existência.
Nem
no Sol, nem ao seu lado, mas, sim, em sobreposição com seu corpo físico, e
conforme vocês estejam em um ou no outro, o que vocês experimentarão será
profundamente diferente.
Cabe
a vocês ver, a vocês ver o que emana de si e aonde isso os leva porque, a
partir do instante vocês veem, vocês têm a Graça de poder modificar as coisas,
não pela pessoa, mas, simplesmente, por ambos os procedimentos que lhes foram
dados, não há outros.
É
claro, vocês podem ter muletas, quer seja ler, escutar um Irmão ou uma Irmã,
quer sejam os cristais.
Tudo
isso são apenas muletas, até o momento final, no qual vocês serão capazes, ou
não, de privar-se, de maneira irremediável, de uma identidade efêmera, de um
combate bem/mal.
E,
eu repito, esse não é um julgamento, porque vocês estão liberados; só o mental
crê que há, ainda, um esforço a fazer, só o mental crê que seja preciso
trabalhar nisso ou naquilo, trazer tal ritual ou tal ritual.
Quando
vocês tiverem compreendido, e vivido, a intensidade da Dança Vibral e essa
Liberação que se produz, instantaneamente, de toda ilusão, vocês compreenderão,
então, onde se situam os diferentes caminhos de desvios que queriam levá-los a
outra coisa que não a si mesmos, tanto através de suas crenças como de crenças
exteriores.
Então,
isso é para intimá-los, se já não foi feito, a entrar, cada vez mais, no
interior de si mesmos, aí, onde se encontra o amor, onde se encontra Cristo,
onde se encontra a Verdade absoluta do que vocês são.
Tudo
isso vai surgir, cada vez mais, e vocês terão a surpresa de constatar que é no
momento de confusão ou de angústia do ego, cada vez mais importante, que a Luz
surge, na integralidade.
Mas,
ainda, é preciso ter a coragem de ver-se, de aquiescer aos seus próprios erros,
que são apenas condicionamentos ou interpretações do que é vivido.
O
Amor não conhece qualquer oposição, o Amor puro, o Amor, tal como o viveu e tal
como lhes falou dele Teresa, nada tem a ver com qualquer energia de dominação
ou de discriminação do bem e do mal, porque vocês estão além de tudo isso.
Então,
seu comportamento, o que há a viver, mostrará não o que vocês pensam ser ou
creem ser, mas, realmente, o que vocês são.
E
isso será reconhecido sem qualquer ambiguidade, sem qualquer dificuldade, no
momento vindo, durante esse período de um mês.
Eu
quero dizer, com isso, também, que para nada serve querer mudar o que quer que
seja, tentem, já, entrar no interior de si mesmos porque, no interior de si
mesmo, no espaço do Silêncio interior, a Inteligência da Luz faz apenas
manifestar-se em suas vidas, mas ela vem, realmente, curar o que possa restar
de apegos, independente das feridas desse mundo, mas, simplesmente, em alguns
ciclos anteriores.
Aí
estão, meus filhos, o que eu tinha a dizer-lhes, ponham o Amor à frente de
tudo.
Não
o projetando, não o imaginando, não o ritualizando, mas instalando-se, você
mesmo, na ausência de julgamento do instante presente, e para deixar emanar do
que vocês são, sem nada querer projetar, e isso, de maneira alguma.
E,
para isso, é preciso encontrar o Silêncio interior, estabelecê-lo, verificá-lo
por si mesmo, permanecendo longe de todo julgamento, de toda acusação, de todo
discernimento que o levaria a voltar a enfrentar a dualidade, de uma maneira ou
de outra.
Mas
essa será sua escolha.
Não
há qualquer punição, não há qualquer recompensa, há a Verdade absoluta e há a
verdade relativa.
Existe
um conjunto de verdades relativas, uma única Verdade absoluta, qual você quer
viver?
Onde
você se coloca?
Como
você tem amado?
Porque
a única questão que você se colocará após Meu Apelo é a de perguntar-se como você
tem amado.
Quaisquer
que sejam as feridas, quaisquer que sejam as manchas aflitas, infligidas,
aparentemente, do exterior, elas representam, de fato, apenas as ressonâncias e
as atrações que se produziram em sua vida.
Não
há que julgá-los, há apenas que vê-los; é o ego que quer apreender-se de tudo
isso.
A
partir do instante em que o Si é estabelecido, a partir do instante em que você
é Absoluto, tudo isso não tem mais qualquer interesse.
Porque
são jogos que vocês veem, os quais você, talvez, tenha jogado, mas que, hoje,
não têm mais uma única razão válida para manifestar-se.
Há
o Amor ou há o medo.
Há
o Amor ou há o ódio.
Nós
amamos de maneira total e incondicional a cada filho, qualquer que seja o
caminho que ele tenha escolhido, qualquer que seja a liberdade de escolha que
ele tenha exprimido, porque nós respeitamos, integralmente, seu posicionamento.
Nós
não podemos, de maneira alguma, deslocá-los de onde vocês estão, caso contrário,
participaríamos do reforço da ação/reação que, eu os lembro, quase,
completamente, desaparecem das fases intermediárias nomeadas de "corpo
astral e corpo mental planetário".
Em
contrapartida, vocês observam, certamente, que, hoje, manifesta-se,
essencialmente, ou o corpo físico ou o corpo etéreo, ou o corpo astral ou o
corpo mental, através de seus vetores (a dor, a doença, a energia, as emoções,
os pensamentos).
Ou,
então, vocês se situam, irremediavelmente, acima do corpo causal, ou seja, em
seu corpo de Eternidade, que começa a aparecer-lhes, uma vez que ele está em
sobreposição com vocês mesmos?
Como
você quer, nisso, ter o tempo de portar um julgamento sobre o que quer que
seja, sobre você mesmo como sobre qualquer outra coisa?
Isso
necessita de toda e sua inteira participação de consciência e de atenção.
Busque
o Reino dos Céus, busque Cristo, e incline-se para Ele, não como um pedido, não
como uma esperança, mas, bem mais, como a única evidência possível, capaz de
levá-los a si mesmos.
Permitam-me,
agora, parar as palavras, mas eu não terminei, porque eu gostaria de viver, com
vocês, o que há a viver, nesse Amor.
…
Partilhar da Doação da Graça…
Bem
amados, é tempo, agora, para mim, de juntar-me ao seu Coração, para a
Eternidade, que é meu Coração e seu Coração reunidos na ausência de distância,
na ausência de separação, na ausência de julgamento, aí, onde há apenas o Amor
e a Felicidade Eterna.
Dignem-se
a receber, ainda uma vez, a Doação da Graça e as minhas bênçãos.
…
Partilhar da doação da Graça...
Até
breve.
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Também, durante este período, vocês vão aperceber-se, se já não foi feito, de que a única solução na passagem da Porta Estreita, para a dissolução completa da alma, apenas pode encontrar-se em vocês, nesse corpo, nesse Templo, mas, de modo algum, em outro lugar, ou seja, nem em suas memórias, nem em seus contatos, nem em seu próprio corpo emocional, nem corpo mental e, ainda menos, em seu corpo causal.
ResponderExcluirEsse momento é, para você, para cada um de vocês, eu diria, o último momento de Verdade, o último momento de Graça porque, até o último minuto, até o meu Apelo, há a possibilidade, como minhas Irmãs disseram, ao mesmo tempo de ver onde você está e mudar o que você é e, desta vez, não mais pela energia, não mais pelo exterior, não mais pela nutrição da qual nós o regamos, mas, exclusivamente, em sua capacidade para estar sozinho em seu Face a Face, independentemente de todo modelo, independentemente de toda Luz exterior, independentemente desse mundo e independentemente dos gritos do ego, assim como dos gritos de suas emoções e de seu mental.
Nos jogos de sombra e de luz, no bem e mal que, eu os lembro, existem apenas em seu plano e não podem encontrar uma solução em seu plano. O que quer dizer que, enquanto exista o mínimo traço de personalidade, vocês constatarão, por si mesmos, e cada vez mais facilmente, que vocês mesmos colocam-se na dualidade.
Como você quer manter sua casa limpa, se no que você diz, no que experimenta, no que escreve, o que, por vezes, você recebe de diferentes fontes, engaja-o, ainda e sempre mais, a manifestar ou a aderir a uma dualidade qualquer?
O filtro mental é aquele que os levará para sempre mais dualidade, para sempre mais confusão, para sempre mais emoção, ou seja, impedirá vocês de encontrar o Coração do Coração e de estabelecer-se.
Então, eu diria, fuja, como a peste, de toda pessoa ou de si mesmo, que manifestaria uma forma de dualidade. Não para ser contaminado, não para julgar, não para recusar, mas para respeitar a liberdade de cada um.
Não pode existir desaparecimento do Espírito, pode apenas existir a dissolução da alma, e a dissolução do corpo. Todo o resto é apenas, eu diria, tolice, algo que é feito apenas para derrotá-los de si mesmos.
Mas é através do que é permitido pela Luz que vocês vão encontrar sua Verdade interior e, sobretudo, estabelecê-la por si mesmos, sem qualquer aporte exterior, nem de seu papel de liberadores, nem por intermédio de suas Coroas, nem por intermédio da Onda de Vida, nem mesmo por intermédio do Canal Mariano, até o momento em que eu lhes falarei, a todos juntos, no mesmo momento.
Ora, eu os lembro de que a a-consciência nada tem a ver com a inconsciência.
Se você está morto para si mesmo, não pode mais existir qualquer desafio na Luz Branca, qualquer traço residual de qualquer dualidade.
Tudo isso vai surgir, cada vez mais, e vocês terão a surpresa de constatar que é no momento de confusão ou de angústia do ego, cada vez mais importante, que a Luz surge, na integralidade.
Célia G.,
ResponderExcluirObrigado pelas traduções das Mensagens, viu?!
Você talvez não imagina como isto é importante para nós, nós aqui do nosso pequeno grupo de estudo destas mensagens.
Vez por outra (3ª e/ou 5ª feiras) postamos algo disto em gotejandoluz.blogspot.com
Receba, Celia, minha gratidão mesmo!
artur.
"Ver, claramente, o jogo da ilusão, tanto em vocês como naqueles de seus irmãos e irmãs que mantêm essa ilusão, de um modo ou de outro.
ResponderExcluir"Isso, eu diria, é uma passagem, uma passagem obrigatória, para verificar, por si mesmos, onde vocês estão e onde contam ir, se vocês contam ir a outro lugar que não ao Centro do Centro e ao Coração do Coração.
"A Crucificação é estar desembaraçado da pessoa, não para rejeitar a encarnação, mas para poder Viver o Amor em sua Pureza, em sua Inteireza, sem qualquer limitação e qualquer condicionamento ligado à sua história, à história desse mundo ou, ainda, às próprias causas da falsificação.
"A cada vez que nós dissemos estar em vocês, isso corresponde, é claro, à nossa marca vibratória, presente em seu DNA, tanto DNA físico como DNA espiritual.
"O DNA espiritual, mesmo se ele parte na estrutura carbonada, através do que foi nomeada a ativação do DNA e a presença das doze fitas de DNA, traduz-se, ao nível espiritual, pelo aparecimento, a olho de sua consciência ... de seu próprio Corpo de Existência. ... Nem no Sol, nem ao seu lado, mas, sim, em sobreposição com seu corpo físico.
"Vocês observam, certamente, que, hoje, manifesta-se, essencialmente, ou o corpo físico ou o corpo etéreo, ou o corpo astral ou o corpo mental, através de seus vetores a dor, a doença, a energia, as emoções, os pensamentos. Ou então ...
"Vocês se situam, irremediavelmente, acima do corpo causal, ou seja, em seu Corpo de Eternidade, que começa a aparecer-lhes, uma vez que ele está em sobreposição com vocês mesmos?
"Isso necessita de toda e sua inteira participação de consciência e de atenção.
"Tentem, já entrar no Interior de si mesmos porque, no Interior de si mesmo, no espaço do Silêncio Interior, a Inteligência da Luz faz apenas manifestar-se em suas vidas.
"Busque o Reino dos Céus, busque Cristo, e incline-se para Ele, não como um pedido, não como uma esperança, mas, bem mais, como a única evidência possível, capaz de levá-los a si mesmos.
"Seu corpo torna-se o Templo Interior, Sacralizado pela Presença de Cristo.
"Bem amados, é tempo, agora, para mim, de juntar-me ao seu Coração, para a Eternidade, que é meu Coração e seu Coração Reunidos na ausência de distância, na ausência de separação, na ausência de julgamento, aí, onde há apenas o Amor e a Felicidade Eterna."