O
Impessoal e povos da natureza
Novamente, em comunhão e em união, vamos, juntos,
questionar e responder.
Instalemo-nos algumas respirações nessa união, antes
de escutar cada um de você questionar.
... Silêncio...
Escutemos a questão.
Questão: alguns, entre as
Estrelas e os Anciões, tinham uma origem reptiliana ou Draco?
O que é para Maria em relação a
isso?
Assim como lhes foi explicitado, a origem estelar pode
ser inumerável.
À vista das circunstâncias da falsificação desta Terra
existem, obviamente, origens nomeadas reptilianas.
Algumas delas jamais foram falsificadas, outras,
fizeram parte da falsificação.
Não existe melhor redenção do que a capacidade de
modificar, através de sua origem reptiliana ou Draco, restabelecer a verdade.
Assim, portanto, no que concerne, tanto às Estrelas
como aos Anciões que, eu os lembro, estiveram, todos, encarnados nessa Terra,
alguns deles têm, obviamente, uma origem reptiliana.
Em caso algum a origem reptiliana assinala qualquer
erro.
Simplesmente, para esses irmãos e essas irmãs humanos
que tomaram encarnação e, hoje, são o que foram nomeadas Estrelas ou Anciões,
existe, para alguns deles, efetivamente, uma origem reptiliana.
Isso não incomoda, em nada, a capacidade de Liberação,
de Realização ou de abertura do coração.
Os Dracos ou reptilianos, eu os lembro, permaneceram,
de algum modo, presos na armadilha, em uma dimensão intermediária, que não
permite, a priori, a manifestação da
consciência, mas, desse posicionamento nomeado de quarta dimensão, há
possibilidade de interação e de falsificação.
O que não é o caso, a partir do instante em que um
Ancião ou uma Estrela, ou qualquer outra personagem dita mística que tenha
frequentado esse mundo tenha se revelado na humanidade, em uma missão
específica ligada à espiritualidade, de uma maneira ou de outra.
No que concerne a Maria, a origem de Maria – estelar –
é-lhes conhecida: trata-se de Sírius.
Não há, em Maria, nem origem reptiliana nem linhagem
reptiliana.
Houve, em contrapartida, no que foi nomeada a história
dessa Terra e de seu confinamento, uma mistura genética entre as linhagens de
Sírius e as linhagens da Ursa Maior.
Isso os remete à História, ao passado muito antigo da
Terra, que não lhes é, hoje, de qualquer utilidade para realizar o que vocês
são, em verdade, que não depende nem de uma origem nem de uma linhagem ao nível
do Espírito.
A origem estelar dá uma coloração, mas não implica,
necessariamente, a própria noção de falsificação.
No máximo, pode-se observar, nessas irmãs e irmãos
humanos, Estrelas ou Anciões, alguns comportamentos passados marcados, ao invés
disso, eu diria, pelo rigor, por um comportamento ligado à busca da perfeição,
mas concernente à personalidade ou à alma, mas, em caso algum, ao Espírito.
O Espírito está além da origem ou das linhagens ditas
estelares.
Não há, portanto, qualquer especificidade, entre os
Anciões e as Estrelas, mesmo se eles sejam portadores de uma origem estelar
nomeada Draco.
... Silêncio...
A origem estelar – e, também, em uma menor medida,
ligada aos Annunakis – responde,
diretamente, a certo modo de funcionamento no qual não está presente,
necessariamente, nem obrigatoriamente, o que foi nomeada a predação Arcôntica.
Contudo, na alma, quando ela estava presente, nos
tempos remotos dessa Terra, correspondem ao que vocês nomeiam o período
compreendido entre a Idade Média e o Renascimento, puderam existir irmãos
Anciões ou irmãs Estrelas que estavam em ressonância com essa origem
draconiana, mas que não implicaram qualquer falsificação e, bem ao contrário,
ao invés disso, uma redenção geral para aqueles de vocês, irmãos e irmãs
humanos encarnados, que têm essa origem ou uma linhagem de tipo reptiliana.
Inúmeros de seus cientistas, hoje, consideram que o
fator sanguíneo nomeado Rhesus
assinala a presença, em seu DNA – concernente, eu os lembro, à alma ou à
personalidade e, em caso algum, ao Espírito –, de uma codificação ligada a esse
modo de funcionamento nomeado draconiano ou reptiliano, sem ser ligado à
predação.
Eu os lembro de que a função arquetípica dessa origem
estelar era, no início, e antes da falsificação da Terra, ligada a funções
ditas de administração e de regulação, mas, em caso algum, a um princípio de
predação ou de confinamento.
... Silêncio...
Escutemos a questão.
Questão: você pode definir o
coração em relação ao Espírito?
O coração, quer ele seja órgão ou função energética, é
ligado, é religado, mais exatamente, à alma e ao Espírito.
O coração é o receptáculo primeiro da alma e do
Espírito nomeado, assim como vocês talvez saibam, as Portas AL e as Portas
Unidade, em ressonância com o que foi nomeado o chacra da alma e o chacra do
Espírito.
O coração é Amor.
Ele veicula, quando ela está presente, a vontade da
alma.
Quando a alma está dissolvida, o coração manifesta o
Espírito nomeado, também, o Espírito do Sol e o Coro dos Anjos, ou o Princípio,
se preferem, KI-RIS-TI.
O coração é, portanto, o receptáculo, ele é, também, o
lugar no qual se situa o Coração do Coração, chamado, de outro modo, o
tetrakihexahedro, o diamante de vinte e quatro facetas, que representa toda
consciência em manifestação, em qualquer dimensão que seja.
O princípio de falsificação consistiu, ao nível do
coração, em desembaraçar ou despojar o coração das influências da alma voltada
para o Espírito, e fazer com que essa alma voltasse-se para a matéria e a
materialidade, afundando, a cada ciclo, um pouco mais, aqueles que estavam
presos na ilusão Arcôntica, a cortar-se, cada vez mais, não, unicamente da
alma, mas, também, do Espírito.
Há mais de uma geração dessa Terra, a descida do
Espírito Santo ou da Irradiação azul que vem de Sírius permitiu reorientar a
alma, nos mecanismos de báscula e de reversão, para efusioná-la, de algum modo,
da potência do Espírito.
A alma tem, contudo, a liberdade total de prosseguir
seu caminho na matéria, mas revivificada pelo Espírito, novamente, há mais de
uma geração e, sobretudo, a partir da realização das Núpcias Celestes, durante
seu ano de 2009.
O coração é o receptáculo, ele é, também, o veículo
multidimensional que confere uma forma precisa, segundo a dimensão de
manifestação de uma determinada consciência.
O coração é, portanto, um Templo, ele é, portanto, o
lugar no qual se realiza a alquimia da alma e do Espírito, no que é nomeada uma
identidade ou uma pessoa.
Contudo, devido, mesmo, ao princípio de confinamento,
houve ruptura do Espírito no coração.
A reativação do Espírito no coração deu nascimento ao
que foi nomeada a Coroa radiante do Coração, assim como o Coração Ascensional,
que religa a coroa radiante do coração e as duas coroas da cabeça, por
intermédio da Lemniscata sagrada que permite, quando o Espírito é novamente
contatado, e revivifica, então, a alma, e arrasta-a à sua última reversão e sua
dissolução, o que dá a viver, naquele momento, a Liberação e o Princípio
Crístico na vibração ligada à consciência, que confina na Infinita Presença.
O retorno ao Espírito necessita, vocês sabem, da
consumação da alma pelo Fogo do Espírito, o que dá nascimento, naquele momento,
não mais ao Fogo Vibral, mas ao Fogo Ígneo, tal como foi desenvolvido
anteriormente, há um mês.
O coração é, portanto, um ponto de emergência, um
ponto de realiança e o ponto central do equilíbrio do Amor, em toda forma de
manifestação, em qualquer dimensão que seja.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: foi-nos esclarecido que,
quando os pontos AL e Unidade começam a fugir, é o sinal da Liberação próxima.
Esse processo é, já, encadeado
para toda a humanidade, e como percebê-lo?
Bem amado, quer isso seja percebido ou não, é a
verdade coletiva.
A Liberação, como eu o disse na resposta anterior,
corresponde à alma revivificada pelo Espírito, que se dissolve ou não, mas o
Espírito, naquele momento, é contatado novamente.
Esse Espírito encontra sua ressonância no chacra
nomeado do Espírito ou, ainda, se preferem, Gota Branca, assim nomeada junto
aos povos indo-tibetanos.
Assim, portanto, a ressonância da porta AL, percebida
ou não, mas verificável pela energética, no sentido humano, permite constatar
que cada irmão e irmã humano em encarnação, hoje, qualquer que seja sua
evolução ou, se preferem, sua atribuição vibral, apresenta a mesma ativação
desses dois chacras ou dessas duas Portas, conjuntas há pouco tempo, à ativação
das Portas Profundeza e Precisão, simétricas, ao nível das dobras da virilha,
do que se desenrola ao nível das Portas AL e Unidade, acima dos seios.
A alquimia realizada, entre AL e Unidade de um lado, e
entre Profundeza e Precisão do outro lado, cria a encarnação do Espírito no
mais profundo da matéria, ou seja, ao nível celular, o que permite compreender,
mesmo se isso não seja vivido, a vaidade da materialidade cortada do Espírito.
Assim, portanto, é um fato real, concernente ao
coletivo da humanidade, que a vibração do Espírito, quer ela seja percebida
localmente, ao nível da Porta Unidade, quer seja vibrada ao nível da Coroa
radiante, ou que não tenha qualquer percepção, nada muda na realidade do
processo de Liberação da Terra e da Ascensão de alguns de vocês.
Esse processo foi encadeado a partir da atribuição
vibral realizada, e amplificou-se até conduzir à ligação do Espírito com a
matéria, mesmo na falsificação, quer vocês tenham a percepção disso ou não.
Isso se traduz, é claro, de diferentes modos: pela
Liberdade, do Liberado Vivo, ou, em caso de recusa, a uma confusão que vocês
observam, facilmente, em seu mundo, tanto em seu ambiente como em suas mídias,
concernente ao comportamento humano, ao comportamento humano no sentido global.
Há, portanto, efetivamente, ativação dessas quatro
Portas de maneira conjunta, o que permite ao Espírito revivificar a matéria e
liberar a matéria de seu confinamento.
Isso acontece na escala de seu Sistema Solar como na
escala de cada uma das células vivas dessa Terra, em qualquer reino que seja:
humano, animal, vegetal ou, ainda, e, sobretudo, ao nível dos povos da
natureza, o que lhes dá a viver, nos lugares nos quais estão estabelecidas essas
consciências, acessos diretos, como havia sido especificado por Eriane, rainha
dos elfos da cidade de Eridan, a possibilidade de viver, mesmo permanecendo
nesse corpo de carne, até o momento coletivo da Terra, a quinta dimensão; cada
um segundo seus referenciais, suas percepções e seus meios de comunicação sutis
ou grosseiros.
A realidade da ativação do Espírito, como da alma,
assim como, de maneira conjunta há algum tempo, das Portas Precisão e
Profundeza, conduz vocês, inexoravelmente, e de maneira coletiva, à Liberação
final da Terra e à fase ascensional, propriamente dita, da Terra em sua nova
dimensão de vida.
O tempo consagrado ao Espírito, na matéria, é
imutável.
Ele não pode exceder uma duração compreendida entre
doze e vinte e quatro meses, ao nível do humano em um corpo de carne.
A ativação recente, há algumas semanas ou mês, das
Portas Profundeza e Precisão – quer vocês as percebam ou não – é bem efetiva no
conjunto da humanidade.
Obviamente, os resultados são diferentes, segundo
exista, ainda, uma alma ou não, segundo exista uma atração para a matéria ou
uma atração para o Espírito, da alma ou da própria personalidade.
Em um caso há Amor, há Fogo Vibral, há Fogo Ígneo e há
Liberdade.
No outro caso há medo, há confusão, há, portanto,
falta de clareza, falta de precisão e falta de profundeza, o que impede, cada
vez mais, pela conexão com o losango e as Portas situadas em torno do sacrum, com o que foi nomeado o Aqui e
Agora ou, se preferem, as Portas HIC
e NUNC.
Em um caso há alívio e Amor, no outro caso há
resistência e sofrimento.
E, quando eu falo de caso, eu não falo de um caso
humano ou de outro caso humano, porque cada um de vocês vive isso em
alternância a cada dia.
Exceto, obviamente, para aqueles de vocês que
consumiram a alma no Fogo do Espírito, caso em que nada do que é ligado ao
confinamento pode mais manifestar-se, e, isso, muito mais se lhes foi dado a
viver a Onda de Vida, em um de seus componentes ou em seus três componentes, a
partir do mês de fevereiro do ano de 2012.
Vocês estão, portanto, a meio caminho do ano de 2016,
ano do aparecimento da segunda Estrela e da manifestação tangível do Apelo de
Maria, assim como do despertar do Juramento e da Promessa.
O Comandante dos Anciões deu-lhes, há algum tempo, o
conjunto de marcadores temporais existentes nessa Terra durante este ano, que
está na metade concluído e do qual resta a percorrer certo número de meses, com
datas, inscritas na história da Terra, que correspondem a períodos mais ou
menos propícios no momento coletivo.
O momento coletivo, até agora, dependia não de sua
liberação individual, mas do momento oportuno julgado pela Terra que, eu os
lembro, condiciona a própria velocidade da aproximação do astro do Julgamento
nomeado Hercobulus ou Nibiru.
Há, portanto, períodos mais propícios.
Esses períodos mais propícios não significam, contudo,
que isso se produzirá, precisamente, durante esses períodos.
Tenham sua casa pronta, porque Ele virá como um ladrão
na noite, e Seu Anúncio está, já, presente em vocês por intermédio, eu os
lembro, da ativação da Porta KI-RIS-TI, situada em suas costas, entre as
omoplatas, o que permite deixar a passagem, ao mesmo tempo, de trás para frente
e da frente para trás, a partir do ponto central do chacra do coração para a
Porta KI-RIS-TI ou, ainda, das três Portas nomeadas AL, Unidade e sob o
coração, OD, com a Porta KI-RIS-TI das costas que é, eu os lembro, a estrutura
de reconstrução do Coração do Coração ou, se preferem, do tetrakihexaedro.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: em junho, um
interveniente disse: «Perdoe-se a si mesmo».
Você pode desenvolver?
Bem amado, o perdão a si mesmo corresponde à evacuação
de toda forma de culpa, de carma ou de ressentimento.
O perdão aportado a si mesmo, quer esse si mesmo
esteja inscrito na pessoa como na alma – isso não concerne ao Espírito, porque
ele não tem necessidade de perdão – traduz a capacidade, pela ação de Graça e,
sobretudo, pelo estado de Graça, a capacidade para transcender a matéria pelo
próprio Espírito e, portanto, pela Luz, para restabelecer a Unicidade, a
Unidade e a Verdade em cada um de vocês.
Assim, portanto, perdoar-se a si mesmo não faz
referência a um evento determinado ou preciso, mas, bem mais, a uma atitude
interior, que permite liberar-se, efetivamente, da autopredação.
Vocês estão inscritos, nesse corpo, entre o momento
nomeado nascimento e o momento nomeado morte.
Na Liberação e na Ascensão da Terra não existirá
nascimento nem morte, trata-se de uma ressurreição na qual nenhum nascimento
nem qualquer morte pode corresponder ao que vocês viveram nesse mundo
confinado.
Assim, a cada abertura e a cada oitava que se produzem
na Terra – cujas etapas foram-lhes desvendadas progressivamente, há agora mais
de dez anos ou, mesmo, por algumas vozes que falaram antes, há trinta anos –
levam-nos, progressivamente, passo a passo ao invés de brutalmente, como é o
caso agora, a evoluir para ancorar a Luz.
Não evoluir no Espírito – que, ele, não evolui,
jamais, – mas para evoluir mesmo em sua pessoa, para aproximar-se ao mais perto
do Coração do Coração.
É assim que se realiza a Liberação de um sistema solar
confinado, como já se realizou em cinquenta ocasiões, por toda a parte nos
multiversos e nos universos confinados.
... Silêncio...
Você pode reler a questão?
Questão: em junho, um
interveniente disse: «Perdoe-se a si mesmo».
Você pode desenvolver?
Outro elemento: cada um de você contém o conjunto de mundos,
se você se perdoa a si mesmo, você perdoa aos mundos.
Não pode haver cura definitiva sem perdão.
Esse perdão não tem necessidade de ser especificado
através de uma causalidade, ele é global.
Quando o perdão é real, vis-à-vis de si mesmo, há Paz; enquanto o perdão é incompleto, não
há Paz, há flutuação.
Perdoar-se a si mesmo permite, portanto, pôr fim às
linhas de autopredação ligadas ao que vocês nomeiam, nesse mundo, reflexo de
sobrevivência ou de preservação da espécie, o que nada tem a ver com o
Espírito, mas permite a facilitação do despertar, de algum modo, do Espírito em
vocês.
Em geral, na pessoa humana, o perdão é, sempre, ligado
a uma circunstância, a um elemento, a um evento.
O perdão de que foi feita referência durante o mês
anterior concerne ao sentido que eu qualificaria de arquetípico do perdão, ou
seja: eu lhe rendo Graças e eu lhe remeto a Graça.
Não há outro modo de liberar-se.
É claro, houve o outro modo, que foi a emergência,
junto a inúmeros de vocês, da primeira corrente da Onda de Vida, que pôs fim às
linhas de predação coletivas inscritas nos dois primeiros chacras.
Hoje, paralelamente à ativação das Portas Profundeza e
Precisão, realiza-se a Liberação da autopredação ou do reflexo de sobrevivência
ou de preservação da espécie.
O Espírito que vivifica a matéria, a matéria – a sua,
de seu corpo – não tem mais medo de seu próprio desaparecimento nem, mesmo, do
desaparecimento de toda matéria nesse mundo, o que é o caso quando do processo
nomeado planeta grelha final, no qual nenhuma vida será possível na terceira
dimensão.
A Terra tornar-se-á, então, um esqueleto.
A Terra de quinta dimensão já nasceu, é claro.
A vida na Terra de terceira dimensão, mesmo liberada,
será impossível.
A vida será, então, nomeada intraterrestre, ou seja,
sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino que, eu os lembro,
vem de Sirius.
Assim, qualquer que seja sua evolução ou seu futuro, a
partir do momento coletivo ser-lhes-á feito, muito exatamente, segundo sua
vibração, segundo sua escolha e segundo sua consciência.
O que quer que vocês digam, o que quer que possam
pensar disso, não pode haver qualquer erro no que se desenrola já há numerosos
anos, mas, sobretudo, neste período, no qual há, para cada um de vocês, um momento
temido, esperado ou aguardado, que deve produzir-se.
Que depende não mais, unicamente, da Terra – uma vez
que a Terra de nova dimensão nasceu – não mais, unicamente, do número de
despertos sobre a Terra, mas, eu diria, de um mecanismo de convergência de um
conjunto de elementos, a priori, discrepantes,
mas que concernem a todos os mecanismos da consciência e do Espírito nesse
mundo.
O Espírito não conhece a mentira, o Espírito não
conhece o confinamento, o Espírito não conhece a matéria e, no entanto, ele vem
transmutar sua matéria para elevá-la em sua escolha de liberdade, qualquer que
seja sua dimensão de atribuição.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: nós recebemos os pilares
da cabeça – Atenção, Intenção, Ética e Integridade –, aqueles do coração –
Infância, Transparência, Humildade, Simplicidade –, mas nada para o sacrum.
Você pode desenvolver sobre os pilares
do sacrum em relação à sexualidade e à parte inferior do corpo, demonizados
pelas religiões?
Bem amado, do mesmo modo que existiram quatro pilares ao
nível da cruz cardinal da cabeça, do mesmo modo que existiram os quatro pilares
do coração existem, é claro, quatro pilares ao nível do sacrum.
Esses nomes – desses pilares – portam, diretamente, os
nomes das Portas laterais do sacrum e
anteriores ao nível das dobras da virilha, eu os pronunciei em múltiplas
reprises.
As duas mais importantes são a Precisão e a
Profundeza, não da pessoa, mas a Precisão e a Profundeza do Espírito, ou da
alma, a capacidade para estar na clareza, a capacidade para ver, para perceber
não com os olhos, mas com o sentido energético, como com o coração, quer
concirna à visão etérea – e não astral – ou à visão do coração.
A Clareza e a Profundeza permitem amplificar a descida
do Espírito e realizar a alquimia do Espírito na matéria, o que põe fim a toda
matéria.
O Espírito, para empregar uma terminologia dita
humana, é de vibração muito alta, que não pode acomodar-se, de maneira alguma,
com a vibração dos mundos carbonados confinados.
A descida do Espírito não, unicamente do Espírito
Santo, mas do Espírito do Sol, realizada bem depois das Núpcias Celestes e bem
depois da subida da Onda de Vida, permitiu, como e o disse, transmutar sua
própria matéria.
Para a maior parte de vocês, mesmo se existam, ainda,
linhas de autopredação, e isso havia sido dito, a partir do instante em que uma
das Coroas esteja ativa, mesmo sem Onda de Vida, no momento coletivo da Terra
vocês constatarão, por si mesmos, que não existem mais apegos a essa identidade
ou a esse corpo no qual vocês estão; vocês estarão totalmente desidentificados
desse corpo.
Contudo, inúmeros de vocês que não vivem isso – quer
sejam as Coroas e a Onda de Vida – ou que nada tenham vivido até agora, e como
havia sido dito, estando, entretanto, no coração, devido ao seu comportamento
em sua pessoa, encontrar-se-ão confrontados, simplesmente, como todos os
outros, naquele momento, a uma reticência maior ou menor à própria dissolução
da pessoa.
A Liberação nada mais é do que viver o fato de não
mais ser dependente desse corpo, mesmo a ele estando sujeito pelas leis da
encarnação, nem mesmo às suas próprias emoções ou ao seu próprio mental.
A Clareza e a Profundeza dão-lhe uma capacidade geral
e global de ver-se, real e concretamente, além de toda projeção ou de toda
imagem de si mesmo falsificada, dar-lhe-á a ver a Verdade.
Essa verdade, a partir do instante em que os quatro pilares
da pélvis estejam ativos, garante, para vocês, a capacidade para serem
liberados sem serem arrebatados por uma dor ou o medo da morte, qualquer que
seja.
Isso já existe na morte comum que vocês viveram, eu os
lembro, para a maior parte, inumeráveis vezes, mesmo se vocês não tenham
qualquer lembrança disso.
A morte necessita de fazer o luto: o luto desse corpo,
o luto de toda história.
O Liberado Vivo já realizou todos esses lutos.
Os apegos, as crenças, a adesão à pessoa e à matéria
em uma alma em curso de reversão ou de dissolução implica resistências.
Essas resistências serão atravessadas com mais ou
menos facilidade, no momento do Apelo de Maria e, mais especificamente, durante
as setenta e duas horas de estase nas quais, eu os lembro, nenhum elemento
desse corpo físico e de sua consciência comum será acessível.
Se você crê no neant,
será o neant e seus horrores; se você
é liberado vivo, você se banhará, com deleite, no que você é, em verdade.
Se a alma está, ainda, polarizada, ou seja, atraída
para a matéria, mesmo se ela se reverteu por momentos, você será afetado ou
atribuído em sua origem estelar ou em sua dimensão de eleição.
Lembrem-se de que a totalidade da humanidade é
liberada, mas isso não quer dizer que a totalidade da humanidade ascensione,
caso contrário, não haverá liberdade.
A Liberdade não se importa, além do bem e do mal e da
predação desse mundo, com uma escolha ao invés de outra.
A Luz respeita todas as liberdades, sem qualquer
exceção.
A Luz não pode combater, ela pode apenas
estabelecer-se ou recusar-se, mas as condições do confinamento, que tocam ao
seu fim, não permitem manter uma vida em 3D dissociada, qualquer que seja.
No máximo pode existir uma vida em 3D unificada, quer
seja com esse corpo ou em outro corpo carbonado, mas não haverá mais disruptura
da consciência ou alternância da consciência.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: muitos de nós vivem em
balanço entre o efêmero, que perdeu seu atrativo, no qual não é mais possível
projetar-se e trabalhar, e a Eternidade, que ainda não se desvendou
inteiramente.
Esse entre os dois é, por vezes,
mal suportável e não termina de prolongar-se.
Como viver essa transição?
Bem amado, eu lhe proponho render graças a essa
vivência, a essa espécie de inquietação ou de desconforto que, eu o lembro, tem
por única função mostrar-lhe o que é o efêmero e o que é o Eterno.
É graças a esse balanço ou esse desequilíbrio aparente
de perda de atrativo do efêmero, ou de desinvestimento do efêmero em face de
uma Eternidade não ainda realizada, mesmo se você seja liberado vivo, ao nível
do coletivo.
Seu corpo é tributário, antes de tudo, da Terra e de
seu confinamento, devido à sua constituição; quer você seja liberado ou não,
nada muda.
Se você é, aliás, liberado, você terá cada vez mais
dificuldade para fazer malabarismos, se posso dizer, entre seu efêmero e sua
eternidade, mas é graças a essas inquietações, se posso dizer, que não são
resistências, que sua consciência torna-se, de algum modo, cada vez mais
precisa e cada vez mais profunda.
No momento vindo, não há qualquer possibilidade de reatar-se
a qualquer efêmero que seja porque, justamente, você viu o funcionamento do
efêmero, com suas regras, e você percebeu, ou viveu o funcionamento da
Eternidade.
Esses elementos de balanço ou, como dizia o
Comandante, há numerosos anos, em outra oitava, ter as nádegas entre duas
cadeiras, eu os lembro de que não há mais cadeiras.
Portanto, você não pode nem colocar-se em uma nem
colocar-se na outra, mas, simplesmente, aquiescer à sua liberação.
É claro, pode existir, no efêmero que se apaga, um
sentimento, por vezes, de exasperação ou de aborrecimento ou, mesmo, de raiva,
concernente ao que você, realmente, viveu e experimentou, e a experiência do
confinamento, que toca ao seu fim, mas que, entretanto, está, ainda, presente.
Isso, também, é destinado a servir àqueles de vocês,
irmãos e irmãs humanos, que não tiveram acesso a essas experiências, e permite,
como vocês sabem, ancorar, sempre mais, a Luz e permitir a ela entrar na
emergência não, unicamente, nos vórtices interdimensionais dos povos da
natureza, mas, cada vez mais facilmente, nas relações, nas comunicações entre
vocês, humanos, ou entre vocês, humanos e os povos da natureza, por exemplo.
É preciso, portanto, de algum modo, tomar, eu diria,
sua dificuldade com paciência, sabendo que quanto mais a exasperação de não
estar assentado definitivamente e colocado definitivamente em um lugar faz
apenas reforçar sua aptidão à Eternidade, mesmo se tenha a impressão – como
dizia o Comandante – de dar meia volta, nomeie isso tournicoti-tournicota.
À força de fazer esses movimentos, o movimento usa-se
dele mesmo e provoca, como eu o disse, mais Clareza, mais Precisão e mais
Profundeza.
Vocês estão, portanto, para a maior parte, fazendo
malabarismos entre o que vocês vivem, na eternidade, em seus desaparecimentos,
em seus alinhamentos, em suas meditações e o que há a resolver no efêmero.
Preencher o que vocês nomeiam de um cheque pode
tornar-se exasperante; responder a obrigações efêmeras, quer sejam de natureza
societária, legal, fiscal ou, simplesmente, relacional, torna-se, efetivamente,
cada vez mais penoso.
E, eu diria, tanto melhor porque, no momento vindo, não
haverá mais qualquer hesitação, para inúmeros de vocês, sobre essa Terra.
Assim, portanto, se vocês constatam, por si mesmos,
uma defasagem cada vez mais flagrante entre seu passado, mesmo próximo, há
cinco, há dez anos, e o que vocês vivem interiormente, vocês observam que o que
lhes dava prazer ou que desencadeava desejos em vocês não existe, simplesmente,
mais.
Isso é, também, um convite para ir ainda mais à
profundeza e para nutrir-se do que vocês são, em verdade.
Cada coisa está, portanto, aí também, em seu muito
exato lugar.
Vocês constatam, também, de maneira simples que,
quanto mais mergulham em seu desaparecimento ou em sua eternidade, mesmo sem
puxar lembranças ou experiências claras, hoje, vocês constatam que isso vai amenizar,
ainda mais, sua atração do efêmero, em qualquer relação, comunicação ou troca
que seja.
É preciso, efetivamente, fazer malabarismos com isso
enquanto a sobreposição do Eterno e do efêmero não está concluída inteiramente.
Não há, portanto, método, porque não se trata de subir
em vibração, não se trata, tampouco, mesmo se o apelo da Luz possa fazer-se,
por vezes, premente, de desaparecer inteiramente, mas, sim, de manter sua
Presença no Aqui e Agora, mesmo sem atração, mesmo sem desejo, mesmo sem
prazer, de apoiar-se em sua eternidade, em qualquer tarefa ou função que vocês
tenham a realizar no efêmero.
Mas é incontestável que uma forma que vocês poderão
nomear de «exasperação» instale-se, efetivamente, de maneira cada vez mais
evidente.
Mas isso é, também, uma injunção da Luz, por Sua
Inteligência, para ir sempre, cada vez mais, para a Precisão e para a
Profundeza.
Lembrem-se, também, de que, qualquer que seja a
exasperação ou a saturação, existem elementos a privilegiar.
Esses elementos a privilegiar são a natureza, quer
sejam os povos da natureza, quer sejam os vegetais, quer seja a jardinagem,
quer seja a expressão artística, isso nutre vocês, não mais no efêmero, mas em
sua eternidade.
A música, por exemplo, toda criação artística não é
mais uma satisfação do ego, mas uma satisfação do Espírito, e isso lhes permite
esperar um pouco, na leveza.
Mas é evidente que tudo o que participa, na estrutura
da sociedade, do confinamento, do medo, da necessidade de seguro de vida, de
seguros sociais, de previdência financeira, fiscal e outra, torna-se,
efetivamente, cada vez mais ridículo em relação à sua eternidade.
Mas é perfeito assim, porque vocês descobrem a
futilidade do que vocês realizaram, talvez, quarenta ou cinquenta anos
anteriores à sua abertura.
Isso os reforça em sua eternidade, mesmo se isso se
torne cada vez mais fatigante no efêmero.
Eu não diria que isso seja desejado, uma vez que o
momento de Liberação coletiva não depende seja de vocês, nem da Terra, nem dos
Anciões, nem das Estrelas, nem dos Arcanjos, mas de circunstâncias intrincadas por
milhares agora.
E é nessa exasperação ou saturação, a partir do
instante em que vocês derivam isso a uma atividade natural, criativa,
artística, de manutenção de jardim, de passeio em meio aos elementos da
natureza, isso lhes dá a força para suportar, se posso dizer, o insuportável do
efêmero.
Porque é, realmente, insuportável para o Espírito ser
tributário de um corpo, de um nascimento, de uma morte, de obrigações sociais,
familiares ou outras.
E, eu diria, é tanto melhor.
Não como punição, mas, bem mais, como elemento que vem
adicionar-se, eu diria, à sua Liberação, quer seja registrado, agora e já, ou
quer seja a vir no momento do Apelo de Maria.
Vocês não podem mais, vocês não poderão mais pendurar-se
ao que não lhes dá mais prazer.
A arte, o trabalho na natureza, os passeios na
natureza não são elementos de apego, mas elementos de liberação.
Vocês devem, portanto, e deverão, portanto, cada vez
mais, até o momento do Apelo de Maria, fazer malabarismos com uma coisa que é
seu futuro, a Eternidade, e uma coisa que se apaga, que é seu efêmero.
Mas vocês não podem preceder o apelo coletivo, quer
vocês sejam liberados, nada muda.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: foi-me proposto, para
atualizar o masculino sagrado, cortar, decidir, fazer escolhas.
Eu pensava que o feminino
sagrado, que acolhe tudo com o mesmo Amor, permitia à espontaneidade do coração
exprimir-se para atualizar o masculino sagrado.
Você pode desenvolver sobre a
necessidade de fazer escolhas e de cortar?
Bem amado, o masculino sagrado é a atualização da Luz
no efêmero.
Romper, cortar e decidir é, efetivamente, a fase que
sucede o acolhimento do feminino sagrado.
Em alguns casos, e em algumas circunstâncias, só o
feminino sagrado permitiu, efetivamente, pela Inteligência da Luz e pela Graça
do Amor, cortar e romper, natural e espontaneamente.
Hoje, a emergência do masculino sagrado dá-lhes, por
vezes, a decidir, a escolher e a cortar, por si mesmos – quer vocês estejam
inscritos no efêmero ou na Eternidade – o que tem necessidade, ainda, eu diria,
de ser podado e cortado.
São os últimos elementos não de resistência, mas, eu
diria, mais de hábitos comportamentais ligados à preservação da espécie e ao
reflexo de sobrevivência que está no trabalho.
Vocês devem, portanto, de algum modo, quando a Vida o
propuser, passar ao ato.
A passagem ao ato, quer seja na realização de um ato
criativo ou na resolução de um problema, é absolutamente indispensável.
Mas não é você que corta, entretanto, é você que ali
põe a energia e a consciência.
A Graça, efetivamente, ocupa-se de tudo, mas é
preciso, ainda, que, no interior do que você é, na eternidade, a decisão, a
escolha tenha sido realizada.
A Luz, nesses casos, fará tudo para que essas
rupturas, essas mudanças façam-se com a maior das facilidades.
Entretanto, a atualização da Luz nesse mundo dá-lhe a
ver que algumas coisas puderam ser liberadas pelo acolhimento incondicional no
coração do feminino sagrado, mas que outras coisas tornaram-se, talvez, mais
virulentas, porque mais iluminadas e mais resistentes, ligadas ao reflexo de
sobrevivência e aos hábitos, à preservação da vida nesse mundo, que há a
cortar, não por qualquer vontade, mas, sempre, pela Graça do Amor.
Naquele momento, há apenas a intenção da consciência
para emitir: aí está o masculino sagrado.
Não lhes é solicitado para agir com os meios
existentes anteriormente, mas, simplesmente, executar a intenção.
A intenção estando colocada, o ato produz-se, de algum
modo, por si mesmo, sem qualquer participação da vontade.
Há, portanto, sucessivamente, e em todas as coisas que
vocês têm a viver neste momento, primeiro, uma iluminação e uma clareza nova,
com elementos que são cada vez mais aguçados ou cada vez mais precisos, que os
leva a ir, sempre mais, à profundeza e, sempre mais, ao Aqui e Agora.
A adição do masculino sagrado ou do Verbo Criador que
ali é ligado permite passar ao ato sem qualquer esforço de vontade, mas,
simplesmente, porque isso lhes parece urgente e indispensável.
Não há, portanto, propriamente dita, vontade humana;
não há, tampouco, contradição com o feminino sagrado, mas, bem mais, uma
dinâmica que, ao ir cada vez mais ao acolhimento, à recepção da Luz e ao
acolhimento incondicional do Amor, realizou esse Amor e utilizou o poder de sua
intenção para que a Inteligência da Luz, em acordo com o que vocês são e o que
manifestam, possa, efetivamente, cortar e mudar o que deve ser mudado.
Mas isso não é um esforço de sua parte porque, quando
vocês percebem que devem mudar, e aquiescem a essa mudança, e põem à frente a
intenção, ao nível da consciência, com ética e integridade, e na humildade e na
simplicidade, então, naquele momento, a mudança produz-se.
Nem sempre da maneira pela qual vocês teriam desejado
como pessoa, mas, frequentemente, de modo inesperado, pela Graça e pela
Inteligência da Luz e, portanto, independentemente de qualquer vontade pessoal,
simplesmente, colocando uma intenção.
O feminino sagrado é preliminar ao masculino sagrado.
A androginia primordial corresponde à fusão do
feminino e do masculino sagrados que, no entanto, inúmeros de vocês viveram
quando da ativação do décimo segundo corpo ou corpo da androginia primordial,
situado no nariz.
A androginia primordial não os priva da polaridade
masculina e feminina, sobretudo, ao nível sagrado.
Isso lhes dá, portanto, a experimentar, eu diria, os
dois lados da moeda, para ter o impulso e a força de Luz suficiente para que a
Inteligência da Luz manifeste-se em sua vida.
Mas, em nenhum caso são vocês que cortam, em nenhum
caso são vocês que decidem, porque houve, justamente, esse acolhimento do
feminino sagrado em preliminar ao masculino sagrado.
Como eu o disse durante o mês passado, todas essas
etapas suplementares, a partir do ano 2012, permitiram-lhes conscientizar-se,
de maneira cada vez mais clara, tanto das origens estelares como das linhagens
que os acompanham, como da visão do que se desenrola, tanto em vocês como em
sua vida, qualquer que seja.
Há, efetivamente, portanto, uma sinergia entre o
masculino sagrado e o feminino sagrado.
Para alguns de vocês, o simples acolhimento do
feminino sagrado permitiu liberar o que devia ser liberado; para outros, como
vocês o constataram, isso não bastou.
A androginia não põe fim ao masculino sagrado e ao
feminino sagrado, ela os funde, ela os põe em sinergia e em sincronia.
Ter podido acolher o feminino sagrado e poder
manifestar, agora, o masculino sagrado permite-lhes dar-se conta, aí também, da
diferença entre o que é o efêmero e o Eterno.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: eu vivi um reencontro
com os Arcontes.
Eu fiz a saudação de Órion, mas
eles não saíram.
A saudação de Órion não funciona?
Bem amado, é preciso diferenciar a saudação de Órion
em situação de reencontro dita extraterrestre, de uma manifestação de um
Arconte que, eu o lembro, situa-se na quarta dimensão e que apenas pode
manifestar-se a você se você mesmo, em sua pessoa ou em sua alma, é portador
dessa linhagem ou age segundo o que são nomeadas as linhas de predação.
Não é a saudação de Órion, para esses Arcontes sutis,
nem a Saudação de Órion, nem as orações, nem o rosário, nem qualquer oração que
seja que porá fim à presença de um Arconte.
O Arconte presente, nesse plano nomeado astral
intermediário ou mental inferior, faz apenas refletir suas próprias
insuficiências.
Crer que um gesto vá permitir expulsar esses Arcontes
prova uma incompreensão.
A saudação de Órion é destinada aos povos
extraterrestres.
Eu falo, portanto, aí, de Arcontes que não estão
estabilizados na quarta dimensão, mas de Arcontes de carne e osso, como vocês,
que intervirão nas embarcações para funções diferentes, é claro, mas
concernentes não ao seu Espírito nem à sua alma, mas ao futuro desse corpo.
Assim, portanto, nesse tipo de reencontro, se esse
reencontro produz-se, isso faz apenas manifestar a ambivalência, a dualidade ou
as resistências presentes para a Eternidade, nessa pessoa, mesmo se ela não
tenha linhagem ou origem reptiliana.
Existem fenômenos de atração e de ressonância ligados
às falhas presentes na própria pessoa, no comportamento, na alma, que permitem
a esses Arcontes virem ver o que acontece e permanecerem.
Inúmeros de vocês, aliás, em períodos preliminares à
atribuição vibral, em outros lugares e em outros tempos, durante os anos 2013 e
2014, foram confrontados, de maneira, por vezes, muito virulenta, a essas intrusões
Arcônticas; jamais a saudação de Órion podia expulsá-los.
Corresponde apenas a uma falha presente na origem do
ser, que permitiu essa manifestação, por sua própria ambivalência ou sua
própria dualidade ou, se você prefere, sem julgamento de valor, para uma
atração para a materialidade e, portanto, tudo o que se trata do materialismo
que está, ainda, presente.
Há uma diferença fundamental entre a saturação e a
exasperação daquele que vive, ao mesmo tempo, o efêmero e a Eternidade, daquele
que é atraído para a materialidade, mesmo aberto ao nível de uma das coroas,
mas cuja escolha foi de prosseguir o caminho da materialidade ou do
materialismo, ou seja, de algum modo, manutenção de forças de predação que não
tornam o outro livre em relações de ajuda, por exemplo, ou de serviço,
confina-o novamente.
Nenhuma saudação, nenhuma oração pode expulsar esses
Arcontes, apenas um retorno ao centro e um retorno ao coração é que o pode.
Eu repito, não são, aí, Arcontes em embarcações, mas
Arcontes que vivem nos planos intermediários, e cuja especialidade é,
obviamente, a de introduzir-se pelas falhas ligadas à ação-reação, à dualidade
e ao materialismo que dão a viver isso.
... Silêncio...
Podemos prosseguir?
Questão: podem-se ter duas
origens estelares?
Qual é a assinatura daquela de
Aldébaran?
É impossível ter duas origens estelares.
As assinaturas comportamentais, ou de almas, inscritas
na origem estelar, podem ser muito características.
Foram-lhes fornecidos alguns exemplos: a origem
reptiliana assinala uma inclinação para a organização e a ordem; a origem
Vegaliana assinala um comportamento ou uma alma voltada para a pedagogia e o
ensinamento; uma origem Arcturiana assinala uma necessidade de explicações e de
ciências.
Existem, obviamente, muito numerosas origens estelares.
No que concerne a Aldébaran, ela se aproxima, em certa
medida, do comportamento nomeado Arcturiano, com um toque que eu qualificaria
de fantasia, ou, ainda, de criatividade, o que não é o caso junto aos
Arcturianos.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: até há dois anos, nas
fotos, apareciam orbes.
Agora, trata-se de uma presença
em forma de losango visto no plano.
O que é isso?
A modificação registrada em seus suportes ditos
numéricos fotográficos pode dar diferentes anomalias; eu não vou analisá-los.
Mas saiba, simplesmente, que a emergência de formas de
Luz, quando uma forma de Luz irrompe em seu mundo, sua primeira fase de aparição
é, efetivamente, uma esfera branca ou de outra cor.
Quando a possibilidade é oferecida de desenvolver essa
forma dita de eternidade em seu mundo efêmero, então, isso vai passar por um
desenvolvimento mais ou menos rápido, que passa por formas geométricas até o
desvendamento de uma forma de Luz antropomorfizada ou não.
Isso corresponde à descida da Luz, à cristalização da
Luz no efêmero, assim como a uma capacidade cada vez maior de perceber isso
através desse ajuste entre o efêmero e o Eterno.
É, portanto, perfeitamente possível observar, com seus
olhos como com seus suportes numéricos, ver o desenvolvimento dessas formas de
Luz que entram em manifestação em seu mundo.
Vocês percebem, primeiro, um ponto de Luz ou uma
esfera de Luz que vai passar por algumas formas geométricas – frequentemente,
muito rapidamente – para deixar aparecer uma forma luminosa, ligada,
obviamente, à estrutura móvel dessa entidade de Luz que entra em emanação nesse
mundo e, portanto, em contato mais ou menos estreito com vocês mesmos.
Assim, portanto, as modificações observadas – quer
seja pelo registro de embarcação em torno do Sol, quer sejam seus próprios
aparelhos fotográficos que registram o que vocês não veem a olho nu – fazem
apenas assinalar o desenvolvimento da Luz nesse mundo.
O que aparecia como fugaz, que atravessava seu campo
de visão ou o campo do aparelho fotográfico sob a forma de bolas nomeadas orbes
– mas nem todas são assim – de cor branca ou, em todo caso, uma forma iluminada
por ela mesma e não do exterior, sem sombra, revela-se, agora, em seu mundo e
em sua realidade tridimensional, e passa por uma, duas, três, quatro ou cinco
formas geométricas antes de aparecer sob a forma antropomórfica ou não
antropomórfica do visitante que está com vocês.
O mecanismo é tanto visual como visual etéreo, como
visual do coração ou como percepção dita energética ou de consciência.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: círculos na plantação
(crop circles) aparecem um pouco por toda a parte.
Trata-se, hoje, do acesso de seres
de Mundos Livres ou os seres de forças opostas à Luz encarregaram-se?
Bem amado, existem apenas duas origens possíveis aos
círculos que aparecem nos círculos de cultura: ou trata-se de um fato
organizado pelas forças da Confederação Intergaláctica e, essencialmente, os
Arcturianos – mas, por vezes, também, os Vegalianos – e outros são,
simplesmente, humanos.
Obras de arte humanas que não têm o alcance nem a
mesma vibração, nem a mesma perturbação de consciência no aspecto visual ou no
aspecto direto, quando vocês têm a chance de aproximar-se de um, segundo a
origem seja ligada à Luz ou, simplesmente, ao humano.
As forças ditas opostas à Luz não têm qualquer
interesse a realizar esse gênero de grafismo.
O humano ali encontra alguns interesses pelo prazer de
mistificar, de algum modo, os humanos que veem essas imagens ou que percorrem
esses lugares.
Entretanto, nós podemos estipular que de 80 a 90% dos crop circles são absolutamente
autênticos.
Nem todos têm um alcance informativo ou preditivo ou, mesmo,
profético, alguns estão aí apenas para realizar um campo de forma que será
eficaz, ao nível do crescimento da Luz, como ponto de penetração da Luz, como é
o caso, por exemplo, junto aos povos da natureza, na borda de suas cidades.
Os círculos de cultura traçados pelos humanos não têm,
obviamente, qualquer dessas especificidades, nem de crescimento energético, nem
de percepção energética e, ainda menos, de descida de Luz.
As forças ditas opostas à Luz jamais criaram o mínimo crop circle.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: ouve-se muito a
expressão «no Coração do Coração», mas eu me pergunto o que é o Coração do
Coração.
Para mim, é uma referência; ora,
se nós somos levados a perder toda referência, por que empregar esse termo,
querer estar no Coração do Coração?
Nós não o somos, sempre, tendo-o
esquecido?
Para alguns, trata-se de uma
etapa para recentrar-se, mas se há etapa, considera-se que há um caminho.
Eu me dou conta de que algumas
palavras utilizadas são, ainda, referências.
Há, verdadeiramente, necessidade
de tudo isso?
Não há necessidade nem de Estrelas, nem de Anciões,
nem de Arcanjos, nem de Portas, nem de Estrelas.
Contudo, o que é nomeado o Coração do Coração pode ser
assimilado a uma referência espacial, mas é, antes de tudo, uma referência
temporal.
Obviamente, ele é localizado ao centro do coração.
Não é uma etapa ou, então, é a última etapa.
Aquele que não tem necessidade de referência não vai
vê-lo como uma referência.
Obviamente, se você coloca a questão assim, isso prova
que você está desembaraçado de toda necessidade de referência?
Não, caso contrário, você ali não veria a referência,
você não procuraria compreender o que é o Coração do Coração, mas você o
viveria.
Ao viver o Coração do Coração, você sabe muito bem que
é uma passagem do lado da pessoa, mas, ao estar no Coração do Coração e ao
desembocar na a-consciência, você se apercebe de que essa porta ou essa
referência jamais existiu, mas que essa referência é, talvez, necessária e útil
para aqueles que têm necessidade disso.
Nós adotamos o discurso e as palavras além da
vibração, para que uma gama sempre maior possa apreender, compreender e,
sobretudo, superar o que há a compreender.
O Coração do Coração, ou Centro do Coração, ou núcleo
de imortalidade é apenas o ponto de resolução de todos os antagonismos, e o
ponto de passagem no momento da Liberação.
Esse ponto é geograficamente localizado ao nível do
coração.
Ele está, muito exatamente, a meia distância entre o
centro do chacra do coração e o que foi nomeado o nono corpo, mas ele não é um
ponto que está sobre a pele, mas a meia distância entre o esterno e a Porta KI-RIS-TI.
Eu os remeto, para isso, ao que foi explicado,
longamente, por Sri Aurobindo, durante o fim do ano 2010, concernente a um
esquema que havia sido comunicado e que corresponde à primeira passagem, entre
ruptura do coração ou do pericárdio, entre KI-RIS-TI e o chacra do coração.
Os marcadores são úteis, unicamente, para aquele que
não se referenciou.
Aquele que se referenciou não tem mais necessidade de
qualquer marcador, uma vez que ele transpôs a Porta, e percebe, portanto, que
não há Porta, nem Coração do Coração – que, no entanto, está localizado
geograficamente e de maneira temporal.
É a última Reversão, é bem além da Porta Estreita que
era a pequena morte, mas trata-se, aqui, da grande morte, ou do grande Guardião
do Limiar, o que dá no mesmo.
É o momento da extinção do sentido de ser uma pessoa,
que sobrevém apenas quando você é liberado vivo.
O Liberado Vivo não se importa com palavras,
denominações.
Ele poderia falar-lhes em uma língua que não existe e
que, no entanto, traduz algo ao nível vibratório.
Só aquele que se apega ao sentido das palavras ao
invés do sentido da vibração tenta justificar o fato que ele não compreende.
Porque não é algo que possa compreender-se, mesmo se
seja definível, mas é algo que apenas pode-se viver, em sua humanidade, ou
seja, reencontrar essa Eternidade que jamais desapareceu.
Mas, enquanto você está um pouco do outro lado do véu,
você não sabe que os véus não existem.
Apenas o transpor esse Coração do Coração – que
corresponde, eu os lembro, à Morada de Paz Suprema ou, ainda, Shantinilaya – é que vai permitir-lhes
assistir, em toda lucidez e sem resistência, ao seu próprio desaparecimento.
Isso se realiza, vocês sabem, graças à humildade, à
simplicidade e ao sacrifício.
Mas não parem, jamais, nas palavras.
Quando há definição, por exemplo, quando nós falamos,
uns e os outros, de Portas e de Estrelas, vocês as viveram, realmente.
Se vocês não as vivem, como podem verificar a validade
das palavras empregadas, das referências dadas?
Mesmo sabendo que essas referências, em definitivo,
são apenas pseudo-etapas em um processo que não lhes concerne, em absoluto,
individualmente, mas coletivamente, como foi explicado.
Vocês foram ancoradores de Luz e, depois, semeadores
de Luz, e, enfim, Filhos Ardentes do Sol ou filhos da lei de Um.
São essas palavras, mas, além de seu significado, que
foram vividas.
Em contrapartida, o fato de querer, justamente,
compreendê-la, mostra que ainda não passou e que a etapa é, talvez, necessária.
Mas ela não é, jamais, obrigatória, do mesmo modo que
a Onda de Vida ou, ainda, as Coroas radiantes, que não são conceitos
intelectuais, mas vivências reais e vibratórias.
O Coração do Coração, quer vocês o vejam ou não, quer
vocês o aceitem ou não, é, efetivamente, um ponto geográfico, localizado no
tempo e no espaço, situado no meio de seu peito.
Ele corresponde, aliás, a estruturas precisas ao nível
anatômico, do mesmo modo que as Estrelas e as Portas que permitiram, primeiro,
a ativação das diferentes Coroas ao nível das Estrelas, deu e permitiu a
reconstituição do corpo de Existência ao idêntico daquele que era o seu,
estocado no sol, se ele não pôde chegar até vocês.
É o princípio do holograma.
Em cada ponto existe a totalidade do holograma, mas
enquanto você vê o holograma, em sua globalidade, você se pergunta para que
serve cada ponto.
Ao vivê-lo e não mais, simplesmente, ao vê-lo ou ao
lê-lo, naquele momento, as coisas iluminam-se por si mesmas.
O Coração do Coração nada mais é do que o ponto
central do coração.
É o lugar de resolução e o lugar da Liberação, que
passa, eu o lembro, pela Lemniscata sagrada e pelo funcionamento do veículo
nomeado Merkabah interdimensional,
por intermédio da Lemniscata sagrada e da nova Tri-Unidade localizada nas
Portas AL, Unidade e o ponto central do chacra do coração.
Esses marcadores são anatômicos, eles correspondem a
funções inscritas, mesmo, na fisiologia, coisa que jamais foi desenvolvida
porque faria apenas sobrecarregá-los, mas que outros entre vocês conseguiram
desenvolver com seus próprios conhecimentos.
As imunoglobulinas, todas as moléculas, todas as
proteínas do corpo podem ressoar em uma das doze Estrelas.
São as harmônicas da Vida, simplesmente.
Do mesmo modo que existe, ao nível de seu cérebro, ao
nível das áreas de projeção corticais, mas, também, centrais, ao nível do
hipotálamo e da hipófise, existe, do mesmo modo, uma representação anatômica
precisa, neurofuncional, das diferentes Estrelas.
Mas eu duvido muito que, se nós tivéssemos dado as
descrições anatômicas, isso lhes teria bastado para viver o processo; vocês o
teriam conhecido, mas não o teriam vivido, porque teriam sido privados do
aspecto essencial, que é vibratório.
As Portas, vocês sabem, algumas se chamam OD-ER-IM-IS-AL,
correspondentes aos cinco novos corpos em manifestação.
Do mesmo modo, o Coração do Coração não é uma
referência abstrata, mas é um ponto real, que é situado, precisamente, na
anatomia do coração, atrás dos aurículos, e que é nomeado o nó sinusal, que
conduz o influxo nervoso a partir do tronco cerebral até o coração.
Há, portanto, uma realidade orgânica.
Igualmente, quando nós falamos do chacra da alma e do
chacra do Espírito, eles estão, também, presentes no coração, embora sua
ciência não o tenha perfeitamente identificado.
Do mesmo modo que existe a ativação, se tomo o que foi
nomeado o décimo corpo – ou corpo de comunicação com o divino – ele se traduz
pela ativação de uma região precisa da carótida.
A Ascensão e a Liberação não acontecem em qualquer
outro lugar que não nesse corpo, nesse Templo ou nesse saco de carne.
Não é um processo que concirna, unicamente, à
consciência.
Esse é o caso além dos mundos confinados, mas, em um
mundo confinado, é imperativo respeitar o que se desenrola em sua anatomia e
sua fisiologia.
Portanto, o Coração do Coração não é uma visão mental
nem uma visão do espírito despojado de toda referência, mas é, efetivamente, um
marcador fundamental que permite, justamente, passar, também, do Fogo vibral ao
Fogo Ígneo, ou seja, movimentar a Merkabah
interdimensional e, de maneira definitiva, a Lemniscata sagrada, que conduz
sua consciência à Fonte de Cristal, também nomeada de décimo terceiro corpo, a
quinze centímetros acima de sua cabeça.
Do mesmo modo, o coração de Existência ou o corpo de
Existência é gerado por uma estrutura geométrica nomeada o tetrakihexaedro.
Então, obviamente, aquele que permanece na análise
mental vai poder ler, perfeitamente, e conhecer, perfeitamente, o que é o
coração.
Contudo, ele o vive?
Esses marcadores são indispensáveis, porque apoiados
na materialidade do corpo, para realizar a Liberação e, igualmente, a Ascensão.
Tudo o que não é vivido e que é apenas conhecido,
estritamente, para nada serve.
É a experiência que os libera, mas, jamais, o
conhecimento.
O conhecimento – e isso foi desenvolvido de maneira
preliminar às Núpcias Celestes, pelo Arcanjo Jofiel – o conhecimento é ilusão.
Toda forma de conhecimento aplicado à espiritualidade,
e não ao Si, não à energética, não à vida aqui embaixo, é uma perda de tempo.
O importante é, e continuará, sempre, a encarnação da
Luz na matéria, nesse corpo e, para isso, vocês precisam de marcadores
reprodutíveis, visíveis e vividos, tanto por vocês como pelos outros de seus
irmãos e de suas irmãs que os vivem.
É, aliás, a única certeza de que sua vivência é real e
não é ligada a quaisquer quimeras ou projeções.
O Coração do Coração é o ponto central do coração, com
o que eu acabo de explicar.
Enquanto ele não é vivido.
É o momento no qual se apaga toda forma, o momento no
qual se apaga toda luz, o momento no qual se apaga toda pessoa e toda história
que é o Coração do Coração e que os faz passar da Infinita Presença ao
Absoluto.
Mas, quando você é Absoluto, você percebe que jamais
houve passagem, que ela já estava aí.
Trata-se, portanto, efetivamente, de construções nas
quais nós os fizemos portar sua atenção e sua consciência, para permitir-lhes
realizar esse trabalho alquímico de Liberação – para aqueles de vocês que têm
que vivê-los.
Isso representou, também, certo número de elementos de
prova e de veracidade do que lhes foi transmitido, porque esses dados estão
inscritos na matéria.
Eles não são móveis e flutuantes no tempo, como o
prazo final, em função de inúmeras circunstâncias que lhes foram desenvolvidas
entre 2006 e 2016.
Há, portanto, uma utilidade, mas essa utilidade
desaparece assim que vocês são liberados.
Entretanto, o reconhecimento e a vivência, por
exemplo, do Canal Mariano, permite diferenciar, de maneira muito nítida, a
aproximação de um ser de Luz em relação à aproximação, por exemplo, de um
Arconte, de que nós falamos na questão anterior.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: o que você pensa dos
sucedâneos de refeição em pó com vitaminas, proteínas etc...?
Isso faz passar, qualquer que seja a pureza desses
alimentos, de uma alimentação viva a uma alimentação morta.
Experimente: tente absorver um pó de tomate, se ele
existe, absorva um tomate industrial, absorva um tomate dito biológico, e
absorva um tomate que você mesmo fez crescer.
Não há necessidade de ser adivinho ou sensível para
sentir, ao mesmo tempo, a diferença de gosto, de textura, mas, também, de
riqueza alimentar, conforme o caso.
O homem, os irmãos e irmãs humanos, nesse mundo
carbonado, devem nutrir-se de matéria viva – eu não disse de matéria animal,
mas de matéria viva.
O «vivo» significa não, unicamente, o que é biológico,
mas o que é feito por si mesmo.
É claro, nem todos têm a possibilidade de realizar
isso, mas basta-lhes, simplesmente, um vegetal a cultivar, vocês mesmos, em um
canto de terraço, em um canto de balcão, em um apartamento, para dar-se conta
da diferença e, isso, em qualquer que seja o tipo de alimento.
Eu os lembro, contudo, que as regras dietéticas, por
exemplo, quando foi feita referência, há muito tempo, durante as Núpcias
Celestes, de alimentação líquida, de alimentos que provinham de sob a terra ou
o mais alto do solo, tinham diferenças consideráveis.
Hoje, vocês são capazes não, unicamente, em face de
cada alimento, de ter, ao mesmo tempo, espontaneamente, a resposta do coração,
mas, também, a resposta de seu ventre.
E, antes, mesmo, de portar um alimento à sua boca,
vocês deveriam ter a resposta, sem, mesmo, colocar-se a questão, de saber se
ele é nefasto ou pompa para vocês, e independentemente de qualquer noção de
prazer ou de hábito.
Então, você escuta seu corpo ou não?
Você escuta seu coração ou não?
É muito fácil dar-se conta, hoje, por si mesmos, pela
experiência de suas refeições, do que os alivia e do que os torna pesados.
Não há necessidade de consultar composições
alimentares ou selecionar tal tipo de alimentos ou tal outro tipo de alimentos,
mas, bem mais, observar, diretamente, o que lhes diz seu ventre.
Porque seu ventre dirá, sempre, e seu coração também.
Mas, ao nível do que é chamado de alimentação ou
dietética, os reflexos adquiridos a partir do nascimento são, obviamente,
extremamente fortes, devido, mesmo, aos hábitos e ao próprio fato do papel
social e de convívio da alimentação.
Mas vocês todos constataram, em graus diversos, que
seus hábitos alimentares, suas quantidades alimentares são profundamente diferentes.
Aquele que está na paz não tem mais necessidade de
comer qualquer alimento que seja.
Isso lhes havia sido explicado, aliás, pelo
Comandante, concernente aos jejuns curtos.
Não há mais incidência, exceto, é claro, se existam
doenças precisas que possam provocar mais desequilíbrios em caso de cessação de
alimentação.
Vocês têm, também, a possibilidade de nutrir-se de Luz
ou de nutrir-se de forças etéreas, mas, enquanto vocês não o tenham feito, isso
quer dizer que isso não lhes interessa ou que vocês não têm, mesmo, pensado, porque
o hábito e o prazer alimentar estão, ainda, presentes e permanecem, para
inúmeros de vocês, mesmo com desgosto ao fim de muito pouca quantidade, um dos
únicos prazeres que é, ainda, tolerado por esse corpo.
Não se esqueçam de que vocês não portam, unicamente,
suas crenças e seus condicionamentos, mesmo se sejam liberados vivos, e vocês
não estão mais submissos às suas próprias crenças e aos seus próprios
condicionamentos; vocês estão sujeitos aos hábitos e às crenças coletivas, de
modo mais ou menos extensivo, mais ou menos visível, mas vocês não escapam
disso.
Do mesmo modo que foi dito, na dietética, que era
preciso comer em alguns horários, com proporções determinadas para tal refeição
da manhã, do meio-dia ou da noite.
Hoje, vocês constatam que aqueles de vocês que se
portam melhor, ao nível digestivo, são aqueles que comem, unicamente, quando
têm fome.
Mas não fome por gula, mas quando o ventre chama a
nutrição ou o coração diz-lhe para comer – e isso não se faz, necessariamente,
em horas fixas.
As imposições da sociedade fizeram com que, segundo os
países, aliás, os hábitos e os horários alimentares não fossem, absolutamente,
os mesmos.
São apenas crenças coletivas que influem no
comportamento individual, nada mais e nada menos, se excetuado, é claro, o lado
social da alimentação e o lado prazer.
... Silêncio...
Questionemos.
Questão: você poderia
esclarecer-me sobre dois sonhos recentes?
No primeiro, eu mergulhava no
vazio, ajudada e empurrada na suavidade.
Eu me reencontrei de cabeça para
baixo acima do vazio, segurada pelos pés.
Eu estava serena, atenta às
sensações e aos pensamentos.
Eu me dizia que devia ter
confiança naquele que me segurava os pés, dado o grande vazio negro abaixo de
mim.
Eu observava e esperava.
À frente, contra a parede do abismo,
um homem esperava-me; devia haver união entre nós.
Um velho, que era como um passante,
andou no vazio e foi procurar o homem para conduzi-lo até mim.
Sempre suspensa pelos pés, eu
observava que, quanto mais eles avançavam, mais eu me tornava consciente de que
estar colocada acima do cenário era a mesma coisa que estar colocada acima do
vazio.
De fato, no cenário, eu
continuava no vazio.
Bem amada, ser segurada pelos pés ou os tornozelos
evoca os laços, do mesmo modo que alguns de vocês viveram esses laços que os
impediam de viver o acesso à multidimensionalidade, como medida de proteção.
O fato de ser suspensa pelos pés acima do vazio quer
dizer, simplesmente, mesmo se não tenha havido medo – quer seja do cenário ou
do vazio –, que você está, ainda, mantida na ilusão do cenário, caso contrário,
aquele que segurava seus pés teria soltado e você teria se tornado absoluta – o
que você já é, eu a lembro.
O princípio da fusão com o masculino, que andava e que
foi procurado por um guia, anuncia, simplesmente, a busca de seu masculino
sagrado e não de uma chama gêmea ou de uma alma irmã.
Seria preciso, nesse sonho, não mais ser segurada
pelos tornozelos e escapar da atração masculina, e escapar, do mesmo modo, da
ilusão e do cenário.
Esse sonho assinala, simplesmente, um processo que
está em curso, mas no qual você se segura, ainda, você mesma, à forma e à
ilusão, em especial na noção da relação ao outro, ao sexo oposto e, portanto, à
busca de complementaridade no exterior de si.
Esse sonho é, portanto, um convite para soltar, um
convite para penetrar esse abismo, esse neant,
tal como visto pela pessoa, e ele apenas pode ser visto assim pela pessoa e,
também, pelo Si porque, para a pessoa, como para o Si, o neant, o vazio nada mais é do que, justamente, apenas a ausência de
Luz.
Para o Liberado Vivo – que mergulhou, livremente,
nesse escuro, nesse vazio e nesse abismo – não há mais laços nos tornozelos e
não há mais medo do desaparecimento, e não há mais atração pela materialidade
e, mesmo, para a forma sexuada.
Assim, portanto, esse sonho traduz a você uma escolha:
aquela de manter o apego, a busca da alma irmã – ou da complementaridade – ou o
que lhe dá medo, esse vazio e esse neant
que é, de fato, o que você é.
O fato, sobretudo, de ser segurada pelos tornozelos ou
pelos pés, cabeça para baixo, mostra-lhe que existe, ainda, um marcador corporal
e que esse sonho é vivido na pessoa ou na alma, mas não ao nível do Liberado
Vivo que, aliás, não tem necessidade, absolutamente, de viver o mínimo sonho.
O sonho é o apanágio da alma.
O sonho é o apanágio da projeção, mesmo nos sonhos
ditos proféticos ou místicos.
O Liberado Vivo não tem qualquer necessidade de ter
uma consciência de sonho, ele está estabelecido em Turiya, no supramental e na vacuidade.
Desaparecer não, unicamente, não lhe dá medo, não
requer qualquer visão, não requer qualquer sonho e, sobretudo, traduz-se, na
volta, por um sentimento de plenitude, mesmo se isso possa traduzir-se por um
desconforto entre o que é vivido na Eternidade e no efêmero, que se coloca, por
vezes, efetivamente, em oposição.
Assim, esse sonho mostra-lhe que existe, em sua vida,
uma busca de complementaridades e que, contudo, mesmo em algumas experiências
realmente vividas, permaneceu certo número de freios e de obstáculos à sua
própria liberdade, mas ligados, unicamente, à sua representação e à sua formulação
de sua vivência.
Há um segundo sonho?
Questão: uma presença masculina
colava-se a mim nas costas, enlaçava-me e abraçava-me e eu ali me abandonava.
Era como reencontros e era uma
delícia e um alívio.
É como se um fardo caísse de
repente e tudo se tornava suave e leve.
Em seguida, no final do sonho, eu
nadava de prazer comigo mesma, sozinha, e eu atravessei uma porta com um véu.
Esse momento foi maravilhoso:
enfim, eu estava livre.
Pela manhã, eu acordei com um
sorriso ditoso, como se eu fosse amorosa pela primeira vez.
O que você pensa disso?
Trata-se de uma vivência da
consciência?
Eu sei que os sonhos devem ser
superados, mas eu gostaria de ter seu esclarecimento, porque eu frequentemente
tenho sonhos de uma união com um masculino.
Trata-se da união entre o
feminino e o masculino interiores?
Eu creio que, mesmo esse segundo sonho, explica-se
pelo que eu dei quando da resposta ao primeiro sonho; é a sequência lógica
dele.
Ele corresponde, enfim, à completude encontrada no
interior de si.
Porque, aí, você não estava suspensa no vazio, mas
você acordou, como você o diz, você mesma, com o sentimento de plenitude e de
êxtase, que não é outro que não um reencontro com seu masculino sagrado e não
mais, desta vez, uma busca exterior.
Houve, portanto, transcendência entre o primeiro e o
segundo sonho.
Qualquer que seja o espaço entre esses dois sonhos,
eles traduzem uma mudança, que você exprime, aliás, pela vivência em seu
despertar.
A integração do masculino sagrado, não mais através de
um ato dito sexual, mesmo se tenha ocorrido – mas, de fato, ele se produz
consigo mesma, sozinha – traduz, efetivamente, uma mutação da consciência, que
a leva a soltar e a deixar-se soltar pelos tornozelos, para não mais segurar-se
a nada.
Esse segundo sonho, qualquer que seja a latência com o
primeiro, faz apenas traduzir a resolução do que eu acabo de explicar
concernente ao seu primeiro sonho; ele é, aliás, a sequência lógica e muito
provável.
Que a convida, contudo, a, simplesmente, ver-se nessa
busca de perfeição da união dita sexual ou sexuada – mesmo se ela não seja,
propriamente dita, sexual, mas polarizada, em todo caso – até o momento em que
você compreenda que isso já está em você, o que explica seu acordar nesse
estado tão especial.
Não há fantasma ou mestre que tenha vindo vê-la, há,
simplesmente, a realização desse antagonismo.
Você estava segura pelos tornozelos no primeiro sonho,
o homem que estava à frente e que foi acompanhado para andar no vazio para vir
até você reencontra-se, desta vez, atrás de você, a enlaçá-la, sem que você
seja segurada pelos tornozelos.
Isso corresponde, portanto, provavelmente, à
atualização e à superação do que você descreveu e viveu no primeiro sonho.
Isso ilustra, também, à perfeição, o que eu expliquei
em um questionamento anterior, concernente à ativação das Portas da bacia e, em
especial, de Profundeza e de Precisão.
Qualquer que seja a tradução em sua vida, quer seja um
reencontro efetivo com um humano encarnado masculino, quer seja a resolução em
você, ambos participam da mesma resolução e da mesma transcendência de certa
forma de dualidade ou de medo, vis-à-vis
do outro, mas, também, vis-à-vis de si
mesma em seu componente masculino.
É, portanto, efetivamente, um espaço de resolução e de
superação.
... Silêncio...
Questionemos.
Não temos mais questões.
Então, bem amado, em seu nome e em meu nome, como em
nome de cada um e como em nome do conjunto da Vida e da Criação, eu o saúdo e
eu o abençoo.
Paz a você, paz em você, paz em cada um de nós.
Nós continuaremos, é claro, uma vez que a oportunidade
é-me dada, em suas interrogações e em seus questionamentos comuns.
Eu lhes digo até muito em breve.
É UMA SATISFAÇÃO, SEMPRE RENOVADA, QUANDO SE OBSERVA A CONSTÂNCIA DESTE CONTEÚDO, SOBRETUDO NA QUESTÃO DOS EVENTOS ASCENSIONAIS, NÃO OBSTANTE APRESENTADOS TÃO SINGULARMENTE.
ResponderExcluirÉ CLARO QUE OS MARCADORES VIBRAIS NO CORPO, BEM COMO A TRANSCENDÊNCIA DO CONHECIDO, COTINUAM IGUALMENTE REITERADOS, COMO RELEVANTES E FUNDAMENTAIS; O QUE É SÓ ALEGRIA; EM ESPECIAL PARA OS QUE RESSOAM TAL REALIDADE.
EIS ALGUNS DESTAQUES DA MSG, ATÉ COMO ILUSTRAÇÃO DAS ASSERTIVAS ACIMA:
- Vocês estão, portanto, a meio caminho do ano de 2016, ano do aparecimento da segunda Estrela e da manifestação tangível do Apelo de Maria, assim como do despertar do Juramento e da Promessa.
- Na Liberação e na Ascensão da Terra não existirá nascimento nem morte, trata-se de uma ressurreição na qual nenhum nascimento nem qualquer morte pode corresponder ao que vocês viveram nesse mundo confinado.
- A vida na Terra de terceira dimensão, mesmo liberada, será impossível. A vida será, então, nomeada intraterrestre, ou seja, sob a superfície, em contato direto com o núcleo cristalino que, eu os lembro, vem de Sirius.
- Essas resistências serão atravessadas com mais ou menos facilidade, no momento do Apelo de Maria e, mais especificamente, durante as setenta e duas horas de estase nas quais, eu os lembro, nenhum elemento desse corpo físico e de sua consciência comum será acessível.
- Se você crê no neant, será o neant e seus horrores; se você é liberado vivo, você se banhará, com deleite, no que você é, em verdade.
- Tudo o que não é vivido e que é apenas conhecido, estritamente, para nada serve. É a experiência que os libera, mas, jamais, o conhecimento. O conhecimento – e isso foi desenvolvido de maneira preliminar às Núpcias Celestes, pelo Arcanjo Jofiel – o conhecimento é ilusão. Toda forma de conhecimento aplicado à espiritualidade, e não ao Si, não à energética, não à vida aqui embaixo, é uma perda de tempo.
Mensagem, lotada de dicas, para os dias finais... De como estar entre o efêmero e a Eternidade...
ResponderExcluir"Paz a você, paz em você, paz em cada um de nós."
rendo graças
ResponderExcluirRendo Graças!
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