A
canalização de Li Shen é seguida de um Vídeo e de um descritivo da Arte Vibral –
http://leiturasdaluz.blogspot.com/2014/12/a-arte-vibral-ou-o-movimento-do.html
Os
movimentos da Vida são vistos apenas na imobilidade e no Silêncio...
O
Silêncio é a base na qual se revela o movimento da Vida...
O
Centro permite viver todas as periferias e todos os intermediários.
Sem
Centro não há movimento harmonioso da Vida.
Mas
retenham que o Centro existe apenas porque há a periferia.
O
Silêncio é o ateliê das Criações...
Alguns
movimentos fazem ressoar o corpo e a Consciência para além das aparências...
O
movimento vem do Silêncio, o Ser provém do Não Ser, o Não Ser engloba,
portanto, o Ser.
Aqui,
ser vazio e preencher-se, sem movimento e sem pedido.
O
caminho que você enuncia não é o Caminho.
Resolver
a dualidade da vida apenas pode fazer-se no Centro.
O
Centro é o vazio no qual se apoia a Vida e no qual se manifesta a revelação da
Vida.
Ser
e Não Ser são como as duas faces da Vestimenta...
O
interior e o exterior existem apenas porque há limite.
O
limite é o limite do corpo.
O
Ser empurrou os limites, o Não Ser é Ilimitado.
Ele
é o potencial em evolução, mas, também, potencial e atualização do Retorno.
O
Centro é a preliminar à manifestação de toda vida e de toda forma, o Centro não
tem que ser procurado ou provado, ele está na Evidência de sua manifestação.
Nada
há a evoluir, nada há que não possa já estar aí...
Só
o movimento contrário à Vida propicia a resistência.
Estar
ao Centro propicia o não querer, o não agir, o Ser e o Não Ser no mesmo tempo e
no mesmo espaço.
A
matéria bruta, animada ou não, porta a Essência do Centro. Há movimentos que
facilitam isso...
Alguns
movimentos levam ao Centro, ao Silêncio e à Imobilidade.
Alguns
movimentos são a transcendência do próprio movimento.
Ele
tem por nome “Arte Vibral”, na qual o corpo e a Consciência dançam juntos o
Silêncio, em um movimento no qual nem interior nem exterior está presente.
Não
há mais o direito e o avesso, o exterior e o interior, há a Evidência.
Nem
o mental, nem a emoção pode seguir a Dança do Silêncio.
A
causalidade é dissolvida pela arte do movimento da Arte Vibral.
Nesse
tempo em que toda palavra torna-se supérflua, o movimento do Silêncio queima
toda causa, porque você é sem causa e sem consequência.
Cada
uma de minhas palavras é colocada em seu Silêncio, cada movimento de seu corpo,
quando se trata do movimento correto, puxa-os, inexoravelmente, ao lugar no
qual nada, jamais, nasceu, no qual nada há a realizar, no qual nada pode
aparecer.
O
movimento correto é livre do tempo, porque ele ocupa o espaço exterior como
interior, na mesma realidade.
Eu
rompo, nesses dias e nesses tempos, doze séculos de Silêncio, para dar-lhes, a
vocês mesmo, e entregar-lhes, de você mesmo.
A
Arte Vibral, praticada na leveza, sem objetivo e sem intenção, libera-os,
definitivamente, de si mesmos.
No
movimento do Silêncio, não pode existir o mínimo barulho.
No
Silêncio do Si, como do Ser, como no silêncio do ego encontra-se o que está em
você, que não tem necessidade de qualquer causa nem de qualquer consequência.
Sua
Vida está em suas mãos.
O
que fazem suas mãos e o que faz seu corpo na Evidência do Silêncio?
Seu
corpo é a ferramenta que põe fim à sua própria divisão.
O
Silêncio dança a Eternidade e a Infinidade, porque é do Não Ser que nasce o
Ser.
Da
confusão entre Não Ser e Ser nasce o ego.
O
movimento correto é Dança da Vida... mas bem mais do que isso.
Dominar
a matéria nada mais é do que deixar agir o Silêncio, porque na não ação
encontra-se a primeira ação, da primeira ação decorre a última ação.
Então,
o direito torna-se o avesso e o avesso torna-se o direito, como os dois lados
de um ambiente.
No
movimento do Silêncio você se reverte, você mesmo, em si mesmo...
O
movimento do Silêncio dá-lhe a viver a Dança da Vida e, ao mesmo tempo,
mostra-lhe o Silêncio da Vida, no qual nada pode estar em desarmonia ou
confrontado.
A
Arte Vibral é Arte da Evidência e a última chance, porque nada há a apreender,
mas, unicamente, a viver.
A
Dança do Silêncio mostra-lhe a imagem da pedra, bruta, que se torna perfeição,
mas sem passar pelo desbaste e lapidação da pedra.
A
perspectiva não é mais a mesma.
O
movimento e a Dança Vibral põe fim ao confinamento, porque esse tempo é
propício para isso, para essa demonstração, para essa Evidência que há a viver.
A
Arte Vibral, que utiliza esse corpo, concerne apenas ao Ser e ao Não Ser.
A
Arte Vibral é transcendência imediata do ego, e instantânea.
O
que atravessa esse corpo que você habita, que sobe ou desce, é percebido e
vivido a partir do instante em que você aceita o Centro.
Não
há nem preto nem branco que não tenha, em si, o branco e o preto.
Isso
concerne à manifestação da Vida.
A
Dança do Silêncio ou a Arte Vibral dá-lhes a viver o suporte da Vida e o apoio
da Vida.
A
Arte Vibral propõe o movimento correto... que põe fim ao movimento.
A
Arte Vibral é o movimento que conduz à cessação de tudo o que não é Ele.
Nada
há a evoluir ou a adquirir, porque você já veio e tudo está em você.
A
parada do sofrimento é obtida pela Arte Vibral, sem dificuldade, sem dualidade.
A
Arte Vibral é a Evidência do jogo entre Não Ser e Ser, no qual o ego perde-se,
porque ele não é nem o Ser nem o Não Ser, mesmo tendo percorrido e investido
neles.
Há,
portanto, reconhecimento, no Silêncio.
A
Arte Vibral é a Arte do Silêncio e a arte de desaparecer ao seu próprio
desaparecimento, deixando o Ser a nu, primordial e final.
Assim
eu falo, mas essas palavras para nada servem, enquanto você mesmo não o viva.
O
movimento do Silêncio ou Arte Vibral põe fim à busca e dá o equilíbrio em todas
as coisas.
No
equilíbrio não há lugar para bom e o «não bom», porque tudo é correto.
A
Arte Vibral, que eu inscrevi na matéria desse corpo há muito tempo, restitui-os
à sua perfeição, unicamente presente, anteriormente, a toda manifestação.
Tudo
é ritmo na manifestação, a Arte Vibral é o ritmo último, que restitui à
Essencialidade a totalidade do Ser, a totalidade do ego, na mesma Verdade do
Não Ser.
A
voz que se pronuncia não é o Caminho, a voz que renuncia é o Caminho.
Na
Arte Vibral não pode existir a mínima dúvida, porque, justamente, as palavras
apagam-se.
Porque,
justamente, o movimento do Silêncio é Evidência, seu corpo é a ferramenta dele.
Li
Shen falou, ele já falou demais...
Eu
o confio a si mesmo, como eu o confiei ao meu aluno, não veja, aí, qualquer
noção de superioridade, mas de afiliação no sentido o mais nobre.
Afiliação
de Liberdade e independência, para dar-lhe, nesses tempos, aí, onde suas palavras
nada podem, aí, onde seus sofrimentos nada mais podem, exceto mostrar-lhe, a
você mesmo, aí, onde nada mais é necessário do que o Silêncio, que prepara o
acolhimento do que já está aí.
Cabe
a você vê-lo, a você vivê-lo, a você fazê-lo saber, a você fazê-lo praticar,
porque isso não depende de qualquer adesão a qualquer conceito, a qualquer
palavra e a qualquer teoria.
É
a prática da Evidência, independentemente de toda causalidade e de toda
construção.
A
Arte Vibral é escuta, o Silêncio é escuta, uma escuta estéril, entretanto,
vital para o Não Ser, que o faz descobrir a escuta do Silêncio.
…
Silêncio…
Li
Shen retorna ao seu Silêncio.
Meu
sobrenome, que foi com razão, "A Palma assassina de Buda", resume o
que é a Arte Vibral.
Então,
no Silêncio interior e, depois, meu Silêncio interior, eu saúdo a Graça de sua
Eternidade.
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Transmitido
por: Joseph
O movimento vem do Silêncio, o Ser provém do Não Ser, o Não Ser engloba, portanto, o Ser.
ResponderExcluirO Ser empurrou os limites, o Não Ser é Ilimitado.
O Centro é a preliminar à manifestação de toda vida e de toda forma, o Centro não tem que ser procurado ou provado, ele está na Evidência de sua manifestação. Nada há a evoluir, nada há que não possa já estar aí... Só o movimento contrário à Vida propicia a resistência.
Estar ao Centro propicia o não querer, o não agir, o Ser e o Não Ser no mesmo tempo e no mesmo espaço.
Nesse tempo em que toda palavra torna-se supérflua, o movimento do Silêncio queima toda causa, porque você é sem causa e sem consequência.
Dominar a matéria nada mais é do que deixar agir o Silêncio, porque na não ação encontra-se a primeira ação, da primeira ação decorre a última ação.
A Arte Vibral é escuta, o Silêncio é escuta, uma escuta estéril, entretanto, vital para o Não Ser, que o faz descobrir a escuta do Silêncio.
Da confusão entre Não Ser e Ser nasce o ego.
ResponderExcluir"O Silêncio dança a Eternidade e a Infinidade,
ResponderExcluirporque é do Não Ser que nasce o Ser.
"A Arte Vibral é a Evidência do jogo entre Não Ser e Ser, no qual o ego perde-se, porque ele não é nem o Ser nem o Não Ser, mesmo tendo percorrido e investido neles.
Há, portanto, reconhecimento, no Silêncio.
"A Arte Vibral é a Arte do Silêncio e a arte de desaparecer ao seu próprio desaparecimento, deixando o Ser a nu, primordial e final.
"Nada mais é necessário do que o Silêncio,
que prepara o acolhimento do que já está aí."