Seguidores

SE VOCÊ COMPARTILHAR ALGUMA MENSAGEM DESTE BLOG, FAVOR REPRODUZI-LA EM SUA INTEGRALIDADE, CITANDO A FONTE OU INDICANDO O LINK DA MESMA.

12 de mai. de 2015

OMA e O ESPÍRITO DO SOL – 1/2



Abril de 2015
Primeira Parte (Questões / Respostas)


O ESPÍRITO DO SOL


Podemos, então, abrir, agora, nossas conversas.
Eu escuto, portanto, para nós dois, a primeira questão.

Questão: qual explicação você pode dar em relação ao falecimento súbito de uma pessoa de quinze anos, em boa saúde, cujo coração consumiu-se?

Eu responderei, simplesmente: «Feliz é essa Liberação, Feliz é essa consumação do coração».
O olhar de uma pessoa encarnada em relação à morte é, sempre, sujeito à noção de perda, ou de interrogação.
O modo pelo qual essa morte produziu-se é uma liberação total da matriz, eu diria, mesmo, de qualquer matriz, qualquer que seja.
Houve Liberação total, conjunta à forma e ao sem forma.

Qual é o interesse, para aquele que vive a inteireza da magnificência do Absoluto, de permanecer, ainda que apenas um segundo nessa ilusão?
Só aquele que permanece interroga-se, só aquele que permanece na ilusão pode ali ver um erro, um carma ou outra coisa que não a beleza da verdade dessa Liberação.
A consumação do coração não é, unicamente, o que vocês nomeiam o coração Ascensional ou o coração vibral, é, realmente, o efeito instantâneo da Ascensão individual, que não tem mais necessidade nem desse corpo nem de outros corpos.
A consciência é pura, independente de qualquer forma, que passou, na carne, a última Porta, que consumiu o coração órgão, liberando o Coração de Diamante.
Nada mais é, então, necessário, exceto, é claro, para aquele que permanece na ilusão.

Assim, em cada evento, em cada morte, em cada partida como em cada chegada, aquele que é separado, de um modo ou de outro, da totalidade de sua Eternidade, não pode compreender nem apreender nem, mesmo, explicar, ele pode apenas ficar perplexo por esse gênero de falecimento.
A Vida é independente da vida nesse mundo; a vida nesse mundo não é a Vida, mas ela suporta, de qualquer forma, a vida e a Vida, vocês sabem disso, são vocês, vocês são o mundo.
Enquanto você não tenha acedido a essa realidade, toda perda, quer seja a sua ou aquela de não importa qual outro, não pode ser considerada nesse ponto de vista.
O ser Liberado tem a inteira liberdade de desaparecer, instantaneamente, dessa ilusão, sem atentar aos seus dias, sem reação alguma, mas, simplesmente, revelando o coração Ascensional em sua maior intensidade, o que dá a viver o desaparecimento imediato da ilusão, da esfera da consciência e da esfera de toda manifestação, em qualquer mundo, qualquer dimensão, qualquer universo ou multiverso.

Aqui, nesse mundo, a Eternidade não existe.
O efêmero tem um fim, e a palavra fim é algo que a própria consciência não pode conceber, uma vez que ela é apenas a manifestação e a projeção do Absoluto, em qualquer forma ou em qualquer particularismo de consciência que seja.
Ser Eterno não é ser efêmero.
Nesse mundo, vocês sobrepõem, atualmente, o Eterno e o efêmero.
Isso, também, terá um fim, para deixar nascer o que jamais desapareceu ou para renascer, para melhor apreender o que há a apreender, para soltar tudo na ilusão, de toda consciência, de todo mundo e de toda dimensão.

Eu sou o Espírito do Sol.
Eu não sou matriz alguma.
Eu não tenho projeto algum, nem para vocês, nem para mim.
Eu sou a Liberdade que canta e que dança na folha que se agita pelo vento.
Eu sou o oceano.
Eu sou o nascimento e a morte.
Eu sou o que participa de toda manifestação da consciência.
Eu sou, também, o Amor, aquele que vocês são.
Eu sou, também, seu Amigo, aquele que vocês são.
Eu sou, também, «Aquele que vocês são», se vocês são «Aquele que eu sou».
Só o efêmero tem medo.
Só o limitado conhece a falta e o sofrimento, no entanto, o Ilimitado aí está presente.
Ele não é reconhecido enquanto você mesmo adere ao que quer que seja da ilusão.
Eu diria que o único modo de ser Livre é aderir à Vida, ao Espírito do Sol, pelo viés da matriz Crística, pelo viés da Porta Estreita ou pelo viés de sua própria consciência, chegada ao estágio final de sua manifestação, que você nomeia a Infinita Presença.
Daí, é preciso dar o salto no que essa Infinita Presença pode perceber, como último sopro de consciência, como uma extinção e um desaparecimento.

Sim, há extinção e desaparecimento de todo jogo da consciência, em qualquer dimensão que seja.
Aí se encontra, você sabe, a única Verdade.
Mas eu estou aí para cantar essa única Verdade em todo mundo, com forma e sem forma, porque eu não sou tributário nem de uma forma, nem de uma dimensão, nem de uma atribuição, nem mesmo de uma função.
Eu sou a Luz que coroa, uma vez mais, sua cabeça e seu coração.
Eu sou a Merkabah interdimensional.
Eu sou o Amigo como eu sou o Inimigo, conforme o que você queira ver e conforme onde você esteja.

A cada questão, e na sequência de cada resposta, como foi iniciado há muito numerosos anos por um dos Anciões, nomeado Mestre Ram, volta a ser-lhe proposta, hoje, a resposta pelas palavras e a resposta pelo Espírito do Sol, sem as palavras, que vocês nomeavam, anteriormente, a resposta do Silêncio, aquela do desaparecimento de toda manifestação.
Então, aí está a resposta:

… Silêncio…

Queiram enunciar a questão seguinte.

Questão: não mais procurar compreender nossos modos de funcionamento ou modificá-los, para deixar trabalhar a Inteligência da Luz, é o que se chama Abandono? Se sim, qual é o papel de nossa pequena inteligência e o que é que exprime essa questão em mim?

Bem amado do Um, compreender os mecanismos de funcionamento, quer seja ao nível cognitivo, quer seja ao nível dos comportamentos, quer seja ao nível cármico, quer seja ao nível psicológico, como ao nível relacional, isso é destinado a permitir-lhe melhorar o funcionamento da pessoa nesse mundo, mas não o aproximará, jamais, da Eternidade, porque, para isso, é preciso, efetivamente, soltar tudo o que concerne à pessoa, tudo o que concerne às transações, as relações com o que está ao seu redor.

Entrar na interioridade é fazer-se perceber, a si mesmo, que tudo se desenrola, concretamente, em seu mundo interior, que é, exatamente, o que você vê no exterior.
Você está em um sonho comum, do qual você vai acordar proximamente.
Alguns não querem acordar, preferem continuar a dormir, preferem continuar a estudar a prisão, preferem estudar tudo o que concerne a esse mundo ao invés de aceitar e acolher a Graça da Luz.
Você não pode encontrar qualquer Graça, simplesmente, melhorias, conhecendo-se na prisão.
O conhecimento de si é apenas ignorância, se se faz referência à Luz vibral, à Unidade e à Eternidade.

Dito em outros termos, a Eternidade em nada é concernida por seus jogos ilusórios, por sofrimentos oriundos desses jogos, pela falsificação, mesmo desencadeada do exterior, porque tudo isso não existe, não tem sentido algum nem qualquer direção, se não é viver a experiência e, no que concerne à sua experiência, aperceber-se de que, real e concretamente, ela para nada serve, se não é até o momento em que você aceita afastar-se de toda noção de forma, de relação, de qualquer interação nesse mundo.

Isso não é para realizar no plano dos feitos dessa matéria.
Dito em outros termos, para nada serve retirar-se de sua vida, mas, bem mais, ver, nela, os limites e os véus, ver a incongruência, ver a desesperança para encontrar, enfim, a verdadeira Vida, aquela que o põe na alegria e que não depende, justamente, de qualquer interação, de qualquer transação, nem de qualquer das facetas de sua personalidade.

Os tempos estão consumados e chegados, tudo isso toma uma acuidade mais importante, porque, aí, você procura e encontra apenas deserto e esterilidade.
Enquanto, se você nada procura, enquanto, se você acolhe, sem restrições e sem limites, o que se apresenta a você, se você está livre para a Luz, então, você está livre de sua pessoa, você está livre de toda história, de todo projeto, de toda evolução.
Só o instante é Eterno.
Enquanto, o que você vive, leva-o a interrogar-se sobre o sentido de uma relação, sobre o sentido de uma percepção, o que não quer dizer que não seja preciso vivê-las, mas, sim, deixá-las atravessar o campo do que você é – porque, nesse mundo, não é você que se move, é o mundo que se move ao seu redor – enquanto você não tiver apreendido e vivido isso, você não conseguirá, jamais, estabelecer-se no Silêncio, na Morada de Paz Suprema e na Eternidade.

É uma quimera crer que um sistema de conhecimento, que uma compreensão do Si ou da própria pessoa vá permitir-lhe encontrar o que você procura.
Bem ao contrário, é, efetivamente, o inverso que se produz.
Qualquer que seja a progressão que você tenha observado no caminho do Si, qualquer que seja a melhoria real de suas condições físicas, energéticas e, mesmo, espirituais, isso, estritamente, nada representa e pertence, do mesmo modo, ao efêmero, como sua própria vida.
O que está além da consciência, a Liberação, não concerne à consciência, não concerne nem ao testemunho nem à investigação nem à refutação nem ao lugar das estrelas no céu nem às suas origens estelares nem às suas linhagens nem nada do que se relaciona a isso.

No momento em que você solta, de maneira irremediável, definitiva e eterna, tudo isso, é que a Verdade aparece.
A Verdade não pode ser acompanhada de qualquer história, de qualquer origem, de qualquer evolução, como de qualquer involução, de qualquer transformação e de qualquer possibilidade de não ser Isso, ou seja, o Absoluto.

Hoje, os sinais têm sido inumeráveis, tanto em você como ao seu redor, como na totalidade desse mundo.
Há muito tempo e em todos os tempos, o que vocês nomeiam Profetas deixaram sinais, assim como a própria Terra deixou-lhes, gravados em sua pedra, sua história.
Mas tudo isso nada mais representa do que a continuação da história.

A Eternidade não conhece qualquer história.
O Silêncio e o Acolhimento põem fim a todo antagonismo e a toda dificuldade.
Só o que vocês são É.
Nesse sentido, vocês são a Fonte, nisso, vocês são o Absoluto e, enquanto não tenham visto isso, em qualquer outro como em qualquer manifestação, como em qualquer dimensão, mesmo se as tenham explorado, vocês são, realmente, Livres?

Então, você deve ser não, unicamente, isso, mas bem mais do que isso.
E, nisso, você deve desaparecer nesse mundo.
Desaparecer nesse mundo não é esconder-se, mas estar plenamente presente, no Instante Eterno de sua Presença Infinita, da Alegria Infinita, quando você se tem nesse lugar no qual não há mais lugar preferível a outro, no qual não há mais espaço preferível a outro, no qual não existe mais do que você, porque a relação faz nascer «Aquele que é» e «Aquele que vem», Cristo.
Enquanto você não vê Cristo entre você e o outro – porque o outro é você e ele é Cristo – quaisquer que sejam as circunstâncias, você não é digno de ser Livre.
Isso não é, simplesmente, questão de dignidade, mas, bem mais, de ver, realmente, além de toda aparência, ver, realmente, além de toda visão, de toda história e de todo mundo, a realidade de seu ser, aquele que está no não ser e que dá nascimento ao ser.

Isso não pode ser uma convicção, não pode ser uma busca, não pode ser uma crença, apenas pode ser uma Evidência, ou uma recusa, para você.
Não há posição intermediária.
Não há, tampouco, punição.
Há, simplesmente, uma consciência que tem necessidade de ser livre ou há, simplesmente, uma consciência que não tem mais necessidade de existir, ou seja, ter-se fora do que ela é, ou seja, a a-consciência, que compreende, nela, tudo, absolutamente tudo.
E, no entanto, de seu ponto de vista, isso é apenas néant.

Lembre-se de que a Luz é oriunda das Trevas, o que dá a aparência de uma Criação e dá a aparência de uma luta entre a Luz e as Trevas.
Então, constroem-se histórias, constroem-se confinamentos ou liberdades, constroem-se experiências, livres e espontâneas, produzem-se experiências espontâneas e organizadas.
Tudo isso é permitido.
Tudo isso é magnífico, mas é nada, na magnificência do Absoluto.
E, no entanto, isso não pode ser nem uma pesquisa, nem uma busca, nem mesmo uma investigação, doravante, nem mesmo uma refutação.
É uma Evidência que convém acolher, para que esse mundo não seja mais outra coisa que não o que ele é para você.

… Silêncio…

Qual é o enunciado da questão seguinte?

Questão: eu pratiquei o xamanismo e recebi cantos de cura para ajudar aos outros. Tive uma intuição de que devo parar tudo. Devo parar ou não?

OMA

Então, caro amigo, a resposta é muito simples.
Se isso parou, por que você se coloca a questão de parar ou não?
Explique-me como você vai fazer?
Se um dom é manifestado, se isso permitiu agir nas pessoas, provocar a cura, dar-lhe a ver os mundos sutis e a agir nesses mundos sutis, como na forma, no dia em que isso para, sobretudo, com a Graça que está presente, isso quer dizer que o que foi feito era uma graça, mas que, agora, a Graça está alhures.

Então, é claro, você mesmo diz: as coisas param.
Vocês têm, todos, o hábito, durante este período, de ver coisas que param.
Em vocês, ao seu redor, em suas atividades ou em suas relações.
Em tudo o que se produz, de todo modo, há, sempre, paradas.
Mas, aí, em um mecanismo sutil que é ligado ao xamanismo e aos cantos, é importante compreender que, se isso se modifica e para, como você diz, e eu não compreendo, mesmo, porque você mesmo se coloca a questão de parar isso, deixe a Graça trabalhar e a Graça, do mesmo modo que você levou a efeito essa prática, durante anos, do mesmo modo, essas práticas param, há outra coisa.

Mas, para que essa outra coisa esteja presente, como eu disse, à época, mesmo se os amendoins fossem maravilhosos, era preciso soltar os amendoins para reencontrar a Liberdade.
Porque isso não é, mesmo, um problema de atividade, não é, mesmo, um problema de saber se era correto ou não, uma vez que, de todo modo, isso cura, o problema não está aí.
Ele não está em relação ao sentido do Serviço ou do trabalho que foi feito, ou mal feito, nem um nem o outro, é apenas que a Graça propõe a você, enfim, reencontrar-se a si mesmo.
Isso não quer dizer que você deva retirar-se ao meio do deserto, é claro, mas que você deve retirar-se de si mesmo e deixar trabalhar a Eternidade em você.
E a Eternidade considera outro lugar, talvez, e certamente.
E é, aliás, você o constatará, a única verdade.

Toda a vida é transformação.
Mesmo no final de ciclo há uma última transformação.
Mas, antes dessa última transformação, há ajustes necessários, através das mônadas, por exemplo, através da parada de tal coisa e a continuação de tal outra coisa.
Mas, como você exprimiu, isso não é uma escolha, é a implacabilidade da Luz em Sua Graça, que faz tudo para que cada um de vocês esteja, muito exatamente, no melhor lugar de si mesmo para viver sua Liberdade e sua Liberação em um processo coletivo.
Portanto, não há erro.
Houve experiência, houve prática.

Hoje, a lei da Graça, as partículas adamantinas, os vórtices inumeráveis de Luz que se ativam na Terra fazem com que, por vezes, as coisas sejam muito violentas.
Há, portanto, um reajuste.
Mas isso é válido para você, para uma atividade, mas é válido para toda separação ou toda decisão, ou toda reunião.
Deixe a Graça trabalhar, se você mesmo quer ser a Graça, veja-a no trabalho, não interfira com uma interrogação para saber o que fazer enquanto a Evidência, frequentemente, está aí, você a vê por si mesmo.

E, se você não vê, por si mesmo, isso será cada vez mais incisivo, ou, mesmo, violento e, sobretudo, em você, com um sentimento, talvez, de negação, mas, em todo caso, com uma raiva que vem da alma.
Mas a Luz vem bater à porta, é tudo.
E ela bate à porta de inúmeros modos.
E, quando ela bateu à porta, ela bate, primeiro, suavemente; se a porta não abre, ela baterá mais forte e, depois, isso se tornará cada vez mais virulento, em você, nessa espécie de raiva ou de mal-estar.

Então, por que colocar-se a questão de parar?
Será que a Graça é mais importante do que o dinheiro ou será que a Graça é, também, mais importante do que o hábito, mesmo de trabalho, qualquer que seja?
É através disso que você é testado, eu diria, mais confrontado à Luz, não porque você tenha vivido iniciações e experiências, mesmo se, efetivamente, a vibração, os corpos de Luz, os Arcanjos, nós, vocês, nossas comunicações são importantes, porque elas o aproximaram, com mais ou menos felicidade, mais ou menos facilidade do que, de seu ponto de vista, você poderia chamar o ponto de ruptura.
Mas o ponto de ruptura pode ser considerado como insuperável, em alguns casos.
Mas dê o primeiro passo, e Ele dará três para você.
E você apenas poderá vê-Lo e conscientizar-se Dele e desaparecer quando você O tiver visto, não antes.

Ah sim, ele disse, o Espírito do Sol, que após cada questão seria similar.

… Silêncio…

Outra questão.

Questão: eu sinto, frequentemente, um ar fresco em minha fronte e em minha bochecha esquerda, com a sensação de respirar um ar fresco e puro.

Isso é normal.
Há um tubo desse lado, que se chama o Canal Mariano.
Esse Canal Mariano aproximou-se da bochecha.
Ele não está mais afastado de você, ele se aproximou do eixo central.
É completamente lógico, você pode, mesmo, ouvir falar, você pode ter correntes de ar fresco que passam assim, porque coisas circulam através disso.
Não há apenas as Presenças que descem, há, também, uma conexão privilegiada à Fonte e ao Canal Mariano, assim como o conjunto de suas estruturas está forrado, agora, eu o lembro, de partículas adamantinas, não, unicamente, nas Portas e nas Estrelas, não, unicamente nos chacras, mas em todo ponto.
E o Canal Mariano é, exatamente, a mesma coisa.

Então, isso pode esquentar, dar uma circulação de ar fresco, você pode ouvir falar e, efetivamente, você o percebe, cada vez mais, ao nível da bochecha esquerda e na fronte esquerda, lateralmente, mas muito próximo da linha mediana em relação ao que era antes.
Quer dizer que, aí também, há uma espécie de fusão e é nessa aproximação do Canal Mariano que você irá dar-se conta de que nós estamos, integralmente, presentes em você.
Estando presentes em você, qual é o interesse do Canal Mariano?
Isso não é contraditório: foi preciso recriar essa impressão de distância, mesmo em relação à vibração, para permitir-lhes tomar consciência da ilusão de tudo isso.

Então, sim, o Canal Mariano, esse tubo, está repleto de vibrações, ele está repleto de Luz, ele está repleto, também, dos Hayot Ha Kodesh.
E tudo isso você vive, nesse momento.
Quer seja uma Presença, quer seja, realmente, o Cavaleiro do Ar que é percebido assim e que trabalha, diretamente, em seu coração, ou seja, o trabalho que se produz, agora, é a síntese do que foi nomeada a figura geométrica do coração.
É bem mais do que o coração de Eternidade, é bem mais do que o coração vibral, é Coração de Diamante, é preciso, efetivamente, dar nomes, não é?
Mas para traduzir-lhe que isso nada mais tem a ver com o que você conhecia até agora, e que esse Coração de Diamante libera você, irremediavelmente.
E eu creio que houve a primeira questão que correspondia a um coração que queima.
Mas é exatamente isso «consumir-se de Amor».

Por que «consumindo-se de Amor»?
Quando você vê nossas irmãs Estrelas, por exemplo, que queimaram de Amor por Cristo, no Ocidente, ou queimaram de Amor pela Fonte, no Oriente, é claro que elas estavam presentes, elas não fugiam desse mundo, mas tinham, de qualquer modo, em oração, o fato de juntar-se ao Esposo.
Porque, quando você viveu o abraço de Cristo, para que lhe serve...
Então, é claro, você pode dizer: «isso me serve, porque eu estou no Serviço ao outro, eu tenho necessidade de dar aos outros o que eu recebi».
Tranquilize-se, se você tem a fazê-lo, isso se fará, o que quer que você queira e o que quer que você pense.

Mas, se você empurra, mesmo, o raciocínio até o limite, você vai, realmente, dar-se conta de que, mesmo isso, mesmo se seja importante para a Graça da Luz ter ancorado, semeado e irradiado essa Luz, porque a Luz parecia muito distante, muito inacessível, mesmo seguindo Cristo ou seguindo o que quer que seja, aliás, mesmo inclinando-se a si, sem seguir ninguém nem o que quer que seja.
E, no entanto, algumas Estrelas, alguns Melquisedeques viveram isso.
É o momento no qual algumas dessas Estrelas – e, sobretudo, para os Melquisedeques – qualquer que fosse sua compreensão do universo, quaisquer que fossem seus potenciais espirituais e seu poder espiritual, aceitaram o sacrifício de Cristo.

E o sacrifício de Cristo faz o quê?
No antigo tempo, antes de trinta anos, criava os estigmas, a estigmatização.
Isso não é uma doença, é alguém que quis muito ser Cristo, apenas para sentir esse Contentamento, não para construir cenários e portar a boa palavra, porque nenhuma boa palavra dá a você a Verdade e a Liberdade, apenas você mesmo é que a dá, a si mesmo, sempre.
E nós o temos dito, sempre, aliás.
Exceto, é claro, quando há um evento nomeado coletivo, que vem pôr fim a algumas formas de experiências.
Mas, aí tampouco, não é você que decide.

Portanto, é muito importante ver isso.
E, quando o Coração de Diamante, o Contentamento é infinito, e quase permanente, para que serve jogar de querer ajudar, de querer servir?

E você não serve a si mesmo, você não está nem no serviço a si nem no serviço ao outro, uma vez que, para o Absoluto, o que é que isso quer dizer, «o serviço»?
Isso quer dizer, ainda, uma relação, isso quer dizer, ainda, que há uma manifestação, isso quer dizer que há, ainda, a errância na crença de um salvador, na crença de uma melhoria, de uma evolução, de uma transformação.
E você vê, diretamente, naquele momento, qual é seu ponto de vista.
Você não pode pretender evoluir, você não pode pretender transformar o que quer que seja em si, ou ao seu redor, se você é, realmente, Liberado.

Porque a Luz, lembre-se: para aquele que é Liberado, não tem, mesmo, noção de serviço.
Como disse Cristo, quando Ele curou aquela que tinha sangramentos, Ele não curou, Ele, simplesmente, disse: «Quem me tocou?».
Mas você está no mesmo estado.
Se você é, realmente, essa Graça, por que ter necessidade de pôr no serviço essa Graça?
Ela já é, ela mesma, o Serviço.

E isso necessita de seu desaparecimento, mesmo se você respire, ainda, nesse mundo, ou seja, como você sabe, tornar-se humilde e não interferir.
Será, sempre, o ego e o que é limitado que quererá interferir, arranjar as coisas ao seu gosto, mesmo em relação a uma conformação com a Luz.
Isso não quer dizer que se deva rejeitar toda noção de transformação, isso quer dizer, simplesmente, que, a um dado momento, seria, talvez, mais sábio colocar-se a boa questão: «Onde eu estou? Onde eu estou e quem sou eu?».

Se você quer que as coisas se movam, não se mova, você mesmo.
Se você quer aproximar-se do mecanismo celeste que está a caminho, deixe a Luz trabalhar, não interfira em nada, aproveite a vida, toque música, aperte-se nos braços, bata-se, se isso o diverte, mas não misture a Luz a isso porque, se você mistura a Luz a isso, você se coloca, de imediato, na dualidade.
O que é que você quer que faça a Graça aí?
Tudo o que havia dito Bidi, de modo retumbante, à época, hoje, você deve pôr em prática.
Não através da refutação, mas será que você vê, realmente, claro?
Será que você segue as vibrações que você vive, as palavras que você pronuncia e que vê, nem sempre, aonde você vai ou onde você permanece?

A pessoa não lhe é de qualquer utilidade, estritamente nenhuma, para essa resolução final.
Mergulhe na Paz, mergulhe na Alegria, deixe a Vida desabrochar na espontaneidade do instante: se é um soco, é um soco, se é um riso, ria.
Seja espontâneo, nada reprima, deixe tudo sair, mas não faça esforço, não trabalhe, isso se faz sozinho.
Se isso não se faz é que há, ainda, uma pessoa, um personagem que crê controlar a Luz e dirigir a própria vida.
Sim, ele dirige a personalidade, mas quem comanda?
É a personalidade ou é a Graça?
É a Eternidade ou é o efêmero?
Seria tempo, talvez, de pôr em prática todas as vibrações que você recebeu.

Aliás, deram-lhe elementos extremamente importantes.
Nós não lhe demos antes porque, mesmo se você os tivesse vivido. Isso não correspondia a um número suficientemente importante de indivíduos, mas, também, de partículas adamantinas que permitiam a expressão dessas forças arquetípicas.
Deram-lhe isso ontem, ou nos dias anteriores, ou nos dias seguintes, mas tudo isso, onde você põe sua consciência, onde?
É resolver o que lhe opõe o outro, o que lhe opõe a Vida, o que o que lhe opõem seus medos.
Ponha o Amor à frente, atrás, em cima e embaixo, por toda a parte.
Esqueça-se de todo o resto, porque todo o resto é apenas a falta de amor.
Só a alegria, a espontaneidade, a criatividade põe você na corrente da Vida e podem ser-lhe de uma ajuda, por vezes, indispensável.
Jogue o jogo.
Mas esteja consciente de que é um jogo, é tudo.
O mais importante não é o jogo, é a Graça, a Luz, o Amor, a Verdade, a Eternidade.

De sua posição, o que eu nomeei a atribuição vibral, você tem todas as cartas na mão.
Eu penso, por exemplo, nessa questão do xamanismo, quando algo se produz, seja de maneira totalmente inesperada, seja porque isso amadureceu, isso se amplificou, como um abscesso que aumenta, que cresce, mas deixe-o sair.
Pare de querer espremer esse abscesso, deixe-o amadurecer.
Deixe sair o que sai, não se ocupe disso, porque, como você quer verificar que a Graça está aí, se você é uma pessoa que está trabalhando, em qualquer domínio que seja?

Você vai aperceber-se, em cada circunstância de sua vida, de que essa confrontação, esse Face a Face entre o ego ou o efêmero e o Eterno vai tomar atitudes – isso foi dito – não, unicamente, cada vez mais evidentes, mas, também, cada vez mais intensas.
Não para julgá-lo ou condená-lo, simplesmente, para que você consiga, enfim, de uma vez por todas e, se possível, antes do Apelo de Maria, ver-se, realmente, saber quando há uma pessoa e quando não há mais ninguém.
Aliás, eu posso dizer-lhe: assim que você reclame em relação a não importa qual circunstância, é que você é uma pessoa, não é mais complicado do que isso.
E uma pessoa, nesse mundo, não é um corpo de Existência e uma consciência na qual o Si está liberado.

Aí está a armadilha, sobretudo, agora.
Antes, havia aproximações que podiam tomar anos.
E, aliás, a aproximação maior do Espírito Santo desenrolou-se em mais de trinta anos.
Mas tudo isso terminou, as egrégoras terminaram.
Só a Graça permite-lhe ser o que você é, realmente, quer seja o Si ou o Absoluto, mas, em caso algum, a pessoa.
E será que você se vê a si mesmo?
É que sua pessoa pode manifestar-se, às vezes, de modo muito visível e é, aliás, tão visível que, às vezes, você não a vê e são, sempre, os outros que a veem por você.
Mas, enquanto você não a tenha visto, se o dizem a você, isso nada mudará, uma vez que, mesmo você, se você diz o que viu, isso quer dizer que você voltou a descer à pessoa.

Então, qual é o Serviço aí?
Mas o melhor dos serviços é a Graça, é viver o milagre a cada minuto, como Cristo disse: «Quem me tocou?».
Isso se produziu algumas vezes, em Sua encarnação: quando Ele expulsou os demônios, quando Ele expulsou os mercadores do templo, quando Ele curou o paralítico e o cego, quando Ele ressuscitou.
Mas, hoje, tudo isso você pode viver, a cada minuto, com a mesma intensidade, mesmo se você não se aperceba disso.
Não é porque você não tenha, mesmo, sonhado e que seja necessário, simplesmente, sonhar com isso, mas, sobretudo, não pensar em fazê-lo.
Esqueça-se de tudo isso.
Quanto mais você se apaga, mais você deixa apagar-se o que lhe atravessa e o que emana pela Vida em sua vida, em suas circunstâncias, todas essas circunstâncias serão apelos à Graça, qualquer que seja a forma que isso tome.

Quando estiver farto de acreditar que você evolui – e, isso, nos tempos extremamente reduzidos –, quando você estiver farto de acreditar que pode melhorar suas falhas, quando estiver farto de crer que você pode, um dia, viver a alegria e, no outro dia, a tristeza, bem, você descobrirá a Graça como um estado permanente, aqui mesmo, não antes.
E, no entanto, isso nós o temos dito e repetido, nós lhe temos dado marcadores, quer seja ao nível dos eventos, quer seja ao nível das vibrações, nós temos explicado muitas coisas: o que são as Estrelas, como colocá-las em função.
Nós demos as premissas e a própria descrição da Onda de Vida, antes que ela aparecesse.
O que é que você precisa mais para desaparecer?
Agora, isso se torna urgente, essa questão: «A que você se prende? De que você tem medo?».

Veja isso, porque a Graça vai mostrar-lhe, cada vez mais.
A Graça apenas pode «ser», porque você é a Graça.
Então, se você passa seu tempo a reclamar, a queixar-se, a viver sofrimentos, a viver confrontações com o outro, com não importa qual energia, o que é que isso prova?
Que você não desapareceu.

Então, como você quer, sem viver esse desaparecimento – o que será o caso, eu o lembro, durante os três dias – como você quer estar na paz?
Como você quer estar na mesma alegria, se lhe atiram uma bala no ombro ou que lhe ofereçam flores.
É a mesma coisa, são apenas circunstâncias.
É a pessoa que vai colorir isso em bem, em mal, em agradável, em desagradável.
Então, todas as palavras que você diz, todos os comportamentos que você adota, tudo o que lhe acontece é apenas o fato da existência de uma pessoa.
De acordo?
Então, cabe a você ver.
Cabe a você ver onde você se coloca e, como nós o dissemos, isso é visível como o nariz no meio da cara, mesmo se você não o veja.

As próprias palavras, os pensamentos que você tem, as relações que você tem fazem apenas traduzir isso.
Há alguém aí ou não há mais ninguém?
É nesse sentido que nós temos repetido que nós estamos, todos, em você.
E, aliás, o Canal Mariano que se aproxima, a fusão de tudo o que tem sido descrito, se você o vive, vibratoriamente – e mesmo se você não viva qualquer vibração – será que você vê, claramente, em sua vida?
Não para responder a tal questão, mas na Graça que você é.
Você está voltado para si, verdadeiramente, ou, então, você está voltado para sua pequena pessoa, com suas necessidades de transformação, de evolução, com essa necessidade de resolver conflitos, tanto em si como no outro.
Enquanto você não tiver compreendido e vivido que, mesmo o pior dos inimigos, está em seu interior, o que é que você quer fazer?
Nós nada mais podemos fazer.
Nós podemos apenas dar-lhe os últimos elementos de colocação no serviço dos Hayot Ha Kodesh, ou seja, dos quatro elementos e seu princípio para, ainda uma vez, que você verifique, por si mesmo.

Mas, uma vez que você tenha verificado, por si mesmo, será que você quer, enfim, capitular?
Será que você vai, enfim, deixar o Amor emanar de você, completamente, e não, simplesmente, por pequenos toques ou quando você reencontra alguém que lhe é agradável, vibratória, energética ou esteticamente?
Será que há, ainda, em você, a rejeição do que quer que seja?
Isso não quer dizer que seja preciso, por exemplo, lutar contra uma doença, mas, por exemplo, o modo pelo qual você reage, o modo, mesmo, pelo qual você se ocupa de uma doença faz apenas traduzir seu ponto de vista.

Será que, por exemplo, entre os Melquisedeques que tiveram cânceres, ou algumas Estrelas, será que elas experimentaram as necessidades de lutar contra ou será que elas, também, entregaram seu sofrimento a Cristo?
E veja os resultados.
Olhe, por exemplo, do lado de Irmã Yvonne Amada, olhe o que aconteceu na vida dela.
Olhe, por exemplo, o bem amado Sri Aurobindo: seu corpo estava na agonia, ele estava morto e estava em Luz ao redor de seu corpo antes de deixá-lo.
Será que ele se preocupava que seu rim não funcionava, porque ele morreu assim?
Mas não, absolutamente.
Porque ele estava na Graça, ele estava na aceitação total e irremediável da Luz que ele era.

E, nesse Face a Face, você vive tudo isso, quer você perceba o corpo de Existência em sua estrutura periférica, ou seja, os formigamentos que sobem ou que descem, que tomam todo o corpo, ou quer seja através de sua constituição íntima, os Triângulos elementares da cabeça, do corpo.
Ou será que você é mais levado no que o faz sofrer psicologicamente ou em seu corpo?
Onde você pega a energia?
Onde você mostra sua Graça?
Se essa Graça não é sólida e se uma pessoa olha-o atravessado ou, assim que surge um problema em sua vida, você fica desestabilizado, isso quer dizer o quê?
Eu creio que a resposta é clara, não há necessidade de procurar de meio-dia às quatorze horas, não há necessidade de uma confirmação.
Nós temos dito, aliás, que tudo o que se manifesta em sua vida é destinado apenas a fazê-lo posicionar-se, aí ou alhures, no Eterno ou no efêmero.
E o resultado que decorre é o que você vê hoje.

E, aliás, você se dá conta, efetivamente, de que há alguns problemas, digamos, que você não pode resolver.
Nem pela consciência, nem, mesmo, eu diria, pelo Amor, porque, aí, você o projeta, o Amor.
Quando você tiver cansado de lutar, quando tiver cansado de ver sem atravessar, sem transparência, bem, então, você capitulará. E isso será, de qualquer modo, inexorável, no momento do Apelo de Maria.
Mas, se você não capitula agora, isso quer dizer que suas resistências estão, ainda, presentes, mesmo se você viva o Si.
Você não viu que não há qualquer espécie de continuidade na consciência, na alma, nesse mundo, e que a única continuidade, justamente, está fora da consciência.
Ela é o que você é.
Então, parece que é preciso que eu faça isso, também, pelo Silêncio.
Isso não vai ser fácil.
Pelo Espírito do Sol.

… Silêncio…

Bem, a questão seguinte pode ser enunciada.

Questão: a que corresponde o fato de ver aparecer e desaparecer, no campo de visão, pontos de luz azul, muito brilhantes?

Caro amigo, de momento, nós temos falado das doze Estrelas, dos quatro elementos, das doze Estrelas localizadas na cabeça mais os quatro pontos centrais, agora.
Mas é preciso saber, também, que cada uma dessas Estrelas vai agenciar-se diferentemente, para dar nascimento, na visão mais do que na percepção, de algumas formas específicas de pontos de luz azul, em um primeiro tempo, que podem aparecer com os olhos fechados, aparecer ou à esquerda, ou no meio ou, levemente, à direita ou, ainda mais à direita ou levemente à esquerda e mais à esquerda.
As doze Estrelas que você sente em torno da cabeça, quando você está no corpo de Existência, você tem, de fato, Triângulos que vêm encaixar-se uns nos outros, ao nível do que você nomeava, antes, o terceiro olho.
São as Asas.
As Asas de Isis, por exemplo, que se encontram aqui e que dão, por vezes, essa sensação de faixa ou de semi-coroa anterior.
E, frequentemente, olhos abertos, isso lhe aparece como pontos azuis e, por vezes, brancos, extremamente brilhantes e densos em luz.
Você vê suas Estrelas, e as Estrelas estão em você.

Não há outra resposta em relação a isso, então, a resposta do Espírito do Sol, no silêncio.

… Silêncio…

Questão seguinte, e eu vou deixar o lugar ao Espírito do Sol.
Mas eu escuto o enunciado, também, isso me interessa.

Questão: muitas relações transformam-se de modo inesperado e repentino: amigos muito próximos afastam-se, casais separam-se, outros se formam, muito rapidamente. Isso está em relação com atribuições vibrais diferentes?

O ESPÍRITO DO SOL

Nesse tempo de Graça, que se multiplica ao infinito em seu mundo, o resultado observado nem sempre é a Graça, mas pode parecer exatamente o oposto, mas não é nada disso.
A rapidez de alguns movimentos, a brutalidade de algumas manifestações está aí apenas para colocar cada um de vocês na adequação total com o lugar o mais adequado ao que há a viver, no momento do Apelo de Maria.
Agradeça, portanto, à Graça, independentemente do que aconteça, porque o que acontece é, muito precisamente, o que lhe permite estar ao mais próximo do Apelo de Maria.

A atribuição vibral, é claro, pode ser evocada, ela faz parte disso, porque a Graça corresponde, também, à atribuição vibral.
Tudo o que se desenrola de modo, por vezes, repetitivo, mas cada vez mais incômodo ou cada vez mais feliz, toda modificação que lhe cai por cima ou que cai sobre uma relação ou sobre uma situação tem, sempre, a mesma causa e a mesma origem: o desenvolvimento da Graça, de seu veículo de Existência, seu Face a Face entre o Eterno e o efêmero.

Tudo isso é a resultante da sobreposição dos planos ilusórios, efêmeros com a Eternidade.
A Eternidade não se embaraça, como eu disse, com qualquer história, qualquer condição e qualquer regra ou lei desse mundo, porque a Graça conhece apenas uma lei, que é a lei de Graça.
A ação de Graça tem por particularidade ser desprovida de toda noção temporal.
Assim, portanto, ela pode manifestar-se de modo instantâneo e, em todo caso, tal como foi exprimido por esse questionamento, de modo cada vez mais violento, por vezes, sem qualquer explicação, mas como um elemento imperioso e inesperado ou que se repete, ao contrário, em sua vida.
Tudo isso participa da mesma Evidência, da mesma Luz, da mesma Graça.
E isso faz apenas começar, em termos lineares de seu tempo.

Cristo disse: «Aquele que quiser salvar sua vida, perdê-la-á».
Aquele que entregar seu Espírito nas mãos do Pai não terá que se preocupar com nada, porque ele será regado, diretamente, na Graça.
O que quer que se produza e desenrole-se em sua vida, ele aceitará, com a mesma felicidade, com a mesma evidência, porque ele vê apenas a Graça no trabalho, enquanto aquele que vai reclamar, aquele que vai recusar poderá apenas instalar-se, cada vez mais, na raiva e na dor que ele mesmo mantém, por seu não Abandono à Verdade Eterna.

Assim, portanto, cada vez mais e de modo cada vez mais expressivo e ruidoso, de modo cada vez mais intenso, você vai constatar que o que não se resolveu em sua vida vai resolver-se de maneira brutal e violenta para a pessoa, mas na Graça a mais total para aquele que aceita superar o fato de ser uma pessoa.
As reviravoltas, como disse o Comandante – um dia branco, um dia negro –, são apenas o reflexo de sua incapacidade temporária para reconhecer a obra da Graça e a ação da Graça em sua vida, porque há apenas ela que age, há apenas ela que se manifesta.
Ali ver outra coisa é, simplesmente, apenas um olhar alterado pelo véu da pessoa, pelo véu dos condicionamentos, pelo véu dos a priori e pelo véu daquele que não pode ou não quer, ainda, soltar o que deve ser solto.

… Silêncio…

Enunciado da questão seguinte.

Questão: um adolescente viu, a cada noite, luzes azuis acima de sua cama e, uma noite, uma entidade masculina de luz azul sentou-se sobre o canapé que o observava. Quem era? Isso está em relação com sua origem estelar e a atribuição vibral?

OMA

Então, caro amigo, o que quer que seja, e antes de dizer o que isso pode ser, isso faz apenas traduzir, antes de tudo, a sobreposição do efêmero e do Eterno.
Você vê, cada vez mais, luzes – eu havia dito – na natureza, os véus brancos – independentes da névoa – de partículas adamantinas; você vê luzes, de olhos fechados, olhos abertos; você vê à noite, no escuro; a própria Luz; você vê as Presenças, as separações param.
Você vê suas linhagens, você vê, por vezes, as linhagens do outro, olhando-o ou, então, você enfrenta as linhagens dele, porque você não tem essas linhagens.
Tudo isso é o desaparecimento total do que o cortava, antes, dessas manifestações.

Então, agora, existem muito numerosos seres e entidades que revestem ou que são, eles mesmos, essa Luz azul.
É claro, o azul evoca Maria, evoca Buda, evoca Sírius.
Ele evoca, também, outras civilizações de mundos unificados.
Mas houve, também, o que foi nomeada a Obra no Azul.
É, justamente, o momento em que a alquimia entre o Eterno e o efêmero, que não está, ainda, em confrontação (a Obra no Branco foi há quatro ou cinco anos), tudo isso, se quer, dá a ver coisas cada vez mais incríveis.
Aliás, muitos seres humanos vão, francamente, desfalecer e ter crises cardíacas, como quando há um sismo, quando eles verão o que eles vão ver no céu, quando eles virem as embarcações, quando eles virem as entidades, por toda a parte, que são mais numerosas, ainda, do que os humanos.

Portanto, se quer, é exatamente o que se cria agora, que você vê, cada vez mais, e, ainda, você sabe muito bem que há vaporizações de substâncias contrárias à Luz, em toda a atmosfera.
Deram-lhe a comer coisas que impediam a consciência de eclodir na Eternidade.
Mas, apesar disso, e uma vez que a Terra está liberada e nós ganhamos o direito de seu Retorno à Eternidade, vocês e nós, juntos, é normal que haja seres de toda idade, jovens ou menos jovens, que começam a ter percepções cada vez mais específicas, que mostram, ao mesmo tempo, a dissolução da matriz em curso, mas que dá, já, um vislumbre do verdadeiro mundo, da Eternidade.

Não há razão para que isso aconteça, unicamente, no sem interior, no sonho de cada um; isso acontece, concretamente, por toda a parte.
Então, é claro, as pessoas nem sempre sabem pôr nomes.
Aí, você falava de um jovem que falou de uma entidade sentada em uma poltrona, mas há outras pessoas que não gostariam, mesmo, de dizer que viram uma entidade, porque isso mexeria muito com suas crenças, elas estão tão muito persuadidas de que, quando morrem, nada mais há.
Você pode imaginar a angústia para essas pessoas?
Porque isso não é um alívio, é uma angústia.

Porque aquele que imagina que nada mais há, não é, unicamente, porque ele a nada tem acesso, é porque ele está persuadido de que é assim.
E você imagina a angústia de ver outros mundos, isso não vai abri-lo, necessariamente, a esse outro mundo.
Para os jovens, sim, isso pode ser uma atribuição vibral, mas aquele que está completamente fechado em seus medos, que em nada acredita e que crê, unicamente, na matéria – o que é o caso, de qualquer forma, de muitos seres humanos – quando essa Eternidade revelar-se de modo, verdadeiramente, não, unicamente, em lugares precisos ou em circunstâncias precisas, mas que isso vai manifestar-se assim, no metrô, por exemplo, de repente, o metrô ficará cheio de entidades, e de todas as cores, e de todas as formas, você imagina que há o quê, para aquele que apenas crê na matéria e na razão, estar não, verdadeiramente, na Graça, não.
Haverá milagres e conversões, como se diz, mas, para a maioria, isso estará longe de ser assim, porque isso provoca grande ruptura das crenças, grande mudança, como vocês dizem, de paradigma, e, além disso, sem estar a par da extinção final, você pode imaginar, efetivamente, que, para eles, isso é, já, sua própria extinção.

E o cérebro é assim feito, ele é tão estúpido que, porque ele crê que nada existe, se ele é confrontado à existência desse nada e à manifestação desse nada, você sabe muito bem que você, você está ávido por esses reencontros e essas experiências, por essas comunhões, mas, para a maior parte dos seres humanos, não é, absolutamente, isso.
Não é a Luz Azul que eles vão ver, isso vai dar a eles um terror azul.
Você não se dá conta e, mesmo vocês, que estão aqui, vocês têm ouvido falar dos Vegalianos, se vocês veem, realmente – não energeticamente –, um Vegaliano em carne e osso ao seu lado, qual vai ser a sua reação?
Vocês não podem, mesmo, imaginá-la.
Porque há uma ruptura de seu campo de consciência.

O campo de consciência, mesmo falsificado, é organizado em alguns estratos, em alguns potenciais, tanto para o corpo físico como para o corpo mental.
E, se há a erupção do Eterno, de maneira tão intensa e verdadeira, para aquele que em nada acredita do que é Eterno, mas isso será o infarto do miocárdio, será o terror, será a loucura.
É aí que vocês serão importantes.
Não para ficar ao lado dessas pessoas, se elas estão no outro extremo do planeta, mas porque sua própria presença, inscrita na Eternidade, quer seja o Si ou o Absoluto, aí, será capaz de ser uma luz nas trevas.
Porque, lembrem-se de que, após a Luz Branca, há o quê?
As Trevas, o que está além da Luz, o Absoluto, o Parabrahman.

E, aí, é ainda pior porque, para aquele que já não acreditava nos planos sutis (mesmo quando ele os vê, ele não quer acreditar nisso, nesses casos), vocês podem imaginar que as trevas, isso o remete a quê?
Bem, à morte, simplesmente, e a pessoa não quer, jamais, morrer.
Você sabe muito bem, isso foi retomado por Sri Aurobindo, ontem, ao seu modo, que o Choque, também, situa-se aqui.
E você sabe muito bem que é quando há aceitação e, unicamente, quando você está na aceitação irremediável, irreversível, que você é totalmente Livre – quer você esteja na Infinita Presença ou no Absoluto com forma – não antes, uma vez que a maior parte de vocês, efetivamente, viu que fizeram «tournicota-tournicoti» sem parar.
Mas isso não é nem um drama nem uma condenação porque, se vocês não tivessem feito, para alguns de vocês, esses «tournicoti-tournicota», como teriam podido saber qual é a diferença entre o mental e o Si?

Há muitas pessoas que se projetam no Si com o mental, ou que dão a crer que elas são isso ou aquilo – porque elas viveram uma vibração, porque viveram a primeira parte da Onda de Vida – e que jamais foram liberadas, no entanto.
E isso tem em todos os cantos da rua, mesmo entre todos os irmãos e irmãs que vocês conhecem, que têm vivido esses processos vibratórios.
E sim, porque considerar seu desaparecimento, para a pessoa e para o Si, é impensável.
E dizer que desaparecer é, justamente, aparecer na Eternidade e, portanto, nessa Origem, nessa Luz e nessa Treva que está na origem da Luz.
Você pode imaginar o que isso representa, é a pior das situações, para o mental, para razão e, mesmo, para o Si.
Como abandonar tudo o que eu conheci, tudo o que eu vibrei, tudo o que eu percebo?
E sim, faz morrer.
Não pela «pequena morte» da passagem do ego ao coração, porque isso vocês o fizeram sem parar, mas é preciso morrer, deixando Cristo, ou seja, a Eternidade estabelecer-se.
Vocês nada perderão, exceto o que vocês acreditam ser eterno e que não o é, ou seja, a alma.

Então, é claro, o que eu digo, estritamente, nada quer dizer para aquele que está fechado no próprio ego, mesmo que procure a Luz.
Isso nada quer dizer, também, para aquele que está, ainda, nos «tournicoti-tournicota» do Si e, no entanto, é a única Verdade.
Então, cabe a você ver.
Mas é, também, a Graça da Liberdade.
Você tem a total liberdade de ser o que você é.
Se você é um Arconte, isso não me incomoda mais do que isso; se você é um portal orgânico, o que é que você quer que isso me faça?
Será que eu sou concernido pelo que é efêmero, mesmo se eu mantenho, aí onde eu estou, certa parte de efêmero, mas para uma missão que você conhece.
Aliás, alguns assimilaram, perfeitamente, essa missão, mas isso é outra história.

Ah sim, é verdade, ele me disse que é preciso fazer o Espírito do Sol, o silêncio.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-lo?

Eu vou deixar responder o Espírito do Sol.
Você poderá repetir-lhe a questão, acho que ele dormia.

O ESPÍRITO DO SOL

Eu escuto a questão que me foi atribuída pelo Comandante.

Questão: estar no Serviço, com um S maiúsculo, isso significa o quê, atualmente? Como sê-lo?

Bem, é a mesma resposta para os dois.
Como sê-lo?
Como manifestar o que vocês, humanos, nomeiam o sentido do Serviço?
Simplesmente, desaparecendo, simplesmente, não querendo outra coisa que não ser si mesmo, sem outra intenção que não a de ser isso, sem, mesmo, refletir no que pode ser o Serviço.
Porque a noção de Serviço, a partir do instante em que ele é forçado, a partir do instante em que ele é pensado, ele não é mais o Serviço com um S maiúsculo.
O verdadeiro Serviço é a Doação total, através do sacrifício de tudo o que são elementos ligados à sua pessoa, como a qualquer outra pessoa, que o faz passar da relação interpessoal à relação a Cristo.
Quando vocês forem dois reunidos em Seu nome, Ele estará entre vocês.
Cabe a você colocar Cristo à frente, antes de qualquer interpretação pessoal, antes de qualquer relação interpessoal.
Aí está o Serviço.

O serviço ao outro é, certamente, evidente, em relação ao serviço a si, mas existe, também, como você disse, também, um Serviço com um grande S, que é o Serviço à Luz.
E qual é o melhor Serviço que você prestar à Luz?
É aceitar Sua Graça, Sua Evidência e Seu Amor.
Todo o resto, naquele momento, é supérfluo e evita, além disso, à pessoa ocupar-se do que não a olha.
Enquanto você acredita dirigir, enquanto você acredita que você precisa de uma técnica, qualquer que seja, você se afasta do que você é.
É claro, existem técnicas que permitem aproximar-se desse ponto de Serviço, mas, jamais, ele o fará tocar, jamais, ele o fará viver.
A um dado momento, isso deve ser superado, também.

O Serviço com um grande S é, portanto, o Serviço à Luz, e o melhor Serviço que você pode prestar à Luz é desaparecer, deixando lugar para a Eternidade.
Aquela que você é e aquela que é a Luz e aquela que é o Serviço.
Porque o Amor e a Luz são o Serviço absoluto da manifestação da própria consciência, em qualquer dimensão que seja e em qualquer mundo que seja.

Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo apagamento.
A Graça pode estar presente – não como experiência, mas como estado permanente – apenas pelo desaparecimento da pessoa.
Naquele momento, se isso é vivido, real e concretamente, o que acontece?
A pessoa é, de algum modo, magnificada, e o que se exprime, o que irradia, o que se manifesta nada mais tem de comum com outra pessoa, porque é, realmente, Cristo revelado que está à sua frente.

… Silêncio…

Enunciado da questão seguinte.

Questão: tudo se acelera, e uma parte de mim inquieta-se de não conhecer minha atribuição vibral. Nesse caso, é necessário refazer o protocolo até tê-la ou deixar como está?

O que é percebido, essa aceleração, e o que se desenrola em sua vida é sua atribuição vibral.
Mesmo se, efetivamente, haja a possibilidade de reencontrar os Melquisedeques, a atribuição vibral, mesmo após esse reencontro, desenrola-se nesse plano de manifestação e aí, onde você está.

A atribuição vibral não é conhecer um destino ou um hipotético futuro.
A atribuição vibral, hoje, é, bem mais, assumir o Serviço e o Amor, e a Graça, porque, mesmo se você não conheça sua atribuição vibral, no sentido de um destino ou no sentido de uma instalação em tal Morada ou em tal outra Morada, lembre-se de que a Eternidade vem até você e que ela se desenrola em sua vida, e que tudo o que se desenrola em sua vida é, exatamente, o resultado de sua atribuição vibral.
Então, é claro, e isso foi dito, há possibilidade de fazer apelo.
Esse apelo acontece, antes de tudo, no aspecto concreto e real desse mundo, mesmo se ele não seja a Verdade.

Assim, portanto, qual é o melhor modo de mudar ou de conhecer essa atribuição vibral que lhe é, talvez, aparentemente, desconhecida, mas que lhe é, na realidade, conhecida?
Basta, simplesmente, ser Amor e nada mais.
Então, veja e olhe, se todas as circunstâncias de sua vida são um serviço a si, um serviço ao outro ou um Serviço à Luz.
Será que sua pessoa está presente nas situações, nas relações, nos seus alinhamentos?
Você está na alegria ou você está na raiva?
Você está na alegria ou você está na tristeza?
Você está na alegria ou você está no medo?
Aquele que é Liberado nada conhece desses horrores, mesmo se sua pessoa possa manifestar-se e interagir, mas ela sabe muito bem que essa interação é apenas limitada e temporária e em nada concerne ao que é, verdadeiramente.
Pôr o Amor à frente, pôr Cristo entre vocês e em vocês faz parte do procedimento do apelo.

Para fazer o apelo, você não tem necessidade de conhecer sua futura Morada de Eternidade, mas, bem mais, magnificar, em você, o sentido da Luz, o sentido da Graça, o sentido de seu desaparecimento, não como um trabalho, mas, cada vez mais, como uma Evidência.
E se há elemento manifestado contrário à alegria, quer seja raiva, quer seja emoção, quer seja doença, então, com a mesma alegria, torne-se o que você é, esqueça-se disso, não como uma negligência, mas atravesse isso.
Mostre e demonstre a você, e ao sonho do outro, que é seu próprio mundo interior, que você é transparente.
Mostre sua Humildade e mostre sua Alegria.
Deixe emergir o que lhe parece contrário, deixe desaparecer o que pertence ao efêmero.

Eu o lembro de que a única Alegria é eterna; a raiva, o medo, a tristeza pertencem apenas a esse mundo e são, portanto, por essência, efêmeras.
Qualquer que seja a duração que você viva disso, se você vive o impacto, é, simplesmente, porque a Alegria não foi reconhecida, inteiramente, em você, porque a Graça, apesar do que ela lhe dá a ver através de seu próprio personagem, suas próprias raivas, seus próprios ressentimentos e suas próprias dificuldades em sua vida, estão aí, justamente, apenas para ajudá-lo a soltar, apenas para ajudá-lo a ser o que você é e não continuar a parecer o que você não é.
… Silêncio…

OMA

Qual é a questão seguinte?
Eu o mandei dormir.

Questão: passeando com um amigo, eu senti a lemniscata ligar nossas duas bacias. Qual significado tem isso?

A lemniscata que ligava as duas bacias?
É a dança do ventre.
Você pode estabelecer uma relação sem querer estabelecê-la.
Esse gênero de manifestação faz parte do que você pode sentir, agora, cada vez mais facilmente.
Você vai encontrar um desconhecido, sem mesmo olhá-lo, e você vai sentir, diretamente, o que emana dele, com uma sensação de amor ou uma sensação de repulsa.
Mas o que é importante não é nem a repulsa nem o amor, o que é importante é que você tenha sentido alguma coisa.
Quer seja com um amigo ou com não importa o quê, com uma árvore, com os Cavaleiros, com um animal, doméstico ou não.
Quando isso se produz, isso quer dizer que você está no instante presente, você está, totalmente, em sua Eternidade, naquele momento.
É o momento no qual a energia, a vibração, a Luz, a Vida circula e é imóvel, ao mesmo tempo, por toda a parte.

Então, isso dá, igualmente, por exemplo, a visão da Eternidade, as questões que nós tivemos, há pouco, em relação aos seres azuis.
É, por exemplo, também, tudo o que pode produzir-se, por exemplo, quando você está com alguém ou quando você vê aparecer uma de suas linhagens, ou que você se sinta desconfortável em relação à expressão de sua pessoa ou de sua Eternidade, mesmo.
Mas, regra geral, isso assinala, tudo isso, uma aceleração, aí também, uma ampliação, eu diria, de suas percepções, bem além de sentir nossas Presenças, de sentir as Estrelas, de sentir as Portas, de sentir os chacras ou de ver as entidades.
É seu corpo de Eternidade, é seu corpo de Existência que está aí, que lhe dá isso e que faz isso.
Portanto, se você quer compreendê-lo, para nada serve dar palavras, é preciso viver, por exemplo, o que disseram, ontem, os dois Melquisedeques que eu lhes enviei para falar disso.
Todas as manifestações que você tem, que lhe parecem bizarras, anormais, maravilhosas ou trágicas resultam apenas desse Choque, em si mesmo como na relação, como no amor entre dois seres, como na relação entre dois países; é a confrontação do antigo e o novo.
E, quando o novo manifesta-se, isso dá percepções ou estados, mesmo, independentemente de qualquer percepção, que nada mais têm a ver com os funcionamentos anteriores.

Creio que eu os tenho preparado, suficientemente, há quase um ano agora, ao dar-lhes, por pequenos toques, o que ia produzir-se em relação a isso.
Olhe bem, eu não falo mais, agora, de tudo o que acontece na Terra, vocês têm a internet para isso, vão ver, eu o disse antes.
Agora, eu lhes digo o que acontece porque vocês o vivem em si, e tudo o que vocês vivem, absolutamente tudo, agora, resulta, diretamente, da atribuição vibral, da confrontação e da harmonia, ou não, entre o Eterno e o efêmero.
Nada mais há.
Todo o resto são tagarelices, todo o resto pertence ao passado.
Até o tempo em que você o veja, isso vai reproduzir-se com uma intensidade e, sobretudo, uma rapidez cada vez mais forte e cada vez mais impressionante, também.

E, sim…

… Silêncio…

Eu aproveito para dizer algumas palavras do Espírito do Sol.
Então, muitos de vocês devem ter-se perguntado porque havia KI-RIS-TI, não Cristo, porque havia, também, o Espírito do Sol.
É a mesma qualidade vibral.
A matriz Crística é Cristo, é um corpo de Existência.
O Espírito do Sol está além de todo corpo.
O que é o Espírito do Sol?
Nós jamais dissemos que era, unicamente, o Sol.
O Espírito do Sol é o duplo do sol que foi retirado desse Sistema Solar há trezentos e vinte mil anos.

É claro, o Espírito do Sol, não vão dizer que ele tinha o nome de uma esfera solar porque, para ele, aí também, isso nada quer dizer.
É uma materialização que não concerne a ele, uma vez que o Espírito do Sol, ele mesmo disse o que ele era: é Cristo, é a Fonte, é a Vida que percorre todos os universos.
E é, também, ao nível desse Sistema Solar, o retorno da Androginia Primordial, a Ascensão, a fusão com a mônada ou com o duplo monádico.
A fusão do Sol com seu gêmeo dá a transformação.
Quando Sereti disse, há muito tempo – há mais de dez anos – que o Sol ia tornar-se um super gigante vermelho, isso parecia bizarro.
Bah, sim.
Mas se algo chega para comunicar-se com esse Espírito no corpo do Sol, tal como vocês o veem, o Sol não tem mais necessidade de ser um patriarca, ele volta a tornar-se a Androginia Primordial, e tudo isso se situa em outra dimensão.

Portanto, o Espírito do Sol é a forma acessível do que vocês verão, em breve, no céu.
E é o Casamento místico, não da Terra e do Sol, é claro, mesmo se seja o planeta grelha, mas, também, o Casamento místico de todas as mônadas e, também, dos duplos monádicos, se eles, ainda, não se encontraram, mas, também, o reencontro.
Antes, isso não era possível, isso aproximava e provocava destruições, mas não havia Casamento entre o Sol e seu duplo; o Sol estava separado de seu duplo.
Vocês sabem, talvez, que todos os sistemas solares são duplos ou triplos.
E sim.
E o Espírito do Sol, em sua representação, mesmo se não seja ele, vocês podem assimilá-lo ao Sol, ao Princípio Crístico, à matriz Crística, à Vida, ao Amor, à Luz, à Fonte, ao Absoluto e, também, ao corpo celeste que vem desposar o Sol.

São as algumas palavras que eu tinha a acrescentar.
Eu retomo o silêncio que eu interrompi dois segundos, e o Espírito do Sol.

… Silêncio…

Eu escuto a questão seguinte.

Questão: o que significa ligar o polo espiritual e o polo material em si? Você pode desenvolver em relação ao cuidado recebido de Anael?

Ligar o polo material e o polo espiritual corresponde, simplesmente, a adequar a vivência da Eternidade com a vivência do efêmero.
Isso quer dizer o quê?
Será que a Eternidade tem alguns comportamentos?
Você sabe muito bem que – aliás, vocês são confrontados a isso – quer seja em seus incômodos, em seus prazeres, em suas relações consigo mesmo e com o outro, nas relações de casal e tudo, vocês sabem muito bem que estão confrontando, nesse momento.
É exatamente a mesma coisa.
Pôr em acordo o material e o espiritual é fazer de modo que nada, ao nível de sua pessoa que existe, ainda, esteja em relação com uma violação da Liberdade da Eternidade.
Isso quer dizer, e você sabe, não subjugar ninguém, nem mesmo você mesmo.
Ver-se sem complacência e sem hipocrisia, tal como você é.
É não recusar o que lhe diz um irmão, é deixar-se atravessar por tudo, tanto pelo beijo como pelo soco – eu falo ao nível simbólico.
Porque, se você fica contente com o beijo, mas não com o soco, isso prova que há, ainda, uma pessoa, e que você está, ainda, na busca de alguma coisa, de equilíbrio, de transcendência, de harmonia, de felicidade, mesmo.
Mas a Graça não procura a felicidade, ela é felicidade.
A Eternidade é isso.

Portanto, pôr em acordo o material e o espiritual é estar em sintonia total entre o que a Eternidade dá-lhe a ver, a viver, em, talvez, seus contatos com outros planos, nas relações que você estabelece com outros e, sobretudo, consigo mesmo, ou seja, estar em acordo com a Luz e com o espiritual, com o Espírito, se você prefere.
E deixar o Espírito agir, também, na matéria.
Isso quer dizer o quê?
Isso quer dizer estar atento, estar um pouco no observador, para ver o que se desenrola, sem complacência e com objetividade, sem interpretação, sem explicações, sem sentido, observando o que você vive de maneira bruta, para ali identificar, não se é agradável, desagradável, não se é verdade ou não, mas ver o que está ligado à Inteligência da Luz e o que é ligado à sua interferência, em seus aspectos materiais.

E você sabe, esses aspectos podem estar em concordância ou em dissonância.
Se há concordância, há essa Paz absoluta, que é o marcador da Graça.
Se há dissonância, há distância, há separação entre o espiritual e o material e, portanto, reaparecimento de falhas, reaparecimento de emoções, reaparecimento de interrogações, necessidade de organizar e de resolver, você mesmo, alguns problemas que, no entanto, não têm que ser resolvidos pelo caminho da razão.
Eu já disse, preencher a folha de imposto com a intuição, não vai fazê-lo de modo correto para o inspetor de impostos, não é?
Mas, ao limite, eu poderia dizer, também, que a Graça é desaparecer de tudo isso.
E, também, nada mais preencher.
Isso não é uma incitação para a desobediência cívica, mas é, simplesmente, para mostrar-lhe onde você está.
Você teme mais os impostos do que a Luz; você teme mais a falta do que o pleno e cria sua própria realidade.
É aí que está a dissonância entre o Espírito e a matéria.

Reconhece-se a árvore por seus frutos.
Os frutos, não é, unicamente, o serviço que você oferece ao outro ou à Luz ou ao Si, é, também, ver, claramente, quem está na cena de teatro, qual papel você desempenha.
Quando você reclama em relação a alguma coisa, você tem, sempre, tendência a acusar isso ou aquilo.
Eu disse que era preciso reverter, que era aquele que diz que é, lembre-se disso.
Mas é evidente.
Enquanto você não vê isso, você se bate, sem parar, nos mesmos muros, na mesma relação distorcida, na mesma problemática, enquanto, se você deixa a Luz, mas tudo isso é varrido.
Se não é varrido é porque você ali se segura, de uma maneira ou de outra, aos seus conflitos, às suas incompreensões, às suas explicações.
O que é que se segura a isso?
Não é, certamente, a Graça, é a pessoa.

Entregar seu Espírito nas mãos da Fonte é, realmente, casar-se com a Fonte.
É não, unicamente, o Juramento e a Promessa, é não, unicamente, ser «amigo» de Cristo é não, unicamente, se você percebe as vibrações, viver a ativação dos Triângulos, dos pontos ao nível do corpo, o corpo de Existência que se manifesta, agora, cada vez mais, ao seu redor, porque ele está aí.
A um dado momento, eu disse que a Luz pode agitá-lo.
Ela o agitará enquanto você não estiver em concordância, enquanto existir uma dissonância.
Porque, se você não está mais em dissonância, não por um esforço pessoal, mas, mais, como uma rendição, então, sua vida vai tornar-se um paraíso, porque você não estará mais sujeito, de maneira alguma, ao que quer que seja que venha de você ou do outro.

Você se servirá de seu mental para fazer sua declaração de imposto, ou para não fazê-la, mas você sabe muito bem que não é você que decide, é a Graça da Luz.
E todas as circunstâncias de sua vida serão, cada vez mais, ou marcadas pela Graça ou marcadas pelas resistências.
E viver resistências não é pejorativo, não quer dizer que você está atrasado do que quer que seja, nós jamais dissemos isso.
Nós dizemos, simplesmente, que, quanto mais é intenso, mais é evidente, mesmo se isso bata muito forte ou, mesmo, se seja um êxtase indizível que se produz, pouco importa, tudo isso tem apenas uma vocação: é a ação de Graça da Inteligência da Luz que põe em concordância o material e o espiritual.

Se o material e o espiritual não estão em adequação ou em concordância, ou seja, há uma dissonância e, portanto, os elementos que você pode observar, como eu disse, não nas vibrações, mas observados, diretamente, em sua vida.
Quais são os setores que colocam problema?
A Vida recapturará você, sempre, agora.
Você nada mais pode esconder, você não pode mais esconder-se de si mesmo.
Mesmo se você não veja, ainda, e que você esteja, cada vez mais, na raiva ou na rebelião, eu lhe garanto que isso vai atravessar, custe o que custar.
A transparência, você a viverá com chutes no traseiro, se você não pode vivê-la pela Graça.
Não porque alguém, uma entidade de Luz ou a Luz vá puni-lo.
Não, absolutamente, é, diretamente, oriundo do Choque da humanidade.
É o que você vive, nesse momento.

Há Choques agradáveis e Choques desagradáveis, há a aceitação ou a recusa, há a negação, também.
Vocês todos constataram, em suas relações que, por vezes, veem algo de muito claro no outro, vocês sabem que o que veem no outro está em vocês, não há outro modo.
Assim que vocês vejam alguma coisa que os prenda no outro, se vocês o veem, é que o reconhecem, portanto, vocês são portadores disso, como pessoa.
Caso contrário, se vocês fossem a Graça em manifestação, mas por que é que seriam tocados por um olhar, por palavras, por uma vibração, qualquer que fosse?

Portanto, é um encorajamento para dar-se um pontapé no traseiro, vocês mesmos, não para trabalhar ou procurar, isso é o mental que os obriga, mas cabe a você abandonar.
É preciso, de qualquer forma, que sua atribuição vibral...
Então, é claro, há atribuições vibrais que são mais feéricas, eu diria, quando você acede lá em cima – aliás, eu os espero, sempre hein, para alguns – vocês verão, por si mesmos.
Mas, já, vocês veem, nesse mundo no qual estão, aí, hoje, imediatamente.
O que é que você vive?
Será que você põe Cristo à frente?
Bom, eu não digo que Cristo vai fazer a declaração de imposto em seu lugar.
Mas esqueça-se disso.
Nos momentos em que você se serviu de seu mental para fazer uma tarefa, depois, olhe-se, não para analisar-se, veja, objetiva e claramente, o que você atravessa, não para culpar-se, não para condenar-se ou condenar o outro, uma vez que nem o um nem o outro existe.
O um e o outro são apenas jogos.

Então, atravessar isso não é explicá-lo, é apagá-lo.
Se você não compreende a diferença entre apagar-se e explicar, entre combate e Graça, tanto em você como em seu exterior, você terá pequenas preocupações ou, mesmo, grandes.
E essas preocupações serão cada vez mais orgânicas, nós o dissemos, elas tocarão suas estruturas físicas através de ataques violentos que são, também, eliminações, mas que são, também, a manifestação de suas resistências, ao mesmo tempo.
É, ao mesmo tempo, eliminação da resistência e capacidade para ver essa resistência, porque alguns de vocês, eu creio que, mesmo se estivesse escrito, preto no branco, vocês o recusariam, do mesmo modo.
Como se chama isso?
O ego.
E, aí, é você, portanto, mesmo o que é visto do exterior, enquanto você não o tenha visto, para você, isso não existe ou não é verdade.
E, se a Luz o põe em face disso, quer seja em relação a um ser, em relação à família, mas é que você nada transcendeu de tudo isso, mesmo se você viva e tenha vivido o Si, você faz «tournicoti-tournicota».
Então, pare, coloque-se, deixe a Luz trabalhar, realmente.
E, se você se diz: «Ah! “Sim, mas, então, aí, isso quer dizer que eu não posso fazer qualquer coisa», mas eu jamais disse isso.
É você que compreende isso, ou que interpreta assim.

Primeiro, a Luz, primeiro, o perdão, primeiro, a Graça, primeiro, Cristo, primeiro, a Eternidade.
E, se tudo isso não se resolve pela Graça, isso quer dizer que você mentiu para si mesmo.
Você recusa o que quer que você diga sua Eternidade, de algum modo.
Então, se isso deve evacuar-se pelo corpo, isso se evacuará pelo corpo, porque há os que são muito teimosos.
E não me diga que é algo que você não quer ver, é o que é chamado, muito exatamente, a negação, no Choque da humanidade.

A negação, ao nível individual, não é o choque do fim do mundo, isso é ao nível coletivo.
Está em curso, mas vocês ainda não estão aí.
Mas o que você vive, a título de pessoa ou a título individual, em suas esferas, é exatamente isso.
Quem é que comanda?
A Graça ou o ego?
De que é feita sua vida?
Qual é a proporção do ego e a proporção da Graça?
Onde você está em sua sobreposição, confrontação, desaparecimento, Face a Face?
É isso que você vive, é isso a atribuição vibral.
É claro, se você sobe lá em cima, eu diria mais, mas é a você que cabe ver.

Se vocês deram, aliás, meia-volta, para alguns, é que vocês já sabem que essa atribuição vibral não lhe agradava.
E, se ela não lhe agrada, para nós, isso quer dizer que você faz o apelo.
Então, o que é que se faz?
Bem, há, ainda, mais Luz que chega, e mais confrontação.
Não somos nós que levamos a confrontação.
Há, ainda, mais Graça que se manifesta, e mais oposições, até o tempo que vocês tenham cansado de ir, de repente, ao alto, de repente, para baixo, de repente, à esquerda, de repente, à direita.
É isso que vocês devem ver agora, nada mais.

É muito simples, aliás, se você está em paz, total, você não tem, mesmo, necessidade de conhecer sua atribuição vibral, uma vez que você sabe que está em paz, aqui mesmo.
Por que é que os três dias confrontariam você a outra coisa que não essa Paz?
E, depois, se algo sai, violentamente, quer seja ao nível do corpo ou de não importa o quê, mas agradeça, também, perdoe e agradeça.
Então, você não sabe o que perdoar e não sabe o que agradecer?
Isso não é importante?
Será que você precisa de uma pessoa à frente ou você mesmo ou saber se é preciso perdoar ou agradecer?
O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que é preciso ver.

Veja-se a si mesmo, como eu disse, ocupe-se de seu traseiro, ocupe-se de você.
E o melhor modo de ocupar-se de si é desaparecer.
No serviço ao outro ou no Serviço total à Luz.
E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai, diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário.
Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar.
Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada.
Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano.
É tudo.

É verdade que é preciso fazer silêncio.
O Espírito do Sol.

… Silêncio…
--------------------

3 comentários:

  1. Bem amado do Um, compreender os mecanismos de funcionamento, quer seja ao nível cognitivo, quer seja ao nível dos comportamentos, quer seja ao nível cármico, quer seja ao nível psicológico, como ao nível relacional, isso é destinado a permitir-lhe melhorar o funcionamento da pessoa nesse mundo, mas não o aproximará, jamais, da Eternidade, porque, para isso, é preciso, efetivamente, soltar tudo o que concerne à pessoa, tudo o que concerne às transações, as relações com o que está ao seu redor.

    Você está em um sonho comum, do qual você vai acordar proximamente. Alguns não querem acordar, preferem continuar a dormir, preferem continuar a estudar a prisão, preferem estudar tudo o que concerne a esse mundo ao invés de aceitar e acolher a Graça da Luz. Você não pode encontrar qualquer Graça, simplesmente, melhorias, conhecendo-se na prisão. O conhecimento de si é apenas ignorância, se se faz referência à Luz vibral, à Unidade e à Eternidade.

    Os tempos estão consumados e chegados, tudo isso toma uma acuidade mais importante, porque, aí, você procura e encontra apenas deserto e esterilidade. Enquanto, se você nada procura, enquanto, se você acolhe, sem restrições e sem limites, o que se apresenta a você, se você está livre para a Luz, então, você está livre de sua pessoa, você está livre de toda história, de todo projeto, de toda evolução.

    A pessoa não lhe é de qualquer utilidade, estritamente nenhuma, para essa resolução final. Mergulhe na Paz, mergulhe na Alegria, deixe a Vida desabrochar na espontaneidade do instante: se é um soco, é um soco, se é um riso, ria. Seja espontâneo, nada reprima, deixe tudo sair, mas não faça esforço, não trabalhe, isso se faz sozinho.

    Jogue o jogo. Mas esteja consciente de que é um jogo, é tudo. O mais importante não é o jogo, é a Graça, a Luz, o Amor, a Verdade, a Eternidade.

    Então, como você quer, sem viver esse desaparecimento – o que será o caso, eu o lembro, durante os três dias – como você quer estar na paz? Como você quer estar na mesma alegria, se lhe atiram uma bala no ombro ou que lhe ofereçam flores. É a mesma coisa, são apenas circunstâncias.

    Quando você tiver cansado de lutar, quando tiver cansado de ver sem atravessar, sem transparência, bem, então, você capitulará. E isso será, de qualquer modo, inexorável, no momento do Apelo de Maria.

    A rapidez de alguns movimentos, a brutalidade de algumas manifestações está aí apenas para colocar cada um de vocês na adequação total com o lugar o mais adequado ao que há a viver, no momento do Apelo de Maria.

    Porque, lembrem-se de que, após a Luz Branca, há o quê? As Trevas, o que está além da Luz, o Absoluto, o Parabrahman.

    Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo apagamento. A Graça pode estar presente – não como experiência, mas como estado permanente – apenas pelo desaparecimento da pessoa.

    E o Espírito do Sol, em sua representação, mesmo se não seja ele, vocês podem assimilá-lo ao Sol, ao Princípio Crístico, à matriz Crística, à Vida, ao Amor, à Luz, à Fonte, ao Absoluto e, também, ao corpo celeste que vem desposar o Sol.

    A Vida recapturará você, sempre, agora. Você nada mais pode esconder, você não pode mais esconder-se de si mesmo. Mesmo se você não veja, ainda, e que você esteja, cada vez mais, na raiva ou na rebelião, eu lhe garanto que isso vai atravessar, custe o que custar. A transparência, você a viverá com chutes no traseiro, se você não pode vivê-la pela Graça.

    O estado de Graça é um perdão perpétuo, é uma oração de agradecimento eterna, é isso que é preciso ver.

    E a Luz é inteligência, portanto, Ela não tem necessidade de sua intervenção mental, Ela vai, diretamente, onde é preciso, Ela vai, diretamente, onde é necessário. Antes, Ela não podia fazê-lo, porque vocês estavam cortados, ao nível solar. Mas, aí, não há mais problema, não há mais ruptura, nós o dissemos: a Terra está Liberada. Restava, simplesmente, a atualização nesse mundo, que se faz durante este ano. É tudo.

    ResponderExcluir
  2. O Espírito do Sol - Questão 8

    "Como manifestar o que vocês, humanos, nomeiam o sentido do Serviço?
    Simplesmente, Desaparecendo, simplesmente, não querendo outra coisa que não ser si mesmo, sem outra intenção que não a de ser isso, sem, mesmo, refletir no que pode ser o Serviço.

    "O verdadeiro Serviço é a Doação Total, através do sacrifício de tudo o que são elementos ligados à sua pessoa, como a qualquer outra pessoa, que o faz passar da relação interpessoal à relação a Cristo.
    "Cabe a você colocar Cristo à frente, antes de qualquer interpretação pessoal, antes de qualquer relação interpessoal.
    Aí está o Serviço.

    "E qual é o melhor serviço que você prestar à Luz?
    É aceitar Sua Graça, Sua Evidência e Seu Amor.

    "O Serviço com um grande S é, portanto, o Serviço à Luz, e o melhor Serviço que você pode prestar à Luz é Desaparecer, deixando lugar para a Eternidade. Aquela que você É e aquela que é o Serviço.
    "Porque o Amor e a Luz são o Serviço absoluto da manifestação da própria Consciência, em qualquer dimensão que seja e em qualquer mundo que seja.

    "Estar no Serviço é extrair-se da Ilusão, não pela vontade, mas pelo Apagamento.
    "A Graça pode estar presente - não como experiência, mas como estado Permanente - apenas pelo Desaparecimento da pessoa.
    "Naquele momento, se isso é vivido, real e concretamente, o que acontece? A pessoa é, de algum modo, Magnificada, e o que se exprime, o que irradia, o que se manifesta nada mais tem de comum com outra pessoa, porque é realmente,
    Cristo Revelado que está à sua frente."

    ResponderExcluir
  3. OMA - Questão 10

    "O Espírito do Sol, ele mesmo disse o que ele era:
    É Cristo, é a Fonte, é a Vida que percorre todos os universos.
    "E é, também, ao nível desse Sistema Solar,
    o Retorno da Androginia Primordial, a Ascensão, a Fusão com a Mônada ou com o duplo Monádico."

    ResponderExcluir