MAIO DE 2015
O CORO DOS ANJOS
IRMÃO K
Eu sou Irmão K.
Irmãos e irmãs na humanidade, antes de qualquer coisa,
acolhamo-nos uns aos outros, na Graça do Espírito do Sol e de Cristo.
Meu objetivo entre vocês, hoje, é de prosseguir o
conteúdo de minha última intervenção, concernente à Autonomia e à
Responsabilidade.
Eu espero dar-lhes um fio preciso de observação do que
se desenrola neste período, no interior de vocês e nas relações entre irmãos e
irmãs, quaisquer que sejam, que sobrevêm no desenrolar de suas vidas, em
qualquer domínio que seja.
Eu os lembro de que nosso Comandante havia dito, não
há muito tempo, que era aquele que dizia algo que o era.
Vamos entrar nesse conceito, não tanto para dele
apropriar-nos de qualquer verdade ao nível mental, mas, bem mais, para dar-lhes
elementos que lhes permitirão, nos momentos de relação, justamente, encontrar,
eu diria, uma forma de saída, uma forma de solução no que pode resistir e no
que pode opor-se, tanto em vocês como em toda relação na superfície desse
mundo.
Vocês são numerosos a terem constatado uma modificação
das relações entre vocês e em seu interior, concernentes tanto aos seus
mecanismos de funcionamento habituais com a irrupção, doravante, de elementos
que não parecem pertencer-lhes, concernentes a algumas reflexões, algumas
decisões, algumas tomadas de posições.
É a lógica, e corresponde, ponto a ponto, ao
reencontro, em vocês, entre o Eterno e o efêmero.
Desse Face a Face resulta, eu diria, reajustes, reposicionamentos,
coisas novas que os fazem, por vezes, interrogar sobre o sentido do que se
desenrola e que emerge em sua consciência.
Isso é, justamente, destinado a fazê-los tomar
consciência de si mesmos e do outro.
Enquanto existir, em vocês, uma noção de separação na
observação do outro, enquanto permanecer, em vocês, o sentimento de estar em
desacordo, de qualquer modo que seja, permanecerá, em vocês, eu diria, a não
elucidação da própria relação.
Nisso, foi-lhes dito, há pouco tempo, para observar
não um indivíduo, não outro indivíduo, não no que vocês são constituídos nesse
mundo, em suas emoções e relações, mas, bem mais, analisar o modo pelo qual se
desenrola a relação.
Isso faz parte, também, de sua responsabilidade, e
isso concorre, de maneira inegável, para fazê-los reencontrar, cada vez mais
rapidamente, sua Autonomia e sua Liberdade.
Então, é claro, a pessoa pode colocar-se a questão de
porque há tantas manifestações, hoje, por vezes, surpreendentes, e, por vezes,
violentas, que se desenrolam tanto no interior de si mesmo como em seu
exterior, e que alterna, cada vez mais fortemente, com períodos que aparentam,
eu diria, a uma forma de paz, a uma forma de contentamento.
Tudo isso se desenrola, vocês sabem, e decorre,
diretamente, da confrontação e das diferentes etapas do Choque da humanidade,
que se desenrolam tanto em vocês como no conjunto das relações humanas.
O que lhes é demandado, é claro, não é juntar nem,
mesmo, condenar, mas, é claro, ver as coisas tais como elas são, ou seja, sair
de sua opinião pessoa, sair de sua pretensão, se posso dizer, de querer
apreender o outro através de seu próprio filtro.
Apenas aquele que está totalmente liberado da própria
pessoa é capaz de acolher o outro completamente, sem freio nem reticências,
quaisquer que sejam, por exemplo, a expressão de uma linhagem contrária ou,
ainda, de um antagonismo afetivo ou relacional profundo, porque ele que é capaz
de ir, justamente, além da imagem, além do que é dado a ver e ir além dele
mesmo, como do outro, para ver, através das ilusões e das telas projetadas, o
que se desenrola, na profundidade.
A presença de Cristo, é claro, mas, também, a solução
do que explode diante do olho da consciência e que permite, justamente,
através, por vezes, de eventos penosos, sob qualquer ponto que seja, encontrar
espaços de resolução interiores muito mais simples do que os mecanismos de
defesa habitual da pessoa, de justificação, de jogos de culpa ou de tomada de
poder.
Vocês estão, todos, aí, hoje, a descobrir, em todas as
suas relações, o que pode existir de relação de poder, de dominação, de relação
de confrontação.
O conjunto dessas relações que estão ao seu redor, nas
esferas as mais próximas como as mais distantes, estão aí apenas para
ajudá-los, ao mesmo tempo, a pôr fim a toda separação, tanto em vocês como em
seu exterior, mas, também, para apreender seu modo de funcionamento nesse
mundo, que prefigura, de algum modo, as zonas de resistências que podem, ainda,
manifestar-se e que devem ser, de algum modo, lavadas no sangue do cordeiro, a
partir do instante em que o Apelo de Maria tiver sido formulado.
Assim, portanto, as oportunidades da vida que vocês
vivem são, muito exatamente, aquelas que lhes são necessárias, hoje, para
resolver o que pode restar a resolver.
Para nada serve, portanto, procurar uma causalidade
qualquer, mas, bem mais, transcender a causalidade em uma situação, seja ela um
reencontro de alma irmã, seja uma situação cármica ou uma confrontação entre a
Eternidade e o efêmero.
Por exemplo, sua Eternidade e, em seu círculo
familiar, qualquer um que esteja inscrito, eu diria, de maneira quase fixa no
efêmero, e você constata, com isso, que não há possibilidade de entendimento,
que não há possibilidade de resolução com o fato de ser uma pessoa, o fato de
exprimir-se ou o fato de tentar justificar.
Porque, de fato, ao nível da Responsabilidade, vocês
devem ir bem além.
E o modo de ir além disso é superar e transcender, é
claro, a noção de pessoa, a noção de pessoa a pessoa, a noção do outro e a
noção de você.
E é, no entanto, através dessa relação do outro com
você e de você com o outro que se situa o espaço de resolução o mais simples e
o mais evidente, a partir do instante em que você não culpa, a partir do
instante em que você vê, claramente, o que se desenrola no campo da relação.
Isso vai levá-lo a posicionar-se.
Então, naquele momento, o que acontece?
Você está ou em acordo ou em desacordo.
Quer seja pelas palavras, quer seja, mesmo – cada vez
mais, atualmente, e será o caso, cada vez mais profundamente – da interação e
da relação existente entre as linhagens que o anima e as partes respectivas de
seus elementos uns em relação aos outros, o que lhe dá, por vezes, a sentir a
dominação, por vezes, a predação, por vezes, o apagamento, por vezes, a
alegria, por vezes, a raiva, por vezes, a tristeza.
Em suma, um conjunto de estados emocionais que vêm
dizer-lhe que há desacordo.
A percepção energética disso pode ser muito agradável
ou desagradável, e pode ir até a dar-lhe um estresse do coração ou a impressão
de que suas Coroas voltam a fechar-se.
Eu o convido, através do que se desenrola nesses
casos, a ir além de toda percepção e entrar mais na concepção que é dizer que o
outro é você, mesmo se você não o veja.
A partir do instante em que o outro entra em você, não
ao nível da pessoa ou da predação exercida, ou da culpa, mas, bem mais, em seu
ser essencial.
Para isso, você deve, é claro, superar não a acusação,
não o julgamento, mas superar, mesmo, o que foi observado.
Vá além de suas reticências, vá além de seus medos, vá
além de seus choros, vá além do que pode magoá-lo e abra-se, ainda mais, ao
outro e ao que emana dele, mesmo a predação a mais potente, porque há, em você,
a capacidade do Amor.
E aquele que puser o Amor à frente, como foi dito,
conseguirá superar todo antagonismo em toda relação, sem qualquer dificuldade.
Naquele momento, realmente, não haverá mais o outro e
você, haverá Cristo.
Cristo não estará mais com você nem entre vocês, mas
ele será cada um de vocês.
E você não poderá ver outra coisa que não isso, nem
mesmo ser afetado pelo que o afetaria anteriormente.
Isso requer a franqueza, isso requer olhar o coração,
isso requer olhar o olho, isso requer não ferir, mas isso requer dizer,
exprimir, mas, sobretudo, além disso, ir ao acolhimento incondicional, até
transcender seu próprio sofrimento ou sua própria ferida.
Há, para isso, uma capacidade de graça e de devoção
que, aquele que realizar isso, estará, instantaneamente, na verdade do instante
presente porque, no instante presente, você sabe, não há lugar para o
antagonismo de ninguém, há apenas a Vida.
Então, como você pode ver, no outro, como em você, uma
ferida ou uma recriminação, uma predação?
Há apenas o Amor ou o medo, e isso você sabe.
Então, mesmo além dessas reações que lhe parecem
alteradas, supere isso.
Vá para esse estado de não medo que corresponde ao
Amor.
Nada há a projetar, nada há a defender, há apenas a
acolher, há apenas a apagar-se.
Há apenas a tornar-se transparente.
E isso vai tornar-se cada vez mais evidente, a partir
do instante em que você põe em prática o que a Vida dá-lhe a viver, através de
seu ambiente o mais próximo, mas, também, no interior de si mesmo.
Quando lhe parece existir uma escolha, quando lhe
parece existir uma indecisão, quando lhe parece existir uma resistência, não
procure mais longe.
Não procure nem rejeitar a culpa no outro nem em você,
porque não há culpado.
Apenas a Vida que se revela neste período, pela
sincronia da Luz, permitirá a você resolver, pela Inteligência dela e não pela
sua, o que há a resolver.
E, para isso, é preciso que sua inteligência, sua
lenda pessoal, sua história pessoal apaguem-se, por si só, diante do conflito.
Não há necessidade de reconciliação pelas palavras, há
apenas, simplesmente, a partir do instante em que um de vocês dois ou suas duas
partes, no interior de si, perdoem-se uma à outra, a partir do instante em que
você acolhe o outro, inteiramente, sem reticências e sem freio, o que quer que
seja emitido, que se encontre superada a dualidade.
Naquele momento, real e concretamente, a Inteligência
da Luz estará no trabalho e dar-lhe-á a ver, muito precisamente, o que há a ver
e, sobretudo, muito precisamente, o que há a viver.
Para isso, não há, realmente, qualquer esforço a
fazer, porque esse é o Abandono à Luz, esse é o estado de Graça e é a Ação de
Graça.
Assim, o que se refina, atualmente, em suas vidas, das
relações consigo mesmo como em suas relações no mundo é apenas esse aspecto,
que lhe dá a ver, realmente, e, eu diria, por obrigação de Responsabilidade, o
que há a ver, para desembaraçá-lo não de uma situação ou de uma pessoa, mas
para ter certeza de estar desembaraçado, tanto em si mesmo como no que emana de
você, de toda noção de interferência, se posso dizer, com a liberdade do outro
como com sua própria liberdade.
O outro não é outra coisa que não você.
Igualmente, você não é outra coisa que não o outro.
A tela na qual ele pode ver-se, essa tela que é
preciso, efetivamente, fazer desaparecer, um dia, para atravessar toda tela,
quer ela porte o nome do outro, quer ela porte o nome de suas indecisões ou de
seus problemas de decisões ou de seus problemas relacionais no interior das
diferentes partes de você mesmo.
Se você adota esse ponto de vista e se põe em prática
a realidade do que eu acabo de dizer, constatará, por si mesmo, espaços de
resolução e espaços de amor que permitirão, naquele momento, às suas Coroas
revelar-se, fazê-lo sentir o coração como nunca você sentiu até agora, o que
lhe dá a perceber não, unicamente, o triângulo da Nova Eucaristia, não,
unicamente, a Coroa radiante do coração, não, unicamente, o tétrakihexaèdre [aqui] [tetracoságono], mas, bem mais, a totalidade do que é o Amor no coração, porque o Amor
é o Coração e o Coração é o Amor.
E isso não poderá, jamais, ser abordado por qualquer
conhecimento, mesmo o mais sutil.
E isso não poderá, jamais, ser abordado pela própria
vibração.
Apenas a Onda de Vida, ao liberá-lo, ou a capacidade
para adotar o conceito que eu acabo de exprimir é que lhe dará os elementos
capazes de transmutar, em você, o que há a transmutar.
Os resultados serão visíveis na relação, quer ela seja
em seu interior, com qualquer situação ou com qualquer outro irmão e irmã,
qualquer que seja o posicionamento dele(a) em seu círculo afetivo.
Isso dará, realmente, a Lei da Graça, mas, também, a
Lei de Perdão. E porá no trabalho a Ação de Graça, a presença de Cristo, mas,
também, permitirá a você, certamente, para inúmeros de vocês, sentir, enfim,
que é o Amor, no sentido vibral, que passa das palavras, que passa dos contatos
com um de nós, quer seja Arcanjo, Ancião ou Estrela.
Mas, também, dá-lhe acesso à intimidade de seu ser,
despojada de tudo o que pode ser interferência, de tudo o que pode ser
resistência e despojado de tudo o que pode ser relação, porque a única relação
conforme é a comunicação do Amor.
Ela não é mais uma relação, porque a relação
estabelece-se de um ponto a outro, de um ser a outro, de uma relação a um ser.
Assim, portanto, há dois termos.
Passar para isso faz você passar para a realidade da
existência de uma Unidade, não mais, unicamente, em conceito, não mais,
unicamente, em Vicência por estado de êxtase, mas, diretamente, nesse mundo.
Isso assentará, de algum modo, sua Presença no
instante presente, sua irradiação espontânea de ser que será feito de alegria,
de contentamento, o que quer que você faça, o que quer que diga, qualquer que
seja o olhar que você portará sobre as coisas.
Naquele momento, você compreenderá, a partir da
primeira vez em que tiver vivido isso, que lhe é muito fácil fazer a mesma
coisa em qualquer relação e em qualquer situação.
Assim, o aprendizado realizar-se-á, o que lhe dá, de
algum modo, uma certeza absoluta da capacidade não, unicamente, de
desaparecimento, mas, também, de responder ao Apelo de Maria, pela maior fé, a
maior das confianças, que não deixa qualquer medo exprimir-se, que não exprime
qualquer dúvida, que não exprime qualquer resistência ao que vai produzir-se.
Assim, portanto, é-lhe dada, durante este período de
algumas semanas, a oportunidade de verificar, por si mesmo, a Lei de Unidade,
mesmo nesse mundo, e isso, qualquer que seja a oposição ou qualquer que seja a
dualidade manifestada por um dos intervenientes, um dos lugares ou uma de suas
partes no interior de si mesmo.
É isso que você vai descobrir, doravante.
Isso vai traduzir-se, é claro, por cada vez mais
percepções do que você nomeava, até agora, os mundos invisíveis.
Não, unicamente, isso, mas, também, você vai ver
aparecer, justamente, a partir do instante em que o coração acolher isso, como
se estabelece a relação entre uma situação e você, entre as diferentes partes
de você, mas, também, entre você e não importa qual irmão e irmã com quem você
encontra na superfície desta Terra ou em quem você pensa.
Há anos nós havíamos falado e vocês haviam vivido
comunhões, fusões, dissoluções e trocas, mesmo, por vezes, transitórias e
temporárias de alma a alma.
Hoje, isso vai mais longe, porque há encarnação do que
você havia vivido em outros planos, para que você tenha, consciência disso,
mesmo na consciência comum, o conhecimento da experiência e da vivência e do
lado verificável e sistemático do que eu lhe descrevo.
Você constatará, portanto, o aparecimento de relações entre
os objetos, entre as coisas, entre as relações e entre os seres, que lhe
aparecem sob a forma de faixas coloridas, faixas mais ou menos largas, que
traduzem a qualidade da relação, se ela está em acordo, se ela está em
desacordo, se ela é abençoada pela Lei da Graça ou está em vias de resolução.
Assim, portanto, tornar-se-á muito mais fácil, para
você, ao invés de recorrer à sua experiência, aos seus hábitos, às suas emoções
ou aos seus pensamentos.
Haverá, portanto, uma tradução direta em sua vida, o
que lhe dá a ver, desses modos, mas, também, de múltiplos outros modos, quer
seja em sonho, quer seja quando de suas meditações.
Você terá acesso, naquele momento, a elementos
iluminadores, o que lhe dá a ver o que há a ver em toda relação, que vem, mesmo,
transcender o que pode ser nomeado de incompatibilidade das linhagens, a
incompatibilidade de alguns elementos entre eles ou de algumas origens
estelares.
Isso será, simplesmente, fundido, e desaparecerá,
porque o último véu será levantado e seu coração emitirá, por si mesmo, sem que
você tenha, a qualquer momento de sua vida, que pensar ou meditar nisso.
Aí está a Liberdade, aí está o estado de Buda, aí está
o estado de budidade, aí está o estado Crístico.
Aí está a Liberdade manifestada nesse mundo, qualquer
que seja a forma que você tenha e porte.
Aí está o que eu tinha a dizer, que foi bastante
curto, contudo, se existem, em vocês, interrogações em relação a isso, estou
pronto a responder, com grande prazer.
Eu esclareço que, como cada um dos outros
intervenientes, eu intervenho em ressonância com o Espírito do Sol, que lhes dá
um ritmo, talvez, diferente daquele que era o meu, mas, hoje, vocês estão
prontos a acolher desse modo, porque seu coração está na porta do limiar da
descoberta, da Verdade, não na vivência interior, mas, mesmo, nesse mundo.
Lembrem-se de que a Luz Branca, a Luz adamantina
espalha-se por toda a parte.
Ela recobre, doravante, três quartos da Terra, o que
permite, como vocês observam, talvez, conforme as regiões onde vocês estão,
observam os fenômenos não habituais.
Quer seja em seus céus, através de suas nuvens, quer
seja através de nossas presenças perto do Sol, quer seja através da
manifestação dos vegetais, dos animais, de seus irmãos ou de suas irmãs ou o
plano etéreo, mas não, unicamente, o plano vibral que se sobrepôs começa,
agora, a aparecer-lhes.
Não mais, unicamente, nos vórtices, como havia falado
o Comandante, onde se encontram os elementais, mas, mesmo, também, em vocês, o
que lhes dá a verificar e a atravessar algumas bandas de frequências, algumas
faixas de cores que se encontram em vocês, como ao seu redor.
Vocês aprenderão, assim, a superar e a transcender,
realmente, sem o querer, toda oposição e toda contradição presente em si
mesmos, como todo sofrimento, com a Evidência da Luz, a Graça da Luz e com a
maior das facilidades.
Eu insisto nisso.
Eu os escuto, agora.
… Silêncio...
Se não existem questionamentos, dá-me prazer
participar de seu alinhamento, de sua Presença e de seu Fogo.
Então, comunguemos, juntos, e vamos abolir toda
distância, sejamos Responsáveis e sejamos, inteiramente, Autônomos.
Vocês podem ajudar-se, para isso, se quiserem,
portando sua consciência seja no coração, seja no nariz.
Eu os lembro de que o nariz é onde se encontra o que
foi nomeado o décimo segundo corpo, é o ponto que corresponde à Androginia
Primordial, é o ponto de junção, que corresponde à reunificação, ao mesmo
tempo, de suas polaridades, mas, é claro, também, do que é nomeado, nesse
plano, e que vocês nomeiam de quinta dimensão ou o mundo supramental.
Assim, vocês conectam, tanto em si como ao seu redor,
os planos e as dimensões que favorecem, assim, o Face a Face e a dissolução do
efêmero.
Do mesmo modo que lhes é permitido trabalhar nos
elementos, é-lhes possível reforçar a conexão e a comunicação entre sua
dimensão e nossas dimensões, simplesmente, focalizando sua consciência nesse
ponto.
Se vocês chegam ali, em seguida, tentem pelo coração,
diretamente, ao centro do coração.
Façamos isso agora, se quiserem, pela Graça do
Espírito do Sol.
... Comunhão...
Eu sou Irmão K.
Que a Paz, o Amor e a Verdade sejam eternos em vocês e
eternamente presentes.
Com todo o meu Amor.
PHILIPPE DE LYON
Eu sou Mestre Philippe de Lyon.
Irmãos e irmãs, estabeleçamo-nos, juntos, antes de qualquer
coisa, na Paz de Cristo.
… Silêncio...
O que eu tenho a exprimir, hoje, é a sequência, se
posso dizer, do que acaba de exprimir Irmão K.
Como Melquisedeque da Terra, eu vou, além dos
conceitos que acabam de ser exprimidos, dar-lhes elementos que me parecem
essenciais a viver, a ver, que são, eu diria, como uma preliminar, ou
circunstâncias preliminares ao que acaba de dizer Irmão K.
A primeira coisa, e vocês sabem disso – eu tive a
oportunidade, em numerosas reprises, de exprimir-me sobre isso – é a Humildade,
o apagamento de si.
De fato, quando há uma dissonância, quando há uma
resistência, por exemplo, entre dois seres, é preciso ir além, simplesmente, do
que é exprimido, do que é sentido e, mesmo, do que é partilhado.
Porque, se há partilha há, efetivamente, dois, mesmo
se haja acordo.
Esse dois deve transformar-se em um, esse dois leva-os
a apagar-se, não na culpa, não no falso ego, mas, bem mais, na realidade do que
lhes é proposto a viver, não tomar para si o que é dito, mas tomar para si o que
é manifestado ou dito em outro nível, que é o nível, justamente, onde quer que
o ensinamento da Vida dá-lhes a ver, vocês aquiescem.
Não como aquele que dá a outra face, mas, bem mais,
como aquele que procura ir além, justamente, do que é o que se exprime nesses
momentos, atravessar suas dúvidas, atravessar suas culpas, atravessar a noção,
mesmo, de causalidade, ou seja, jamais rejeitar a falta de um ou do outro,
jamais acusar a relação ou a situação, mas, bem mais, acolher o que se
apresenta a vocês, não para reagir, não para adaptar-se àquilo, não para sofrer
com isso, mas não, tampouco, para sair disso.
Mas é, justamente, nesses momentos, que é preciso
revelar a Humildade e o Amor de Cristo.
É claro, os elementos, os Triângulos elementares podem
ajudá-los nisso, a ativação das Portas também.
Tudo isso se desenrola nessa alquimia direta entre
suas estruturas habituais e seu corpo de Existência.
Há, nele, você sabe, todas as possibilidades de
resolução, mesmo no que parece intransponível e insuperável.
Mas, para isso, você deve dar prova de Humildade, ou
seja, não procurar ter razão, não procurar estar errado, sair dessa visão
dualista, eu diria, dessa visão, mesmo, de dualidade.
Não é mais tempo, hoje, como em minha vida, de pedir
àqueles que estão na relação com você para não mais pecar, mas, bem mais, ver,
realmente, o que, tanto em você como no outro, impede, justamente, a
manifestação do Amor.
Porque não existe, nesse nível, qualquer oposição que
não possa ser superada, que não possa ser transcendida, e a virtude essencial
nisso é a Humildade.
A Humildade de reconhecer que o que se desenrola não é
de sua responsabilidade, nem da relação, nem de você nem do outro, mas é apenas
uma circunstância da vida.
E, nas circunstâncias específicas dessa vida, nesse
momento que você vive, é necessário não ser parado, preso ou desacelerado na
expansão de seu coração por elementos pertencentes ao passado ou por elementos
pertencentes a relações que não parecem acontecer sob o reino, eu diria, da
troca equitativa, mas, também, do desaparecimento de um e do outro no coração
de um e do outro.
Nisso, você deve superar o olhar, superar a acusação,
superar o julgamento, ao mesmo tempo vendo, claramente, as coisas, não de seu
ponto de vista nem do ponto de vista do outro, isso lhe foi exprimido.
Mas eu insisto, nesse momento, na Humildade.
A Humildade não é nem reconhecer seus erros, nem
perdoar ao outro que é culpado do que quer que seja, mas, bem mais, superar a
experiência que a vida nos propõe, para daí ver as insuficiências, as
incompletudes, as dúvidas e as dificuldades.
Aí tampouco não para julgá-las, aí tampouco, não para
pôr a responsabilidade em outra coisa ou outra pessoa que não você mesmo.
Porque o que aparece na tela de sua consciência e que
se mostra, hoje, em sua vida, está aí, precisamente, apenas para ajudá-lo a
superar o que há a superar.
Então, é claro, a pessoa reclamará, sempre, sobretudo,
quando há oposições, resistências entre dois seres, no que concerne ao que lhe
aparece cada vez mais frequentemente, ou seja, efetivamente, as linhagens
estelares ou, em todo caso, a ação da coloração de alguns elementos em outros
elementos idênticos junto ao irmão ou à irmã.
Em contrapartida, se se trata de uma relação, é
preciso, efetivamente, compreender que uma situação que aparece em sua vida
pode, sempre, ser vista como um componente dos elementos primordiais.
De fato, você sabe, cada elemento corresponde a uma
linhagem, cada elemento corresponde a uma manifestação.
Assim, recentemente, você entendeu a relação que
existe entre o Triângulo da Água e o que é chamado o Feminino sagrado e a
co-criação consciente.
Ao nível elementar, justamente, se você tem a
percepção disso, se você tem a sensação, vai tornar-se, então, muito mais fácil
recorrer à ressonância desse Triângulo para que a co-criação consciente
ponha-se à frente em relação às resistências e às reticências de qualquer
evento que seja.
Esteja certo de que, naquele momento, e se você está
na mais perfeita das Humildades e no sentido de ser responsável pelo que emana
de si, não de suas recriminações, não de seus sofrimentos, mas do que emana,
realmente, de seu coração, então, naquele momento, você observará, por si
mesmo, efetivamente, que isso se fluidifica.
Você observará, efetivamente, que assim que isso é
visto, isso se resolve e desaparece do capo da experiência e do campo da
consciência.
Tudo isso vai, progressivamente ou mais brutalmente,
aparecer-lhe um pouco mais a cada dia e em face de cada situação.
Então, o que eu diria, é: abençoe, hoje, aqueles que
lhe parecem seus inimigos, aqueles que lhe parecem ao inverso de você e aqueles
que lhe parecem colocar você, sem parar, em uma instabilidade ou emocional, ou
mental ou, mesmo, física.
Porque é, justamente, através dessas relações que você
aprenderá mais sobre si mesmo, em suas falhas e suas insuficiências em relação
à autenticidade da Luz, em relação à sua Responsabilidade e, mesmo, em relação
à sua Autonomia e sua Liberdade.
Porque você não pode ser Livre, inteira e totalmente,
enquanto deixa algo desenvolver-se sem vê-lo e sem acolhê-lo.
Acolhê-lo não quer dizer deixar-se contaminar, acolher
não quer dizer deixar-se pisar ou qualquer expressão que você queira empregar.
Se você aceita ser humilde e ainda mais humilde nesses
momentos, qualquer que seja seu estado de emoção, seu estado de frustração ou
de culpa, você constatará, então, muito rapidamente, a movimentação de seu
coração e a sedação direta do que se produz, que põe fim à anomalia, se posso
dizer.
Porque a anomalia não é, jamais, a resultante de uma
anomalia de um ou do outro, o que quer que se desenrole e qualquer que seja a
culpa no plano moral, afetivo ou, eu diria, mesmo, judiciário de seu mundo.
Isso se situa em outro plano.
Não se trata mais de um problema de pessoa, mas
trata-se de resolver o que se situa ao nível da alma, se ela ainda existe, para
liberar, eu diria, as últimas relações cármicas, resolver e liberar, em si, as
últimas contradições ligadas aos engramas de programação vividos por esse mundo
e nesse mundo, mas, também, pela educação e por suas experiências passadas.
É assim, sendo humilde, que você volta a tornar-se
novo para o instante, livre para acolher, livre para viver e livre para ver o
que há para ver.
Não se colocando a questão da culpa ou da
responsabilidade de um ou do outro, porque o que quer que se produza em sua
vida, você é tão responsável quanto o outro, e isso não é uma culpa, mas, bem
mais, uma forma de maturidade e de maturação do que você é nesse mundo.
Assim estabelece-se o Eterno.
Até o último minuto do Apelo de Maria, ser-lhe-á,
sempre, proposto isso.
Então, cabe a você ver se é suficientemente humilde,
não para cair na culpa, não para querer ter razão ou não, mas, bem mais, para
sair, justamente, não da relação, mas transcender a relação efêmera pela visão
da alma ou a visão do Espírito.
Pôr Cristo em si é, também, tornar-se muito humilde,
tão ausente ao nível do fogo vital, que o Fogo vibral pode apenas preenchê-lo,
naquele momento, e pode apenas manifestar-se, mesmo no que parecia,
anteriormente, difícil ou mesmo impossível a resolver.
Aí também, praticar isso é de sua responsabilidade, de
sua maturidade e de sua maturação, e é o que lhe dará mais elementos a viver e
mais elementos que se iluminam por si mesmos.
Mas, para isso, é claro, é preciso superar os fatos,
superar os julgamentos, superar as acusações e a culpa, qualquer que seja.
É preciso, de algum modo, considerar que um evento que
surge no curso de uma relação ou de sua vida irá, sempre, apenas ao sentido da
Luz, ao sentido da resiliência, quer ela se situe em seu plano ou no plano da
alma em curso de dissolução.
Você deve ir além de todo antagonismo e de toda
dualidade, não recusando, não separando, mas, bem mais, unificando, não em si,
não no outro, mas no terceiro termo, que é o Amor e que é Cristo.
Assim, portanto, a Vida chamará você, cada vez mais
frequentemente, nesse gênero de situações e nesse gênero de relações.
Não veja, aí também, eu repito, qualquer elemento
outro que não a instalação da Luz.
Então, veja essa instalação da Luz e, naquele momento,
acolha, acolha o que se desenrola, sem julgamento e sem reticência porque, se
você está, realmente, além do medo, além dos sofrimentos e além das ilusões, vai
manifestar-se a você o recurso de seu coração e de sua Eternidade, que vem, literal,
concreta e realmente, para aqueles que o virem, queimar o que deve sê-lo, tanto
em você como em qualquer relação ou qualquer situação.
Isso não lhe concerne.
O que é concernido não é a intensidade da situação,
não é a intensidade da desordem ou do desequilíbrio, mas, simplesmente, um
marcador da dificuldade da instalação do Amor total, que não leva em conta as
pessoas, que não leva em conta as recriminações e que não leva em conta,
tampouco, a menor causalidade.
Naquele momento, e nessas circunstâncias, você
descobrirá o que acompanha a liberdade total, esse sentimento – mesmo estando
na consciência comum – de viver a Eternidade, esse sentimento de um Amor
inextinguível, que perdoa, que desculpa e que transforma tudo o que é visto, tudo
o que é olhado e tudo o que é tocado.
Aí está o verdadeiro milagre.
Assim disse Cristo: «Quem me tocou?», para aquele que
foi curado, no mesmo instante em que ele tocava as vestes ou o corpo de Cristo.
É o mesmo para você, mas, para isso, quando eu digo «você»,
é evidente que o que faz resistência, na pessoa, em face do que quer que seja
ou de quem quer que seja, deve desaparecer, inteiramente, para deixar o tempo
para a Graça manifestar-se.
É nesse sentido, também, que não é necessário procurar
reagir, responder, compreender ou superar, no instante em que se produz o que
se produz, mas, bem mais, justamente, superar esse instante de resistência,
substituindo-o por um momento de Eternidade, não pela vontade, mas, bem mais,
pela Humildade.
Aceitar não mais ver os erros de um e do outro é ir
além da pessoa e além das telas das pessoas.
É deslocar-se ao mais próximo do coração do coração,
aí, onde a Graça pode manifestar-se com evidência, vendo-a, mas, também,
observando o desenrolar da relação e de sua vida.
A partir do instante em que isso funcione uma primeira
vez, isso encadeará, em você, um mecanismo de Transfixação, que se manifesta
pela passagem de trás para frente, ao nível de seu peito, o que faz a ligação
entre KI-RIS-TI e o chacra do coração e acende, instantaneamente – para aqueles
que percebem os efeitos e as vibrações disso – a Coroa do coração e a Coroa da
cabeça.
Para aqueles que não percebem, isso não quer dizer que
não lhes seja acessível.
Mas, se você aplica as mesmas regras e os mesmos
conselhos que lhe deu Irmão K, e os meus, que seguem, então, naquele momento,
sem nada sentir, você observará, com espanto, de modo o mais inocente e o mais
infantil, a transformação de uma relação ou a cessação dos problemas de uma
relação ou de uma interação com quem quer que seja ou o que quer que seja.
Isso desenvolverá a confiança, não a confiança em si,
mas a confiança na Vida.
Isso desenvolverá, também, a vontade, não a sua, mas a
vontade da Luz para fazer o claro em você, ao seu redor e no conjunto desse
mundo.
Você reforçará, ainda mais, a obra final da fusão do
Branco e do Negro, a obra final da Obra no Branco.
Você acelerará, de algum modo, tanto para si como para
o conjunto dessa Terra e desse Sistema Solar, a chegada do sinal celeste.
Nisso, você é encorajado, também, por Maria, você ali
é encorajado pelos sons que você ouve em seus ouvidos, mesmo na relação.
Você ali é encorajado pela ativação elementar, ao
nível de sua cabeça.
E você ali é encorajado, diretamente, pela própria
Inteligência da Luz, que o coloca, em algumas circunstâncias, na capitulação em
face de uma recriminação, na capitulação em relação a um sofrimento.
E, naquele momento, a transcendência, a metamorfose
tornar-se-á evidente, mesmo se você não perceba os estigmas ou os sinais
vibratórios disso.
Isso está aberto para todo mundo, é preciso, ainda,
pensar em fazê-lo, é preciso, ainda, pensar em sair dos hábitos residuais da
personalidade.
Eu o convido, então, nessas circunstâncias em que tudo
lhe parece difícil, mas, também, e eu diria, mesmo, mais, nas circunstâncias em
que isso lhe parece fácil, a observar, justamente, o que muda em tal tipo de
relações ou em tal tipo de interações, a observar, em si, se você o percebe, a
ação da vibração, a observar, na própria relação ou na própria interação, a
evolução das palavras, a evolução dos ruídos, a evolução do humor e da
atmosfera, que se desenrolam.
A partir do instante em que um de vocês, em uma
assembleia, quer ela seja de duas ou de várias pessoas, encontre a Humildade
necessária para apagar-se, não para desaparecer, não pela culpa, mas, bem mais,
para deixar trabalhar a Luz, então, isso se desenrolará com a maior das
facilidades e, como eu disse, você o verá, sem qualquer contestação possível,
mesmo se você não o sinta ao nível vibral nem ao nível energético.
Aí está esse processo que eu o convido a pôr em
prática, o mais rapidamente possível, para, real e concretamente, pôr, sempre,
o Amor à frente, e não ser afetado, de uma maneira ou de outra, pelo que pode
resistir em uma situação ou em outra, porque não é ela que o faz resistir, é
apenas você que resiste.
Não há culpa nisso.
Há apenas que trazê-lo à tona e aquiescer.
Naquele instante, a Graça preencherá você e você
observará que as coisas transformam-se, que um sorriso aparece, que um olhar faz-se
mais franco.
Há, naquele momento, uma vontade de exprimir o que há
no fundo do coração, sem ferir o outro e sem ferir-se a si mesmo, simplesmente,
porque a Humildade está, realmente, presente, que há uma análise dos fatos, uma
análise da situação, mas que, sobretudo, não porta qualquer responsabilidade
nem qualquer culpa sobre um ou o outro, ou sobre um e os outros, ou sobre um e
a situação.
Assim você acolherá, com a mesma graça, o que se
produzirá em sua vida.
Assim você acolherá o Apelo de Maria e passará, de
imediato, do Choque à aceitação e à aquiescência.
Aí está o que eu tinha a dizer-lhes.
Eu fui, eu também, muito breve, mas eu permaneço à sua
inteira disposição se, em relação a isso, há, também, questões ou interrogações
que emergem de vocês.
Esperando seus questionamentos e entre cada questão,
eu me permitirei estar em seu coração, no Espírito do Sol, com Cristo, na
Humildade.
… Silêncio...
Lembrem-se, durante o tempo de nosso alinhamento, que
é no Silêncio que se resolve todo antagonismo e toda resistência.
Fazer a paz é deixar evacuar-se o que pode
manifestar-se nos momentos de resistência, não prender-se a isso, deixe-o sair.
Naquele momento, a Humildade cresce em você, porque
você reconhece, tanto no sofrimento como na alegria, a manifestação da Vida e a
Presença de Cristo.
Se você faz isso, então, você se consumirá de Amor,
tanto para si como para o outro, tanto para si como para toda interação.
Você não estará mais sujeito aos limites da
ação/reação.
Você não estará mais sujeito às suas próprias emoções
nem às emoções do outro, nem à predação do outro que representa, de fato,
apenas sua própria predação, ou seja, sua predação exercida contra a
Eternidade.
A partir do instante em que lhe falta Humildade há uma
chantagem para a Luz, há uma reivindicação, há medos, há perturbações.
Tudo isso será curado e você desencadeará um estado
comum nesse mundo, no qual a Paz não poderá mais, jamais, ser alterada, nem
mesmo modificada por qualquer humor, qualquer pensamento que seja ou qualquer
doença que seja.
Aí se vive a Eternidade, naquele momento, e a
Liberdade.
… Silêncio...
No espaço de nosso Silêncio encontra-se a solução.
Fazer Silêncio quando há agitação, fazer Silêncio
quando há problema, fazer Silêncio quando há sofrimento, não por um esforço de
vontade, não pela consciência ou o próprio mental, mas, sim, na confiança na
Verdade e na Graça.
Não se culpe, de maneira alguma, se isso não se
instala na primeira experiência e na primeira vivência.
Persevere.
Não procure, em momento algum, justificar ou
argumentar, tanto consigo mesmo como em seu exterior.
Deixe a Evidência e o Silêncio trabalhar em você, como
nós o realizamos agora.
Nada há a pedir, há apenas a acolher o que se
desenrola, sem interferir, sem misturar-se, para que a identificação com Isso,
ou seja, a Eternidade, faça-se com evidência, aí também.
… Silêncio...
No Silêncio revela-se a Clareza.
Assim, a Precisão faz-se.
O Aqui e Agora se revela e instala-se.
Cristo aparece em Sua Essência, o que lhe dá a
Profundeza necessária da Humildade, para viver a Unidade e viver a Visão, para
fazer seu Reino em Cristo, como nesse mundo, o que quer que advenha e qualquer
que seja sua dissolução.
Assim você terá se juntado ao Alfa e ao Ômega.
Você será o Caminho, a Verdade e a Vida e dirá, como
Cristo: «Pai, perdoe, eles não sabem o que fazem» ou «Pai, perdoe-me, eu não
sei o que eu faço», pouco importa.
Haverá reconhecimento não de seus erros, porque
ninguém está errado, mas haverá reconhecimento da Luz e da Verdade.
Tudo o que acabamos de dizer, com Irmão K, pode
realizar-se apenas na vida e na experiência da vida tais como ela lhes propõe
hoje.
Em caso algum um conhecimento ou um aporte exterior
poderá dar esse passo por você.
Apenas você é que decide abrir ou não a totalidade de
seu Templo.
Acolhamos, agora, Cristo…
… Silêncio...
E aí, na majestade do Silêncio, o Anjo Uriel vem
aportar Seu toque e Sua Presença...
… Silêncio...
Nisso, no Branco que está aí, na Paz que está aí, e na
Humildade...
… Silêncio...
Nesse Branco, Mestre Philippe saúda-os.
Até breve.
… Silêncio...
O.M. AÏVANHOV
Bem, caros amigos, bom dia.
Eu me regozijo por reencontrá-los, como todos os dias;
vamos passar um pequeno momento juntos, se quiserem.
Eu intervenho diretamente, depois do que lhes fizeram
viver Mestre Philippe e Irmão K.
Vamos colocar-nos no mesmo estado, instantaneamente,
antes de trocarmos entre nós, vamos trocar com Cristo.
Então, permitam-me apresentar-lhes as minhas bênçãos
pessoais e, em seguida, acolher o Espírito do Sol, é claro, Cristo, e, também,
o Arcanjo Uriel.
Vamos criar as condições propícias para nossa
instalação, um pouco mais de tempo, eu diria, nesse estado especifico da
consciência.
Então, façamos o Silêncio, vocês pensem em seu nariz e
acolhamos, primeiro, o Espírito do Sol.
… Silêncio...
Em seguida, o Arcanjo Uriel.
… Silêncio...
E, enfim, Cristo.
… Silêncio...
E nós esperamos, agora, que os primeiros
questionamentos emirjam, o tempo que for necessário para que um questionamento
emirja.
… Silêncio...
Acho que vocês vão bater os recordes de silêncio.
Muito bem.
… Silêncio...
Questão: é a Luz vibral que dissolve
as memórias inscritas nas células do corpo?
Sim, doravante, você sabe, é preciso apagar-se diante
da Luz.
O que quer que você vá resolver por si mesmo, hoje,
pelo conhecimento de um problema, pela aceitação de um problema, qualquer que
seja, ou por uma manobra de si mesmo, qualquer que seja a natureza,
concernente, é claro, à espiritualidade e ao Espírito, isso deve fazer-se pelo
Espírito.
Você terá, cada vez menos, os meios energéticos, os
meios ao nível da consciência comum, de poder resolver, por si mesmo, qualquer
coisa – eu falo, aqui, não de situações da vida corrente, é claro, mas do que é
ligado, diretamente, à sua alma ou ao seu Espírito – e isso vai fazer-se, cada
vez mais, pela Graça.
A Graça é ligada à presença da Luz, é claro.
Alguns de vocês têm vivido momentos mais ou menos
longos, mais ou menos repetidos, nos quais estavam instalados na Graça.
Mas isso acontecia em mecanismos de meditação, de
oração ou que lhes caía por cima, assim, eu diria, inesperadamente.
Mas, hoje, é um pouquinho diferente, ou seja, se você
aquiesce à Inteligência da Luz, ao efeito da Graça, não mais, simplesmente, em
sua consciência de Eternidade, mas, diretamente, aí, aqui, onde você está, em
face de sua vida das mais comuns, pôr a Luz à frente, pôr Cristo, mas é,
também, desaparecer.
E, quanto mais você desaparece, você se prova, a si
mesmo, e à Luz, à Eternidade, que você se tornou eterno, agora e já.
Não através dessa estrutura física, não através de
suas memórias inscritas em suas células.
É a Luz, efetivamente, que entra, doravante, e eu já
disse, ao nível do DNA, ao nível das memórias que há a dissolver, portanto, é
preciso, efetivamente, que elas se evacuem, que elas se transmutem, de um modo
ou de outro, para dissolver-se.
Mas não é você que controla o processo, você tem
apenas que ser o observador.
É claro, isso não quer dizer que, se alguém lhe dá um
golpe de martelo, seja preciso nada dizer.
Isso quer dizer, simplesmente, que as circunstâncias
que você vai viver vão tornar-se cada vez mais mágicas, eu já disse isso.
Eu disse, há algum tempo, que iam aparecer mecanismos
específicos, durante o mês de abril e, sobretudo, durante o mês de maio que ia
seguir.
Você está plenamente dentro, ou seja, vocês vão,
todos, em níveis diferentes, conviver, ao mesmo tempo, com o maravilhoso da
Eternidade e, em alguns casos, os aspectos, eu diria, pequenos e medíocres do
efêmero.
Mesmo em relação às coisas às quais vocês estão
apegados, aos modos de funcionamento que eram os seus, e que eram, diretamente,
oriundos do medo, da culpa, das tristezas, dos apegos, e que serão substituídos
pelo Amor, pela Graça.
E aí, é claro, é aí que há menos de esforço, mais de
magia da Luz, mas não a magia do mágico que quer forçar a Luz.
Vocês se apagam, desaparecem e deixam o campo livre
para o aparecimento dos anjos, como há pouco.
Vocês deixam o campo livre para a densificação da Luz
vibral, não mais nos vórtices, como eu disse, ao nível dos elementais, mas,
diretamente, ao nível do conjunto de suas estruturas.
Se vocês estão reunidos a dois ou a três em nome de
Cristo, Ele estará aí, mesmo sem chamá-Lo.
E o Coro dos Anjos estará com vocês e em vocês, para
acolher Cristo, o que lhes dá a perceber, a ouvir, mesmo, o Coro dos Anjos.
O zumbido, aliás, nesses momentos, sobe, cada vez
mais, para os agudos, e é naquele momento que vocês desaparecem ou que
permanecem na Infinita Presença.
É ela que age, é aí que se situa a Graça, em todos os
eventos de sua vida quotidiana.
E isso pode ir até os milagres: da cura física, de não
importa o quê, isso pode ir ao milagre, mesmo, de seu desaparecimento total
desse mundo agora.
É por isso que alguns de vocês têm, ainda, não
resistências, mas, eu diria, sistemas de segurança, porque os querem aqui,
inteiros, até o fim.
Porque é necessário, para vocês, e é necessário, para
o conjunto de irmãos e irmãs.
Então, alguns aceitam voltar, esses estão livres; e
aqueles que aproveitariam da manobra para desaparecer inteiramente, bem, a
Inteligência da Luz cria certo número de densidades que não são privações, mas,
bem mais, válvulas de segurança para ir até o limite ao qual vocês possam ir.
E quanto mais vocês são reunidos em número, pelo
pensamento, pelas ideias, eu não falo de egrégoras, eu falo da reunião em nome
de Cristo, como alguns de vocês estão organizando, espontaneamente, nesse
momento, porque, aí, não há que falar, não há, mesmo, que sentir nossas
Presenças que lhes falam, habitualmente, há apenas que estar ali.
E, se vocês estão ali, sem nada mais que não si mesmos,
sem pensar em nada, sem decidir nada, simplesmente, em nome da Luz e do Amor,
então, a Luz e o Amor estão ali.
Você é, você mesmo, o próprio vórtice, por intermédio
de sua Merkabah interdimensional
coletiva e, sobretudo, a Lemniscata
sagrada que se junta ao nível de seu coração, o que dá a Liberação instantânea
e o êxtase infinito da Presença dos anjos que, talvez, vocês tenham percebido,
que, talvez, vocês tenham ouvido, que vocês os nomeiem como quiserem, é a pura
Luz cristalina do Feminino sagrado, é a pura Luz cristalina do Absoluto ou, se
preferem, da Infinita Presença, que acompanha a realeza da Criação, ou seja, Kether, o que está além da Luz.
É isso que se desenrola em vocês e ao seu redor, nesse
mundo também, e de maneira, vocês veem, cada vez mais evidente.
Então, é claro, as resistências caem, tanto em vocês
como nesse mundo, cada vez mais, e o que resiste, ainda, será cada vez mais
facilmente queimado e cada vez mais visível, como o nariz no meio da cara,
tanto em vocês como nesse mundo.
É isso que antecipa, se querem, é o Balé dos céus, é o
Balé da Luz, que prepara o Apelo de Maria.
Ele foi preparado, esse Apelo, pela finalização da
Obra no Branco, por Uriel.
Ele é preparado pelo conjunto de nossas Presenças e
pelo conjunto de suas Presenças.
É bem mais do que uma celebração, é um novo estado que
se instala, mesmo nesse mundo, que facilita não, unicamente, para vocês que o
vivem, mas para o conjunto da humanidade, o Apelo de Maria.
O que quer dizer que, naquele momento, as libertações,
eliminações das egrégoras confinantes que possam restar no interior de vocês,
no interior do mundo, tudo o que é ligado à dominação, ao poder patriarcal,
tudo isso será dissolvido pela Graça do Feminino sagrado.
E a Graça do Feminino sagrado é o êxtase, tal como
lhes descreveu Ma Ananda Moyi, é a Unidade, tal como lhes descreveu Gemma
Galgani, é a visão dos anjos, é discorrer e trocar com os anjos, em toda
consciência, tanto no espaço exterior como em seu espaço interior.
E essa comunicação, essa ressonância vai tornar-se
cada vez mais evidente, cada vez mais visível, cada vez mais perceptível por um
sentido ou por outro.
Mas, sobretudo, vocês descobrirão que, mesmo quando
lhes parece sair desse estado de Graça, vocês permanecerão na Graça.
E que, aí, tudo se tornará mais fácil, se vocês
aquiescem ao que se manifesta, como foi dito por Mestre Philippe e Irmão K.
É por isso que as questões, eu respondo, para
ilustrar, de algum modo, a experiência que vocês têm vivido e a experiência que
viverão, graças à ultratemporalidade, todos aqueles que lerão o que se disse
durante esse espaço de intervenção, ao mesmo tempo, de Mestre Philippe, de
Irmão K, dos Anjos, do Coro dos Anjos, de Uriel, de Cristo e do Espírito do
Sol.
Falta apenas Maria.
… Silêncio...
A presença do Coro dos anjos e os Anjos que os têm
acompanhado não são seus anjos guardiões, é o Coro dos Anjos.
É ligado, se querem, ao Feminino sagrado, em sua
dimensão a mais pura e a mais próxima de seu mundo, que lhes era, a maior parte
do tempo, inacessível, até agora.
Contudo, os Anjos do Senhor têm uma ação física nesse
mundo, ligada à Ascensão, vocês sabem – os Vegalianos –, mas vocês sabem,
também, que os Anjos do Senhor cercam a Fonte, não como os Hayot Ha Kodesh, mas o Coro dos Anjos tem-se ao mais próximo do
Absoluto.
Eles ilustram, à perfeição, o que vocês chamam, aqui,
que nós chamamos, com vocês, a Última Presença.
É o que é apenas preliminar ou que acompanha seu
próprio desaparecimento e que estabelece a Luz Branca na totalidade da
superfície da Terra, mas, também, na superfície inteira de seus corpos.
Isso foi chamado, por Anael, a cura vibral.
É o momento no qual a Luz Branca, que emana de seu
coração sagrado, do Coração de Diamante, vai, também, traduzir-se, na periferia
de sua forma, por essa brilhante brancura que os recobre e que os faz
desaparecer ou que os leva ao limite do desaparecimento.
Aí, não há mais questões, há apenas a evidência da
verdade da Luz, da felicidade da Alegria e do retorno à Eternidade.
Todo o resto apaga-se: sua vida, seus problemas, suas
preocupações, suas alegrias, suas memórias, tudo o que é história ligada à
trama desse mundo.
O Coro dos Anjos revela-se, agora, isso se traduz,
também, em seus ouvidos, independentemente de há pouco.
Talvez, vocês observem, à noite, não às 17 horas, mas,
mais frequentemente, um pouco mais tarde ou, por vezes, pela manhã, um zumbido
extremamente agudo nos dois ouvidos ou no ouvido esquerdo, é o Coro dos Anjos
que se aproxima.
Ele está, efetivamente, muito próximo.
Eu os lembro de que o Coro dos Anjos não cerca a
Fonte, como os Hayot Ha Kodesh, mas
certa, eu diria, se posso exprimir assim: o trono do Absoluto.
Eles estão na fronteira da Infinita Presença, ao mesmo
tempo, os mais próximos de vocês, mas os mais elevados.
Eles estão no mesmo nível que aqueles que constituem a
civilização dos Triângulos e, no entanto, hoje, eles estão aí.
E, no entanto, hoje, e nos dias que vêm ou nos dias
passados, vocês, talvez, tenham vivido isso, sem saber o que é.
Mas não há necessidade de saber.
Aí é apenas – o que eu digo – para iluminar, ainda
mais e, sobretudo, para dar-lhes a urgência do Apelo de Maria, e a realidade de
sua urgência.
Tudo isso que se faz na alegria e na gratidão, a partir
do instante em que o Coro dos Anjos sussurre ao seu ouvido, instale-se em seu
Canal Mariano e venha, realmente, responder ao seu estado de Graça.
Vocês não têm que chamar o Coro dos Anjos, ele vem,
espontaneamente, a partir do instante em que vocês façam uma limpeza, a partir
do instante em que aceitam, sobrepondo esse plano e o plano da Luz vibral em
vocês, aqui mesmo, aí, onde vocês estão.
E o Coro dos Anjos aparece.
Isso quer dizer, também, que as camadas isolantes do
planeta, como as suas, através de sua sensibilidade que pode aparecer, hoje, às
Presenças, às ondas, cada vez mais marcadas, são apenas a tradução da fusão
não, unicamente, dos elementos, mas, também, das dimensões.
… Silêncio...
Eu os lembro de que a fusão das dimensões não provoca,
absolutamente, a dissolução das outras dimensões, mas ela pode levá-los a desaparecer
para essas dimensões, além da Infinita Presença, o que lhes dá a viver, nessa
forma, o Absoluto, e põe fim, radicalmente, a todas as ilusões, de maneira
definitiva.
Alguns de vocês viveram-no, na totalidade, com a Onda
de Vida.
Alguns de vocês viveram a aproximação e deram meia
volta, é o que eu nomeei os «tournicoti-tournicota».
Mas, assim que vocês tocam o Coro dos Anjos, qualquer
retorno torna-se estritamente impossível, quaisquer que sejam os apegos ou as
reticências que possam, ainda, aparecer em alguns momentos, porque vocês sabem
que a Graça é-lhes acessível, sem nada fazer.
O Coro dos Anjos, quer vocês tenham sentido ou não,
quer tenham visto ou não, vai manifestar-se, também.
Vocês, aliás, observaram, há alguns meses eu havia
falado – e, já, há anos, também – do que acontecia no teto de seu quarto,
quando vocês estão, no escuro, à noite, e que vão dormir, a Luz Branca está
cada vez mais próxima de vocês.
E, mesmo seu corpo, vocês vão senti-lo, por momentos,
quando estão, tranquilamente, em repouso, não mais responder à sua consciência.
Ele está fixo, e ele vibra, e o coro dos Anjos chega.
Naquele momento, nunca mais poderá haver os «tournicoti-tournicota»,
você está fixo, de algum modo, em sua Eternidade.
… Silêncio...
Não se esqueça de portar sua consciência, durante o
Silêncio, no décimo segundo corpo.
E vocês que leem ou que lerão, façam a mesma coisa.
Vocês verão que, naquele momento, vocês não terão,
mesmo, necessidade de pensar em sentir seu coração, ele se fará sentir por si só,
e os anjos também, o Coro dos Anjos.
… Silêncio...
O que eu digo em relação ao décimo segundo corpo,
agora que os Triângulos elementares revelam-se e que a Merkabah interdimensional da Terra, mesmo se vocês não se sintam
concernidos, ainda, de momento, essa revelação favorece a fusão das dimensões e
o desaparecimento de seu efêmero, aqui, nesse mundo.
Isso se desenrola independentemente de sua vontade, a
única coisa que vocês podem fazer é acolher, cada vez mais, essa Luz.
E isso faz parte, também, do que eu chamei: «quando a
Luz chama você», e, quanto mais vocês respeitam os chamados da Luz, mais vocês
vão fundir-se aos planos em si e mais poderão viver nesse mundo, apesar de seu
desaparecimento, se posso dizer.
Porque a Graça é a sobreposição e a dissolução dessa
dimensão em dimensões superiores.
É exatamente isso que está acontecendo a vocês.
É não, unicamente, o desaparecimento, mas, também, o
início de seu aparecimento nas esferas da Eternidade, ou seja, sem viajar às
outras dimensões, sem ir ao Sol, o corpo de Existência está aí e dá-lhes a
viver isso, aqui mesmo, nesse corpo.
… Silêncio...
Façam a ligação, também, com a co-criação consciente.
Lembre-se de que no que vocês pensam, materializa-se.
Portanto, se há um pensamento, em vocês, contrário à
Luz, o Coro dos Anjos afasta-se de vocês, mas ele não pode mais desaparecer.
Portanto, cabe a vocês ajustar-se, em função do que é
vivido a cada minuto, sem fazer esforços, sem refletir, porque vocês
encontrarão, espontaneamente, as linhas, eu diria, da evidência, da facilidade,
as linhas de menor resistência.
Porque, se vocês são acompanhados do Coro dos Anjos,
como eu disse, a Evidência é cada vez mais pronunciada.
Pode, cada vez menos, haver interrogações e dúvidas.
É claro, pode haver busca de sentidos, é por isso que
eu digo o que aconteceu há pouco e que acontece agora, a partir do instante em
que eu paro de falar e que vocês se ligam, se posso dizer, ao seu nariz.
… Silêncio...
Lembrem-se de que, doravante, para vocês, já, e para
muitos mais a cada dia, o Coro dos Anjos acompanha-os, doravante.
O Coro dos Anjos é, muito exatamente, o que intervém
antes do êxtase final.
Se vocês imergem nele, vocês se aperceberão de que
podem ficar ali, com o Coro dos Anjos, o tempo que lhes convém, sem qualquer
sofrimento, sem qualquer percepção do corpo, sem qualquer retorno da pessoa.
Vocês se banharão na Felicidade, e dessa Felicidade
sai a transmutação, a metamorfose, aqui mesmo, aí, onde vocês estão.
… Silêncio...
Questão: o que nós vivemos há
pouco foi uma elevação de todo nosso grupo a um plano muito elevado, além do
plano mental ou, mesmo, causal?
Perfeitamente.
Você penetrou, diretamente, pela primeira vez, talvez,
para alguns de vocês, na Infinita Presença e em sua própria manifestação não,
unicamente, em si, mas, também, nesse lugar.
E isso vai realizar-se, como eu disse, cada vez mais
facilmente, sem, mesmo, querer e não, unicamente, à noite, na cama, ou não,
unicamente, vendo a Luz adamantina que se deposita na natureza.
Vocês a verão depositar-se em seu corpo e verão
algumas partes de seu corpo que desaparecem, mesmo abrindo os olhos.
… Silêncio...
Vocês tocam, diretamente, o Supramental, em sua
encarnação, tal como Sri Aurobindo havia, muito amplamente, divulgado, há muito
tempo.
Eu não falo do que nós dizemos de onde nós estamos,
mas do tempo da encarnação dele.
E, quando vocês vivem isso, tomam consciência, em si, na
totalidade do que vocês são, tanto eterno como efêmero, que o que se desenrola,
realmente, nesse mundo, é apenas uma ilusão.
Você está maduro para o Juramento e a Promessa, você está
maduro, a Terra está madura, para o Apelo de Maria.
Há um número suficientemente elevado de irmãos e de
irmãs, há um número suficientemente importante de partículas adamantinas, de
vórtices de Luz na Terra, que permitem, agora, a Ascensão.
Coletiva, eu falo.
E vocês se aperceberão, também, de que todos os medos
ou as projeções ou a própria realidade do que acontece em vocês, ou do que
acontece no que vocês veem dos elementos da Terra, tudo isso lhes aparece, com
o Coro dos Anjos, como uma ilusão total.
E aí, realmente, o combate tomará fim, entre você e
você mesmo, entre você e esse mundo, entre seus antagonismos, entre irmãos e
irmãs.
Depois do Coro dos Anjos há Maria, e, ao mesmo tempo,
os Anjos do Senhor.
… Silêncio...
Você observará, aliás, que, quanto mais a ação do Coro
dos Anjos tornar-se perceptível a você – a presença dele, que é, já, sua ação –
mais você constatará que isso passa ou isso quebra.
Mas, em contrapartida, você não será influenciado nem
perturbado, quer isso passe ou que isso quebre, isso o deixará na mesma
serenidade.
Aí, você estará, realmente, no soltar, no Abandono à
Luz e no Abandono à Graça, inteiramente.
E sua vida tornar-se-á mágica, sem esforço.
Tudo se desenrolará, para você, como foi dito: qualquer
que seja a violência de um elemento que se manifesta ao nível físico em seu mundo,
no lugar em que você está, ele não poderá tocar uma vírgula do que você é,
porque você é o Amor e o Coro dos Anjos acompanha-o.
Eu o lembro de que o Coro dos Anjos, além de sua origem
vibratória, traduz-se pelo som o mais extático que você pode ouvir.
A visão do Coro dos Anjos, mesmo sem ouvi-lo, mesmo
sem vê-lo, mas a visão da percepção ao seu lado, põe você em um estado, eu
diria, a nenhum outro similar.
Você desemboca, aí, diretamente, na imensidão, no
Infinito, no jogo da Luz e na manifestação do Amor, onde quer que seja.
E você se conscientizará, se posso dizer, de que,
mesmo o confinamento que fez sofrer, ao mesmo tempo, corpos e almas, será
transmutado pela Graça e não haverá mais qualquer espécie de incidência nem de
importância.
Como você sabe, a Confederação Intergaláctica está
presente ao redor do Sol e ao redor da Terra, mesmo se você não a veja
completamente e mesmo se há cada vez mais testemunhos da presença da
Confederação Intergaláctica, através de seus diferentes povos e, mesmo, de suas
diferentes dimensões.
O que quer dizer que, o Coro dos Anjos estando
presente, as primeiras embarcações de Luz – de tamanho considerável em sua
dimensão – vão começar a manifestar-se em seus céus.
É a preliminar ao retorno visível da Jerusalém Celeste,
e não como quando de sua primeira passagem durante, eu diria, as primeiras
chaves Metatrônicas, que passou, simplesmente, em sobrevoo, em sua zona inicial,
ou seja, o México.
Mas aí, agora, será por toda a parte.
Primeiro, as embarcações que não são de sucata, mas da
Luz concretizada, cristalizada, em especial, para os Pleiadianos, em especial,
para os Andromedianos etc. etc.
E isso começa a ver-se, de modo pontual, entre os
povos que não arriscam cair em síncope ao ver-nos.
São, essencialmente, os povos, se querem, que têm uma
filosofia na qual nem a morte nem o desconhecido dão-lhes medo, porque eles já se
sabem imortais, mesmo se seja uma crença no carma ou em outra coisa.
As aparições fazem-se, portanto, sobretudo, do lado da
China, do lado da Ásia, e do lado da América Latina, mas, também, é claro, na
Europa, e, mesmo, no continente Norte-Americano.
… Silêncio...
Questão: a estrela de Bethléem era
a nova Jerusalém?
O que é que você chama a estrela de Bethléem?
Aquela de que se fala na Bíblia, quando do nascimento de Cristo?
Não, não era a Jerusalém.
A Jerusalém apenas pode colocar-se na conclusão de um
ciclo completo, no momento em que há o alvoroço ligado ao Coro dos Anjos, à
aproximação da Confederação Intergaláctica e, sobretudo, dos sinais celestes.
Isso não é o Coro dos Anjos, mas isso quer dizer,
também, que os anjos podiam intervir.
Mas a Jerusalém Celeste intervém apenas quando da
inicialização de um ciclo de Liberação, para evitar que a individualidade e o
Espírito apaguem-se demasiadamente, mas, também, na fase final, ou seja, a cada
vinte e cinco mil anos e, por vezes, a cada cinquenta e dois mil anos, em todo
caso, nesse Sistema Solar.
Você vai constatar, aliás, para aqueles que vigiam, eu
diria, as imagens dos telescópios do Sol, que o que foi visto pelos telescópios
como o Cubo Metatrônico vai crescer, cada vez mais, nas imagens.
Aliás, eu o lembro de que a Jerusalém Celeste foi,
frequentemente, chamada a Cidade de Cristal, e os seres que você, talvez,
sentiu, há pouco – em todo caso, ao nível de seus efeitos – o Coro dos Anjos
são, também, seres de puro cristal, ou seja, são, você compreendeu, corpos de
silício com um brilho intenso, e cujo poder transmutatório da matéria é dos
mais importantes.
Mas eles não podiam aproximar-se demasiadamente
enquanto as condições não fossem reunidas.
Mesmo se alguns de vocês tenham podido vê-los na
natureza.
São seres que têm aproximadamente 1,40m, 1,60m; emana
deles uma suavidade feminina do Feminino Sagrado, eles têm asas, mas,
sobretudo, aparecem quase fisicamente, tanto eles são densos em Luz.
Eles são constituídos de pura Luz vibral.
É por isso, aliás, que eles são considerados, nas
hierarquias angélicas, apesar dos erros que ali estão, como os anjos que são a
hierarquia a mais baixa.
Eles estão não ao mais próximo da Fonte, mas ao mais
próximo do Absoluto.
E, de algum modo, quando eles chegam em manifestação,
isso assinala o retorno do Espírito, inteiramente.
É, aliás, o mais frequente, o que viam, até agora,
alguns irmãos e irmãs que partiam e que eram destinados a ser acolhidos não
pela ilusão astral, mas por uma celebração do Coro dos Anjos, em sua instalação
no coração de Cristo e da Fonte.
… Silêncio...
Questão: significa que o
Pentecostes está próximo?
Antes do Pentecostes há a Ascensão, parece-me.
Sim, é depois de amanhã.
Perfeitamente.
E o Pentecostes está, também, muito próximo.
Eu havia prometido um belo mês de maio e, é claro, o
que vocês vão viver é, ao mesmo tempo, a Ascensão e o Pentecostes e, talvez,
para alguns de vocês, a Assunção.
Talvez, não na Europa, mas vocês terão surpresas em
algumas regiões do mundo nas quais vão anunciar desaparecimentos sutis, sem
deixar vestígios.
O que já é o caso, mas escondem-lhes, em algumas
cidades da China e da Ásia do sudeste.
… Silêncio...
Aliás, você já vê, em sua vida, que objetos
desaparecem e aparecem, não?
São o piscar de olhos do Coro dos Anjos e da
Inteligência da Luz.
… Silêncio...
Você imagina, efetivamente, que nossos irmãos e nossas
irmãs que ainda não estão despertos e que nada conhecem de tudo isso ficarão profundamente
agitados pelo Desconhecido que se manifesta.
Mesmo os mais luminosos.
Porque há tantos véus que são mantidos por esses
irmãos e essas irmãs que, se não houvesse os Hayot Ha Kodesh, se não houvesse o Coro dos Anjos, eles não
poderiam, mesmo, como dizer..., participar da Celebração final, tanto que eles
estariam apreendidos.
Então, se, agora, o Coro dos Anjos começa a
manifestar-se, mesmo não visualmente, se ele se manifesta, simplesmente, pelo
Coro dos Anjos que você ouve nos ouvidos ou esse zumbido que sobe em frequência
e que toma todo o campo da consciência, tudo isso é o Coro dos Anjos.
E isso acompanha, é claro, o Apelo de Maria, o Retorno
de Cristo e o fim dessa dimensão.
Que não é, em caso algum, eu o repito, para aqueles
que estariam, talvez, amedrontados, que, ao contrário, é o retorno da Vida
eterna, aquela na qual não há mais véus, aquela na qual não há mais qualquer
densidade que limite o que quer que seja na expressão de sua consciência ou no
estabelecimento na a-consciência.
… Silêncio...
Aliás, você vai observar, para aqueles que são
sensíveis aos elementais, que aqueles que vão aparecer-lhes mais – porque eles
ousam, enfim, sair – serão os habitantes da Água, que são ligados ao Feminino
sagrado.
O Feminino sagrado está, portanto, em vias de
restauração em suas consciências, nessa dimensão.
E, é claro, você pode imaginar que a elite patriarcal
começa a gesticular, a ficar apavorada.
Então, não se inquiete se, onde quer que seja nesse
mundo, eles sejam conduzidos a ações extremas, isso não trará qualquer dano à sua
Eternidade.
E, aliás, essas ações extremas têm todas as chances de
ser bloqueadas, se posso dizer, não como combate pela Confederação Intergaláctica,
mas, bem mais, pela Inteligência da Luz e, sobretudo, pelo Coro dos Anjos.
Porque o som que você percebe, talvez, nesses
momentos, como quando você toca a Infinita Presença ou em alguns momentos do
dia, esse som dissolve toda resistência.
E é um som que os Arcontes, que os Fantoches, que os irmãos
e as irmãs confinados não poderão, de maneira alguma, suportar.
O Coro dos Anjos anuncia as Trombetas do Céu e da
Terra, não mais em alguns lugares, não mais em alguns locais ou em alguns
momentos, mas na continuidade.
… Silêncio...
E você vai, também, descobrir que, nesse momento, no
que pode resistir em você nas relações, o que lhe parece, por momentos, intransponível,
uma vez que o Coro dos Anjos tiver ressoado, que a transfixação de seu coração –
anteroposterior e postero-anterior – estiver ativa, permanentemente, o que
instala o que foi nomeado o Espírito do Sol na periferia do coração, aí,
naquele momento, você rirá de si mesmo, você rirá de seus medos, você rirá das
situações que lhe pareciam totalmente insolúveis.
… Silêncio...
Eu tenho a precisar-lhe, também, que, durante este
período, se você está, realmente, às claras consigo mesmo, ao menos em parte, a
Graça estabelece por si mesma.
Não há pedidos a fazer, há apenas que conscientizar-se
de que ela está aí.
Não como uma manobra mágica de autopersuasão, mas
porque é, realmente, a realidade, mesmo se você nada perceba ao nível das
Coroas.
A Graça é a mesma para todo mundo, doravante.
Mas, para que a Graça chegue, é preciso nada pedir
porque, se há pedido, isso quer dizer que há, já, uma distância entre você e o
que você pede.
Há apenas que revelar isso em você.
… Silêncio...
Questão: se constatamos algo de
feio em nós, podemos, sempre, remetê-lo ao Manto Azul da Graça?
O Manto Azul da Graça é ligado a Maria e a Buda.
É ligado à mamãe desse mundo.
É ligado àquele que encontrou, em primeiro lugar, a
compaixão do Feminino sagrado, ou seja, Buda.
É claro que você pode ali remeter, mas o que eu tinha
a estipular, então, é que, aí, a presença do Coro dos Anjos, através da
manifestação em seus sons, em suas estruturas, prova-lhe que você está no mais
alto dos céus, já, aqui mesmo.
E quanto mais você acolher e mais for humilde e menos
procurar compreender, mais a Graça estará aí.
E ela o preencherá bem mais do que todos os seus
pedidos, do que todos os seus desejos ou do que qualquer outra pessoa, se posso
dizer.
Eu entendo por pessoa uma de vocês, mas, também, entidade
dos planos unificados.
Para resumir, eu diria que o Coro dos anjos é o que é
o mais cristalino e o mais branco, isso eu disse, mas isso quer dizer, também,
sobretudo, que, se você entra em ressonância com esse plano, isso quer dizer
que você superou o antropomorfismo e que você não está mais ligado, de maneira
formal, a partir do instante coletivo for atualizado, a qualquer forma e a
qualquer dimensão.
Mas você poderá manter as suas roupas de casamento, se
posso dizer, para nossa reunião dos cento e trinta e dois dias.
… Silêncio...
Questão: eu não tenho pergunta,
mas desejo exprimir a minha gratidão por tudo o que você tem feito por nós.
Eu entendi e, sobretudo, percebi o que emanava.
Você tem feito, também, de seu lado.
Eu creio que vou falar um pouquinho de história, para
tirá-los, um pouco, do quadro do que acontece, agora, nessa Terra.
Há muito tempo, não nessa Terra, mas do lado de Vega da Lyra, nós tivemos que sofrer, se
quer, esse gênero de predação e de confinamento.
É claro, as leis da Confederação Intergaláctica dos
Mundos Livres, há apenas uma única lei, é a lei de Amor e de Graça, ou seja,
respeitar a liberdade de toda criação, sem exercer a menor predação.
Naquele momento, nós tivemos, de algum modo, não eu,
mas alguns de meus irmãos dessa origem estelar, tivemos que combater, no
sentido em que você pode entender.
E foi aí que nós desenvolvemos algumas das técnicas de
liberação.
E o que você tem vivido é uma técnica de liberação que
é a mais adaptada, mesmo se existam, sempre, armadilhas, eu diria, criadas
pelos Fantoches, nas diferentes possibilidades de liberação.
Mas o que eu posso dizer é que não somos nós que
realizamos o maior trabalho, são vocês.
Porque, hoje, você constata que há irmãos e irmãs que
começam a viver os mesmos processos, sem nada conhecer de tudo isso.
E são, no entanto, efetivamente, vocês que ancoraram a
Luz e ancoraram a matriz Crística.
Nós fizemos apenas responder às suas solicitações de
Luz.
Mas, para isso, era preciso, também, preparar, nós
mesmos, por nossas vidas durante esse último século e nossa presença contínua
ao seu lado, nos corpos de carne, eu falo, foi preciso pôr em prática as nossas
estratégias.
Foi preciso começar a sair dos mecanismos de crenças
religiosas, tirar Cristo de Seu confinamento na Igreja católica e no
confinamento das crenças.
Tudo isso, foram vocês que fizeram.
E nós, simplesmente, abrimos o caminho quando de
nossas últimas encarnações, assim como o fez Irmão K, assim como o fez Sri
Aurobindo, assim como o fez Bidi ou, ainda, Um Amigo e tantos outros; nossas irmãs
Estrelas que, em sua vida, quase não se manifestaram, permaneceram
enclausuradas ou totalmente no desconhecido da humanidade, para poderem cumprir
o que elas realizaram e permitir a vocês cumprir o que vocês mesmos realizaram.
Quaisquer que sejam as armadilhas, qualquer que seja o
que você pode, ainda, por momentos, nomear erros ou traições, mas você verá que
tudo isso não existe.
Mas é, efetivamente, você que ancorou e semeou a Luz,
é, efetivamente, você, que, apesar de seus «tournicoti-tournicota», apesar de
seus medos, manteve, firmemente, um curso que lhe era desconhecido.
E por uma boa razão.
E, efetivamente, agora, quando você diz gratidão, isso
quer dizer que você é como as crianças, para alguns de vocês, maravilhadas, que
redescobrem o que é a Eternidade, aqui mesmo, nessa estrutura limitada,
efêmera, que sofre, talvez, ainda.
… Silêncio...
Cristo disse: vocês veriam e fariam coisas ainda
maiores do que as Dele.
Não para gabarem-se ou mostrarem o que quer que seja,
porque era a evidência.
… Silêncio...
Você sente que quanto mais você se alivia, mais elas
acontecem.
Nada há a fazer, apenas estar aí, na vacuidade.
… Silêncio...
Há, de qualquer forma, um ou dois que ficam para as
questões, hein?
… Silêncio...
Questão: é graças à sua qualidade
de Amor e sua paciência que nós estamos aí, hoje. Devo repetir?
Não, obrigado, eu percebi, muito exatamente, o que
isso queria dizer.
As palavras não são mais importantes, você verificou
isso há pouco, com Mestre Philippe de Lyon e Irmão K.
E você vai, também, ver através das palavras, porque ou
são palavras que se exprimem e você verá se elas estão em acordo com o Verbo,
ou é o Verbo que se exprime e canta, o Verbo não tem necessidade de satisfazer
o mental.
O Verbo anima o coração e, se o coração anima-se,
então, não há mais mental, há a verdadeira Inteligência.
… Silêncio...
Você constata, por si mesmo, o efeito do Silêncio e
constatará, ainda mais, nos momentos que vão seguir, após nossa interrupção.
E isso você o fará, a cada vez.
Quer dizer que, quando você desaparecer, além do desaparecimento
que pode, por vezes, parecer-lhe incongruente, ou seja, não mais saber quem
você é, além disso, quando você voltar à pessoa em sua vida, você constatará
que está diferente e, a cada vez, um pouco mais.
A cada vez haverá mais Amor.
A cada vez haverá mais lugar.
A cada vez haverá mais bênção.
A cada vez haverá mais evidência.
A cada vez haverá mais Verbo.
O Verbo de Vida estará presente, ele sairá por sua
boca, mas, também, por seus olhos e por seu coração.
… Silêncio...
Eu creio que, mesmo eu, eu jamais fui tão silencioso.
Mas o Verbo é, também, isso.
… Silêncio...
Eu o lembro, também, em função do que eu disse nos
dois dias anteriores: o que se desenrola, agora, está na ultratemporalidade.
Não concerne a vocês, unicamente, aqui presentes, mas
concerne a toda pessoa que cair, de um modo ou de outro, nas algumas palavras
que nós trocamos hoje.
… Silêncio...
Vocês têm outras questões em relação a tudo o que
vocês vivem e a tudo o que foi dito durante o aparecimento do Coro dos Anjos,
durante esta semana da Ascensão que chega?
… Silêncio...
Questão: eu sinto uma liberação
importante ao nível da consciência e, paralelo a isso, um reaperto muito
importante ao nível dos tornozelos.
Sim, não é preciso que você fale.
Você está na Infinita Presença, e o Coro dos Anjos
conduziu-o ao Absoluto – enfim, ele o conduz, é um mau termo, mas você
compreendeu.
Isso quer dizer que, para alguns de vocês, se não
houvesse mais essas algemas nos tornozelos e, por vezes, nos pulsos, não
haveria mais ninguém, absolutamente, mas, definitivamente, aqui.
Esse não é, talvez, o objetivo, de qualquer forma, de
momento.
Você compreendeu, através disso, que seu momento
individual confina, agora, ele se dirige direto para o momento coletivo, mas,
enquanto o momento coletivo não está aí, mesmo se seu momento individual esteja
aí, bem, é preciso pôr um pouco de peso, e você o sentirá, cada vez mais.
Então, não procure, de meio dia às quatorze horas,
para saber o que bloqueia.
Nada há que bloqueie, ao contrário, tudo está, enfim,
pronto, mesmo se o Coro dos Anjos vá agir, progressivamente, conforme os
ambientes.
… Silêncio...
Eu espero que, agora, você comece a perceber alguma
coisa de importante.
Olhe-se, você mesmo, na história dessa vida: há ainda
alguns anos, você estava ávido de Luz, você procurava sentido, significado,
explicações, como podia, como as estruturas permitiam, ao nível vibral.
E você vê, hoje, que nada mais há a fazer, exceto
viver.
Mas que nada é preciso procurar, deixe, simplesmente,
a evidência do Coro dos Anjos instalar-se e regozije-se, é claro.
… Silêncio...
Questão: eu tive, há algum tempo,
uma raiva e tensões inexplicáveis, que desapareceram a partir dessa tarde.
Sim, tudo o que é efêmero e que faz apenas passar vai
desaparecer, mesmo as coisas as mais incapacitantes em você.
E quanto mais você acolher, menos você pedir, mais
você estará no Instante presente e na Humildade, mais você o viverá.
Sozinho, como um grande, sem ninguém mais.
… Silêncio...
Porque o Coro dos Anjos, em definitivo, está, também,
em você, como Cristo.
Ele estava mascarado, não pelas linhas de predação –
porque elas quase não ouvem mais falar –, mas, eu diria, pelos últimos véus, os
últimos hábitos e as últimas, como dizer..., autopersuasões que você estava
condicionado por seu passado, por sua infância.
Os condicionamentos têm memória difícil, mesmo junto
aos seres muito espirituais nesse mundo.
… Silêncio...
Mas você tem o direito de exprimir, fora das questões,
o que você vive.
Porque você não está só a vivê-lo, porque você está aí
– ou você, que vai ler – e tudo isso, isso ajuda àqueles que ainda não o
viveram e sobre quem isso vai cair.
É exatamente, como foi exprimido, os medos e as raivas
que não têm mais razão de ser.
… Silêncio...
Questão: eu tenho a impressão de
viver em um corpo físico que não tem mais as mesmas dimensões de antes.
Espero que isso não vá obrigá-lo a mudar de guarda
roupa, de qualquer forma.
Eu estava brincando.
Mas é um pouco isso, também, não as vestes, mas o que
ela descreveu.
… Silêncio...
Questão: assim que eu soube que o
Coro dos Anjos estava presente, senti a presença de um anjo no Canal Mariano e,
depois, eu vi uma espécie de dança interior invasiva.
Deixe-se invadir.
É a Luz que o invade.
É uma invasão para a pessoa, é um maremoto.
… Silêncio...
Questão: tenho a impressão de que
o fato de não prender-se aos pensamentos ambientais é uma espécie de saída do
teatro. É isso?
É perfeitamente isso.
A partir do instante em que você vê seus pensamentos e
você não é seus pensamentos e você os deixa passar, o problema é,
definitivamente, resolvido.
É terrivelmente simples, mas o mental é tão cabeçudo
que, mesmo isso, ele não quer entender.
Mas o Coro dos Anjos nada tem a ver com o mental.
… Silêncio...
Questão: eu tenho as pernas e os
braços completamente adormecidos, eu me sinto oprimida e com o coração que
bate. O que é isso?
Isso é perfeitamente normal para alguns.
O Coro dos Anjos toma todo o lugar e a pessoa sufoca.
Mude de ponto de vista.
… Silêncio...
Creio que vamos, talvez, parar a ducha de Luz, antes
que isso se torne um maremoto de Luz, não é?
Talvez, seja melhor permanecer, ainda, um pouco aqui
embaixo, aí onde vocês estão, antes de juntar-nos, definitivamente, nos
Círculos de Fogo, talvez.
Há, ainda, coisas a fazer, uns e os outros.
Então, permitam-me, de qualquer forma, além do Coro
dos Anjos, apresentar-lhes as minhas próprias bênçãos do Velho chefe.
Isso quer dizer que, aí, eu não estou sozinho para
essa bênção, mas tenho todos os Velhos que estão aí.
Será que vocês estão prontos?
Esse será o meu modo de render graças por seu Amor e
por sua Presença, também, é claro.
Então, eu não vou chamá-los um a um, vamos,
simplesmente, deixar passar a ronda dos Melquisedeques.
Eu direi apenas, no final, até logo.
… Silêncio...
Bem, o Velho chefe diz-lhes até breve, ou seja, até
amanhã.
-----------
Destaque parcial (1):
ResponderExcluirPorque, de fato, ao nível da Responsabilidade, vocês devem ir bem além. E o modo de ir além disso é superar e transcender, é claro, a noção de pessoa, a noção de pessoa a pessoa, a noção do outro e a noção de você <> Há, para isso, uma capacidade de graça e de devoção que, aquele que realizar isso, estará, instantaneamente, na verdade do instante presente porque, no instante presente, você sabe, não há lugar para o antagonismo de ninguém, há apenas a Vida <> Vá para esse estado de não medo que corresponde ao Amor. Nada há a projetar, nada há a defender, há apenas a acolher, há apenas a apagar-se. Há apenas a tornar-se transparente <> Apenas a Vida que se revela neste período, pela sincronia da Luz, permitirá a você resolver, pela Inteligência dela e não pela sua, o que há a resolver. E, para isso, é preciso que sua inteligência, sua lenda pessoal, sua história pessoal apaguem-se, por si só, diante do conflito <> Vocês podem ajudar-se, para isso, se quiserem, portando sua consciência seja no coração, seja no nariz. Eu os lembro de que o nariz é onde se encontra o que foi nomeado o décimo segundo corpo, é o ponto que corresponde à Androginia Primordial, é o ponto de junção, que corresponde à reunificação, ao mesmo tempo, de suas polaridades, mas, é claro, também, do que é nomeado, nesse plano, e que vocês nomeiam de quinta dimensão ou o mundo supramental. Assim, vocês conectam, tanto em si como ao seu redor, os planos e as dimensões que favorecem, assim, o Face a Face e a dissolução do efêmero. [1ª Parte - O Coro dos Anjos - Irmão K]
A primeira coisa, e vocês sabem disso – eu tive a oportunidade, em numerosas reprises, de exprimir-me sobre isso – é a Humildade, o apagamento de si <> Mas, para isso, você deve dar prova de Humildade, ou seja, não procurar ter razão, não procurar estar errado, sair dessa visão dualista, eu diria, dessa visão, mesmo, de dualidade <> A Humildade de reconhecer que o que se desenrola não é de sua responsabilidade, nem da relação, nem de você nem do outro, mas é apenas uma circunstância da vida <> Até o último minuto do Apelo de Maria, ser-lhe-á, sempre, proposto isso. Então, cabe a você ver se é suficientemente humilde, não para cair na culpa, não para querer ter razão ou não, mas, bem mais, para sair, justamente, não da relação, mas transcender a relação efêmera pela visão da alma ou a visão do Espírito <> Pôr Cristo em si é, também, tornar-se muito humilde, tão ausente ao nível do fogo vital, que o Fogo vibral pode apenas preenchê-lo, naquele momento, e pode apenas manifestar-se, mesmo no que parecia, anteriormente, difícil ou mesmo impossível a resolver <> Aceitar não mais ver os erros de um e do outro é ir além da pessoa e além das telas das pessoas <> Isso desenvolverá a confiança, não a confiança em si, mas a confiança na Vida. Isso desenvolverá, também, a vontade, não a sua, mas a vontade da Luz para fazer o claro em você, ao seu redor e no conjunto desse mundo <> Assim você acolherá o Apelo de Maria e passará, de imediato, do Choque à aceitação e à aquiescência <> A partir do instante em que lhe falta Humildade há uma chantagem para a Luz, há uma reivindicação, há medos, há perturbações <> No Silêncio revela-se a Clareza. Assim, a Precisão faz-se. O Aqui e Agora se revela e instala-se. Cristo aparece em Sua Essência, o que lhe dá a Profundeza necessária da Humildade, para viver a Unidade e viver a Visão, para fazer seu Reino em Cristo, como nesse mundo, o que quer que advenha e qualquer que seja sua dissolução <> Assim você terá se juntado ao Alfa e ao Ômega. Você será o Caminho, a Verdade e a Vida e dirá, como Cristo: «Pai, perdoe, eles não sabem o que fazem» ou «Pai, perdoe-me, eu não sei o que eu faço», pouco importa. [1ª Parte - O Coro dos Anjos - Philippe de Lyon]
Destaque parcial (2):
ResponderExcluirÉ por isso que alguns de vocês têm, ainda, não resistências, mas, eu diria, sistemas de segurança, porque os querem aqui, inteiros, até o fim.
E quanto mais você acolher e mais for humilde e menos procurar compreender, mais a Graça estará aí.
Eu diria que o Coro dos anjos é o que é o mais cristalino e o mais branco, isso eu disse, mas isso quer dizer, também, sobretudo, que, se você entra em ressonância com esse plano, isso quer dizer que você superou o antropomorfismo e que você não está mais ligado, de maneira formal, a partir do instante coletivo for atualizado, a qualquer forma e a qualquer dimensão. Mas você poderá manter as suas roupas de casamento, se posso dizer, para nossa reunião dos cento e trinta e dois dias.
Deixe-se invadir. É a Luz que o invade. É uma invasão para a pessoa, é um maremoto.
A partir do instante em que você vê seus pensamentos e você não é seus pensamentos e você os deixa passar, o problema é, definitivamente, resolvido. É terrivelmente simples, mas o mental é tão cabeçudo que, mesmo isso, ele não quer entender. Mas o Coro dos Anjos nada tem a ver com o mental.
[1ª Parte - O Coro dos Anjos - Aïvanhov]
Célia amada, primeiro parabéns pelo seu trabalho de tradução que continua excelente como sempre, e eu gostaria de sugerir, para a tradução da palavra tétrakihexaèdre, a palavra tetracoságono, que é o nome desta forma geométrica em português.
ResponderExcluirgratidão!
Grata Lucas, coloquei lá, mas conservei o original (as fórmulas indicadas na wikipedia estão diferentes em um e no outro).
ExcluirO Coro dos Anjos - IRMÃO K
ResponderExcluir"Vocês são numerosos a terem constatado uma modificação das relações entre vocês e em seu interior.
"É a lógica, e corresponde, ponto a ponto, ao Reencontro, em vocês, entre o Eterno e o efêmero.
"Desse Face a Face resulta, eu diria, reajustes, reposicionamentos, coisas novas que os fazem, por vezes, interrogar sobre o sentido do que se desenrola e que emerge em sua consciência. Isso é, justamente, destinado a fazê-los tomar consciência de si mesmos e do outro.
"Apenas aquele que está totalmente Liberado da própria pessoa é capaz de acolher o outro completamente, sem freio nem reticências,
"Porque, de fato, ao nível da Responsabilidade, vocês devem ir bem além. E o modo de ir além disso é Superar e Transcender, é claro, a noção de pessoa, a noção de pessoa a pessoa, a noção do outro e a noção de você.
"Isso vai levá-lo a posicionar-se.
"Abra-se, ainda mais, ao outro e ao que emana dele, mesmo a predação a mais potente, porque há, em você, a capacidade do Amor.
"E aquele que puser o Amor à frente, como foi dito, conseguirá superar todo antagonismo em toda relação, sem qualquer dificuldade.
"Naquele momento, realmente, não haverá mais o outro e você, haverá Cristo. Cristo não estará mais com você nem entre vocês, mas ele será cada um de vocês.
"E você não poderá ver outra coisa que não isso, nem mesmo ser afetado pelo que o afetaria anteriormente.
"Há, para isso, uma capacidade de Graça e de Devoção que, aquele que realizar isso, estará, instantaneamente, na verdade do Instante Presente porque, no Instante Presente, você sabe, não há lugar para o antagonismo de ninguém, há apenas a Vida.
"Apenas a Vida que se Revela neste período, pela sincronia da Luz, permitirá a você resolver, pela Inteligência dela e não pela sua, o que há a resolver.
"Nada há a projetar, nada há a defender,
há apenas a Acolher, há apenas a Apagar-se.
Há apenas a tornar-se Transparente.
"Para isso, não há, realmente, qualquer esforço a fazer, porque esse é o Abandono à Luz, esse é o Estado de Graça e é a Ação de Graça.
"Passar para isso faz você passar para a realidade da existência de uma Unidade.
"Então, Comunguemos, juntos, e vamos abolir toda distância, sejamos Responsáveis e sejamos, inteiramente, Autônomos.
"Aí está a Liberdade, aí está o Estado de Buda, aí está o Estado de Budidade, aí está o Estado Crístico.
"Aí está a Liberdade manifestada nesse mundo, qualquer que seja a forma que você tenha e porte.
"Façamos isso agora, se quiserem, pela Graça do Espírito do Sol."
O Coro dos Anjos - PHILIPPE DE LYON
ResponderExcluir"Eu vou, além dos conceitos que acabam de ser exprimidos, dar-lhes elementos que me parecem essenciais a viver, a ver. ... A primeira coisa, e vocês sabem disso - eu tive a oportunidade, em numerosas reprises, de exprimir-me sobre isso - é a Humildade, o Apagamento de si.
"Não é mais tempo, hoje, como em minha vida, de pedir àqueles que estão na relação com você para não mais pecar, mas, bem mais, ver, realmente, o que, tanto em você como no outro, impede, justamente, a manifestação do Amor.
"A Humildade de reconhecer que o que se desenrola não é de sua responsabilidade, nem da relação, nem de você nem do outro, mas é apenas uma circunstância da vida. ... Porque o que aparece na tela de sua consciência e que se mostra, hoje, em sua vida, está aí, precisamente, apenas para ajudá-lo a superar o que há a superar.
"Assim, portanto, a Vida chamará você, cada vez mais frequentemente, nesse gênero de situações e nesse gênero de relações. Não veja, aí também, eu repito, qualquer elemento outro que não a Instalação da Luz.
"É no Silêncio que se resolve todo antagonismo e toda resistência.
"Deixe a Evidência e o Silêncio trabalhar em você, como nós o realizamos agora. Nada há a pedir, há apenas a acolher o que se desenrola, sem interferir, sem misturar-se, para que a Identificação com isso, ou seja, a Eternidade, faça-se com Evidência, aí também.
"No Silêncio revela-se a Clareza.
Assim a Precisão faz-se.
O Aqui e Agora se revela e instala-se.
"Cristo aparece em Sua Essência, o que lhe dá a Profundeza necessária da Humildade, para viver a Unidade e viver a Visão, para fazer seu Reino em Cristo, como nesse mundo, o que quer que advenha e qualquer que seja sua Dissolução.
"Assim você terá se juntado ao Alfa e ao Ômega.
Você será o Caminho, a Verdade e a Vida e dirá, como Cristo:
'Pai, perdoe, eles não sabem o que fazem" ou 'Pai, perdoe-me, eu não sei o que faço', pouco importa.
"Haverá Reconhecimento não de seus erros, porque ninguém está errado, mas haverá Reconhecimento da Luz e da Verdade."
O Coro dos Anjos - O.M. AÏVANHOV
ResponderExcluir"A presença do Coro dos Anjos e os Anjos que os têm acompanhado não são seus anjos guardiões, é o Coro dos Anjos.
"Eu os lembro de que o Coro dos Anjos não cerca a Fonte, como os Hayot Ha Kodesh, mas certa,eu diria, se posso exprimir assim: o trono do Absoluto.
"É ligado, se querem, ao Feminino Sagrado, em sua Dimensão a mais Pura e a mais próxima de seu mundo, que lhes era, a maior parte do tempo, inacessível, até agora.
"O Coro dos Anjos tem-se ao mais próximo do Absoluto. Eles ilustram, à perfeição, o que vocês chamam, aqui, que nós chamamos, com vocês, a Última Presença.
"Uma vez que o Coro dos Anjos tiver Ressoado, que a Transfixação de seu coração - anteroposterior e postero-anterior - estiver ativa, Permanentemente, o que Instala o que foi nomeado o Espírito do Sol na periferia do coração, aí naquele momento, você rirá de si mesmo, você rirá de seus medos, você rirá das situações que lhe pareciam totalmente insolúveis.
"Eu tenho a precisar-lhe, também, que, durante este período, se você está, realmente, às claras consigo mesmo, ao menos em parte, a Graça Estabelece por si mesma.
"Não há pedidos a fazer, há apenas que conscientizar-se de que ela está aí.
"Mas, para que a Graça chegue, é preciso nada pedir porque, se há pedido, isso quer dizer que há, já, uma distância entre você e o que você pede.
Há apenas que Revelar isso em você.
"O Verbo anima o coração e, se o coração anima-se, então, não há mais mental, há a Verdadeira Inteligência. ... Deixe-se invadir. É a Luz que o invade.
"E quanto mais você acolher, menos você pedir, mais você estará no Instante Presente e na Humildade, mais você o viverá.
"E você vê, hoje, que nada mais há a fazer, exceto viver.
Mas que nada é preciso procurar, deixe, simplesmente, a Evidência do Coro dos Anjos Instalar-se e Regozije-se, é claro.
"Porque o Coro dos Anjos, em definitivo, está, também, em você, como Cristo.
"Quando você Desaparecer, além do desaparecimento que pode, por vezes, parecer-lhe incongruente, ou seja, não mais saber quem você é, além disso, quando você voltar à pessoa em sua vida, você constatará que está diferente e, a cada vez, um pouco mais.
"A cada vez haverá mais Amor.
A cada vez haverá mais lugar.
A cada vez haverá mais Bênção.
A cada vez haverá mais Evidência.
A cada vez haverá mais Verbo.
"O Verbo de Vida estará presente, ele sairá por sua boca, mas também, por seus olhos e por seu coração.
"Você está na Infinita Presença,
E o Coro dos Anjos conduziu-o ao Absoluto."