Impessoal
e povos da natureza
Acolhamo-nos,
uns e outros, no Amor e na Paz.
… Silêncio…
Onde
quer que você esteja, eu estou.
Você,
que está aí, você, que está por toda a parte, acolhamos, no coração do Único.
E,
novamente, nós Questionamos.
Nós
questionamos a Vida, nós questionamos a pessoa, nós Questionamos o Mistério,
aí, onde o silêncio prevalece, onde nenhuma resposta pode satisfazer,
entretanto, conduz à porta do íntimo, à porta da Verdade.
Então,
questionemos.
Questão: há uma ligação ou uma conexão específica entre
os dragões e as libélulas?
Bem
amado, há similaridade quanto aos deslocamentos no ar.
Em
alguns idiomas, a libélula é chamada de «dragão voador».
A
analogia corresponde ao Ar e ao Fogo de que são portadoras essas duas
entidades.
Obviamente,
a libélula é inserida em sua realidade tridimensional, o que não é o caso dos
dragões.
Há
uma diferença de tamanho e de constituição, mas os elementos de mobilidade, de
deslocamento são os mesmos.
O
voo do dragão, como o voo da libélula, remete à liberdade do sopro e à
liberdade do fogo.
Tanto
um como o outro exploram, em oitavas diferentes, a mesma realidade.
A
consciência suportada pela libélula como pelo dragão tem as mesmas capacidades
de deslocamento e de informação.
As
funções, ao nível desse mundo encarnado, nada têm a ver, obviamente.
Há,
portanto, similaridade e conexão através do deslocamento e através da
liberdade.
A
aparência dos dragões, mesmo em uma forma diferente daquela das libélulas, dá
uma cor tal, que ela está presente, também, nas libélulas.
Aí
estão as analogias que podem ali ser encontradas.
A
massa não é a mesma, o objetivo e a função não são os mesmos, tampouco.
Alguns
dragões revelaram-lhes as funções deles ao nível da Terra, neste período decisivo
da passagem de um estado a outro da própria consciência.
Eis,
agora, a resposta do silêncio a essa questão, e a resposta da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: em sua última intervenção, Metatron disse que ele
se juntava a Miguel para retificar o eixo da Terra.
Foi constatada uma mudança de 17° da posição do Sol,
muito recentemente, isso está em relação com essa ação de Metatron?
A retificação total do eixo da Terra terá ocorrido antes
dos três dias de estase e o que ela implica?
A
retificação do eixo da Terra começou a partir da passagem da segunda Estrela e
foi, portanto, inicializada no início de seu ano 2016.
Não
há apenas Metatron, mesmo junto a Miguel, que baste para retificar o eixo da
Terra.
Eles
são os agentes operadores disso, através das irradiações que vêm do cosmos, que
vêm da Fonte, que vêm do espaço profundo do cosmos, que vêm de Sírius e que vêm
do Sol.
A
retificação, o endireitamento do eixo da Terra acompanhar-se-á, quando for
finalizado, de eventos a nenhum outro similar, que modificam o equilíbrio dos
continentes, das massas de água, e permitem à Terra receber a totalidade da
irradiação cósmica.
Isso
é, também, diretamente ligado à aproximação do astro que lhes é, ainda,
invisível aos seus olhos de carne, mas visível no infravermelho, o que seus
olhos não podem ver e o que, no entanto, é visto pelas tecnologias modernas de
seu mundo.
As
consequências disso são, portanto, inumeráveis quanto à dissolução de toda
estrutura carbonada, de toda montanha e de todo oceano.
Não
há, necessariamente, concomitância entre o Apelo de Maria e a finalização da
retificação do eixo da Terra.
Isso
continua, contudo, uma probabilidade, uma possibilidade.
Em
um plano que eu qualificaria de mais lógico, o basculamento final da Terra
deveria situar-se, mais ou menos, em ressonância com o planeta grelha final e,
portanto, após o Apelo de Maria e após os cento e trinta e dois dias de
tribulações.
Contudo
– e como o Comandante havia dito –, nada disso é fixo nem congelado, e
adapta-se segundo a Inteligência da Luz e seu ajuste às últimas zonas de
resistência coletivas e planetárias.
A
consequência disso é um desaparecimento da consciência de toda forma carbonada
que acede à sua eternidade, para algumas, com esse corpo, para uma grande
maioria, sem esse corpo efêmero.
Mas
retenham que o mais importante não são os eventos geofísicos ou os eventos que
concirnam ao seu corpo e à sobrevivência desse corpo, mas, bem mais, a
retificação de sua consciência, que os realinha à Fonte, revivifica, em vocês,
o Juramento e a Promessa.
Contudo,
se as circunstâncias exigirem-no, no mecanismo, desta vez, de Ascensão da Terra
à sua dimensão quinta, esse evento poderá ser avançado, mas não retardado.
O
importante é sua liberdade e sua liberação, assim como a Ascensão da Terra, que
nada tem a ver com qualquer elemento concernente à sobrevivência do que é
efêmero.
Não
existe mais, como foi o caso durante as Núpcias Celestes e até 2012, uma noção
de limiar de consciências despertas.
Esse
limiar, vocês sabem, foi amplamente superado e continua a crescer a cada dia.
Cada
vez mais consciências, humanas e não humanas, reencontram sua eternidade nesse
mundo.
Não
há mais, portanto, propriamente ditos, obstáculos, mas, sim, um ajuste cada vez
mais fino entre o efêmero e o eterno.
Cada
dia de seu tempo terrestre que passa faz apenas estabilizar um pouco mais a
própria consciência no futuro e em sua eternidade.
… Silêncio…
Quanto
mais os dias de sua Terra passam, mais a probabilidade de simultaneidade dos
eventos descritos há muito tempo – tanto pelos profetas como pelos diversos
intervenientes – será cada vez maior.
O
encadeamento do que vocês poderiam nomear de «eventos terrestres» é conhecido
desde sempre.
Como
foi enunciado por Sri Aurobindo há muito tempo, a Obra no Azul e a Obra no
Branco permitiram limitar as desordens, não da Terra, mas as desordens da
consciência ao nível do número de irmãos e irmãs humanos.
Cada
dia é um dia ganho, qualquer que seja a fadiga, qualquer que seja a esperança ou
a desesperança.
Nosso
olhar não é aquele de seu efêmero, mas aquele de sua eternidade.
Então,
vivam cada minuto de sua vida como se fosse o último, não há melhor modo de
fazer a paz em si e de fazer a paz ao redor de si.
Lembrem-se
dessa noção essencial de perdão a si mesmo e ao mundo, ao próprio confinamento.
O
perdão libera-os e coloca-os, automaticamente, em ação de Graça ou, mesmo, em
estado de Graça.
Então,
juntos, rendamos graças ao tempo atribuído e à intensidade da Luz que se
propaga a cada dia de seu tempo, cada vez mais.
As
consequências desse reajuste e desse realinhamento entre o efêmero e o Eterno
dão-lhes a ver ao seu redor, em seus círculos próximos, mas, também, por toda a
parte no mundo, o medo ou o Amor, a paz ou a guerra, tanto em vocês como ao seu
redor.
Ao
ver tudo isso e ao viver tudo isso, vocês reforçam não sua escolha, que já está
feita, mas seu posicionamento de consciência e, isso, com cada vez mais
lucidez.
Aquele
que crê ter, ainda, algo a melhorar ou a mudar não está em paz com ele mesmo.
Aquele
que está em paz é aquele que aquiesceu à sua própria ressurreição, e continua a
viver sua vida o melhor que ele pode, portador de sua eternidade e de seu
efêmero, e irradia em seu ambiente e no conjunto da Terra.
Assim,
portanto, em vocês, em cada um de vocês, além das vibrações, além das
percepções, a coisa essencial a observar é, eu diria, seu grau de paz, a
intensidade dela, a presença dela, permanente ou não, porque essa paz é o
melhor marcador de sua tranquilidade e de sua humildade.
Vocês
não têm mais necessidade de nós para ver com seus olhos, sem hipocrisias, o que
se desenrola, tanto em vocês como nesse mundo.
Conforme
seu ponto de vista, vocês podem nomear isso de «mecanismo de extinção global»
ou, então, «Ressurreição», tudo depende de onde vocês estão.
Tudo
depende não das circunstâncias de sua vida, mas, bem mais, de sua capacidade
para estar estabelecido na estabilidade do coração, a despeito de qualquer
circunstância que poderia ser nefasta para sua pessoa, para seu corpo ou sua
vida, em todos os seus aspectos.
Daí
decorre a paz, inabalável, estável e permanente, que depende apenas de uma
coisa: de sua instalação no coração e não mais na pessoa.
O
conjunto de circunstâncias de suas vidas individuais, de seus ambientes pessoais
é, muito exatamente, o que lhes é necessário, de maneira individual, para
realizar isso.
Não
vejam, aí tampouco, um objetivo a atingir, mas, bem mais, a ocasião de fazer a
paz com vocês mesmos, como com o mundo, pelo perdão e pela humildade.
Vivam
cada minuto como se não houvesse outro minuto, não há melhor modo de estar no
eterno presente, na Paz e na Verdade.
Eis
a resposta do silêncio e a resposta da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você pode dar um esclarecimento sobre quatro
eventos vividos há alguns anos?
O primeiro: quando de um tratamento osteopático, minha
consciência foi projetada alguns minutos em uma águia.
O segundo: ao entrar em uma sala, meus olhos fizeram um
zoom na parede à frente.
Eu fechei os olhos; ao reabri-los, tudo estava normal.
O Terceiro: em pé, eu me senti flutuar da esquerda para a
direita.
Meus olhos não podiam fixar-se em um ponto, como se eu
olhasse pela janela de um TGV [trem de alta velocidade].
O quarto: uma noite, eu acordei, de repente e, ao pé da
cama, silhuetas olhavam-me.
Atrás delas, eu vi o céu estrelado pela janela.
Eu voltei a fechar os olhos, pensando que me parecia ter
fechado a persiana.
Eu reabri os olhos, o quarto estava escuro.
Eu me levantei e constatei que o céu estava,
efetivamente, cheio de estrelas, enquanto, na véspera, à noite, ele estava
nublado.
Essas quatro experiências estão em relação com o sentido
da visão.
O que é isso?
Bem
amado, sem, contudo, ligar essas quatro experiências, cada uma delas
corresponde, antes de tudo, a mecanismos que haviam sido nomeados «deslocalização
da consciência» há alguns anos, e aos quais eu o remeto.
Contudo,
apreenda, efetivamente, que a abertura da consciência, quer seja ao nível de
seu aspecto visual ou de qualquer outro aspecto sensorial é ligada apenas a
essa fase específica na qual há ajuste e sincronia do efêmero e da Eternidade,
que destranca, é claro, certo número de portas de acesso à deslocalização da
consciência e à capacidade do supramental de viver essas manifestações.
Sua
consciência passou, portanto, por caminhos que tocam o que, até agora, era
invisível e não perceptível.
Há,
portanto, quando dessas experiências, a demonstração, para você, de que não há
mais, verdadeiramente, predominância do efêmero sobre sua eternidade.
A
abertura de algumas Portas, a finalização da síntese ou ressíntese do corpo de
Existência, por intermédio das Portas, mas, também, do Canal Mariano ou da Onda
de Vida permite-lhe viver como se a matéria não existisse mais, o que lhe dá a
ver além das paredes, o que lhe dá a ver o invisível, o que lhe dá a ver tanto
o que estava longe como perto, ao nível da matéria.
Sem
entrar em explicações específicas para cada uma de suas quatro experiências
saiba, simplesmente, que há, aí, uma ação direta, causada por esse ajuste, que
corresponde, eu o lembro, independentemente da sobreposição do corpo de
Existência, à movimentação da Lemniscata sagrada e da Merkabah interdimensional pessoal, o que lhe dá a ver o outro lado do
véu e abre novos potenciais espirituais que, eu o lembro, são ligados,
essencialmente, às Estrelas e ao nome portado por essas Portas/Estrelas, quer
elas estejam situadas na cabeça ou no corpo.
Em
especial, nos mecanismos de percepção além da visão não comum, tal como havia
sido desenvolvida por No Eyes e por Snow, o que lhe permite, então, viver, sem
pedir, a realidade dos intervenientes ao pé de seu leito, como ver através das
paredes ou das divisórias ou, ainda, mudar o focal de seu olho.
Essas
experiências – e existem inumeráveis outras – permitem confortar-se e
desincrustar-se do apego da consciência ao efêmero, a uma forma e a uma
história, o que lhe mostra que, mesmo em seu ambiente habitual, existem outros
mundos que eram, até agora invisíveis.
Eu
devo esclarecer, também, que esse mecanismo, para o momento fragmentado para
muitos de vocês, despertos, tocará o conjunto da humanidade que será, então, confrontado,
no momento do Apelo de Maria, ao conjunto de seu ambiente sutil.
Alguns
estarão na alegria, outros estarão no terror, devido à criação de pensamentos
mentais e emocionais deles.
Cada
um reagirá, portanto, de maneira profundamente diferente, em função do que
tenha co-criado nesse mundo.
Não
se trata de uma punição ou de uma retribuição, mas, bem mais, ver a realidade
de sua consciência efêmera, como a realidade de sua consciência eterna.
Poderá
haver sincronia total para aqueles que tenham vivido a ativação das Coroas,
para aqueles que são liberados vivos e aqueles que se beneficiarão das últimas
graças de Maria.
Aqueles
que estarão na negação, aqueles que estarão na materialidade, o materialismo e
o apego à matéria, não viverão a paz.
Mas
é através desse terror ou desses eventos desagradáveis que esses irmãos e essas
irmãs humanos encontrarão o impulso final para reencontrar-se.
Eu
quero dizer, com isso, que nada há a julgar, que nada há a criticar, que há
apenas que atravessar isso, como sempre.
A
Luz brilhará na noite, mas isso não será, jamais, uma luz exterior, mas, bem
mais, sua luz interior que iluminará, então, de modo abrupto, a partir do Apelo
de Maria pronunciado, o que constitui o ambiente de seu efêmero.
Lembrem-se,
contudo, de que, quaisquer que sejam os possíveis terrores, tudo isso
representa apenas um impulso para refugiar-se na Luz em si, no Coração do
Coração, no qual cada um deverá passar, na saída, o mais tardar, dos três dias,
qualquer que seja sua atribuição, qualquer que seja sua evolução nos cento e
trinta e dois dias de tribulações.
O
conjunto do quadro está, agora, no lugar, em vocês, em sua consciência, na
superfície desse mundo e no coletivo da humanidade.
Cada
jogador tem seu papel, cada evento está em seu lugar e representa, em
definitivo, apenas um espaço de resolução, de clarificação e de liberação.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: você disse: «O tempo consagrado ao Espírito na
matéria é imutável. Ele não pode exceder uma duração compreendida entre doze e
vinte e quatro meses ao nível do humano em um corpo de carne.».
A que correspondem, mais precisamente, esse tempo consagrado
ao Espírito e essa duração limitada?
Bem
amado, o Espírito é um fogo ardente e devorador.
O
Espírito leva-o ao Espírito.
O
Espírito nada tem a ver com sua matéria e com sua forma, ele é sem forma e ele
está por toda a parte.
Quando
o Espírito revela-se ao nível individual, há despertar da Porta nomeada
Unidade, e AL, é claro, em preliminar – ou seja, a Porta da alma.
No
processo nomeado a morte, em um ciclo de encarnações anterior a este período de
Liberação, toda vida encarna-se e excarna-se.
A
encarnação não corresponde, propriamente dito, ao nascimento, mas a encarnação
sobrevém quarenta dias antes da concepção.
Uma
parcela da alma, vivificada pelo Espírito, está, portanto, presente quarenta
dias antes da concepção.
Do
mesmo modo, na extremidade da vida nomeada a morte, há excarnação.
Essa
excarnação não sobrevém no último sopro, no momento oficial da morte, mas
começa, qualquer que seja essa morte, em geral, vinte e quatro meses, em alguns
casos, doze meses antes da morte física, antes do último sopro.
Quer
seja por doença, quer seja por acidente, quer seja por suicídio, a excarnação é
vista e percebida, para aquele que é capaz de vê-la e de percebê-la, de doze a
vinte e quatro meses antes da morte.
É
nesse sentido que a revelação do Espírito, que sobrevém nesses momentos finais
da Terra, nessa dimensão prescrita, traduz-se, do mesmo modo, por uma ativação
das Portas AL e Unidade e, portanto, a revelação da alma, em curso de
dissolução ou dissolvida, e o Espírito, ele mesmo, revelado.
A
estrutura carbonada não pode permanecer viva em face do Espírito, além desse
tempo atribuído pelos limites da fisiologia sutil de seus corpos sutis, mas,
também, de seu corpo de carne na encarnação nesse mundo.
Esse
adiamento é um tempo especial.
Quando
da encarnação, a alma e o Espírito, mesmo prisioneiros no Sol, enviam fios
codificados de Luz que penetram na mãe, antes mesmo da concepção.
Algumas
almas privilegiadas são, aliás, informadas de sua gravidez bem antes da
fecundação do óvulo, o que é, hoje, cada vez mais frequente.
A
alma está, portanto, presente, antes mesmo de penetrar – quando da penetração
do espermatozoide no óvulo – a consciência da mãe e o corpo da mãe.
No
processo de excarnação, mesmo o mais violento, por acidente, há, sempre, uma
preparação que permite à alma separar-se do corpo que vai morrer.
De
fato, em todas as tradições da Terra existe certo tempo, após a morte, no qual
a consciência vaga ao redor desse corpo.
Esse
tempo era estimado, em média, aí também, em quarenta dias.
Hoje,
os laços da consciência com o efêmero afrouxaram.
Essa
preparação é indispensável, e ela é, doravante, coletiva, a partir do
aparecimento da primeira Estrela.
Há,
portanto, um tempo reduzido, no qual tudo é possível, mas cada um de vocês,
hoje, como eu tive a oportunidade de dizê-lo em uma das questões anteriores,
está em seu muito exato lugar nesse processo de excarnação.
Lembrem-se,
contudo, de que não se trata da morte, mas de sua liberdade, de sua
ressurreição na verdadeira Vida, qualquer que seja sua atribuição.
Quer
ela passe pelo Absoluto, pelo retorno em uma de suas origens ou linhagens
estelares, quer passe pelo transporte de seu corpo de carne pelos irmãos da
Confederação Intergaláctica em outros lugares, quer passe pela estadia nos seis
Círculos de Fogo restantes da Terra, em definitivo, isso nada muda.
Do
mesmo modo, os processos vividos quando de algumas experiências ou alguns
estados, por exemplo, na questão que foi colocada sobre as experiências vividas
no curso dos anos passados e, mais recentemente, é exatamente o mesmo processo
que está no trabalho.
A
alma e o Espírito revelam-se, o que implica um afrouxamento da fixidez da
consciência nesse corpo, o que dá acesso aos novos potenciais espirituais
ilustrados, como eu disse, pelas doze Estrelas ou, ainda, pelos cinco novos
corpos e sua função.
Doze
ou vinte e quatro meses, mas o mais frequentemente, vinte e quatro, a título
pessoal como a título coletivo, é o tempo necessário para a gestação e para a
liberação do Espírito.
As
Trombetas, os sons do céu e da Terra que aparecem em número sempre mais
importante na superfície de suas terras e de seus mares, corresponde,
exatamente, ao mesmo mecanismo.
Trata-se
do apelo da Luz à sua ressurreição.
Esses
sons não estão aí para aterrorizá-los, mas para sacudir a consciência comum, o
que permite, aí também, por resiliência, reencontrar-se na consciência eterna.
Foram-lhes
evocados, em numerosas reprises, os três dias e as premissas desses três dias,
evocadas pelas Trombetas ouvidas, de maneira simultânea, no conjunto da Terra.
Do
mesmo modo que inúmeros de vocês que possuem o Nada – ou canto da alma e do
Espírito – percebem flutuações nesses sons, e percebem, talvez, o efeito desses
sons em sua paz e em seu amor.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: isso é, antes de tudo, um testemunho…
Para
que serve o testemunho, se não há questão?
Questão: logo após ter recebido o protocolo de Ramatan eu
percebi, no corpo, pequenas chamas cujo conjunto formava uma cruz, dos pés à
cabeça e de um ombro ao outro.
O que saía de meu corpo era queimado nas chamas, na
suavidade e na alegria.
O que é isso?
Bem
amado, o que você descreve, o que você percebeu corresponde, é claro, ao
próprio processo de liberação memorial.
No
curso desse processo, dado por Ramatan, há eliminação, por queima, do que
emerge da consciência comum e que deve ser queimado.
Você,
portanto, viveu isso.
Não
há outro comentário.
Eis
a resposta da vibração e do silêncio.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: as Estrelas encarnadas permanecerão sobre a
Terra até o planeta grelha final?
Bem
amado, eu responderei de maneira bem mais ampla: todos os portadores de Luz e
ancoradores de luz, em sua grande maioria, são necessários, por diferentes
razões, até o planeta grelha final.
A
Luz apoia-se em vocês.
«Aqueles
a quem muito foi dado, muito será exigido», e isso é natural porque, quando há
Amor, há partilha, quando há Amor, há doação de si, quando há Luz, há Amor que
se derrama.
O
que representam cento e trinta e dois dias em face da Eternidade reencontrada?
O
que representa a espera em relação ao que vocês vivem, agora e já, para muitos
de vocês?
Assim,
portanto, é claro, as Estrelas encarnadas, assim como outras estruturas que não
são, propriamente ditas, Melquisedeques, mas, entretanto, o que eu qualificaria
de velhos Espíritos, estão presentes na superfície da Terra e prosseguirão sua
presença até o último momento da Terra de terceira dimensão.
Inúmeras
delas, assim como os Anciões, os Arcanjos ou as Estrelas estarão presentes nas
estruturas nomeadas Círculos de Fogo dos Anciões.
Tratar-se-á,
como o Comandante havia dito, de uma festa de Luz, perpétua, durante cento e
trinta e dois dias, que permite assistir ao parto, em consciência, da Terra de
quinta dimensão, mas, também, a sua ressurreição, de uns e outros.
Todo
parto ou toda morte, toda transformação da consciência necessita, de algum
modo, de um aprendizado.
Do
mesmo modo que o bebê aprende a andar, do mesmo modo vocês devem aprender a
voar e a viver a Liberdade.
Não
se trata de um ensinamento de natureza escolar ou universitária, mas, sim, de
um ensinamento direto vibratório, pelas chaves Metatrônicas e pelas diferentes
facetas de seu corpo de eternidade reencontrado naquele momento.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: São Francisco de Assis foi Akhenaton, e o que se
tornou Santa Clara de Assis, que é a chama gêmea de São Francisco?
Bem
amado, permita-me responder-lhe de dois modos.
O
primeiro: se você leu tudo isso, o que poderiam aportar-lhe as respostas, se
não é satisfazer sua pessoa?
A
segunda resposta é a seguinte: não há história que tenha, nem passado que
tenha, quando a consciência é livre.
Aquele
que foi Nisargadatta apresentou-se a vocês sob o nome de Bidi, pôde fazê-lo
apenas na ultratemporalidade, porque você pode imaginar que, hoje, nenhuma
forma dele está disponível, nem mesmo uma consciência, ele se juntou,
diretamente, ao que sempre foi em sua vida.
A
ultratemporalidade permite fazê-lo falar, mas em uma trama temporal de terceira
dimensão diferente.
Assim,
portanto, todas essas histórias de personagens, fosse Akhenaton, fosse Cristo, fosse
Buda, nada representam em relação à consciência liberada.
A
consciência liberada nada tem a ver com essas histórias que pertencem ao
passado, mesmo se, em algumas circunstâncias, elas estejam vivas em vocês, como
foi o caso na ultratemporalidade para Bidi.
Não
se congelem em sua história ou em qualquer história, vocês fazem apenas nutrir
o mental e a pessoa.
Esse
conhecimento nada lhe aportaria, se não é uma satisfação da pessoa e do ego.
Não
há qualquer interesse para sua consciência conhecer essas respostas, porque
elas o desviariam do que você é.
O
que você é nada tem a ver, quaisquer que sejam os modelos que foram propostos e
que foram vividos nessa Terra.
Eles
foram uma ajuda, em um dado momento, eles foram guias, pela história, pelo
testemunho e, talvez, por sua capacidade para ali religar-se e fazê-los
reviver, de algum modo, na ultratemporalidade, em você.
Não
se esqueça de que todas as histórias, de toda consciência, como o mundo, estão
presentes em você e não são independentes de você.
Como
você quer liberar-se de sua própria história, se você procura ali acrescentar
outras histórias, no entanto, já presentes?
Você
não tem necessidade de portar sua atenção aí, nem mesmo sua consciência, caso
contrário, você se arrasta, a si mesmo, para a densidade e para a
materialidade.
Não
há qualquer alívio ao conhecer uma história, qualquer que seja, há apenas
orientação, como foi realizado pelas Estrelas, para permitir-lhes ver como
funciona uma consciência dita mística.
Cristo
disse: «O que eu faço, vocês o farão, e bem maiores coisas ainda».
Será
que Cristo está vivo em você ou será que Cristo é apenas a história passada de
uma vida que foi vivida?
Há
uma grande diferença.
Nenhuma
história liberará vocês de sua história.
Nenhum
elemento de conhecimento de uma história qualquer, mesmo a mais prestigiosa,
pode liberá-lo, ela pode apenas confina-lo, doravante.
Então,
eu lhe digo, libere-se, você mesmo, de todas essas adesões, de todas essas
histórias passadas, mesmo as mais prestigiosas porque, hoje, neste período,
tudo isso representa apenas pesos supérfluos que obstruem sua consciência e
impedem-no de ser livre.
Agora,
no plano da própria história, não, Akhenaton jamais foi, jamais se tornou São
Francisco de Assis.
A
relação de chama gêmea – e o objetivo – é o retorno ao Espírito.
Não
há história a continuar, não há carma a regularizar, não há redenção a obter, há
apenas que se reencontrar, como para as chamas gêmeas, em 2012, e,
simplesmente, viver.
Não
há história a construir, não há descendência, não há que construir algo de
ilusório, mas aproveitar do eterno presente na relação.
Querer
ali ver histórias que se perpetuam é apenas um romantismo da personalidade,
mesmo não, eu diria, um romantismo da alma.
São
Francisco de Assis reencarnou numerosas vezes.
Sua
última encarnação foi-lhes, talvez, conhecida sob o nome de Padre Pio de
Pietrelcina, na Itália.
Hoje,
aquele que foi essas duas encarnações, entre outras, é uma esfera planetária.
Não
há história, não há mais chama gêmea que se mantenha, houve fusão.
Desconfie
de todas as histórias, porque elas são inscritas em uma linearidade, e todas as
histórias vão desaparecer no Apelo de Maria.
Não
faça reviver o que passou.
O
instante presente não conhece qualquer história e qualquer futuro.
A
Liberação é aqui e em nenhum outro lugar.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: «Ame e faça o que lhe agrada» foi,
frequentemente, repetido pelos intervenientes.
É o que eu faço, sendo guiada pelas sincronias da vida.
Eu escolhi experimentar diversas coisas, isso permitiu
iluminar zonas de sombra e posicionar-me, ou ir para minha Presença e minha
eternidade, acolhendo.
Mas isso tem um preço: a vida leva-me a desprender-me de
tudo, de maneira violenta, bens materiais, apegos aos próximos – e eles me
culpam ou sofrem.
As coisas que eu fiz são uma provação para a pessoa.
Eu sinto, por vezes, uma forte culpa, uma profunda
tristeza e um medo de tudo perder.
Você pode ajudar-me a atravessar isso?
Bem
amada, você adotou alguns preceitos e alguns comportamentos que a conduziram à
Alegria e à Liberdade, o que lhe deu a ver que os laços e os apegos nesse
mundo, em definitivo, que esses laços, sejam eles os mais felizes, são apenas
apegos e intimidações.
É
claro, você mesma cavou seu próprio túmulo de sua personalidade, resta-lhe,
hoje, velar-se, para restar o que você é, em Verdade.
Há,
portanto, é claro, um luto.
Esse
luto será, de qualquer modo, realizado, obrigatoriamente, no momento do planeta
grelha.
Nós
jamais dissemos que antes desse planeta grelha final não haveria sofrimentos ou
terrores, bem ao contrário.
Nós
os prevenimos, suficientemente, não para dar-lhes medo, não para alarmá-los,
mas para fazê-los ver as coisas de frente.
Aquele
que quer ser livre não pode estar acorrentado; aquele que quer ser livre deve
amar.
O
Amor é Liberdade, ele não é, jamais, laço.
Resta-lhe,
portanto, além do que você amou e fez, amar-se a si mesma, na integralidade,
porque é apenas no Amor que você ficará independente do olhar do outro,
independente da culpa, independente dos remorsos.
Isso
lhe mostra, simplesmente, que, neste período, você está a viver o luto da
história, o luto dos apegos.
Cabe
a você assumir, cabe a você ser autônoma.
O
que você quer?
Ficar
acorrentada e ser pacificada em certa medida, ou você quer ser livre,
definitivamente?
Não
se esqueça de que, quando você morre, todos os laços afetivos nada são – mesmo
se seja possível rever esses laços afetivos do outro lado do véu, mas,
unicamente, nos mundos intermediários ilusórios.
Hoje,
você ama aquele a quem você deu à luz e que, no entanto, em outra vida, você
matou.
Tudo
isso corresponde apenas ao carma, não há qualquer liberdade aí.
Você
não pode, hoje, ao mesmo tempo, ser livre e estar, ao mesmo tempo, acorrentada.
O
que você vive, portanto, é uma forma de tensão, que conduzirá, necessariamente,
à resiliência.
Eu
não posso, portanto, ajudá-la de outro modo do que convidá-la a depositar os
fardos da culpa, os fardos do medo do desconhecido, e a mergulhar no que você
é.
Você
não tem outra saída, não há meia volta possível, não há retorno possível, não
há possibilidade de ressuscitar o que está morto, porque o que é importante é
sua ressurreição.
Cristo
disse: «Deixe os mortos enterrarem os mortos».
Hoje,
é a você que cabe verificá-lo.
Você
é livre?
O
que você escolhe?
A
Liberdade incondicional, ou você escolhe, ao mesmo tempo, a Liberdade e
permanecer apegada ao que fez uma história – que, no entanto, já não há mais?
Isso
você deve enfrentar sozinha, nesse Face a Face, nesse sozinha, sem ajuda de
entidade, mesmo as mais luminosas.
Afirme
sua luz, torne-se a Luz que você é desde sempre e o enterro acontecerá sem
qualquer dificuldade, porque a Alegria a saturará, não haverá mais espaço para
os remorsos, para o luto ou para a história.
É
o mesmo na vida humana, para cada luto, para cada separação, para cada evento
traumático.
Hoje,
o que você escolhe?
Viver,
estando, aliás, já na liberação?
O
que lhe parece, hoje, um peso, pareceria bem leve, se você tivesse a
possibilidade de voltar atrás.
Você
não pode, portanto, pedir um e o outro, é um ou o outro.
Torne-se
autônoma, escolha, e coloque-se no que você é.
Eu
repito, quer seja para a Terra, quer seja para cada um de vocês, nenhum retorno
será possível em qualquer história, qualquer que seja.
A
Liberdade é a esse preço.
Ao
passar do outro lado, quer seja agora ou no momento do Apelo de Maria, você
rirá dessas histórias, quaisquer que tenham sido.
Quando
a forma desaparece, no momento da morte ou no momento da Ressurreição, não há
mais apego a uma forma, não há qualquer história, isso é constante no processo
dos ciclos de morte-renascimento Arcôntico.
O
que você pode ali fazer?
Absolutamente
nada.
Assuma
e torne-se livre.
A
Luz está em você, ela é você, todo o resto são apenas sombras portadas.
Libere-se
do apego, não por uma vontade de romper, mas, bem mais, por sua própria luz,
que consumirá essas memórias na superfície de sua consciência e de seu corpo.
Tenha
confiança na Luz, em Sua Inteligência.
Ame
e faça o que lhe agrada, ame e deixe a Luz trabalhar.
Não
se ocupe com o que passou, não se ocupe com o que já está enterrado.
O
que quer que digam as outras formas, em qualquer relação que seja e de qualquer
natureza que seja, continue a amar, a despeito de tudo, continue a ser o que
você é, o que quer que digam disso os irmãos e as irmãs ao seu redor.
O
medo do desconhecido não a deixará enquanto você não for, você mesma, esse
desconhecido.
Cada
luta, cada angústia, cada evento faz apenas aproximá-la de sua liberdade, mesmo
se, no instante em que você o viva, isso possa ser enunciado como uma angústia
ou um medo.
Por
trás de todo medo há apenas o Amor que cresce, há apenas o Amor que pede para
iluminar, então, seja o que você é.
Eis
a resposta da vibração e a resposta do silêncio.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: está na moda autoproclamar-se desperto.
Você pode falar do verdadeiro Despertar?
O
Despertar é, simplesmente, como o acordar, mas nada muda no mundo.
É
outra coisa falar de Despertar que falar de Liberação ou de Liberado.
O
Despertar é, simplesmente, o momento no qual uma camada isolante desfaz-se, no
qual você toma consciência, se posso dizer, de elementos que lhe eram
escondidos em sua consciência – quer seja através da falsificação da história, através
de leituras –, mas que não o despertarão, jamais.
O
verdadeiro Despertar, como foi escrito há muito tempo, é um estado de
consciência diferente, ligado à vibração e não à energia e, ainda menos, à
história.
Dizer-se
desperto nada traduz, há múltiplos Despertares, múltiplos acordares.
Mas
o despertar não será, jamais, a Liberdade.
O
Despertar é, de algum modo, uma noção de tomada de consciência, seja do invisível,
ou de qualquer outro elemento que, até agora, permanecia escondido para essa
consciência.
Existe,
portanto, uma multidão de Despertares.
O
Despertar vibral corresponde à recepção do Espírito Santo e à ativação das
Coroas radiantes da cabeça.
O
verdadeiro Despertar vibratório é a recepção da Luz, mas esse mesmo Despertar
não é a certeza de ser liberado vivo, mas, no mínimo, ser liberado após o
planeta grelha.
Isso
não é uma moda, é uma cogitação.
Há,
efetivamente, nesta Terra, cada vez mais irmãos e irmãs humanos despertos.
Alguns
são despertos para a energia, outros são despertos para a manipulação do mundo,
outros são despertos para a vibração, outros, enfim, são despertos para suas
próprias correntes e as veem.
Todos
esses Despertares representam, em definitivo, apenas um choque da consciência,
que permite ou não, mas, o mais frequentemente, sim, uma mudança de paradigma e
de orientação da consciência, que estava orientada para a matéria e que, agora,
orienta-se para o Espírito.
Isso
corresponde, mais ou menos, ao que foi nomeado de reversão da alma.
Não
há moda nem efeito de moda, há apenas cogitação, devido à intensidade da Luz
adamantina presente na Terra.
É
nesse sentido que eu disse, ao responder a uma questão anterior, que cada
minuto e cada dia que passa torna-os mais leves, pela densificação da Luz,
quaisquer que sejam as aparências, quaisquer que sejam seus medos, quaisquer
que sejam suas angústias e qualquer que seja o estado de seus corpos.
Aceitar
isso é tornar-se humilde, aceitar isso é aceitar soltar as crenças, as
histórias, os cenários e sua própria pessoa.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: após o protocolo de Ramatan, uma galáxia
apresentou-se à minha esquerda, em seguida, outra, idêntica, à minha direita.
Durante duas rotações, eu dei à luz um pequeno planeta
imaculado, que explodiu em milhares de estrelas.
O que significa isso e qual é essa memória liberada?
Bem
amada, eu não penso que o que foi liberado seja o que você viu.
O
que você viu foi permitido, justamente, por uma memória que obstruía isso.
O
que você viu passar não é o que é eliminado, mas, bem mais, o que se revelou ao
eliminar as camadas isolantes as mais superficiais de sua consciência, que a
impediam de ver isso.
Assim,
portanto, eu a convido não a reposicionar-se, mas a bem compreender que um
processo de liberação memorial, através do protocolo dado por Ramatan, faz você
viver coisas.
Em
uma das questões anteriores, o irmão ou a irmã assistiu a uma queima do que
saía, a consciência viu o que se queimava.
Em
seu caso, o que foi visto não é o que foi queimado ou o que saiu, mas,
simplesmente, o que foi visto pelo próprio fato de queimar o que a impedia de
vê-lo.
Há,
portanto, criação.
O
que você viu não é o que se eliminou, mas, sim, o que se revelou, devido,
mesmo, à eliminação do que estava no limiar de sua consciência – como sempre,
no processo de liberação memorial – e que, de algum modo, freava seu acesso a
essas galáxias e a esse parto.
Você
viveu, portanto, o acesso à sua multidimensionalidade desse modo, queimando
alguns elementos memoriais que, é claro, não apareceram.
Você
não os vê e, mais frequentemente, jamais, ou você assiste ao que queima, ou
você vê o que resulta dessa liberação.
Você
não tem necessidade de ver nem de saber o que é liberado, mas constatar os
efeitos disso em sua consciência.
Eis,
então, a resposta do silêncio e a resposta da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: eu tive dois sonhos.
Eu estou em uma floresta tropical, em face de um jovem
gorila.
Ele brinca de esconde-esconde, olhando-me, o olhar
brincalhão.
Eu me mantenho à distância, porque eu sei que ele está no
limite da idade adulta e poderia mostrar sua força.
O segundo: eu estou diante da porta de minha casa.
Diante de mim, há uma cerca de arame farpado.
Eu ouço os latidos de uma matilha de cães.
Um cão salta a cerca e vem posicionar-se à minha
esquerda, em pé, as patas da frente sobre a parede.
Quatro cães seguem-no em fila, e colocam suas patas
dianteiras sobre o ombro do anterior, e cada um penetra sexualmente o anterior
pelo traseiro.
O sonho para em um sentimento de sideração.
A
casa, para esse segundo sonho, assim como o veículo, representa seu corpo.
Seu
corpo está, portanto, cercado de arame farpado.
Os
cães provocam essa sideração, ao nível dos sonhos, qualquer que seja a cor dos
cães, assinala uma ressonância astral emocional que o impedem de ser livre.
No
primeiro sonho, você está na floresta, aí, onde está o inconsciente, o que não
se vê.
E,
aí, você vê o que você vê e tem medo, porque você apreende que o que se
manifesta e que brinca está, como você o diz, no máximo de sua força, que se
torna adulto.
Há,
portanto, escondidos em você, elementos que pedem apenas para evacuar-se.
Neste
período de liberação memorial, cada um de vocês, presente na superfície da
Terra, vive esses processos de eliminação.
Nesse
caso, e no sonho, foi-lhe dado a ver o que o congelava.
Eu
o aconselho, então, a fazer trabalhar em você o processo de liberação memorial,
que lhe será, então, de grande utilidade para não ser afetado pelo que pode,
ainda, sentar-se nas camadas profundas de seu inconsciente.
Há,
portanto, não ressurgência ou volta atrás, através desse sonho, mas, sim,
realmente, iluminação do que pode restar escondido em você, para o que não pode
ali haver, e não deve ali haver qualquer culpa nem qualquer sentido, mesmo, de
responsabilidade, uma vez que o sonho mostrou-lhe.
Não
há lugar de encontrar, na correspondência ou na causalidade real
tridimensional, os elementos precisos que correspondem, de maneira prática, a
esses sonhos.
Há,
bem mais, que posicionar-se no Coração do Coração e, eventualmente, ajudar para
a liberação desses engramas memoriais, que freiam, de algum modo, sua
eternidade e sua liberdade.
Ver
sua casa cercada de arame farpado, ou estar em uma casa cercada de arame
farpado não significa que você esteja, real e concretamente, confinado nesse
corpo e nessa história.
O
impulso da Luz e da Graça dá-lhe a ver isso, mas não para preocupar-se com isso
excessivamente porque, assim que isso é visto, mesmo em sonho, isso se evacua.
Há
apenas que favorecer essa evacuação por um protocolo de liberação memorial, por
exemplo.
Eis
a resposta do silêncio, eis a resposta da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: acontece-me, ainda, por vezes, de ter um
pensamento dualitário, e ao dar-me conta disso, partindo do centro, meu coração
abrasa-se e o calor propaga-se para todo o corpo.
O que acontece?
É-lhe
dado a viver o ponto de vista do observador e da Infinita Presença nesse mundo
e em sua vida.
Você
não pode evitar os pensamentos, mesmo liberado vivo.
Contudo,
ver seus pensamentos recentrarem-se no coração permite, como você o descreve,
evacuar e eliminar isso de sua consciência.
É
isso que é importante.
Os
pensamentos passarão enquanto você estiver encarnado, porque isso faz parte da
causalidade desse mundo.
Contudo,
tendo a capacidade para viver o Fogo do Coração, esse Fogo do Coração vai,
também, é claro, liberar o que foi vivido naquele momento.
Você
não tem, portanto, que se preocupar com isso, mas sim, real e concretamente,
adotar esse gênero de medida e de prática, a partir do instante em que isso
surge, e você constatará, por si mesmo, que cada vez mais isso vai evacuar-se
sozinho, você não terá mais necessidade de pensar nisso, colocar sua
consciência no coração, porque ela ali estará, permanentemente, a iluminar,
então, as zonas de sombra, a iluminar, também, por vezes, o que se evacua, mas
você não será mais segurado, de maneira alguma, nem apegado, de maneira alguma.
Eis
a resposta do silêncio e a resposta da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: por quê, sendo tão sensível aos cristais e às
vibrações de toda espécie, eu nada mais sinto agora?
Bem
amado, felizes os simples de espírito.
Ao
passar do Fogo vibral ao Fogo Ígneo, o que você quer que haja a sentir?
Há
apenas a ser.
E
você não pode estar, unicamente, no sentir, mas, bem mais profundamente, no
ser, quando o sentir desaparece, ele também, e aproxima-o da vacuidade, da
Eternidade e do sem forma.
Não
se interrogue, mas viva isso e renda graças.
Não
há erro, não há, aí tampouco, volta atrás possível.
O
que permitiu abrir a percepção, o que destravou seus chacras e sua consciência
pelo Fogo do Espírito manifestou-se por certo número de vibrações, ao nível das
Estrelas, das Portas e das Coroas.
Então,
se em torno de seus alinhamentos, se em torno de suas meditações ou de seu sono
nada mais há, então, há a Paz, então, há a Eternidade.
Aproveite
desses instantes ou desses momentos nos quais você não está em vibração de
consciência para deixar sua própria consciência apagar-se por si mesma, para
juntar-se às moradas de Eternidade e, sobretudo, ao Parabrahman.
Eis
a resposta do silêncio e da vibração.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: nos mitos e na astrologia, Lilith foi descrita,
por vezes, como a lua escura, aquela que utiliza seus poderes para manipular o
homem, outras vezes, como a mulher de amor ligada à Fonte, rejeitada pelo
patriarcado em razão de sua ligação forte à Fonte.
Quem foi, verdadeiramente, Lilith?
Como
para uma das questões anteriores, bem amada, o que é que isso pode fazer-lhe?
O
que é que isso pode aportar-lhe no processo de Liberação em curso?
Através
do conjunto de seus questionamentos, de minha Presença, de minha radiância e de
sua radiância, é questão apenas de Liberdade.
A
Liberdade não se acompanha de qualquer história, eu não responderei, portanto,
a essa questão, porque ela nada lhe aportaria.
Ela
a penduraria a um mito, a uma história que não é você.
Mesmo
se você porte Lilith em si, então, naquele momento, interrogue-se sobre as duas
vertentes de sua pessoa, o lado sombrio e o lado claro.
O
que você tem necessidade de iluminar em si ainda?
O
que você tem necessidade de demonstrar em si?
Responder
a essa questão não lhe permitiria ver mais claro porque, de fato, em toda
questão, é questão apenas de vocês.
Em
cada um de vocês há questão.
Em
cada um de vocês, minha função, se posso dizer, é, simplesmente, a de
mostrar-lhes o que isso significa e não dar explicações, mesmo se, por vezes,
elas sejam úteis no desenrolar atual.
Lilith
nada tem a ver com o desenrolar atual.
Obviamente,
muitos irmãos humanos e irmãs humanas encarnados na carne fazem viver, neles,
mitos, histórias.
Vocês
têm, todos, uma atração particular por Cristo, por Buda, por Maria.
Tudo
isso reflete apenas suas histórias que se desenrolam, atualmente, em vocês.
Lilith,
como você colocou em sua questão, evoca, de maneira eterna, o lado sombrio e o
lado claro.
Como
você, há os dois em você.
Assim,
mergulhe em si, não intelectualmente sobre o que é Lilith, mas, simplesmente,
sobre porque essa questão de Lilith a incomoda ou interessa-lhe: porque isso se
desenrola em você.
O
combate da sombra e da Luz faz, aí, apenas mostrar, simplesmente, que você
ainda não viveu sua eternidade, quaisquer que sejam suas experiências.
Existe,
ainda, uma forma de dualidade, porque tudo o que é visto no exterior, mesmo
através das histórias, apenas pode estar presente em você.
Então,
supere esse mito, supere esse arquétipo.
Quer
seja a lua escura, quer seja uma das mães criadoras desse universo, não tem
qualquer importância.
Não
é mais tempo, hoje, de ligar-se a qualquer egrégora que seja.
Eu
os lembro, aliás, de que, no histórico dos intervenientes, há agora numerosos
anos, que interromperam as reuniões vibratórias comuns.
Encontrem
sua autonomia, de nada dependam, aí está a verdade.
Nenhum
mito, nenhum arquétipo, nenhuma história, nenhum sábio ser-lhes-á de qualquer
ajuda no momento do Apelo.
Vocês
estarão sós, em face de si mesmos, sozinhos e face a face.
Todas
essas construções mitológicas ou arquetípicas têm apenas uma função: impedi-los
de ver a Verdade.
É
tempo, agora, de percebê-lo e de não se apoiar em outra coisa que não o que
vocês são, em verdade, e que não conhece qualquer história, qualquer mito,
qualquer arquétipo.
Há
apenas o Amor e nada que não o Amor.
Todo
o resto é uma bagagem supérflua.
Aceitem-no
agora ou, então, esperem o Apelo de Maria, porque o que eu lhes digo
realizar-se-á, na totalidade.
Vocês
constatarão, por si mesmos, que no que vocês acreditaram, no que vocês
construíram histórias, tudo isso não se mantém diante do Amor e são apenas
pretextos para afastá-los do Amor.
Vocês
o verão claramente, se isso ainda não lhes é acessível.
Um
arquétipo, um mito, um grande personagem é portador de uma memória e de uma
energia, mesmo se ele esteja dissolvido no Absoluto.
Inclinar-se
nisso faz reviver o passado e remete-a ao seu próprio confinamento.
Eu
repito, nenhum arquétipo, nenhum mito, nenhum sábio pode torná-la autônoma.
Volte-se
para si e nada mais veja do que o que está ao centro de seu ser, e você verá: há
apenas o Amor.
Não
há lugar para uma forma, não há lugar para uma história, mesmo a mais
prestigiosa e a mais arquetípica.
Então,
escolha.
Eis
a resposta da Luz, do silêncio e da vibração, no mesmo tempo.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: concernente à sexualidade, você disse que
enquanto não há Liberação há uma noção de poder e controle.
Para aquele que não é liberado, como viver a sexualidade
sem entrar nessas noções e isso é um freio para o retorno à eternidade?
Como não culpar?
É preciso parar isso, o que significaria dizer: «aquilo a
que você se segura, segura você»?
Bem
amado, nada há a rejeitar, nada há a reprimir, há apenas a ver as coisas.
Se
você vê isso, aí também, eu lhe diria: «Ame e faça o que lhe agrada», mas não
se deixe enganar.
Não
se deixe enganar com as circunstâncias da sexualidade profana.
Qualquer
que seja o prazer, qualquer que seja a felicidade e qualquer que seja o acordo
há, sempre, uma predação, quer você queira ou não, está na própria lógica, eu
diria, da encarnação e da filiação.
A
própria procriação, nesse mundo, é um ato de predação, do ponto de vista do
Absoluto, que precipita as almas com os laços transgeracionais, cármicos, em
uma ronda sem fim.
Então,
é claro, para um casal, é agradável e, mesmo, por vezes, necessário pôr no
mundo e, por vezes, isso torna feliz e, por vezes, há abertura, mas vá além das
aparências.
Eu
não quero dizer com isso que não se deva mais criar, procriar ou realizar atos
sexuais, eu quero dizer, simplesmente, que é preciso vê-lo claramente e,
sobretudo, não culpar.
A
predação é inerente à relação, no sentido humano; não há, jamais, equilíbrio.
O
único equilíbrio é o coração a coração, sem implicação familiar, afetiva,
sexual, social.
Ela
é livre de qualquer apego.
Você
pode dizer que esse é o caso na família, no parto ou na sexualidade?
Não.
Mas
para nada serve privar-se disso porque isso nada mudaria.
Há,
simplesmente, que dar-se conta disso, vê-lo e fazer o que lhe agrada.
A
sexualidade sagrada desvendar-se-á a você se ela é útil para sua liberdade e
sua liberação.
Ver
suas correntes permite, já, limitar o peso dessas correntes.
Aceitar
suas correntes é, já, delas liberar-se.
É
disso que é questão.
Qualquer
privação faria apenas reforçar, qualquer controle faria, aí também, apenas
reforçar a história e a pessoa.
Privar-se
disso, como realizá-lo, em definitivo, nada muda.
Só
o ponto de vista e seu coração, se você o põe à frente, preservará você de
novas correntes.
Isso
havia sido dito há mais de um ano, de pôr o Amor à frente, o Amor atrás, o Amor
no alto, o Amor embaixo, o Amor à esquerda, o Amor à direita, o Amor por toda a
parte, tanto dentro como fora, e não se preocupe com o resto, quer isso
concirna aos filhos, à procriação, quer isso concirna à sexualidade, tudo
estará em ordem.
Ver
as coisas, mesmo, que você vive, não deve, em momento algum, provocar culpa ou
responsabilidade, caso contrário, você é escrava e você está acorrentada.
Ver
isso é, já, como eu o disse, liberar-se de suas correntes, e deixe a Vida viver
você, deixe a Inteligência da Luz agir, apague-se.
Isso
não quer dizer renunciar, mas isso quer dizer desaparecer de toda história,
quer seja através do parto, quer seja através da procriação, da sexualidade ou
de qualquer relação.
A
sexualidade profana – não vejam, aí, qualquer lado pejorativo – é, sempre,
focada na predação.
Mesmo
se há troca harmoniosa há, necessariamente, o que vocês nomeiam troca de
fluidos, e há, portanto, predação, é independente de sua consciência, isso
depende apenas de seu corpo.
Mas
não é, contudo, privando-se disso que você põe fim a isso, infelizmente, mas,
bem mais, vendo as coisas tais como elas são, e colocando-se no coração.
É
o mesmo para a filiação, porque aqueles que vocês nomeiam seus filhos, ou seus
pais, são, justamente, aqueles com quem vocês viveram os maiores dramas na
história.
O
amor filial é, por vezes, o meio de reparar, mas é, antes de tudo, um meio de
perpetuação das correntes, qualquer que seja o amor: quer ele seja maternal,
paternal, filial, isso nada muda no que é sustentado por isso e que lhes é
escondido.
Eu
repito, não se trata de reprimir ou de forçar-se, é questão de ver isso com
precisão e liberar-se disso – pelo Amor.
Eis
a resposta do silêncio.
… Silêncio…
Questionemos.
Questão: por duas vezes, a Luz Escura sem Luz
apresentou-se, com a sensação de conhecer esse estado que não é,
verdadeiramente, um estado, mas no qual a consciência não se estabilizou.
Isso é uma aproximação do Absoluto?
Você
fala da Luz Escura ou você fala do negro, ou da sombra?
Trata-se
de três coisas diferentes.
O
Absoluto é sem forma e sem Luz, nem bem nem mal, há, simplesmente, um
reconhecimento do que você é, nesse estado.
Se
não houve, portanto, reconhecimento do que você é e eclosão da alegria perpétua
e da paz permanente, isso é, simplesmente, algo que nada tem a ver com o
Absoluto.
O
Absoluto, eu repito, é nossa morada de eternidade, para todos, o Último.
Esse
Último propicia a Paz, o contentamento, mesmo tendo-o vivido apenas um instante
muito curto.
E
esse instante muito curto é indelével, e ele implica transformações radicais em
mecanismos de funcionamento tanto da consciência comum como da supraconsciência.
Você
pode repetir a questão?
Questão: por duas vezes, a Luz Escura sem Luz
apresentou-se, com a sensação de conhecer esse estado...
Obrigado,
está bem.
A
Luz Escura sem Luz, para mim, nada quer dizer.
Há
Luz ou não há Luz.
Se
há Luz Escura, você está em algo que é diferente do Último ou do Parabrahman.
A
Luz Escura é a antecâmara da criação, mas não é o Último.
No
Último não há Luz alguma, nem escura, nem branca, nem de qualquer outra cor.
Portanto,
não pode ali haver Luz Escura sem Luz.
Portanto,
eu não posso responder de maneira satisfatória a essa questão, porque o que é
exprimido através dessas palavras é antagônico.
A
Luz Escura é uma coisa, o negro é outra coisa, e a sombra é ainda outra coisa.
Não
pode haver Luz Escura sem Luz.
O
importante não é o que é visto porque, no Absoluto e no Parabrahman, nada há, estritamente, a ver nem a perceber, não há,
tampouco, consciência, exceto no momento da primeira penetração e da própria
extinção da consciência, mas há essa lembrança indelével e transformadora que,
de fato, não é uma lembrança, mas que está ativa a cada minuto e que confere a
Paz e o contentamento.
Lembre-se
de que, no Parabrahman, não há
qualquer marcador possível, nem qualquer palavra que possa traduzir isso.
Ao
inverso, existem palavras e expressões que não são compatíveis com essa
experiência e esse estado.
A
Luz Escura é, já, criação, ela é a antecâmara da manifestação da consciência.
O
Parabrahman é anterior a qualquer
Luz, é negro, não há marcadores e, no entanto, é a totalidade dos mundos que
está ali.
Eis
a resposta do silêncio, e a resposta da vibração.
… Silêncio…
Em
nosso silêncio e em nosso amor, eu dou a cada um de você a Paz, e eu acolho seu
amor, como você acolheu o meu, que não é outro que não o mesmo amor.
Eu
o amo, sem medida e sem condição.
… Silêncio…
Eu
não o deixo.
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"O importante não é o que é visto porque, no Absoluto e no Parabrahman, nada há, estritamente, a ver nem a perceber, não há, tampouco, consciência, exceto no momento da primeira penetração e da própria extinção da consciência, mas há essa lembrança indelével e transformadora que, de fato, não é uma lembrança, mas que está ativa a cada minuto e que confere a Paz e o contentamento."
ResponderExcluirA retificação do eixo da Terra começou a partir da passagem da segunda Estrela e foi, portanto, inicializada no início de seu ano 2016.
ResponderExcluirA retificação, o endireitamento do eixo da Terra acompanhar-se-á, quando for finalizado, de eventos a nenhum outro similar, que modificam o equilíbrio dos continentes, das massas de água, e permitem à Terra receber a totalidade da irradiação cósmica.
Em um plano que eu qualificaria de mais lógico, o basculamento final da Terra deveria situar-se, mais ou menos, em ressonância com o planeta grelha final e, portanto, após o Apelo de Maria e após os cento e trinta e dois dias de tribulações.
Contudo, se as circunstâncias exigirem-no, no mecanismo, desta vez, de Ascensão da Terra à sua dimensão quinta, esse evento poderá ser avançado, mas não retardado.
O importante é sua liberdade e sua liberação, assim como a Ascensão da Terra, que nada tem a ver com qualquer elemento concernente à sobrevivência do que é efêmero.
Cada dia é um dia ganho, qualquer que seja a fadiga, qualquer que seja a esperança ou a desesperança. Nosso olhar não é aquele de seu efêmero, mas aquele de sua eternidade.
Vocês não têm mais necessidade de nós para ver com seus olhos, sem hipocrisias, o que se desenrola, tanto em vocês como nesse mundo. Conforme seu ponto de vista, vocês podem nomear isso de «mecanismo de extinção global» ou, então, «Ressurreição», tudo depende de onde vocês estão.
A encarnação não corresponde, propriamente dito, ao nascimento, mas a encarnação sobrevém quarenta dias antes da concepção. A excarnação não sobrevém no último sopro, no momento oficial da morte, mas começa, qualquer que seja essa morte, em geral, vinte e quatro meses, em alguns casos, doze meses antes da morte física, antes do último sopro.
É nesse sentido que a revelação do Espírito, que sobrevém nesses momentos finais da Terra, nessa dimensão prescrita, traduz-se, do mesmo modo, por uma ativação das Portas AL e Unidade e, portanto, a revelação da alma, em curso de dissolução ou dissolvida, e o Espírito, ele mesmo, revelado.
Hoje, os laços da consciência com o efêmero afrouxaram. Essa preparação é indispensável, e ela é, doravante, coletiva, a partir do aparecimento da primeira Estrela. Há, portanto, um tempo reduzido, no qual tudo é possível, mas cada um de vocês, hoje, como eu tive a oportunidade de dizê-lo em uma das questões anteriores, está em seu muito exato lugar nesse processo de excarnação.
Lembrem-se, contudo, de que não se trata da morte, mas de sua liberdade, de sua ressurreição na verdadeira Vida, qualquer que seja sua atribuição. Quer ela passe pelo Absoluto, pelo retorno em uma de suas origens ou linhagens estelares, quer passe pelo transporte de seu corpo de carne pelos irmãos da Confederação Intergaláctica em outros lugares, quer passe pela estadia nos seis Círculos de Fogo restantes da Terra, em definitivo, isso nada muda.
Questão: as Estrelas encarnadas permanecerão sobre a Terra até o planeta grelha final? Bem amado, eu responderei de maneira bem mais ampla: todos os portadores de Luz e ancoradores de luz, em sua grande maioria, são necessários, por diferentes razões, até o planeta grelha final. A Luz apoia-se em vocês. «Aqueles a quem muito foi dado, muito será exigido», e isso é natural porque, quando há Amor, há partilha, quando há Amor, há doação de si, quando há Luz, há Amor que se derrama. O que representam cento e trinta e dois dias em face da Eternidade reencontrada? O que representa a espera em relação ao que vocês vivem, agora e já, para muitos de vocês? Assim, portanto, é claro, as Estrelas encarnadas, assim como outras estruturas que não são, propriamente ditas, Melquisedeques, mas, entretanto, o que eu qualificaria de velhos Espíritos, estão presentes na superfície da Terra e prosseguirão sua presença até o último momento da Terra de terceira dimensão.
Desconfie de todas as histórias, porque elas são inscritas em uma linearidade, e todas as histórias vão desaparecer no Apelo de Maria.
Bem atrasada, na leitura, porém estando diante da Beleza do Texto, o sentimento era que, meus olhos, não queriam ler, para não terminar a Leitura... Pode isso?
ResponderExcluir"Vivam cada minuto como se não houvesse outro minuto, não há melhor modo de estar no eterno presente, na Paz e na Verdade."
"Sua consciência passou, portanto, por caminhos que tocam o que, até agora, era invisível e não perceptível."
"Há, portanto, quando dessas experiências, a demonstração, para você, de que não há mais, verdadeiramente, predominância do efêmero sobre sua eternidade."
"Desconfie de todas as histórias, porque elas são inscritas em uma linearidade, e todas as histórias vão desaparecer no Apelo de Maria."
O momento É Único....